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Atena

Escola
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E
TECNOLOGIA FLUMINENSE - IFF - CAMPUS CENTRO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Atena
Escola
PERSONAGEM HISTÓRICO

Por

ANA JULYA VALLADÃO


JULIA NISTALDO
LAURA RANGEL
NATHALYA VALLADÃO

Orientação

ALINE COUTO
ALMIR JOSÉ NETO
“Na batalha da vida, a sabedoria é a
melhor armadura.” – Atena
RESUMO
O presente trabalho de projeto de
arquitetura institucional propõe a
implantação de uma escola baseada no
conceito da sabedoria de Atena, deusa da
mitologia grega, e pela didática educacional
com foco na experiência, de John Dewey.

PALAVRAS-CHAVE: escola, sabedoria,


experiência, integração
ABSTRACT
The present institutional architecture design
project proposes the implementation of a
school based on the concept of the wisdom
of Athena, the Greek mythology goddess, and
guided by an educational didactic focused on
the experiential approach, inspired by John
Dewey.

KEYWORDS: school, wisdom, experience,


integration
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................4
ABSTRACT............................................................................... 5
SUMÁRIO.................................................................................6
FIGURAS..................................................................................8
INTRODUÇÃO.........................................................................10
1. DESENVOLVIMENTO MONOGRÁFICO................................ 11
1.1. Introdução....................................................................12
1.1.2. Contextualização..........................................................12
1.1.3. Objetivo Geral................................................................13
1.1.4. Objetivo Específico........................................................14
1.2. Referencial Teórico.....................................................15
1.3. Referencial Projetual...................................................17
1.3.1. Funcional........................................................................17
1.3.2. Plástico..........................................................................18
1.3.3. Tipológico......................................................................19
1.3.4. Tecnológico................................................................. 20
1.4. Estudo de Caso...........................................................21
1.5. Estudo Inicial de Projeto............................................22
1.5.1. Proposta de Funcionamento ........................................22
1.5.2. Programa de Necessidades.........................................23
1.5.3. Pré-dimensionamento Mínimo......................................28
1.5.4. Fluxograma..................................................................34
1.6. Diagnóstico da Área e Entorno..................................37
1.6.1. Localização Contextualizada........................................37
1.6.2. Aspectos Físicos...........................................................40
1.6.3. Aspectos Legais............................................................47
SUMÁRIO
1.6.4. Aspectos do Entorno.................................................... 51
1.6.5. Aspectos Socioeconômicos......................................... 55
1.6.6. Aspectos Educacionais................................................ 57
1.6.7. Análise Viária............................................................... 59
1.6.8. Estudo de Impacto e Vizinhança (EIV).........................60
1.6.9. Estudo de Viabilidade Técnica e Legal (EVTL)............ 62
1.7. Memorial de Desenvolvimento Projetual.................. 65
1.7.1. Conceito........................................................................65
1.7.2. Partido..........................................................................66
1.7.3. Estudo de Manchas...................................................... 67
1.8. Conclusão.................................................................. 69
FIGURAS
Figura 1: John Dewey..............................................................15
Figura 2: Escola Viva..............................................................16
Figura 3: Escola Concept, planta baixa.................................17
Figura 4: Escola Internacional de Bangkok (1)........................18
Figura 5: Escola Internacional de Bangkok (2).......................18
Figura 6: Escola Pequenos Exploradores Kindergarten..........19
Figura 7: Escritório Flutuante..................................................19
Figura 8: Escola Flor do Amanhã............................................19
Figura 9: Escola Internacional de Bangkok (3)......................20
Figura 10: Top of the Rock.....................................................20
Figura 11: Mapa do Brasil........................................................37
Figura 12: Mapa do Estado do Rio de Janeiro.......................38
Figura 13: Mapa da cidade de Campos dos Goytacazes.....39
Figura 14: Mapa do Terreno..................................................40
Figura 15: Estudo de Relevo................................................... 41
Figura 16: Escoamento Canal Campos-Macaé.................... 41
Figura 17: Mapa da Vegetação............................................42
Figura 18: Massa arbórea pertencente ao terreno............... 42
Figura 19: Massa arbórea do entorno (1)...............................42
Figura 20: Massa arbórea do entorno (2)............................42
Figura 21: Carta solar 0°.......................................................43
Figura 22: Carta solar 103°.................................................. 44
Figura 23:Carta solar 180°....................................................44
Figura 24: Carta solar 283°................................................. 45
FIGURAS
Figura 25: Gráfico Direção do Vento....................................45
Figura 26: Análise Climática..................................................46
Figura 27: Mapa de Zoneamento Urbano.............................47
Figura 28: Mapa do Entorno..................................................51
Figura 29: Mapa de Uso e Ocupação do Solo......................52
Figura 30: Mapa de Gabarito das Edificações.....................53
Figura 31: Rua Visconde de Itaboraí..................................... 54
Figura 32: Asilo Manoel Cartucho........................................ 54
Figura 33: Universidade Estácio de Sá..................................58
Figura 34: Escola Adventista.................................................58
Figura 35: Mapa de Análise Viária........................................59
Figura 36: Escoamento Canal Campos-Macaé....................62
Figura 37: Gráfico de Declividade........................................63
Figura 38: Mapa de Zoneamento Urbano.............................64
Figura 39: Estudo de Mancha................................................67
Figura 40: Estudo de Volumetria (1)......................................68
Figura 41: Estudo de Volumetria (2)......................................68
INTRODUÇÃO
A presente monografia apresenta um projeto
de arquitetura institucional, propondo a
concepção e implementação de uma escola
fundamentada na junção entre a sabedoria
de Atena, deusa da mitologia grega, e os
princípios educacionais de John Dewey.
Inspirado pela representação de Atena, a
escola é concebida como um espaço que
promove a aquisição de conhecimento e o
desenvolvimento integral dos alunos. Em
paralelo, as ideias de John Dewey sobre uma
educação centrada na experiência e no
aprendizado prático são incorporadas para
estimular a participação ativa dos alunos, a
autonomia e a conexão com o
conhecimento.

Personagem Histórico | 10
1. DESENVOLVIMENTO MONOGRÁFICO
1.1. INTRODUÇÃO
1.2. REFERENCIAL TEÓRICO
1.3. REFERENCIAL PROJETUAL
1.4. ESTUDO DE CASO
1.5. ESTUDO INICIAL DE PROJETO
1.6. DIAGNÓSTICO DA ÁREA E ENTORNO
1.7. MEMORIAL DE DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
1.8. CONCLUSÃO
E ENTORNO
1.1.2. Contextualização

PROJETO
Como justificativa projetual, a arquitetura institucional se

DEÁREA
insere em um cenário educacional contemporâneo que
demanda inovação, integração e uma abordagem holística
no desenvolvimento acadêmico e pessoal dos estudantes.

ESTUDO INICIALDE
Diante desse contexto, surge a necessidade de repensar o

1.5. DIAGNÓSTICO
design de espaços educacionais nos ambientes físicos para
experiências educacionais significativas.
A escolha de Atenas como personagem histórico para
nortear o projeto remete à rica herança cultural da Grécia

1.1. INTRODUÇÃO
Antiga, especialmente a sua representação associada à
sabedoria, cultura e civilização. O projeto busca

1.6.
estabelecer uma ponte entre a tradição e a
contemporaneidade, incorporando elementos e valores
históricos no ambiente educacional do século XXI.
Juntamente, a influência das ideias educacionais de John
Dewey na concepção do projeto, destaca-se como uma
resposta às demandas por abordagens pedagógicas mais
participativas, centradas na experiência e na formação
integral dos alunos.
Assim, este projeto foca na necessidade de redefinir a
concepção de escola para um espaço dinâmico, reflexivo
e integrado, capaz de inspirar não apenas o conhecimento
acadêmico, mas também valores, sabedoria e uma
compreensão mais profunda da herança cultural. Esta
contextualização orientará a análise e a avaliação do
projeto ao longo da monografia, proporcionando uma base
para compreender a relevância e a inovação propostas no
design arquitetônico da escola.

Personagem Histórico | 12
E ENTORNO
1.1.3. Objetivo Geral

PROJETO
O presente trabalho delineia um projeto de arquitetura

DEÁREA
institucional voltado para a criação de uma escola. O
objetivo geral deste projeto é conceber e implementar um
ambiente educacional inovador, promovendo a aquisição

ESTUDO INICIALDE
de conhecimentos e o desenvolvimento integral dos

1.5. DIAGNÓSTICO
alunos. A proposta visa integrar os princípios da sabedoria
de Atena, deusa da mitologia grega, com as ideias
educacionais progressistas de John Dewey, centradas na
experiência e na participação ativa dos alunos. A intenção

1.1. INTRODUÇÃO
é criar um espaço que estimule a sabedoria, a autonomia
e a conexão significativa com o conhecimento,

1.6.
proporcionando uma base sólida para o crescimento
acadêmico e pessoal dos estudantes. O projeto busca,
assim, contribuir para uma educação mais abrangente e
inspiradora, alinhada com as demandas do século XXI que
prepare os alunos para a vida.

