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PAS 2

EBOOK DE REVISÃO

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Resposta à pergunta: O que rando-se na revolução francesa, possuíam por lema: liberdade,
igualdade e fraternidade.
é o Esclarecimento? – Imma-
nuel Kant A prova de filosofia do PAS 2 tem um representante do
iluminismo como objeto de conhecimento, que é o filósofo
Antes da modernidade surgir, a Immanuel Kant.
humanidade vivia o período medieval
comandado pela Igreja Católica. Nesse Iniciaremos com o conceito de razão para Kant. Esse
sentido, o catolicismo exercia poder conceito é central na obra do filósofo alemão, isso porque os
político sobre o mundo e sobre os sa- princípios racionais estavam fazendo oposição aos princípios
beres, e como consequência coman- cristãos que regularam o mundo por muito tempo. Vocês de-
dou também a filosofia, que virou uma vem saber que, para Kant, os homens são menores intelectual-
“serva” da teologia. Pra vocês terem mente, ou seja, não pensam por si mesmos, porque são pregui-
ideia, todos os filósofos medievais çosos e covardes. A humanidade deveria seguir um dos lemas
eram padres, e as obras mais famosas do iluminismo: sapere aude, ter coragem de servir-se do pró-
do período são aquelas que tentam prio entendimento, ou seja, não possuírem mais tutores,
provar a existência de Deus. tornando-se maiores intelectualmente. Mas para que isso seja
possível é necessário que os sujeitos sejam livres, pois a liber-
Com o fim da idade média e da dade é a condição de possibilidade para que a razão seja de-
dominação do catolicismo, surge a mo- senvolvida. Sem liberdade, não existe como atingirmos o Escla-
dernidade e a tentativa de tornar o co- recimento, isso porque precisamos ser livres para debatermos
nhecimento puro novamente, sem as e aprimorarmos nossas ideias, ou seja, para fazermos o uso
influências da Igreja. Os modernos público de nossa razão. Por fim, é importante dizer que alguns
consideravam que o medievo foi um homens têm dificuldade em livrar-se da menoridade pois eles
período de trevas e, por conta disso, já se acostumaram a ela, e esse estado já se tornou a natureza
eles se intitularam iluministas, basean- desses homens.
do-se em princípios racionais e inspi-

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Passemos a segunda parte: como a política faz parte do processo de Esclarecimento?
Príncipes esclarecidos: De acordo com Kant, um príncipe pode ajudar muito o seu povo a alcançar o
Esclarecimento, e claro, pode ser esclarecido também. Primeiro devemos pensar que esse príncipe não pode
obrigar seu povo a seguir determinadas doutrinas, principalmente as religiosas. O príncipe também deve
abrir espaços públicos para as discussões, e sob seu governo, sacerdotes e líderes religiosos devem ir à públi-
co (sem causar prejuízo a si mesmos) expor o que quiserem, livre e publicamente, para que haja um debate
e um aprimoramento de ideias.

Ou seja, aqui, Kant está tratando sobre a distinção entre uso privado da razão e uso público da razão.
O uso privado da razão deve ser usado quando se é funcionário e estiver no ambiente de trabalho. O filósofo
entende que um cabo do exército, por exemplo, não deve aumentar a voz a seu superior durante o período
de trabalho, pois isso prejudicaria o funcionamento das instituições. Já o uso público da razão (a fala em voz
alta, por exemplo) pode ser feita por esse cabo, junto a um público letrado, quando não estiver exercendo
sua função. Esse cabo, enquanto pessoa que entende do assunto, pode ir até um determinado grupo de pes-
soas que saibam e conheçam sobre o mesmo assunto que ele, e, então, abrir um debate.

Mas, e um professor que está expondo seus conhecimentos em sala de aula, ele está fazendo uso
público ou uso privado de sua razão? De acordo com Kant, o uso que um professor empregado faz de sua
razão diante de sua comunidade é unicamente um uso privado, isso porque embora o professor possa falar
em voz alta, dando a entender que está fazendo uso público da razão, ele está no ambiente de trabalho,
como um funcionário, logo deve obedecer determinadas normas e, por consequência, deve obedecer o di-
retor da escola.

Teoria epistemológica de Kant – A síntese de Kant.

Vocês devem estar se perguntando por qual motivo estão estudando essa coisa chamada epistemo-
logia para o PAS. Bom, eu tenho uma boa resposta. Sabe a matriz? Então, a matriz cita em dois momentos
diferentes a epistemologia kantiana:

1) A perspectiva apresentada por Immanuel Kant no texto Resposta à pergunta: o que é o esclarecimen-
to? propõe ultrapassar limitações vinculadas às orientações empiristas e racionalistas, num esforço de sínte-
se entre essas escolas filosóficas
reunir as escolas
2) Uma das primeiras definições de espaço apresenta-o como a inexistência do vazio e lugar como posi-
ção de um corpo entre outros corpos. No século XVIII, Kant define espaço como sendo algo inexistente, pois
o que existe são os fenômenos que se materializam neste referencial.

Os dois trechos, que foram retirados da matriz, fazem referência à teoria epistemológica do Kant.
Talvez durante a sua leitura você não tenha percebido isso, mas é porque a matriz não nomeou o tema que
ela estava tratando, apenas fez referências bem difíceis de serem pegas. Vamos tratar sobre esse tema agora.

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Na história da filosofia, nós temos a discussão entre os filósofos racionalistas (aqueles que acredita-
vam que só conhecemos através da razão) e os filósofos empiristas (aqueles que acreditavam que só conhe-
cemos através dos sentidos. Kant viu essas duas teorias e pensou: E se eu misturar tudo?
Assim nasce, o sujeito transcendental.

O sujeito transcendental é aquele que possui condições para ter uma experiência. Mas com calma
vamos explicar isso melhor: Kant fez a famosa revolução copernicana na filosofia que trata sobre o processo
do conhecimento, o filósofo não estava mais interessado apenas no objeto a ser conhecido (como os filóso-
fos anteriores estavam) Kant estava também preocupado com o sujeito que conhece, ele faz um giro: tira um
pouco a atenção que dávamos aos objetos, e vira a atenção aos sujeitos, e aqui nasce o sujeito transcenden-
tal, que é aquele que pode conhecer.

Dito isso, como se dá o processo de conhecimento do sujeito que pode conhecer? (lembrando que
esse processo deve ser uma síntese entre o racionalismo e o empirismo). Esse processo se dá em algumas
etapas, são elas:

1) O sujeito percebe um objeto, uma coisa em si, mas esse objeto é incognoscível; que não se
pode conhecer
2) O sujeito tem uma sensação ao perceber o objeto, essa sensação se dá através da sensibilidade, ou
seja, “captamos” essa sensação através dos sentidos, e aqui estamos tratando da parte empirista na teoria
do Kant;

3) Para organizar essas sensações recebidas, nós precisamos de uma certa forma sob qual as sensações
irão passar. Essas formas são o espaço e o tempo, que nos são inatos, ou seja, que nasceram conosco e que
estão na nossa alma. Aqui estamos tratando da parte racionalista na teoria do Kant;

4) Na sequência as sensações passarão pelas formas de entendimento, que são: a) quantidade; b) qua-
lidade; c) relação; d) modalidade.

5) Após a sensação passar por essas formas, ela se torna um fenômeno, que é a coisa para nós e é aqui-
lo que o sujeito transcendental pode conhecer.

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Perceberam a síntese kantiana acontecendo? Os sentidos trazem a sensação, as formas inatas (essas
formas supostamente já nasceram conosco) organizam e dão formas às sensações, fazendo com que o fenô-
meno possa aparecer, sendo que o fenômeno é o que o sujeito transcendental pode conhecer.

Resumo elaborado pelo PROFª MILENA

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Óptica geométrica mais a velocidade da luz, o raio de luz se aproxima da normal, e
quando vai para um meio menos refringente, se afasta da reta
A óptica geométrica é o estudo normal. Lembrando: quando um raio de luz passa de um meio
da luz e dos fenômenos associados a para o outro, uma parte dos raios podem sofrer reflexão, outra
ela, utilizando o conceito de raios de refração e outra absorção.
luz. Nesse ramo da física podemos di-
vidir a óptica em 3 partes: o estudo da
refração, o estudo dos espelhos e o es-
tudo das lentes.

Refração da luz

A refração consiste na mudança de ve-


locidade sofrida pela luz ao atravessar
de um meio para outro. Um conceito
essencial para o entendimento desse
O índice de refração de um meio pode ser calculado por
tema é o de índice de refração, que é
meio da seguinte fórmula:
uma grandeza que mede a redução da
velocidade da luz nesse determinado
meio. Outros conceitos importantes
também são os do ângulo de incidência
e de refração. O ângulo de incidência é
Em que n representa o índice de refração do meio, c é
a abertura entre o raio que chega no
a velocidade da luz no vácuo e vale, aproximadamente, 3.108
meio com a reta normal, enquanto o
m/s e v é a velocidade da luz no meio em questão, que sempre
ângulo de refração é a abertura do raio
deverá ser menor que c, o que significa que o menor valor pos-
refratado em relação também à mes-
sível para um índice de refração é 1.
ma normal. Quando a luz passa para
um meio mais refringente, que reduz
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Além disso, os ângulos de incidência e refração podem ser relacionados com seus respectivos índices
de refração por meio da Lei de Snell:

Lei de Snell

Em que n representa o índice de refração de cada meio.

Quando a luz passa de um meio mais refringente para outro menos refringente, é possível que a luz
seja completamente refletida de volta para esse meio mais refringente. A esse fenômeno damos o nome
de reflexão interna total e podemos calcular o ângulo necessário (chamado de ângulo limite) para que esse
fenômeno ocorra por meio da seguinte fórmula:

Espelhos
Os espelhos podem ser divididos em planos e esféricos. Para o entendimento dos espelhos planos,
que são superfícies lisas e polidas que provocam o fenômeno de reflexão regular, é necessário conhecer as
leis da reflexão. A primeira lei da reflexão diz que os raios de incidência e reflexão e a reta normal são copla-
nares, ou seja, estão todas localizadas no mesmo plano e a segunda lei diz que o ângulo de incidência deve
ser igual ao ângulo de reflexão.

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Os espelhos esféricos são espelhos formados com base em calotas polidas e refletoras, de modo que
cada espelho esférico terá um raio de curvatura, um foco e um vértice. Esses espelhos esféricos podem ser
côncavos, em que a superfície refletora é o lado que possui a cavidade, e convexos, em que a superfície re-
fletora é a parte externa a cavidade.

No estudo dos espelhos esféricos é necessário conhecer o conceito de raios notáveis, que são raios
de luz que conhecemos o seu comportamento. Existem 3 raios notáveis principais para o estudo da óptica: o
raio que incide paralelo e reflete no foco, ou vice-versa, o que incide no vértice e é refletido com ângulo de
reflexão igual ao de incidência e o raio que passa pelo centro de curvatura, incide no espelho e volta na mes-
ma direção que veio.

