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MELO, B.
ALMEIDA, M.S.
AS FRUTAS
Alimento Natural
Carboidratos
Proteínas
Fibras
Lipídios
Água
Vitaminas
Vitamina A
Vitamina do complexo B
Vitamina B1 (Tiamina)
Vitamina B2 (Riboflavina)
Vitamina B3 (Niacina)
Vitamina B 6 (Piridoxina)
Ácido Fólico
Vitamina B 12 ( Cobalamina)
Vitamina C (Ácido Ascórbico).
Vitamina D
Vitamina E
Vitamina K
Minerais
Cálcio (Ca)
Fósforo (P)
Ferro (Fe)
Potássio (K)
Iodo(I)
Sódio (Na)
BIBLIOGRAFIA
AS FRUTAS
Deus colocou a natureza na vanguarda do homem e dos animais para protegê-
los, principalmente na saúde, como base na própria vida, vida que lhes amplia a fé
em direção ao próprio Deus.
Nos tempos mais antigos, quando ainda não se conhecia a ciência médica, as
pessoas buscavam no contato com a natureza a cura para suas doenças. Essa prática
nos deixou muito conhecimento sobre o poder curativo da natureza. Porém, com o
desenvolvimento científico, a medicina passou a se concentrar na invenção e
melhoramento de remédios químicos, que reúnem algumas propriedades para
alívio rápido das doenças: a chamada medicina alopática.
Nas últimas décadas, um ramo da medicina voltou a prestar atenção no
relacionamento do homem com a natureza e passou a lidar com tratamentos
naturais como alternativa de cura e equilíbrio físico, resgatando aquela que
chamamos de medicina alternativa: uma terapia que trata o ser humano usando os
recursos oferecidos pela natureza.
Diversos tratamentos alternativos surgiram nas últimas décadas ou foram
resgatados dos povos mais antigos como a fitoterapia, que nada mais é do que a
cura pela alimentação.
Nessa terapia, podemos destacar um produto vegetal que a natureza oferece
em abundância, é saboroso e ainda possui inúmeros benefícios à saúde do homem:
as frutas.
No que se refere à alimentação as frutas são alimentos de alta qualidade. Elas
têm sintonia com o organismo, limpando-o das toxinas por vezes acumuladas nas
dobras sutilíssimas do tecidos.
Como todos os reinos da natureza carecem de alimentação, o homem, como
rei da criação, no seu próprio dizer, depende, e muito, dela, para refazer energias
perdidas no labor cotidiano.
No mundo existem inúmeras doenças, e muitas delas surgem no ambiente
que os próprios homens deturparam, com modos de vida irregulares. No campo da
comida, por exemplo, o erro somente é reparado pela volta à natureza, que os
espera “de braços abertos”, como a mãe que fica distanciada dos filhos, por
ignorância dos mesmos. Muitos acham que voltar à natureza é voltar ao
primitivismo, é esquecer a civilização, o que não é verdade. As frutas nos
asseguram o equilíbrio psicossomático, fazendo-nos recuperar a alegria natural.
A ALIMENTAÇÃO CORRETA COMO FATOR DE BOA SAÚDE
Alimento Natural
As frutas e os cereais não eram apenas os alimentos mais úteis aos nossos
antepassados, mas também os mais econômicos. Encontravam-se por toda parte, e
quando não eram encontrados, cuidava-se, desde cedo, de cultivá-los.
Foi a civilização que veio alterar, e com grave dano para a humanidade, esse
hábito milenar e precioso de só comermos alimentos naturais.
Fugimos da alimentação natural e pura para nos entregarmos ao regime
industrializado de conseqüências muitas vezes lamentável para nosso organismo.
Num clima quente como o nosso, o regime de frutas é uma necessidade. São as
frutas que comemos, que depuram o organismo, aliviando o sangue de suas
toxinas.
Nas frutas encontramos quase todos os elementos indispensáveis ao nosso
completo desenvolvimento. E se unirmos o leite, os ovos e o mel, teremos, então,
completa a lista dos nossos principais alimentos.
Os alimentos frescos numa alimentação racional têm curado mais organismos
do que muitos outros processos de cura.
