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JOGOS COOPERATIVOS

Jogos Cooperativos

Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que têm por objetivo despertar a consciência de coopera-
ção e promover efetivamente a ajuda entre as pessoas.

No jogo cooperativo, aprende-se a considerar o outro que joga como um parceiro, e não como adver-
sário, fazendo com que a pessoa aprenda a se colocar no lugar do outro, e não priorizar apenas o seu
lado.

Jogos Cooperativos são jogos para unir pessoas, e reforçar a confiança em si mesmo e nos outros, as
pessoas geralmente participam autenticamente, pois ganhar ou perder não é o que realmente importa,
e sim o processo como um todo. Os jogos cooperativos resultam numa vontade de continuar jogando,
e aceitar todos como são verdadeiramente.

O jogo cooperativo ajuda as pessoas a se libertarem da competição, seu objetivo maior é a participação
de todos por uma meta em comum, sem agressão física, e cada um no seu próprio ritmo.

Os jogos cooperativos ajudam as pessoas a aprenderem a trabalhar em grupos, muito por não existir
uma faixa etária específica em cada jogo, desde crianças até adultos. O que mais importa em jogos
cooperativos é a colaboração de cada indivíduo do grupo, e o que cada um tem para oferecer no mo-
mento da atividade.

Neste tipo de jogo, é reforçada a noção de grupo, porque uma determinada tarefa é cumprida de forma
mais eficaz com a ajuda dos vários elementos da equipe. Pode haver uma competição entre duas
equipes ou haver apenas uma equipe.

Exemplos de Jogos Cooperativos

Existem muitos jogos cooperativos que promovem o espírito de cooperação, não só em grupo de cri-
anças, como em adultos. Como por exemplo:

• Cabo de guerra.

• Escravos de Jó.

• Vôlei.

• Baquete.

• Nó humano.

• Passando o bambolê.

• Circuito esportivo cooperativo.

• Jogos de tabuleiro.

• Jogo da memória.

• Dança das cadeiras.

• Batata quente.

Jogos Cooperativos Durante a Educação Física

Os jogos cooperativos é uma excelente forma de o professor promover a interação entre seus alunos.
Esses jogos fazem com que o aluno desenvolva a capacidade de dividir e aprender com o outro.

As crianças podem aprender a cooperar de forma crítica e atuante juntamente com os demais. E passa
a perceber que para vencer vai depender da ajuda de seus companheiros.

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Durante o trabalho realizado na Educação Física com jogos cooperativos, a criança também desen-
volve as habilidades de saber ouvir, a hora de falar, respeitar a opinião do outro e respeitar o colega,
mesmo que não concorde com ele. E acima de tudo, aprenda a cooperar com sua equipe.

Jogos Cooperativos Nas Organizações

Hoje muitas empresas têm adotado a filosofia dos jogos cooperativos para unir e reduzir conflitos entre
os funcionários. Uma empresa com funcionários que trabalham em cooperação, com certeza é muito
mais produtiva e feliz, pois uns podem contar com os outros.

Os jogos cooperativos tornam as pessoas menos competitivas, fazendo com que todos batalhem por
uma meta maior, onde o resultado final é o bem de todos.

O que mais se destaca nos jogos cooperativos é a dinâmica de grupo, onde cada um pode oferecer o
que há de melhor em sua personalidade, sabendo trabalhar em conjunto, colaborando sempre em prol
de todos os envolvidos em sua equipe. Não importa ganhar ou perder, e sim participar e poder colaborar
com seu próximo.

Quando falamos de jogos coletivos, é normal pensar automaticamente em atividades competitivas. Po-
rém, é importante também desenvolver a noção de coletividade das crianças com brincadeiras coope-
rativas, cujo foco está em ajudar o próximo, e não competir.

Sidnei Batista, professor especialista em Eneagrama e Jogos Cooperativos, afirma que a estrutura e a
necessidade de cooperar com o grupo para vencer os desafios são as maiores características dos
jogos cooperativos.

Por mais que brincadeiras não competitivas existam desde sempre, Sidnei explica que o conceito dos
jogos cooperativos foi criado a partir dos movimentos de cultura de paz surgidos em diferentes países
após a 2ª Guerra Mundial.

Mesmo que brincadeiras competitivas possuam pontos importantes, essa abordagem pode causar ex-
clusão de crianças vistas como menos habilidosas em determinados jogos. Enquanto isso, Sidnei
afirma que brincadeiras cooperativas auxiliam no desenvolvimento não apenas físico e mental, mas
também social e emocional.

Para Sidnei, brincadeiras cooperativas ainda auxiliam na descoberta de novas habilidades das crian-
ças. Ao somar esforços, a consequência é a maior integração entre os participantes, eliminando a ex-
clusão na medida em que todos têm alguma competência que pode servir ao coletivo de jogadores.

