Resumo da atividade feita em sala com o texto: A dimensão da
subjetividade da realidade: uma leitura sócio-histórica
Subjetivação: é a construção se si mesmo, seja do sujeito ou
do grupo.
O entendimento de subjetividade é recente. Trata de
aproximadamente três séculos, na passagem do
Renascimento para a Idade Moderna que trás um rompimento
da ordem metafísica e um movimento no conhecimento e no
entendimento de sociedade e homem que não é
exclusivamente do campo as ciências. Tal movimento,
formenta ideias de que o homem faz a sua própria história e
coordena a sua existência. No entanto, novas questões
também se formam:
‘’Na modernidade, funda-se uma contradição: de um lado, o homem livre,
racional, dominador, sujeito de seu destino e responsável por seus
sentimentos e de outro lado, a necessidade social de controlar esse novo
homem, reduzindo-o a condição de instrumento ou objeto. Tem-se uma
subjetividade enaltecida, no entanto, essa subjetividade é administrada por
forças exteriores, configurando uma organização social que requer
tecnologias de controle.’’
O humano é histórico, então, até noção de subjetividade é
resultado de suas atividades ao longo da história. Nesse
sentido, a perspetiva socio-histórica vai trazer questionamentos
para o entendimento crítico sobre as concepções de homem e
de mundo que a psicologia ao longo do tempo.
Trabalho: transformação da natureza pelo homem.
A base material da sociedade encerra um processo
contraditório entre as relações sociais de produção e o
desenvolvimento de forças produtivas. Na produção social, o
homem participa de relações necessárias a essa produção. O
conjunto dessas relações é contraditório assim como o
conjunto de ideias que são produzidas socialmente.
‘’O desenvolvimento da Psicologia tem sido marcado pela negação da dimensão
subjetiva própria do seu objeto, assim como das múltiplas determinações
constitutivas deste e de seu caráter complexo e histórico.
Debater a ausência ou negação da historicidade nas construções teóricas da
Psicologia, evidenciando como a naturalização e a a-historicidade, presentes no
campo relativo á produção de conhecimento sobre o homem sobre a gênese da
subjetividade e do fenômeno psicológico, têm impedido o desenvolvimento de um
saber critico.’’