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Curso Conclusão 12º Ano

Módulo/UFCD Princípios Éticos Data


20/12/2022
Formador Anabela Reis
Formando

FICHA DE TRABALHO
GUIÃO DE TRABALHO 1

Temas: Códigos de Conduta Institucional + Escolhas Morais Comunitárias Contexto


Institucional e macroestrutural

Tal como na família existem pontos de vista diferentes e regras ditadas pela
autoridade dos pais para tornar a vida familiar estável e organizada, também na
sociedade em geral se podem encontrar, quer os antagonismos, quer as regras, quer
a autoridade. As regras, normas e leis servem para garantir uma sociedade estável e
organizada promotora do bem coletivo. Para tal, são definidos os direitos e os deveres
de cada um, ou seja, aquilo que podemos receber e o que temos de dar à sociedade.
A autoridade é exercida pelo poder político. Nas sociedades democráticas este poder
pertence a todos os cidadãos que compõem a sociedade e que se fazem representar,
delegando-o nos órgãos de soberania.
Mas viver em sociedade não é estar rodeado de uma massa anónima de indivíduos.
Temos bombeiros, polícias, hospitais, escolas, ou seja, integramo-nos em instituições.
Uma instituição é, assim, uma organização ou mecanismo social que controla o
funcionamento da sociedade e dos indivíduos. A palavra instituição deriva de sta,
presente também em estar e estabilidade, e aplica-se a propósito de algo que está de
pé, que se equilibra e se mantém. Daí que as instituições, embora sujeitas a
adaptações e reorganizações várias, tenham por natureza um certo grau de
perdurabilidade.
O termo Instituição pode referir-se a comunidades de pessoas como a família, a
escola, o Estado, os centros de saúde, as forças de segurança, as cooperativas, os
tribunais, e também a estruturas organizativas como monarquia hereditária,
propriedade privada, indústria, comércio, sufrágio universal, direitos das crianças,
democracia, etc.
As instituições protegem-nos, promovem a nossa formação e estabelecem uma ordem
e um equilíbrio sem os quais a existência e o bem-estar individuais estariam deveras
comprometidos. Na infância, a criança não chegaria a adquirir o estatuto de ser

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humano sem a participação da família ou de outra instituição que a substituísse. Na
adolescência o indivíduo tem que construir a sua identidade e, para tal, necessita de
instituições como a família e a escola que lhe forneçam parâmetros orientadores.
Mesmo quando os comportamentos parecem afastar-se dos modelos propostos por
aquelas instituições, estas são sempre uma referência insubstituível. Na idade adulta
os modelos apresentados pelas instituições vigentes continuam a ser importantes,
mesmo quando se tenha a pretensão de se ser suficientemente adulto para se
conduzir por parâmetros exclusivamente seus.

Atividade
1. Estabeleça a correspondência entre as instituições abaixo referidas e as áreas
institucionais em que se integram.

ÁREAS
INSTITUIÇÕES
INSTITUCIONAIS
1. Escola EB, 2/3 11. Embaixada de Portugal
A. FAMÍLIA Sophia de Mello em Paris
B. EDUCAÇÃO Breyner 12. Confederação da
C. ECONOMIA 2. Governo Indústria Portuguesa
D. POLÍTICA 3. Casamento civil 13. Fábrica da Vista Alegre
E. RELIGIÃO 4. Portugal Telecom 14. Casa-Museu Teixeira
F. CULTURA 5. Partido Socialista Lopes
6. Teatro Sá da 15. Paróquia de Nossa
Bandeira Senhora do Bonfim
7. Casa da Música 16. Força Aérea
8. Instituto Superior Portuguesa
Técnico 17. Pais
9. Vaticano 18. Clube Fluvial
10. Futebol Clube do Portuense
Porto

1.1 – (A-1-17); (B- 8,18) ; (C-4,12,16); (D-2,5,11) ; (E-3,9,15); (F-6,7,10,13,14,)

