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Introdução

Alimentar de
Sucesso
ncrível Mã
I

e
Sumário

Capítulo 01: Introdução alimentar - o que é como se preparar..........14

O que é a introdução alimentar?................................................................15

Quando começar a introdução alimentar?.................................................17

Como se preparar para a introdução alimentar?.......................................18


Capítulo 02: Introdução alimentar-confira 15 itens úteis para essa
fase.......................................................................................................23

Babador......................................................................................................24

Colheres......................................................................................................35

Pratos..........................................................................................................36

Panelas.......................................................................................................42

Potes...........................................................................................................47

Liquidificador...............................................................................................51

Bandejinhas com divisórias ........................................................................53

Bolsa térmica/ lancheira térmica...............................................................54

Cadeira para bebês...................................................................................55

Panela de pressão......................................................................................59

Panela a vapor.............................................................................................61

Escova para a limpeza dos copos/mamadeiras........................................65

itens/jogos para os manterem os bebês interessados enquanto


comem........................................................................................................66

Copinhos de água/suco ............................................................................68

Esterilizador................................................................................................72
Capítulo 03: Introdução de sólidos e o leite materno/ artificial...........
...............................................................................................................77

Importância do leite materno e até quando ofertar ao bebê....................78

O leite materno ou a fórmula infantil devem ser oferecidos antes ou


depois das refeições sólidas?.....................................................................79

Há mães que precisam voltar ao trabalho perto da fase da introdução


alimentar e alguns pediatras autorizam a introdução a partir dos 4 meses
de idade......................................................................................................79

Sinais que o bebê dá quando está pronto para a introdução alimentar


(sinais de prontidão)....................................................................................81

A importância de observar a reação do bebê durante e após a ingestão


dos alimentos + sinais para examinar.........................................................84

Métodos de introdução alimentar..............................................................86

Método Tradicional.....................................................................................86

BLW (Baby-Led Weaning)............................................................................88

Método Misto...............................................................................................91
Seu bebê apresenta sinais de náusea ou engasgo durante as
refeições?...................................................................................................94

Priorizando Qualidade sobre Quantidade..................................................95

A importância de transmitir segurança e confiança..................................97

Cuidado com as expectativas....................................................................98

Capítulo 04: Como desengasgar o bebê .......................................... 101

Por que aprender técnicas de desengasgo de bebês?............................102

Instruções para casos de engasgo em bebês menores de 1 ano..............104

Capítulo 05: Organizando a rotina alimentar desde o início..............111

Ofereça a refeição sempre nos mesmos horários.....................................112


Em quais horários/momentos oferecer as refeições?................................113

Semana 1.....................................................................................................115

Tabela de identificação dos alimentos.....................................................126

Semana 2..................................................................................................128

Feijão vs Gases no bebê............................................................................136

Não há um alimento ideal para iniciar a introdução alimentar.................138

Importância de variar a textura dos alimentos..........................................139

Semana 3..................................................................................................140

Tabela das refeições.................................................................................142

Tabela semana a semana..........................................................................149

Brócolis.......................................................................................................156

Milho..........................................................................................................162

Cenoura.....................................................................................................167

Pepino........................................................................................................174

Ovos...........................................................................................................180

Atenção especial aos alimentos arredondados........................................187


Capítulo 06: Cozimento......................................................................189

Cozinhar a Vapor: Preservando Nutrientes e Sabor..................................190

Tabela de cozimento: hortaliças e legumes..............................................192

Capítulo 07: 10 motivos para não dar papinha industrializada para


o seu bebê.........................................................................................195

Capítulo 08: Eliminando os agrotóxicos ........................................202


Capítulo 09: Alimentos Orgânicos..................................................209

Características dos Alimentos Orgânicos..............................................210

Onde Encontrar Alimentos Orgânicos....................................................210

Como identificar se um produto é orgânico ou não?............................212

Benefícios de oferecer alimentos orgânicos para o bebê.....................213

Capítulo 10: Época das frutas e legumes.........................................216

Benefícios de Consumir Alimentos da Estação.......................................217

Alimentos de cada estação....................................................................218


Capítulo 11: Congelamento dos alimentos.......................................221

Congelamento dos alimentos para as refeições: praticidade e


nutrição.................................................................................................222

Tempo de armazenamento....................................................................224

Como descongelar os alimentos?.........................................................225

Capítulo 12: Conhecendo os tipos de óleos....................................229

Já ouviu falar sobre o óleo de canola?..................................................230

Mas e quanto aos outros óleos?.............................................................231

Óleos que fazem menos mal à saúde.....................................................231

Óleo de Coco........................................................................................233

Como fazer o óleo de coco caseiro......................................................233


Capítulo 13: Tipos de sal..................................................................236

Sal de cozinha........................................................................................237

Sal marinho........................................................................................... 238

Sal rosa/ do Himalaia............................................................................240

Pode-se colocar sal na comida dos bebês?..........................................241

Capítulo 14: Tipos de Adoçantes: Conheça os Benefícios e


Malefícios de cada um....................................................................244

Açúcar Refinado....................................................................................245

Aspartame.............................................................................................245

Sucralose...............................................................................................247

Agave.....................................................................................................249
Açúcar Demerara...................................................................................250

Açúcar mascavo....................................................................................250

Açúcar de coco.....................................................................................252

Açúcar de coco vs Açúcar mascavo.....................................................254

Mel.........................................................................................................254

Xilitol......................................................................................................256

Stevia.....................................................................................................258

Eritritol....................................................................................................259

Pode oferecer mel ao bebê?..................................................................261

E os outros adoçantes, pode colocar nas refeições do bebê?.............262

Capítulo 15: Bebidas.........................................................................265

Por que não oferecer suco para o bebê?..............................................266

Composto lácteo, leite de vaca, leite materno ou fórmula: o que o


bebê deve tomar após os 6 meses de idade?.......................................268
Qual a quantidade máxima de fórmula e leite de vaca após os 12
meses?...................................................................................................274

Pode dar água de coco no início da introdução alimentar?.................275

Como estimular a aceitação de água durante a introdução


alimentar?..............................................................................................278

Malefícios do bebê usar canudo...........................................................280

Precisa ter um intervalo de tempo entre a alimentação e as


mamadas?.............................................................................................282

Capítulo 16: Dúvidas, dicas e informações úteis............................285

Quantidade MÉDIA por refeição vs idade do bebê..............................286

Sinais de que o pequeno quer comer de acordo com a idade.............288

Sinais de saciedade que o bebê dá.......................................................291

Como ensinar o bebê a usar talheres?..................................................293

Reutilize o caldo de legumes.................................................................295

Para saber se o ovo está bom, basta fazer o teste do copo.................295


Maçã que não escurece........................................................................296

Melhores tipos de frutas.........................................................................296

Dicas para melhorar a aceitação da comida........................................297

É normal que alguns bebês não mostrem interesse imediato pela


alimentação durante o início da introdução alimentar.........................298

Não coloque o bebê na cadeira de alimentação antes de ter tudo em


mãos.......................................................................................................299

Temperatura dos alimentos.....................................................................301

O caldo do feijão não substitui o feijão, nem o caldo da carne substitui a


carne.......................................................................................................301

Pode dar ovo com gema mole para o bebê?........................................302

Como oferecer o feijão de forma segura?............................................303

Motivos para deixar o feijão de molho..................................................305

Fatores que podem levar à recusa do cadeirão na hora da refeição...307

Rotina na introdução alimentar..............................................................309

Os melhores peixes para a introdução alimentar do seu bebê..............310

Partes do boi...........................................................................................312

Parabéns por chegar até aqui!...............................................................315


INTRODUÇÃO
ALIMENTAR-O QUE É
COMO SE PREPARAR
O que é a introdução alimentar?
A introdução alimentar é uma etapa crucial na vida do seu bebê, mas
também pode ser desafiadora para os pais. Mas antes de
começarmos, vamos esclarecer o que é exatamente a introdução
alimentar.

Trata-se da fase em que o bebê começa a receber alimentos além


do leite, seja ele materno ou fórmula. É um momento de
aprendizado para o bebê, em que ele irá gradualmente explorar novos
sabores e texturas.

Vale ressaltar que os alimentos sólidos complementam, e não


substituem, o leite materno, que deve ser incentivado até os dois
anos de idade ou mais. Assim como em qualquer processo de
mudança, é necessário tempo e adaptação.

Seu bebê precisa desse período de transição para aprender a comer,


da mesma forma que aprendeu a sentar, engatinhar e segurar objetos.
É fundamental respeitar o ritmo e as individualidades de cada criança.
Cada bebê tem seu próprio tempo para desenvolver suas
habilidades alimentares.

O objetivo principal da introdução alimentar é


proporcionar ao bebê a experiência de aprender a
comer alimentos sólidos. É nesse momento que ele

15
deixará de depender exclusivamente do leite e começará a explorar
uma variedade de alimentos. Além disso, é uma excelente
oportunidade para estabelecer hábitos alimentares saudáveis que
acompanharão seu filho ao longo da vida.

Durante essa fase de aprendizado, é essencial expor o bebê a uma


ampla variedade de alimentos. É comum as mães dizerem que seus
filhos só aceitam certos alimentos e rejeitam outros.

Ao questioná-las sobre a exposição a esses alimentos durante a


introdução alimentar, elas revelam que esses alimentos não estavam
sendo oferecidos nessa fase inicial. É importante compreender que a
introdução alimentar é o momento de conhecer os alimentos.

Se houver restrições ou uma apresentação limitada de variedades, o


bebê será condicionado a comer apenas aquilo que lhe foi oferecido.
Portanto, neste guia, você terá acesso a estratégias para ampliar a
variedade alimentar do seu bebê desde o início.

Mostraremos como criar uma experiência positiva e prazerosa para o


seu pequeno durante essa fase de aprendizado, garantindo que ele
desenvolva uma relação saudável com a comida desde cedo. Lembre-
se sempre de que cada bebê é único, e a introdução alimentar pode
variar de acordo com suas necessidades e desenvolvimento individual.

Esteja atento aos sinais de saciedade e respeite o tempo do seu bebê.

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Agora, vamos embarcar nessa jornada de descoberta e aprendizado
junto com seu bebê, tornando a introdução alimentar uma experiência
positiva e gratificante para toda a família.

Quando começar a introdução alimentar?


A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a introdução
alimentar comece a partir dos 6 meses de idade, quando o bebê já
é capaz de sentar com apoio e tem maturidade intestinal e
neurológica para digerir e absorver nutrientes de outras fontes além
do leite. Antes dos 6 meses, o leite materno ou fórmula infantil são
suficientes para suprir todas as necessidades nutricionais do bebê.

Quanto maior for a exposição do bebê


a uma ampla variedade de alimentos
desde cedo, maiores serão as chances
de ele desenvolver uma alimentação
diversificada e saudável ao longo da
vida.

17
Como se preparar para a introdução
alimentar?
Preparar-se para a introdução alimentar do seu bebê é fundamental
para garantir que essa fase seja segura e saudável para ele. Algumas
dicas para se preparar para a introdução alimentar são:

Conversar com o pediatra: Antes de iniciar a


introdução alimentar, é importante conversar com o
pediatra do seu bebê para saber se ele está pronto e
para receber orientações específicas.

Escolher o momento certo:


É importante escolher um momento em que o bebê
esteja saudável e tranquilo, sem estar cansado ou com
fome em excesso.

Comprar os utensílios necessários:


Adquira pratinhos, colheres e copos apropriados para a
idade do seu bebê.

Conhecer os alimentos:
Saiba quais são os alimentos adequados para a
introdução alimentar, suas propriedades nutricionais e
como prepará-los.

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Preparar o ambiente:
Escolha um local tranquilo e confortável para as
refeições, sem distrações ou estímulos excessivos.

Ter paciência:
A introdução alimentar é um processo gradual e pode
levar tempo para que o bebê se acostume com novos
sabores e texturas.

Manter um diário de alimentos para acompanhar a


introdução alimentar e relatar quaisquer reações ou
dificuldades.
Registre o que o bebê comeu, a quantidade e a reação a
cada alimento. Isso pode ajudar a identificar possíveis
alergias ou intolerâncias alimentares e também facilita o
acompanhamento do progresso alimentar do bebê.

Estar preparada para bagunça e desperdício de


alimentos:
É normal que o bebê ainda esteja aprendendo a se
alimentar e possa derrubar ou recusar alguns alimentos.
Por isso, é importante ter paciência e não se estressar
com a sujeira ou perda de alimentos. Lembre-se de que a
introdução alimentar é um processo gradual e que, com
o tempo, o bebê vai se acostumar com a rotina alimentar
e diminuir a bagunça e o desperdício.

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Estar atenta a sinais de alergias ou intolerâncias
alimentares.
Observe se o bebê apresenta sintomas como diarreia,
vômitos, erupções cutâneas ou dificuldades respiratórias
após a introdução de um novo alimento. Se houver
qualquer suspeita, é importante buscar orientação
médica e evitar a oferta do alimento até que o
diagnóstico seja feito.

Incentivar a autonomia do bebê durante as


refeições:
É importante para que a criança possa experimentar
diferentes alimentos e desenvolver habilidades motoras e
cognitivas. Permitir que o bebê segure a colher e tente se
alimentar sozinho é uma forma de estimular a sua
confiança e criar uma relação saudável com a comida. É
importante oferecer alimentos adequados e orientação,
para que a criança possa se alimentar com segurança e
tranquilidade.

Verificar a temperatura dos alimentos antes de


oferecer ao bebê.
É importante que a comida não esteja muito quente ou
fria, para evitar queimaduras ou desconforto
gastrointestinal. Teste a temperatura dos alimentos com
o dorso da mão ou com um termômetro específico antes
de oferecer ao bebê.

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Evitar alimentos industrializados, açúcares e
gorduras saturadas.
Esses alimentos podem prejudicar o desenvolvimento
saudável do bebê. Opte por alimentos naturais e frescos,
como frutas, verduras, legumes e grãos integrais, além de
proteínas magras, para fornecer os nutrientes necessários
para o crescimento e desenvolvimento adequado do
bebê.

Oferecer água para hidratar o bebê


Mesmo que o leite materno ou a fórmula forneçam
grande parte da hidratação, é importante oferecer água
entre as refeições. É recomendado oferecer água
apenas após os 6 meses, segundo a Sociedade Brasileira
de Pediatria (SBP).

Lavar bem as mãos e utensílios antes de manipular


os alimentos.
Isso ajuda a prevenir a transmissão de germes e
bactérias que podem causar doenças. Lave as mãos por
pelo menos 20 segundos com água e sabão e utilize
utensílios limpos e desinfetados.

21
Variar os alimentos e as preparações para estimular
o paladar do bebê.
Ofereça uma variedade de frutas, legumes e proteínas
em diferentes texturas e sabores para que o bebê se
acostume com diferentes tipos de alimentos e desenvolva
uma alimentação saudável e equilibrada.

Preparar as refeições do bebê separadamente, sem


temperos adicionais.
Cozinhe os alimentos de forma simples e sem adição de
sal, açúcar ou temperos prontos. Dessa forma, é possível
controlar a qualidade e quantidade de alimentos
oferecidos, além de evitar o consumo de aditivos
desnecessários.

Não force o bebê a comer ou obrigue-o a terminar a


refeição.
Deixe que ele decida quando está
satisfeito e respeite o seu ritmo.
Forçar a alimentação pode causar
problemas como o engasgo e uma
relação negativa com a comida.

Lembre-se que
cada bebê é
único e pode ter
necessidades
específicas.
22
INTRODUÇÃO
ALIMENTAR-CONFIRA
15 ITENS ÚTEIS PARA
ESSA FASE
15 itens úteis para a Introdução alimentar
BABADOR
1 Na Introdução alimentar (IA) é comum que os bebês se sujem
bastante durante as refeições, e é aí que o babador se torna um
item essencial. O babador ajuda a proteger a roupa do bebê de
manchas e sujeira, além de ser uma opção mais higiênica do que
deixar o bebê sem proteção.

Existem vários tipos de babadores disponíveis no mercado, desde


os tradicionais de tecido até os mais modernos de silicone. Cada
tipo tem suas vantagens e desvantagens, e cabe aos pais
escolherem o que melhor se adapta às necessidades do seu bebê.
Independentemente do tipo escolhido, o babador é um item
essencial durante a introdução alimentar e pode ajudar a tornar a
experiência mais agradável e menos estressante para os pais e o
bebê.

TIPOS DE BABADORES:

Babador de silicone

Pontos positivos:

1. Fácil de limpar: O silicone é um material resistente à água e fácil


de limpar, o que é importante para um babador que está em contato
constante com alimentos e saliva.

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2. Durável: O silicone é um material durável e resistente a rasgos e
rupturas, portanto, um babador de silicone pode durar mais tempo do
que outros tipos de babadores.

3. À prova d'água: Como mencionado acima, o silicone é resistente à


água, o que significa que um babador de silicone pode manter o
bebê seco e limpo mesmo durante as refeições mais bagunçadas.

4. Design dobrável: Alguns babadores de silicone apresentam um


design dobrável que pode ser facilmente armazenado em uma bolsa
ou bolso quando não está em uso, tornando-o uma
opção conveniente para viagens e passeios.

5. Segurança alimentar: O silicone é um material seguro para


contato com alimentos e não contém produtos químicos prejudiciais
como o BPA, o que significa que um babador de silicone é seguro
para o bebê usar durante as refeições.

6. Conforto térmico: O silicone é um material que


pode ajudar a manter a temperatura do alimento
por mais tempo, o que pode ser útil para bebês
que precisam de tempo para comer ou que têm
dificuldade em manter a temperatura do alimento
desejada.

7. Fácil de transportar: O babador de silicone é

25
leve e compacto, o que o torna fácil de transportar e levar com você
onde quer que vá.

8. Versatilidade: O babador de silicone pode ser usado não apenas


para alimentação, mas também para outras atividades que possam
ser bagunçadas, como pintura ou artesanato, tornando-o uma opção
versátil e multifuncional.

9. Resistente a manchas: O silicone é um material resistente a


manchas e não absorve líquidos, o que significa que o babador de
silicone não vai manchar ou cheirar mal, mesmo depois de várias
lavagens.

10. A maioria possui "cata-migalhas": uma das características mais


importantes, que ajuda a recolher os alimentos e migalhas que caem
durante as refeições, mantendo o bebê mais limpo e a área ao redor
da cadeira de alimentação menos bagunçada.

Pontos negativos:

1. Tamanho único: Muitos babadores de silicone são projetados para


caber em torno do pescoço do bebê, o que pode ser um problema se
o bebê tiver um pescoço maior ou menor do que a média.

2. Ajuste limitado: Babadores de silicone geralmente não têm muita


flexibilidade em termos de ajuste, o que significa que eles podem não
ser adequados para bebês de diferentes tamanhos e formas.