Personagem Histórico | 13
E ENTORNO
1.1.4. Objetivo Específico

PROJETO
Será apresentado no estudo um objetivo específico voltado

DEÁREA
para o design de uma escola inspirada na personagem
histórica escolhida: Atena. O propósito central deste
projeto é criar um ambiente educacional que incorpore e

ESTUDO INICIALDE
celebre os valores, a sabedoria e a herança cultural

1.5. DIAGNÓSTICO
associada a Atenas, uma figura emblemática da história
grega. Busca-se estabelecer uma conexão entre o design
arquitetônico da escola e os princípios que definiram o
legado de Atenas, trazendo atividades que se relacionem

1.1. INTRODUÇÃO
com sua representação, como artes, aulas de defesa
pessoal e horta educativa. Este objetivo específico visa,

1.6.
portanto, criar um ambiente educacional que ressoe com a
essência de Atenas e proporcione uma experiência
enriquecedora e inspiradora para os estudantes.

Personagem Histórico | 14
E ENTORNO
1.2. Referencial Teórico

PROJETO
O referencial teórico adotado para a didática pedagógica

DEÁREA
da escola foi o filósofo e pedagogo norte-americano John
Dewey (1859-1952), um dos principais representantes da
corrente pragmatista.

INICIALDE
Conhecido por ter uma corrente filosófica que enfatiza a

TEÓRICO
1.5. DIAGNÓSTICO
importância da experiência, ação e resolução de
problemas na busca do conhecimento, Dewey acreditava
que a educação não deveria ser apenas um processo de

ESTUDO
transmissão de conhecimento, mas sim um meio de

1.2. REFERENCIAL
preparar os indivíduos para a vida prática.
Enfatizava uma aprendizagem com experiências

1.6.
concretas, onde alunos possam interagir com o ambiente e
resolver problemas reais.
Seu pensamento influenciou profundamente a educação
progressista, em que os alunos tivessem a oportunidade de
participar ativamente na construção do seu próprio
conhecimento; educar a criança como um todo. O que
importa é o desenvolvimento/crescimento físico,
emocional e intelectual.

"A educação não é preparação para a vida;


A educação é a própria vida."

Figura 1: John Dewey


Personagem Histórico | 15
E ENTORNO
- Referencial Projetual Escolar

Como referência de um modelo de um centro educacional

PROJETO
que seguisse a didática do pedagogo adotado, foi
escolhido a Escola Viva, localizada em São Paulo.

DEÁREA
A escola foi fundada por mulheres nos anos 70 e se
apresenta como um espaço de aprendizagem que estimula

INICIALDE
o pensamento crítico, a autonomia e preparação para o

TEÓRICO
1.5. DIAGNÓSTICO
mundo real, valorizando a cultura, a arte e o
desenvolvimento sustentável.

ESTUDO
1.2. REFERENCIAL
1.6.
Figura 2: Escola Viva

Personagem Histórico | 16
E ENTORNO
1.3.1. Funcional

PROJETO
A referência escolar foi escolhida por ter em seu espaço um

DEÁREA
programa de necessidades que se aproxima do que é
pensado para o projeto da escola, como grande espaço
de convívio, múltiplas áreas esportivas e blocos

INICIALDE
PROJETUAL
separados por área de utilização.

1.5. DIAGNÓSTICO
Legenda:
Escola Concept: 1 Ensino médio e administração

2 Infantil e ensino fundamental

ESTUDO
São Paulo, Jardim Paulista
Qd. de esporte, piscina, pista
Arquitetos: Tryptique

1.3. REFERENCIAL
3
de skate
Área: 12.853m² 4
Restaurante e cantina
Ano: 2019 5
Estacionamento

1.6.
6 Acessos

3
5

2
4

6
Figura 3: Escola Concept, planta baixa Personagem Histórico | 17
E ENTORNO
1.3.2. Plástico

PROJETO
A Escola Internacional de Bangkok é a escolhida como

DEÁREA
referencial estético pelo bom uso dos aspectos desejados,
como o concreto, a madeira e o brise de forma
equilibrada.

INICIALDE
PROJETUAL
O concreto confere solidez e modernidade, enquanto a

1.5. DIAGNÓSTICO
cor branca traz a sensação de tranquilidade; a madeira
adiciona sustentabilidade, com a sensação de aconchego e
o brise traz proteção solar e enriquece esteticamente.

ESTUDO
1.3. REFERENCIAL
1.6.
Figura 4: Escola Internacional de Bangkok (1)

Figura 5: Escola Internacional de Bangkok (2)

Personagem Histórico | 18
E ENTORNO
1.3.3. Tipológico

PROJETO
A escolha por referências de construções que seguem uma

DEÁREA
disposição radial dos blocos e orientados em direção a um
pátio central se dá pela organização do uso dos setores e
uma integração entre os espaços.

INICIALDE
PROJETUAL
A altura mediana dos blocos contribui para uma escala

1.5. DIAGNÓSTICO
equilibrada, garantindo uma harmonia na integração visual
e maior acessibilidade. Essa tipologia não apenas otimiza a
funcionalidade do espaço, mas também promove uma

ESTUDO
sensação de comunidade.

1.3. REFERENCIAL
1.6.
Figura 6: Escola Pequenos Exploradores Kindergarten Figura 7: Escritório Flutuante

Figura 8: Escola Flor da Manhã

Personagem Histórico | 19
E ENTORNO
1.3.4. Tecnológico

PROJETO
Os elementos construtivos pretendidos usar se relacionam

DEÁREA
tanto com a demanda funcional do projeto, tanto com a
estética pretendida.
Os brises, além de desempenharem uma função prática na

INICIALDE
PROJETUAL
regulação térmica e luminosa, refletem uma abordagem

1.5. DIAGNÓSTICO
contemporânea para maximizar a eficiência energética do
edifício. O concreto proporciona solidez estrutural, mas
também serve como elemento estético fundamental,

ESTUDO
conferindo modernidade e robustez à arquitetura. A

1.3. REFERENCIAL
presença de estrutura metálica na escola destaca-se pela
sua versatilidade e resistência, possibilitando a criação

1.6.
de espaços amplos e arejados. O uso de vidro colorido
contribui para a estética visual e desencadeia uma
experiência sensorial única, filtrando a luz de maneira
diferenciada e adicionando camadas visuais ao ambiente,
trabalhando a psicologia das cores.

Figura 9: Escola Internacional de Bangkok (3) Figura 10: Top of the Rock
Personagem Histórico | 20
E ENTORNO
1.4. Estudo de Caso

PROJETO
O estudo de caso é referente à visita técnica realizada no

DEÁREA
Instituto Federal Fluminence Campus Centro, que serviu
como referencial existente de um Instituto Educacional de
maior porte para a criação do projeto da escola.

INICIALDE
A eficiência térmica e energética foi bem pensada para

1.5. DIAGNÓSTICO
o projeto inicial, com o uso de cobogós e os sheds.

DE CASO
Rede de apoio para suporte a acessibilidade e inclusão.

ESTUDO
Falta de infraestrutura em casos de emergência e o uso
do elevador.

1.4. ESTUDO
1.6.
Ter mais de uma entrada com segurança para
estudantes e funcionários.

Falta de infraestrutura no setor de serviço.

Valorização dos esportes em geral.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia


Fluminense - IFF - Campus Centro

Local: Entre a Avenida 28 de Março e a Avenida Pelinca, Parque Dom Bosco -


Campos dos Goytacazes/RJ

São 32115,60 m² de área construída, sendo 5085,60 m² de área administrativa,


23297,57 m² de área pedagógica e 3732,43 m² de área esportiva.

O prédio principal foi inaugurado em março de 1968

Destinado ao público estudante, do Ensino Técnico ao Superior.

Personagem Histórico | 21
E ENTORNO
1.5.1. Proposta de Funcionamento

PROJETO
A proposta de funcionamento da escola busca integrar os

DEÁREA
valores da sabedoria de Atena com a abordagem
educacional de John Dewey, criando um ambiente voltado

PROJETO
para a experiência e a autonomia, refletindo a essência

DE
inovadora do projeto arquitetônico.

