INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO RIO GRANDE DO NORTE - IFRN

CAMPUS APODI
TURMA: 2.08704.1M

NOTA: 50

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA

(Marcha analitica do 1° grupo de cátions Ag+, Pb+2 e Hg2+2)

Apodi, RN
Outubro, 2023
DISCENTES:
Ana Thalyssa Rego Dantas;
Marcos Gabriel Alves Morais;
Maria Júlia de Morais Freitas;
Mariana Lopes Monteiro;
Mayra Luiza Rocha Vieira.

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA

( Marcha analitica do 1° grupo de cátions Ag+, Pb+2 e Hg2+2)

Relatório apresentado da aula

prática ‘’Marcha analitica do 1°
grupo de cátions Ag+, Pb+2 e
Hg2+2’’, entregue à coordenação do
Curso Integrado de Química, do
IFRN - Campus Apodi como
requisito da disciplina de Química
Analítica Qualitativa, ministrada
pelo professor Márcio Cleivo:

Apodi, RN
Outubro, 2023
 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVOS 4
3. PRÉ LABORATÓRIO 4
4. METODOLOGIA 5
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 5
6. CONCLUSÃO 6
7. REFERÊNCIAS 6
1. INTRODUÇÃO

A marcha analítica é uma técnica utilizada na química analítica para identificar e separar
íons presentes em uma solução. O primeiro grupo de cátions é um conjunto de cátions
metálicos que inclui íons de prata (Ag+), mercúrio (Hg2+2), chumbo (Pb+2), entre outros.
A marcha analítica do primeiro grupo de cátions envolve a adição de reagentes
específicos que precipitam esses cátions na forma de seus sais insolúveis, permitindo sua
separação e identificação. À medida que os reagentes são adicionados em etapas, os
cátions do primeiro grupo são precipitados, geralmente como cloretos, sulfetos ou
brometos. A marcha analítica é um processo sistemático que ajuda a identificar qual (ou
quais) cátions estão presentes em uma amostra desconhecida.

2. OBJETIVOS

● Manipular corretamente as vidrarias e equipamentos disponíveis;

● Identificar cada íon presente na solução amostra discutindo as suas reações
químicas e apresentando suas respectivas reações.

3. PRÉ LABORATÓRIO

1. A solubilidade de íons em soluções aquosas pode ser determinada pela constante de

produto de solubilidade (Kps), que é a constante de equilíbrio para a dissolução de um
composto iônico em água. Para os íons Ag⁺, Pb²⁺ e Hg₂²⁺, vamos discutir suas
solubilidades na presença de HCl, bem como os valores de Kps e suas equações químicas
correspondentes.
Íon Ag⁺ (Prata): Ag⁺ é muito insolúvel na presença de íons cloreto (Cl⁻), como os
provenientes do ácido clorídrico (HCl). O equilíbrio químico que descreve a solubilidade
de Ag⁺ em solução aquosa de HCl é o seguinte:
Ag⁺(aq) + Cl⁻(aq) ⇌ AgCl(s)
A constante de produto de solubilidade (Kps) para AgCl é aproximadamente 1,8 x 10⁻¹⁰,
o que indica que AgCl é muito pouco solúvel em água. Quando você adiciona HCl à
solução, a concentração de íons Cl⁻ aumenta, o que pode suprimir ainda mais a
solubilidade de Ag⁺.
Íon Pb²⁺ (Chumbo): Pb²⁺ é insolúvel em solução aquosa de HCl devido à formação de um
sólido de cloreto de chumbo (PbCl₂). A equação química é a seguinte:
Pb²⁺(aq) + 2Cl⁻(aq) ⇌ PbCl₂(s)
O valor de Kps para PbCl₂ é aproximadamente 1,7 x 10⁻⁵, o que indica que o PbCl₂
também é pouco solúvel em água.
Íon Hg₂²⁺ (Mercúrio II): O íon Hg₂²⁺ forma cloretos insolúveis em água na presença de
íons cloreto. A equação química para a formação do cloreto de mercúrio (II), Hg₂Cl₂, é a
seguinte:
Hg₂²⁺(aq) + 2Cl⁻(aq) ⇌ Hg₂Cl₂(s)
O valor de Kps para Hg₂Cl₂ é relativamente baixo, cerca de 1,4 x 10⁻¹⁸, tornando Hg₂Cl₂
extremamente insolúvel em água.
2. As amostras contendo os íons Ag⁺, Hg₂²⁺ e Pb²⁺ não poderão ser descartadas na pia,
visto que esses metais são considerados poluentes tóxicos, podendo contaminar o meio
ambiente e a água potável. Assim, o descarte correto deve deve ser realizado de acordo
com regulamentações ambientais locais, geralmente através de tratamento químico ou
encaminhamento para instalações de gerenciamento de resíduos perigosos.

4. METODOLOGIA

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao realizarmos a marcha analítica da primeira solução utilizando o 1° grupo de cátions

— prata (Ag+), mercúrio (Hg2+2), chumbo (Pb+2) —, percebemos que com a adição de 3
gotas de HCl houve uma lenta precipitação do Cloreto de Chumbo III (PbCl2).
Posteriormente à centrifugação, pudemos retirar o líquido sobrenadante e rejeitar a
solução. Após realizarmos todos os procedimentos desejados para o precipitado 1
descritos no roteiro, separamos a solução 2 do precipitado 2, transferindo-a rapidamente
para outro tubo. Com a solução 2, adicionamos 1 gota de Ácido Acético (HAc ou
CH₃COOH) e 5 gotas de Cromato de Potássio (K₂CrO₄), onde formou-se precipitado
amarelo, indicando a presença de Chumbo (Pb). Já com o precipitado 2, adicionamos 6
gotas de (NH₄OH) e seguimos o restante das orientações descritas no roteiro, onde logo
após, separamos a solução 3 do precipitado 3, transferindo-a para outro tubo. Com a
solução 3 separada, acidificamos ela com Ácido Nítrico (HNO₃) até obtermos a formação
de um precipitado. O precipitado formado obteve coloração branca, indicando a presença
de Prata (Ag). Já o precipitado 3, citado anteriormente, obteve um resíduo cinza,
indicando a presença de Mercúrio (Hg).

Com base nas soluções preparadas, pudemos identificar a presença dos íons desejados,
efetivando então a prática da marcha analítica utilizando o 1° grupo de cátions citados
anteriormente.

6. CONCLUSÃO

Na prática, foi realizada a marcha analítica do 1° grupo de cátions, que inclui Ag⁺, Hg₂²⁺ e
Pb²⁺. Através de reações químicas e procedimentos de separação, identificamos com
sucesso a presença desses cátions na amostra. A adição de HCl resultou na precipitação
de PbCl₂, indicando a presença de chumbo (Pb). A subsequente adição de HAc e K₂CrO₄
revelou a presença de chumbo. O uso de NH₄OH e etapas subsequentes evidenciou a
presença de mercúrio (Hg). Por fim, a solução restante indicou íons de prata (Ag). O
experimento enfatizou a importância da marcha analítica na análise qualitativa de cátions.

7. REFERÊNCIAS
1. “.: O Mundo Da Química | Marcha de Cátions - Grupo I (Prata, Chumbo E
Mercúrio) :.” Www.omundodaquimica.com.br,
www.omundodaquimica.com.br/academica/cations_grupo1.