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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERNACIONAL DE ANGOLA

Criado pelo Decreto Presidencial nº 168/12 de 24 de julho


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

INFLUÊNCIA DOS MEDICAMENTOS EM ANGOLA

Estudante: Laurinda António Quitumba


Curso: Ciências Farmacêuticas
1º Ano
Turma: A
Período: Manhã
Docente
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Luanda, 2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERNACIONAL DE ANGOLA
Criado pelo Decreto Presidencial nº 168/12 de 24 de julho
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

INFLUÊNCIA DOS MEDICAMENTOS EM ANGOLA

Luanda, 2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
1.1. OBJETIVOS DO ESTUDO ............................................................................................ 2
1.1.1. GERAL ………………………………………………………………………….…….. 2
1.1.2. ESPECÍFICAS ………………………………………………………………………... 2
1.2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 2
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 3
2.1. INFLUÊNCIA DOS MEDICAMENTOS EM ANGOLA .............................................. 3
2.2. Medicamentos .................................................................................................................. 3
2.3. Caracterização do mercado farmacêutico de Angola ……………………………..…. 3
2.4. A avaliação da qualidade dos medicamentos em Angola …………………………… 4
2.5. Venda Ilegal de Medicamentos ……………………………………………………… 4
2.6. Uso de medicamentos – orientações ………………………………………………… 7
2.7. Medicamentos são adquiridos em instituições credíveis …………………………….. 7
3. METODOLOGIA ………………………………………………………………………... 10
4. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 11
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 12
1. INTRODUÇÃO

Um medicamento é definido como qualquer substância (que não um alimento ou


dispositivo) para uso no diagnóstico, cura, alívio, tratamento ou prevenção de doenças ou
destinada a afetar a estrutura ou função do corpo. (Os contraceptivos orais são um exemplo de
medicamentos que exercem influência sobre o funcionamento do corpo e não sobre uma
doença.) Essa definição abrangente de medicamento, embora seja importante do ponto de
vista legal, é muito complexa para uso cotidiano. Uma definição mais simplificada, porém
prática, seria descrever medicamento como qualquer produto químico ou biológico que afeta
o corpo e seus processos.

Segundo definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), medicamentos


essenciais são aqueles que satisfazem as necessidades prioritárias dos cuidados de saúde da
população.

De acordo com a representante da OMS em Angola, Djamila Cabral, fazem parte da


lista analgésicos, anti-depressivos, anti-alérgicos, antibióticos, entre outros, que os cidadãos
devem ter acesso em quantidades, a qualquer momento. Explicou que os medicamentos
essenciais são seguros, eficazes e de alta qualidade e devem estar sempre disponíveis nas
unidades sanitárias em funcionamento, em quantidade, com as devidas informações e a preço
acessível.

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1.1. OBJETIVOS DO ESTUDO

1.1.1. GERAL

O estudo tem como objetivo principal analisar a influência dos medicamentos em


Angola, através de uma pesquisa por referências bibliográficas, realizada numa análise para
proposição de melhorias.

1.1.2. ESPECÍFICOS

A partir dos objetivos específicos, pode-se sintetizá-los da seguinte forma:

 Identificar métodos e componentes de previsão de demanda;


 Aplicar e analisar os métodos e componentes;
 Identificar a caracterização do mercado farmacêutico de Angola
 Explicar A avaliação da qualidade dos medicamentos em Angola
 Avaliar a venda ilegal de medicamentos

1.2. JUSTIFICATIVA

O uso de medicamento é imprescindível para a eficácia de alguns tratamentos


médicos, uma vez que eles são usados para diagnosticar, prevenir, curar doenças e aliviar
sintomas. É necessário, entretanto, tomar cuidado ao utilizar remédios, não fazendo o uso
indiscriminado e evitando a automedicação, já que essas atitudes podem colocar a saúde em
risco. É preciso ter cautela com o uso de medicação e é fundamental que o paciente siga à
risca as orientações médicas. Além da administração correta das substâncias, o
armazenamento adequado é um ponto importante e merece atenção. Os medicamentos são
fundamentais para o êxito de vários tratamentos, mas a utilização incorreta dos fármacos pode
prejudicar esse processo, além de ameaçar o bem-estar do organismo.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. INFLUÊNCIA DOS MEDICAMENTOS EM ANGOLA

2.2. Medicamentos

Um medicamento é uma droga usada para diagnosticar, curar, tratar ou prevenir


doenças. A terapia medicamentosa (farmacoterapia) é uma parte importante da área médica e
depende da ciência da farmacologia para o avanço contínuo e da farmácia para o manejo
adequado.