Uma imagem pode ser formada pelo cruzamento prolongamento dos raios de luz ou pelo cruzamen-
to dos próprios raios de luz. No primeiro caso a imagem será chamada de virtual e, no segundo, de imagem
real.

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Lentes
A parte de lentes é semelhante à parte de espelhos esféricos, são feitas de calotas de materiais trans-
parentes que provocam o desvio dos raios de luz quando incidem sobre elas. As lentes podem ser convergen-
tes, quando existe o desvio de raios paralelos para o foco, ou divergentes, quando há o desvio de raios para-
lelos para longe do foco, mas o prolongamento de seus raios de luz passam pelo foco.

Os 3 principais raios notáveis usados no tema de lentes convergentes são: o raio que incide paralelo
desvia para o foco; o raio que passa pelo centro de curvatura de um lado sofre desvio para o centro de cur-
vatura do outro lado da lente e o raio que incide no vértice atravessa a lente sem sofrer desvio.

Já os principais raios notáveis usados no tema de lentes divergentes são: o raio que incide paralelo
desvia de modo que seu prolongamento passa pelo foco; o raio incidente cujo prolongamento passa pelo

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centro de curvatura é desviado de modo que o prolongamento do novo raio também passe pelo centro de
curvatura do outro lado e o raio que incide no vértice atravessa sem sofrer desvio.

Tantos as imagens formadas pelos espelhos quanto pelas lentes terão sua classificação de acordo
com as características da imagem formada. Ela pode ser real ou virtual, invertida ou direita, maior, menor ou
de mesmo tamanho.
Além disso, ambos espelhos e lentes compartilham das mesmas fórmulas:

Equação de Gauss

Cálculo da ampliação da imagem (aumento linear transversal)

Dioptria

Termologia
Na termologia são estudados fenômenos físicos que envolvem calor, energia térmica. Por definição,
calor é energia em trânsito, energia essa que flui naturalmente do corpo de maior temperatura, para o corpo
de menor temperatura. Os principais assuntos aqui serão dilatação térmica, calorimetria e termodinâmica.

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Dilatação térmica
O fenômeno da dilatação térmica consiste no afastamento de moléculas devido à mudança da tem-
peratura, que faz com que o objeto em questão aumente ou diminua um pouco o seu tamanho. A dilatação
térmica pode ser dividida em três: linear, quando apenas seu comprimento muda de tamanho; superficial,
quando sua largura e seu comprimento mudam de tamanho e volumétrica, quando sua largura, altura e com-
primento mudam de tamanho. As fórmulas que descrevem as dilatações são as seguintes:

Dilatação linear

Dilatação superficial

Dilatação volumétrica

Em que ΔL, ΔA e ΔV são, respectivamente, a variação do comprimento, área e volume do objeto, α,


β e γ são os coeficientes de dilatação linear, superficial e volumétrico respectivamente e ΔT é a variação da
temperatura em °C ou K. Como já exposto na imagem, β= 2 e γ= 3.α.

Calorimetria

Calorimetria é o estudo das trocas de energia entre objetos entre corpos ou sistemas quando essas
trocas são dadas na forma de calor. Um objeto pode absorver ou perder energia sem mudar o seu estado
físico, o que chamamos de calor sensível, e pode também absorver ou liberar energia justamente para alterar
seu estado físico, que é o que chamamos de calor latente. Podem existir situações em que existe apenas o
calor sensível, situações que utilizam apenas calor latente, ou situações em que se usa os dois.

Calor sensível

Em que Q é o calor recebido ou cedido, m é a massa do corpo, c é o calor específico da substância que
compõe o corpo e ΔT é a variação de temperatura a qual esse corpo foi exposto.

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Calor latente

Novamente Q é o calor recebido ou cedido, m é a massa do corpo e L é o calor latente de fusão ou ebulição
do corpo.

Termodinâmica

Na termodinâmica são estudados as causas e efeitos das mudanças de temperatura pressão e volume
em um sistema físico. A lei da termodinâmica é composta de algumas leis. A primeira lei da termodinâmica
é uma fórmula que relaciona três grandezas de energia, energia recebida ou cedida, variação da energia in-
terna e realização de trabalho.

1ª Lei da termodinâmica

Em que Q é a energia recebida ou cedida, τ é o trabalho realizado pelo gás em questão e ΔU indica a
variação da energia interna do sistema.

Para que um gás realize trabalho é necessário que ele sofra uma variação no seu volume. O trabalho
que esse gás realiza a uma pressão constante pode ser encontrado por meio da fórmula abaixo, que relaciona
trabalho, pressão, variação do volume e variação da temperatura:

Trabalho de um gás

Em que n é o número de mols do gás e é o número de mols do gás e R é a constante universal dos
gases.

A segunda lei da termodinâmica possui diversos enunciados que, essencialmente, dizem a mesma
coisa. Um dos enunciados é que o calor não flui espontaneamente de um corpo de menor temperatura para
um de maior temperatura. Outro enunciado diz que a entropia do sistema sempre aumenta para processos
irreversíveis e em hipótese alguma diminui. Entropia pode ser vista como o grau de desorganização das mo-
léculas, se ela aumenta, isso quer dizer então que a temperatura sempre vai do corpo de maior temperatura
(mais bagunçado) pro de menor temperatura (menos bagunçado).

As leis da termodinâmica possuem várias aplicações. Uma dessas aplicações pode ser vista e estuda-
da nas máquinas térmicas, que funcionam a partir de diversas transformações de um gás. É impossível que
toda energia recebida seja transformada em trabalho, uma parte dela é utilizada para realizar trabalho e a
outra vai para um local que chamamos de fonte fria, que é a energia que não pôde ser usada para trabalho.

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O valor do trabalho realizado será igual a subtração do calor frio do calor quente e, além disso, é pos-
sível calcular o rendimento dessa máquina térmica ao fazer a razão entre o trabalho e o calor recebido pela
máquina. Esse rendimento deve ser sempre menor que 1.

Trabalho da máquina térmica

Rendimento da máquina térmica

Ondulatória

A ondulatória é o estudo das ondas e do movimento ondulatório. Ondas são perturbações no espaço
que se propagam de um local para o outro transportando energia. Toda onda possui velocidade, compri-
mento de onda, frequência, amplitude, período, entre outras características. A principal equação que rege
esse tema é a chamada equação fundamental da ondulatória, que relaciona a velocidade de onda com o seu
comprimento e sua frequência.

Além disso, existem alguns fenômenos ondulatórios que é necessário conhecer.

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Reflexão

A onda encontra a divisão entre dois meios distintos e retorna para o meio de origem.

Refração

A onda sofre uma mudança em sua velocidade ao passar de um meio para o outro, refletindo uma
parte dela.

Difração

É a capacidade da onda de desviar de obstáculos.

Ressonância
Todo objeto possui uma ou mais vibrações fundamentais, caso uma onda vibre nessa mesma fre-
quência fundamental, é possível aumentar a energia dessa vibração.

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Batimento

Quando ondas de frequências próximas se superpõe, gera-se uma nova onda.

Efeito Doppler

Quando um objeto emite onda e ele está em movimento, a frequência percebida por um observador
que está parado ou em movimento será diferente da frequência real dessa onda. Essa frequência aparente
pode ser descoberta pela fórmula de efeito Doppler.

Em que f0 é a frequência aparente, ff é a frequência real da fonte, v é a velocidade da onda no meio,


v0 é a velocidade do observador e vf é a velocidade da fonte.

Resumo elaborado pelo PROF VINÍCIUS

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A Segunda Etapa do Programa por, como é distribuída a agricultura no Brasil, a disputa por
de Avaliação Seriada da UnB possui um terras, recursos e como nosso setor primário é voltado para
caráter bem nacional e regional, isso exportação.
significa que algumas coisas vistas em • Tipos de Agricultura: diferentes povos e culturas possuíram
sala de aula serão cobradas a luz do diferentes relações com a terra e agricultura. É importante
que vemos no Brasil e no Distrito Fede- diferenciar um modelo intensivo, com monoculturas, alto
ral. Assim, listamos aqui embaixo os poder aquisitivo e tecnologias voltado para a exportação, de
temas que mais podem cair e como um modelo extensivo, com equipamentos simples e produ-
eles podem aparecer na prova. ção voltada a subsistência e consumo interno.

• Revolução Verde: com o objetivo de possibilitar o plantio e


Geografia Agrária aumentar a produção independentemente do local ou das
A Geografia Agrária é o campo condições ambientais, a Revolução Verde ficou conhecida
da geografia responsável pelo estudo pelos inúmeros incrementos químicos e tecnológicos no
das práticas agrícolas e pecuárias no campo para modernização agrícola. Foi como advento da Re-
Brasil e no mundo. Como as práticas volução Verde e suas tecnologias que largas plantações se
agrícolas foram diferentes ao longo tornam mais fáceis em biomas como Cerrado e Caatinga bra-
dos anos em cada ovo ou culturas, hoje sileiros, aumentando assim a Fronteira Agrícola (que hoje
existem diferentes tipos de manejo do ameaça também a Amazônia) no país.
solo. Para a prova do PAS 2 normal-
mente é cobrado do candidato uma • Impactos Ambientais: as monoculturas (plantio de uma úni-
análise crítica e propositiva sobre as ca espécie vegetal em larga escala), os desmatamentos e a
vantagens, características, impactos e poluição química do solo e água por meio de produtos quí-
modelos de produção. Assim, na prova micos são os grandes efeitos negativos dos sistemas agríco-
é comum se cobrar, os danos aos bio- las intensivos e comerciais.
mas que modelos agrícolas podem im-

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Urbanização: a exemplo do Distrito Federal
A questão urbana costuma aparecer um pouco nas três etapas do PAS, mas é na Segunda Etapa que
estão presentes mais questões. Além disso, é nessa etapa que o Distrito Federal ganha maior destaque pois
normalmente é usado para se explicar situações urbanas. A forma de criação e expansão urbana, a rede e
hierarquia urbana, de todas as formas a geografia urbana do Distrito Federal pode ser cobrada.

O fato de Brasília possuir um modelo urbano central totalmente planejado, ser uma metrópole com
características próprias com maior apelo público que privado, com distribuição das cidades-satélites com
histórias tão diferente, enfim, Brasília pode aparecer na prova com situações bem variadas sobre urbaniza-
ção. Devido as inúmeras possibilidades de exemplos, é sempre importante manter conceitos importantes em
mente e usa-los aplicados nas situações de cada item, alguns desses conceitos são:

• Crescimento Urbano: Utilizando exemplos do Distrito Federal, nessa segunda etapa de provas do PAS o
crescimento urbano é abordado demandando o conhecimento de alguns conceitos. O alto crescimento da
população aumentando as áreas das cidades satélites e aquecendo o mercado de construção civil ao cons-
truir cada vez mais prédios (crescimento vertical).