26
3. Pode ser desconfortável: Alguns bebês podem não gostar da
sensação do silicone em contato com sua pele, o que pode tornar o
uso do babador de silicone desconfortável para eles.

Babador tipo bandana *Ao clicar nas


imagens dos
produtos, você
O babador tipo bandana é um tipo de babador poderá conferir o
que tem um formato triangular e é geralmente feito preço, frete e
de tecido macio, como algodão. Ele é usado como avaliações do item
desejado.*
um acessório de moda para bebês e crianças
pequenas, além de servir como um babador para proteger a roupa
durante as refeições.

Os babadores tipo bandana são populares entre os pais que querem


manter seus bebês com estilo enquanto os mantêm limpos e secos
durante as refeições. Eles são leves, confortáveis e fáceis de usar, e
muitos modelos têm ajuste de tamanho para se adaptar ao crescimento
do bebê.

27
No entanto, embora os babadores tipo bandana sejam uma
opção prática e estilosa para bebês e crianças pequenas, eles
podem não ser tão eficazes na proteção da roupa quanto outros
tipos de babadores, especialmente se o bebê estiver comendo
alimentos mais líquidos ou molhados. É sempre importante
escolher um babador que seja adequado para o tipo de refeição que
o bebê está tendo e que ofereça a proteção adequada.

Pontos positivos:

1. Estilo: Os babadores tipo bandana têm um design moderno e


elegante, com uma variedade de cores, estampas e tecidos para
escolher. Eles podem ser usados como um acessório de moda para
complementar a roupa do bebê.

2. Conforto: Eles são leves e macios, o que os torna confortáveis para


o bebê usar por períodos mais longos.

3. Ajuste: Muitos modelos têm um ajuste de tamanho, permitindo que


o babador se adapte ao crescimento do bebê.

4. Facilidade de uso: Eles são fáceis de colocar e tirar, sem a


necessidade de fechos complicados.

Pontos negativos:

1. Proteção limitada: O tamanho e o formato dos babadores tipo

28
bandana podem não oferecer a proteção adequada para a roupa do
bebê, especialmente quando comparados com outros tipos de
babadores mais abrangentes.

2. Absorção limitada: Alguns modelos podem não absorver tanto


líquido quanto outros tipos de babadores, o que pode fazer com que
a roupa do bebê fique molhada e suja.

3. Durabilidade limitada: Como os babadores tipo bandana são


feitos de tecido macio, eles podem se desgastar mais rapidamente do
que outros tipos de babadores mais resistentes, como os de silicone.

4. Limpeza: Como os babadores tipo bandana são feitos de tecido,


eles precisam ser lavados regularmente para evitar o acúmulo de
bactérias e odores desagradáveis.

5. Dificuldade para limpar manchas persistentes: Algumas


manchas de alimentos e bebidas podem ser difíceis de remover
completamente do tecido do babador, especialmente se não forem
tratadas imediatamente. Isso pode deixar o babador com aparência
suja e desgastada ao longo do tempo.

6. Risco de sufocamento: Babadores tipo bandana podem


representar um risco de sufocamento se não forem usados ​
adequadamente. Bebês e crianças pequenas podem puxar o babador
para cima do rosto, impedindo sua respiração. Portanto, é importante

29
ficar atento enquanto o bebê estiver usando o babador.

7. Necessidade de troca frequente: Babadores tipo bandana


podem precisar ser trocados com mais frequência do que outros tipos
de babadores. Como eles têm uma capacidade de absorção limitada,
é possível que o tecido fique encharcado rapidamente, o que pode
exigir a troca do babador com mais frequência para manter o bebê
limpo e seco.

*Ao clicar na
imagem do produto,
você poderá
conferir o preço,
frete e avaliações
do item.*

Babador comum plastificado

O babador comum plastificado é um dos modelos mais tradicionais de


babadores e pode ser encontrado em diferentes lojas de artigos para
bebês e supermercados. Geralmente, ele é feito com um tecido de
algodão ou poliéster plastificado na parte da frente, o que o torna
resistente à água e fácil de limpar.

O babador comum plastificado pode ser ajustado ao pescoço do


bebê por meio de uma fita ou velcro, e sua função é proteger a roupa

30
do bebê de sujeiras e manchas durante as refeições. No entanto, por
não ter um compartimento para recolher alimentos e líquidos que
caem durante as refeições, pode ser menos eficaz em manter o
bebê limpo e seco.

Além disso, é importante observar que alguns babadores comuns


plastificados podem conter materiais como o PVC, que podem ser
prejudiciais à saúde do bebê. Por isso, é importante sempre verificar a
composição do babador antes de comprá-lo e optar por modelos
mais seguros e saudáveis para o bebê.

Em resumo, o babador comum plastificado é uma opção acessível e


prática para proteger a roupa do bebê durante as refeições, mas é
importante avaliar suas limitações e considerar outras opções de
babadores que possam ser mais eficazes em manter o bebê limpo e
saudável.

Pontos positivos:

1. É geralmente mais barato do que outros tipos de babadores.

2. Pode ser facilmente encontrado em diferentes lojas e em grande


quantidade.

3. É leve e fácil de transportar.

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1. Pode ser menos durável do que outros tipos de babadores.

2. Pode conter materiais que não são seguros para a saúde do


bebê, como o PVC: O PVC (cloreto de polivinila) é um material
plástico que pode ser usado na fabricação de babadores comuns
plastificados. No entanto, alguns estudos têm apontado que o PVC
pode liberar substâncias químicas tóxicas, como o chumbo e o
cádmio, durante o seu processo de produção ou quando é exposto a
altas temperaturas.

Essas substâncias tóxicas podem ser prejudiciais à saúde do bebê,


podendo causar danos ao sistema nervoso, problemas de
desenvolvimento e até mesmo câncer em casos mais graves. Por isso,
é importante que os pais verifiquem sempre a composição dos
babadores antes de comprá-los, e evitem aqueles que contêm PVC ou
outras substâncias nocivas à saúde.

Felizmente, hoje em dia já existem no mercado opções de babadores


mais seguras e saudáveis, feitos com materiais como o silicone ou
tecidos orgânicos, que são livres de substâncias tóxicas e podem ser
uma boa escolha para proteger a roupa do bebê durante as
refeições.

3. O material plastificado pode não ser tão confortável para o


bebê, causando irritação ou alergias.

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4. Pode não ser tão eficaz em recolher líquidos ou alimentos que
caem durante as refeições, podendo molhar ou sujar a roupa do
bebê.

Outros babadores: *Ao clicar nas


imagens dos
O babador com mangas plastificado: Este produtos, você
poderá conferir o
babador possui os mesmos benefícios e preço, frete e
desvantagens do babador comum plastificado, a avaliações do item
desejado.*
única diferença é que de ponto positivo há uma
proteção extra ajuda a evitar que alimentos e líquidos caiam nas
mangas da roupa do bebê, e de negativo é que ele pode limitar um
pouco a mobilidade dos braços do bebê durante as refeições, o
que pode ser incômodo para alguns bebês.

Já os babadores descartáveis, tem como principal vantagem a sua


praticidade, especialmente em situações em que os pais estão fora
de casa e não têm acesso fácil a uma lavanderia. Além disso, eles são

33
úteis para viagens e passeios, pois ocupam pouco espaço na bolsa
do bebê e são fáceis de transportar.

No entanto, os babadores descartáveis também têm algumas


desvantagens. Em primeiro lugar, eles podem ser mais caros a longo
prazo do que os babadores reutilizáveis, uma vez que precisam ser
comprados constantemente. Além disso, eles geram mais lixo e
podem ser menos ecológicos do que os babadores reutilizáveis.

Por fim, é importante lembrar que alguns bebês podem ter alergias ou
sensibilidade a certos materiais utilizados na fabricação dos
babadores descartáveis, como o látex. Por isso, é importante
verificar a composição dos babadores descartáveis antes de utilizá-
los no bebê e, se necessário, escolher opções hipoalergênicas ou de
materiais mais suaves.

*Ao clicar nas


imagens dos
produtos, você
poderá conferir o
preço, frete e
avaliações do item
34 desejado.*
COLHERES
2 Inicialmente, os bebês podem se sentir estranhos com as colheres
e pode ser necessário um pouco de paciência e prática para que
eles se acostumem a usar a colher. É importante lembrar que o
processo de aprendizagem pode levar tempo, e é normal que os
bebês cuspir ou se recusarem a comer durante as primeiras
tentativas.

Ao escolher colheres para bebês, é importante escolher uma


colher que seja do tamanho certo para a boca do bebê e que
tenha uma ponta macia e flexível para que não machuque as
gengivas ou a boca do bebê. Além disso, as colheres devem ser
fáceis de segurar para que o bebê possa começar a praticar
alimentar-se sozinho.

À medida que a criança cresce e se torna mais habilidosa com o


uso da colher, pode-se começar a introduzir colheres mais rígidas
e de tamanho maior para acomodar sua boca crescente e
capacidade de comer porções maiores.

*Ao clicar nas


imagens dos
produtos, você
poderá conferir o
preço, frete e
avaliações do item
35 desejado.*
A colher dosadora/alimentadora pode ser particularmente útil
para levar em viagens. Os alimentos podem ser introduzidos em
pequenas quantidades, permitindo que o bebê experimente
novos sabores e texturas sem se preocupar em engasgar com
alimentos inteiros.

No entanto, é importante notar que a colher dosadora não


deve ser usada como uma substituição completa para a
alimentação tradicional com colher, e que os bebês ainda
precisam ser encorajados a praticar a mastigação e a
alimentação com colher. Além disso, é importante escolher
alimentos nutritivos e variados para serem introduzidos na dieta
do bebê.

Como com qualquer utensílio de alimentação, é importante


escolher uma colher dosadora de alta qualidade e segura, feita
de materiais não tóxicos e fáceis de limpar. É importante
também acompanhar de perto o bebê enquanto ele come com a
colher alimentadora e certificar-se de que o alimento seja
liberado em pequenas quantidades para evitar o risco de
engasgamento.

PRATOS
3 Os pratos são um dos utensílios mais importantes para a
introdução alimentar de bebês e crianças pequenas. Eles ajudam

36
a tornar a experiência de alimentação mais agradável e
confortável para o bebê, enquanto também ajudam a controlar a
porção de alimento oferecida.

É recomendado que os alimentos estejam separados no prato


para que o bebê possa distinguir os sabores e texturas de cada
alimento. Isso ajuda na introdução alimentar, pois permite que o
bebê experimente cada alimento individualmente, e vá se
acostumando com o sabor, a textura e o cheiro de cada um.

Sendo assim, os pratos que possuem divisórias ajudam a manter


os alimentos separados, mas caso você não tenha um prato
assim, é possível utilizar uma colher para separar os alimentos no
prato.

Também há pratos térmicos, que permitem que a comida


permaneça quentinha por mais tempo. O lado ruim é que alguns
modelos têm o encaixe muito fácil de remover e a criança acaba
ficando muito próxima, correndo o risco de se queimar com a
água quente que é colocada no prato, e apesar de isso
acontecer apenas em alguns modelos, é bom evitar.

O prato giratório é um tipo de prato que possui uma


base rotativa que permite que o prato gire em torno do
seu eixo central. Esse tipo de prato é muito útil para os
bebês durante a alimentação, pois facilita o acesso aos
alimentos, permitindo que eles possam pegar a comida

37
com mais facilidade e independência.

Existem alguns modelos de pratos giratórios que possuem uma


tampa que impede que a comida derrame enquanto o prato gira.
Esse tipo de prato é especialmente útil para bebês que ainda
estão aprendendo a comer sozinhos e que podem derrubar a
comida com facilidade.

O prato giratório também é uma ótima opção para estimular a


coordenação motora e a autonomia do bebê durante a
alimentação. Além disso, esse tipo de prato é fácil de limpar e
pode ser utilizado tanto em casa quanto em passeios ou viagens.

Apesar de ser uma opção prática e funcional, alguns modelos de


prato giratório que não derramam a comida podem apresentar
alguns pontos negativos, como:

1. Dificuldade na limpeza: Alguns modelos possuem mecanismos


de encaixe e desencaixe que podem acumular sujeira e tornar a
limpeza mais difícil.

2. Preço elevado: Alguns modelos mais avançados de prato


giratório podem ter preços elevados, o que pode ser um fator
limitante para algumas famílias.

3. Dificuldade na utilização: Para bebês muito pequenos ou


com pouca habilidade motora, o prato giratório pode ser difícil

38
de utilizar, especialmente se o mecanismo de giro for muito duro
ou pesado.

4. Limitação na capacidade: Alguns modelos de prato giratório


têm capacidade limitada, o que pode ser um problema para
bebês que comem porções maiores de alimentos.

Além disso, algumas mães relaram que se ele cair no chão, ele
desmonta com facilidade.

Em resumo, embora o prato giratório que não derrama a comida


possa ser uma opção interessante para a introdução alimentar, é
importante considerar suas vantagens e desvantagens antes de
fazer a escolha final.

O prato de silicone é um utensílio bastante utilizado na


introdução alimentar de bebês e crianças pequenas. Ele é feito
de um material macio e flexível, que adere à superfície da mesa
ou da bandeja da cadeirinha, evitando que o prato se mova ou
seja derrubado facilmente. Pontos positivos:

1. Segurança: Os pratos de silicone são seguros para a saúde


das crianças, pois são livres de BPA, ftalatos e outros compostos
tóxicos. Isso significa que a criança pode comer sem riscos de
contaminação.

39
2. Antiderrapante: O silicone é um material aderente, o que
evita que o prato escorregue ou seja derrubado facilmente pela
criança. Isso ajuda a reduzir a bagunça durante a refeição e a
torna mais segura.

3. Fácil de limpar: Os pratos de silicone são fáceis de limpar,


pois o material não absorve alimentos e não retém manchas.
Muitos modelos podem ser lavados na máquina de lavar louça, o
que torna a limpeza ainda mais fácil.

4. Durável: Os pratos de silicone são resistentes e duráveis, o


que significa que podem ser usados por muito tempo. Eles são
menos propensos a quebrar ou rachar do que outros tipos de
pratos.

5. Versátil: Os pratos de silicone são versáteis e podem ser


usados para diferentes tipos de alimentos. Alguns modelos
possuem divisórias que ajudam a separar os alimentos,
facilitando a introdução de novos sabores e texturas.

6. Conforto: O silicone é um material macio e flexível, o que


torna o prato confortável para a criança manusear. Alguns
modelos possuem bordas arredondadas que são suaves ao toque,
evitando lesões ou irritações na boca e nas mãos da criança.

Embora o prato de silicone tenha muitos benefícios, também


existem alguns pontos negativos a serem considerados:

40
1. Preço: Em comparação com outros tipos de pratos, os pratos de
silicone podem ser mais caros, o que pode ser um obstáculo para
algumas famílias.

2. Sensação térmica: O silicone é um material que pode reter o


calor, tornando o prato quente ao toque. Isso pode ser desconfortável
para a criança durante a refeição.

3. Adesão: Embora o prato de silicone seja antiderrapante, ele pode


aderir demais à superfície da mesa ou da bandeja da cadeirinha. Isso
pode dificultar a remoção do prato, o que pode ser frustrante para a
criança e para o adulto responsável.

4. Limpeza: Embora a limpeza do prato de silicone seja fácil, ele


pode acumular sujeira e resíduos de alimentos nos cantos e nas
bordas. Isso pode ser difícil de limpar completamente e pode levar ao
acúmulo de germes e bactérias.

5. Não é resistente a cortes: O silicone é um material macio e


flexível, o que significa que não é resistente a cortes e pode ser
facilmente danificado por utensílios afiados. Isso pode reduzir a vida
útil do prato e potencialmente criar riscos de segurança.

6. Não é indicado para micro-ondas: Muitos pratos de silicone não


são indicados para uso em micro-ondas, o que pode limitar sua
versatilidade.

41
Algumas opções de pratos disponíveis no mercado:

*Ao clicar nas


imagens dos
produtos, você
poderá conferir o
preço, frete e
avaliações do item
desejado.*
PANELAS
4 As melhores panelas são aquelas que cozinham bem, não
prejudicam a saúde e são sustentáveis.

Atualmente no mercado, existem alguns tipos de panela, como: as


de aço cirúrgico, inox, antiaderente, cerâmica, vidro, ferro,
cobre, alumínio, barro, pedra de sabão e titânio.

Pesquisadores da USP descobriram que panelas de alumínio e de


aço inox podem soltar metais pesados durante o preparo dos
alimentos. No entanto, a (OMS) aponta que o metal é seguro nas

42
suas aplicações culinárias.

*Mas atenção, resíduos de níquel podem existir quando a panela


de aço inox ainda é nova, por isso, antes de começar a utilizar, a
panela deve ser fervida algumas vezes para eliminar qualquer
resíduo dessa substância.

A presença de níquel pode favorecer o desenvolvimento de


alergias, distúrbios renais e hepáticos e uma série de outras
doenças.

Inox

As panelas de ferro trazem alguns benefícios à saúde, entre eles o


combate a anemia, devido a transferência de um mineral presente
na superfície da panela.

Contudo, deve-se manter uma higienização adequada, pois ela


pode enferrujar facilmente. Para isso não acontecer, basta lavá-la
com água quente e sabão, deixar secar no fogo e espalhar uma
película de óleo sobre sua superfície antes de guardar, para evitar

43
a ferrugem. No caso de ferrugem, quando esfregada, pode soltar.
Ah, e elas são pesadas.

Antiaderente: Possui ácidos como perfluorooctanóico (PFOA) e o


politetrafluoretileno (PTFE). O PTFE quando exposto a altas
temperaturas, libera gases tóxicos, como os fluorocarbonos, que
causa sintomas similares aos da gripe. Já o PFOA, está ligado ao
desenvolvimento de câncer de rim e fígado, problemas da tireoide,
problemas no coração e muitas outras complicações.

*Se sua panela antiaderente estiver riscada ou se sua superfície


estiver se desprendendo, descarte-a imediatamente.*

Ferro Antiaderente

As panelas de cobre são boas condutoras de calor, mas não


podem ser utilizadas para cozinhar todo tipo de alimento, pois, ao
entrar em contato com o sal ou alimentos ácidos o cobre pode se
desprender da panela. A intoxicação por cobre pode causar

44
náusea, dores abdominais, problemas gastrointestinais e, em longo
prazo, danos aos rins e ao fígado.

Cobre

As de cerâmica, barro e pedra sabão: Demoram mais para cozinhar, o


que faz com que o consumo de energia aumente, mas ao mesmo
tempo, os alimentos ficam aquecidos por mais tempo também. A pedra
sabão, por ser porosa, deve ser lavada corretamente, para que não
haja proliferação de microrganismos. Além disso, não é recomendado
armazenar os alimentos nela, pois ela pode liberar níquel.