INICIAL
1.5. DIAGNÓSTICO
Por Atena ser conhecida como a deusa da sabedoria e da

INICIAL DE
guerra defensiva, tem-se a proposta de trazer como
destaque construtivo uma biblioteca e como atividade

ESTUDO
esportiva extracurricular lutas defensivas (como o jiu jitsu e
muay thai) pela defesa pessoal e valores éticos. Ao mesmo
tempo que também era associada às artes e agricultura,

1.5. ESTUDO
1.6.
então é proposto salas de artes e uma horta educativa.
A implementação da didática de John Dewey será evidente
nas atividades práticas e experienciais, como:
laboratórios, projetos de pesquisa e interações com a
natureza e comunidade escolar.
Como proposta das atividades educacionais e
extracurriculares, estão: aulas ao ar livre, horta
educativa, laboratório de ciências, artes, lutas
defensivas, natação e quadra poliesportiva para múltiplos
esportes.
Com a didática educacional focada no aluno, é proposto
que as salas tenham um número menor de estudantes,
previsto de ser por volta de 15 alunos por turma,
abrangendo o ensino fundamental I, o ensino fundamental II
e o ensino médio.
O horário de turnos de aulas é previsto que seja flexível,
com turmas na manhã e tarde, dando a possibilidade de
escolha do turno que será estudado.
Personagem Histórico | 22
E ENTORNO
1.5.2. Programa de Necessidades

PROJETO
O programa de necessidades foi elaborado para atender

DEÁREA
a demanda e a composição do perfil do cliente e da
polulação em questão a quem está destinada o projeto.

PROJETO
DE
Foi criada uma tabela constatando todos os ambientes que

INICIAL
o projeto abrangerá, setorizados por blocos conforme a

1.5. DIAGNÓSTICO
disposição da escola.

INICIAL DE
ESTUDO
Foram divididos em 8
blocos (oito) no total:
Administrativo; Pedagógico;

1.5. ESTUDO
Uso Comum; Refeitório;

1.6.
Esportivo; Setor Médico;
Setor de Serviço e
Estacionamento, para
melhor organização e
entendimento do projeto.

Nas seguintes páginas estará


disponível a tabela de cada bloco
isoladamente, contendo o
programa de necessidades
atribuído.

Cada bloco possui respectivos


desenhos de estudo de layout de
cada ambiente, a ressaltar que
poderá ainda passar por alterações.
Esses estudos estarão presentes no
apêndice da monografia (pag. tal).

Personagem Histórico | 23
E ENTORNO
I. Bloco Administrativo

PROJETO
BLOCO ADMINISTRATIVO

Recepção (área de espera + área de informação)

DEÁREA
Sala do diretor (copa + banheiro)

PROJETO
Sala assistente social

DE
Sala coordenador pedagógico

INICIAL
1.5. DIAGNÓSTICO
Sala de reunião
Secretaria

INICIAL DE
Tesouraria

ESTUDO
Administração
Arquivo
Mecanografia

1.5. ESTUDO
1.6.
Almoxarifado
Copa
Banheiro funcionários
DML

II. Blocos Pedagógicos

BLOCOS PEDAGÓGICOS (3 blocos)

6 salas de aula (por bloco)


1 sala multiuso (por bloco)
Sala coordenação de curso (por bloco)
Sala coordenação de turno (por bloco)
Sala dos professores (por bloco)
Sala de reunião (por bloco)
Copa (por bloco)
Banheiro coletivo feminino (por bloco)

Personagem Histórico | 24
E ENTORNO
Banheiro coletivo masculino (por bloco)
Banheiro funcionários (por bloco)

PROJETO
DML (por bloco)

III. Bloco de Uso Comum

DEÁREA
PROJETO
BLOCO DE USO COMUM

DE
INICIAL
Sala de artes

1.5. DIAGNÓSTICO
Sala do grêmio estudantil

INICIAL DE
Laboratório de ciências

ESTUDO
Laboratório de informática
Biblioteca
Auditório (300 pessoas)

1.5. ESTUDO
1.6.
Banheiro cooletivo feminino
Banheiro coletivo masculino
DML

IV. Espaço Refeitório

ESPAÇO REFEITÓRIO

Refeitório (área de mesas + self service)


Cozinha
Higienização
Despensa
Câmara frigorífera
Horta comunitária
Banheiro coletivo feminino
Banheiro coletivo masculino
Banheiro funcionários
DML

Personagem Histórico | 25
E ENTORNO
V. Bloco Esportivo

PROJETO
BLOCO ESPORTIVO

Sala de educação física

DEÁREA
Sala de jogos

PROJETO
Sala de luta

DE
Sala do grêmio estudantil

INICIAL
1.5. DIAGNÓSTICO
Sala multiuso
Quadra poliesportiva

INICIAL DE
Pátio coberto

ESTUDO
Pátio descoberto
Piscina
Vestiário feminino

1.5. ESTUDO
1.6.
Vestiário masculino
Banheiro coletivo feminino
Banheiro coletivo masculino
DML

VI. Setor Médico

SETOR MÉDICO

Recepção e espera
Sala de atendimento psicológico
Sala de atendimento médico
Enfermaria
NAPNEE (sala de estudos individual, coletiva e mecanografia)
Copa

Banheiro funcionários
Vestiário feminino

Personagem Histórico | 26
E ENTORNO
Vestiário masculino
Sala de expurgo

PROJETO
Depósito de lixo
DML

DEÁREA
PROJETO
VII. Setor de Serviço

DE
INICIAL
SETOR DE SERVIÇO

1.5. DIAGNÓSTICO
INICIAL DE
Depósito
Área de serviço

ESTUDO
Sala de vigilância
Sala dos funcionários
Vestiário feminino

1.5. ESTUDO
1.6.
Vestiário masculino
Banheiro coletivo feminino
Banheiro coletivo masculino
Copa

VIII. Estacionamento

ESTACIONAMENTO

Guarita (copa + banheiro)


Bicicletário
Moto
Carro
Vaga PCD/idoso
Ônibus escolar

Microônibus
Carga/descarga

Personagem Histórico | 27
E ENTORNO
1.5.3. Pré-dimensionamento Mínimo

PROJETO
O pré-dimensionamento mínimo segue a mesma

DEÁREA
configurção do programa de necessidades. Em sequência,
estará disponível a tabela referênte a cada bloco, com a

PROJETO
respectiva quantidade de cada ambiente e sua metragem

DE
quadrada.

1.5. ESTUDO
1.6. ESTUDO INICIAL
1.5. DIAGNÓSTICO
INICIAL DE
I. Bloco Administrativo

BLOCO ADMINISTRATIVO QTD. ÁREA ÚTIL ÁREA TOTAL

Recepção (área de espera + área de


1 34,39 34,39
informação)
Sala do diretor (copa + banheiro) 1 13,95 13,95
Sala assistente social 1 8,55 8,55
Sala coordenador pedagógico 1 11,79 11,79
Sala de reunião 1 12,53 12,53

Personagem Histórico | 28
E ENTORNO
Secretaria 1 14,84 14,84
Tesouraria 1 9,89 9,89

PROJETO
Administração 1 9,00 9,00
Arquivo 1 13,50 13,50

DEÁREA
Mecanografia 1 11,79 11,79

PROJETO
Almoxarifado 1 18,56 18,56

DE
Copa 1 12,97 12,97

INICIAL
1.5. DIAGNÓSTICO
Banheiro funcionários 1 9,40 9,40
DML 1 3,84 3,84

INICIAL DE
ESTUDO
TOTAL 185,00m²

II. Blocos Pedagógicos

1.5. ESTUDO
1.6.
BLOCOS PEDAGÓGICOS QTD. ÁREA ÚTIL ÁREA TOTAL

6 salas de aula (por bloco) 18 56,00 1008,00


1 sala multiuso (por bloco) 3 82,39 247,17
Sala coordenação de curso 3 29,64 88,92
Sala coordenação de turno 3 12,00 36,00
Sala dos professores (por bloco) 3 48,00 144,00
Sala de reunião (por bloco) 3 35,00 105,00
Copa (por bloco) 3 12,97 38,91
Banheiro coletivo feminino 3 27,39 82,17
Banheiro coletivo masculino 3 27,39 82,17
Banheiro funcionários 3 3,60 10,80
DML 3 3,00 9,00

TOTAL 1853,14m²

Personagem Histórico | 29
E ENTORNO
III. Bloco de Uso Comum

PROJETO
BLOCO DE USO COMUM QTD. ÁREA ÚTIL ÁREA TOTAL

Sala de artes 1 55,00 55,00

DEÁREA
Sala do grêmio estudantil 1 20,12 20,12

PROJETO
Laboratório de ciências 1 60,79 60,79

DE
Laboratório de informática 1 - -

INICIAL
1.5. DIAGNÓSTICO
Biblioteca 1 - -
Auditório (300 pessoas) 1 604,19 604,19

INICIAL DE
Banheiro coletivo feminino 1 27,39 27,39

ESTUDO
Banheiro coletivo masculino 1 27,39 27,39
DML 1 4,00 4,00

1.5. ESTUDO
TOTAL 798,88m²

1.6.
IV. Espaço Refeitório

BLOCO DE USO COMUM QTD. ÁREA ÚTIL ÁREA TOTAL

Refeitório (mesas + self service) 1 317,82 317,82


Cozinha 1 35,43 35,43
Higienização 1 9,71 9,71
Despensa 1 7,68 7,68
Câmara frigorífera 1 9,13 9,13
Horta comunitária 1 - -
Banheiro coletivo feminino 1 27,39 27,39
Banheiro coletivo masculino 1 27,39 27,39
Banheiro funcionários 1 5,86 5,86
DML 1 3,07 3,07