Ao conceito de Medicamento têm sido atribuídas diferentes definições consoante o


contexto em que é utilizado, levando por vezes a uma sobreposição de significado com o
termo fármaco. Contudo, uma definição clara é dada pela legislação portuguesa, que define
medicamento como "toda a substância ou associação de substâncias apresentada como
possuindo propriedades curativas ou preventivas de doenças em seres humanos ou dos seus
sintomas ou que possa ser utilizada ou administrada no ser humano com vista a estabelecer
um diagnóstico médico ou, exercendo uma acção farmacológica, imunológica ou metabólica,
a restaurar, corrigir ou modificar funções fisiológicas".

2.3. Caracterização do mercado farmacêutico de Angola

A situação sanitária da população angolana é caraterizada por uma expetativa de vida à


nascença de 60 anos, com altas taxas de mortalidade infantil de menores de 5 anos de idade
(158 óbitos por cada 1000 nados vivos) e de 4 mortalidade materna (450 óbitos por cada
100.000 nados vivos). (World Health Organization, 2013).

O perfil epidemiológico é caraterizado pela alta incidência de doenças infeciosas tais


como as doenças respiratórias, diarreicas, VIH/ SIDA e tuberculose, e doenças parasitárias
como a malária. Os índices de doenças prevenivéis por vacinação, tal como o tétano e
sarampo, e os de malnutrição ainda são elevados, especialmente em menores de 5 anos.
Verificam-se também níveis elevados de doenças crónicas não transmissíveis, de
sinistralidade rodoviária e de violência. (Ministério da Saúde, 2012).

Segundo a OMS, as doenças com alto impacto na saúde pública em Angola incluem
(World Health Organization, 2013):

 Tuberculose – com a prevalência de 413 por 100 000 populares;


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 VIH /SIDA – com prevalência de 1165 por 100 000 populares;
 Malária – com incidência de 20 353 por 100 000 populares.

Em Angola, a dispensa de medicamentos nas unidades públicas prestadoras de


cuidados de saúde é gratuita. Contudo, problemas na disponibilidade de medicamentos no
setor público, com constantes roturas de stock e os avultados preços praticados pelas
farmácias privadas, contribuem para que os pacientes e/ou os seus familiares, recorram muitas
vezes ao mercado informal, local onde para além da comercialização de bens alimentares e
outros produtos, se verifica a comercialização ilegal de medicamentos, produtos
farmacêuticos e equipamento hospitalar. (Lei nº 5/87, 1987), (Decreto - Presidencial nº
191/10, 2010), (Ministério da Saúde, 2012).

É de realçar a não observância das normas técnico – científicas internacionalmente


exigidas, bem como o manuseamento dos medicamentos por pessoal não qualificado (ver
figura 2). (Postura nº 01/2009, 2009).

2.4. A avaliação da qualidade dos medicamentos em Angola

O estabelecimento de um sistema de garantia de qualidade dos medicamentos tem


como objetivo garantir ao consumidor, o acesso a medicamentos dentro dos padrões e
especificações aprovados e internacionalmente aceites. Uma vez que os contrafatores têm
melhorado as técnicas de contrafação, sendo cada vez mais difícil a distinção entre
medicamentos genuínos e contrafeitos, os recursos humanos e técnicos necessários para a sua
identificação devem também ser especializados. (Buckley, et al., 2013).

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Por exemplo, os medicamentos contrafeitos identificados na Ásia em 2008, possuíam
embalagens secundárias e primárias idênticas às dos produtos originais, com a diferença que
os hologramas apesar de idênticos ao do medicamento original estavam colocados no lugar
errado. Algumas destas não conformidades foram apenas detetadas com a ajuda de meios de
investigação criminalística, tal era a perfeição da imitação. (Newton, et al., 2008).

