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COLEGIO DEMOCRÁTICO ESTADUAL PROFESSORA FLORENTINA

ALVES DOS SANTOS - TEMPO INTEGRAL


Turma: Disciplina: Filosofia
Professor: Mirrail Varjão Menezes
Aluno/a: _______________________________________________________

ATIVIDADE AVALIATIVA

01. (ITA) Assinale a opção que apresenta a A. Da imposição de novos sistemas


sequência que melhor descreve o ciclo de ideológicos.
ações envolvidas no método científico
(hipotético - dedutivo): B. Da confiança em teorias fundamentadas
no senso comum.
A. Observação → Hipótese → Experimento
→ Análise dos Resultados → C. Da ampla divulgação de ideias
individuais.
Conclusões → Observação → ⋯
D. Da preservação de saberes populares.
B. Introdução → Hipótese →
Argumentação → Conclusões → E. Da demonstração de ausência de
Introdução → ⋯ evidências empíricas.
C. Hipótese → Argumentação → Contra
Argumentação → Consenso → Hipótese
→⋯ 03. (UNESP) A filosofia não é mais um porto
seguro, mas não é, tampouco, um continente
D. Observação → Hipótese → de ideias esquecidas que merece ser visitado
Argumentação → Contra Argumentação apenas por curiosidade. Muitas pessoas
→ Consenso → Observação → ⋯ supõem que a ciência e a tecnologia,
especialmente a física e a neurociência,
E. Hipótese → Argumentação → Consenso
engolirão a filosofia nas próximas décadas,
→ Experimento → Observação →
sem saberem que, ao defender esse ponto de
Hipótese → ⋯
vista, estão implicitamente apoiando uma
posição filosófica discutível. Certamente,
muitas questões da filosofia contemporânea
02. (UNESP) Diariamente somos inundados passaram a ser discutidas pelas ciências. Mas
por inúmeras promessas de curas milagrosas, há outras, no campo da ética, da política e da
métodos de leitura ultrarrápidos, dietas religião, cuja discussão ainda engatinha e para
infalíveis, riqueza sem esforço. Basta abrir o as quais a ciência não tem, até agora,
jornal, ver televisão, escutar o rádio, ou fornecido nenhuma solução.
simplesmente abrir a caixa de correio
eletrônico. A grande maioria desses milagres (João de Fernandes Teixeira. Por que estudar
cotidianos é vestida com alguma roupagem filosofia?, 2016.)
científica: linguagem um pouco mais
De acordo com o texto, a filosofia
rebuscada, aparente comprovação
experimental, depoimentos de “renomados” A. mostra-se incapaz de lidar com os
pesquisadores, utilização em grandes dilemas das ciências.
universidades. São casos típicos do que se
costuma definir como “pseudociência”. B. contribui para os questionamentos e
debates científicos.
(Marcelo Knobel. “Ciência e pseudociência”. In:
Física na escola, vol. 9, no 1, 2008.) C. impede o progresso científico e
tecnológico.
Pode-se elaborar a crítica filosófica aos
conhecimentos pseudocientíficos (pseudo = D. evita desenvolver pesquisas e estudos
falso) por meio em parceria com cientistas.
podem também ocorrer quando dormimos, sem
que haja nenhum, nesse caso, que seja
04. (Enem) A lenda diz que, em um belo dia verdadeiro, resolvi fazer de conta que todas as
ensolarado, Newton estava relaxando sob uma coisas que até então haviam entrado no meu
macieira. De repente, uma maçã caiu sobre a espírito não eram mais verdadeiras que as
sua cabeça e ele acordou com um susto. Olhou ilusões de meus sonhos. Mas, logo em
para cima. “Com certeza um pássaro ou um seguida, adverti que, enquanto eu queria assim
esquilo derrubou a maçã da árvore”, supôs. pensar que tudo era falso, cumpria
Mas não havia pássaros ou esquilos na árvore necessariamente que eu, que pensava, fosse
por perto. Ele, então, pensou: “Apenas alguns alguma coisa. E, notando que esta verdade: eu
minutos antes, a maçã estava pendurada na penso, logo existo, era tão firme e tão certa
árvore. Nenhuma força externa fez ela cair. que todas as mais extravagantes suposições
Deve haver alguma força subjacente que causa não seriam capazes de a abalar, julguei que
a queda das coisas para a terra”. podia aceitá-la, sem escrúpulo, como o
SILVA, C. C.; MARTINS, R A. Estudos de primeiro princípio da Filosofia que procurava.
história e filosofia das ciências. São Paulo: Pelo fato mesmo de eu pensar em duvidar da
Livraria da Física, 2006 (adaptado). verdade das outras coisas seguia-se mui
evidentemente e mui certamente que eu
Em contraponto a uma interpretação existia.
idealizada, o texto aponta para a seguinte
dimensão fundamental da ciência moderna: (René Descartes. Discurso do método, 1973.
Adaptado.)
A. Falsificação de teses.
O excerto do Discurso do método de René
B. Negação da observação. Descartes (1596-1650) expõe o procedimento
C. Proposição de hipóteses. inicial da reflexão do filósofo, a chamada
“dúvida metódica”. A dúvida tem a função de
D. Contemplação da natureza. abrir o caminho da verdade. Pela dúvida, o
filósofo chega à primeira certeza, que está na
E. Universalização de conclusões.
origem do
A. ceticismo, porque o único conhecimento
05. (Unicamp) A maneira pela qual adquirimos possível, claro e distinto é o da existência dos
qualquer conhecimento constitui suficiente homens.
prova de que não é inato.
B. empirismo, porque uma vez provada a
LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento existência humana, pode-se acreditar na
humano. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p.13. capacidade de percepção de seus sentidos.
O empirismo, corrente filosófica iniciada C. cientificismo, porque a razão pode
por Francis Bacon, da qual John Locke fazia realizar experiências aproximando e
parte, comparando os fenômenos naturais.
A. afirma que o conhecimento não é inato, D. racionalismo, porque fundado sobre a
pois sua aquisição deriva da experiência. dedução de todas as coisas a partir do
pensamento.
B. é uma forma de ceticismo, pois nega que
os conhecimentos possam ser obtidos. E. materialismo, porque a filosofia cartesiana
tem por finalidade provar a existência de Deus.
C. aproxima-se do modelo científico
cartesiano, criado por René Descartes, ao
negar a existência de ideias inatas.
D. defende que as ideias estão presentes na
razão desde o nascimento.
"Se quisermos ser felizes, tendo colocado de lado todas as demais
coisas devemos buscar a verdade até o fim"
06. (UEA) Considerando que todos os mesmos Do livro "Contra os Acadêmicos" de
pensamentos que temos quando despertos nos Agostinho de Hipona (séc. V d.C.).

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