• Regiões Administrativas do DF: É importante conhecer as cidades satélites de Brasília, uma vez que elas
são usadas de exemplos para conceitos do tema. Taguatinga e Ceilândia por exemplo, são um claro exem-
plo de conturbação, quando duas ou mais cidades se chocam fisicamente no espaço e se misturam. A
mudança na paisagem do DF em contraste com a paisagem central de Brasília também suscita temas sobre
desigualdades sociais e hierarquia de cidades.

• Problemas Ambientais urbanos: poluição do ar, da água, visual, sonora e do solo, as cidades como grandes
centros de concentração humana também concentra grandes impactos ambientais. Advindos da poluição
industrial, da queima de combustíveis fósseis e do descarte impróprio de resíduos sólidos, as enchentes,
as chuvas ácidas, as ilhas de calor e os desmoronamentos são efeitos negativos da urbanização. Fique
atento às suas causa e consequências. em função da concentração de materiais que absorvem
mais calor e possuem baixa capacidade reflexiva, como
asfalto e concreto, do adensamento de prédios, que
Fontes de Energia bloqueia o fluxo de ar

Diferentes energias movem o mundo, mas quais as fontes de energia que o Brasil utiliza? Por que
utiliza tanto hidrelétrica e não termoelétrica? Quais os fatores associados a cada fonte de energia? Essa e
outras perguntas precisam estar claras na mente, uma vez que a questão das fontes de energia também apa-
rece nas 3 etapas com foco na segunda etapa e sempre à luz do Brasil.

Por sua abundância hídrica o Brasil adota largamente o modelo de geração de energia por meio da
queda d’água represada, assim as hidrelétricas são responsáveis pela maior parte de geração de energia no
Brasil. Mesmo sendo uma fonte de energia renovável e considerada limpa, essa fonte de energia ainda assim
possui impactos ambientais, a questão é a potencialidade desses impactos. Esse inclusive é um ponto rele-
vante: toda fonte de energia causa impactos, o que se busca sempre são alternativas cujo impactos seja o
menor possível.

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• Energia Limpa x Renovável x Sustentável: Diferenciar fontes de energia limpas, renováveis e sustentáveis
também é muito importante para não confundir na prova. Uma fonte de energia limpa é aquela que na sua
geração não emite gases de efeito estufa como o gás carbônico e o metano, sendo assim estão excluídos
dessa categoria os combustíveis fósseis. Fonte de Energia renováveis são aquelas cujo o uso é feito numa
capacidade do ambiente naturalmente repor sem prejuízos à fonte. Já fontes de energia sustentáveis, são
aquelas que levam em consideração os aspectos, ambientais, econômicos e sociais dos seus impactos.

• Alternativas Limpas de Energia: a energia é o motor que rege a sociedade e sua economia na maior parte
do mundo. Entretanto com combustíveis derivados de petróleo e os grandes impactos ambientais advin-
dos de seu uso, trouxeram o debate alternativas mais sustentáveis econômica e ambientalmente. Assim
nesse item fique atento às alternativas de energia limpas e suas dificuldades/impactos.

Resumo elaborado pelo PROF. HUGO


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: espeço geográfico e globalização / João Carlos
Moreira, Eustáquio de Sene. – Ed. Atual. – São Paulo: Scipione, 2007.

COIMBRA, Pedro J. Geografia uma análise do espaço geográfico. / Pedro J. Coimbra, José Arnaldo M.
Tibúrcio. 3 ed. São Paulo: Harbra, 2006.

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Química Geral Estequiometria
Em questões envolvendo este conteúdo, as equações
Introdução químicas devem estar sempre balanceadas.

Diversos conteúdos que per-


meiam diversas áreas da Química po- Os coeficientes estequiométricos dos componentes de
dem ser considerados como parte da uma reação revelam as proporções em quantidade de matéria
Química Geral, principalmente os con-
(mol) e não em massa (gramas). Por exemplo, na reação a
teúdos mais básicos para o entendi-
mento de conceitos mais complexos. seguir, a relação entre gás hidrogênio e amônia é de 3 mols
Para a prova do PAS 2, alguns dos con- para 2 mols:
teúdos mais importantes dentro da N2 + 3 H2 → 2 NH3
Química Geral são: Tabela Periódica,
Propriedades Periódicas, e Estequio- Para converter valores em mol para grama ou de grama
metria. para mol, deve-se utilizar as massas atômicas dos elementos,
obtidas através da Tabela Periódica, e assim calcular a massa
Tabela Periódica e Propriedades molar das substâncias em questão.
Periódicas

A Tabela Periódica pode ser di- Química Inorgânica


vidida em períodos e grupos (ou
famílias), que são, respectivamente, as Introdução
linhas e as colunas da tabela.

As propriedades periódicas que A Química Inorgânica é a área da Química que estuda as


crescem na tabela da esquerda para a substâncias formadas por quaisquer elementos químicos da
direita e de baixo para cima são:
Tabela Periódica, mas não estuda muito as substâncias forma-
Eletronegatividade, Afinidade Eletrôni-
ca e Potencial de Ionização. Óptica
das pelo geométrica
elemento químico Carbono, que são estudadas na
Química Orgânica. As substâncias estudadas pela Química In-
As propriedades periódicas que orgânicaA são
óptica geométrica
divididas é o estudo
em quatro tipos,daque
luz são
e dos fenômenos
chamadas de
crescem na tabela da direita para a es-
associados a ela, utilizando
Funções Inorgânicas, o conceito
e são elas: Ácidos,deSais,
raios de luz.
Bases Nesse
e Óxidos.
querda e de cima para baixo são: Raio
Atômico e Eletropositividade. ramo
Na da física
prova podemos
do PAS dividir a óptica
2, normalmente em 3 partes:
são cobradas: o estudo
as principais
da refração,
reações o estudo
as quais essasdos espelhos
quatro e o estudo
funções das lentes.
inorgânicas participam,

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a identificação e caracterização de substâncias segundo essas funções, a identificação de ácidos fracos e
fortes, a identificação de bases fracas e fortes, a identificação de sais com características ácidas ou básicas, e
a determinação do número de oxidação (nox) de certos elementos que formam as substâncias inorgânicas.

Funções Inorgânicas

Ácidos:
• São compostos formados por átomos de Hidrogênio ligados a não metais, halogênios, ou grupos aniônicos
Refração da luz
que não sejam o OH- e o O2-.
• Em solução aquosa, conduzem eletricidade e liberam o cátion H+, o que diminui o pH da solução.
A refração consiste na mudança de velocidade sofrida pela luz ao atravessar de um meio para outro. Um
• São divididos em dois tipos: hidrácidos, que não possuem Oxigênio em sua estrutura; e oxiácidos, que
conceito essencial para o entendimento desse tema é o de índice de refração, que é uma grandeza que mede
possuem Oxigênio em sua estrutura.
a redução da velocidade da luz nesse determinado meio. Outros conceitos importantes também são os do
• São ácidos fortes: HF, HCl, HBr e oxiácidos em que o número de Oxigênios e o número de hidrogênios em
sua molécula são iguais a 3 ou 2.

Exemplos de ácidos: HNO3, H2SO4, HF, HCl, HI, HBr, H2CO3, etc.

Bases:
• São compostos formados pelo grupo OH ligado a metais, em geral.
• Em solução aquosa, conduzem eletricidade e liberam o ânion OH-, o que aumenta o pH da solução.
• Todas as bases formadas por metais alcalinos ou alcalinos terrosos são consideradas fortes.

Exemplos de bases: KOH, NaOH, Ca(OH)2, Al(OH)3

Sais:
• São compostos formados por cátions que não sejam o H+ e ânions que não sejam o OH- e o O2-.
• Soluções aquosas de sais conduzem eletricidade, e podem ter pH igual a 7, pH acima de 7, ou abaixo de
7, a depender se o sal tem caráter neutro, básico ou ácido.
• São formados em reações de neutralização ácido-base.

Óxidos:
• São compostos que possuem o ânion O2-.
• Podem ter características ácidas, básicas ou anfóteras.

Reações Inorgânicas

Reação de Neutralização:
• Ocorre entre um ácido e uma base, produzindo um sal e água.

Reação de Hidrólise de Sais:


• Ocorrem entre sais e água, havendo a geração de H+ ou OH-.

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• Sais com caráter básico são obtidos por reações de neutralização entre bases fortes e ácidos fracos, e
liberam OH- quando sofrem hidrólise.
• Sais com caráter ácido são obtidos por reações de neutralização entre ácidos fortes e bases fracas, e lib-
eram H+ quando sofrem hidrólise.

Nox (Número de Oxidação)

• Também é chamado de Estado de Oxidação, e representa qual a carga de um átomo em uma molécula,
considerando sua eletronegatividade e a eletronegatividade dos átomos aos quais ele está ligado.
• Moléculas neutras têm o seu nox total igual a 0.
• Em geral, o Oxigênio possui nox igual a -2, exceto em peróxidos e superóxidos.
• O Hidrogênio possui nox igual a +1, em geral.
• Na grande maioria das vezes os metais têm nox com valores positivos.
• Os halogênios possuem nox igual a -1, em geral.
• Os valores conhecidos de nox podem ser usados para descobrir o valor do nox de algum elemento cujo
estado de oxidação é desconhecido e pode variar, como o Nitrogênio e os metais.

Química Orgânica

Introdução

A Química Orgânica é a área da Química que estuda os compostos cujo principal elemento que os
forma é o Carbono, que é um elemento que possui propriedades únicas, conseguindo gerar uma imensa
variedade de substâncias, chamadas de compostos orgânicos ou substâncias orgânicas. Os compostos estu-
dados na Química Orgânica podem ter origem biológica, como os aminoácidos, lipídios, ácidos nucleicos e
proteínas, ou serem sintéticos, como diversas drogas e fármacos. Há compostos orgânicos chamados de hi-
drocarbonetos, que são formados apenas por Carbono e Hidrogênio, e são muito cobrados nas provas do PAS
2.

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Nomenclatura de Compostos Orgânicos

As regras de nomenclatura estão resumidas na tabela a seguir:

Hidrocarbonetos

• Compostos formados apenas por C e H.


• Têm nomenclatura sempre terminada no sufixo “o”.
• Quanto maior é a cadeia principal de um hidrocarboneto, maiores são suas temperaturas de fusão e ebu-
lição, pois, com uma cadeia carbônica maior, há mais pontos onde as interações intermoleculares do tipo
Força de London podem ocorrer, e assim, as moléculas ficam mais próximas umas das outras, aumentan-
do a energia necessária para que a fusão ou a ebulição ocorra.

Exemplos de hidrocarbonetos: metano, etano, propano (um dos componentes do gás de cozinha), butano,
benzeno, cicloexano, octano (um dos componentes da gasolina), etc.