Vidro: É um dos modelos mais seguros para a saúde, é fácil de limpar e


não passa nenhum tipo de substância para os alimentos durante o
preparo. Por outro lado, é cara, pesada, frágil e não pode ser reciclada
por ser feita com vidro temperado.

45
Barro Pedra Sabão

Vidro

Titânio: excelente material, não há contaminação dos alimentos


preparados nelas e além disso, são mais resistentes. No entanto, tenha
atenção, pois algumas panelas não são feitas 100% de titânio e por
serem um modelo novo no mercado, são bem caras.

As de aço cirúrgico são as melhores, pois não liberam metais na


comida e são menos tóxicas para a saúde, no entanto é bem difícil
encontrá-las e elas são bem caras.

46
Aço cirúrgico

Titânio

POTES
5 Potes térmicos, potes de silicone, potes com divisórias, potes de
vidro, potes de plástico, potes herméticos…para qualquer uma das
opções, escolha os que possuam "BPA free", e que possam ser
esquentadas e/ou congeladas, assim, você garantirá a saúde do
seu pequeno.

Potes de vidro: Os potes de vidro são populares para a introdução


alimentar devido à sua durabilidade, resistência a manchas e
odores, e porque são livres de substâncias químicas
potencialmente prejudiciais, como o BPA (bisfenol A).

47
Eles também são transparentes, o que permite ver o conteúdo e
monitorar a qualidade dos alimentos armazenados. Os potes de
vidro geralmente vêm com tampas herméticas que ajudam a
manter a comida fresca por mais tempo.

Potes de silicone: Os potes de silicone são flexíveis, duráveis e


livres de BPA. Eles são à prova de vazamentos e podem ser
dobrados, o que facilita o transporte e o armazenamento. Os
potes de silicone são geralmente compatíveis com micro-ondas,
freezer e lava-louças, o que os torna convenientes para o uso
diário.

Vidro Silicone

48
Potes com divisórias: Existem potes específicos para bebês que
possuem divisórias internas, permitindo separar diferentes alimentos em
compartimentos individuais. Isso pode ser útil para oferecer uma
variedade de alimentos ao bebê em uma única refeição, mantendo-os
separados e evitando que se misturem.

Potes de plástico: Os potes de plástico são outra opção comum para a


introdução alimentar. É importante escolher potes de plástico que
sejam livres de BPA (falaremos mais tarde sobre isso) e que atendam
aos padrões de segurança alimentar. Os potes de plástico são
geralmente leves e resistentes a quedas, o que pode ser uma vantagem
em termos de praticidade. No entanto, eles podem ficar manchados e
absorver odores com o tempo.

Potes herméticos: oferecem várias vantagens na hora de armazenar


alimentos para bebês, como:

1. Vedação hermética: Os potes herméticos possuem uma vedação


hermética, o que significa que a tampa forma um selo apertado e
seguro quando fechada. Isso ajuda a evitar a entrada de ar e a manter
a comida fresca por mais tempo, o que é especialmente importante ao
armazenar alimentos para bebês que podem ser sensíveis à
deterioração.

2. Proteção contra vazamentos: Os potes herméticos são projetados


para serem à prova de vazamentos, o que significa que

49
são menos propensos a derramar ou vazar líquidos, como sopas, purês
ou sucos. Isso é especialmente útil ao transportar alimentos ou quando
os potes são manuseados pelo bebê durante a alimentação.

3. Conservação dos nutrientes: A vedação hermética dos potes


também ajuda a preservar os nutrientes dos alimentos. Ela minimiza a
exposição do alimento ao ar e ao oxigênio, o que pode reduzir a
oxidação e a perda de nutrientes, mantendo assim a qualidade
nutricional dos alimentos armazenados.

4. Segurança alimentar: Os potes herméticos podem contribuir para


a segurança alimentar, pois ajudam a prevenir a contaminação
cruzada de alimentos e a proteger contra a entrada de bactérias,
fungos e outros microorganismos indesejáveis. Isso é especialmente
importante ao armazenar alimentos para bebês, que podem ter um
sistema imunológico ainda em desenvolvimento.

5. Versatilidade: Os potes herméticos estão disponíveis em uma


variedade de tamanhos, formatos e materiais, como vidro, plástico e
silicone, oferecendo opções para diferentes necessidades e
preferências. Eles também são geralmente compatíveis com micro-
ondas, freezer e lava-louças, o que os torna convenientes para uso
diário na introdução alimentar do bebê.

50
Pote com Pote de
divisária plástico

Pote hermético Pote hermético


de plástico de vidro

6 LIQUIDIFICADOR/ PROCESSADOR/ MIXER/PENEIRA/AMASSADOR


Primeiramente, é importante dizer que os pediatras e nutricionistas
recomendam utilizar apenas o garfo para amassar os alimentos (no
início da introdução alimentar), pois é crucial oferecer uma

51
variedade de texturas para ajudar no desenvolvimento da mastigação
e coordenação motora oral. Além disso, amassar a comida com um
garfo pode ser uma boa opção para manter a textura mais grossa,
mantendo uma maior quantidade de fibras.

No entanto, é importante equilibrar a consistência dos alimentos com a


capacidade de mastigação e deglutição do bebê. Alguns bebês
podem ter dificuldades em lidar com alimentos em texturas mais
grossas no início da introdução alimentar e podem precisar de
alimentos mais suaves para começar. É nesse contexto que o uso de
liquidificador, processador de alimentos ou mixer pode ser útil.

Acrescentando a isso, muitos alimentos não são tão molinhos ou fáceis


de amassar com o garfo, deste modo, se tiver algum desses utensílios,
a criança terá muito mais variedade de papinhas, mas isso fica a seu
critério.

Garfo: aliado Liquidificador: não


no início da recomendado, use
introdução apenas para casos
alimentar específicos.

52
7 BANDEJINHAS COM DIVISÓRIAS
Para armazenar as comidas do bebê (desde papinhas até
alimentos cortadinhos) no freezer, você irá precisar fazer o
processo de branqueamento, no qual os legumes são pré-cozidos
e depois resfriados, com a finalidade de garantir o aroma, a cor e
o sabor do alimento.

Para isso, você irá precisar de pelo menos 4 forminhas de gelo ou


mais... o suficiente para encher uma bacia com gelo para que
você consiga resfriar os alimentos.

Outra finalidade da forma de gelo é para o armazenamento dos


alimentos em si, mas precisa ser um modelo um pouco maior, para
que caiba uma refeição/papinha dentro de cada cubo.

53
8 BOLSA TÉRMICA/ LANCHEIRA TÉRMICA
A bolsa térmica ou lancheira térmica é um item importante na
introdução alimentar de bebês e crianças. Ela é projetada para
manter os alimentos frescos e seguros para o consumo,
especialmente quando são levados para a escola ou passeios ao
ar livre. Os pontos positivos da bolsa térmica incluem:

1. Manutenção da temperatura: A bolsa térmica mantém a


temperatura dos alimentos, o que é especialmente importante
para itens que precisam ser mantidos refrigerados ou aquecidos,
como leite materno, papinhas, frutas e sanduíches.

2. Segurança alimentar: Ao manter os alimentos em uma


temperatura adequada, a bolsa térmica ajuda a prevenir o
crescimento de bactérias e outros microrganismos, reduzindo o
risco de intoxicação alimentar.

3. Conveniência: A bolsa térmica é fácil de transportar e pode


ser levada em qualquer lugar, tornando-a uma opção conveniente
para famílias em movimento.

54
9 CADEIRA PARA BEBÊS
Existem diversos tipos de cadeiras para bebês, cada uma com
suas vantagens e desvantagens. A seguir, veja alguns dos
principais tipos de cadeiras e seus pontos positivos e negativos:

Cadeira de alimentação de mesa


Pontos positivos:
- Economiza espaço, pois é acoplada diretamente à mesa;
- Permite que o bebê se sinta incluído na hora das refeições em
família;

55
- É fácil de limpar e pode ser guardada quando não está em uso.

Pontos negativos:
- Pode ser um pouco desconfortável para o bebê, dependendo do
modelo;
- Nem sempre é possível utilizar a cadeira de alimentação em mesas
com tamanhos ou formatos diferentes.

Cadeira alta
Pontos positivos:
- Possui um assento e encosto mais confortáveis, proporcionando mais
suporte para o bebê;
- Pode ser ajustada em diferentes alturas, permitindo que a cadeira
cresça junto com o bebê;
- Geralmente possui bandeja removível, o que facilita a limpeza.

Pontos negativos:
- Ocupa mais espaço na cozinha ou na sala de jantar;
- Pode ser mais difícil de transportar para outros locais.

Cadeira portátil
Pontos positivos:
- É compacta e fácil de transportar;
- Pode ser usada em diferentes lugares, como restaurantes ou na casa
de amigos;
- Alguns modelos podem ser acoplados à cadeira de adulto,

56
economizando espaço.

Pontos negativos:
- Nem sempre é tão confortável quanto outros modelos de cadeira;
- Geralmente não possui ajustes de altura ou inclinação.

Cadeira de balanço
Pontos positivos:
- Pode ajudar a acalmar o bebê durante a alimentação;
- Alguns modelos possuem brinquedos e atividades para manter o bebê
entretido.

Pontos negativos:
- Não é tão prático para a hora da refeição;
- Não é indicado para bebês muito novos ou com pouca firmeza na
cabeça.

Em geral, é importante escolher uma cadeira que seja segura,


confortável e fácil de limpar. Também é
importante considerar o espaço disponível
em casa, o estilo de vida da família e o
orçamento disponível para a compra.

Cadeira de alimentação de mesa

57
*Ao clicar nas
imagens dos
produtos, você
poderá conferir o
preço, frete e
avaliações do item
desejado.*

58
10 PANELA DE PRESSÃO
Se você for uma daquelas pessoas que morrem de medo de usar a
panela de pressão, então talvez seja a hora de repensar, porque
essas belezinhas vão agilizar muito o seu dia.

Procure por vídeos no Youtube que ensinem a usar a panela de


pressão, pois assim você vai acabar percebendo de que não se
trata de um bicho de sete cabeças.

Dica: Clique nas imagens de vídeo abaixo para assistir os vídeos e


saber como usar as panelas de pressão:

Vídeo 1 Vídeo 2

Dica 2: Para saber como utilizar a panela elétrica, basta clicar na


imagem de vídeo abaixo:

Vídeo 3

Veja a diferença e faça as contas:

-Uma beterraba demora 1 hora para ser cozida em uma panela


comum, por outro lado, na panela de pressão são apenas 20
minutos;

59
– A panela de pressão economiza 60% do seu gás.

Atualmente no mercado, existe também a panela de pressão


elétrica, que também é muito prática no dia-a-dia. Confira as
vantagens da panela elétrica:

- Adeus medo, pois ela desliga sozinha após o tempo que você a
programou, então ela não vai chegar ao ponto de explodir;
- Ela não tem aquela borracha que resseca e, sim, um sistema
muito mais elaborado e seguro;
- É mais fácil de limpar, pois tem um copo interno bem fácil de
lavar. Com “quinas” arredondadas, são feitas de material
antiaderente e que soltam qualquer alimento facilmente. E para
limpar os adereços, a maioria dos modelos permite que você tire
as peças, que também são muito simples de lavar;
- A comida pode permanecer quentinha na mesa. Basta utilizar o
modo “aquecer” e pronto. Enquanto todos estiverem na mesa, a
comida vai estar quentinha;
- O alimento é inteiramente cozido por igual e a temperatura
média é ideal para que o alimento fique pronto sem perder suas
características, ou seja, o seu cozimento é
uniforme;
- Dá para usá-la também como panela
elétrica sem pressão;
- Não ocupa boca do fogão.
Panela de
pressão elétrica

60
11 PANELA A VAPOR
A panela a vapor é uma opção popular para preparar alimentos
saudáveis para bebês durante a introdução alimentar.

Quando os alimentos são cozidos em água, os nutrientes podem


ser perdidos durante o processo de cozimento, já que eles são
dissolvidos na água. Já no cozimento a vapor, os alimentos são
cozidos apenas pelo vapor da água, o que ajuda a preservar seus
nutrientes.

Um estudo publicado em 2008 no Journal of Food Science


analisou a quantidade de nutrientes em brócolis cozidos no vapor
e em água fervente. O estudo descobriu que o brócolis cozido no
vapor preservou significativamente mais nutrientes do que o
brócolis cozido em água fervente. O brócolis cozido no vapor
manteve cerca de 84% de suas vitaminas, enquanto o brócolis
cozido em água fervente manteve apenas cerca de 40% de suas
vitaminas.

61
No entanto, é importante notar que o cozimento a vapor pode não ser
a melhor opção para todos os tipos de alimentos. Por exemplo, alguns
alimentos podem precisar de calor mais direto para cozinhar
corretamente, como carnes e peixes, e nesses casos, outras formas de
cozimento podem ser mais adequadas.

Em resumo, o cozimento a vapor pode ser uma ótima opção para


preservar nutrientes em alimentos como vegetais. No entanto, é
importante lembrar que nem todos os alimentos são adequados para o
cozimento a vapor e que a escolha do método de cozimento
dependerá das preferências pessoais e das necessidades específicas
de cada família.

Veja a seguir, os principais tipos de panela a vapor, bem como suas


vantagens e desvantagens.

Panela a vapor elétrica


As panelas a vapor elétricas são fáceis de usar e geralmente possuem
opções de configuração para diferentes tipos de alimentos. Algumas
também possuem funções
de aquecimento e descongelamento. No
entanto, elas podem ser mais caras do que
outros tipos de panela a vapor e podem
exigir espaço de armazenamento adicional.

62
Cesta para panela de pressão
As cestas para panela de pressão são uma opção econômica para
cozinhar a vapor. Elas são colocadas dentro da panela de pressão com
um pouco de água e os alimentos são cozidos no vapor. No entanto, as
cestas podem ser pequenas e não acomodar grandes quantidades de
alimentos.

Panela a vapor de bambu


As panelas a vapor de bambu são uma opção tradicional e eco-
friendly. Elas são feitas de camadas de bambu empilhadas e se
encaixam em uma panela com água fervente na base. Elas são leves,
fáceis de limpar e podem ser usadas para cozinhar uma variedade de
alimentos. No entanto, elas podem ser um pouco mais difíceis de usar
do que outros tipos de panela a vapor.

63
Vantagens da panela a vapor:
- Cozinha os alimentos no vapor, preservando os nutrientes e sabores;
- Permite o cozimento de diferentes tipos de alimentos
simultaneamente;
- É uma forma saudável e fácil de preparar refeições para bebês.

Desvantagens da panela a vapor:


- Algumas panelas a vapor podem ser caras ou exigir espaço de
armazenamento adicional;
- Nem todos os tipos de panela a vapor são adequados para cozinhar
grandes quantidades de alimentos;
- Alguns tipos de panela a vapor podem ser mais difíceis de usar ou
requerer mais habilidade.

Em geral, a panela a vapor é uma opção saudável e conveniente para


cozinhar alimentos durante a introdução alimentar do bebê. A escolha
do tipo de panela dependerá das preferências pessoais e das
necessidades específicas de cada família. Veja abaixo, outros tipos de
panela a vapor:

64
12 ESCOVA PARA A LIMPEZA DOS COPOS/MAMADEIRAS
A escova para limpeza de copos e mamadeiras é um utensílio
muito útil para a família durante a introdução alimentar do bebê.
Ela é especialmente projetada para alcançar os cantos e os
fundos dos copos e mamadeiras, permitindo uma limpeza mais
completa.

Ao introduzir novos alimentos, é comum que o bebê derrame ou


suje os copos e mamadeiras. Além disso, restos de alimentos
podem ficar presos nas superfícies internas, tornando difícil a
limpeza completa apenas com água e sabão.

A escova para limpeza de copos e mamadeiras ajuda a remover


os resíduos de alimentos e as manchas, garantindo que os
utensílios de alimentação do bebê estejam sempre limpos e
higiênicos.

Compre a que possui uma esponja ou cerdas na ponta, para


uma maior limpeza no fundo do copo/mamadeira.

É importante lembrar que a escova deve ser limpa regularmente


para evitar o acúmulo de bactérias. Além disso, as escovas para
limpeza de copos e mamadeiras não são a prova de falhas e é
importante sempre verificar visualmente se todos os resíduos de
alimentos foram removidos após a lavagem.

65
13 ITENS/JOGOS PARA OS MANTEREM OS BEBÊS INTERESSADOS
ENQUANTO COMEM
Use utensílios divertidos: Talheres coloridos e com formatos
diferentes podem chamar a atenção do bebê e tornar a refeição
mais divertida.

Faça um jogo de "aviãozinho": Faça o aviãozinho


com a colher enquanto alimenta o bebê, tornando
o processo de comer mais lúdico.

Copos com canudos: Copos com canudos são


uma ótima opção para bebês que estão começando
a beber líquidos sozinhos. O movimento do líquido

66
subindo pelo canudo pode ser fascinante para os bebês.

Pratos com divisórias: Pratos com divisórias podem ajudar a tornar a


refeição mais divertida, separando diferentes tipos de alimentos. Além
disso, eles ajudam a incentivar a autonomia do bebê, permitindo que
ele escolha o que comer em cada compartimento.

A ideia é manter o bebê interessado na comida e não distraí-lo para


que coma, pois, embora a tentativa de distrair o bebê com brinquedos
ou livrinhos possa parecer uma boa ideia para facilitar a alimentação,
na verdade, pode ser desfavorável durante a introdução alimentar.

O objetivo da introdução alimentar é ensinar o bebê a comer novos


alimentos e desenvolver suas habilidades de mastigação e deglutição.

Se o bebê estiver distraído com brinquedos ou livros, ele pode não


estar prestando atenção na comida e, portanto, pode não estar
aprendendo a comer adequadamente. Somado a isso, se o bebê está
distraído, ele pode engolir grandes pedaços de comida sem mastigar
adequadamente, o que pode ser perigoso e aumentar o risco de
engasgos.

Por essa razão, é importante criar um ambiente tranquilo e livre de


distrações durante as refeições. Desligue a TV, o celular e outros
dispositivos eletrônicos, e tente minimizar o barulho e a atividade em
torno do bebê durante a hora da refeição.

67
Isso pode ajudar a criar um ambiente relaxante e permitir que o bebê
se concentre na comida.

Ademais, quando o bebê está comendo, é importante que ele


esteja ciente do que está comendo e de como está comendo, para que
ele possa aprender a saborear e desfrutar dos diferentes alimentos. Se
o bebê estiver distraído com brinquedos ou livros, ele pode estar menos
consciente do que está comendo e pode acabar rejeitando alimentos
que ele normalmente gostaria.