Para quem acredita que a diversão do jogo está na competição, Sidnei avisa: “a graça do jogo está nos
desafios que o mesmo apresenta, não na competição em si”. Confira cinco ideias de jogos cooperativos
para crianças para promover a diversão em grupo

Passar o Bambolê

A brincadeira cooperativa de passar o bambolê tem um conceito simples, mas será um desafio engra-
çado e divertido para as crianças. As crianças devem formar um círculo dando as mãos, com um bam-
bolê entre dois alunos.

O desafio é passar o bambolê pelo corpo sem largar a mão do parceiro. Depois que as crianças esti-
verem mais acostumadas, procure colocar outro bambolê para dificultar.

Essa brincadeira pode ser desenvolvida desde que tenha crianças o suficiente para formar uma roda e
um espaço em que todas caibam, seja interno ou externo. Além de ensinar a trabalhar em grupo, a
atividade ajuda a desenvolver a coordenação motora grossa, velocidade e concentração.

Pega-Pega de Serpente

Todo mundo conhece pega-pega, não é mesmo? Conhecida também como pique e outros nomes,
existe uma variação cooperativa do jogo que a maioria das crianças já brincou.

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A brincadeira começa igual a versão clássica: um pegador persegue outros participantes. Quando o
pegador tocar na primeira criança, elas dão as mãos e perseguem os outros juntos. Cada pessoa pega
entra na serpente pegadora, até que todos estejam na corrente.

O jogo fica mais difícil conforme a serpente cresce, então é ideal que pelo menos 8 crianças participem.
A brincadeira estimula o desenvolvimento da coordenação motora, cooperação com colegas, veloci-
dade e condicionamento físico.

Telefone Sem Fio

Brincadeira clássica, o telefone sem fio é simples, divertido e cooperativo. As crianças devem se sentar
em um círculo ou fila, sendo que uma criança precisa começar a brincadeira falando uma frase no
ouvido do colega que está mais próximo. Cada criança deve repetir o que entendeu para a próxima,
até que a última diga a frase que ouviu em voz alta.

Dificilmente a frase chegará intacta até o final, mas a diversão não diminui por conta disso. Recomen-
dado para crianças com mais de quatro anos, o jogo fica mais divertido com mais de cinco participantes
e pode ser realizado em qualquer espaço. O telefone sem fio estimula atenção, criatividade, memória
e a linguagem dos pequenos.

Nó Humano

Você pode organizar a brincadeira de nó humano com um grupo a partir de sete pessoas. Peça para
que as crianças formem um círculo dando as mãos, e memorizem quem está ao seu lado direito e
esquerdo.

Depois disso, as crianças devem soltar as mãos, fechar os olhos e caminhar livremente pela sala. Ao
abrir os olhos, peça para que, sem sair do lugar, eles deem as mãos para quem estava a direita e a
esquerda. Agora, o objetivo da criançada é transformar o amontoado de braços novamente em um
círculo, trabalhando em equipe.

Além de ser uma grande diversão, essa brincadeira cooperativa ajuda no desenvolvimento da noção
de espaço, cooperação e coordenação motora. Caso o jogo esteja muito difícil, interfira para facilitar
um pouco.

Contação de História Coletiva

Está chovendo e não dá para brincar lá fora? Essa é uma divertida atividade cooperativa para entreter
crianças dentro de casa sem recorrer a telas e eletrônicos.

Organize uma roda e sente junto dela. A contação de história coletiva é simples: comece uma história
e a criança ao lado deve continuá-la. Procure interferir o menos possível, deixando a criançada imaginar
a vontade. Por exemplo, você pode começar apenas falando “era uma vez, um menino que…”.

Além de tirar o tédio, essa brincadeira cooperativa ajuda no aprendizado do senso de coletividade,
raciocínio e imaginação.

Com todas essas ideias, que tal apostar nos jogos cooperativos? Ensine as crianças a importância de
trabalhar em equipe!

Recreação Escolar: O Brinquedo a Brincadeira e o Jogo Na Educação da Infância

As diretrizes educacionais modernas asseveram que a prática de atividades físicas deve ser inserida,
de forma efetiva, no sistema educacional. A Educação Física não deve ser percebida apenas como
uma singela instrução para a movimentação do corpo, de forma essencialmente física. O papel dessa
disciplina deve estar agregado ao desenvolvimento do indivíduo, em sua busca pelo aprendizado e
pela concretização do conhecimento, desde os anos iniciais.

A recreação, em seus primórdios, não estava relacionada ao ensino, mas sim às festividades e cele-
brações de culto a deuses. Os jogos simbolizavam a superação das barreiras pelas quais esses grupos
(as tribos primitivas) se confrontavam, passando de geração a geração às crianças em forma de brin-
cadeiras.

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No ambiente escolar, o jogo sempre usufruiu um lugar de destaque, sendo o conteúdo mais trabalhado
pelos professores de Educação Física. No entanto, a sua contribuição real para o desenvolvimento
integral do aluno é motivo de questionamento, para a escola, os pais e alguns professores. Acredita-se
que, pela escola ser uma instituição social, o ambiente escolar é um meio que influência, produz ou
reproduz, os processos de construção do sujeito. E assim o jogo é um importante caminho no processo
educativo do indivíduo, com potencial para aproximar atividades e o comportamento das pessoas, no
que diz respeito a condições básicas à liberdade, a separação nos limites de tempo e espaço estabe-
lecidos e a regulamentação.