Classificação das Cadeias Carbônicas

• Cadeias abertas (acíclicas) ou fechadas (cíclicas): Quando a cadeia carbônica “se fecha”, fazendo com que
não seja possível identificar as extremidades da molécula, a cadeia é cíclica.
• Cadeias homogêneas ou heterogêneas: Quando há um heteroátomo, que é um átomo diferente de C ou
H que está ligado a dois ou mais átomos de Carbono, a cadeia é heterogênea.
• Cadeias normais (lineares) ou ramificadas: Quando a estrutura molecular possui mais que duas extremi-
dades, ou seja, grupos carbônicos ligados a átomos de Carbono na cadeia principal, a cadeia é classificada
como ramificada.

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• Cadeias saturadas ou insaturadas: Quando a estrutura molecular apresenta ligações duplas ou triplas
entre átomos de Carbono, a cadeia é insaturada.
• Cadeia aromática ou não aromática: Quando há estruturas cíclicas onde ocorre alternância entre ligações
simples e ligações dupla, como no benzeno e seus derivados, a cadeia é aromática. Abaixo há diversas
formas de desenhar a estrutura molecular do benzeno:

Radioatividade

Introdução

É a área da Química que estuda a radiação emitida por certos elementos, e as consequências dessa
emissão de radiação, considerando que existem diversos tipos de radiação, como as radiações alfa, beta e
gama. A prova do PAS 2 foca em radiações nucleares, ou seja, que são geradas devido aos fenômenos que
ocorrem no núcleo dos átomos, como: fissão nuclear, fusão nuclear e decaimento radioativo.

Estabilidade Nuclear

• Os isótopos são átomos de um mesmo elemento químico, ou seja, que possuem o mesmo número atôm-
ico (número de prótons), mas possuem números de massa diferentes. Há isótopos que são menos es-
táveis (ou mais instáveis) do ponto de vista nuclear, tendo maior chance de sofrer decaimento radioativo
e fissão nuclear.
• Os isótopos representados na Tabela Periódica são aqueles encontrados mais facilmente na natureza, ou
seja, são os isótopos mais estáveis.
• Um átomo pode ficar mais ou menos estável ao absorver um nêutron, a depender de qual é o isótopo em
questão.

Fissão e Fusão

A fissão nuclear é a quebra do núcleo de um átomo, o que gera elementos mais leves e nêutrons
livres. Os nêutrons gerados podem provocar a fissão de outros núcleos, formando uma reação em cadeia.

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https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/fissao-nuclear.htm

• Um átomo pode ser induzido a sofrer fissão nuclear ao ser bombardeado por nêutrons, fazendo com que
um nêutron seja absorvido pelo núcleo, que se torna mais instável.
• A fissão nuclear gera energia, que pode ser aproveitada para produção de energia elétrica. É isso que
ocorre nas usinas nucleares.
• A fusão nuclear ocorre quando dois átomos se chocam com tanta energia que seus núcleos se unem,
formando um novo elemento mais pesado.
• A geração de energia na fusão nuclear é maior que na fissão nuclear. Porém, ainda não foi possível utilizar
o fenômeno de fissão nuclear de forma controlada para produzir energia elétrica.
• O fenômeno de fusão nuclear ocorre nas estrelas, incluindo no nosso sol.

Tipos de Decaimentos Radioativos

Existem três tipos principais de radiação nuclear que geram decaimentos radioativos: alfa, beta e
gama.
A radiação alfa (α) é a que tem maior poder de ionização e menor poder de ionização. Seu decaimen-
to segue à Primeira Lei de Soddy:

A radiação beta (β) tem poder de ionização e penetração intermediários. Seu decaimento segue à
Segunda Lei de Soddy:

A radiação gama (γ) tem maior poder de penetração e menor poder de ionização. Seu decaimento
mantém inalterado os números atômico e de massa do elemento:

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Meia Vida

A meia vida é o tempo que uma amostra radioativa demora para ter sua massa reduzida à metade,
devido aos decaimentos radioativos que sofre.
Quando o número de meias vidas é inteiro, é possível utilizar ideias simples de porcentagem, pois:

1 Meia Vida : Redução da massa para 50%


2 Meias Vidas: Redução da massa para 25%
3 Meias Vidas: Redução da massa para 12,5%
4 Meias Vidas: Redução da massa para 6,25%
...
Quando o número de meias vidas não é inteiro, podemos usar a seguinte equação:

Onde t é o tempo que se passou e t1/2 é a meia vida da substância em questão.

Ligações Químicas

Introdução

As ligações químicas são as forças que unem os átomos e íons, assim formando as moléculas e com-
postos iônicos. Há três principais tipos de ligações químicas: covalentes, iônicas e metálicas. Também há três
tipos de interações intermoleculares (ou forças intermoleculares), que são forças que agem entre duas ou
mais moléculas, e têm menos energia que as ligações químicas, porém podem ser usadas para explicar diver-
sos fenômenos como: solubilidade, imiscibilidade, aumento da temperatura de ebulição de hidrocarbonetos
com o aumento de suas cadeias, etc.

Forças Intermoleculares

Forças de London, Forças de Dispersão ou Interações de Dipolo Induzido: ocorrem entre moléculas
com ligações apolares, como as ligações entre átomos iguais, ou pouco polares, como as ligações C-H. São as
forças intermoleculares mais fracas. Explicam o aumento da temperatura de ebulição de hidrocarbonetos
com o aumento de suas cadeias.

Interações Dipolo-Dipolo: ocorrem entre moléculas com ligações polares, mas não tão polares, como
as ligações Cl-C, Cl-H, Br-C, etc. São as forças intermoleculares de intensidade intermediária.

Ligações de Hidrogênio: não são ligações químicas! Ocorrem entre moléculas que possuem ligação
entre átomos de um dos três elementos mais eletronegativos (Flúor, Oxigênio ou Nitrogênio) e o Hidrogênio.
Explicam a solubilidade entre água e etanol, por exemplo.

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Termoquímica

Introdução

A Termoquímica é a área da Química que estuda como o calor se relaciona com as reações químicas.
Como o conceito de calor é complexo, na Química utiliza-se o conceito de entalpia, que é, basicamente, o
calor trocado em um processo que ocorre à pressão constante.

Variação de Entalpia e Entalpia de Combustão

A variação de entalpia de uma reação é a entalpia dos produtos menos a entalpia dos reagentes. Há
tipos de variação de entalpia de reações com algumas características específicas, como a entalpia de com-
bustão.

Quando estamos falando de uma reação de combustão completa ou incompleta, associamos a ener-
gia de tal reação à chamada entalpia de combustão, que é dada em J/mol ou kJ/mol, sendo que o “por mol”
pode ser entendido como “por mol do combustível da combustão”.

Em combustões, os reagentes são chamados de combustível e comburente. O gás oxigênio (O2), em


tais reações, é sempre o comburente.

Gases

Introdução

No universo, ocorrem diversos fenômenos envolvendo gases, que são estudados tanto pela Física
quanto pela Química. Nas provas do PAS 2, em geral, são cobrados fenômenos envolvendo Gases Ideais, que
estão relacionados com algumas equações simples, e podem estar relacionados ao conteúdo de Estequio-
metria.

Gases Ideais

São modelados pela Equação de Clapeyron, onde V é o volume do gás, P a pressão, n a quantidade de
mols do gás, T a temperatura em Kelvin e R a constante dos gases ideais.

PV= nRT

A constante dos gases ideais tem o valor de R = 0,082 atm*L/mol*K, ou seja, quando este valor é uti-
lizado, a unidade de medida das outras grandezas devem ser: atm para a pressão, litros para o volume, mol
para a quantidade de matéria, e Kelvin para a temperatura.
Resumo elaborado pelo PROF. ENZO

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A Revolução Francesa Clero, comerciantes, banqueiros, empresários, os sans-
culottes (“sem calções”), trabalhadores urbanos e os cam-
● Foi um processo revolucionário que poneses, totalizando cerca de 97% da população.
ocorreu em 1789 na França.
● Até o século XVIII, o modelo políti- Antecedentes:
co francês era o absolutismo
monárquico. ● Durante a segunda metade do século XVIII, a França se en-
● O rei francês, Luís XVI, personifica- volveu em inúmeras guerras, como a Guerra dos Sete Anos
va o Estado, reunindo em sua pes- (1756 - 1763) e ajudando os EUA em sua Guerra de Inde-
soa os poderes legislativo, executi- pendência (1776).
vo e judiciário. ● Alto custo de vida da Corte.
● Duas crises: No campo - péssimas colheitas nas décadas de
Existiam três diferentes esta- 1770 e 1780; e financeira - alta dívida pública, principal-
dos nos quais a população se enquad- mente pela falta de modernização na economia.
rava: ● Difusão do pensamento iluminista e pelos panfletos que
propagavam as ideias de liberdade e igualdade.
● Primeiro Estado: era representado
pelos bispos do Alto Clero; A burguesia, que liderava o Terceiro Estado, propôs em
● Segundo Estado: tinha como repre- 10 de junho de 1780 uma Assembleia Nacional para formular
sentantes a nobreza, ou a aristocra- uma nova Constituição para a França. Essa proposta não ob-
cia francesa – que desempenhava teve resposta por parte do rei, da nobreza e do Alto Clero. Em
funções militares (nobreza de espa- 17 de junho, burgueses, trabalhadores e demais membros do
da) ou funções jurídicas (nobreza Terceiro Estado se declararam em reunião para formulação de
de toga). uma Constituição, mesmo sem a resposta do Primeiro e do Se-
● Terceiro Estado: por sua vez, era gundo Estados. Ao mesmo tempo, começava um levante popu-
representado pela burguesia, que lar em Paris e outro entre os camponeses. A Revolução se ini-
se dividia entre membros do Baixo ciou.

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Fases da Revolução:

Girondinos x Jacobinos

Direita x Esquerda
Alta/média burguesia x Pequena Burguesia
Posição conservadora x Elementos populares (sans-culottes)
Preocupados em manter o direito à propriedade e liberdade de comércio x Medidas liberais radicais

1ª fase: Assembleia Nacional Constituinte:

● Em 14 de julho de 1789, a massa de populares tomou a Bastilha, a prisão que era símbolo do Antigo Re-
gime;
● Decretos que cortaram os privilégios da nobreza, como a isenção de impostos e o monopólio sobre terras
cultiváveis.
● Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, que reivindicava a condição de cidadãos aos franceses e
não mais de súditos do rei.
● Constituição francesa: Igualdade para todos perante a Lei; voto censitário (por renda); confisco das terras
eclesiásticas; fim do dízimo; constituição civil do clero….