Em vez de usar brinquedos ou livros para distrair o bebê durante as


refeições, tente criar um ambiente calmo e tranquilo, livre de
distrações.

Estar presente e envolvido na hora da refeição pode ajudar a manter o


bebê focado. Converse com ele, faça contato visual e incentive-o a
experimentar novos alimentos. Dê tempo para que o bebê explore a
comida com as mãos e a boca, e permita que ele decida quando está
satisfeito. Isso pode ajudar a tornar a hora da refeição mais agradável
e produtiva para o bebê.

Lembre-se de que a hora da refeição é uma oportunidade para criar


uma conexão com o seu bebê e para ajudá-lo a desenvolver hábitos
alimentares saudáveis que podem durar a vida toda.

14 COPINHOS DE ÁGUA/SUCO
Existem diferentes tipos de copos disponíveis, como copos de

68
treinamento, copos de transição, copos com bico de silicone e copos
com canudo. É importante escolher um copo que seja adequado à
idade e às habilidades do bebê, proporcionando um processo de
transição suave e seguro. Veja a seguir as características de cada um:

Copo de treinamento: São copos projetados para facilitar a


transição da mamadeira ou do seio materno para um copo. Eles
geralmente possuem bicos macios e flexíveis que ajudam o bebê a
aprender a sugar e engolir líquidos. Alguns copos de treinamento
possuem alças que facilitam a aderência do bebê.

Copo de transição: Esses copos têm características semelhantes aos


copos de treinamento, mas são projetados para se parecerem mais
com um copo comum. Eles podem ter um bico de silicone macio que
permite que o bebê beba diretamente do copo, mas com menos
derramamento.

69
Copo de bico de silicone: São copos que possuem um bico de
silicone macio semelhante aos encontrados em mamadeiras, mas com
um formato mais adequado para a transição para um copo. Eles
permitem que o bebê beba segurando o copo, mas ainda com a
familiaridade do bico.

Copo de canudo: Os copos com canudo são outra opção popular


durante a introdução alimentar. Eles geralmente possuem um canudo
de silicone macio que permite ao bebê sugar líquidos. Os copos de
canudo podem ajudar a desenvolver habilidades de sucção e
coordenação oral.

É importante observar que cada bebê pode ter preferências


individuais e pode levar tempo para se adaptar a um determinado tipo
de copo. É recomendável experimentar diferentes opções e observar a
reação do bebê. Além disso, a supervisão de um adulto é sempre
necessária durante o uso de qualquer tipo de copo para garantir a
segurança do bebê e evitar engasgos.

Bico de silicone
macio e flexível

70
Com válvula anticólica Com
controle de
temperatura

Copo Mágico
Antivazamento
360º

71
15 ESTERILIZADOR
É importante garantir que os utensílios utilizados para alimentar o
bebê estejam limpos e livres de bactérias. Uma das formas de
assegurar a higienização adequada é através do uso de
esterilizadores. Existem diferentes tipos de esterilizadores
disponíveis no mercado, incluindo:

Esterilizadores a vapor elétricos: Esses esterilizadores utilizam


calor gerado eletricamente para produzir vapor, que é usado para
esterilizar os utensílios do bebê. Eles geralmente possuem
compartimentos ou bandejas onde os itens são colocados e
expostos ao vapor. A maioria dos esterilizadores a vapor elétricos
leva cerca de 8 a 15 minutos para completar o ciclo de
esterilização.

Pontos positivos:

1. Fácil de usar, basta adicionar água e ligar o esterilizador.

2. Geralmente têm capacidade para esterilizar vários utensílios de


uma só vez.

3. A maioria dos modelos possui ciclos rápidos de esterilização,


concluindo em poucos minutos.

4. O vapor atinge todos os cantos dos utensílios, proporcionando


uma esterilização completa.

72
Pontos negativos:

1. Alguns modelos podem ser mais caros em comparação a outras


opções.

2. Requer uma fonte de energia elétrica.

3. Pode ocupar espaço na bancada da cozinha.

Esterilizadores a vapor no micro-ondas: Esses esterilizadores são


projetados para serem utilizados dentro do micro-ondas. Eles
funcionam gerando vapor a partir da adição de água em um
compartimento específico. Os utensílios são colocados dentro do
esterilizador, que é então colocado no micro-ondas por um
determinado período de tempo para a esterilização.

Pontos positivos:

1. Rápido e conveniente, já que a esterilização ocorre no micro-ondas.

2. Geralmente compactos e não ocupam muito espaço na cozinha.

3. Alguns modelos são portáteis e podem ser levados em viagens.

Pontos negativos:

1. Requer um micro-ondas para funcionar.

73
2. Pode ser necessário desmontar e montar o esterilizador para
adicionar água e utensílios.

3. Pode ser necessário um tempo de resfriamento antes de remover os


utensílios do micro-ondas.

Esterilizadores de água fervente: Esse método de esterilização


envolve a fervura dos utensílios em água por um determinado período
de tempo. É uma opção mais acessível e simples, porém requer
cuidado para garantir que os utensílios estejam completamente
submersos e que a fervura seja adequada para eliminar as bactérias.

Pontos positivos:

1. Método simples e acessível.

2. Não requer nenhum equipamento adicional, apenas uma panela e


água.

3. Pode ser feito em qualquer lugar com acesso a água fervente.

Pontos negativos:

1. Pode ser demorado, já que a água precisa ferver e os utensílios


precisam ficar submersos por um tempo específico.

74
2. Requer cuidado para garantir que os utensílios estejam totalmente
submersos e que a fervura seja adequada para esterilização.

3. Risco de queimaduras ao lidar com água fervente.

É importante seguir as instruções do fabricante ao utilizar qualquer


tipo de esterilizador para garantir a eficácia da esterilização e evitar
danos aos utensílios ou riscos à saúde do bebê. Além disso, é
recomendável lavar bem os utensílios com água e sabão antes da
esterilização para remover qualquer resíduo de alimentos.

Lembre-se de que a esterilização completa dos utensílios é


especialmente importante nos primeiros meses de vida do bebê,
quando o sistema imunológico ainda está se desenvolvendo.
Conforme o bebê cresce, a necessidade de esterilização pode
diminuir, mas é sempre recomendável manter uma higiene adequada
dos utensílios de alimentação.

As vantagens e desvantagens podem variar dependendo do modelo


específico do esterilizador e das preferências individuais. É importante
considerar suas necessidades, recursos disponíveis e preferências
pessoais ao escolher o tipo de esterilizador mais adequado para a
introdução alimentar do seu bebê.

75
Sacos de esterilizador
para micro-ondas

Esterilizador de
Micro-ondas
Esterilizador
Elétrico

Esterilizador
de chupetas

76
INTRODUÇÃO DE
SÓLIDOS E O LEITE
MATERNO/ARTIFICIAL
Importância do leite materno e até
quando ofertar ao bebê.
O leite materno desempenha um papel crucial na nutrição do bebê
nos primeiros meses de vida. É uma fonte completa de nutrientes,
incluindo proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais, além
de oferecer benefícios imunológicos, como anticorpos e fatores de
proteção contra infecções.

Ao introduzir sólidos, o leite materno continua sendo uma parte


essencial da dieta do bebê. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
e a Academia Americana de Pediatria recomendam a
amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, seguida da
introdução gradual de alimentos complementares, mantendo a
amamentação até pelo menos os 2 anos de idade.

Durante a introdução de sólidos, o leite materno ou


a fórmula infantil continuam sendo a principal
fonte de nutrição do bebê. Os sólidos introduzidos
são complementares ao leite, fornecendo nutrientes
adicionais e ajudando o bebê a explorar diferentes
sabores e texturas.

78
O leite materno ou a fórmula infantil
devem ser oferecidos antes ou depois das
refeições sólidas?
O leite materno ou a fórmula infantil devem ser oferecidos antes
das refeições sólidas. Isso garante que o bebê receba a quantidade
adequada de nutrientes do leite antes de experimentar os sólidos.

Com o tempo, à medida que o bebê se acostuma com a alimentação


complementar, a quantidade de leite consumida pode diminuir
gradualmente.

A amamentação também continua a desempenhar outros papéis além


da nutrição, como conforto, apego emocional e benefícios para a
saúde da mãe. O aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses
e a continuação da amamentação durante a introdução de sólidos
são recomendados para promover a saúde e o desenvolvimento
adequados do bebê.

Há mães que precisam voltar ao trabalho


perto da fase da introdução alimentar e
alguns pediatras autorizam a introdução a
partir dos 4 meses de idade

79
É compreensível que algumas mães precisem voltar ao trabalho perto
da fase da introdução alimentar, é importante considerar as
recomendações médicas e a situação individual de cada bebê.

As diretrizes oficiais de organizações de saúde, como a Organização


Mundial da Saúde (OMS) e a Academia Americana de Pediatria,
geralmente recomendam a introdução de sólidos por volta dos 6
meses de idade. Essa recomendação é baseada em evidências que
indicam que o sistema digestivo e os órgãos do bebê estão mais
prontos para receber alimentos além do leite materno ou da
fórmula infantil nessa idade.

A introdução de sólidos precocemente, antes dos 4 meses de


idade, pode estar associada a um maior risco de problemas de
saúde, como: alergias, doenças respiratórias e gastrointestinais,
além de possivelmente interferir na absorção adequada de
nutrientes. Portanto, é importante seguir as recomendações médicas
e respeitar o tempo de desenvolvimento do bebê antes de iniciar a
introdução alimentar.

No entanto, em algumas situações específicas e com a orientação de


um pediatra, pode ser considerada a introdução de sólidos antes dos
6 meses. Em casos em que a mãe precisa voltar ao trabalho e não é
possível manter a amamentação exclusiva até os 6 meses, o pediatra
pode avaliar o desenvolvimento e as necessidades individuais do bebê
e, se apropriado, autorizar a introdução de sólidos a partir dos 4

80
meses.

É fundamental que a introdução de sólidos precocemente seja


realizada com cautela e seguindo orientações específicas. Os
alimentos devem ser introduzidos um de cada vez, em consistência
adequada para a fase do desenvolvimento do bebê e em pequenas
porções, para permitir que o bebê se adapte e que os pais possam
observar possíveis reações alérgicas ou intolerâncias alimentares.

Em todos os casos, é recomendável buscar a orientação e o


acompanhamento de um pediatra, que poderá avaliar a situação
individual do bebê, considerar os fatores envolvidos, fornecer
orientações adequadas e garantir a nutrição adequada durante a
introdução alimentar.

E se não for o seu caso de ter que voltar ao trabalho, ou de ter que
introduzir alimentos sólidos antes dos 6 meses por outros motivos,
recomendamos fortemente que NÃO inicie a introdução alimentar
ANTES dos 6 meses de vida do pequeno.

Sinais que o bebê dá quando está pronto


para a introdução alimentar (sinais de
prontidão)

81
Existem alguns sinais de que um bebê está pronto para a introdução
alimentar. É importante observar esses sinais antes de iniciar a
introdução de sólidos. Aqui estão alguns sinais comuns que indicam a
prontidão do bebê:

1. Controle da cabeça: O bebê deve ser capaz de segurar a


cabeça firmemente e ter controle sobre os movimentos do
pescoço.

2. Capacidade de se sentar com apoio: O bebê deve ser


capaz de se sentar com apoio, seja no colo dos pais ou em
uma cadeira alta. Isso ajuda na coordenação para engolir
alimentos.

3. Perda do reflexo de protrusão da língua: O reflexo de


protrusão da língua é um reflexo natural que faz com que o
bebê empurre a língua para fora quando algo é colocado na
boca. Quando esse reflexo desaparece, o bebê está pronto
para engolir alimentos além do leite.

4. Interesse pelos alimentos: O bebê demonstra interesse e


curiosidade quando vê os adultos comendo, acompanha com
os olhos os alimentos que estão sendo consumidos e pode
tentar pegar a comida.

5. Aumento do apetite: O bebê pode parecer insatisfeito

82
apenas com a amamentação ou a fórmula infantil e mostrar
sinais de estar com fome mesmo após as mamadas regulares.

6. Habilidade de pegar objetos: O bebê mostra


habilidades motoras finas suficientes para pegar objetos com
as mãos e levá-los à boca. Essa habilidade é importante
para que o bebê possa pegar pequenos pedaços de comida
e explorá-los com a boca.

7. Aumento da curiosidade e imitação: O bebê demonstra


interesse em observar e imitar os adultos durante as
refeições. Eles podem começar a imitar gestos de
mastigação e movimentos de levar comida à boca,
mostrando uma vontade de participar da alimentação.

8. Saciedade prolongada após as mamadas: O bebê fica


satisfeito com as mamadas regulares de leite materno ou
fórmula por um período mais longo de tempo. Eles podem
não precisar se alimentar com tanta frequência e mostram
um padrão de alimentação mais espaçado.

É importante notar que esses sinais são apenas indicadores


gerais e cada bebê se desenvolve em seu próprio ritmo.

83
A importância de observar a reação do
bebê durante e após a ingestão dos
alimentos + sinais para examinar
Quando se trata da introdução alimentar, é recomendado que os
alimentos sejam introduzidos um de cada vez. Isso significa oferecer um
novo alimento por vez, em vez de combinar vários alimentos em uma
refeição.

Essa abordagem ajuda a identificar possíveis reações alérgicas ou


intolerâncias alimentares e permite que o bebê se acostume
gradualmente com novos sabores e texturas.

Ao introduzir um novo alimento, é importante observar a reação do


bebê durante e após a ingestão. Alguns sinais a serem observados
incluem:

1. Reações alérgicas imediatas: Preste atenção a sinais de alergia


imediata, como vermelhidão na pele, erupções cutâneas, inchaço dos
lábios, língua ou rosto, coceira, chiado ou dificuldade respiratória. Se
ocorrerem sintomas graves, como dificuldade respiratória, procure
ajuda médica imediatamente.

84
2. Sintomas gastrointestinais: Observe possíveis sintomas
gastrointestinais, como diarreia, constipação, vômitos, dor abdominal,
inchaço ou excesso de gases. Esses sintomas podem indicar uma
intolerância alimentar ou uma dificuldade de digestão específica.

3. Mudanças no comportamento: Fique atento a mudanças no


comportamento do bebê após a ingestão de um novo alimento. Eles
podem se tornar irritados, agitados ou apresentar problemas para
dormir.

Ao introduzir um novo alimento, ofereça-o em pequenas quantidades e


observe o bebê de perto nas próximas horas e dias. Se não houver
reações adversas, é seguro continuar oferecendo o alimento e
introduzir outro novo alimento após alguns dias.

Há certos alimentos que têm maior potencial de causar alergias, como


leite de vaca, ovos, peixes, mariscos, amendoim e trigo. Esses alimentos

85
geralmente são introduzidos posteriormente, conforme a
recomendação do pediatra.

É importante consultar o pediatra antes de iniciar a introdução


alimentar para obter orientações específicas e um plano adequado
para o bebê, levando em consideração quaisquer fatores individuais,
histórico familiar de alergias e preferências alimentares.

Métodos de introdução alimentar


A introdução alimentar é um marco importante no desenvolvimento de
um bebê, quando ele começa a receber alimentos sólidos além do leite
materno ou fórmula infantil. Existem diferentes métodos de introdução
alimentar que variam em termos de abordagem e recomendações. Aqui
estão alguns dos métodos mais comuns:

1 MÉTODO TRADICIONAL: Nesse método, a introdução alimentar


começa por volta dos seis meses de idade, quando o bebê já é
capaz de se sentar com apoio e demonstra sinais de prontidão. Os
alimentos são introduzidos um de cada vez, começando com papas
de frutas ou legumes amassados, e gradualmente avançando para
alimentos mais sólidos e texturas diferentes.

Pontos positivos:

1. Controle de porções: Com o método tradicional, os pais podem

86
controlar melhor as porções de alimentos oferecidas ao bebê,
garantindo que ele receba uma quantidade adequada de nutrientes.

2. Progressão gradual: O método tradicional geralmente segue uma


progressão gradual na introdução de alimentos sólidos, começando
com papas mais líquidas e avançando para texturas mais espessas à
medida que o bebê se adapta. Isso ajuda a evitar o risco de engasgos.

3. Menor risco de engasgo: No método tradicional, os alimentos são


amassados ou transformados em papas mais líquidas, o que pode
reduzir o risco de engasgos, especialmente no início da introdução
alimentar.

Pontos negativos:

1. Diminuição das fibras: Ao passar os alimentos por uma peneira ou


amassá-los em papinhas, a textura final pode resultar na perda de
fibras presentes nos alimentos. As fibras são importantes para a saúde
digestiva e ajudam a regular o trânsito intestinal. A falta de fibras na
dieta pode contribuir para a ocorrência de prisão de ventre e outros
problemas digestivos.

2. Menor contato com as texturas dos alimentos: No método


tradicional, os alimentos são amassados ou transformados em papas, o
que pode limitar o contato do bebê com diferentes texturas e
consistências dos alimentos. Isso pode influenciar negativamente o
desenvolvimento das habilidades sensoriais, como a capacidade de

87
explorar e reconhecer diferentes texturas na boca.

3. Menos autonomia para comer: Com o método tradicional, os pais


geralmente alimentam o bebê, seja com colher ou oferecendo as
papinhas diretamente. Isso pode resultar em uma menor autonomia
para o bebê, pois ele não tem a oportunidade de pegar os alimentos e
levá-los à boca por conta própria. A falta de autonomia pode
influenciar o desenvolvimento da coordenação motora oral e das
habilidades de autoalimentação.

BLW (BABY-LED WEANING): O Baby-Led Weaning (BLW), que


2 significa "desmame guiado pelo bebê", é um método de introdução
alimentar que enfatiza a autonomia e a participação ativa do bebê
no processo de alimentação.

Ao contrário do método tradicional, onde os alimentos são oferecidos


em forma de papinhas, no BLW os alimentos são oferecidos em
pedaços ou formatos adequados para que o bebê possa segurá-los e
levá-los à boca por conta própria.

No BLW, o bebê é encorajado a explorar os alimentos através da


manipulação, mastigação e deglutição, desenvolvendo habilidades
motoras e sensoriais. Em vez de serem alimentados pelos pais, os
bebês são incentivados a se alimentarem de forma independente,
decidindo quais alimentos comer e em que quantidade. Isso promove
a autonomia, autocontrole e habilidades de autoalimentação desde
o início.

88
Pontos positivos:

1. Desenvolvimento de habilidades motoras: O BLW permite que o


bebê desenvolva habilidades motoras, como coordenação olho-mão e
habilidades de mastigação, ao pegar os alimentos em pedaços e levá-
los à boca.