Durante as atividades físicas propostas na escola o jogo se manifesta nas crianças de forma natural.
Há o alívio da tensão interior, com crianças agindo de forma espontânea e descontraída. Os alunos se
exercitam sem medo e de acordo com regras de comportamento. Dessa forma, o jogo favorece o de-
senvolvimento físico, mental e emocional das crianças.

Após vários anos, o surgimento da Revolução Industrial trouxe os direitos trabalhistas e o lazer foi
inserido no cotidiano dos trabalhadores. O lazer é atividade primordial no desenvolvimento pessoal e
social do indivíduo. Inúmeros benefícios já foram constatados, como a ampliação da noção espacial e
temporal, o desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e físico. Através dos jogos a criança o adoles-
cente superam barreiras, obtendo a noção de sucesso e fracasso, analisando sempre qual a melhor
forma de agir nas mais diversas situações do dia a dia.

A recreação possui como principais objetivos: integrar o indivíduo ao meio social; desenvolver o conhe-
cimento mútuo e a participação grupal; facilitar o agrupamento por idade ou afinidades; desenvolver
ocupação para o tempo ocioso; adquirir hábitos de relações interpessoais; desinibir e desbloquear;
desenvolver a comunicação verbal e não-verbal; descobrir habilidades lúdicas; desenvolver adaptação
emocional; descobrir sistemas de valores; dar evasão ao excesso de energia e aumentar a capacidade
mental do indivíduo.

A educação infantil necessita de novas abordagens para que se torne realmente eficiente, formando
cidadãos e transformando vidas. O jogo, a brincadeira e o brinquedo são importantíssimos nos anos
iniciais, visto que a criança transporta para esses instrumentos o que vive cotidianamente. O momento
lúdico proposto é uma “imitação” da realidade já vivida pelos adultos. Através da brincadeira a criança
consegue expressar seus sentimentos em relação ao mundo social e transformar sua realidade que
muitas vezes é tortuosa devido aos problemas que traz consigo.

O professor de Educação Física é o mediador durante as atividades recreativas. Ele deve ater-se em
proporcionar a participação de todos durante os exercícios; como também inserir na sistemática escolar
os exercícios práticos que propõe, buscando a interdisciplinaridade.

O principal papel do jogo no ambiente escolar é o de dar outras possibilidades de compreensão para o
esporte e proporcionar aos alunos o desenvolvimento integra. No que tange à educação física em es-
pecífico, em síntese, propiciar o desenvolvimento global da criança é permitir que a própria corporei-
dade manifeste uma intencionalidade operante na respectiva motricidade, sem distinção alguma, por-
que vida é constituída de movimento que tem um alcance pessoal, social, cultural e político.

Assim, propõe-se com a pesquisa um estudo minucioso sobre o jogo, a brincadeira e o brinquedo,
abordando cada um em seu contexto histórico e social, bem como os benefícios que trazem para a
educação infantil. O estudo norteia-se pela problemática: de que forma as atividades recreativas, en-
volvendo o brinquedo, a brincadeira e jogo, podem contribuir para a educação da infância?

Como objetivo geral, a pesquisa busca compreender a importância das atividades recreativas envol-
vendo o brinquedo, a brincadeira e o jogo na educação da infância. E, de forma específica: entender a
interferência da recreação nos diversos contextos históricos e sociais; identificar a importância das
atividades recreativas no processo de aprendizagem e socialização da criança na educação infantil;
assinalar a relevância do brinquedo, da brincadeira e do jogo para o desenvolvimento da criança; apon-
tar o papel do professor de Educação Física na arte de ensinar através de atividades recreativas.

As atividades recreativas proporcionam momentos prazerosos e espontâneos durante as aulas de Edu-


cação Física. Através dessas atividades é possível o desenvolvimento de aspectos socializantes, além
de aumentar e vincular o aprendizado com atividades práticas.

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O estudo do brinquedo, da brincadeira e do jogo é relevante por diversos aspectos. O entendimento


desses instrumentos educacionais, tanto suas diferenças como a utilização prática de cada um, são a
fórmula propulsora que auxilia o professor de Educação Física, e os demais agentes educacionais.

A formação cognitiva e psicomotora (principalmente na infância) pode ser realizada de uma melhor
forma através dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras. A recreação já é inerente à criança, de
uma forma natural. A inserção de atividades recreativas durante o período escolar gera um desenvol-
vimento maior, tanto individual quanto coletivo. A percepção de sociedade e a transformação dos as-
pectos subjetivos de cada indivíduo são percebidas no decorrer da prática da atividade.

Os exercícios de recreação, materializados através do brinquedo, da brincadeira e do jogo, influenciam


tanto os alunos como o profissional de Educação Física. O professor muda seu cotidiano profissional
com novas propostas de trabalho, diversificando suas aulas e crescendo como educador.

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