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Imannuel Kant, considerado um dos maiores filósofos da era moderna, que em

suma, teve os seus pensamentos destacados e as suas contribuições ficaram


conhecidas na antiguidade e nos livros de quem segue a sua linha teórica,
como “ a revolução corpenicana” da filosofia de Kant, toda essa revolução se
deu devido ao marco histórico que perpassava esse filósofo e principalmente
devido a situação crítica que a filosofia da era moderna encontrava-se, onde a
própria área do saber não entrava em consenso enquanto as respostas das
grandes questões que envolvia a época, dessa forma os pensamentos de Kant,
que eram sistematizados ficaram conhecidos devido a revolução e os impactos
sobre esses fatos.

Outro fator, que intensificou a grandiosidade dos pensamentos desse filósofo


foi no campo da metafísica, que por sua vez nessa área havia grandes
discordâncias de pensamentos de uns para outros, sobre determinados
assuntos, como; Deus, alma, liberdade, imortalidade etc, todas essas questões
na época eram infundamentadas, até Kant concentra-se nessas ideias, como
também a divergência que as teorias apresentavam sobre o racionalismo e o
empirismo e por fim, vale relembrar a inquietude desse filósofo em seus
questionamentos sobre os avanços da matemática e física na era moderna,
que por sua vez a filosofia não tinha a mesma aceleração de desenvolvimento
que essas outras duas áreas de conhecimento.

Então, foi a partir desse questionamento que serviu de base para a grande
“sacada” de Kant, que logo percebeu e afirmou em sua práxis, que o método
usado pela filosofia estava errado e por isso a mesma não avançava com
respostas satisfatórias, porque diferente das outras áreas exatas, o ritmo da
filosofia era colocar o objeto como centro e o ser humano orbitava em torno e
com essa maneira de estudo, encontrava-se mais perguntas do que respostas,
por isso nunca se conseguia responder a grandes questões que estavam em
pauta. E, ainda por esse lado, Kant afirmava que era impossível se usar desse
método como forma de resposta, o método que usa o objeto, porque segundo
ele o ser humano é “limitado cognitivamente” para conhecer, saber sobre o
fenômeno, devido que só é possível conhecer aquilo que se apresenta, por
isso toda a tradição da teoria do conhecimento da filosofia, assim como o da
metafísica estão errados para Kant, porque eles buscam o que é o fenômeno,
sempre colocando o objeto como centro do questionamento.

Para Kant, toda essa tradição equivocada impossibilita chegar a uma resposta
satisfatória, já que para ele precisa-se mudar o processo e começar a realiza-lo
por outro ângulo, que é; o homem, como centro do conhecimento, pois já que é
impossível para ele conhecer o objeto, a linha investigativa ideal será o homem
e as possibilidades que ele apresenta de conhecer determinado objeto e como
esse objeto, se apresenta a esse homem.

Por esse motivo, Kant propõe a filosofia transcendental, estética transcendental


e a dialética transcendental, mas necessariamente na sua principal obra “
crítica a razão pura”, que abordam como o título do livro traz, uma crítica
aprofundada sobre o uso da razão pura, que tem como principal norte as
críticas a razão da metafísica tradicional. Kant, faz o uso de uma epistemologia
presente na estética transcendental, para questionar sobre; “quais os limites da
razão?” quando não se usa o caminho da experiência, ele questiona o saber e
fazer dessa razão quando é tirado toda possibilidade de experiência, o que
retoma novamente a ideia do que significa a filosofia transcendental em sua
própria conotação, que significa as possibilidades para o conhecimento e quais
as possibilidades que temos de conhecer, o que ele trata também como “todo
conhecimento começa da experiência, mas nem todo conhecimento se da na
experiência, mas quando da experiência...” isso é tratado em seu livro, na
relação com “as coisas”, a qual ele se refere que os mesmos tem a capacidade
de nos chamar para o conhecimento, e que a priori essa “coisa” não tem e nem
apresenta significado algum ao ser experienciado a primeira vez, porque eu
preciso de possibilidades para conhece-la, que é somente através de duas
faculdades, nomeados por ele de; sensibilidade e entendimento.

Dessa forma, percebe-se que Imannuel Kant não propõe criar mais uma teoria
de metafisica, mas investigar os próprios limites da razão, que ele intima a
razão a conhecer-se através de um método reflexivo, fazendo essa crítica
sobre o que a razão pode e não pode fazer, daí novamente volta a sua obra
sobre “a crítica a razão pura”, em outras palavras, buscar os limites e as
possibilidades de conhecimentos e objetos metafísicos.
Por fim, vale ressaltar outro conceito importantíssimo nas revoluções de
estudos Kantianos que é o imperativo categórico e hipotético; imperativo
categórico, nada mais é brevemente do que o dever e o agir aplicados a partir
do principio da universalidade. Imperativo, em suma é um dever nada mais do
que moral, o que logo diferencia assim das condutas e comportamentos dos
animais, já que se entende que o ser humano é o único e capaz de agir a partir
dos princípios, a característica principal do categórico é a ação a partir da
vontade.

Já o imperativo hipotético é uma ação que tem um propósito real, o que é um


caminho para agir uma outra ação, em outras palavras é; um caminho adotado
para se chegar a outro caminho. Por isso, Kant cria ambos os imperativos com
a intenção de uma aplicabilidade universal, como forma também de combater o
relativismo moral, que coloca o certo como influenciado a partir da situação ou
do contexto, para ele o que era impossível, pois certo já era certo, assim como
na ideia de contrato social, que é uma ideia regida por princípio, que
contextualizando como todo o escrito e ideia de razão aqui discorrida, a lei para
Kant é uma ideia de razão devido aos princípios pelo o homem. Por fim,
conclui-se que para Kant, se o ser humano agir de acordo com o imperativo
categórico, ele agirá em concordância com a lei e as normas universais.

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