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1. INTRODU
UÇÃO
O curso dee Artes Visuuais tem com mo objetivo o desenvolv vimento do conhecimentto sensível por p meio daa
percepção e da sensibillização estétiica. Em seu projeto ped dagógico, eng globa amploo conjunto dee disciplinass
dentre as vaariadas áreass da expressãão artística bbi e tridimennsional; arte e tecnologiass, história daa arte e arte--
educação. S Sua finalidadde não se resstringe à form mação de arttistas visuaiss – trabalho ppara uma vidda inteira dee
estudos e deedicação ao ofício – mas dirige-se ppara a formaçção técnica e poética de um sujeito criativo cujaa
produção e reflexão poodem enconttrar lugar noos mais variados campos culturais dda sociedadee em que see
insere.
Trata-se de uma formação específica, que visaa à capacitaçção do aluno o no desenvoolvimento da linguagem m
artística e dde seus meioos de produçção para quee possa emprregar os con nhecimentos adquiridos como artistaa
visual, commo professor licenciado em e artes pláásticas (seja de crianças, jovens ou aadultos), com mo produtorr
autônomo dde projetos artísticos prróprios ou dde outros arrtistas, ou seeja, como ppesquisador na área dass
visualidadess. É necessárrio que o can ndidato demoonstre habilidade mínimaa para o deseenho e a criaação plástica,,
além de connhecimentos básicos sobrre as artes viisuais e sua história, e qu ue demonstree interesse pelos
p estudoss
teóricos e ppráticos a serem desenvo olvidos ao loongo do curso. Diante de d um cenáriio globalizad do no qual a
fusão das arrtes e da culttura visual see faz presentee em distintaas camadas, a oferta de um ma vasta gam
ma de cursoss
de graduaçãão que engloobam o camp po das visuaalidades com m espectros ded estudos e aprimorameento bastantee
distintos meerecem nossaa atenção e ratificam
r a im
mportância dad prova de habilidades eespecíficas para
p o Cursoo
de Graduaçãão em Artes Visuais da Unicamp.
U
2. PROGR
RAMA
A prova de Habilidades Específicas para o cursoo de Artes Viisuais está dividida em:
I − História da Arte
A prova de História da Arte A será dissertativa e teerá como tem
mas:
a) arte brasiileira e internnacional na segunda
s metaade do século
o XIX;
b) arte brasiileira e internnacional nos séculos XX e XXI.
II − Expresssão Plástica
Será avaliadda a capaciddade do cand
didato de obsservação, com
mpreensão e construção de imagens por meio daa
representaçãão gráfica, da
d linguagem
m visual e de ssua qualidad
de expressivaa.
3. OBJET
TIVO E CO
ONCEPÇÃO
O DA PRO
OVA
I − História da Arte
Muito maiss que a simples memorizzação de dataas, movimen ntos artístico
os e seus prinncipais repreesentantes, a
prova de H História da Arte
A visa a avaliar a c apacidade do d candidato o de compreeender as manifestações
m s
artísticas dee diversas tenndências e peeríodos, locaalizando-as no
n panorama histórico de sua época. É importantee
notar que, nna divisão effetuada entree a arte no B Brasil e no exterior,
e comm questões oobrigatórias ded uma e dee
outra, procuura-se avaliaar o conheccimento relattivo às coneexões e inteersecções ent ntre a arte produzida noo
exterior e a aqui realizadda.
II − Expresssão Plástica
III − Entrevvistas
As entrevisttas são realizzadas individ
dualmente p or uma bancca composta de professorres das áreass integrantess
do Curso, a saber: Artess Visuais e História
H da A
Arte. Nesta etapa, procuraa-se aprimorrar a avaliaçãão em curso,,
por meio dde informaçõões complem mentares sobbre o candiidato e seuss interesses na área esp pecífica. Aoo
apresentar pportfólio conntendo seus principais
p traabalhos e prrojetos, o can
ndidato posssibilita uma avaliação
a dee
seu percursoo pessoal, cuursos ou estudos específiccos desenvollvidos até estte momento.
4. CRITÉR
RIO DE AV
VALIAÇÃ
ÃO
O exame dee Habilidadees Específicaas para o currso de Artes Visuais valee 48 pontos. A nota é coomposta pelaa
soma das nnotas de trêss provas: Hisstória da Arrte, Desenho e Entrevista. Cada umaa dessas pro ovas vale 166
pontos. Parra ser considderado apto na prova dee Habilidadees Específicaas para o cuurso de Artes Visuais, o
candidato ddeverá obter no mínimo 18 pontos. Os candidattos que obtiv verem nota m menor ou ig
gual a 18 naa
prova de H
Habilidades Específicas
E estarão
e descllassificados da
d 1ª opção,, mas podem m continuar concorrendoo
por uma vaaga na 2ª opçção, caso exiista. Aqueless que não co ompareceremm à prova de Habilidadess Específicass
ou mesmo faltarem a alguma
a de suuas etapas sãão eliminadoos da 1ª opçãão, mas conntinuam conccorrendo porr
uma vaga na 2ª opção, caso
c exista.
III − Entrevvista:
a) Interesse do candidatoo na área, su
ua história peessoal, cursoss e trabalhos realizados.
b) Maturidaade do canddidato em reelação às m manifestaçõess artísticas, à sua perceppção e ao seu
s interessee
cultural.