Conforme Dr. Paul Carton, as frutas são, para o homem, o alimento de
primeira necessidade, termo que se usa para designar certa quantidade de outros
produtos, mui freqüentemente malsãos, como a carne, o vinho, o açúcar, etc., e que
não poderia aplicar-se, com maior propriedade, senão às frutas...
A mão agarradiça do homem, a forma da sua dentição, a conformação das
suas unhas, a estrutura do seu aparelho digestivo como um conjunto, indicam,
indiscutivelmente, que o homem era, em tempo primitivo, frutívoro...
As frutas têm sido os maravilhosos construtores do organismo humano... e
seus alimentos mais úteis; e sem dúvida, a melhor saúde, o maior bem-estar, a mais
importante soma de felicidade, só poderão ser alcançados pela humanidade
mediante o retorno a uma alimentação mais natural, mais de acordo com a índole
dos seus ancestrais, numa palavra, mais amplamente frutívora.
Nestes últimos anos, a maioria dos dietistas tem-se manifestado
favoravelmente ao uso dos frutos e prestam justiça às suas qualidades
organolépticas. Nos últimos cinqüenta anos, depois da vulgarização dos trabalhos
de sábios, como Cuvier, Ovon, Dambenteou, chega-se à conclusão de que o
homem é frutívoro, não só pela forma e disposição do seu sistema dentário, mas,
também, pela constituição dos órgãos digestivos, e muitos afirmaram que é erro
considerarmo-nos onívoros.
Estudos afirmam que os frutos são alimentos naturais do homem,
mineralizantes por excelência, e é nesta fonte pura e não nos cadáveres que nos
devemos apoiar para a reparação das nossas forças.
Neste alimento perfumado encontramos a vida, a alegria, pois ele é para nós o
veículo apropriado, conforme a ordem estabelecida pela Natureza. Quando os
frutos são bem digeridos, este modo de alimentação é o mais desintoxicante, atua
como uma fonte alcalina, lava os rins e depura o sangue.
Os mestres mais autorizados da clínica e da dietética reconhecem que devido
a pobreza de alguns frutos em substâncias albuminóides, esses constituem um meio
poderoso de se combater o carnivorismo e o albuminismo de que tanto sofre a
humanidade.
O sumo dos frutos representa reservas abundantes de hidrocarbonatos e de
sais minerais; e os ácidos vegetais (ácidos cítrico, málico e tartárico) sofrem no
organismo uma combustão que os transforma em gás carbônico, produzindo-se o
carbonato de potássio, cuja importância desde há muito está reconhecida.
A celulose, por sua parte, desempenha um papel importante, pois, facilita
mecanicamente o percurso nos intestinos, auxilia o peristaltismo, aumenta o
volume do bolo fecal e facilita a sua marcha ao longo das vias que ele tem que
percorrer.
É ainda nos frutos que se encontram as principais vitaminas, elementos
imponderáveis, misteriosos, tão necessários à alimentação. Estes fatores acessórios,
que se devem empregar na nutrição para reforçar a nossa reação de defesa, fazem
classificar o seu sumo como um soro nutritivo, vivo e perfeitamente assimilável.
Portanto, os frutos devem fazer parte integrante da nossa alimentação e ser
servidos antes de qualquer outro prato, em vez de se ingerirem na sobremesa,
quando já satisfeitas as necessidades da alimentação.
Sem dúvida, na fruta temos todos os princípios essenciais para atender as
nossas necessidades vitais; ela nos dá carboidratos, proteínas, fibras, sais minerais,
vitaminas, fermentos, água (como o princípio da vida) e elementos escoriáceos
(celulose).
Com um regime exclusivamente frutívoro, o homem pode viver em bom
estado de saúde, mas é indispensável individualizá-lo devidamente. É uma dieta
altamente higiênica. Não obstante, temos de considerar que os nocivos hábitos
alimentares adquiridos, a inquietante complexidade da vida atual, a importância
desmedida que se concede à comida suculenta, quase impossibilita a prática desta
dieta ideal. O aproximar-se, na medida do possível, de uma dieta de fruta, com os
conselhos de um bom guia, só podem trazer esplêndidas vantagens.
As frutas sumarentas têm um marcado poder desintoxicante e contribuem
notavelmente para eliminar as impurezas orgânicas ao exterior. Ajudam, portanto,
a manter uma vida sã e ao mesmo tempo em que depuram, aumentam as defesas
orgânicas. Corretamente indicadas criam condições excelentes para que atuem de
modo mais benéfico vis medicatrix natural, propulsando o organismo para a
saúde.
