Profissionais em

educação

Realizado por:
Ana Rita Oliveira 2021077
Giovanna Dedone 2023138
Laura Ferreira 2022167
Maria Santos 2023173
 Texto 1 - Outdoor Education
O que é Outdoor Education/Educação ao Ar Livre?
Influência de John Dewey na Outdoor Education
Intencionalidade pedagógica da Outdoor Education
10 etapas da Outdoor Education
Resultados do Outdoor Education de acordo com alguns
países

Índice Conclusão

Texto 2 - Entrevista à Luisa Cortesão

Possibilidades do fazer educativo na escola e na sala de
aula
Como construir uma postura crítica e interventiva em sala
de aula?
Definindo multiculturalidade e interculturalidade: formação
de professores em foco
Conclusão
 O que é Outdoor
Education/Educação ao
Ar Livre?
A Outdoor Education, ou Educação ao Ar Livre, é
uma abordagem educacional que valoriza as
experiências de aprendizado ao ar livre.

Envolve atividades práticas realizadas em

ambientes naturais com objetivo de promover o
desenvolvimento pessoal, as habilidades de
liderança, o trabalho em equipa e a conexão com
a natureza.
Outdoor Education.
Intencionalidade pedagógica
Sua intencionalidade pedagógica busca educar
para a conservação, integrando atividades
recreativas com propósitos formativos.

A autoformação, o envolvimento social e o

aprendizado em harmonia com a natureza são
objetivos fundamentais dessa abordagem
educacional.
 Aumento da capacidade de
1
observação

Crescimento constante dos

2 interesses e melhoria da

10 ETAPAS DA
qualidade da experiência

OUTDOOR
Disponibilidade de material
3 de aprendizagem

EDUCATION 4
Oferta de oportunidades
pensadas para adquirir
capacidades de estar ao ar livre

Contato mais amplo da turma com

5 a vida fora da escola!
 Oportunidade de experimentar a
6
exploração e a investigação

Auxílio a verbalizar e a
7 comunicar

10 ETAPAS DA Desenvolvimento do

OUTDOOR 8 conhecimento e da
destreza

EDUCATION 9
Melhoria do
profissionalismo do
professor

Encorajamento para a vida

10
social
Influência de John
Dewey na Outdoor
Education
A visão de Dewey considera a experiência como
um processo ativo de desenvolvimento,
integrando a interação criativa e o ambiente. O
fazer, pensar e experimentar são entrelaçados,
formando a pessoa em sua totalidade (Christolin,
2022).
 Resultados do Outdoor Education
de acordo com alguns países
O relatório Learning and teaching Scotland, taking learning outdoors
(CAMERON, 2007) destaca que a turma ao ar livre é um ambiente de
aprendizagem, sendo a Outdoor Education um processo envolvendo
educadores, alunos e participantes, incluindo pais.
Para concluir, concordamos que a
aprendizagem ao ar livre é
inquestionavelmente valiosa, educando
corpo, mente e promovendo
socialização e respeito pelo ambiente.
Crianças tímidas ganham confiança,
enquanto crianças ativas aprendem
controle e respeito.
Possibilidades do fazer
educativo na escola e na sala
de aula
Concepção antinómica da educação: normatização x emancipação

NORMATIZAÇÃO:
O professor é visto como um instrumento, de
caráter PASSIVO.

EMANCIPAÇÃO:
O professor é visto como um ator, de caráter ATIVO,
que possui uma postura crítica e interventiva. A
emancipação do professor enquanto sujeito ativo é,
portanto, uma posição ideológica.
 COMO CONSTRUIR UMA
POSTURA CRÍTICA E
INTERVENTIVA EM SALA DE
AULA?
Conceito de “vigilância Influências de Paulo Freire: a
crítica”: politização da profissão
docente e o aprender
“se traduz numa atenção
significativo
permanente ao significado, por
vezes não explícito, de
A pedagogia crítica, também
qualquer prática” (Cortesão,
conhecida como pedagogia
2010, p. 31).
emancipadora, originou-se a
Ou seja, é a capacidade de
partir das experiências vividas
questionar a sua própria por Paulo Freire no projeto de
prática em sala de aula. alfabetização da comunidade da
cidade de Angicos, localizada no
Estado do Rio Grande do Norte
(Brasil).
Tendo em conta que as escolas são
cada vez mais espaços multiculturais,
até que ponto esse reconhecimento
perpassa de facto pelas práticas diárias
dos professores? E até que ponto é
valorizado como ferramenta de
trabalho?
Definindo multiculturalidade e
interculturalidade: formação de
professores em foco

A multiculturalidade está dentro da escola.

Após o surgimento da Escola de Massas, crianças,
jovens e profissionais da educação de diferentes
origens sociais e culturais passaram a ocupar o
ambiente escolar.

A interculturalidade consiste na valorização

curricular e pedagógica das diferentes identidades
que permeiam a escola, a fim de que a instituição
escolar cumpra com seu compromisso democrático.
É necessário que a escola torne-se
intercultural, podendo trabalhar com
projetos…
Segundo a autora, a pedagogia do projeto pode ser uma
resposta curricular à necessidade de envolvimento dos
estudantes.

A implementação de projetos que envolvam a

participação ativa de discentes, desde a construção até
a avaliação, potencializa a construção de significados a
quem os desenvolve.
Paulo Freire em entrevista à Escola Viva (TV Cultura, 1993)
Conclusão
O professor só poderá tornar-se um agente inter-
multi-cultural a partir da sua reflexão crítica e
investigação científica, adquirida e lapidada ao
longo dos anos da formação inicial e contínua.
Referências
Cameron, D. Taking Learning Outdoors Partnerships for Excellence.
Glasgow: Learning and Teaching Scotland, 2007.

Cortesão, Luiza (2010). O professor precisa de ser um ator crítico e interveniente na escola. A
página da educação. Série II. nº189. pp.31-35.

Cortesão, Luiza (2000). Ser professor: Um ofício em risco de extinção? Porto: Edições
Afrontamento.

Chistolin, Sandra (2022). Uma política social que vem de longe (pp.153-162). In: Pedagogia
social e educação ambiental. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da
Universidade Católica de Brasília.

Leopold, A. A Sand County Almanac and Sketches here and there. Nova Iorque: Oxford
University Press, 1949.

TV Cultura (1993). Escola Viva entrevista Paulo Freire. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=bwvHZJLfhYE