TOTAL 443,48m²

Personagem Histórico | 30
E ENTORNO
V. Bloco Esportivo

BLOCO ESPORTIVO QTD. ÁREA ÚTIL ÁREA TOTAL

PROJETO
Sala de educação física 1 - -

DEÁREA
Sala de jogos 1 60,00 60,00

PROJETO
Sala de luta 1 58,00 58,00

DE
Sala do grêmio esportivo 1 - -

INICIAL
1.5. DIAGNÓSTICO
Sala multiuso 1 - -
Quadra poliesportiva 1 800,00 800,00

INICIAL DE
Pátio coberto 1 - -

ESTUDO
Pátio descoberto 1 - -
Piscina 1 - -
Vestiário feminino 1 24,00 24,00

1.5. ESTUDO
1.6.
Vestiário masculino 1 24,00 24,00
Banheiro coletivo feminino 1 27,39 27,39
Banheiro coletivo masculino 1 27,39 27,39
DML 1 3,00 3,00

TOTAL 1023,78m²

VI. Setor Médico

SETOR MÉDICO QTD. ÁREA ÚTIL ÁREA TOTAL

Recepção e espera 1 19,00 19,00


Sala de atendimento psicológico 1 9,00 9,00
Sala de atendimento 1 9,00 9,00
Enfermaria 1 12,00 12,00
NAPNEE (sala de estudos individual,
1 37,70 37,70
coletiva, mecanografia
Copa 1 12,00 12,00
Banheiro funcionário 1 3,60 3,60

Personagem Histórico | 31
Vestiário masculino 1 24,00 24,00
Vestiário masculino 1 24,00 24,00
Sala de expurgo 1 4,00 4,00
Depósito de lixo 1 4,00 4,00
DML 1 3,00 3,00

1.5. ESTUDO INICIAL DE PROJETO


TOTAL 164,90m²

VII. Setor de Serviço

SETOR DE SERVIÇO QTD. ÁREA ÚTIL ÁREA TOTAL

Depósito 1 6,00 6,00


Área de serviço 1 - -
Sala de vigilância 1 - 48,00
Sala de funcionários 1 48,00 48,00
Vestiário femininino 1 24,00 24,00
Vestiário masculino 1 24,00 24,00
Banheiro coletivo feminino 1 27,39 27,39
Banheiro coletivo masculino 1 27,39 27,39
Copa 1 12,00 12,00

TOTAL 168,78m²

VIII. Estacionamento

ESTACIONAMENTO QTD. ÁREA ÚTIL ÁREA TOTAL

Guarita (copa + banheiro) 1 8,40 8,40


Bicicletário 1 1,20 18,00
Moto 1 3,00 150,00
Carro 1 12,50 1250,00

Personagem Histórico | 32
Vaga PCD/idoso 1 19,00 285,00
Ônibus escolar 1 45,50 45,50
Microônibus 1 25,50 25,50
Carga/descarga 1 27,00 27,00

TOTAL 1809,40m²

1.5. ESTUDO INICIAL DE PROJETO


Este pré-dimensionamento suporta a metragem quadrada
mínima em um estudo inicial do projeto, para se ter uma
noção da área do terreno a ser utilizada, não sugere que
será a medida usada para o projeto final, sujeitando-se a
alterações.

A quantidade de vagas é calculada a partir da área


construída do terreno, o que implica que a tabela do
estacionamento não contém a quantidade de vagas correta,
podendo sofrer alteração para mais ou para menos, assim
como todos e quaisquer outros ambientes.

Personagem Histórico | 33
E ENTORNO
1.5.4. Fluxograma

PROJETO
O fluxograma foi pensado a partir do desejo de integração

DEÁREA
dos blocos e ambientes da escola, onde são acessados
por um pátio central que os conecta.

PROJETO
A seguir será mostrado o acesso interior de cada bloco.

DE
Para acessar o fluxograma completo com o acesso entre os

INICIAL
1.5. DIAGNÓSTICO
blocos, vide apêndice.

INICIAL DE
Administrativo

ESTUDO
RECEPÇÃO

SL. DE REUNIÃO TESOURARIA

SL. ASSISTENTE SECRETARIA ADMINISTRAÇÃ


SL. DO DIRETOR
SOCIAL O
MECANOGRAFIA ALMOXARIFADO
ENTRADA
PRINCIPAL

1.5. ESTUDO
SL.COORD.

1.6.
COPA BANHEIRO ARQUIVO
PEDAG.

COPA DML
FUNCIONÁRIOS

BANHEIRO BANHEIRO
FUNCIONÁRIOS VISITANTES

Uso comum
AUDITÓRIO

BH. ALUNOS FEM. BH. ALUNOS MASC.

LAB. DE CIÊNCIAS DML

LAB. DE INFORMÁTICA SL. DE ARTES ENS. MÉDIO

BIBLIOTECA SL. DE ARTES FUND. II

SL. GRÊMIO ESTUDANTIL SL. DE ARTES FUND. I

Personagem Histórico | 34
E ENTORNO
Pedagógico
BH. ALUNOS BH. ALUNOS BH. ALUNOS
BH. ALUNOS FEM. BH. ALUNOS FEM. BH. ALUNOS FEM.
MASC. MASC. MASC.

PROJETO
SL. DOS BH. FUNCION. SL. DOS BH. FUNCION. SL. DOS BH. FUNCION.
PROFESSORES MASC. PROFESSORES MASC. PROFESSORES MASC.

DML COPA DML COPA DML COPA

DEÁREA
SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA

PROJETO
SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA

DE
SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA

INICIAL
1.5. DIAGNÓSTICO
SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA SL. DE AULA

INICIAL DE
SL. COORD. DE SL. COORD. DE SL. COORD. DE
TURNO SL. MULTIUSO TURNO SL. MULTIUSO TURNO SL. MULTIUSO

SL. COORD. DE SL. COORD. DE SL. COORD. DE

ESTUDO
CURSO SL. DE REUNIÃO CURSO SL. DE REUNIÃO CURSO SL. DE REUNIÃO

E.F.1 E.F.2 E.M.


Refeitório

1.5. ESTUDO
1.6.
BANHEIRO ALUNOS
FEM.

REFEITÓRIO

BANHEIRO ALUNOS
CANTINA HIGIENIZAÇÃO
MASC.
HORTA COMUNITÁRIA

DESPENSA COZINHA

BANHEIRO
CÂMARA FRIGORÍFERA
FUNCIONÁRIOS

DML

Esportivo
BH. FEM. E VESTIÁRIO BH. MASC. E VESTIÁRIO

SALA DE DANÇA DML

PISCINA COBERTA SALA DE JOGOS

SALA DO GRÊMIO QUADRA ESPORT.


ESTUDANTIL COBERTA

Personagem Histórico | 35
E ENTORNO
Setor Médico
VESTIÁRIO
DEPÓSITO DE LIXO
FUNCION. FEM.

PROJETO
VESTIÁRIO NAPNE
FUNCION. MASC. MECANOGRAFIA

DEÁREA
COPA NAPNE SL. DE
FUNCIONÁRIOS ESTUDOS COLET.

PROJETO
NAPNE SL. DE
DML
ESTUDOS INDIV.

DE
INICIAL
BANHEIRO ALUNOS BANHEIRO ALUNOS
MASC. FEM.

1.5. DIAGNÓSTICO
ENFERMARIA SL. EXPURGO

INICIAL DE
ESTUDO
SL. MÉDICO SL. PSICÓLOGO

RECEPÇÃO

Setor de Serviço

1.5. ESTUDO
1.6.
DEPÓSITO

VESTIÁRIO BANHEIRO

SALA VIGILÂNCIA ÁREA DE SERVIÇO

SALA FUNCIONÁRIOS COPA

Estacionamento
BICICLETÁRIO ÔNIBUS

GUARITA

MOTOS CARROS
CARGA/ DESCARGA

Personagem Histórico | 36
E ENTORNO
1.6.1. Localização Contextualizada

ENTORNO
I. Brasil

E ÁREA
O Brasil está localizado no continente sul-americano,
totalmente no hemisfério Ocidental, abrangendo

DA ÁREADE
principalmente o hemisfério Sul e uma pequena parte no
hemisfério Norte. Sua extensão é de 8.514.876 km², a

1.6. DIAGNÓSTICO
quinta maior do mundo. Seu território tropical é marcado
por uma natureza exuberante e uma vasta riqueza cultural.
O clima é diversificado devido às dimensões continentais

1.6. DIAGNÓSTICO
do país, abrangendo o clima Tropical; Equatorial; Semiárido;
Subtropical; Temperado e Tropical de altitude.