2ª fase: Convenção:

● Jacobinos: defendiam a ampliação da perspectiva revolucionária; não queriam se submeter às decisões


da alta burguesia; radicalização da revolução;
● O rei Luís XVI articulou um levante contra revolucionário com o apoio das monarquias austríaca e prussi-
ana;
● Em 1792, a Áustria invadiu a França e declarou guerra;
● A população parisiense prendeu o Rei enquanto ele tentava fugir e prendeu o Rei e a Rainha (Maria An-
tonieta), ambos foram decapitados em 1793;
● A Monarquia Constitucional chegou ao seu fim no mesmo ano;
● Dissolução da Assembléia Constituinte;
● FASE DO TERROR - período mais sangrento da revolução;
● Principais nomes: Robespierre, Saint-Just e Danton.

3ª fase: Diretório:

● Em 1795, a burguesia conseguiu retomar o poder;


● Nova Constituição;
● Ampla crise social;
● Principal nome: Napoleão Bonaparte;
● Golpe de 18 Brumário.

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Guerra do Paraguai

● Guerra do Paraguai foi reflexo da consolidação das nações da bacia platina (Argentina, Uruguai, Brasil e
Paraguai);
● De 1864 a 1870
● Maior conflito da América Latina;
● Grande saldo de mortos.

Países Participantes:

Tríplice Aliança: Brasil, Argentina e Uruguai;


Paraguai.

Causas:

Processo de formação e consolidação das nações da Bacia Platina;

Principais acontecimentos:

● Primeiro ato de agressão: Aprisionamento de uma embarcação brasileira no Paraguai;


● Invasão do Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul) - permaneceu em posse paraguaia até 1868;
● Aconteceram uma série de ataques principalmente em território brasileiro e paraguaio, o que levou a um
maior número de mortos nos dois países;
• A batalha mais importante foi a “Batalha Naval do Riachuelo”: Nessa batalha, a Marinha brasileira alcançou
uma vitória importantíssima, destruiu parte considerável da frota naval paraguaia e garantiu o controle
das águas platinas para a Tríplice Aliança, isolando o Paraguai e impedindo-o de receber provisões essen-
ciais para a continuidade da guerra.

Problemas enfrentados na Guerra:

• Desentendimentos no comando dos exércitos da Tríplice Aliança atrasaram as ações militares. O coman-
do das tropas era função de Bartolomé Mitre, mas problemas de convívio com o Marquês de Tamandaré
atrapalhavam o gerenciamento das tropas e a tomada de decisões.
• A geografia do território paraguaio, repleta de pântanos, impedia as movimentações militares e o melhor
posicionamento da artilharia durante as batalhas.
• O pouco conhecimento desse território, resultado de anos de isolamento do Paraguai, dificultava as
ações militares, uma vez que as lideranças militares tomavam ações mais conservadoras motivadas pelo
desconhecimento do mapa deste país.
• Maior disponibilidade de tropas para os exércitos paraguaios e moral mais elevada por terem sido con-
vencidos por Solano López de que a guerra era um conflito em defesa da independência paraguaia.

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• Entre 1868-1869, os exércitos brasileiros foram liderados por Caxias, o maior nome do exército brasileiro.
• A caçada a Solano encerrou-se na batalha de Cerro Corá, em março de 1870, quando soldados brasileiros
mataram o ex-ditador paraguaio. Finaliza assim a Guerra do Paraguai.

NOMES IMPORTANTES: Solano López: ditador paraguaio/ Duque de Caxias: general brasileiro

Consequências:

• Para a Argentina, a guerra resultou na consolidação do território argentino;


• Para o Uruguai, o país saiu também consolidado, com a superação definitiva das disputas políticas entre
blancos e colorados.
• Para o Brasil, a guerra gerou forte impacto na economia, uma vez que os gastos do Brasil foram 11 vezes
o orçamento anual do país em 1864. Além disso, o governo brasileiro saiu bastante endividado, sobretu-
do com bancos ingleses. A guerra também fortaleceu o exército como instituição e marcou o início da
decadência da monarquia.
• O Paraguai foi a nação mais prejudicada na guerra: grande destruição material, abrir mão dos litígios
territoriais que travavam com Brasil e Argentina (o governo brasileiro tratou de defender a soberania do
território paraguaio como forma de evitar o maior fortalecimento dos argentinos). Além disso, houveram
sérios prejuízos para a economia e sociedade paraguaias no pós guerra, uma vez que a população mas-
culina paraguaia foi dizimada.

disputa

Imperialismo e Neocolonialismo na África e Ásia no séc XIX

Antecedentes:

● A Revolução Industrial: A Revolução Industrial foi um período de grandes transformações tecnológicas e


sociais iniciado na Inglaterra do século XVIII que se espalhou pelo mundo. As inovações iniciadas no cam-
po têxtil promoveram transformações em todos os aspectos humanos da época promovendo processos
de êxodo rural e transformando geográfica e socialmente as cidades. Os maquinários recém criados ex-
igiam grandes quantidades de metais e carvão para serem construídas e para funcionarem. Além disso, a

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agilidade promovida pelas máquinas aumentava freneticamente a quantidade produzida em relação ao
período anterior de produção. Essas características da Revolução Industrial promoveram e impulsionar-
am o neocolonialismo.

Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX

A expansão econômica européia e a necessidade por novos mercados consumidores e novas fontes
de matéria prima impulsionaram a conquista de novos territórios. Após o boom imperialista em direção à
América no século XVI com o objetivo de descobrir novos territórios, o objetivo do imperialismo no século
XIX, tinham o objetivo de conquistar novos mercados consumidores e encontrar novas fontes de matérias
primas essenciais para a indústria, como carvão, ferro, alumínio…

A Conferência de Berlim aconteceu entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885 e delimitou regras e
acordos durante a ocupação do continente africano pelas potências europeias. Conhecido também como
partilha da África, esse evento oficializou o neocolonialismo que resultou na extensa exploração econômica
de colônias africanas pelos países europeus.

A ocupação do continente africano foi realizada sob a justificativa de missão civilizatória que pro-
punha acabar com a escravidão (ainda existente em partes da África). Além disso, as potências justificavam
que, a partir da ocupação do continente, seria possível levar o cristianismo e também as “benesses” da civi-
lização ocidental às populações. Naturalmente, todas essas justificativas eram utilizadas como pretexto para
mascarar o real interesse: impor uma exploração econômica intensa sobre a África.

O período neocolonial foi marcado por uma série de conflitos sanguinários, não só provocados diret-
amente pelas nações colonizadoras, mas também pelas novas fronteiras definidas por essas nações que un-
iram povos inimigos e separaram povos amigos. A descolonização africana ocorreu de formas e em momen-
tos diferentes. O primeiro país a conquistar sua independência foi a Libéria, em 1847; e o último, a Eritreia,
em 1993. Os processos de independência na África se iniciaram no início do século XX, com a independência
do Egito. No entanto, somente após a Segunda Guerra Mundial, com as potências europeias enfraquecidas,
os países africanos alcançaram a independência com ajuda da ONU.

O pós independência

As guerras coloniais ocasionaram na morte de milhões de pessoas e minaram a capacidade produtiva


dos países. Após o fim da descolonização da África, a maioria dos novos países entraram em guerra civil. Isso
porque haviam povos que eram historicamente inimigos e agora viviam dentro da mesma fronteira. Também
as diferentes ideologias - capitalismo e socialismo - fizeram enfrentar vários grupos pelo poder. Além disso,
os antigos colonizadores tentam manter as novas nações como aliadas. Para isso, se tornam sócios e compra-
dores das matérias-primas desses países. Embora o continente tenha mostrado um crescimento nas últimas
décadas, os países africanos ainda sofrem as consequências da colonização e dos maus governos.

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O Ciclo do Café no Brasil

A possibilidade de transformar o cultivo da iguaria no importante ciclo do café, se deu por causa da
queda nas exportações de alguns produtos que davam sustentação para a economia brasileira, assim como
o declínio do ciclo da cana de açúcar, do ciclo do algodão no Brasil e da produção cacaueira. Diante desse
contexto, era necessário cogitar outras alternativas.

Os fazendeiros então perceberam que a solução seria produzir café. Houveram muitos investimentos
no desenvolvimento do ciclo do café e logo os cafezais atingiram a posição de atividade econômica mais im-
portante do país.

Mercados consumidores, como os Estados Unidos e os países da Europa, apresentaram um bom de-
senvolvimento e se tornaram essenciais para o aquecimento da economia brasileira. Essas nações ajudaram
na prosperidade e no crescimento de toda economia nacional.

A iguaria acessou o território do Brasil através do estado do Pará, em pouco tempo, as plantações
moderadas da região Norte, se expandiram para a região Sudeste, que se transformou no local de maior
destaque no plantio e cultivo do café. Os estados que mais se destacaram nessa produção foram São Paulo
e Rio de Janeiro.

No começo do século XX, toda a economia do ciclo do café se concentrava no Vale do Paraíba, região
localizada entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Essa área tinha boas condições climáticas para o
plantio do café, além de um solo bastante propício.

A partir dessa concentração no cultivo do café, as plantações foram expandindo no decorrer do tem-
po e atingiram o interior dos estados de São Paulo e Paraná, tão conhecidos por causa das “terras roxas” que
possuíam.

No decorrer de quase todo o período do ciclo do café, as fazendas de monocultura que utilizavam a
mão de obra escrava predominaram. Essa foi umas das particularidades mais relevantes, apresentada du-
rante as primeiras etapas da agricultura do Brasil.

Diferentemente dos outros ciclos econômicos do Brasil, o ciclo do café passou por uma séria carência
de mão de obra. Por essa razão, se estabeleceu uma espécie de cooperação, ou seja, uma parceria com colo-
nos imigrantes. Mas, apesar de todos os esforços, o plano não evoluiu.

Apenas, a partir do ano de 1870, as lavouras que haviam no território paulista, conseguiram obter
uma solução permanente. Isso só aconteceu, com a chegada dos imigrantes europeus em terras brasileiras,
que acordaram em trabalhar na condição de assalariados.

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Toda a imigração foi financiada pelo poder público e por volta do ano de 1886, cerca de 30 mil pes-
soas de outras nacionalidades desembarcaram no território brasileiro. O auge da imigração ocorreu quando
aproximadamente 130 mil imigrantes passaram a chegar todos os anos, no Brasil.

No entanto, por causa da lenta abolição da escravatura no Brasil, a mão de obra escrava utilizada em
grande parte do ciclo do café, continuou presente nas plantações. Quando enfim, a Lei Áurea foi assinada, no
ano de 1888, ocorreu uma crise intensa nas regiões mais antigas de cultivo de café, mais precisamente, na
Baixada Fluminense e no Vale do Paraíba.

Teorias raciais do século XIX e início do século XX

• Contexto: Advento do racismo “científico”, ou seja, instrumentalização da ciência para justificar a preten-
sa superioridade da raça branca.
• Darwinismo Social - Uso da teoria evolucionista de Charles Darwin por Herbert Spencer, aplicando a se-
leção natural para as relações sociais. O Darwinismo Social propunha que a raça branca era superior às
outras raças.
• Antropologia Criminal - Ramo desenvolvido por Cesare Lombroso que defendia a “tese do criminoso
nato”, tentando traçar perfis de criminosos, a partir de suas características físicas.