5. ENUNC
CIADO DA
A PROVA
PR
ROVA DE E
EXPRESSÃ
ÃO PLÁSTIC
CA
Introduçãoo
O Curso dee Graduaçãoo em Artes Visuais valooriza o trab balho artísticco contempoorâneo que, entre outrass
característiccas, experimenta diferenttes usos de mmateriais, buusca abordagens para a ccomposição e os sentidoss
poético, soccial e históriico de temátticas presenttes na arte, bem
b como estimula a am mpliação de proposiçõess
criativas forrmuladas pella combinaçãão entre perccepção e conh hecimento soobre o mundo
do.
(C
Clothespin, 1976, Claus Oldenburgg, 1976, Center Sq quare, 1500 Mark
ket Street, Filadéllfia.
https:///www.flickr.com//photos/sheilascaarborough/109895
548053)
Claes Oldem mburg (19299-2022) foi um u importannte artista su ueco naturalizzado norte-aamericano cu uja produçãoo
vincula-se ao movimennto da Pop Art. Seu trrabalho se caracteriza
c pela
p produçãão de objetoos, pinturas,,
colagens e eesculturas púúblicas de fo
orte apelo urbbano e indusstrial. Um dos pontos prinncipais de seeu trabalho é
a reproduçãão de objetos cotidianos – tais comoo prendedor de roupas, serrote,s colheer de pedreiro, carimbo,,
entre outross – monumenntalizados e dispostos
d emm inúmeras ciidades.
Esta questão propõe a elaboração
e de
d uma compposição tridim mensional uttilizando apeenas três preendedores dee
roupa. A coomposição seervirá como referência
r paara a produçãão de um desenho de obsservação a seer executadoo
com os seguuintes materiiais: papel su
ulfite A4, láppis preto (ou lapiseira/graafites) HB, 2B
B, 4B e 6B.
E HISTÓRIIA DA ART
PROVA DE TE
SCHUTE, E. F. Cachoeira de Paulo Afonso, 1850, óleo sobree tela, 118X153 cm,
c MASP.)
(BORGES, J. M
Margem do Rio São Francisco, sem
m data, xilogravurra, 48X66 cm.)
ARTE NO BRASIL
1) Na buscaa por uma prrodução artística que puddesse ser caraacterizada co
omo nacionall, Mário de Andrade,
A em
m
seus diverssos textos, buscou
b exemmplos repressentativos taanto no passsado como eem seu tem mpo. Elegeu,,
sobretudo, A
Aleijadinho e Cândido Po ortinari como
mo as melhorees soluções para
p o que enntendia por arte
a nacional..
Discuta as características das obrass desses doiss artistas qu
ue podem serr associadas aos ideais de
d Mário dee
Andrade.
2) Em 20222, a Pinacoteca do Estad do de São PPaulo realizoou a mostra “Suturas, Fiissuras, Ruín nas”, grandee
retrospectivva da obra dee Adriana Vaarejão. Segunndo Jochen Volz,
V curadorr da mostra:
“O que parra mim é lateente nesta mostra
m éammaneira como o Adriana Varejão
V trabal
alha com a pintura,
p pois,,
desde o iníício, ela seggue uma dirreção que vaai além da bidimension nalidade da ttela, usa eleementos quee
rompem a m matéria; são frestas,
f cortees, vazamenttos que desco
ortinam uma situação e ddão um novo significado,,
como, por eexemplo, as ’vísceras’
’ e ’carnes’ que se derramamm em muitos dos seus trabbalhos”.
(Adaptado de: httpss://pinacoteca.org.br/proggramacao/ex xposicoes/adrriana-varejaoo-suturas-fisssuras-ruinas//
Acessado em m 08/11/20222.)
6. EXEMP
PLOS DE RESOLUÇ
R ÇÃO
6.1. Exemp
plo de Notaa Acima da
a Média
EXPRESSÃ
ÃO PLÁSTIICA
1)
2)
HISTÓRIA DA ARTE
ARTE NO B
BRASIL
EXEMPLO Q
QUESTÃO 1
ERNACIONA
ARTE INTE AL
EXEMPLO Q
QUESTÃO 2
Para as provas teóricas,, observou-se, nas respoostas acima dad média, qu ue os candiddatos demonsstraram bom m
conhecimennto de algummas caracteríssticas dos moovimentos arrtísticos e, no o caso de annálise de obraas, deram dee
fato atençãoo às obras escolhidas,
e procurando
p aarticular suaas característticas específi
ficas com quuestões maiss
gerais do coontexto em que
q foram produzidas. Doo mesmo mo odo, o rigor non emprego de certos terrmos da áreaa
(como imitação, realismmo, clássico, vanguarda , abstração, etc.) é altam mente louváável, já que indica certoo
amadurecimmento na reflexão. O cuiddado com a rredação tamb bém foi consiiderado.
Nas provass práticas, asa questões mais bem aavaliadas forram aquelass que, dentro ro dos temas propostos,,
demonstraraam maior coompreensão da expressãão plástica em e seu sentido mais am mplo, para além do rigorr
técnico da rrepresentaçãoo. Ou seja, são
s respostass que demon nstram em su uas elaboraçõões plástica, conceitual e
técnica proppostas de desenho artístico entendiido como feerramenta dee um pensam mento visuall, de caráterr
autoral e quue está apoiaddo no equilíb
brio de suas eevocações po
oética, técnicca e experim
mental.
7. COMEN
NTÁRIOS GERAIS