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REVISAO FILOSOFIA

ILUMINISMO

O Iluminismo foi um movimento que envolveu artes políticas ciência e filosofia, e consistia na
ideia de que a razão era a única coisa capaz de libertar os homens das sombras da ignorância e
da superstição, permitindo assim autonomia dos indivíduos e o progresso da humanidade.

RAZAO E CONHECIMENTO

A razão para os iluministas era encontrar um sentido para as coisas sem depender de
autoridades dogmáticas, já o conhecimento para os iluministas só seria considerado
conhecimento aquilo que fosse explicado com argumentos usando a razão. lembrando que o
conhecimento pode vir de qualquer pessoa em quesito de conhecimento a palavra de um rei
pelos iluministas não deve ter mais valor do que a palavra de qualquer pessoa.

O filosofo iluminista sempre busca a razão das coisas, não é considerado filosofo iluminista
quele que não compreende a razão além disso tudo está sujeito ao julgamento crítico da razão.

AUTONOMIA

Os iluministas defendem a importância da autonomia para os homens, porém uma autonomia,


da própria razão para determinar a si mesma, sem interferência de dogmas, tendo assim
liberdade de expressão, contra a perseguição ou censura.

PROGRESSO

Para os iluministas o progresso só seria possível a partir do esclarecimento dos indivíduos, ou


seja, quando cada indivíduo se torna se autônomo e pensasse racionalmente, além disso para
os iluministas o progresso humano é indeterminado, e a humanidade está em constante
progresso.

ENCICLOPEDIA

A enciclopédia

É importante para o esclarecimento dos homens para a busca de razão contribuindo assim para
o esclarecimento dos homens e autonomia permitindo assim o progresso da humanidade, pois
a enciclopédia serviria com o um santuário da razão para essa geração ou para as gerações
futuras.

KANT

Na época de Kant havia duas principais correntes epistemológicas, o racionalismo e o


empirismo, porém Kant pensava que era possível misturar as duas correntes formando assim

O racionalismo crítico, o qual verificava as qualidades e os limites da razão para o


conhecimento.

O problema para Kant era saber se era possível conhecer as coisas como elas realmente são ,
então Kant se perguntou se a pretensão dos racionalistas era de fato legitima e então criou o
conceito da formação do conhecimento utilizando a sensibilidade e a razão , pois então para
Kant todo conhecimento se inicia com a experiencia sem que todo ele seja derivado da
experiencia , isso significa que uma parte do conhecimento que veio da experiencia é a razão ,
por exemplo : percebemos as coisas no espaço por exemplo uma casa , um carro , uma arvore ,
uma pessoa , porem se tirarmos tudo que compõe o espaço , nós não iriamos sentir pois
nossos sentidos não iriam captar o que está acontecendo pois então percebemos o espaço
pelas coisas que o compõem, ou seja não percebemos o espaço, percebemos o que o compõe.

Ou seja, não conseguimos perceber nenhum objeto sensível sem que ele esteja no espaço,
porém percebemos o espaço desprendido de qualquer objeto.

Um exemplo de espaço seria o tempo, pois o não percebemos o tempo com os nossos
sentidos, nos simplesmente, só vemos coisas nele que se mudaram por isso temos a noção de
tempo.

Por isso para Kant existem as coisas em si e os fenômenos, as coisas em si são as coisas como
elas realmente são, porém os fenômenos são o que nós percebemos.

o conhecimento para Kant era a união entre o entendimento e a sensibilidade, por exemplo há
uma bola se você souber o que uma bola pois você já viu uma antes saberá e pensara que
aquilo é uma bola, por isso você precisa sentir e entender o que é uma bola.

O conhecimento ocorre um uma união entre dois elementos: os elementos formais, e os


elementos materiais, na qual acontece quando os grupos formais são o que percebemos com a
percepção sensível que molda os elementos materiais, seriam como se fosse a casa o carro e a
arvore, já o tempo e o espaço elementos formais, transformando as coisas em si em
fenômenos.

Kant além disso dizia que os objetos sensíveis seriam regidos pela intuição, pois os objetos para
Kant se regulavam pelo nosso conhecimento.

Além disso Kant também procurava uma razão pratica, ou seja, a razão usada para agir, a partir
disso Kant criou teorias éticas as quais encaram as ações morais em termos de permissão e
proibição, centradas no conceito de dever.

Conceito de dever e valor moral de uma ação se relacionam para Kant pois , uma ação com
valor moral é aquela motivada pelo dever.

O valor moral de uma ação depende da consciência de quem o faz saber se realmente age por
dever.

Além disso para Kant agir por conta do medo de ser punido não é uma ação com valor moral.

Imperativos para Kant são

Frases que enunciam obrigações ou ordens: há dois tipos de imperativos,

O imperativo hipotético e o imperativo categórico

O imperativo hipotético é aquele que descreve quais ações devemos fazer se desejamos atingir
certos fins, por isso não universal é valido somente as pessoas que querem atingir aqueles fins,
sejam por desejo ou interesse, exemplo: se quiser evitar problemas de saúde, faça exercícios
físicos.

Já os imperativos categóricos

Descrevem ações que devemos fazer sempre, independentemente dos fins ou dos dos desejos
do agente moral, exemplo: diga sempre a verdade.
Kant também fez várias fórmulas para expressar o imperativo categórico, um exemplo dessas
fórmulas é a formula da lei universal, ou seja se for uma motivação pra todas as pessoas o
imperativo hipotético vira um imperativo categórico.

Já a fórmula do fim em si diz que não se pode usar pessoas como meios para se resolver algo,
obrigando-a, pois, pessoas são autônomas.

E o esclarecimento do iluminismo citado anteriormente nesse resumo, para Kant é a saída da


heteronomia para a autonomia. Um exemplo da menoridade para a maioridade, pois para
Kant um homem só chega a maioridade quando fica autônomo.

BENTHAM

Bentham era um utilitarista o qual dizia que qualquer coisa que deixasse o homem com menos
dor e mais prazer era boa e correta , mas o seu posto era má e errada, mesmo quando a coisa
que você fez prejudique outra pessoa se for para o seu bem é uma coisa boa , portanto
maximizar a felicidade é promover a felicidade geral no máximo grau possível.

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