2. Autonomia e autocontrole: Com o BLW, o bebê tem a oportunidade


de explorar os alimentos e decidir quais e quanto comer. Isso promove
o desenvolvimento da autonomia e do autocontrole em relação à
alimentação.

3. Exposição a diferentes texturas e sabores: Ao oferecer alimentos


em pedaços, o BLW expõe o bebê a uma variedade de texturas e
sabores desde o início. Isso pode contribuir para a aceitação de uma
ampla gama de alimentos e desenvolver uma preferência por refeições
mais diversificadas.

4. Incentivo à mastigação: Ao oferecer alimentos em pedaços, o BLW


estimula a mastigação desde cedo. Isso é importante para o
desenvolvimento dos músculos orais e para a transição gradual para
alimentos mais sólidos.

5. Desenvolvimento da coordenação motora fina: Ao segurar e


manipular os alimentos em pedaços, o BLW promove o desenvolvimento
da coordenação motora fina do bebê, fortalecendo os músculos das
mãos e dos dedos.

89
6. Participação familiar nas refeições: Com o BLW, o bebê pode
participar das refeições familiares desde cedo. Isso promove a
interação e o senso de pertencimento, além de ajudar a estabelecer
hábitos alimentares saudáveis em um ambiente social positivo.

Pontos negativos:

1. Risco de engasgo: O BLW envolve oferecer alimentos em pedaços, o


que pode aumentar o risco de engasgos. É essencial que os pais
estejam bem informados sobre os alimentos adequados e o tamanho
seguro dos pedaços para evitar situações de engasgo.

2. Menor ingestão inicial de nutrientes: No início do BLW, o bebê


pode demorar mais tempo para pegar e comer quantidades
significativas de alimentos. Isso pode resultar em uma ingestão inicial
de nutrientes menor em comparação com o método tradicional de
introdução alimentar, onde os alimentos são oferecidos em forma de
papinhas.

3. Bagunça e desperdício de alimentos: O BLW pode ser um método


bastante bagunçado, com pedaços de alimentos espalhados pelo bebê
e ao redor da área de alimentação. Além disso, o bebê pode brincar
com os alimentos ou deixá-los intocados, resultando em um potencial
desperdício de alimentos.

4. Preocupação com a ingestão inadequada de nutrientes: O BLW


pode resultar em uma ingestão inicial menor de nutrientes, pois o bebê

90
pode levar tempo para se acostumar com a alimentação autônoma. Os
pais podem ficar preocupados com a possibilidade de o bebê não
estar consumindo a quantidade adequada de nutrientes essenciais
para o crescimento e desenvolvimento.

5. Maior necessidade de supervisão: O BLW requer uma supervisão


atenta dos pais ou cuidadores durante as refeições. O bebê precisa ser
observado de perto para evitar riscos de engasgo e garantir a
segurança alimentar. Isso pode demandar um nível adicional de
vigilância e tempo dedicado às refeições.

3 MÉTODO MISTO: Este método combina elementos do método


tradicional e do BLW. Os pais podem oferecer alimentos amassados ou
papas, bem como permitir que o bebê experimente alimentos em
pedaços. A ideia é fornecer uma variedade de texturas e sabores para
promover o desenvolvimento das habilidades de mastigação e
deglutição do bebê.

Pontos positivos:

1. Exposição a diferentes texturas: O método misto permite que o


bebê experimente tanto alimentos amassados ou em purê, como
também alimentos em pedaços. Isso proporciona uma exposição
diversificada a diferentes texturas e ajuda no desenvolvimento das
habilidades de mastigação.

91
2. Autonomia e controle: Ao incorporar o BLW, o método misto permite
que o bebê tenha a oportunidade de explorar os alimentos e exercer
autonomia e controle sobre o que come. Isso promove o
desenvolvimento da independência e autoconfiança na alimentação.

3. Variedade de sabores: Ao oferecer tanto alimentos amassados


como em pedaços, o método misto proporciona uma variedade maior
de sabores ao bebê, contribuindo para o desenvolvimento de
preferências alimentares saudáveis.

4. Flexibilidade: O método misto oferece flexibilidade aos pais,


permitindo que eles ajustem as refeições de acordo com a
disponibilidade de tempo, necessidades do bebê e outros fatores. Isso
pode facilitar a transição para a alimentação sólida e atender às
demandas do dia a dia.

5. Estímulo ao desenvolvimento motor: Ao combinar alimentos


amassados e em pedaços, o método misto proporciona estímulo ao
desenvolvimento das habilidades motoras, incluindo a coordenação
olho-mão e a mastigação.

6. Introdução gradual: O método misto permite uma introdução


gradual de alimentos em pedaços, conforme o bebê desenvolve
habilidades motoras e de mastigação. Isso pode ser especialmente útil
para bebês que podem precisar de mais tempo para se adaptar a
diferentes consistências e texturas.

92
Pontos Negativos:

1. Dificuldade na organização das refeições: O método misto pode


exigir mais planejamento e organização das refeições, pois é
necessário preparar tanto papinhas quanto alimentos em pedaços. Isso
pode demandar mais tempo e esforço por parte dos pais.

2. Risco de engasgo: Ao introduzir alimentos em pedaços, há um maior


risco de engasgo, especialmente se os tamanhos dos pedaços não
forem adequados. Os pais precisam estar atentos e tomar precauções
de segurança durante as refeições.

3. Variação de ingestão de nutrientes: O método misto pode levar a


variações na ingestão de nutrientes, dependendo da preferência do
bebê por diferentes texturas. Isso pode levar a preocupações sobre a
adequação nutricional da dieta do bebê.

4. Necessidade de monitoramento mais atento: Com o método


misto, é importante monitorar de perto o progresso do bebê na
introdução alimentar, incluindo a observação de alergias ou
intolerâncias alimentares específicas, e ajustar a oferta de alimentos
conforme necessário.

5. Maior geração de sujeira: O método misto pode resultar em maior


geração de sujeira e bagunça durante as refeições, pois os alimentos
em pedaços tendem a ser mais "desorganizados" na forma como são
consumidos.

93
6. Maior exigência de tempo e esforço: O método misto pode exigir
mais tempo e esforço dos pais em termos de preparação de alimentos,
monitoramento durante as refeições e limpeza após as refeições. A
necessidade de atender às diferentes necessidades e preferências do
bebê pode aumentar a carga de trabalho relacionada à introdução
alimentar.

Seu bebê apresenta sinais de náusea ou


engasgo durante as refeições?
Essa reação é relativamente comum e é conhecida como reflexo de
Gag. Esse reflexo é um mecanismo de defesa natural do corpo,
especialmente acentuado no início da introdução alimentar. Conforme
o bebê explora diferentes alimentos e texturas, o reflexo de Gag pode
ser mais facilmente desencadeado. No entanto, com o tempo, ele
tende a diminuir em intensidade e frequência.

É importante reconhecer que o reflexo de Gag desempenha um papel


crucial na segurança alimentar do bebê. Ele ajuda a evitar que
pedaços grandes de comida ou objetos alcancem a parte posterior da
garganta e causem engasgo ou asfixia.

À medida que o bebê se adapta a novas sensações em sua boca e


desenvolve suas habilidades de mastigação e deglutição, esse reflexo
se torna menos sensível.

94
Um ponto importante a destacar é que o fato de o bebê já estar
explorando a ação de levar a comida até a boca, mesmo que ele possa
cuspir em seguida, é um sinal positivo de progresso na introdução
alimentar. Esses comportamentos mostram que o bebê está avançando
nas etapas dessa jornada alimentar.

Dica: ao invés de esperar que o bebê domine completamente a


habilidade de engolir os alimentos, é fundamental celebrar cada
conquista ao longo do processo de introdução alimentar. Reconheça e
fique contente com os pequenos passos que o bebê está dando, como
tocar nos alimentos, levar à boca e explorar diferentes sabores e
texturas. Isso ajuda a criar uma experiência alimentar positiva para o
bebê e reduz possíveis frustrações.

A introdução alimentar é um processo gradual que pode se estender


até os 2 anos de idade. Não é uma transição rápida ou instantânea,
mas sim uma jornada de desenvolvimento. O bebê precisa de tempo
para se acostumar com os alimentos, desenvolver suas habilidades de
mastigação e aceitar novos sabores.

Se o bebê estiver participando ativamente das refeições, tocando nos


alimentos e demonstrando interesse, ele está seguindo na direção
certa.

Priorizando Qualidade sobre Quantidade

95
Durante a introdução alimentar, é fundamental focar na qualidade dos
alimentos oferecidos ao seu bebê, deixando a quantidade ser guiada
por ele ao longo do processo. Como responsável, cabe a você
selecionar cuidadosamente o que será colocado à mesa e organizar
uma variedade de alimentos para apresentar ao seu pequeno. Ou seja,
você é responsável pela qualidade.

Enquanto a quantidade é autorregulada pelo bebê, desde o


nascimento ele possui a capacidade de regular a quantidade de
comida necessária para se sentir satisfeito. Isso também ocorre durante
a amamentação, em que o bebê mama de acordo com sua fome,
soltando o peito ou a mamadeira quando está satisfeito,
independentemente do tempo decorrido. Portanto, não se preocupe
excessivamente com a quantidade.

Respeitar essa autorregulação é extremamente importante,


especialmente nesse processo de aprendizado. Se o bebê aceitar
apenas uma pequena colherada e não quiser mais, não há problema.
Não force e fique atenta aos sinais de saciedade que ele manifesta. Ao
longo deste guia, abordaremos como identificar e, acima de tudo,
respeitar os sinais emitidos pelo seu filho.

Veja o esquema abaixo, para entender melhor:

96
QUANTIDADE Regulada pelo bebê

QUALIDADE Regulada pela mãe

A importância de transmitir segurança e


confiança
É essencial que você esteja preparada para essa mudança e encare-a
de maneira tranquila, paciente e confiante. O bebê perceberá sua
atitude e confiará em você, o que contribuirá para uma melhor
aceitação dos alimentos. Ele precisa sentir segurança para se
alimentar, e essa segurança é buscada nos pais.

97
Portanto, evite demonstrar frustração, insegurança ou medo, pois
esses sentimentos podem ser transmitidos para o bebê, mesmo
que de forma inconsciente. Caso ele perceba essa insegurança, é
provável que não tenha vontade de se alimentar. Muitas mães
relatam situações de nervosismo, mas costumam contar que "sorriem na
frente da criança, mas quando se afastam, começam a chorar".

Você realmente acredita que seu filho não percebe sua insegurança?
As crianças são sensíveis e conseguem perceber quando os pais não
estão bem. Portanto, lembre-se de que a qualidade dos alimentos e a
segurança emocional são essenciais durante a introdução alimentar.
Ofereça alimentos saudáveis e variados ao seu bebê, confie no
processo e esteja presente de forma tranquila e confiante. Isso
contribuirá para uma experiência positiva e benéfica para o
desenvolvimento alimentar do seu filho.

Cuidado com as expectativas


A introdução alimentar de um bebê é um marco importante em seu
desenvolvimento. É compreensível que alguns pais fiquem preocupados
quando seus filhos parecem relutantes em aceitar os alimentos sólidos.
No entanto, é fundamental compreender que essa mudança é um
processo gradual e requer paciência.

Imagine a perspectiva do bebê: de um dia para o outro, ele é

98
confrontado com uma dinâmica totalmente nova de cores, texturas e
sabores, quando antes ele recebia apenas o leite sem ter que fazer o
esforço de mastigar nada. Por isso, nem sempre o bebê aceitará os
alimentos logo nas primeiras tentativas, e isso é perfeitamente normal.
É essencial compreender e acalmar o coração nesse momento de
aprendizado mútuo.

É válido ressaltar que cada criança é única e desenvolve-se em seu


próprio ritmo. Respeitar o tempo e as necessidades individuais de seu
filho é essencial nessa jornada. Ajustar as expectativas dos pais
durante a introdução alimentar é importante para evitar frustrações. O
bebê está aprendendo a comer e essa é uma fase de adaptação.

É comum que os pais se sintam ansiosos no início da introdução


alimentar, mas é importante não deixar que as emoções afetem
negativamente o processo. Cuidar dos sentimentos e expectativas dos
pais ajuda a transmitir uma atmosfera positiva durante as refeições. A
alimentação também envolve sentimentos, é importante cuidar de si
mesmo como pai ou mãe para poder cuidar do filho.

Ajuste as expectativas, respeite o tempo de aprendizado do bebê e


embarque nessa jornada com amor, paciência e dedicação. A
introdução alimentar é uma fase de crescimento e desenvolvimento, e
os pais desempenham um papel fundamental nesse processo. Com o
tempo, seu filho irá descobrir e apreciar o mundo maravilhoso dos
alimentos sólidos, tornando-se um comedor confiante e saudável.

99
Como assim "já"?
Ele SÓ tem 7 meses.
Meu bebê já tem 7
Fique tranquila, ele
meses e ainda não
está no momento
come nada, não sei
certo para passar
o que fazer...
por essa transição.

Cada bebê tem o


seu tempo. Com
meu primeiro filho,
por exemplo, a
aceitação foi
tranquila, mas com
meu segundo filho
demorou três meses
para ele começar a
comer e está tudo
bem.

O importante é
respeitar essa fase
de adaptação e
aprendizagem e não
NO FIM, TUDO DÁ CERTO!
se entregar a
ansiedade.

100
COMO DESENGASGAR
O BEBÊ
Por que aprender técnicas de desengasgo
de bebês?
Aprender a desengasgar um bebê é uma habilidade fundamental para
qualquer pessoa que cuida de crianças, especialmente durante a fase
de introdução alimentar. A introdução de alimentos sólidos e diferentes
texturas é um marco emocionante no desenvolvimento do bebê, mas
também traz consigo um aumento no risco de engasgo.

Compreender como agir de forma rápida e eficaz em situações de


engasgo é de extrema importância para garantir a segurança do bebê.
Segue uma lista de razões pelas quais você deveria aprender a
desengasgar o pequeno:

1. Prevenção e Segurança: A introdução alimentar


envolve a exposição do bebê a novas texturas, tamanhos
e consistências de alimentos. Isso aumenta o risco de
pequenos pedaços de comida ou objetos causarem
engasgo. Saber como prevenir situações de engasgo e
reagir prontamente é essencial para manter o bebê seguro.

2. Ação Rápida: O engasgo pode ocorrer de repente e em


questão de segundos, o que requer uma resposta imediata.
Conhecer os passos certos para lidar com o engasgo pode
fazer toda a diferença na eficácia da ação tomada.

102
3. Redução de Pânico: Quando os cuidadores estão bem
informados sobre como desengasgar um bebê, eles estão
mais propensos a agir de forma calma e controlada em
situações de emergência. Isso ajuda a reduzir o pânico e
permite que a ação seja realizada de maneira mais eficaz.

4. Criação de um Ambiente Seguro: A introdução


alimentar é uma fase de exploração para o bebê, mas
também exige que os cuidadores criem um ambiente
seguro. Saber como adaptar a alimentação, o tamanho
dos pedaços e as texturas aos marcos de desenvolvimento
do bebê pode minimizar os riscos de engasgo.

5. Empoderamento dos Cuidadores: Aprender a


desengasgar um bebê durante a introdução alimentar
oferece aos cuidadores a confiança necessária para
lidar com a situação de forma adequada. Isso é
particularmente útil quando estão sozinhos com o bebê
ou em situações em que o acesso imediato a ajuda
profissional pode ser limitado.

6. Preparação para Situações de Emergência: Ter o


conhecimento necessário para desengasgar um bebê não
só é crucial para a introdução alimentar, mas também para
diversas situações cotidianas em que o risco de engasgo
pode estar presente.

103
Aprender a desengasgar um bebê é uma habilidade valiosa que
oferece tranquilidade e proteção para o bebê durante a fase de
introdução alimentar. Participar de cursos de primeiros socorros e ver
vídeos no YouTube sobre isso pode preparar os cuidadores para agir
de maneira eficaz em momentos de emergência.

Telefones para
emergência:

Corpo de Bombeiros -
Telefone: 193

SAMU - Telefone: 192

Instruções para casos de engasgo em bebês


menores de 1 ano
ENGASGO PARCIAL - SINAIS E MEDIDAS:

Observação de Sinais: Identificar se o bebê está ofegante,


respirando rapidamente ou agitado.

104
Tosse e Choro: Se o bebê estiver tossindo e chorando, indica que
está conseguindo respirar e há uma chance de resolver o engasgo.

Fique Calmo: Mantenha a calma para agir de maneira eficaz.

PROCEDIMENTOS:

Posição Confortável: Segure o bebê no colo, com ele virado para


você, em uma posição confortável.

Não Sacuda: Evite balançar o bebê.

Deixe Chorar: Deixe o bebê chorar, pois é um sinal de que está


respirando.

Não Intervenha com os Dedos: Nunca tente usar os dedos para


remover o objeto/alimento da garganta do bebê, pois
isso pode piorar a situação.

Peça Ajuda: Ligue imediatamente para o Corpo de


Bombeiros (Telefone: 193) ou para o SAMU
(Telefone: 192).

ENGASGO TOTAL - IDENTIFICAÇÃO E AÇÕES:

Sinais Graves: O bebê não consegue tossir ou

105
chorar, lábios arroxeados e dificuldade em respirar.

Bebê "Molinho": O bebê pode parecer "molinho" devido à falta de ar.

PROCEDIMENTOS:

Mantenha a Calma: Mantenha-se calmo e atento.

Chame Ajuda: Ligue para o Corpo de Bombeiros (Telefone: 193) ou


SAMU (Telefone: 192), informando seu endereço.

Manobra de Heimlich para Bebês:

Com dedo indicador e médio, segure


a boca do bebê aberta.
Coloque o bebê de barriga para
baixo sobre seu antebraço, apoiando
a cabeça mais baixa que o corpo.
Apoie seu antebraço na sua coxa
para ter mais firmeza.

Visão de como
segurar a cabeça
do bebê

106
Com um pouco
de força, mas
sem machucá-lo!

Dê 5 tapas com a base da mão


entre os ombros, no meio das
costas do bebê.

Coloque o bebê de costas sobre o


outro antebraço, apoiado sobre sua
coxa.

Faça 5 compressões no meio do


peito com dois
dedos, entre os mamilos.
Cada compressão deve ter 4
centímetros 2 a 3 dedos de
profundidade.

107
Observe se o bebê chora, tosse ou
vomita, indicando desengasgo.
Se o bebê continuar “molinho”, sem
nenhuma reação, ele pode estar
inconsciente, faça as manobras a
seguir (bebê inconsciente).

Para Bebês Inconscientes:

Coloque o bebê deitado de costas


em uma superfície firme.

Comprima o osso esterno com dois


dedos a 4 cm de profundidade.
Faça 30 compressões fortes e
rápidas.
Após cada compressão, deixe o peito
do bebê voltar à posição inicial.