Disseminação do eugenismo no brasil:

• A miscigenação, nesse contexto da segunda metade do século XIX, passa a ser entendida como algo
extremamente prejudicial para o desenvolvimento da nação brasileira. Um exemplo desse tipo de pen-
samento é o médico eugenista Nina Rodrigues que propunha em um de seus livros a criação de códigos
penais distintos para negros e brancos.
• Ocorre a propagação do ficou conhecida como “tese de branqueamento”, constituindo-se como políticas
que incentivaram a vinda de imigrantes europeus para o país visando uma “pureza racial”, alinhada à id-
eia de superioridade dos brancos. Essa ideia é reproduzida no quadro “A Redenção de Cam” de Modesto
Brocos que apresenta uma família em que o embranquecimento foi aplicada. A avó negra é representada
em louvação, sua filha mulata segura nos braços o neto branco, fruto do casamento com um homem
branco representado à direita da tela.

Custo •Região
baixo de do
produção oeste
e alto valor Paulista
de trabalho
mercado livre Desenvolvimento de
ferrovias
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“A Redenção de Cam” de Modesto Brocos.

• A falta de acesso a políticas públicas e o processo de exclusão política, social e cultural da população negra
passava a ser justificada não pelo passado de escravização, mas sim por uma falsa ciência que procurava
legitimar a desigualdade. É importante lembrar que o conceito de raça é fruto de uma construção social.
• Em 1911, João Batista Lacerda, diretor do Museu Nacional do Rio de Janeiro, participou do I Congresso
Internacional das Raças em Londres, afirmando que em um século a população brasileira teria superado
a mestiçagem e seria composta apenas por brancos. Esse tipo de pensamento vai ser reproduzido amp-
lamente até aproximadamente a década de 30, quando começa a vigorar um novo tipo de concepção, o
mito da democracia racial.

Resumo elaborado pelas PROFs ALICE E EDUARDA

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Porcentagem
Definição
Partes de 100:
𝑥𝑥
𝑥𝑥% =
100
Exemplos:
�� �
1) 20% = ���
= 0,2 = �
�� �
2) 25% = ���
= 0,25 = �
�� �
3) 50% = ���
= 0,5 = �
�� �
4) 75% = ���
= 0,75 = �

Aumento Percentual

Um valor V qualquer que sofre um aumento de 𝑥𝑥% passa a valer 𝑉𝑉 ⋅ (1 + 𝑥𝑥%) = 𝑉𝑉 ⋅ �1 + ����

Redução ou Desconto Percentual



Um valor V qualquer que sofre uma redução ou desconto de 𝑥𝑥% pass a valer 𝑉𝑉 ⋅ (1 − 𝑥𝑥%) = 𝑉𝑉 ⋅ �1 − ����

FUNÇÃO EXPONENCIAL
Definição: Toda função cuja lei apresenta a variável no expoente de uma base maior que zero e diferente de um.
Exemplos:
1) 𝒇𝒇(𝒙𝒙) = 𝟐𝟐𝒙𝒙
𝟏𝟏 𝒙𝒙
2) 𝒈𝒈(𝒙𝒙) = �𝟒𝟒�
Óptica geométrica
3) 𝒉𝒉(𝒙𝒙) = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ∙ 𝟑𝟑𝒙𝒙
4) 𝒑𝒑(𝒕𝒕) = 𝟏𝟏𝟏𝟏 ∙ (𝟎𝟎, 𝟕𝟕𝟕𝟕)𝒕𝒕 + 𝟕𝟕
𝒙𝒙 𝟏𝟏 𝒙𝒙�𝟐𝟐 A óptica geométrica é o estudo da luz e dos fenômenos
5) 𝒒𝒒(𝒙𝒙) = �√𝟑𝟑� + �𝟐𝟐�
𝟐𝟐 �𝟓𝟓𝟓𝟓�𝟖𝟖
associados a ela, utilizando o conceito de raios de luz. Nesse
6) 𝒕𝒕(𝒙𝒙) = 𝟒𝟒𝒙𝒙
𝟓𝟓∙𝟐𝟐𝒕𝒕
ramo da física podemos dividir a óptica em 3 partes: o estudo
7) 𝒓𝒓(𝒕𝒕) = 𝟗𝟗𝟗𝟗�𝟐𝟐𝒕𝒕 da refração, o estudo dos espelhos e o estudo das lentes.

Observações: Tudo Sobre o PAS UnB


1) Se admitíssemos bases negativas, a função não poderia ser definida em todos os reais.
𝒙𝒙
𝟐𝟐 �𝟓𝟓𝟓𝟓�𝟖𝟖
6) 𝒕𝒕(𝒙𝒙) = 𝟒𝟒𝒙𝒙
𝟓𝟓∙𝟐𝟐𝒕𝒕
7) 𝒓𝒓(𝒕𝒕) = 𝟗𝟗𝟗𝟗�𝟐𝟐𝒕𝒕

Observações:
1) Se admitíssemos bases negativas, a função não poderia ser definida em todos os reais.
Exemplo: 𝒇𝒇(𝒙𝒙) = (−𝟐𝟐)𝒙𝒙
𝟏𝟏
� 𝟏𝟏
Se 𝑥𝑥 = �, então 𝒇𝒇 �𝟐𝟐� = (−𝟐𝟐)𝟐𝟐 = √−𝟐𝟐, resultado que não pertence aos reais.

2) Se admitíssemos as bases 0 e 1, a função seria constante, para qualquer número real.

De fato,

�0�
=0
, para todo 𝑥𝑥 ∈ ℝ
Refração da luz 1 =1
3) O domínio de 𝑓𝑓 é ℝ e a imagem de 𝑓𝑓 é ℝ� , ou seja, 𝑥𝑥 pode assumir qualquer valor real e 𝑓𝑓(𝑥𝑥) será sempre um
real positivo (𝑓𝑓(𝑥𝑥) > 0).
A refração consiste na mudança de velocidade sofrida pela luz ao atravessar de um meio para outro. Um
Gráfico
conceitodaessencial
função 𝒇𝒇(𝒙𝒙)
para = 𝒂𝒂𝒙𝒙
o entendimento desse tema é o de índice de refração, que é uma grandeza que mede
a redução
Sejam 𝑎𝑎 > da
0, 𝑎𝑎velocidade
≠ 1 e umada luz nesse
função determinado
cuja lei é 𝑓𝑓(𝑥𝑥) = 𝑎𝑎 �meio.
. Outros conceitos importantes também são os do

Se 𝒂𝒂 > 𝟏𝟏, o gráfico de 𝑓𝑓 tem o seguinte aspecto:

Se 𝟎𝟎 < 𝒂𝒂 < 𝟏𝟏, o gráfico de 𝑓𝑓 tem o seguinte aspecto:

Observações:
1) Se 𝒂𝒂 > 1, 𝑓𝑓 será crescente. Se 𝟎𝟎 < 𝒂𝒂 < 1, 𝑓𝑓 será decrescente.*
2) Em ambos os casos:
i. O gráfico de 𝑓𝑓 intercepta o eixo y no ponto 𝑷𝑷 = (𝟎𝟎, 𝟏𝟏).
ii. O gráfico de 𝑓𝑓 nunca intercepta o eixo x. Tudo Sobre o PAS UnB
Observações:
1) Se 𝒂𝒂 > 1, 𝑓𝑓 será crescente. Se 𝟎𝟎 < 𝒂𝒂 < 1, 𝑓𝑓 será decrescente.*
Observações:
2) Em ambos os casos:
1) i.SeO𝒂𝒂 gráfico
> 1, 𝑓𝑓 de 𝑓𝑓 crescente.
será Seeixo
intercepta o 𝑷𝑷 =decrescente.*
1, 𝑓𝑓 será
𝟎𝟎 <y𝒂𝒂no<ponto (𝟎𝟎, 𝟏𝟏).
2) ii.EmOambos
gráficoos
decasos:
𝑓𝑓 nunca intercepta o eixo x.
i. O gráfico de 𝑓𝑓 intercepta o eixo y no ponto 𝑷𝑷 = (𝟎𝟎, 𝟏𝟏).
Potenciação
ii. O gráfico de 𝑓𝑓 nunca intercepta o eixo x.
● 𝑎𝑎� = 𝑎𝑎 ⋅ 𝑎𝑎 ⋅ 𝑎𝑎 … ⋅ 𝑎𝑎 (𝑛𝑛 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣), para qualquer número real 𝑎𝑎 e qualquer número natual 𝑛𝑛
Potenciação
● 𝑎𝑎� = 𝑎𝑎, para qualquer número real 𝑎𝑎
● 𝑎𝑎� = 1, 𝑎𝑎 ⋅para
𝑎𝑎 ⋅ 𝑎𝑎qualquer númeropara
… ⋅ 𝑎𝑎 (𝑛𝑛 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣), real qualquer
𝑎𝑎 ≠ 0 número real 𝑎𝑎 e qualquer número natual 𝑛𝑛


● 𝑎𝑎𝑎𝑎��==𝑎𝑎,��para qualquer número real 𝑎𝑎 𝑎𝑎 ≠ 0 qualquer número real 𝑛𝑛

, para qualquer número real

● 𝑎𝑎 = 1, para qualquer número real 𝑎𝑎 ≠ 0
● 𝑎𝑎 � ⋅ 𝑎𝑎 � �= 𝑎𝑎 ��� , para qualquer número real 𝑎𝑎 ≠ 0 e quaisquer números reais 𝑥𝑥 𝐞𝐞 𝑦𝑦
��
● 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑥𝑥 = �� , para qualquer número real 𝑎𝑎 ≠ 0 qualquer número real 𝑛𝑛
● 𝑎𝑎𝑦𝑦 = 𝑎𝑎𝑥𝑥−𝑦𝑦 , para qualquer número real 𝑎𝑎 ≠ 0 e quaisquer números reais 𝑥𝑥 𝐞𝐞 𝑦𝑦
● 𝑎𝑎 ��⋅ 𝑎𝑎�� = 𝑎𝑎�⋅� ���
, para qualquer número real 𝑎𝑎 ≠ 0 e quaisquer números reais 𝑥𝑥 𝐞𝐞 𝑦𝑦
● (𝑎𝑎
𝑎𝑎 𝑥𝑥 ) = 𝑎𝑎
● (𝑎𝑎
● = 𝑎𝑎 � , para
𝑥𝑥−𝑦𝑦 � qualquer
� número real 𝑎𝑎 ≠ 0 e quaisquer números reais 𝑥𝑥 𝐞𝐞 𝑦𝑦
𝑎𝑎𝑦𝑦 ⋅ 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎 ⋅ 𝑏𝑏 para qualquer número real 𝑎𝑎 ≠ 0 e qualquer número real 𝑥𝑥
● (𝑎𝑎� � )��= 𝑎𝑎 �⋅�
● 𝑎𝑎� = √�𝑎𝑎 � , para qualquer número real 𝑎𝑎 ≠ 0 e quaisquer números reais 𝑥𝑥 𝐞𝐞 𝑦𝑦 ≠ 0.
● (𝑎𝑎 ⋅ 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎 � ⋅ 𝑏𝑏 � para qualquer número real 𝑎𝑎 ≠ 0 e qualquer número real 𝑥𝑥


● 𝑎𝑎� = √𝑎𝑎 � , para qualquer número real 𝑎𝑎 ≠ 0 e quaisquer números reais 𝑥𝑥 𝐞𝐞 𝑦𝑦 ≠ 0.