Devido à inexistência de infraestruturas ou laboratórios locais para a análise e


comprovação da qualidade dos medicamentos em Angola, a IGS tem analisado as amostras de
medicamentos suspeitos de contrafação presentes no mercado farmacêutico, através da
utilização de Minilabs®. Quando necessário, são também enviadas amostras para laboratórios
no exterior do país, em cumprimento a uma das medidas previstas no Plano Estratégico de
2008. Foram assinados acordos entre as autoridades competentes angolanas e laboratórios de
comprovação de qualidade pré- qualificados pela OMS, incluindo o laboratório de
comprovação de qualidade do INFARMED I.P., contando também com o apoio dos
fabricantes reconhecidos pela OMS, cujos produtos tenham sido alvo de contrafação

2.5. Venda Ilegal de Medicamentos

Venda ilegal de medicamentos continua em Luanda 12 anos após proibição,


Vendedores usam licenças das farmácias para se abastecerem nos depósitos. Um
levantamento do Sindicato dos Médicos em Angola constatou que uma receita que pode
custar 18.500 Kz numa farmácia é comprado por 2.000 Kz no mercado clandestino dos
Kwanzas, município do Cazenga, um valor nove vezes mais baixo.

"Temos todos os medicamentos que a senhora quiser." Esta é a frase ouvida por todas
as pessoas que entram no portão principal daquele que já foi considerado um dos maiores
mercados de venda ilegal de medicamentos, o Mercado dos Kwanzas, situado no município
do Cazenga. A venda, que foi proibida em 2011, ocorre de maneira clandestina, mas à vista de
toda a gente, e é usada por centenas de pessoas que encontraram aqui o seu "ganha-pão".

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Apesar de ilegal, é nos depósitos de medicamentos que os vendedores se abastecem.
Usam as licenças das farmácias para adquirir os fármacos que depois vendem, sem qualquer
critério ou rigor na comercialização. Mesmo os que compram medicamentos sujeitos a receita
médica conseguem comprar o fármaco. A venda ilegal e avulsa de medicamentos persiste em
Luanda, apesar de ser proibida a comercialização de fármacos fora das farmácias, desde 2011.

Centenas de pessoas dedicam-se a este negócio, como constatou o Expansão, durante


uma ronda no mercado dos Kwanzas. Apesar da venda ser feita de maneira clandestina o
Expansão soube, durante uma conversa com algumas vendedoras de roupa do fardo que
vendem neste mesmo mercado, que os medicamentos ficam empilhados num quintal não
muito longe do mercado, expostos ao sol, alguns até fora do prazo de validade. Há ainda casos
de vendedores que deixam a mercadoria nas próprias casas, por medo de a polícia descobrir a
existência destes quintais.

Ao chegar ao Mercado dos Kwanzas, é notória a presença de vários homens


espalhados pela entrada, que vão atrás de quem chega. Todos eles sussurram aos ouvidos a
variedade de medicamentos que têm para oferecer e garantem que os medicamentos estão em
bom estado. "Temos todo o tipo de medicamentos. Qual a senhora quer? Podemos vender
com receita ou sem receita. É só dizer que dores sentes que eu vou-te vender o medicamento
certo e a dor vai passar".

Um levantamento do Sindicato dos Médicos em Angola permitiu constatar que uma


receita que pode custar 18.500 numa farmácia chega a ser comprada por 2.000 Kz na
clandestinidade. Este esquema não envolve apenas os vendedores e os proprietários das
farmácias. Segundo Santos Nicolau, os gerentes dos depósitos de medicamentos, em muitos
casos, até vendem os medicamentos aos comerciantes sem licença das farmácias, com o
objectivo de vender com maior rapidez.

"Isso é um esquema que convém aos donos dos depósitos dos medicamentos. Há
depósitos que só têm cinco clientes oficiais, o que faz com que os produtos demorem mais
tempo para sair. O que esses gestores fazem é conseguir pelo menos mais 20 comerciantes
informais, a quem vendem a um preço mais baixo em relação às farmácias, garantindo sempre
o lucro. Isto é uma máfia", resumiu.

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2.6. Uso de medicamentos – orientações

Medicamentos são substâncias que objetivam curar doenças ou aliviar sintomas. São
usados para trazer bem estar, porém, se os devidos cuidados não forem tomados, podem
causar problemas.

 Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos antes de usá-los;


 Não use medicamentos com embalagens estragadas, sem rótulo ou bula;
 Não utilize a mesma receita médica mais de uma vez, pois um medicamento que foi
usado antigamente pode não ser o correto hoje;
 Não compre medicamentos que foram indicados por vizinhos ou amigos; fale primeiro
com seu médico;
 Não misture medicamentos sem a devida orientação;
 Ao comprar um medicamento peça informações sobre possíveis reações indesejáveis;
 Só use medicamentos com orientação de seu médico;
 Se apresentar algum sintoma diferente ao tomar um medicamento, procure seu
médico;
 Siga sempre as orientações do médico quanto ao modo de usar e a dosagem;
 Bebês, mulheres grávidas ou que estejam amamentando não devem tomar
medicamentos sem orientação médica;
 Evite consumir bebidas alcoólicas quando estiver fazendo uso de medicamentos.