108
Quando fizer 30 compressões abra a
boca do bebê e faça 02 ventilações.
Encha suas bochechas e sopre na
boca e nariz do seu bebê.
Para abrir a boca do bebê, coloque
uma mão sobre a testa e com o dedo
indicador e polegar da outra mão,
puxe o queixo do bebê para trás e
para cima ao mesmo tempo,
conforme a figura ao lado.

Sopre ar até perceber o tórax do


bebê levantar.

Se o bebê continuar inconsciente, repita


tudo novamente até o socorro chegar!

Se não chamou o Corpo de Bombeiros


telefone 193 ou SAMU telefone 192,
chame-o o mais rápido possível!

109
Observações Importantes:

Não coloque sua boca na boca/nariz do bebê que não seja da


sua família.
Caso não seja um familiar, faça apenas as compressões até a
chegada da equipe de resgate.
Se estiver acompanhado, trabalhem juntos: uma pessoa faz 15
compressões e a outra, 2 ventilações.

110
ORGANIZANDO A
ROTINA ALIMENTAR
DESDE O INÍCIO
Ofereça a refeição sempre nos mesmos
horários
Oferecer a refeição sempre nos mesmos horários é importante por
diversos motivos:

1. Estabelecimento de rotina: A introdução alimentar é uma


oportunidade para começar a criar uma rotina alimentar para o bebê.
Ao oferecer as refeições em horários consistentes, o bebê aprende a
reconhecer e antecipar a hora da alimentação, o que traz uma
sensação de segurança e previsibilidade.

2. Regulação do apetite: Ao seguir um horário regular para as


refeições, o bebê tem a chance de desenvolver uma regulação natural
do apetite. Isso significa que ele aprenderá a reconhecer os sinais
internos de fome e saciedade, comendo de acordo com suas
necessidades. Alimentar o bebê somente quando ele demonstra fome e
respeitar a saciedade ajuda a evitar comportamentos alimentares
desregulados no futuro.

3. Coordenação com a família: Estabelecer horários fixos para as


refeições facilita a coordenação com a rotina da família. Todos podem
se preparar e organizar para estar presentes durante as refeições do
bebê, criando um momento propício para a interação familiar. Além
disso, isso permite que a família se alimente junto, promovendo a
socialização e modelando bons hábitos alimentares.

112
4. Prevenção de excessos e desnutrição: Oferecer a refeição
sempre nos mesmos horários ajuda a evitar que o bebê fique longos
períodos sem se alimentar, prevenindo a desnutrição. Da mesma forma,
estabelecer horários regulares evita que o bebê esteja constantemente
beliscando ou comendo em momentos inadequados, o que poderia
levar ao consumo excessivo de alimentos e, potencialmente, à
obesidade.

É importante ressaltar que cada bebê é único, e nem todos seguem um


cronograma rígido. Alguns bebês podem precisar de mais ou menos
alimentos em determinados horários ou demonstrar preferências
individuais. Portanto, é fundamental estar atento aos sinais de fome e
saciedade do bebê e adaptar a rotina conforme suas necessidades.

Em quais horários/momentos oferecer as


refeições?
Quando se trata de oferecer as primeiras refeições ao bebê, existem
algumas considerações importantes a serem feitas em relação aos
momentos e horários mais adequados. Embora cada bebê tenha suas
próprias necessidades e ritmos individuais, aqui estão algumas
orientações gerais que podem ser úteis:

1. Intervalo entre as mamadas: É recomendado esperar cerca de uma


hora após a mamada para oferecer a primeira refeição sólida. Isso
permite que o bebê tenha tempo suficiente para digerir o leite materno

113
ou a fórmula infantil. Oferecer a comida quando o bebê está com
muita fome pode resultar em frustração e menor aceitação dos
alimentos sólidos.

2. Momento tranquilo e alerta: Escolher um momento em que o bebê


esteja tranquilo, acordado e alerta é ideal para a introdução alimentar.
Evite oferecer alimentos quando o bebê estiver com sono, irritado ou
agitado. Criar um ambiente calmo e livre de distrações pode ajudar o
bebê a se concentrar melhor na alimentação.

3. Um pouco de fome: Embora seja importante não deixar o bebê ficar


com fome excessiva antes de oferecer as primeiras refeições, também
não é recomendado alimentá-lo quando ele estiver completamente
saciado. Um pouco de fome pode despertar o interesse do bebê pelos
alimentos e aumentar a probabilidade de que ele os experimente com
curiosidade.

Esperar cerca de 1h Evite oferecer alimentos Não deixar o bebê ficar


após a mamada para quando o bebê estiver com muita fome e não
oferecer a refeição com sono, irritado ou oferecer quando ele
sólida. agitado. estiver muito cheio.

114
08
A rotina alimentar a seguir, é apenas
para se ter uma base. Então, é claro
que você pode trocar uma fruta por
outra por exemplo, fique a vontade.

Semana 1
Por cerca de 7 a 10 dias (dependendo da aceitação da criança),
ofereça uma fruta pela manhã, 1h após a mamada/fórmula. Cada dia
dê uma fruta diferente, nada de repetir a mesma fruta! (falaremos
depois o porquê). Ex:

Dia 1: Abacate
Dia 2: Banana
Dia 3: Pera
Dia 4: Mamão
Dia 5: Maçã
Dia 6: Manga (importante ser a Palmer, pois tem menos "fiapinhos")
Dia 7: Melancia
Ao iniciar a introdução alimentar com frutas, é importante escolher
opções que sejam suaves, fáceis de digerir e menos propensas a causar
alergias.

115
Como seria oferecido as frutas (de acordo com o método
escolhido):

Banana: A banana é uma excelente opção para começar a introdução


alimentar. Ela é suave, fácil de amassar e digerir.

Método tradicional: Amassar bem a banana


com garfo para evitar qualquer risco de engasgo
e oferecer em uma colher a banana amassada.

Método BLW: Ofereça a banana descascada e


cortada em formato de bastão ou em rodelas grossas,
de forma que seja fácil para o bebê segurar com suas mãos.
Certifique-se de que a banana esteja madura o suficiente para
amassar com facilidade na boca do bebê.
Opção 1: corte a banana ao meio; remova cuidadosamente a parte
superior da casca com uma faca para que metade dela ainda tenha a
casca, pois é fácil para o bebê agarrar dessa maneira.

OU

116
Opção 2: descasque totalmente a banana e deixe o bebê segurar; isso
pode ou não ser muito escorregadio para eles, mas eles podem preferir
mais do que a opção um, pois permite que mastiguem a banana inteira,
não apenas a parte superior

Opção 3: metade da banana, descasque


e separe em terços passando o dedo pelo
meio (ou corte).

Método misto
Para a opção do método misto: Você inicia com o
método tradicional e quando você e o bebê se
sentirem confortáveis e seguros, partem para o
método BLW.

117
Abacate: O abacate é uma fonte de gorduras saudáveis, vitaminas,
minerais e fibras, contribuindo para o desenvolvimento cerebral,
fortalecimento do sistema imunológico e saúde gastrointestinal dos
bebês. Ele tem uma textura cremosa que é facilmente amassada ou
pode ser oferecido em pedaços pequenos e macios
para o bebê pegar e mastigar.

Método tradicional: Descasque o abacate e


retire o caroço. Amasse a polpa do abacate com
um garfo até obter uma consistência cremosa. O
abacate pode ser oferecido em uma colher ou
diretamente na boca do bebê.

Método BLW: Descasque o abacate e remova


o caroço. Corte-o em tiras e dê para o
bebê segurar e explorar com as mãos.

Pera: rica em fibras, vitaminas e minerais


essenciais, contribuindo para a saúde digestiva,
fortalecimento do sistema imunológico e crescimento
saudável. Além disso, sua textura macia e sabor suave tornam a pera
uma fruta fácil de ser consumida e bem aceita pelos bebês. Lembre-se
de remover as sementes e a casca antes de oferecer.

Método tradicional: Descasque a pera e retire as sementes. Cozinhe


a pera até que fique macia e, em seguida, amasse-a até obter um purê
suave. Você pode oferecer o purê de pera em uma colher ou tigela.

118
Método BLW: Descasque a pera e corte-a em formato de bastão/
tirinhas. O bebê poderá segurar a pera com as mãos e morder ou
chupar a fruta para explorar seu sabor e textura. Importante que a pera
esteja bem madura e macia.

Método Método BLW


tradicional

Maçã: rica em fibras, vitaminas e antioxidantes, a maçã contribui para


a saúde digestiva, fortalece o sistema imunológico e promove o
crescimento saudável dos bebês. Além disso, sua textura suave e sabor
adocicado tornam a maçã uma fruta fácil de ser consumida e bem
aceita.

Método tradicional: Descasque a maçã e retire as sementes. Cozinhe


a maçã até que fique macia e, em seguida, amasse-a ou processe-a
até obter um purê suave. Certifique-se de que a consistência esteja
adequada para o bebê.

119
Método BLW: Cozinhe a maçã descascada até que fique macia o
suficiente para ser amassada facilmente com os dedos. Corte-a em
pedaços grandes ou em formato de bastão, permitindo que o bebê
segure e explore a fruta.

Método Método BLW


tradicional

Mamão: O mamão possui alto teor de água, o que o torna uma fruta
hidratante. Isso é particularmente importante para os bebês, que têm
necessidades adicionais de hidratação. O mamão papaya é uma
excelente escolha para os bebês durante a introdução alimentar. Ele é
conhecido por sua polpa macia, sabor adocicado e aroma suave. É
sempre importante garantir que o mamão esteja maduro o suficiente
para ser consumido pelo bebê, para que a consistência esteja
adequada e seja mais fácil de ser digerido.

Método tradicional: Descasque o mamão e retire as sementes.


Amasse a polpa do mamão até obter um purê suave. Você pode

120
oferecer o purê de mamão em uma colher.

Método BLW: Descasque o mamão e corte-o em formato de bastão ou


em pedaços pequenos para facilitar o manuseio do bebê. O mamão é
uma fruta macia que pode ser facilmente esmagada na boca do bebê.

Método Método BLW


tradicional

Manga: A manga é uma fruta suculenta e doce que pode ser uma
ótima opção para a primeira semana. Você pode amassar a polpa
madura ou cortá-la em pedaços pequenos e macios para que o bebê
possa segurar e experimentar. A manga Palmer é conhecida por ter
uma textura menos fibrosa, o que a torna mais fácil de ser consumida e
digerida pelos bebês. Seus sabores doces e suculentos também
costumam ser bem aceitos pelos pequenos.

Método tradicional: Descasque a manga e remova o caroço. Amasse a


polpa da manga até obter um purê suave.

121
Método BLW: Descasque a manga e corte-a em formato de bastão.
A manga é uma fruta suculenta e macia que pode ser oferecida para
o bebê segurar e chupar.

Método
tradicional Método BLW

PASSO-A-PASSO PARA FAZER A MANGA EM CUBOS


FIXA NA CASCA:

122
Melancia: é uma fruta muito hidratante e saborosa. Você pode
oferecer pedaços pequenos e macios da polpa, removendo as
sementes para evitar o risco de engasgo. Certifique-se de retirar a
casca e cortar em pedaços adequados para o bebê.

Método tradicional: corte a melancia em bastões ou tiras longas para


que o bebê possa segurá-las facilmente com as mãos. Certifique-se de
retirar a casca e cortar em pedaços adequados para o bebê.

Método BLW: Descasque a manga e corte-a em formato de bastão.


A manga é uma fruta suculenta e macia que pode ser oferecida para
o bebê segurar e chupar.

Método
tradicional

Método BLW

123
Outras frutas:
Em geral, no método tradicional, você vai amassar com o garfo a fruta
e servir. Lembre-se de tirar a casca, as sementes e de cozinhar a fruta
se ela for muito dura (ex: maçã). Já no método BLW, você deve seguir os
mesmos cuidados, porém, oferecendo ao bebê o alimento em tiras (não
é em quadradinho, é em tiras por conta do risco de engasgo).

INFORMAÇÕES IMPORTANTES ANTES


DE IR PARA A PRÓXIMA FASE:

Não tenha pressa. É importante proceder com calma, avançando


gradualmente, pois a novidade pode fazer com que a criança recuse a
comida e dificultar ainda mais a aceitação dela. Caso a criança tenha
se adaptado e aceitado bem os alimentos durante a primeira semana,
avance para a próxima fase.

No entanto, se por acaso ela não tiver aceitado nada, é importante


continuar por mais alguns dias, pois valerá a pena. Embora sejam
apenas alguns dias adicionais, eles podem ter um grande impacto na
aceitação da próxima etapa, que é o almoço. Afinal, se o bebê não
está aceitando as frutas, oferecer um almoço com todos os grupos
alimentares pode resultar na recusa também, causando dificuldades.
Portanto, avance gradualmente, respeitando o ritmo da criança.

124
= Brinquedo

A aceitação do método BLW


pode variar muito de um bebê
para o outro. Para alguns
Pode acontecer de nos pode ser fácil de primeira, e
primeiros dias de para outros não, por isso uma
frutinhas (no método dica: caso seu filho não
BLW) o bebê mais esteja comendo APÓS essa
brinque do que coma a primeira semana, teste o
comida. Isso é faz parte, método misto, e ofereça por
pois os pequenos estão exemplo, uma colher de
em processo de banana amassada no garfo e
aprendizagem. veja como ele responde.

125
Carboidra Proteínas Legumes Verduras Legumi
tos nosas

Arroz Frango Cenoura Alface Feijão


preto

Carne Feijão-
Macarrão Abobrinha Espinafre
bovina carioca

Carne de
Batata porco Brócolis Rúcula Lentilhas

Carne de Grão-de-
Pão Ervilha Agrião
cordeiro bico

Aveia Carne de Abóbora Chicória Ervilhas


peru

Quinoa Carne de Pimentão Couve Soja


pato

Cereais Frutos do Feijão-


integrais Berinjela Acelga branco
mar

Cuscuz Ovos Vagem Endívia Feijão-


verde

Farinha de Lentilha
trigo integral Fígado Aspargos Almeirão
vermelha
Carboidra Proteínas Legumes Verduras Legumi
tos nosas

Tapioca Linguiça Couve- Escarola -


flor

Cevada Costela Repolho Salsa -

Massas
Salmão Alho-poró Coentro -
integrais

- Tofu Quiabo Manjericão -

Couve-
- - Chuchu -
manteiga

- - Beterraba - -

-
- Beringela - -

- - Pepino - -

-
- Jiló - -
Semana 2
Após o prazo de 7-10 dias, é hora de introduzir o almoço. Para isso, é
necessário que você leve em consideração os 5 grupos alimentares:

1) Carboidratos; Use a tabela das


2) Proteínas; páginas anteriores
3) Legumes; para identificar os
4) Verduras; alimentos de cada
grupo alimentar.
5) Leguminosas.

Esses 5 grupos devem ser introduzidos no primeiro almoço do bebê.


Mesmo que sejam apenas pequenas porções de cada alimento, é
importante para que o bebê comece a explorar os sabores, conhecer,
tocar, brincar, interagir sentir a textura e levar à boca também.

Lembrete: a rotina alimentar a seguir, é apenas para te dar ideias do


que oferecer. Você pode trocar os itens e adequar para a sua
realidade e rotina.

Dia 01:
Carboidratos: Palitos de batata assada
Proteínas: Tiras de frango grelhado
Legumes: Vagem cozida em pedaços
Verduras: Folhas de alface rasgadas
Leguminosas: Feijão carioca * (falaremos depois sobre o feijão
versus gases no bebê)

128
Dia 02:
Carboidratos: Pedaços de pão integral
Proteínas: Omelete cortado em tiras
Legumes: Tomate cereja cortado ao meio
Verduras: Espinafre cozido em pedaços
Leguminosas: Grão-de-bico cozido

Dia 03:
Carboidratos: Cenoura cozida em tiras
Proteínas: Carne de panela em tiras
Legumes: Cenoura ralada
Verduras: Rúcula picada
Leguminosas: Lentilhas cozidas

Dia 04:
Carboidratos: Quinoa cozida
Proteínas: Salmão assado em lascas
Legumes: Abobrinha grelhada em palitos
Verduras: Couve-flor cozida em floretes (no formato das
'arvorezinhas')
Leguminosas: Ervilhas cozidas

Dia 5:
Carboidratos: Batata-doce assada em palitos
Proteínas: Carne moída cozida em pequenos pedaços
Legumes: Pepino cortado em rodelas
Verduras: Agrião picado

129
08
Leguminosas: Feijão-preto cozido

Dia 6:
Carboidratos: Arroz branco
Proteínas: Cubos de frango grelhado
Legumes: Brócolis cozido em floretes
Verduras: Almeirão picado
Leguminosas: Grão-de-bico cozido

Dia 7:
Carboidratos: Mandioca cozida em tiras
Proteínas: Ovos mexidos cortados em pedaços
Legumes: Quiabo cozido em pedaços
Verduras: Escarola picada
Leguminosas: Feijão-carioca cozido

Dia 8:
Carboidratos: Cuscuz de milho em pedaços
Proteínas: Peixe branco assado em lascas
Legumes: Pimentão vermelho grelhado em tiras
Verduras: Chicória picada
Leguminosas: Lentilhas cozidas

Dia 9:
Carboidratos: Mandioca cozida em palitos
Proteínas: Tiras de peru grelhado
Legumes: Beterraba ralada

130
Verduras: Folhas de acelga picadas
Leguminosas: Grão-de-bico cozido

Dia 10:
Carboidratos: Tiras de pão integral
Proteínas: Frango desfiado
Legumes: Abóbora assada em cubos
Verduras: Couve-manteiga picada
Leguminosas: Feijão-branco cozido

Dia 11:
Carboidratos: Milho cozido em espigas pequenas
Proteínas: Carne moída cozida em pequenos pedaços
Legumes: Abóbora moranga em pedaços
Verduras: Alface americana rasgada
Leguminosas: Grão-de-bico cozido

Dia 12:
Carboidratos: Cuscuz de sardinha
Proteínas: Omelete cortado em pedaços
Legumes: Chuchu cozido em cubos
Verduras: Agrião picado
Leguminosas: Lentilhas cozidas

Dia 13:
Carboidratos: Batata cozida em pedaços

131
Proteínas: Carne moída cozida em pequenos pedaços
Legumes: Couve-flor cozida em floretes
Verduras: Rúcula picada
Leguminosas: Ervilhas cozidas

Dia 14:
Carboidratos: Arroz integral
Proteínas: Tiras de frango grelhado
Legumes: Cenoura em tiras
Verduras: Espinafre cozido em pedaços
Leguminosas: Grão-de-bico cozido