Figura 11: Mapa do Brasil

Personagem Histórico | 37
E ENTORNO
II. Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é um estado brasileiro localizado na

ENTORNO
região Sudeste no litoral do Brasil, tendo como capital o

E ÁREA
município de mesmo nome. Com uma área territorial de
43.750 km², marcado por montanhas e praias. Seu clima
predominante é o Tropical, que sofre variações entre as

DA ÁREADE
áreas mais próximas do litoral por influência da

1.6. DIAGNÓSTICO
maritimidade e das regiões serranas.

1.6. DIAGNÓSTICO

Figura 12: Mapa do estado do Rio de Janeiro

Personagem Histórico | 38
III. Campos dos Goytacazes

Campos do Goytacazes, localizada a 277km da cidade do

1.6. DIAGNÓSTICO DA ÁREA E ENTORNO


Rio de Janeiro, apresenta uma área total de 4.027,00km²,
sendo 222km² em área urbana, que corresponde a 5,49%
do território. Limita-se ao Norte com os municípios de São
Francisco e São João da Barra, ao Sul com Quissamã e
Conceição de Macabu, à Leste com o Oceâno Atlântico e à
Oeste com São Fidélis e Cardoso Moreira. Seu clima é o
tropical úmido, caracterizado por temperaturas elevadas
ao longo do ano e chuvas bem distribuídas. Nomeada em
homenagem aos índios Goytacazes, a região destacava-se
por sua produção agrícola notável, especialmente de cana-
de-açúcar.
O presente estudo de análise da área de intervenção
localiza-se em um bairro não existente, que se encontra
cercado por 3 bairros (Parque Santo Amaro, Parque João
Seixas e Parque Rosário) na interseção das Avenidas
José Alves de Azevedo com Princesa Isabel, conforme
mostra estudos seguintes (1.6.2 Aspectos físicos).

Figura 13: Mapa da cidade de Campos dos Goytacazes


Personagem Histórico | 39
E ENTORNO
1.6.2. Aspectos Físicos

ENTORNO
O local de intervenção estudado é um terreno de forma

E ÁREA
retangular, com área de 10.587m² (dez mil quinhentos e
oitenta e sete metros quadrados), partindo de início do
marco M0 medindo 90m (noventa metros) chega-se ao

DA ÁREADE
marco M1, confrontando neste trecho com a Avenida José

1.6. DIAGNÓSTICO
Alves de Azevedo, seguindo com distância de 121m (cento
e vinte e um metros) chega-se ao M2, confrontando neste
trecho com a Avenida Princesa Isabel, seguindo com

1.6. DIAGNÓSTICO
distância de 90m (noventa metros) chega-se ao M3 e segue
a uma distância de 121m (cento e vinte e um metros) até o
M0, ponto inicial da descrição deste perímetro.

Figura 14: Mapa do terreno Personagem Histórico | 40


E ENTORNO
A topografia do terreno é marcada por uma planície com
pequenos desníveis, como podemos ver no estudo abaixo:

ENTORNO
A área possui uma
variação máxima de

E ÁREA
1m de relevo, que
poderá ser corrigida

DA ÁREADE
com um estudo de

1.6. DIAGNÓSTICO
terraplanagem
para melhor
aproveitamento do
terreno, a considerar

1.6. DIAGNÓSTICO
o escoamento
existente das águas
pluviais.
Área de intervenção
Figura 15: Estudo de Relevo

Confrontando com a testada de maior extensão do terreno,


voltada para a Avenida José Alves Azevedo, situa-se o canal
artificial Campos-Macaé, em que seu escoamento se dá
sentido Sul em relação ao terreno, descendo a Avenida José
Alves de Azevedo.
caé
os-Ma
Camp
Canal

Figura 16: Escoamento canal Campos-Macaé


Personagem Histórico | 41
O mesmo não apresentando características significativas
para a área de intervenção estudada.

1.6. DIAGNÓSTICO DA ÁREA E ENTORNO


Nas proximidades da área do
projeto verifica-se uma grande
porcão de área permeável,
algumas massas arbóreas 1

(figuras 18, 19 e 20) e um vazio 3

urbano com potencial de 2

expansão.
No limite do terreno não há
vegetação a ser preservada.
Figura 17: Mapa da vegetação

1 2

Figura 18: Massa arbórea pertencente ao terreno Figura 19: Massa arbórea do entorno (1)

Figura 20: Massa arbórea do entorno (2)


Personagem Histórico | 42
Observando o entorno de forma reduzida, não é possível
encontrar possíveis fontes de ruído e poluição que fossem
prejudiciais ao terreno em estudo na situação em que se

1.6. DIAGNÓSTICO DA ÁREA E ENTORNO


encontra. Com a execução do prolongamento projetado da
Avenida Princesa Isabel e da Avenida José Alves de Azevedo,
poderá ocorrer interferências devido ao fluxo viário (tópico
1.6.7).

Fazendo a seguir o estudo do terreno pela carta solar, é


possível analisar a trajetória solar em relação as fachadas
da área de intervenção. Para as próximas imagens (21, 22, 23
e 24) será realizado um estudo individual sobre a orientação
solar para as fachadas direcionadas a cada lado do terreno
(ver figura 14), com suas respectivas inclinações, utilizando
como referência a Latitude -21.7545 correspondente à
cidade de Campos dos Goytacazes.

Fachada 0° (M0 - M1)

Pela análise da
fachada com inclinação
de 0° (Norte), podemos
ver que recebe sol
predominantemente do
horário de 6:00h até as
18:00h, do período do
mês de Março até o
mês de Setembro, não
recebendo sol durante o
verão.

Figura 21: Carta solar 0° Personagem Histórico | 43


Fachada 103° (M1 - M2)

1.6. DIAGNÓSTICO DA ÁREA E ENTORNO


A fachada com
inclinação de
103° (Leste)
possui incidência
solar apenas na
parte da manhã,
no período entre
6:00h e 12:00h,
em todos os
meses do ano.

Figura 22: Carta solar 103°

Fachada 180° (M2 - M3)

A fachada de
inclinação 180° (Sul)
recebe insolação
predominantemente no
verão, nos meses de
Janeiro, Fevereiro e
Outubro a Dezembro,
dentro do horário de
6:00h às 18:00h, não
recebendo sol no
período do inverno.

Personagem Histórico | 44
Figura 23: Carta solar 180°
Fachada 283° (M3 - M0)

1.6. DIAGNÓSTICO DA ÁREA E ENTORNO


A fachada com
inclinação de
283° (Oeste)
possui incidência
solar apenas na
parte da tarde,
no período entre
12:00h e 18:00h,
em todos os
meses do ano.

Figura 24: Carta solar 283°

A partir desse estudo, é possível compreender que o terreno


se encontra privilegiado com uma fachada principal
voltada para o Leste, uma fachada secundária para o Sul
recebendo todo o sol do verão e fachadas restantes para
Norte e Oeste, podendo aproveitar dessas análisas para
melhor posicionamento dos ambientes no projeto.
Em relação aos ventos predominantes, tem-se que o principal
é o Nordeste, tendendo a Leste.

Figura 25: Gráfico direção do vento (© WeatherSpark.com) Personagem Histórico | 45


O gráfico apresentado (figura 25) faz análise da direção do
vento em Campos dos Goytacazes nos pontos cardeais
Norte, Sul, Leste e Oeste e diz que “O vento mais frequente

1.6. DIAGNÓSTICO DA ÁREA E ENTORNO


vem do leste durante 11 meses, de 14 de janeiro a 19 de
dezembro, com porcentagem máxima de 53% em 23 de
fevereiro. O vento mais frequente vem do norte durante 3,7
semanas, de 19 de dezembro a 14 de janeiro, com
porcentagem máxima de 44% em 1 de janeiro.”

A partir dessas informações, o estudo abaixo (imagem 26)


mostra a representação gráfica da orientação solar e
ventos dominantes.

Vento Nordeste Nascente Poente

Figura 26: Análise climática Personagem Histórico | 46


E ENTORNO
1.6.3. Aspectos Legais

ENTORNO
O terreno abordado se encontra localizado na Zona

E ÁREA
Residencial 2 (ZR2), no bairro Parque Rosário, e no Eixo de
Comércio e Serviço 2 (ECS2) com uma via coletora
existente, situados na Avenida José Alves de Azevedo.

DA ÁREADE
Por encontrar-se em uma área que sofrerá expansão,

1.6. DIAGNÓSTICO
possui um Eixo de Comércio e Serviço 2 projetado (ECS2
projetado) e uma via coletora projetada, que seguirão o
fluxo da Avenida Princesa Isabel.

