Módulo: Humanidades Aplicadas

Turma: Unidade Maracanã– tarde

Professora: Natalia Miranda

PRIMEIRO TEMPO (13:30 ÀS 15h):

O trabalho no Brasil em perspectiva histórica e contemporânea (Unidade 2):

Idade Moderna:
 Pré-capitalismo;
 Escravidão nas colônias;
 Início do processo de Divisão Internacional do Trabalho (DIT).
 “Início” da história do trabalho no Brasil
o origem com a exploração de mão de obra indígena e africana
o trabalho = DESIGUALDADE.

Tivemos 350 anos de escravidão e temos apenas 135 anos após a abolição. A escravidão
é um fenômeno MUITO RECENTE na história do Brasil (por exemplo, a minha bisavó,
nasceu em 1900, apenas 12 anos após a abolição oficial da escravidão. Ela
provavelmente conviveu com a última geração de escravizados do Brasil).

LER A HISTÓRIA DO QUILOMBO SENHOR DO BONFIM, PARAÍBA.

A partir do século XVIII:

 Revolução Industrial  perda dos meios de produção pelos trabalhadores;
 Mão de obra assalariada;
 Abolição da escravidão e surgimento do proletariado
o (proletarii  na Roma Antiga, aqueles que não possuíam bens além de
gerar filhos para trabalhar)  trabalho como mercadoria.
o Pós-abolição: sistema de “colonato”: financiamento da vinda de
imigrantes europeus (em geral italianos e alemães) para trabalhar nas
lavouras, especialmente de café, no início do século XX.
o Início da “escravidão por dívida”, condição muito comum
especialmente na zona rural do país.
o O sistema de colonato foi fruto de uma tentativa de embranquecimento
da população brasileira, levada a cabo pelo governo. Essa política se
baseava na ideia de superioridade da raça branca (darwinismo social,
1870).
o 1850: Lei de Terras  posse da terra só poderia ser obtida mediante
pagamento e assinatura de um juiz;
 Processo de concentração de terras e êxodo rural.
o Com o constante processo de urbanização do país, os trabalhadores
passaram a se organizar cada vez mais para exigir melhores condições de
trabalho, luta que culminou na Consolidação das Leis Trabalhistas de
1930 (jornada de trabalho, descanso remunerado, férias, 13 salário,
 licença maternidade e paternidade, FGTS, horas extras remuneradas,
segurança da saúde física e psíquica dos trabalhos no local de trabalho).
o A CLT, inicialmente, contemplava somente os trabalhadores urbanos,
não se estendendo aos setores primários da economia.
SEGUNDO TEMPO (15:25h até 16:40h):

Vocês entendem o que é setor primário?

Colocar no quadro.

Conceitos de trabalho no capitalismo:

Os setores da economia estão divididos em três no padrão mundial: primário,

secundário e terciário. Cada um destes setores está relacionado com as diferentes etapas
da produção, cada um com suas particularidades.
1) Setor primário: atividades ligadas à extração de recursos provenientes da
natureza, como a agricultura, a pecuária, extração vegetal, animal e mineral.
Estas atividades se concentram no meio rural.
2) Setor secundário: envolve as atividades que processam e transformam os
produtos provenientes do setor primário em bens de consumo e em máquinas e
outros equipamentos industriais. Agrega todos os tipos de indústria e as
atividades ligadas à construção civil e de extração mineral. A evolução deste
setor, nos diferentes países, está diretamente relacionada com o desenvolvimento
da industrialização e do sistema capitalista sobre os quais conversamos na aula
anterior.
3) O setor terciário envolve as atividades comerciais e de prestação de serviços,
tanto para os consumidores finais quanto para outros tipos de negócio,
oferecendo um produto, como ocorre nos restaurantes, ou um serviço, como
ocorre nas lavanderias, por exemplo. Ele é usualmente dividido em três tipos: o
básico, que envolve atividades artesanais e domésticas; o superior, que
envolvem atividades que necessitam de uma formação dos trabalhadores mais
especializada, como é o caso do setor da educação (professores) e saúde
(médicos, enfermeiros etc.);
4) e por último, o quaternário, que são atividades que envolvem tecnologia, como
setor de telecomunicações e de desenvolvimento de
softwares. Este setor econômico cresce constantemente, pois em grande parte dos países
representa mais de 50% de geração de empregos.

Conceituar População Economicamente Ativa.

População Economicamente Ativa (PEA): população que está inserida no mercado de

trabalho ou que, de certa forma, está procurando se inserir nele.

O IBGE (explicar o que é o IBGE) define a PEA como a mão de obra com a qual o
setor produtivo pode contar, ou seja, é o número de habitantes em idade e condições
físicas para exercer algum ofício no mercado de trabalho.
 População Ocupada: O primeiro se refere àqueles que exercem algum ofício e
atividade, podendo ser remunerada, não remunerada, por conta própria ou um
empregador.
 População Desocupada: Pessoas que são e estão aptas a trabalhar, procuram
trabalho, mas que não estão empregadas.
 A População Economicamente Inativa: pessoas que não têm idade ou condições
de trabalhar e exercer algum ofício.

+65

PEA (+ 16 anos)

0 a 15 anos