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1. Entendimento do problema
1.1 Dinâmica e controle
Infame como piada, a anedota serve para ilustrar uma questão fundamental em
controle de processo. Devemos ter uma clara noção de nossos objetivos. É
inútil influir em um processo sem saber o que desejamos obter.
Navegação interplanetária
Altitude de vôo
monitora-se tudo
atua-se sobre manche, etc.
controla-se a altitude
segurança: . . .
2. Conceitos básicos
Utilizando como exemplo um aquecedor elétrico de líquido, vamos definir
alguns conceitos básicos de controle de processo.
Balanço material: Fe = Fs = F
Balanço térmico: Q = F.c.(TR - Te) para que Ts = TR
Supondo que Te esteja sujeita a perturbações, qualquer uma das abordagens a seguir
poderia ser utilizada:
Representação esquemática
3. Abrangência da automação
3.1 Controle de processo
Controle de temperatura, vazão, pressão, nível
Controle de pH
Balanceamento de passes, controle de razão, etc.
5. Leis de Luyben
O autor do livro-texto propõe duas leis básicas para quem pretende trabalhar com
controle de processo.
Primeira Lei: O sistema de controle mais simples que atende aos requisitos é o melhor.
1. Entendimento do problema
1.1 Modelagem dinâmica
No curso de Engenharia , muitas disciplinas costumam enfocar a
modelagem matemática do estado estacionário. Este enfoque se justifica
porque freqüentemente o dimensionamento de equipamentos e unidades
industriais é feito para a operação contínua, nas quais o estado
estacionário representa uma situação operacional aceitável. A modelagem
dinâmica é usada para o projeto de processos em batelada, nos quais não
se pretende atingir um estado estacionário.
p = g(t)
a = f(m,s)
Defina os objetivos
Resolva
Analise a solução
Valide o modelo
2. Exemplos
2.1 Reservatório de líquido
Capítulo III
Simulação dinâmica
1. Entendimento do problema
De posse das equações diferenciais resultantes da modelagem matemática de
um sistema, podem ser feitas simulações para estudar o seu comportamento.
Para isto, deve-se escolher um cenário (valores iniciais, condições de contorno,
variações previstas) e resolver as equações com este modelo.
2. Cuidados
Ao analisar e utilizar resultados de uma simulação, tenha sempre em mente
que:
o modelo é um modelo, não o sistema.
o método utilizado para a solução não faz milagres; a precisão obtida é
função do método e da escolha de parâmetros.
não simplifique as equações de forma a prejudicar a similaridade entre o
modelo e o sistema. Um erro comum é simplificar a equação diferencial
considerando que um parâmetro é constante, e depois usar a equação
resultante para avaliar o efeito deste parâmetro sobre o comportamento
do sistema.
O sistema opera sem que nenhuma ação de controle automática esteja sendo
executada.
Malha fechada
Capítulo IV
1. Entendimento do problema
Este capítulo se destina à apresentação de noções de teoria de
controle utilizando a representação dos fenômenos transientes
que ocorrem na presença e na ausência de controle de
processos.
O capítulo se limita às representações que podem ser
visualizadas pelo comportamento de um sistema ao longo do
tempo. Alguns aspectos da teoria de controle serão observados
mas não poderão ser generalizados: por exemplo, a estabilidade
de sistemas de controle será aprofundada em outros capítulos
fazendo uso de diferentes modelos e de ferramentas matemáticas
mais avançadas.
2. Conceitos básicos
Linearidade Um sistema é chamado linear quando é representado por
equações diferenciais lineares. Um sistema linear,
matematicamente, é aquele em que se x1 e x2 são
soluções do sistema, c1 e c2 constantes arbitrárias, então
c1.x1 + c2.x2 também é solução do sistema.
Em sistemas lineares, aplica-se o princípio da
superposição. Muitas aplicações práticas de Engenharia
Química não podem ser representadas por sistemas
lineares, como veremos em alguns exemplos.
Ordem A ordem de um sistema é a ordem da equação diferencial
que o representa.
Estabilidade Um sistema estável costuma ser chamado de auto-
regulável. Discutir em sala de aula:
estabilidade
instabilidade
estabilidade em malha aberta
Considere um sistema dinâmico em que x varia com o tempo; seja xee o valor
de x no estado estacionário. Definimos a variável de perturbação xp pela
equação:
Exercício 1
dx/dt = ax + by + c
dy/dt = dx + ey + f
Exercício 1
t = 0 => y = 0
Exercício 2
Mostre que qualquer sistema linear de primeira ordem pode ser reduzido à
forma canônica acima.
Exercício 3
Exercício 1
Exercício 2
3.5. Linearização
4.3.1. Definições
Em modo AUTO, o controlador usa os valores lidos (PV e SP) e determina, por
meio de um algoritmo, o valor do sinal de saída (CO). O foco deste capítulo,
evidentemente, é o modo AUTO.
e = SP - PV
e > e1 => CO = 1
e < e2 => CO = 0
5. Desempenho de controladores
5.1. Definição de índices de desempenho
O uso de ação derivativa requer cuidados, e deve ser evitada em variáveis cuja
medição esteja sujeita a ruídos (como vazão em escoamento turbulento). Neste
caso, o comportamento oscilante da vazão faz com que a derivada mude
continuamente de sinal, com efeito negativo sobre o desempenho do
controlador.
Ziegler e Nichols propuseram que a seguinte tabela fosse utilizada para determinar os
parâmetros de sintonia:
6. Controle avançado
6.1. Conceito
Existem processos em que uma variável manipulada, que interfere sobre mais
de uma variável de processo, exige estratégias diferentes dependendo do
estado do processo. A vazão de vapor para o fundo de uma coluna de
destilação, por exemplo, afeta a temperatura do fundo e, pela vaporização do
líquido, o nível do fundo da coluna. Em uma situação normal de operação,
provavelmente se deseja que a vazão de vapor seja utilizada para controlar a
temperatura do fundo, mas se o nível estiver muito baixo, pode passar a ser
prioritário o controle do nível de fundo, para evitar a perda de sucção das
bombas de descarga e talvez o entupimento do refervedor.
Em alguns casos, a variável a ser controlada não pode ser medida de forma
econômica. Uma abordagem é o controle inferencial, em que a variável
controlada não é medida diretamente e sim calculada a partir de outras
variáveis de processo que podem ser medidas mais facilmente.