1.6. DIAGNÓSTICO
Figura 27: Mapa de Zoneamento Urbano

Área de intervenção
Para o controle da intensidade da ocupação nas Áreas
Urbanas, são preestabelecidos alguns índices e parâmetros
a serem seguidos, dos quais os seguintes serão comentados:
I. Coeficiente de Aproveitamento do Terreno;
II. Gabarito Máximo da Edificação;
III. Taxa de Ocupação Máxima do Terreno;
IV. Afastamentos da Edificação;
V. Taxa de Permeabilidade do Terreno.
Personagem Histórico | 47
E ENTORNO
I. Coeficiente de Aproveitamento do Terreno (CAT)

Corresponde à relação entre a área construída da

ENTORNO
edificação e a área total do terreno, sendo de 3,0 (três)
para a localização abordada. O Coeficiente de

E ÁREA
Aproveitamento Mínimo de Terreno (CAMin) refere-se a
aplicação do instrumento de Edificação Compulsória,

DA ÁREADE
definido em 0,3 (zero vírgula três) para a área em que se

1.6. DIAGNÓSTICO
situa o terreno. O Coeficiente de Aproveitamento
Máximo do Terreno (CAMax) é determinante da área de
edificação máxima permitida neste mesmo lote.

1.6. DIAGNÓSTICO
São áreas de edificação não computadas para o cálculo
do CAMin e CAMax:

Subsolo;
Áreas de recreação e lazer;
Áreas complementares e serviços gerais de apoio;
Áreas de pilotis livres

*O somatório das áreas não computadas não podem


exceder 50% (cinquenta por cento) da área computável no
CAMax.

Em relação ao terreno, os dados são:

Coeficiente de Aproveitamento do Terreno: 3,0


Coeficiente de Aproveitamento Mínimo do Terreno:
mínimo de construção permitida de 3,176,10m²
Coeficiente de Aproveitamento Máximo do Terreno:
máximo de construção permitida de 31.761m²

Personagem Histórico | 48
E ENTORNO
II. Gabarito Máximo da Edificação

Corresponde ao número máximo de pavimentos

ENTORNO
estabelecidos para a zona em que se localiza o imóvel. Não
serão considerados as coberturas, os pilotis, as caixas

E ÁREA
d’água e casas de máquina dos elevadores. A área em
questão, possui um gabarito máximo de 24 (vinte e quatro)

DA ÁREADE
pavimentos, incluindo os pilotis de acesso e os

1.6. DIAGNÓSTICO
pavimentos do embasamento. O gabarito máximo do
embasamento é de 9m (nove metros), excluindo o
pavimento de uso comum.

1.6. DIAGNÓSTICO
III. Taxa de Ocupação Máxima do Terreno

É a relação entre as projeções máximas de construção


com a área do terreno onde se implanta a edificação,
desconsiderando os beirais e marquises. Para a zona de
estudo, será considerado o valor de 70% (setenta por cento)
para os cálculos, ficando um total de 7.410,90m² e de 80%
(oitenta por cento) apenas para o embasamento da
construção, ficando 8.469,60m².

IV. Afastamentos da Edificação

Correspondem aos afastamentos mínimos obrigatórios:


frotal, laterais e fundos, devendo ser aplicados em toda a
altura da edificação sem redução. Deverá ser considerado
no projeto a possível existência de mais de uma
edificação dentro do mesmo limite, tornando os
afastamentos entre os blocos o dobro do afastamento
mínimo. Além dessas informações, é importante ressaltar
que o imóvel fica localizado ao lado de um canal artificial,
sendo necessário a reserva de uma faixa não edificável de
15m (quinze metros).
Personagem Histórico | 49
E ENTORNO
V. Taxa de Permeabilidade do Terreno

É a relação entre a área permeável, que permite a

ENTORNO
infiltração de água no solo, livre de edificação, piso e
cobertura, e a área total do lote. Favorece a drenagem

E ÁREA
natural de águas pluviais e contribuem para o equilíbrio
climático do imóvel. A taxa mínima a ser considerada no

DA ÁREADE
local será de 15% (quinze por cento), sendo de 1.588,05m².

1.6. DIAGNÓSTICO
Estacionamento

Será considerado as seguintes dimensões para os veículos:

1.6. DIAGNÓSTICO
carros (2,50m X 5,00m (dois metros e cinquenta
centímetros de largura e cinco metros de comprimento)),
vaga para pcd (3,70m X 5,00m (três metros e setenta
centímetros de largura e cinco metros de comprimento)),
motocicletas (1,50m X 2,00m (um metro e cinquenta
centímetros de largura e dois metros de comprimento)),
bicicleta (0,70m X 2,00m (setenta centímetros de largura e
dois metros de comprimento)).
Número mínimo de vagas pelo pré-dimensionamento:
Automóveis: 1 vaga / 75m² de área útil = 85 vagas;
Motocicleta: 1 vaga / 75m² de área computável; mínimo
de 5 vagas = 85 vagas;
Bicicleta: 1 vaga / 15 alunos; mínimo de 30 vagas = 18
vagas.

Carga e Descarga

A quantidade de vagas destinadas à carga e descarga é


dada pela área computada no CAT:
Acima de 1.000m² até 5.000m² = 1 vaga;
Acima de 5.000m² = a ser definido pelo EIV.
Personagem Histórico | 50
E ENTORNO
1.6.4. Aspectos do Entorno

ENTORNO
A análise dos aspesctos do entorno será realizada

E ÁREA
considerando um raio de 1000m (mil metros) em relação à
área de intervenção estudada partindo do centro do
terreno. Serão abordados em sequência, uma imagem

DA ÁREADE
gráfica referente a devida localização de análise (figura

1.6. DIAGNÓSTICO
28), seguido dos estudos referente ao uso e ocupação do
solo, gabarito das edificações e tipologia construtiva da
área que serão apresentados de forma individual com suas

1.6. DIAGNÓSTICO
respectivas legendas e características relevantes para o
projeto.

Figura 28: Mapa do entorno

Percebemos por esse estudo que o entorno é composto em sua


maioria por casas residenciais térreas e sobrados, com exceção
de uma área comercial distribuída e 3 grandes núcleos privativos
(Condomínio Golden Garden, Abrigo Manoel Cartucho e
Condomínio Vivere Residencial).
Personagem Histórico | 51
E ENTORNO
I. Uso e Ocupação do Solo

Residencial

ENTORNO
Comercial

E ÁREA
Golden
Garden
Área Mista

DA ÁREADE
residencial/comercial

Núcleos

1.6. DIAGNÓSTICO
condomínio/asilo
Man
oel
Car
tuch
o
Expansão

1.6. DIAGNÓSTICO
Con
d.Vi
vere

Figura 29: Mapa de uso e ocupação do solo

O uso e ocupação do solo é marcado em sua maior parte por uma


área residencial e comercial que se misturam entre os bairros. Os
núcleos privativos possuem fechamento por muros altos que
podem prejudicar a vivência das ruas e calçadas das pessoas que
circulam por ali, preocupação que também é realçada por existir um
vazio urbano (Condomínio Golden Garden, Abrigo Manoel
Cartucho e Condomínio Vivere Residencial) próximo à área de
intervenção, podendo gerar a sensação de um ambiente não seguro.
Levando em consideração a existência da prolongação da Avenida
Princesa Isabel e a dupliação da Avenida José Alves de Azevedo
que confrontam com o terreno, a área passa a ser vista como um
grande potencial de expansão.
Personagem Histórico | 52
E ENTORNO
Outro fator relevante para o entorno é a existência de um
Centro de distribuição de energia da Enel, que se
encontra na zona comercial entre o condomínio Golden

ENTORNO
Garden e o Abrigo Manoel Cartucho.

E ÁREA
II. Gabarito das Edificações

DA ÁREADE
1 a 2 pavimentos

1.6. DIAGNÓSTICO
3a4
pavimentos

1.6. DIAGNÓSTICO
5 a 15
pavimentos

Figura 30: Mapa de gabarito das edificações

O gabarito das edificações predominante é de 1 a 2 pavimentos,


destacando a existência de alguns edifícios residenciais com entre 4
a 8 pavimentos que não causam interferência para o estudo da
área de intervenção analisada.

Personagem Histórico | 53
E ENTORNO
III. Tipologia construtiva

DA ÁREADE
1.6. DIAGNÓSTICO ENTORNO
E ÁREA
Figura 31: Rua Visconde de Itaboraí

A tipologia construtiva do entorno é marcada por casas

1.6. DIAGNÓSTICO
residenciais no estilo colonial, construções baixas,
antigas, sem muita proteção e muito verde, contrastando
com os núcleos privativos que são caracterizados por
grandes áreas muradas que prejudicam a vivência das
ruas e calçadas.

Figura 32: Abrigo Manuel Cartucho

Na imagem, o Abrigo Manoel Cartucho, que se localiza quase em


frente ao terreno de estudo e possui muro alto por todo seu redor.

