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PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE

PROF MSC. ROBERTA BANDEIRA


Psicanálise
• Iniciou no final do séc XIX através dos estudos de Sigmund Freud;

• Todas as teorias da personalidade desenvolvidas desde o seu trabalho


devem a sua posição;

• A psicanálise como Freud concebeu enfatizava as forças


inconscientes, os impulsos sexuais e de agressão motivados
biologicamente e os conflitos instáveis da infância;

• Ele conseguiu redefinir a personalidade humana e revolucionou nossa


forma de refletir sobre natureza humana.
Sigmund Freud
(1856 – 1939)

Olhe para dentro, para as suas


profundezas, aprenda primeiro a se
conhecer.

Fonte BBC
• Nasceu em Freiberg, Morávia (República
Checa), depois seguiu para Leipzig,
Alemanha;
• Aos 4 anos, a família mudou para Viena,
Áustria, onde permaneceu por quase 80
anos;
• Era fluente em alemão, hebraico,
dominava o latim, o grego, o francês e o
inglês, que aprendeu na escola, e o italiano
e o espanhol, que aprendeu sozinho;
• Escolheu a medicina na Universidade de
Viena, devido as opções que tinha por ser
judeu;
• Clínica médica se deu para manter a carreira
em pesquisa científica e pelo noivado com
Martha Bernays.
• Em 1881, passou a trabalhar como
neurologista clínico e começou a analisar a
personalidade daqueles que sofriam de
distúrbios mentais;

• Estudou alguns meses com o psiquiatra Jean


Martin Charcot, pioneiro na utilização da
neurose;
Consultório de Freud

Fonte: psicologiaribeiraopreto.com.br
• Durante as décadas de 1920 e 1930, Freud
atingiu o auge do sucesso mas sua saúde
começou a decair progressivamente;
• 1923 até sua morte – 17 anos depois -
realizou 33 operações para tratar o câncer de
boca;
• 1933: Quando os nazistas alemães subiram o
poder, seu livros foram queimados
publicamente;
• 1938: Os nazistas ocuparam a Áustria, por
várias vezes invadiram sua casa e após sua
filha Anna ser detida, concordou em ir para
Londres;
• No final de 1939 sua saúde piorou vindo a
falecer.
Instintos e pulsões (Trieb):
as forças propulsoras da personalidade

• São os elementos básicos da personalidade, as forças motivadoras que


impulsionam o comportamento e determinam seu rumo.
• No sistema de Freud, são representações mentais de estímulos internos, como
a fome ou sede, que leva uma pessoa a agir de determinada maneira.
• Trieb (alemão): força impulsionadora ou impulso.
Necessidade fisiológica excitação ou energia
➢ A mente transforma essa energia corporal em desejo (representação mental da
necessidade fisiológica)
• Esse desejo que é o instinto ou a força
impulsionadora que motiva a pessoa a se
comportar de uma forma que satisfaça sua
necessidade;
• O instinto não é o estado corporal mas a
necessidade corporal transformada em
um estado mental Desejo;
• A meta dos instinto é satisfazer a
necessidade e, assim, reduzir tensão;
Eros

Tipos de instintos

• Instinto de vida: objetiva a sobrevivência do


indivíduo e da espécie tentando satisfazer a
necessidade de comida, água, ar e sexo.
• Os instintos são orientados para o crescimento e
desenvolvimento.
• A energia psíquica manifestada pelo instinto de
vida sexual é a libido, que pode ser anexada ou
investida na representação de objetos, um
conceito chamado de catexia.
• Se você gosta de sua companheira(o) sua libido
está catexizada nela (e).

Fonte: todamateria.com.br
• Freud considerava o sexo a nossa
motivação básica.
• Os desejos eróticos originam-se das zonas
erógenas do corpo: a boca, o ânus e os
órgãos sexuais.
• Ele sugeriu que as pessoas são seres que
buscam predominantemente o prazer, e a
grande parte de sua teoria de personalidade
gira em torno da necessidade de inibir ou
reprimir os nossos desejos sexuais.

Toulouse Lautrec
Fonte:brasil.elpais.com
Instinto destrutivos ou
de morte

• Todas as coisas vivas se degeneram e morrem,


voltando ao seu estado inanimado original, e que as
pessoas tem um desejo ics de morrer.
• Impulso agressivo: Impulso ics na direção da
degeneração, destruição e agressão.
• O impulso agressivo nos compele a destruir, julgar e
matar.
• Freud acabou considerando a agressão uma parte tão
incitadora da natureza do homem quanto o sexo.
Thanatos

Fonte:brasil.elpais.com
Estrutura de
personalidade

❖ Consciente: Inclui todas sensações e


experiências das quais estamos
cientes em todos os momentos.

❖ Inconsciente: Força propulsora por


trás de todos os comportamentos e é
o depósito de forças que não
conseguimos ver ou controlar.

❖ Pré-consciente: depósito de
lembranças, percepções e ideias das
quais não estamos cientes no
momento, mas que podemos
facilmente trazer a consciente

• Fonte: chintiaoliveir.wordpress.com
Fonte: chintiaoliveir.wordpress.com
✓ Reservatório dos instintos e da libido (a energia psiquicamente
manifestada pelos instintos);
✓ Fornece energia para os outros componentes;
Id ✓ Age por meio do Princípio do prazer, por meio de sua preocupação
com a redução da tensão, o id atua para aumentar o prazer e não tolera
atrasos ou adiantamentos de satisfação por nenhum motivo;
✓ Só conhece a gratificação espontânea;
✓ É uma estrutura egoísta que busca o prazer, é primitiva, amoral,
insistente e impulsiva; Não tem consciência da realidade
✓ As únicas maneiras de satisfazer o Id é tentar satisfazer suas
necessidades é através do
Processo primário
Raciocínio infantil primitivo pelo qual o id tenta satisfazer os
impulsos instintivos.
• A crianças aprende a lidar inteligentemente e racionalmente com o
mundo exterior e a desenvolver os poderes de percepção,
reconhecimento, julgamento e memória – os poderes que os adultos
Ego utilizam para satisfazer suas necessidades

• Processo secundário: Processo de raciocínio maduro necessário para


lidar racionalmente com o mundo exterior.

• O ego não impede a satisfação do id, ele tenta adiar ou redirecioná-la


em função das exigências da realidade.

• Ele percebe e opera o ambiente de forma prática e realista, logo opera


de acordo com o Princípio da Realidade, que se opõe muitas vezes
ao princípio do prazer pelo qual o id opera.
• Princípio da realidade: Princípio pelo qual o ego opera para
providenciar as limitações adequadas à expressão dos instintos do
id;
• O ego serve ao Id e a realidade;
• Nunca se separa do id, respondendo sempre a demanda deste e
tirando dele seu poder e energia;
• Freud argumentou que precisamos nos proteger de ser controlados
pelo id e propôs a existência de mecanismo ICS para defender o
ego.
S • Conjunto de forças (em grande parte ics) de ordens e
u crenças, adquiridos na infância: nosso conceito de
p certo e errado.
e
r
• Na linguagem cotidiana, denominados a moralidade
e
interna da consciência.
g
o
• A base desse lado moral é geralmente adquirida por
volta dos 5 ou 6 anos e no início é constituída das
regras de conduta estipuladas por nossos pais.

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