PROPRIEDADES NUTRICIONAIS DAS FRUTAS
As frutas contêm nutrientes essenciais para manter uma ótima saúde e assim o
bom funcionamento de todo o corpo. Estes nutrientes são substâncias químicas
classificadas em macro e micronutrientes.
Os macronutrientes são aqueles que o corpo precisa em maior quantidade,
como os carboidratos, as proteínas, as fibras, os lipídios e a água. Os
micronutrientes que são as vitaminas e os minerais são necessários somente em
pequenas quantidades, mas fazem parte do grupo dos alimentos chamados
reguladores, que, como o próprio nome diz, regulam o equilíbrio de todas as
funções orgânicas. Cada um destes nutrientes possui funções diferentes no corpo:
Carboidratos
Proteínas
Fibras
Lipídios
Água
VITAMINAS
Vitamina A
A vitamina A foi a primeira a ser identificada, em meados da década de 10,
simultaneamente, por Osborne e Mendel e por Maccollum e Davis. Foram este que
nominaram de “fator dietético não-identificado lipossolúvel A”, o que marcou a
origem da atual designação alfabética para as vitaminas. Não foi o fato, porém, de
ser a vitamina mais antiga que a tornou a mais estudada entre todas, mas porque
sua deficiência pode se transformar em sérios problemas de saúde de morbidade e
mortalidade infantis, principalmente em alguns países da Ásia e da África, onde a
carência de vitamina A é a principal causa de cegueira não-acidental.
Calcula-se que nos países em desenvolvimento há cerca de 250.000 casos
anuais de cegueira em crianças, devido à carência de vitamina A. O termo
“vitamina A” é genérico e refere-se a todos os retinóides com atividade biológica
de vitamina A, incluindo uma ampla variedade de compostos naturais e sintéticos.
Existem três formas de vitamina A no organismo, todas ativas: retinol
(álcool), retinaldeído (aldeído) e ácido retinóico (ácido). O retinol se oxida
reversivelmente a retnaldeído no organismo e este a ácido retinóico (oxidação
irreversível). O primeiro composto é responsável pelo transporte e armazenamento
da vitamina e o segundo no ciclo visual, sendo, ambos, na função reprodutora. O
ácido retinóico possui atividade parcial de vitamina A, pois é a forma ativa na
diferenciação celular, não atuando na visão e reprodução.
Entre as frutas mais ricas em carotenóides biologicamente ativos são aquelas
de cor, amarela-alaranjada. O fato de um vegetal ser alaranjado ou vermelho não
lhe garante possuir atividade de vitamina A. As frutas, de uma maneira geral, não
são consideradas boa fonte de caroteno, mas existem exceções entre as frutas
tropicais e subtropicais, como manga, mamão, morango amarelo, morango roxo,
damasco seco, banana e goiaba.
A principal e mais conhecida função da vitamina A é participar do processo
visual, embora atue, também, na manutenção da pele e das mucosas (por participar
da diferenciação das células epiteliais e das células caliciformes, que sintetizam e
secretam muco), bem como no crescimento e reprodução. Falhas no crescimento
são comuns em crianças com deficiência em vitamina A. O estado de vitamina A
pode influenciar, também, o sistema imunológico e a expressão genética. Por isso,
ela é essencial na manutenção de resistência às infecções, tanto que, em crianças
desnutridas, sua deficiência leva a um maior risco de diarréias, doenças
respiratórias e sarampo. Estudos revelam que a vitamina A influencia também, na
síndrome da tensão pré-menstrual podendo ser prevenida pelo emprego de
vitamina A cerca de dez dias antes da data de menstruação.
A vitamina A é fundamental para o ciclo visual. A deficiência de vitamina A
interfere na visão, acarretando a condição conhecida como cegueira noturna
(nictalopia).
Os sinais e sintomas de deficiência de vitamina A caracterizam-se por
alterações em órgãos e tecidos de origem ectodérmica, lesões da pele, como a
hiperqueratose folicular e infecções; estes são os sinais mais precoces da
deficiência, porém a manifestação mais reconhecível é a cegueira noturna que,
como já assinalamos, somente aparece quando a deficiência é grave.