Todo medicamento deve ser guardado em locais seguros, arejados, secos e protegidos
da luz; nunca em cima da geladeira, no banheiro, embaixo de pias ou próximo de materiais de
limpeza; sempre longe do alcance de crianças e de animais domésticos. Crianças e idosos
devem ter cuidados especiais com a sua medicação.

2.7. Medicamentos são adquiridos em instituições credíveis.

“Entrevista feita pelo Jornal de Angola à Maria Júlia Gabriela Simão, natural do
Bié, licenciada em Ciências Farmacêuticas na Alemanha. Foi professora do Ensino
Geral e Universitário.

Maria diz que, os medicamentos fazem parte do sistema de saúde. Por não serem
produtos de consumo comum, a sua compra, armazenagem e distribuição requerem condições
especiais para a preservação das suas propriedades terapêuticas. No país o trabalho é feito
pelo CECOMA. É uma instituição afecta ao Ministério da Saúde e é somente este órgão que
pode estabelecer as regras, directamente, para o seu funcionamento, especialmente na compra
de medicamentos. A Central de Compras e Aprovisionamento de Medicamentos e Meios
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Médicos (CECOMA) tem a missão de fazer a selecção, comprar, armazenar e distribuir os
medicamentos por todos os hospitais públicos do país.

As funções do CECOMA e as da Direcção Nacional de Medicamentos não


chocam? Não, porque a Direcção Nacional de Medicamentos é apenas normativa. Estabelece
as regras e medidas de importação de medicamentos, assim como regula e vigia os preços.
Mas, o CECOMA é quem executa, isto é, faz as compras dos medicamentos e a sua
distribuição pelas unidades sanitárias do país.

Quem são os fornecedores internacionais? Em geral, recorremos mais à


Organização Mundial da Saúde (OMS), UNICEF, Fundo Global e à USAID na compra de
lotes de medicamentos como antimalárico, anti-retroviral e tuberculostático. Estes
fornecedores, por trabalharem em muitos países de África, compram lotes de medicamentos e
cobram preços baixos caso algum país queira comprar os medicamentos de forma individual.
Já os produtos essenciais, como paracetamóis e ibuprofenos podem ser adquiridos nos
fornecedores locais que são autorizados ou licenciados pela Direcção Nacional de
Medicamentos. O CECOMA envia um inventário com o stock disponível para todas as
unidades hospitalares do país. Os hospitais fazem a planificação anual dos produtos que
necessitam, depois enviam para o CECOMA, que recebe os pedidos. Faz-se a planificação
anual, seleccionam-se os produtos que se pretende adquirir e enviamos a lista para os
fornecedores locais e internacionais.

Quando os medicamentos chegam ao CECOMA todos os hospitais acorrem


directamente a vocês para adquirir? Não, quando a mercadoria chega ao CECOMA há um
trabalho árduo para saber se foram respeitadas todas as normas de transporte de mediamentos
e conservação. Depois é feita a contabilização dos medicamentos, recepciona-se e posiciona-
se cada um deles numa área específica do armazém e só depois há a distribuição. A prioridade
é para os hospitais centrais, como o Josina Machel, Américo Boavida e os especializados que,
geralmente, precisam de uma atenção especial. Depois é feita a distribuição para todas as
direcções provinciais da saúde, que por sua vez fazem chegar aos hospitais, centros e postos
médicos espalhados nas comunas e municípios.

Geralmente este apoio é limitado apenas aos hospitais públicos? Não. É importante
realçar também que o CECOMA atende igualmente todos os programas de saúde pública

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ligados a malária, tuberculose, HIV/SIDA, saúde reprodutiva, lepra, doenças negligenciadas e
saúde materno-infantil.

Fornecedores locais a quem o CECOMA recorre geralmente para adquirir os


medicamentos. Localmente, compramos os produtos aos importadores que estão licenciados
pelo Ministério da Saúde. Quando precisamos de medicação, enviamos uma solicitação para
todos aqueles que tiverem o medicamento à venda a preço acessível. Porém, antes de
solicitarmos os medicamentos, avaliamos os preços e fazemos uma comparação, porque
existem produtos que são do mesmo fabricante e saem do mesmo lote, mas com preços que
diferem de 200 a 1.000 kwanzas. Não podemos aceitar que possa existir um facto como este,
ou seja o mesmo produto mas com preços tão diferentes um do outro.