Personagem Histórico | 54
E ENTORNO
1.6.5. Aspectos Socioeconômicos

ENTORNO
A análise sobre os aspectos socioeconômicos foi feita

E ÁREA
com base no CIDAC (Centro de Informações e dados de
Campos), levando em consideração os dados referentes
aos bairros que cercam o terreno estudado (Parque Santo

DA ÁREADE
Amaro, Parque João Seixas e Parque Rosário),

1.6. DIAGNÓSTICO
considerando fatores socioeconômicos (entorno, renda
média, tipos de bairro e características construtivas).

I. Parque Santo Amaro

1.6. DIAGNÓSTICO
O Parque Santo Amaro conta com uma área de 1,0km² e
uma população de 3377 habitantes, resultando em uma
densidade demográfica de 3154 habitantes por
quilômetro quadrado. O número de residências é de
2393 e possui 156 estabelecimentos comerciais, com
base nos dados de 2018 coletados pelo CCZ (Centro de
Controle de Zoonoses). No banco de dados do CIDAC não
consta a existência de creche ou escola municipal.
O percentual de renda familiar per capita abaixo de 1/2 SM (meio
salário mínimo) nesta área é de 2% a 13%, sendo o restante com
rendas superiores. A tipologia deste bairro é marcada por uma
área mista (residencial e comercial), sendo as construções em sua
maioria antigas.

II. Parque João Seixas

O Parque João Seixas conta com uma área de 0,56km² e uma


população de 3806 habitantes, resultando em uma densidade
demográfica de 6778 habitantes por quilômetro quadrado. O
número de residências é de 1972 e possui 285 estabelecimentos

Personagem Histórico | 55
E ENTORNO
comerciais, com base nos dados de 2018 coletados pelo
CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). No banco de
dados do CIDAC consta a existência apenas de 1 escola

ENTORNO
municipal e nenhuma creche.

E ÁREA
O percentual de renda familiar per capita abaixo de 1/2
SM (meio salário mínimo) nesta área é de 25% a 39%,
sendo o restante com rendas superiores. A tipologia deste

DA ÁREADE
bairro é marcada por uma área mais comercial com pontos

1.6. DIAGNÓSTICO
de comércio, asilo Monsenhor Severino, Centro de
Distribuição de Energia - Enel, e outros pequenos pontos
de comércio, sendo as construções em sua maioria antigas.

1.6. DIAGNÓSTICO
III. Parque Rosário
O Parque Rosário conta com uma área de 0,2km² e uma
população de 1765 habitantes, resultando em uma
densidade demográfica de 7442 habitantes por
quilômetro quadrado. O número de residências é de
949 e possui 92 estabelecimentos comerciais, com base
nos dados de 2018 coletados pelo CCZ (Centro de
Controle de Zoonoses). No banco de dados do CIDAC não
consta a existência de creche ou escola municipal.
O percentual de renda familiar per capita abaixo de 1/2 SM (meio
salário mínimo) nesta área é de 14% a 24%, sendo o restante com
rendas superiores. A tipologia deste bairro é marcada por uma
área mais residencial, por estar mais afastada do núcleo comercial,
contendo o Condomínio Vivere Residencial com construções mais
recentes.

Personagem Histórico | 56
E ENTORNO
1.6.6. Aspectos Educacionais

ENTORNO
A análise sobre os aspectos educacionais tem como foco

E ÁREA
verificar a existência de instituições educacionais
(escolas, creches, cursos e ensino superior) próximas à área
de intervenção estudada, considerando se ocorrerá

DA ÁREADE
interferência relevante para o projeto.

1.6. DIAGNÓSTICO
Seguindo o raio de 1000 metros partindo do centro do
terreno, observa-se a existência de 4 instituições que
serão especificadas de forma individual nos tópicos a

1.6. DIAGNÓSTICO
seguir:

I. Centro Educacional Lápis na Mão


Situado na Rua Silva Taváres, a cerca de 340 quilômetros
quadrados de distância do terreno.
II. Centro de Estudos Excelsior
Situado na Rua Visconde de Itaboraí, a cerca de 531
quilômetros quadrados de distância do terreno.
III. Ensina Mais Turma da Mônica (reforço escolar)
Situado na Rua Visconde de Itaboraí, a cerca de 528
quilômetros quadrados de distância do terreno.

IV. Creche Escola Arco-Íris


Situado na Rua Carlos Lacerda, a cerca de 1200
quilômetros quadrados de distância do terreno.
V. Colégio João Paulo II
Situado na Rua Visconde de Itaboraí, a cerca de 782
quilômetros quadrados de distância do terreno.

Personagem Histórico | 57
V. Universidade Estácio de Sá
Situado na Avenida 28 de Março, a cerca de 883

1.6. DIAGNÓSTICO DA ÁREA E ENTORNO


quilômetros quadrados de distância do terreno. A
Universidade abrange o Ensino Superior e tem um grande
fluxo de estudantes.

Figura 33: Universidade Estácio


VI. Escola Adventista (antigo Colégio Externato
Campista)
Situado na Rua Dr. Beda, a cerca de 1,290 quilômetros
quadrados de distância do terreno, que abrange desde a
Educação Infantil até o Ensino Superior.

Figura 34: Escola Adventista


Personagem Histórico | 58
E ENTORNO
1.6.7. Análise Viária

ENTORNO
A análise viária da região circundante ao terreno
destinado à construção da escola avalia a infraestrutura

E ÁREA
viária existente, considerando fatores como densidade do
tráfego e direção do fluxo das vias, para criar um

DA ÁREADE
ambiente seguro para a escola, minimizando conflitos.

1.6. DIAGNÓSTICO
O fluxo será analisado com base nas vias existentes até o
momento, levando em consideração, pelo Plano Diretor da
cidade, que haverá uma duplicação da Avenida José

1.6. DIAGNÓSTICO
Alves de Azevedo e projeção da Avenida Princesa
Isabel que confrontam com o terreno, que poderá alterar o
fluxo e a densidade do tráfego, sendo preciso realizar
um novo estudo.
Pelo estudo, verifica-se um trânsito rápido em sua maior
parte, com exceção de ruas adjacentes que possuem área
comercial ou educativa, gerando um trânsito de médio a
lento.

Fluxo
Projeção

Rápido

Médio

Lento

Figura 35: Mapa de análise viária Personagem Histórico | 59


E ENTORNO
1.6.8. EIV

ENTORNO
I. Caracterização do Empreendimento

E ÁREA
A área de influência do empreendimento se dá no encontro
dos bairros Parque Santo Amaro, João Seixas e Rosário,
na interseção da Avenida José Alves de Azevedo onde se

DA ÁREADE
encontra o acesso principal a escola, com Avenida

1.6. DIAGNÓSTICO
Princesa Isabel onde fica o acesso secundário.
A existência de uma nova escola pode causar impactos
significativos ao redor área de vizinhança, como maior

1.6. DIAGNÓSTICO
fluxo de transporte interferindo no tráfego e mobilidade
urbana, ruídos e perturbação, exigência de maior
demanda por serviços públicos como meio de transporte,
segurança e até mesmo limpeza.

II. Descrição do Empreendimento


A escola foi projetada para abranger do Ensino
Fundamental até o Ensino Médio, podendo ocorrer
atividades em horário extracurricular, que prevê a
utilização de no máximo 600 usuários.
Com uma área total de 6447,36 metros quadrados de
acordo com o pré-dimensionamento mínimo, que interfere
de forma direta na quantiadade de vagas do
estacionamento.
Está prevista uma área para carga e descarga com no
mínimo 1 vaga, com espaço para ampliação de área
conforme o dimensionamento final da escola.

Personagem Histórico | 60
E ENTORNO
III. Caracterização dos Impactos Gerados
A área de influência do empreendimento se da no encontro

ENTORNO
dos bairros Parque Santo Amaro, João Seixas e Rosário, na
interseção da Avenida José Alves de Azevedo onde se

E ÁREA
encontra o acesso principal a escola, com Avenida Princesa
Isabel onde fica o acesso secundário.

DA ÁREADE
A existência de uma nova escola pode causar impactos
significativos ao redor área de vizinhança, como maior fluxo

1.6. DIAGNÓSTICO
de transporte interferindo no tráfego e mobilidade urbana,
ruídos e perturbação, exigência de maior demanda por
serviços públicos como meio de transporte, segurança e até

1.6. DIAGNÓSTICO
mesmo limpeza.

IV. Descrição do Empreendimento


A escola prevê receber a quantidade de no máximo 600
pessoas, gerando um impacto de adensamento populacional
na vizinhança. O uso e ocupação do solo está destinado a
uma escola com um amplo programa de necessidade, que
visa a participação da vizinhança no empreendimento com
atividades extracurriculares abertas ao público matriculado,
e a utilização de uma horta comunitária.
O projeto está sendo pensado visando o máximo da
sustentabilidade, com eficiência energética e aproveitando
da ventilação natural para amenizar possíveis impactos
ambientais e de vizinhança, assim como em relação a
poluição sonora e atmosférica.
Em relação a periculosidade está sendo pensado uma
melhor sinalização para as áreas de maior fluxo nas
entradas da escola, com o uso de sinalização de trânsito e
faixas de segurança.