Atualmente as necessidades nutricionais de vitamina A são expressas em
retinol.
Para as crianças de seis meses até um ano de idade as necessidades são de 400 mcg
de retinol. Para o adulto normal a taxa é de 750 mcg de retinol ou 2500 UI de
vitamina A. para as gestantes e lactantes essas doses devem receber um acréscimo
de 1000 a 2000 UI de vitamina A ou a sua conversão a retinol.
Constitui um capítulo dos mais importantes não só em terapêutica, como em
nutrição, as diversas interações que podem ocorrer entre medicamentos x
medicamentos e medicamentos x alimentos. As interações entre alimentos também
apresentam grande importância, sendo seu estudo ainda relativamente pequeno.
Interações entre medicamentos e a vitamina A:
A colestiramina pode induzir a deficiência de vitamina A.
A isotretinoina é uma substância relacionada à vitamina A e pacientes em que a
droga é admistrada podem inibir toxicidade da vitamina A, como diarréia,
aneroxia, irritabilidade, cefaléia, fraqueza muscular, perda de peso, pele escamosa
e queda de cabelo.
Kanamicina – pode alterar a absorção das gorduras e acarretar mal absorção das
vitaminas A e K.
Óleos minerais – possíveis deficiências de vitaminas A, D e K.
Vitamina do complexo B
Vitamina B1 (Tiamina)
Vitamina B2 (Riboflavina)
Vitamina B3 (Niacina)
Vitamina B 6 (Piridoxina)
Ácido Fólico
O acido fólico, é também denominado de “vitamina da futura mamãe”. É
imprescindível para mulheres antes da concepção e no primeiro mês da gravidez, a
fim de evitar doenças congênitas na criança, como anencefalia e espinha bífida.
Atua em conjunto com a vitamina B12 na transformação e síntese de
proteínas. É necessária na formação dos glóbulos vermelhos, no crescimento dos
tecidos e na formação do ácido desoxiribonucleico que interfere na
hereditariedade.
O ácido fólico tem um papel na prevenção de doenças cardiovasculares,
principalmente nos portadores de distúrbios metabólicos em que há um aumento da
hemocisteina no sangue, onde atua como redutor dessa substância tóxica.
A dieta habitual contém em torno de 0,2 mg de ácido fólico. O cozimento
prolongado dos alimentos pode destruir até 90% do seu conteúdo em ácido fólico.
Vitamina B 12 ( Cobalamina)
Vitamina D
Vitamina E
Conhecem, nesse grupo, três tipos: alfa, beta e gama tocoferóis. Sua função
específica é garantir a normalidade da reprodução e do metabolismo muscular e
previne contra distúrbios cardiovasculares e neurológicos. Sua deficiência provoca
a esterilidade. No macho, verifica-se a degeneração do epitélio germinativo
testicular, azoospermia (esterilidade irreversível). Na fêmea, o embrião
desenvolve-se por alguns dias, depois se atrofia, morre e é reabsorvida com a
própria placenta (esterilidade por reabsorção do ovo). Alguns autores aconselham a
dose de 2miligramas durante a puberdade e 4 ou 5 no estado de gravidez
(BALBACH, A).
Vitamina k
MINERAIS
Cálcio (Ca)
Fósforo (P)
Ferro (Fe)
Potássio (K)
Iodo(I)
Sódio (Na)
Importante para a
integridade da pele e Carne de soja, gema de
Vitamina B5 ou Sua carência pode causar dores de
mucosas, saúde capilar, e carne, pescado, cereais
Ácido Pantotênico cabeça, náuseas e vômitos.
nos processos de levedura.
cicatrização.
Vitamina B6 ou Atua nos processos de : Sua carência causa cansaço, Carne, picado, verduras
Piridoxina obtenção de energia dos vertigens, irritabilidade, convulsões,, frutas, frango, vísceras,
lesões na pele, anemia, sonolência,
alimentos, regulação da depressão, perda de apetite.
pressão arterial e função Fatores que levam à carência – banana, melão, ovo, rep
cardíaca, produção de pacientes cardíacos, alcoolismo, uso batata doce.
anticorpos de anticoncepcionais, idosos,
adolescentes.