Dia 15:
Carboidratos: Macarrão integral bem cozido em pedaços
Proteínas: Salmão assado em lascas
Legumes: Abobrinha grelhada em palitos
Verduras: Folhas de alface rasgadas
Leguminosas: Feijão-preto cozido

Dia 16:
Carboidratos: Pedaços de pão integral
Proteínas: Ovos mexidos cortados em pedaços
Legumes: Tomate cereja cortado ao meio
Verduras: Escarola picada
Leguminosas: Grão-de-bico cozido

132
08
Dia 17:
Carboidratos: Palitos de batata-doce assada
Proteínas: Tiras de carne de porco grelhadas
Legumes: Vagem cozida em pedaços
Verduras: Agrião picado
Leguminosas: Feijão-carioca cozido

Dia 18:
Carboidratos: Batata-doce cozida em pedaços
Proteínas: Tofu grelhado em tiras
Legumes: Pimentão amarelo grelhado em tiras
Verduras: Chicória picada
Leguminosas: Lentilhas cozidas

Dia 19:
Carboidratos: Palitos de mandioca cozida
Proteínas: Tiras de peru grelhado
Legumes: Cenoura cozida em cubos
Verduras: Espinafre cozido em pedaços
Leguminosas: Ervilhas cozidas

Dia 20:
Carboidratos: Pão sírio em pedaços
Proteínas: Peixe branco assado em lascas
Legumes: Abóbora assada em tiras
Verduras: Rúcula picada
Leguminosas: Grão-de-bico cozido

133
Dia 21:
Carboidratos: Arroz integral
Proteínas: Omelete cortado em pedaços
Legumes: Beterraba cozida em tiras
Verduras: Folhas de alface rasgadas
Leguminosas: Feijão-verde cozido

Dia 22:
Carboidratos: Tapioca (macia) em tiras
Proteínas: Tiras de frango grelhado
Legumes: Brócolis cozido em floretes (no formato das 'arvorezinhas')
Verduras: Escarola picada
Leguminosas: Grão-de-bico cozido

Dia 23:
Carboidratos: Cuscuz de milho em pedaços
Proteínas: Carne moída cozida em pequenos pedaços
Legumes: Couve-flor cozida em floretes (no formato das
'arvorezinhas')
Verduras: Agrião picado
Leguminosas: Lentilhas cozidas

Dia 24:
Carboidratos: Tiras de batata assada
Proteínas: Salmão assado em lascas
Legumes: Quiabo cozido em pedaços
Verduras: Almeirão picado

134
08
Leguminosas: Ervilhas cozidas

Dia 25:
Carboidratos: Pedaços de pão integral
Proteínas: Ovos mexidos cortados em pedaços
Legumes: Tomate cereja cortado ao meio
Verduras: Chicória picada
Leguminosas: Grão-de-bico cozido

Dia 26:
Carboidratos: Palitos de batata-doce assada
Proteínas: Tiras de carne grelhadas
Legumes: Vagem cozida em pedaços
Verduras: Agrião picado
Leguminosas: Feijão-carioca cozido

Dia 27:
Carboidratos: Quinoa cozida
Proteínas: Carne cozida em tiras
Legumes: Pimentão vermelho grelhado em tiras
Verduras: Coentro picado
Leguminosas: Lentilhas cozidas

Dia 28:
Carboidratos: Macarrão integral de tubos
Proteínas: Cubos de frango grelhado
Legumes: Cenoura cozida em cubos

135
Verduras: Espinafre cozido em pedaços
Leguminosas: Ervilhas cozidas

Dia 29:
Carboidratos: Arroz branco
Proteínas: Peixe branco assado em lascas
Legumes: Abobrinha grelhada em palitos
Verduras: Rúcula picada
Leguminosas: Grão-de-bico cozido

Dia 30:
Carboidratos: Palitos de batata assada
Proteínas: Omelete cortado em pedaços
Legumes: Beterraba
Verduras: Alface americana rasgada
Leguminosas: Feijão-preto cozido

Feijão Gases no bebê

136
Oferecer feijão na introdução alimentar do bebê é um assunto que gera
algumas preocupações relacionadas aos gases e desconfortos
digestivos que podem ocorrer. O feijão é conhecido por ser uma
leguminosa que pode causar gases em algumas pessoas, inclusive em
bebês.

No entanto, isso não significa que o feijão deva ser excluído


completamente da alimentação do bebê. O feijão é uma excelente
fonte de proteínas, fibras, vitaminas e minerais essenciais, sendo um
alimento muito nutritivo. Além disso, a introdução de alimentos variados
desde cedo é importante para a formação dos hábitos alimentares
saudáveis no futuro.

Para minimizar os possíveis desconfortos causados pelo feijão, existem


algumas medidas que podem ser adotadas:

Introdução gradual: Comece oferecendo pequenas quantidades


de feijão e vá aumentando aos poucos, permitindo que o sistema
digestivo do bebê se adapte gradualmente ao alimento.

Cozimento adequado: Certifique-se de que o feijão esteja bem


cozido e macio para facilitar a digestão. O cozimento adequado
pode ajudar a reduzir a quantidade de oligossacarídeos
fermentáveis, que são responsáveis pela formação de gases.

Pré-cozimento e remolho: Antes de cozinhar o feijão, é


recomendado fazer um pré-cozimento e um remolho em água por

137
algumas horas. Isso ajuda a reduzir a quantidade de
oligossacarídeos presentes no feijão, que são responsáveis pelos
gases.

Acompanhamento com outros alimentos: Ao oferecer o feijão,


combine-o com outros alimentos que sejam suaves para o sistema
digestivo do bebê, como arroz, legumes cozidos e verduras.

Observação e moderação: Fique atento às reações do bebê após


a introdução do feijão. Se ele apresentar desconfortos
gastrointestinais significativos, como cólicas intensas ou distensão
abdominal, é possível que o feijão ainda não seja bem tolerado.
Nesse caso, é recomendado aguardar um pouco mais antes de
reintroduzi-lo.

É importante lembrar que cada bebê é único e pode reagir de maneira


diferente aos alimentos.

Não há um alimento ideal para iniciar a


introdução alimentar.
Embora seja importante ter mais cuidado com crianças alérgicas, para
aquelas sem restrições é essencial diversificar os alimentos. Nesta
fase de descoberta e aprendizado, é necessário oferecer os alimentos
separadamente.

138
Evite preparar sopas ou papinhas liquidificadas onde é difícil identificar
os ingredientes.

Durante a introdução alimentar, o bebê precisa conhecer os alimentos e


isso só é possível se estiverem bem distintos uns dos outros. Assim, ele
poderá explorar as cores, texturas e sabores de cada um. Como os
bebês são muito visuais, ficarão encantados com as cores e terão mais
interesse pelos alimentos. Portanto, evite usar liquidificadores, peneiras
ou mixers.

Ao transformar a consistência pastosa em líquida, você estará


prejudicando o aprendizado do seu filho. É possível amassar bem os
alimentos, deixá-los picadinhos, mas nunca utilizar processadores ou
peneiras.

Além de aprender sobre os alimentos, a introdução alimentar também é


uma oportunidade para a criança aprender a lidar com a comida dentro
da boca e descobrir como mastigá-la adequadamente. É um processo
de experimentação e descoberta importante para o desenvolvimento do
bebê.

Importância de variar a textura dos


alimentos
Conheça alguns benefícios:

139
Estimula a mastigação e fortalece os músculos da boca e
mandíbula.
Promove experiência sensorial rica, explorando sabores, aromas e
consistências diferentes.
Ajuda a evitar seletividade alimentar no futuro.
Contribui para o desenvolvimento da fala e habilidades motoras
orais.
Oferece uma alimentação diversificada e saudável para o bebê.

Semana 3
Passado 1 mês, comece a introdução da janta e mais uma fruta em
outro intervalo. É importante entender que o bebê levará tempo para
se adaptar às novas refeições. Não espere que ele se alimente bem e
aceite todos os alimentos logo no primeiro dia. É necessário avançar
gradualmente, respeitando o ritmo e as preferências individuais de
cada um.

Lembre-se de que cada bebê é único e tem seu próprio tempo para
explorar e experimentar os alimentos. Portanto, vá devagar, seja
paciente e esteja preparado para um período de aproximadamente um
mês para que o bebê se acostume com as quatro refeições. O
importante é proporcionar um ambiente positivo e encorajador,
permitindo que o pequeno descubra e desenvolva seu interesse pelos
alimentos de forma natural.

140
IMPORTANTE: As tabelas nas próximas páginas tem dicas de refeições
(para você ter uma ideia do que oferecer em cada momento do dia).
Adapte elas de acordo com a sua realidade. Mais uma coisa: você
precisa variar o cardápio, mas isso não quer dizer que toda a
proteína, por exemplo, deva ser diferente em todos os dias da
semana e em todas as refeições. Você pode comprar carne moída,
frango e ovo em uma semana e pensar em variações diferentes para ser
usada com eles. O mesmo vale para os legumes, verduras, leguminosas,
carboidratos e para as frutas.
Carne moída com arroz integral, feijão,
purê de mandioquinha e brócolis.
Macarrão, carne moída com molho de tomate
caseiro, vagem e cenoura em tiras.
Sopa de feijão (com macarrão em tubos,
cenoura, batata, carne moída com molho de
tomate caseiro e orégano)
Frango com arroz integral, feijão,
abóbora moranga e couve-flor.
Risoto de frango desfiado com cenoura em tiras
e brócolis.
Sopa de frango com legumes.
Omelete com arroz integral, feijão preto,
e brócolis
Ovos mexidos com arroz branco, grão de bico e
batata doce
Sopa de legumes com ovo cozido.

141
Dia Café da Almoço Lanche da Janta
manhã tarde

Banana em Purê de batata, Pera em tiras Omelete de


01 tiras (ou frango desfiado, (ou amassada) espinafre,
amassada) cenoura, abóbora em
brócolis palitos.

Abacate em Arroz, carne Uva em tiras Feijão-preto,


02 tiras (ou moída, lentilha, carne
amassado) abobrinha, desfiada,
couve-flor arroz integral
e abobrinha
em tiras
Manga em Cenoura cozida Ameixa em tiras Carne moída
tiras (ou em tiras, carne (ou amassada) refogada,
amassada) moída, ervilha, molho de
03 espinafre tomate caseiro
macarrão
integral e
vagem em
palitos.
Mamão em Quinoa, peixe Mexerica sem Peito de peru
tiras (ou cozido em semente desfiado, purê
amassado) pedaços, amassadas ou de
04 brócolis cozido em pedaços mandioquinha,
em floretes e pequenos cenoura em
ervilha bastões, feijão
e arroz

Pêssego em Batata doce Lichia sem o Salmão


tiras (ou cozida em caroço e em grelhado em
amassado) palitos, carne tiras ou tiras, quinoa
05 moída, chuchu cozida e
amassada
cozido em tiras aspargos em
e couve pedaços.
refogada
Dia Café da Almoço Lanche da Janta
manhã tarde

Melancia em Cenoura cozida Banana em tiras Sopa de peixe


tiras (ou em palitos, frango (ou amassada) com legumes
06 amassada) e desfiado, abóbora
sem sementes cozida em tiras e
couve-flor cozida
em floretes.
Iogurte Batata doce Abacate em Tofu assado,
natural cozida em palitos, tiras (ou quinoa,
peixe cozido em amassado) abobrinha em
07 pedaços, cenoura palitos e arroz
cozida em palitos integral.
e brócolis cozido
em floretes.

Uva em Purê de batata Manga em tiras Mandioquinha


tiras com salmão (ou amassada) assada em
desfiado, couve tiras, carne
08 refogada e moída,
lentilhas. abobrinha,
arroz branco e
feijão.
Pera em Batata assada Mamão em tiras Omelete de
tiras (ou em palitos, (ou amassado) espinafre,
amassada) frango desfiado, batata-doce,
09 berinjela lentilhas
grelhada em tiras cozidas e
e acelga arroz integral.
refogada.

Mingau de Arroz, lentilha, Pera em tiras Frango


aveia abobrinha (ou amassada) desfiado, arroz
grelhada em integral,
10 cenoura em
palitos e espinafre
refogado bastões e
ervilha.
Dia Café da Almoço Lanche da Janta
manhã tarde

Melão em Macarrão integral Morango em Carne moída


tiras (ou com molho de tiras (ou refogada,
amassado) tomate caseiro, amassado) purê de
11 ervilhas, cenoura batata,
ralada e tofu em abobrinha em
cubos. palitos e
lentilha
Kiwi em tiras Purê de Melancia em Peixe assado,
(ou amassada) mandioquinha tiras (ou macarrão
com carne de amassada) e integral,
12 panela sem sementes chuchu cozido
desfiada, vagem e grão-de-
cozida e grão- bico assado.
de-bico.
Mexerica sem Cuscuz Uva em tiras Arroz branco,
semente marroquino com grão-de-bico
amassadas frango picado, cozido,
13 ou em abóbora assada abobrinha em
pedaços e espinafre tiras e
pequenos refogado. espinafre
refogado.
Ameixa em Sopa de Goiaba em tiras Arroz integral,
tiras (ou legumes com (ou amassado) carne moída,
14 amassada) frango feijão carioca,
abobrinha e
couve-flor

Lichia sem o Grão-de-bico Pêssego em Salmão


caroço e em assado com tiras (ou grelhado em
tiras ou couscous amassado) tiras, couscous
15 amassada integral e integral,
tomate, ovo aspargos em
cozido e tiras e feijão-
mandioca. preto cozido.
Dia Café da Almoço Lanche da Janta
manhã tarde
Banana em Polenta Caqui em tiras Macarrão
tiras (ou brustolada de (ou amassado) e integral, carne
amassada) frango com sem sementes moída, molho
16 molho de de tomate
tomate caseiro caseiro,
com orégano e batata cozida
brócolis e feijão.
Abacate em Bolinho de arroz Melão em tiras Bolinho de
tiras (ou com espinafre (ou amassado) batata com
17 amassado) com feijão e espinafre, ovo
carne desfiada. cozido, arroz
e feijão
Morango em Arroz integral Iogurte natural Sopa de
tiras (ou com lentilhas, feijão (com
amassado) abobrinha macarrão em
refogada e tubos,
carne moída de cenoura,
18 frango e batata, carne
manjericão. moída com
molho de
tomate
caseiro e
orégano)

Manga em Risoto de frango Mexerica sem Arroz, feijão,


tiras (ou desfiado com semente frango
19 amassada) cenoura em tiras amassadas ou grelhado em
e brócolis. em pedaços tiras e ervilha
pequenos amassada

Mamão em Purê de batata, Banana em tiras Omelete de


tiras (ou frango desfiado, (ou amassada) ovo com
20 amassado) cenoura, brócolis tomate,
feijão, arroz e
couve-flor.
Dia Café da Almoço Lanche da Janta
manhã tarde

Pera em tiras Batata-doce Abacate em Cenoura


(ou assada em tiras tiras (ou cozida em
21 amassada) com carne em amassado) tiras, carne
tiras, vagem moída, ervilha,
cozida e feijão- espinafre
preto.
Macarrão de Manga em tiras
trigo integral com (ou amassada) Purê de
Uva em tiras molho de tomate batata, frango
22 caseiro, carne desfiado,
moída, cenoura, cenoura,
ervilhas e grão- brócolis
de-bico.

Ameixa em Batata-doce Mamão em tiras Sopa de


tiras (ou assada em tiras (ou amassado) legumes com
23 amassada) com salmão ovo cozido
desfiado, vagem
cozida e feijão.
Goiaba em Arroz integral, Kiwi em tiras (ou Batata doce
tiras (ou feijão, ovo amassada) cozida em
amassado) cozido, palitos, carne
24 mandioquinha moída,
cozida chuchu cozido
em tiras e
couve
refogada

Pêssego em Moqueca de Lichia sem o Bolinho de


tiras (ou peixe, arroz, caroço e em arroz com
25 amassado) chuchu cozido tiras ou espinafre com
em tiras e grão amassada feijão e carne
de bico. desfiada.
Dia Café da Almoço Lanche da Janta
manhã tarde

Caqui em Omelete de ovo Pêssego em Tiras de


tiras (ou com tomate, tiras (ou batata doce
26 amassado) e feijão, arroz e amassado) cozida, frango
sem couve-flor. desfiado,
sementes brócolis

Melancia em Arroz branco, Mexerica sem Quinoa, peixe


tiras (ou couve manteiga, semente cozido em
amassada) e feijão, frango amassadas ou pedaços,
27 sem desfiado com em pedaços brócolis
sementes tomate e pequenos cozido em
cebola. floretes e
ervilha
Melão em Arroz, feijão, Banana em tiras Sopa de
tiras (ou frango grelhado (ou amassada) legumes com
28 amassado) em tiras e carne
ervilha desfiada
amassada

Iogurte Bolinho de Morango em Polenta


natural batata com tiras (ou brustolada de
espinafre, ovo amassado) frango com
29 cozido, arroz e molho de
feijão tomate
caseiro com
orégano e
brócolis

Banana em Macarrão Ameixa em tiras Moqueca de


tiras (ou integral, carne (ou amassada) peixe, arroz,
amassada) moída, molho de chuchu cozido
tomate caseiro, em tiras e
30 batata cozida e grão de bico.
feijão.
Nas tabelas a seguir, será mostrado como ficam
as refeições intercaladas com o leite
materno/fórmula artificial e o que muda em
cada semana.

