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0837480-15.2013.8.12.0001
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido
09/12/2023
kc72JmRRLi
Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 2 horas de atividade complementar
RELATÓRIO DE ATIVIDADE EXTERNA
Aluno: Bruna Carolina Mamede Pio
R.A.: 319140208
Data: 06/12/2023 Carimbo (do órgão visitado ou
Turma: Direito da autoridade) e assinatura
AUDIÊNCIA/SESSÃO DE JULGAMENTO
Relate: (i) a questão que deu origem a causa; (ii) os principais atos praticados desde o ajuizamento até o
presente momento (iii) o que ocorreu durante a audiência/sessão de julgamento; e (iv) a deliberação final
do (s) magistrado (s).
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Trata-se de ação de reintegração de posse, onde houve a posse de um terreno por parte da cunhada da
autora, após o falecimento de seu irmão, que havia herdado o imóvel. Após o falecimento do irmão da
requerente, a ré demoliu a casa que estava no mesmo terreno (o proprietário também já havia falecido),
restando assim apenas o imóvel da ré. A requerente alega que essa posse seria injusta e precária, em face do
exposto ajuizou a presente ação.
O advogado representante da parte autora propõe que seja feita uma sobrepartilha do inventário, em
que o imóvel seria partilhado entre os demais herdeiros. A parte ré não demonstra interesse em fazer o acordo
proposto pelo Juiz, visto que não poderia comprar a parte da requerente e dos herdeiros e também não se
dispõe a deixar o imóvel.
Em seu depoimento, a requerida descreve o tempo em que está no imóvel e como começou a residir lá.
O terreno foi repassado para a requerida através de uma doação verbal, não há nenhum registro dessa
transferência de propriedade. De acordo com a ré, houve um documento de desistência do imóvel em que os
herdeiros (irmãos de Floriano) assinaram. Esse documento estaria com outro advogado, porém, de acordo com
Rosalina, o advogado perdeu esse registro ao mudar de escritório. Após a morte de Floriano, não houve o
aparecimento de nenhum herdeiro reivindicando a posse até a presente ação.
Foi arrolada testemunha em prol de Ronilda, em seu depoimento a testemunha June, alega conhecer as
partes há mais de 30 anos e que, atualmente Rosalina mora no referido imóvel, e Ronilda também já residiu
neste imóvel. A testemunha conheceu o terreno antes da parte ré começar a residir no referido imóvel. Na época
os pais da parte autora moravam no imóvel, junto com mais dois de seus filhos. A testemunha alega que os
herdeiros não haviam tentado retirar Rosalina do imóvel. Em seu depoimento, Juni diz que o Sr. Dionízio não
havia feito nenhuma doação do imóvel para a parte ré, e que a mesma reside no imóvel devido ao fato de ter se
casado com Floriano e terem filhos.
A advogada de Rosalina perguntou à testemunha há quanto tempo o Sr. Dionízio havia falecido, e a
mesma respondeu que há aproximadamente 30 (trinta) anos. Também foi perguntada sobre demais bens que
poderiam ser de Sr. Dionízio e a testemunha alega que achava que seria somente aquele terreno. Por fim, a
advogada questiona sobre o tempo em que Ronilda havia saído do imóvel, a testemunha diz que seriam no
entorno de 20 anos, em que ela havia se casado e deixado o terreno.
Fora arrolada também outra testemunha, em prol de Rosalina, qual seja, Jair. Em seu depoimento, Jair
afirma ter conhecido Floriano e Rosalina na época em que já estavam casados, não conheceu Sr. Dionízio.
Afirmou que o motivo de Floriano residir no terreno se deu pela doação verbal do imóvel. Entretanto, não soube
afirmar de quem veio essa informação.
Ao final da audiência de instrução, o Juiz realizou o termo de assentada, ficou acordado entre as
partes a decorrência de prazo para memoriais de 10 dias.