Carne, leite, couve-flor
Sua carência causa transtornos
brócolis, espinafre, gér
VitaminaB9 ou Atua em diversas funções neurológicos e cutâneos, anemia,
cereais, batatas, legume
Ácido Fólico metabólicas. alterações digestivas – diarréia -,
fígado, folhas verdes, le
gengivites.
feijão corda,
Sua carência causa anemia com os
sintomas de cansaço, falta de ar,
palidez cutânea, dores de cabeça,
irritabilidade, predisposição à
Atua na formação dos infecções, perda de memória, diarréia Crustáceos, pescados, v
glóbulos vermelhos do e redução da absorção de nutrientes, cereais, frango, banana
Vitamina B12 ou
sangue, na integridade das inflamação na língua. leite e derivados, cenou
Cianocobalamina
células nervosas da pele, e Fatores que levam à carência – batata doce, vísceras, c
na formação do DNA. cirurgia intestinal, uso abusivo de vermelha.
antiácidos, álcool, tabagismo, doenças
gástricas (gastrite, gastroenterites,
etc.).
FUNÇÕES /
MINERAIS CARÊNCIA / EXCESSO FONTES
IMPORTÂNCIA
Os alimentos de origem
Carência – lentidão de movimentos, contêm mais Na do que
fraqueza e cãibras musculares, apatia, origem vegetal. As prin
É essencial a motilidade e
falta de apetite redução do volume fontes são o sal de cozi
excitabilidade muscular e na
Sódio (Na) urinário, convulsões. carnes bovina e suína, l
distribuição orgânica de
Excesso – Pressão alta, dores de derivados, batata, grãos
água e volume sangüíneo
cabeça, delírio, parada respiratória, frango, fígado, abacate
eritema da pele. beterraba, enlatados, em
carnes industrializadas
Carência – vômitos, distensão
Atua no equilíbrio de água
abdominal, redução ou ausência de
do organismo, ajuda no
reflexos, dificuldade para respirar, Amendoim, frutas (mel
armazenamento de proteínas
hipotensão (pressão baixa), dilatação banana), carnes, aves, l
musculares, na função renal,
Potássio (K) cardíaca, arritmia, fraqueza muscular. cereais integrais, castan
na contração do músculo do
Excesso – cãibras, paralisia muscular, caju, espinafre, batata d
coração e na tonicidade
confusão mental, distúrbios cardíacos, inglesa, água de coco.
muscular, promove também
respiração fraca, dor nas extremidades
o crescimento celular
do corpo, parestesia.
Atua na construção de ossos
Carência – deformidades ósseas
e dentes, na coagulação
(osteoporose, osteomalácia e
sangüínea. Tendo também Vegetais de folhas escu
raquitismo), convulsões, paralisia
papel fundamental na (couve, mostarda, bróc
muscular, hipertensão.
Cálcio (Ca) contração e relaxamento etc.), sardinha, molusco
Excesso – Calcificação excessiva dos
muscular, é necessário para salmão, leites e derivad
ossos e tecidos moles, interferência na
transmissão nervosa e cereais,, feijão e frutas.
absorção do ferro, falência renal,
regulação dos batimentos
comportamento anormal (psicose).
cardíacos.
Carência – dor óssea, osteomalácia,
Integra a estrutura dos ossos
hipoparatiereoidismo, resistência à Leite, carne bovina, ave
e dentes, atua na contração
insulina, delírios, perda de memória, peixes, ovos, cereais,
Fósforo (P) muscular e participa
taquicardia, cãibras, dores musculares. leguminosas, chás, café
ativamente no metabolismo
Excesso – confusão mental, sensação castanha de caju, trigo,
dos carboidratos.
de peso nas pernas, hipertensão.
Magnésio (Mg) Está envolvido na formação Carência – perda de apetite, náusea, Vegetais folhosos, cere
vômito, sonolência, tremores,
taquicardia, arritmia, atraso no
de ossos e dentes, no
crescimento. grãos, frutos do mar e s
funcionamento do sistema
Excesso – pressão baixa, problemas leite, carne, gérmen de
nervoso e muscular, e na
respiratórios, distúrbios no rítimo centeio, farinha de soja
formação de proteínas.
cardíaco.
É considerado como
Sua maior parte está na
essencial devido ao seu
Carência – cárie dental. potável fluorada, Carne
efeito benéfico no esmalte
Flúor (F) Excesso – manchas nos esmaltes dos vermelhas, fígado, fran
dental, conferindo
dentes. peixes, mariscos. Nos v
resistência máxima às
depende da qualidade d
cáries.