Personagem Histórico | 61
E ENTORNO
1.6.9. EVTL

ENTORNO
1.0 Dados cadastrais:
1.1 Localizado na interseção das avenidas José Alves de

E ÁREA
Azevedo e Princesa Isabel, nos limites dos bairros Parque
Santo Amaro, Parque João Seixas e Parque Rosário;

DA ÁREADE
1.2 As informações legais seguem as leis e determinações da

1.6. DIAGNÓSTICO
Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes.

2.0 Dados técnicos:


2.1 Restrição de tombamento: não

1.6. DIAGNÓSTICO
2.2 Área de manancial: sim
2.3 Área contaminada: não
2.4 Patrimônio ambiental: não
2.5 Área de proteção ambiental: não

2.2 Área de manancial


Ao lado do imóvel, permeando a Avenida José Alves de
Azevedo, está localizado o canal artificial Campos -
Macaé de sentido norte - sul, com uma largura de
aproximadamente de 15m. Apesar de estar em uma área
próxima ao terreno, com a duplicação da Avenida José
Alves de Azevedo terá atingido a distância mínima de 15m
de afastamento previsto para áreas de canais.
caé
os-Ma
Camp
Canal

Figura 36Figura 20: Massa arbórea do entorno Personagem Histórico | 62


(2)
: Escoamento canal Campos-Macaé
E ENTORNO
2.6 Declividade
De acordo com o estudo feito no terreno, a declividade
máxima é de 1m (um metro) de diferença em relação ao

ENTORNO
restante.

E ÁREA
DA ÁREADE
1.6. DIAGNÓSTICO
Figura 37: Gráfico de declividade
2.7 Gabarito de altura máxima
Pela região em que se situa, é permitido a construção de

1.6. DIAGNÓSTICO
edifícios de até 24m (vinte e quatro metros) de altura,
incluindo os pilotis de acesso e os pavimentos do
embasamento (que possuem gabarito máximo de 9m (nove
metros)).

3.0 Viário
3.1 Largura de vias e classificação viária

Nome Largura Classificação Ciclovia


Av. José Alves de Azevedo 7m Arterial não
Av. Princesa Isabel 15m Arterial não

3.2 Melhoramentos viários


É previsto a duplicação da Avenida José Alves de Azevedo e
a extensão da Avenida Princesa Isabel, onde na interseção
de ambas projetadas se encontra o terreno.

4.0 AET
4.1 Áreas de operação urbana
Serviços de educação com mais de 2.500m² de área
construída computável

Personagem Histórico | 63
E ENTORNO
5.0 Zoneamento
Localizado na Macrozona de Ocupação Controlada - Eixo
de Comércio e Serviço 2 (ECS2) - Zona Residencial 2 (ZR2),

ENTORNO
com dois Eixos de Comércio e Serviço 2 projetados (ECS2).

1.6. DIAGNÓSTICO
1.6. DIAGNÓSTICO E ÁREA
DA ÁREADE
Figura 38: Mapa de Zoneamento Urbano

Área de intervenção

6.0 Usos permitidos


Zona Residencial 2: comércio e serviços locais de baixo
e médio impacto, uso institucional local de baixo e
médio impacto;
Eixo de Comércio e Serviço 2 (ECS2): destina-se ao
comércio e serviço de bairro e ao uso residencial
unifamiliar e multifamiliar.

Personagem Histórico | 64
1.7. MEMORIAL DE DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
1.7.1. Conceito
O conceito do projeto da escola surge inspirado na
representação simbólica da sabedoria da deusa mitológica
grega Atena. É conhecida mundialmente por sua estratégia
de guerra defensiva e pelo gosto às artes e artesanato
(principalmente a tecelagem) e uma ligação com a
agricultura, temas escolhidos para se relacionar com o
projeto.
Indo mais a fundo sobre sua história, encontra-se na Grécia
antiga a valorização da flor amor-perfeito (viola tricolor),
simbolizando a glorificação do trabalho e sendo dedicada
à Atena. A flor é escolhida como elemento representativo da
escola e da deusa, por suas cores e significado.
O foco na experiência concreta como um todo, de John
Dewey, foi outro guia para a criação do conceito, por trazer
uma aprendizagem ativa e participativa, com o
desenvolvimento / crescimento físico, emocional e
intelectual dando continuidade entre a escola e a vida.

Personagem Histórico | 65
1.7. MEMORIAL DE DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
1.7.2. Partido
Partindo do conceito da sabedoria de Atena, da flor amor-
perfeito e suas cores e da proposta de Dewey da
experiência como um todo, procura-se destacar no projeto
uma grande biblioteca e um pátio central, que tem por
inspiração os amplos átrios gregos, se relacionando
também com a interação com o ambiente (principalmente
natureza) proposta por Dewey.
Com a fama da deusa de ser uma ótima estrategista da
guerra defensiva, a proposta é trazer para o projeto uma
sala para aulas de luta defensiva (como jiu jitsu e muay
thai), valorizando a defesa pessoal e os valores éticos
adquiridos. Atena também é relacionada às artes,
artesanato e agricultura, sendo incorporado salas de
artes e uma horta educativa para toda a comunidade
escolar.
As cores da flor amor-perfeito (viola tricolor) costumam ser
vibrantes e nas cores: branco, roxo, amarelo, marrom,
vermelho, azul e laranja. Com um estudo do significado das
cores, foi escolhido para a utilização na escola: branco
(tranquilidade), roxo (sabedoria), amarelo (alegria) e
laranja (criatividade, confiança), em pontos estratégicos
durante a elaboração projetual. Além das cores verde,
presente na vegetação, e azul claro, representando Atena.
Para todo o ambiente escolar, é pensado em trazer
conforto e acolhimento para os alunos, para que se sintam
bem e motivados a aprender, valorizando o conhecimento.

Personagem Histórico | 66
1.7. MEMORIAL DE DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
1.7.3. Estudo de Manchas
O estudo de manchas e volumétrico foi elaborado
levando em consideração todo o diagnóstico da área e
entorno apresentado até o momento (ver tópico 1.6.).
A partir da orientação do terreno, pensou-se uma disposição
por blocos, para que cada setor possa receber as melhores
condições, trazendo conforto aos ambientes.
Na fachada Leste do terreno que recebe a maior
ventilação natural (nordeste) e sol nascente no período
da manhã, foi disposta a entrada princial e o Bloco
Pedagógico e o Bloco de Uso Comum pensando em
aproveitar o máximo dos aspectos naturais e da análise
viária pela Avenida José Alves de Azevedo que atua como
acesso principal a escola.

7 5
Legenda:

Pedagógico/Uso
1
2 3 Comum
Administrativo 2
esportivo
4 Pátio central 3
pedagógico
1 Esporte 4
e uso comum
Setor Médico 5

Estacionamento 6

Refeitório 7

Figura 39: Estudo de mancha


Personagem Histórico | 67
1.7. MEMORIAL DE DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
Na fachada Sul se encontra a Avenida Princesa Isabel que
leva ao acesso secundário da escola, por onde pais e
alunos podem entrar tendo que passar pelo Bloco
Administrativo.
A Oeste, a todo ano recebe sol na parte da tarde, sendo
necessário pensar uma área de menor permanência para
esta fachada. Foi pensado em dispor toda a parte de
serviço, estacionamento e carga/descarga.
Ao Norte do terreno, existe insolação em todos os horários
do dia com exceção do verão, onde foi pensado colocar a
parte esportiva da escola utilizando de tecnologias como
cobeturas e brises para melhor aproveitamento.
O estudo volumétrico está sendo desenvolvido pensando
em amenizar as interferências que podem ocorrer com
base no diagnóstico da área e entorno, priorizando o
aspecto de insolação e ventilação natural.
Com a orientação do vento a nordeste, está sendo
estudado formas de permitir que a ventilação não seja
impactada pelo bloco de maior altura (pedagógico e uso
comum), a considerar o uso de pilotis e subtrações entre
os prédios como mostra o estudo (imagens 40 e 41).

Figura 40: Estudo de volumetria (1) Figura 41: Estudo de volumetria (2)

Personagem Histórico | 68
1.8. Conclusão
Até o presente momento, os estudos proporcionaram uma
visão abrangente e integrada para o projeto da escola.
As análises técnicas e conceituais feitas servem de base
para a próxima etapa de elaboração projetual, onde será
inspirado e levado em consideração os dados obtidos.
É importante ressaltar que há possibilidade de ajustes e
refinamentos à medida que detalhes específicos do
projeto surgem e sua implementação pode demandar
adaptações. Assim, é crucial compreender que para a

1.8. CONCLUSÃO
evolução é necessário flexibilidade para sua aprimoração,
para que ao final esteja atendendo às necessidades da
comunidade escolar e do ambiente circundante.

Personagem Histórico | 69

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