Os medicamentos que actualmente entram no país são fiáveis? Sim, temos


realmente bons produtos em Angola. Mas os falsificadores também não ficam atrás, porque
conseguem fazer cópias muito bem feitas e se estivermos distraídos podem passar como
originais. Logo, os inspectores da saúde devem estar bem atentos para ver se todas as
especificações dos produtos estão adequadas com as normas internacionais de fabrico de
medicamentos.

Os medicamentos importados por Angola entram de forma livre ou estão sujeitos


à autorização de alguma instituição do Estado? O processo de compra e venda de
medicamentos devem ser devidamente autorizados pela Direcção Nacional de Medicamentos
que é o organismo competente e indicado pelo Ministério da Saúde para estabelecer regras,
medidas e atribuir a documentação necessária para licenciar os importadores. Ninguém pode
ou deve trazer qualquer medicamentos e meios médicos para o país sem a devida autorização
da entidade reguladora, no caso a Direcção Nacional de Medicamentos.

Durante a sua gestão, quais são as principais dificuldades que encontra? Um dos
primeiros problemas é a falta de pessoas especializadas na área de farmácia. A outra
dificuldade está mais ligada aos procedimentos para a entrada e saída de medicamentos no
CECOMA, porque quase sempre quando chega uma mercadoria é preciso que os técnicos
tenham conhecimento de quem encomendou e para que fim.

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3. METODOLOGIA

A pesquisa pode ter classificação exploratória, como especifica Selltiz et al. (1967
apud Gil, 2002, p.41), porque tem como objetivo ocasionar maior familiaridade com o
problema, para torná-lo explícito ou construir hipóteses, ter um planejamento flexível
possibilitando a consideração dos mais variados aspectos do estudo realizado.

Segundo Gil (2009, p.41) a pesquisa exploratória “na maioria dos casos assume a
forma de pesquisa bibliográfica ou de estudo de caso”.

Para realização deste estudo, foi efetuada a revisão bibliográfica sobre a influência do
medicamentos em Angola. Foram consultadas referências através da pesquisa online de
material publicado (usando o motor de pesquisa do Google) e através de pesquisa em livros e
jornais.

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4. CONCLUSÃO

Concluí-se que, os medicamentos são substâncias que objetivam curar doenças ou


aliviar sintomas. São usados para trazer bem estar, porém, se os devidos cuidados não forem
tomados, podem causar problemas. O uso de medicamento é imprescindível para a eficácia de
alguns tratamentos médicos, uma vez que eles são usados para diagnosticar, prevenir, curar
doenças e aliviar sintomas.

Em Angola, a dispensa de medicamentos nas unidades públicas prestadoras de


cuidados de saúde é gratuita. Contudo, problemas na disponibilidade de medicamentos no
setor público, com constantes roturas de stock e os avultados preços praticados pelas
farmácias privadas, contribuem para que os pacientes e/ou os seus familiares, recorram muitas
vezes ao mercado informal, local onde para além da comercialização de bens alimentares e
outros produtos, se verifica a comercialização ilegal de medicamentos, produtos
farmacêuticos e equipamento hospitalar.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOTECA Virtual em Saúde. Uso de medicamentos – orientações. Disponível em:


https://bvsms.saude.gov.br/uso-de-medicamentos-orientacoes/.

EXPANSÃO. Venda ilegal de medicamentos continua em Luanda 12 anos após proibição.


Disponível em: https://expansao.co.ao/angola/interior/venda-ilegal-de-medicamentos-continu
a-em-luanda-12-anos-apos-proibicao-108648.html.

MANGUEIRA, Katiza Mhula. Contrafação de Medicamentos em Angola: Um Problema de


Saúde Pública. (Dissertação para obtenção do grau de Mestre, Março de 2014). Disponível
em: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/15293/1/TM_Contrafacao_Medicamentos_Ango
la_Problema_Saude_Publica.pdf.

UMBA, Avelino. Medicamentos são adquiridos em instituições credíveis. (10/08/2017,


09h:13). Disponível em: https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/detalhes.php?id=3 86432.

VIVERBEM, UNIMEDBH. Medicamentos: tudo o que você precisa saber sobre o uso
correto. (05/05/2022) Disponível em: https://viverbem.unimedbh.com.br/prevencao-e-
controle/uso-medicamentos/.

WIKIPÉDIA. Medicamento. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento.

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