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2. Demonstre a importância das instituições para o bom funcionamento da
sociedade e para a formação dos indivíduos que a compõem. Reforce a sua
resposta através de exemplos concretos.
2.1 – As instituições têm que existir numa sociedade, e já existem desde há muitos
anos, inclusive numa monarquia. As instituições servem para organizar o
cidadão, dentro da própria sociedade. As instituições são constituídas por
regras e deveres, que o cidadão tem de cumprir, para poder viver em
sociedade. A família é uma instituição, a escola é uma instituição. No seio da
família existem regras, obrigações e deveres, que têm de ser cumpridos, por
todos. Estas servem exatamente para cada um de nós saber como agir e como
se comportar, dentro ou fora do seio familiar. No seio da família começamos a
construir a base do nosso ser, quem somos, como nos comportamos, como
agimos ou reagimos em determinadas situações. Ajudam-nos, e mostra-nos
como nos devemos comportar. Onde aprendemos também a ser educados. A
educação aprendesse em casa no seio da família, ainda antes de irmos para a
escola.
A escola é outra das instituições mais importantes. Na escola vamos
desenvolver, o que certa forma já trazemos de casa, como a educação. Na
escola como instituição, aprendemos desde pequeninos a interagir com quem
a princípio é desconhecidos para nós. Aprendemos novas regras, e formas de
estar, temos outros a quem devemos respeitar, como os professores os
colegas, as auxiliares. Aqui desenvolvemos outras competências, como ler,
escrever, fazer amizades, respeito pelo outro. Todas estas formas de “saber
estar”, numa instituição, faz com que saibamos como nos devemos comportar.
As instituições são por este motivo muito importantes em sociedade. Não
podemos viver em sociedade e fazer o que nos apetece. Se nos comportamos
desta forma somos excluídos

Administração Pública em Portugal: – Estrutura-se num conjunto de organizações e


instituições que dependem diretamente do Estado português. As suas funções são
diversas, mas a principal é que devem servir o Estado e o cidadão português. O
trabalhador na administração pública é designado de funcionário público.
Éticas da Administração Pública: – segundo os princípios éticos da administração
pública, os seus funcionários encontram-se ao serviço exclusivo da comunidade e dos

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cidadãos, prevalecendo sempre o interesse público sobre os interesses particulares ou
de grupo.
Princípios de atuação: Princípio do Serviço Público, da Legalidade, da Justiça e da
Imparcialidade, da Igualdade, da Proporcionalidade, da Colaboração e da Boa Fé, da
Informação e da Qualidade, da Lealdade, da Integridade, da Competência e
Responsabilidade.

Recorra agora à sua experiência vivida/percecionada e responda:


3. Quando se dirige às entidades públicas como é que geralmente tem vindo a
ser tratado(a)? Parece-lhe que os princípios éticos da administração pública
foram devidamente aplicados nesse tratamento? Porquê?
3.1- De um modo geral, não tenho queixas sobre as entidades públicas, posso
dizer até, muito pelo contrário. Enquanto a maioria das pessoas que conheço
tem alguma queixa em relação a alguma entidade Pública, eu nem por isso.
Quando precisei seja de um Hospital, um Centro de Saúde, uma repartição de
finanças, um tribunal, uma segurança social, sempre me esclareceram ou
ajudaram da melhor forma. Não tenho nenhuma má experiência. Claro que, se
fosse emigrante, pelas noticias que ouvimos na televisão teria muitas
queixas,do serviço de estrangeiros e fronteiras, por exemplo. Nunca em
nenhuma instituição Pública, fui maltratada, ou necessitei de pedir o livro de
reclamações, por atitudes menos incorretas, que tivessem tido comigo. Mas
acredito que existam, Eu pessoalmente nunca passei por essa experiência.
Regra geral, pela minha experiência, os principio éticos são cumpridos, nas
diversas instituições a que me desloquei, até ao dia de hoje.

Bom Trabalho
Anabela Reis

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