LOGARITMOS
LOGARITMOS
Definição
log � b = x é o mesmo que dizer a� = b, com a > 0 e a ≠ 1 e b > 0
Definição
log � b = x é o mesmo
Propriedades que dizer a� = b, com a > 0 e a ≠ 1 e b > 0
dos Logaritmos
● log � 1 = 0
● log � a = 1
● log � (b ⋅ c) = log � b + log � c

● log � � � � = log � b − log � c
● log � b� = n ⋅ log � b

● log �� b = � ⋅ log � b
���� �
● log � b = ���� �
(Mudança de Base)

Sistemas Lineares

Sistemas 2 x 2:

Sistemas 3 x 3:
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Sistemas 3 x 3:

Regra de Cramer
Um sistema 2 x 2 ou 3 x 3 pode ser resolvido da seguinte maneira:
𝑫𝑫𝒙𝒙 𝑫𝑫𝒚𝒚 𝑫𝑫𝒛𝒛
𝒙𝒙 𝒙
, 𝒚𝒚 𝒚 , 𝒛𝒛 𝒛
𝑫𝑫 𝑫𝑫 𝑫𝑫
Em que 𝐷𝐷 é o determinante da matriz dos coeficientes e 𝐷𝐷� , 𝐷𝐷� 𝑒𝑒 𝐷𝐷� são os determinantes das matrizes obtidas pela
substituição da respectiva coluna do índice na matriz dos coeficientes pelos elementos da matriz dos termos
independentes.
Soluções de um Sistema

 Se o sistema possui uma única solução, ele é possível e determinado (S.P.D)


 Se o sistema possui mais de uma solução, ele é possível e indeterminado (S.P.I)
 Se o sistema não possui solução, ele é impossível (S.I)
Classificação de um sistema 2 x 2 ou 3 x 3
Da Regra de Cramer, segue que

 Se 𝐷𝐷 𝐷 𝐷, o sistema é S.P.D
 Se 𝐷𝐷 𝐷 𝐷 e 𝐷𝐷� = 𝐷𝐷� = 𝐷𝐷� =0, o sistema será S.P.I
 Se 𝐷𝐷 𝐷 𝐷 e algum 𝐷𝐷� , 𝐷𝐷� 𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜� for diferente de zero, o sistema será S.I

Trigonometria

Trigonometria no Triângulo Retângulo

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𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
 Se 𝐷𝐷 𝐷 𝐷 e 𝐷𝐷� = 𝐷𝐷� = 𝐷𝐷� =0, o sistema será S.P.I
 Se 𝐷𝐷 𝐷 𝐷 e algum 𝐷𝐷� , 𝐷𝐷� 𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜� for diferente de zero, o sistema será S.I

Trigonometria

Trigonometria no Triângulo Retângulo

𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
ℎ𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
ℎ𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
Trigonometria em um Triângulo Qualquer
Lei dos Senos

Lei dos Cossenos

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Funções Trigonométricas

𝑓𝑓(𝑥𝑥) = 𝐴𝐴 + 𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵(𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑑𝑑)


𝑔𝑔(𝑥𝑥) = 𝐴𝐴 + 𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵(𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑑𝑑)
Valor Máximo: 𝐴𝐴 + 𝐵𝐵
Valor Mínimo: 𝐴𝐴 − 𝐵𝐵
Valor Médio: 𝐴𝐴
𝟐𝟐𝟐𝟐
Período: 𝒄𝒄
Quando 𝒅𝒅 ≠ 𝟎𝟎, o gráfico é deslocado horizontalmente para a direita, se 𝒅𝒅 < 𝟎𝟎 ou para a esquerda, se 𝒅𝒅 > 𝟎𝟎. Em ambos
𝒅𝒅
os casos, o deslocamente será de − 𝒄𝒄 unidades.

Geometria Espacial
Cilindros

Fonte: www.proenem.com.br/enem/matematica/geometria-espacial-cilindros/

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Fonte: www.proenem.com.br/enem/matematica/geometria-espacial-cilindros/

Fonte: www.infoescola.com/geometria-espacial/cilindro/

Para uma compreensão das fórmulas das áreas, é importante lembrar da planificação do cilindro:

Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/cilindro/

Fórmulas Importantes

Área da base = Área do círculo = 𝜋𝜋𝒓𝒓𝟐𝟐

Área lateral = Área do retângulo =𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐

Área Total = 2×Área da base + Área lateral = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟐 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟐 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟐𝟐𝟐

Volume = 𝜋𝜋𝒓𝒓𝟐𝟐 𝒉𝒉

Cone e Tronco de Cone

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Planificação do Cone

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Planificação
Planificação do Cone
do Cone

Planificação
Planificação do Tronco
do Tronco de Cone
de Cone

Fórmulas
Fórmulas Importantes
Importantes
● Área
● Área da base
da base decone
de um um cone = Área
= Área do Círculo
do Círculo = 𝜋𝜋𝑟𝑟2= 𝜋𝜋𝑟𝑟
2

2 𝜃𝜃𝜃𝜃𝜃2
● Área
● Área lateral
lateral de umdecone
um cone = Área
= Área do setor
do setor circular
circular = 𝜋𝜋𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟
= 𝜋𝜋𝑟𝑟𝑟𝑟
𝜃𝜃𝜃𝜃𝜃𝑟
2
2
● Área
● Área totaltotal = Área
= Área da base
da base + Área
+ Área lateral
lateral
� 𝜋𝜋� � �
● Volume
● Volume
𝜋𝜋� �
= �= �
● Área
● Área do Tronco
do Tronco de Cone
de Cone = 𝜋𝜋 𝜋 =𝑔𝑔𝑔 𝜋 𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔
𝜋𝜋 𝑔𝑔𝑔 𝑔𝑔𝑔𝑔 𝑔𝑔𝑔
𝜋𝜋 𝒉𝒉 𝟐𝟐 𝟐𝟐
● Volume
● Volume do Tronco
do Tronco
𝜋𝜋𝒉𝒉
= (𝑹𝑹 = 𝟐𝟐 + (𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹
𝟑𝟑
+𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝟐𝟐𝑹) 𝑹𝑹 )
𝟑𝟑
𝟐𝟐
● Relação
● Relação entreentre a geratriz,
a geratriz, altura
altura e raio
e raio do cone:
do cone: 𝒉𝒉𝟐𝟐𝟐𝟐+𝒓𝒓𝟐𝟐
𝒈𝒈𝟐𝟐 =𝒈𝒈𝒉𝒉𝟐𝟐=+𝒓𝒓

Esfera
Esfera

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𝜋𝜋𝒉𝒉
● Volume do Tronco = (𝑹𝑹𝟐𝟐 + 𝑹𝑹𝑹𝑹 𝑹 𝑹𝑹𝟐𝟐 )
𝟑𝟑
● Relação entre a geratriz, altura e raio do cone: 𝒈𝒈𝟐𝟐 = 𝒉𝒉𝟐𝟐 +𝒓𝒓𝟐𝟐

Esfera

Fonte: https://www.alfaconnection.pro.br/matematica/geometria/esfera

Fórmulas Importantes
● Área da Esfera = 4𝜋𝜋𝜋𝜋 �
𝟒𝟒𝟒𝟒� 𝟑𝟑
● Volume da Esfera = 𝟑𝟑

Obs: Para o cálculo da área e volume de uma semiesfera, basta dividir pela metade os valores obtidos ao calcular a
área e volume de uma esfera inteira

Resumo elaborado pelo PROF. MATHEUS

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A FORMAÇÃO DA SOCIE- as Américas, mas também uma nova cultura, que se impôs vio-
lentamente sobre os povos originários e, posteriormente, so-
DADE BRASILEIRA E SUAS
bre os africanos escravizados. A cultura do homem europeu,
IMPLICAÇÕES “civilizado” e “racional”, tentou homogeneizar as diferenças
culturais que haviam nestas terras férteis dos trópicos, e per-
Devido ao longo período de petuou (de forma institucional e individual) expressões do et-
300 anos de escravidão, o Brasil é o nocentrismo, isto é, a discriminação do “outro” devido aos
país que mais abriga pessoas negras seus hábitos culturais distintos, através da tentativa de homo-
fora do continente africano, e isso im- geneização cultural e de apagamento cultural das culturas
pacta profundamente a nossa for- originárias, de forma direta e indireta.
mação cultural: são diversas crenças e Por mais que isso tenha causado severas consequências
religiões, comidas, danças, saberes e para os povos indígenas que aqui habitavam antes dos euro-
formas de enxergar o mundo que fo- peus chegarem, foi uma tentativa, ou seja, a homogeneização
ram trazidos com a diáspora africana e o apagamento cultural foram projetos de dominação
(processo de imigração forçada de necessários para efetivar a colonização, mas não foram capazes
povos africanos para diversas partes de apagar definitivamente a diversidade cultural que há aqui.
do mundo durante o período escravis- “Na nossa chamada ‘civilização ocidental’, nas sociedades com-
ta). Contudo, ainda hoje existem pes- plexas e industriais contemporâneas, existem diversos mecan-
soas que discriminam os afro-brasilei- ismos de reforço para o seu estilo de vida através de repre-
ros devido a essas diferenças culturais sentações negativas do ‘outro’” (ROCHA, 1974, p. 8). Esse
e raciais. E isso possui uma explicação trecho define bem o conceito de etnocentrismo!
histórica, que não justifica atos de vi- Isso nos leva a compreender o multiculturalismo no
olência, mas nos ajuda a entender a Brasil. A colonização foi justificada por fatores morais e religio-
formação cultural e social do Brasil, e a sos. Já em meados do século XIX, teorias raciais, como o dar-
estratificação e desigualdades sociais winismo social e o positivismo, foram cunhadas através de es-
aqui presentes. tudos principalmente nas área da medicina, antropologia,
A colonização trouxe não ap- biologia e criminologia para validar o imperialismo, colocando
enas um novo modo de produção para o conceito de “raça” como algo hierarquizante (ou seja, exist-

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iam as raças “civilizadas”, e as “selvagens”). Um dos métodos utilizados era a medição de crânios (!). [[a músi-
ca Inclassificáveis, presente na matriz do PAS 2 trata sobre a diversidade étnica e cultural do território bra-
sileiro, questionando estas classificações utilizadas, inicialmente, para dominar, segregar e explorar]]
Essas teorias (de cunho eugenista) afirmavam que a miscigenação era um fator de degeneração, que
causaria o atraso e a deterioração mental e física da população dos países. Durante os séculos de escravidão,
foram estabelecidas leis de caráter segregatório com o objetivo de cercear a cultura dos africanos e dos pov-
os indígenas. As religiões de matrizes africanas foram proibidas, assim como a capoeira, e os escravizados
eram proibidos de falar a própria língua. Isso também ocorreu com os povos indígenas: eles foram catequiza-
dos, suas culturas eram consideradas “pagãs” e “pecado”, e eles também foram proibidos de falar a própria
língua. Enquanto isso, a população brasileira se miscigenava de forma conflituosa. Lembrando que, após a
abolição, os ex-escravizados não receberam nenhum suporte do Estado para serem inseridos no mercado de
trabalho ou na sociedade, e houve políticas de embranquecimento que incentivaram a imigração em massa
de europeus para o Brasil.