FONTE: EMATER-RO
Abacate
Açaí
Acerola
Banana
Caju
Caqui
É boa fonte de cálcio, fósforo, sódio. Possui também um bom teor de
betacaroteno (provitamina A), que é um dos principais antioxidantes utilizados
contra o envelhecimento. A cada 100 gramas de caqui chocolate fornece 74,4
calorias. Caqui japonês: 86,7 calorias. Caqui paulista: 62,1 calorias.
O caqui auxilia no funcionamento intestinal devido ao seu teor de fibras e,
por ser rico em betacaroteno, possui ação sobre os dentes, pele, olhos, unhas,
cabelos e na defesa do organismo.
Coco
Castanha do Pará
È indispensável aos desnutridos, aos desmineralizados, aos anêmicos, aos
débeis, aos tuberculosos. Recomendada como um alimento que não deve faltar na
alimentação das crianças, das gestantes e das lactantes.
A castanha do pará é muito rica no seu valor nutritivo. Em calorias, nada
perde para a noz e leva vantagem em relação à amêndoa. Em proteínas,
praticamente se equipara a essas duas frutas Européias.
A proteína da castanha do pará que é a excelsina, é de alto valor biológico,
por se reconhecida como completa. Ela e riquíssima em gordura e possui um
elevado valor de fósforo, sendo recomendado tanto para pessoas de serviços
braçais como atividades intelectuais.
Temos, pois , nesta castanha, um alimento genuinamente brasileiro, cujo
altíssimo valor nutritivo lhe assegura um lugar de destaque entre os mais ricos
produtos que devem fazer parte da nossa mesa.
Damasco
Framboesa
Goiaba
Graviola
A graviola é rica em carboidratos e, por isso, boa fonte energética. Contém
também cálcio, fósforo, ferro, vitaminas do complexo B e vitamina C. A cada 100
gramas de graviola fornecem 60 calorias.
O fruto verde é bastante indicado para combater diarréias. O suco da polpa
da graviola tem ação diurética e o chá é muito utilizado pelos diabéticos para
baixar a glicose sangüínea.
Jabuticaba
Kiwi
Laranja
Limão
Maçã
Mamão
Manga
Maracujá
Melancia
Além de doce e muito refrescante, a melancia é muito nutritiva. Possui
hidratos de carbono (açúcar), betacaroteno (provitamina A) e vitaminas do
complexo B e C. Também apresenta cálcio, fósforo, ferro e muita água. Hoje já se
conhece o licopeno e glutationa, compostos que a melancia possui em abundância,
que são responsáveis por proteger o organismo contra o câncer e a oxidação
celular. A cada 100 gramas de melancia fornecem 31 calorias.
É recomendada para quem tem pressão alta, reumatismo ou gota. O suco de
melancia provoca eliminação de ácido úrico, além de limpar o estômago e o
intestino. Também é eficaz no tratamento da acidez estomacal, obesidade,
bronquites crônicas, problemas de boca e garganta. Além disso, protege contra o
câncer e a oxidação celular.
Melão
Nectarina
Pêra
Pêssego
O pêssego é fonte de minerais, como fósforo, magnésio, manganês, cobre,
iodo e ferro. É também rico em fibras, carboidratos, e vitaminas A, C e do
complexo B. A cada 100 gramas de pêssego fornecem, em média, 51,5 calorias.
O pêssego é recomendado para manter o bom funcionamento do intestino,
combater ao reumatismo e para evitar problemas de pele e do sistema nervoso.
Pitanga
A pitangueira produz uma fruta doce e ácida. Ela é rica em potássio, cálcio e
outros minerais, além de vitamina C.
Ajuda a tratar de pressão alta, reumatismo, verminoses, bronquites,
diarréias, febre, anemia, ansiedade, gota, gripe e tosse. A fruta retira o excesso de
oleosidade da pele e também previne hemorragias.
Tangerina
Tamarindo
Tabela 02– Composição nutricional de algumas frutas (por 100 g de porção comestível)
Tabela 04. Composição nutricional de algumas frutas antes e após o seu processamento
(por 100g de produto).
BIBLIOGRAFIA