A Redenção de Cam. Modesto Brocos. 1895

[[esta obra da matriz demonstra bem a pretensão embranquecedora presente na mentalidade bra-
sileira do período pós-abolição.]]
Atualmente, o racismo estrutural se manifesta de diversas formas. Em 2020, o desemprego entre
negros era 71% maior do que entre brancos, segundo o IBGE. Além disso, segundo pesquisa de 2018, os índi-
ces de feminicídio aumentam entre mulheres negras e indígenas enquanto diminui entre mulheres brancas.
Há também desigualdades significativas no acesso à educação, saúde, segurança e moradia entre pessoas
negras, indígenas e brancas .
Falando em feminicídio, a Lei Maria da Penha também está presente na matriz do PAS. Ao inter-
pretá-la, vale refletir sobre os avanços possibilitados por esta, mas também os entraves sociais e infra estru-
turais enfrentados historicamente pelas mulheres no Brasil para que a lei se estabeleça de forma plena.

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SOCIEDADE E MEIO AMBI- Os avanços tecnológicos, as expansões agrícolas e in-
dustriais foram tomando cada vez mais espaço, consolidando e
ENTE
expandindo o capitalismo financeiro e perpetuando a divisão
internacional do trabalho através de táticas diferentes, o que
A globalização atinge lugares
nos trás ao momento geopolítico atual, de um mundo glo-
diferentes do planeta de formas difer-
balizado de capitalismo avançado.
entes. Isso ocorre devido à história que
Nem sempre os interesses da população local são le-
cada país percorreu até chegar em seu
vados em consideração quando se trata de desenvolvimento
estágio atual de industrialização. En-
porque nem sempre esses interesses são sinônimo de lucro.
tender isso nos dá um panorama mais
Isso intensifica algumas relações de poder e os conflitos entre
amplo de quais são e de que formas se
forças sociais antagônicas (ou seja, grupos com interesses con-
demonstram as consequências do pro-
trários um ao outros), como por exemplo entre dos povos indí-
gresso, tanto na relação entre indivídu-
genas e latifundiários, populações que dependem do ambiente
os quanto na relação da sociedade
para se alimentar e grandes empresas mineradoras que poluem
com o meio ambiente.
a região, países que querem manter suas empresas estatais e
As transformações na relação
interesses internacionais que pressionam politicamente pela
com o meio ambiente se intensificar-
privatização destas…
am a partir da Revolução Industrial.
Contudo, a defesa do meio ambiente não significa o im-
Contudo, com o imperialismo, o ideal
pedimento do desenvolvimento industrial e econômico, mas
de modernização e avanço foi imposto
apenas que se esse desenvolvimento ocorrer de forma fiscal-
ao redor do mundo. Havia teorias
izada e responsável no aspecto sócio-ambiental, ele pode traz-
científicas racistas e etnocêntricas que
er muito mais riqueza para os países e para o mundo inteiro
preconizavam o “atraso” de determi-
a longo prazo. Não é estratégico investir em uma expansão
nadas culturas não-industrializadas, e
econômica em larga escala que prejudique as populações lo-
colocavam o desenvolvimento como
cais e que implique em enormes consequências. “O desen-
saída para esse “problema” (que era,
volvimento sustentável combina o desenvolvimento humano,
na verdade, apenas uma diferença cul-
o crescimento econômico e a preservação ambiental” (DE SENE
tural).
e MOREIRA, 2012, p. 183). A leitura do texto O rompimento da

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barragem de Mariana e seus impactos socioambientais é fundamental para compreender mais profunda-
mente como tais relações históricas, econômicas e sociais refletem na realidade das populações e em sua
relação com o meio ambiente.
Boa prova!!

Resumo elaborado pela PROFª MANU

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Hormônios Vegetais Giberelina
São cinco os principais hormônios veg- • Germinação das sementes
etais que intermediam e controlam as • Alongamento celular
atividades metabólicas das plantas, • Desenvolvimento dos primórdios foliares e frutos
sendo esses: Auxina, Giberelina, Ácido
abscísico, Etileno e Citocinina. Cada Ácido abscísico
hormônio vegetal apresenta uma ativi-
dade metabólica característica e medi- • Promove a dormência das sementes
ante a ação desses de forma individual • Inibição do crescimento caulinar
ou em conjunto os organismos vege- • Controle da abertura estomática
tais passam por todas as fases de de-
senvolvimento possíveis (Figura 1). Na
prova do PAS 2 você provavelmente
Citocinina
encontrará situações problemas a ser-
• Promovem a proliferação celular
em resolvidas mediante o uso de um
• Estimula o crescimento das gemas laterais na ausência da
ou mais hormônios vegetais, então va-
dominância apical
mos compreender os mecanismos de
ação e regulação de cada?
Etileno (hormônio gasoso)
Auxinas • Induz o amadurecimento dos frutos.
• Regula a abscisão foliar
• Crescimento ou inibição do cresci-
mento de raízes, flores e frutos a
depender da concentração.
• Inibição do crescimento das gemas
laterais mediante dominância
apical;
• Alongamento celular
• Orientação do fototropismo
• Regula a abscisão foliar
• Desenvolvimento de frutos
partenocárpicos ou não.

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Figura 1: Representação esquemática do conteúdo hormonal nas fases de desenvolvimento do fruto da uva. Mudanças nos níveis
hormonais são mostradas para auxinas, ácido abscísico, etileno, giberelinas e citocininas nas fases I, II e III do desenvolvimento da
uva (Imagem traduzida do trabalho de PARADA et al., 2017).

Arboviroses
São chamadas de arboviroses as doenças que são causadas por arbovírus, e arbovírus por sua vez
é o nome dado ao vírus que utiliza artrópodes (comumente insetos) como vetor, sendo assim estamos nos
referindo à toda gama de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti bem como por outros vetores
tal qual o mosquito do gênero Haemagogus que transmite a Febre Amarela no contexto silvestre. As arbo-
viroses são uma questão de saúde pública a nível distrital, sendo um assunto pertinente ao GDF e de alta
incidência no PAS, isso em todas as etapas. Essa incidência costuma ser observada em situações problemas
relacionadas às medidas profiláticas possíveis e à composição dos vírus envolvidos.

Dengue
Como citado o Aedes aegypti é um vetor de arbovírus, a bem da verdade de uma gama de arbovírus,
sendo assim a depender de vírus estiver infectando tal organismo este se torna um vetor ou do ZikaVírus, da
Febre Amarela (no ambiente urbano), do Chikungunya ou da dengue.

Sendo assim, as medidas profiláticas para essas doenças são as mesmas: controle populacional do
Aedes aegypti, isso é possível mediante combate à poluição urbana e cuidado com todo e qualquer ambiente
que possa vir a servir como criadouro de tal inseto.

No que diz respeito a composição genética todos esses arbovírus apresentam envelope e RNA como
material genético.

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Fisiologia Animal
A zoologia costuma ser a queridinha dos estudantes e bom do PAS 2 também, principalmente dois
grupos taxonômicos específicos: os peixes (Animalia - Chordata - Vertebrata - Peixes) e os insetos (Animalia
- Artropoda - Hexapoda - Insecta).

Grande parte dos itens relacionados a peixes apresentam correlação às características que levam esse
grupo a ser separado em peixes ósseos e peixes cartilaginosos; sendo assim sugere-se que o aluno saiba as
características básicas que diferenciam tais grupos.

A diferença mais óbvia, que justifica o nome de cada grupo, é a de que os peixes ósseos apresentam
esqueleto ósseo enquanto os peixes cartilaginosos apresentam esqueleto cartilaginoso. Anatomicamente
tais grupos se diferenciam uma vez que os peixes ósseos apresentam boca terminal, escamas circulares e
opérculo enquanto os peixes cartilaginosos apresentam boca ventral, escamas placóides, brânquias despro-
tegidas e cloaca. No que diz respeito a fisiologia também encontramos diferenças uma vez que nos peixes
ósseos a fecundação é externa, há bexiga natatória e as excretas nitrogenadas são liberadas na forma de
amônia enquanto os peixes cartilaginosos a fecundação é interna, não há bexiga natatória e as excretas ni-
trogenadas são liberadas na forma de uréia.

Os artrópodes abrigam a classe dos Insetos, grupo animal que apresenta maior diversidade de acordo
com estudos recentes, essa diversidade e as peculiaridades de sua fisiologia justifica o alto número de itens
que abordam tais organismos.

As características principais dos Artrópodes é que os animais assim classificados apresentam apêndi-
ces articulados, segmentação corporal e exoesqueleto de quitina. Os insetos mais especificamente apre-
sentam 3 pares de patas e 2 pares de antenas bem como 1 ou 2 pares de asas. No que diz respeito à sua fisi-
ologia apresenta sistema circulatório aberto e apresenta um líquido sanguíneo chamado hemolinfa; o sistema
respiratório é realizado através de traquéias ou filotraquéias (aracnídeos); o sistema nervoso é constituído
por um par de gânglios cerebrais e um cordão nervoso ventral e com fecundação interna.

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Uma das principais características dos insetos é a ocorrência de modificações na estrutura corporal
mediante desenvolvimento, processo esse chamado de metamorfose. É importante ressaltar que nem todos
insetos realizam metamorfose, há os ametábolos que tem desenvolvimento direto, os que passam por met-
amorfose por sua vez podem ser chamados de hemimetábolos, quando o desenvolvimento é indireto incom-
pleto, e holometábolos, quando o desenvolvimento é indireto e completo. (Figura 1)

Figura 1: Representação anatômica de diferentes integrantes da classe Insecta mediante desenvolvimento. Disponível em <https://
www.vivendociencias.com.br/2016/09/tipos-de-desenvolvimento-dos-insetos.html> Acesso em 09/06/2021

Resumo elaborado pela PROFª MADU

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