LEGENDA DAS
TABELAS A SEGUIR:

LM*: Leite Materno


LA*: Leite artificial
Em amarelo: o que
muda de uma tabela
para outra

148
Bebês de 6 meses - Semana 1

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb/


Dom

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Café em livre em livre em livre em livre em livre em livre
da demanda demanda demanda demanda demanda demanda
manhã
Lanche Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição
da com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta
manhã

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Almoço em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda

Lanche LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
da em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda
tarde

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Janta em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Ceia em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda
Bebês de 6 meses - Semana 2

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb/


Dom

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Café em livre em livre em livre em livre em livre em livre
da demanda demanda demanda demanda demanda demanda
manhã
Lanche Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição
da com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta
manhã

Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


Almoço salgada salgada salgada salgada salgada salgada

Lanche LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
em livre em livre em livre em livre em livre em livre
da demanda demanda
demanda demanda demanda demanda
tarde

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Janta em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Ceia em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda
Bebês de 6 meses - Semana 3

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb/


Dom

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Café em livre em livre em livre em livre em livre em livre
da demanda demanda demanda demanda demanda demanda
manhã anda

Lanche Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


da com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta
manhã

Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


Almoço salgada salgada salgada salgada salgada salgada

Lanche LA ou LM LA ou LM LA ou LM Refeição Refeição Refeição


da em livre em livre em livre de fruta/ de fruta/ de fruta/
demanda demanda demanda salgada salgada salgada
tarde

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Janta em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Ceia em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda
Bebês de 6 meses - Semana 4

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb/


Dom

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Café em livre em livre em livre em livre em livre em livre
da demanda demanda demanda demanda demanda demanda
manhã
Lanche Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição
da com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta
manhã

Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


Almoço salgada salgada salgada salgada salgada salgada

Lanche Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


da de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/
salgada salgada salgada salgada salgada salgada
tarde

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Janta em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Ceia em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda
Bebês de 7 meses - Semana 1

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb/


Dom

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Café em livre em livre em livre em livre em livre em livre
da demanda demanda demanda demanda demanda demanda
manhã
Lanche Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição
da com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta
manhã

Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


Almoço salgada salgada salgada salgada salgada salgada

Lanche Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


da de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/
salgada salgada salgada salgada salgada salgada
tarde

LA ou LM LA ou LM LA ou LM Refeição Refeição Refeição


Janta em livre em livre em livre salgada salgada salgada
demanda demanda demanda

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Ceia em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda
Bebês de 7 meses - Semana 2

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb/


Dom

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Café em livre em livre em livre em livre em livre em livre
da demanda demanda demanda demanda demanda demanda
manhã
Lanche Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição
da com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta
manhã

Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


Almoço salgada salgada salgada salgada salgada salgada

Lanche Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


da de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/
salgada salgada salgada salgada salgada salgada
tarde

Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


Janta salgada salgada salgada salgada salgada salgada

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Ceia em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda
Bebês de 7 meses - Semana 3 a Bebês de 12 meses

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb/


Dom

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Café em livre em livre em livre em livre em livre em livre
da demanda demanda demanda demanda demanda demanda
manhã /Refeição /Refeição /Refeição /Refeição /Refeição /Refeição

Lanche Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


da com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta com fruta
manhã

Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


Almoço salgada salgada salgada salgada salgada salgada

Lanche Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


da de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/ de fruta/
salgada salgada salgada salgada salgada salgada
tarde

Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição


Janta salgada salgada salgada salgada salgada salgada

LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM LA ou LM
Ceia em livre em livre em livre em livre em livre em livre
demanda demanda demanda demanda demanda demanda
Como seria oferecida uma refeição
salgada (almoço/janta) de acordo com o
método BLW:

6 a 9 meses 9 a 12 meses

Brócolis

+ de 12 meses

156
O brócolis é um risco comum de asfixia para
bebês?
Sim, o brócolis cru ou mal cozido pode ser firme e difícil de mastigar,
tornando-se um risco potencial de asfixia para bebês. Para minimizar
esse risco, é recomendado cozinhar o brócolis até ficar macio e cortar
os caules ao meio no sentido do comprimento, facilitando a
mastigação para o bebê.

Como sempre, é importante criar um ambiente seguro durante a


refeição e estar próximo ao bebê para supervisionar enquanto ele
come. Dessa forma, é possível agir prontamente em caso de qualquer
situação de engasgo.

O brócolis é um alérgeno comum?


O brócolis não é um alérgeno comum, mas alergias a ele são raras,
embora possíveis.

Pessoas alérgicas ou sensíveis a outros vegetais da família das


crucíferas, como mostarda e couve-flor, também podem ser sensíveis
ao brócolis.

157
Além disso, aqueles que têm alergia à artemísia podem apresentar
sensibilidade ao brócolis ou experimentar a Síndrome de Alergia Oral,
que geralmente causa sintomas leves e temporários na boca, como
coceira, formigamento ou queimação, sem representar uma reação
perigosa.

Para introduzir o brócolis na dieta, assim como qualquer novo


alimento, é recomendado começar com pequenas quantidades nas
primeiras porções. Se não houver reações adversas, é possível
aumentar gradualmente a quantidade nas próximas refeições.

158
+6 meses +6 meses

Uma flor grande de brócolis cozido no Um caule de brócolis cozido


vapor para bebês de 6 meses ou mais. no vapor, com a casca dura
Cortar a haste ao meio no sentido do removida, para bebês de 6
comprimento é opcional, mas isso pode meses ou mais
ajudar a reduzir o risco de asfixia.

6 a 8 meses de idade:
Pedaços maiores de comida são ideais para os bebês. Os
pedaços maiores ajudam o bebê a pegar e mastigar os
alimentos, facilitando o aprendizado dos contornos da boca.

Você pode oferecer floretes de brócolis com coroas da largura


de três dedos adultos pressionados juntos e cozinhá-los no vapor
até atingirem a consistência desejada.

159
Quanto mais tempo você cozinhar, mais macio o alimento ficará.
Alimentos mais firmes são mais fáceis para a língua do bebê
empurrar para fora da boca quando há excesso.

Alimentos mais macios têm menor risco de engasgo, embora,


geralmente, possam causar engasgos mais intensos. Se optar por
oferecer um florete mais firme, é recomendado minimizar o risco
de asfixia cortando-o no sentido do comprimento, para que o
caule não fique redondo. Alternativamente, você pode amassar
ou picar finamente as floretes e deixar o bebê pegar a comida
com as mãos ou com uma colher.

Outra opção é oferecer um palito grande cortado do talo


principal e cozido no vapor até ficar macio. Basta descascar o
talo para remover as camadas externas duras e cortá-lo em
palitos retangulares com a espessura e o comprimento de dois
dedos adultos pressionados juntos.

Certifique-se de que os palitos não sejam cilíndricos, pois esse


formato apresenta um risco maior de engasgo caso um pedaço
se quebre na boca do bebê. A segurança alimentar é
fundamental, por isso é essencial escolher opções adequadas
para a idade e desenvolvimento do bebê durante a introdução
de novos alimentos em sua dieta.

160
9 a 11 meses de idade:
Você pode experimentar servir pedaços pequenos de caule ou
florete de brócolis cozido para o bebê. Se perceber que ele tem
dificuldade em pegar os pedaços pequenos, você pode voltar a
aumentar o tamanho para florzinhas cozidas maiores e modelar
como o bebê pode mordê-las.

A adaptação do tamanho e forma dos alimentos pode ajudar a


criança a se familiarizar com a textura e facilitar a alimentação
de acordo com suas habilidades em desenvolvimento. Sempre
observe e acompanhe o bebê durante as refeições para garantir
sua segurança e bem-estar.

12 a 24 meses de idade:
É um ótimo momento para apresentar um utensílio, carregando-o
com pedaços pequenos de brócolis cozido. À medida que a
criança desenvolve suas habilidades de rasgar e mastigar, você
pode reduzir o tempo de cozimento ou cozinhar o brócolis um
pouco menos. Siga o ritmo da criança (e seu instinto) e incorpore
brócolis em qualquer prato que desejar. Essa fase é ideal para
incentivar a independência da criança ao se alimentar e explorar
diferentes texturas e sabores dos alimentos. Lembre-se sempre
de supervisionar as refeições e oferecer uma variedade
equilibrada de alimentos para o desenvolvimento saudável da
criança.

161
milho

6-9 meses 9 a 12 meses + de 12 meses

O milho é um risco comum de asfixia para bebês?


Sim. O milho pode representar um risco potencial de asfixia para
bebês acima de 6 meses, especialmente quando servido na forma de
grãos inteiros e soltos.

Para reduzir esse risco, é recomendado servir o milho na espiga, pois a


mastigação do bebê irá amassar os grãos, alterando sua forma
arredondada e escorregadia. Além disso, ao servir na espiga, evita-se
que o bebê pegue muitos grãos soltos de uma vez, diminuindo a
chance de engasgo.

162
Independente de como o milho for oferecido, é essencial criar um
ambiente seguro durante as refeições e permanecer próximo ao bebê
enquanto ele estiver comendo. Supervisão adequada é fundamental
para garantir a segurança do bebê durante a alimentação.

O milho é um alérgeno comum?


As alergias ao milho são consideradas incomuns, embora existam
relatos de casos com sintomas variados, desde reações alérgicas orais
de curta duração até casos mais graves de anafilaxia.

Algumas pessoas que têm alergia a proteínas de transferência de


lipídios ou quitinase também podem apresentar alergia ao milho.

163
É importante destacar que o milho pode ter reações cruzadas com
outros grãos de cereais, especialmente arroz, trigo e cevada. No
entanto, a maioria das pessoas com alergia ao milho pode consumir
com segurança outros grãos de cereais, e vice-versa.

Ao introduzir qualquer novo alimento, incluindo o milho, é aconselhável


começar oferecendo uma pequena quantidade nas primeiras porções.
Essa abordagem permite monitorar possíveis reações adversas. Se
não houver reação, é possível aumentar gradualmente a quantidade
nas próximas refeições.

Cada pessoa é única, e alergias podem variar de uma pessoa para


outra.

+6 meses

Pequenos pedaços de
espiga de milho, um com
os grãos raspados, para
bebês de 6 meses +

164
6 a 8 meses de idade:
De 6 a 8 meses de idade, você pode oferecer espigas de milho
cozidas cortadas em rodelas de 5 cm para que o bebê possa
segurar cada pedaço com uma mão.

Evite servir grãos de milho soltos, pois representam um risco de


asfixia para os bebês. Para reduzir o risco, é melhor raspar a
maior parte dos grãos e servir apenas a espiga. Embora o bebê
receba uma quantidade pequena de comida dessa maneira, a
atividade de mastigar e roer a espiga pode promover o
desenvolvimento motor-oral e fortalecer os músculos da
mandíbula.

+9 meses

Milho em espiga, um com


os grãos raspados, para
bebês de 9 meses +

165
9 a 11 meses de idade:
Entre 9 e 11 meses de idade, continue oferecendo espigas de
milho em rodelas pequenas para facilitar o acesso do bebê aos
grãos.

Se preferir, também pode oferecer uma espiga grande e inteira,


mas esteja ciente de que o bebê pode segurá-la verticalmente e
só conseguirá comer os grãos da ponta da espiga. A escolha fica
ao critério dos pais, considerando a segurança e habilidades
motoras do bebê.

+12
meses
Grãos de milho soltos
para crianças de 12
meses +

166
12 a 24 meses de idade:
Entre 12 e 24 meses de idade, você pode começar a introduzir
grãos de milho soltos para a criança comer por conta própria. No
entanto, ofereça apenas alguns grãos de cada vez para evitar
que ela coloque muitos de uma vez na boca.

À medida que se sentir confiante de que seu filho está comendo


o milho com segurança, você pode considerar misturá-lo a outros
pratos. A espiga de milho também é uma ótima opção nessa
idade, pois ajuda a fortalecer a mandíbula.

Você pode oferecer espigas de milho de qualquer tamanho que


desejar. Se preferir oferecer milho enlatado, também é possível.
Basta cortar cada pedaço no sentido do comprimento para evitar
que fiquem redondos, tornando-os mais seguros para a criança.

cenoura
6-9 meses + de 12 meses

9 a 12 meses

167
As cenouras são um risco comum de asfixia para
bebês?
Sim, as cenouras podem representar um risco comum de asfixia para
bebês, especialmente as cenouras baby e os palitos de cenoura. Para
minimizar esse risco, é importante cozinhar a cenoura até ficar macia
e cortá-la em tamanhos apropriados para a idade da criança.

É fundamental criar um ambiente seguro durante as refeições e estar


próximo ao bebê para supervisionar enquanto ele come. Dessa forma,
é possível agir prontamente em caso de qualquer situação de
engasgo.

A segurança alimentar é uma prioridade, e tomar medidas adequadas


ao oferecer alimentos sólidos é essencial para garantir o bem-estar
do bebê enquanto ele explora novos alimentos em sua dieta.

168
As cenouras são um alérgeno comum?
Não, as cenouras não são um alérgeno comum. Alergias à cenoura
são raras, mas foram relatadas. Pessoas alérgicas ao pólen de bétula
podem também ser alérgicas a cenouras cruas ou experimentar a
Síndrome de Alergia Oral (também conhecida como alergia alimentar
ao pólen).

A Síndrome de Alergia Oral geralmente resulta em coceira,


formigamento ou queimação na boca de curta duração e não
costuma levar a uma reação perigosa. Cozinhar a cenoura pode
ajudar a minimizar essa reação.

Ao introduzir qualquer novo alimento, é recomendado começar


servindo uma pequena quantidade nas primeiras vezes. Se não houver
reação adversa, é possível aumentar gradualmente a quantidade nas
porções futuras. É importante estar atento às reações do bebê para
garantir sua segurança alimentar e consultar um profissional de saúde
em caso de dúvidas ou preocupações.

169
+6 meses

Uma cenoura cozida


cortada ao meio
longitudinalmente para
bebês de 6 meses ou
mais

6 a 8 meses de idade:
Você pode cozinhar a cenoura inteira e descascada até que
fique completamente macia e facilmente perfurada com uma
faca. Em seguida, corte a cenoura ao meio no sentido do
comprimento e entregue-a ao bebê para que ele explore.

Outra opção é amassar ou ralar a cenoura crua ou cozida. Para


ajudar o bebê a se alimentar, você pode colocar uma colher pré-
carregada de purê ou cenoura ralada na frente dele e deixá-lo
tentar pegá-la.

Além disso, você pode, por sua conta e risco, oferecer um palito
grosso de cenoura crua, com cerca de 1 polegada ou 2 cm de
diâmetro em ambas as extremidades do palito (evitando a ponta
cônica que poderia quebrar com mais facilidade). Lembre-se de
descascar a cenoura para que o bebê possa roer.

170
Embora isso não contribua muito para a quantidade de comida
que o bebê ingere, tem benefícios significativos para fortalecer a
mandíbula e ajudar a língua a aprender a mover o alimento para
o lado da boca onde os molares irão crescer.

Essa ação também fornece feedback sensorial para que o bebê


"mapeie" o interior da boca, auxiliando no desenvolvimento da
coordenação mastigatória. Embora seja improvável, bebês com
dentes e mandíbula forte podem morder um pedaço de cenoura.

Caso isso aconteça, dê ao bebê um momento para cuspir,


mantendo os dedos fora da boca do bebê. Você pode ajudar
colocando a mão nas costas do bebê e inclinando-o suavemente
para a frente, permitindo que a gravidade ajude a puxar o
pedaço de comida para a frente da boca para que o bebê cuspa
com mais facilidade.

Esses momentos podem parecer assustadores, mas são valiosos


momentos de ensino para o bebê aprender o que não é seguro
engolir e praticar cuspir alimentos. Sempre observe o bebê
durante as refeições e esteja preparado para agir caso haja
alguma situação de engasgo.

171
+9 meses

Pedaços pequenos de
cenoura cozida para
bebês de 9 meses ou
mais

9 a 18 meses de idade:
Entre 9 e 18 meses, os bebês desenvolvem a preensão em pinça, o
que lhes permite pegar pedaços menores de comida. Quando
você notar esses sinais de desenvolvimento, experimente diminuir
o tamanho da cenoura cozida, cortando-a em pedaços
pequenos. Você também pode oferecer cenoura crua ralada.

À medida que a criança se aproxima dos 18 meses, considere


cortar a cenoura crua em palitos de fósforo. Esses palitos
representam um risco maior de engasgo, mas oferecem à criança
a oportunidade de aumentar a força da mandíbula e praticar
morder e cuspir pedaços grandes.

No entanto, é importante ter em mente que cenouras cruas


representam um risco de asfixia. Portanto, crie um ambiente
seguro para as refeições, minimizando distrações (sem telefones

172
celulares ou tablets), assegurando que a criança esteja em um
assento com apoio e permanecendo próximo durante as
refeições.

A segurança alimentar é fundamental, e a observação atenta do


bebê durante as refeições é essencial para garantir que ele
esteja desenvolvendo suas habilidades de alimentação de forma
segura. Além disso, incentivar a independência da criança ao se
alimentar e oferecer uma variedade equilibrada de alimentos são
importantes para seu crescimento e desenvolvimento saudáveis.

18 a 24 meses de idade:
Continue oferecendo cenouras inteiras que foram cozidas e
cortadas em pedaços pequenos, ou até mesmo pedaços maiores
como petisco, se preferir. Muitas crianças estão prontas para
lidar com cenouras cruas por volta dos dois anos de idade.

Caso se sinta confortável com as habilidades alimentares da


criança, é possível oferecer cenoura crua cortada em palitos ou
em quartos.

Como sempre, para reduzir o risco de engasgo, é importante


criar um ambiente seguro para as refeições e permanecer ao
alcance do braço da criança durante as refeições. Observar
atentamente o bebê enquanto ele come é fundamental para

173
pepino

6-9 meses 9 a 12 meses + de 12 meses

Pepino é um risco comum de asfixia para bebês?


Sim, vegetais crus de consistência firme ou dura, como pepino,
representam um risco comum de asfixia para bebês e crianças
pequenas. Picles, especialmente pepinos inteiros, também podem ser
um risco de asfixia.

Portanto, é importante criar um ambiente seguro durante as refeições,


estar ao alcance do bebê e seguir as sugestões de porções
adequadas à idade.

174
Para mais informações sobre prevenção de engasgos, é recomendado
visitar seções específicas sobre o assunto e familiarizar-se com a lista
de alimentos que podem representar um maior risco de engasgo para
bebês.

A segurança alimentar é essencial para garantir uma experiência


positiva e saudável durante as refeições do bebê. Lembre-se de
sempre estar atento ao bebê enquanto ele come.

Pepino é um alérgeno comum?


Não, alergias a pepinos são raras, embora indivíduos com Síndrome de
Alergia Oral que sejam alérgicos a ambrósia possam ser sensíveis ao
pepino.

A Síndrome de Alergia Oral geralmente resulta em coceira de curta


duração ou queimação na boca e é improvável que resulte em uma
reação perigosa.

175
Ao introduzir qualquer novo alimento, é recomendado começar
oferecendo uma pequena quantidade nas primeiras porções. Se não
houver reação adversa, é possível aumentar gradualmente a
quantidade nas próximas refeições.

É importante estar atento às reações do bebê durante a introdução


de novos alimentos e consultar um profissional de saúde em caso de
dúvidas ou preocupações relacionadas à alimentação dele. Priorizar a
segurança alimentar é fundamental para garantir o bem-estar do
bebê enquanto ele explora novos alimentos em sua dieta.

+6 meses

Uma longa lança de


pepino com a pele
ainda para bebês de
6 a 7 meses

176
6 a 8 meses de idade:
Aos 6 a 8 meses de idade, se você se sentir confortável, pode
oferecer grandes lanças de pepino com a pele para tornar mais
fácil para o bebê agarrar e mastigar. Novos comedores perto dos
6 meses de idade são menos propensos a morder um pedaço da
lança de pepino.

O bebê provavelmente não engolirá muito, possivelmente apenas


pequenas quantidades de carne. A partir dos 7 meses, muitos
bebês têm maior probabilidade de morder com sucesso pedaços
de uma lança de pepino, então considere cortar o pepino em
fatias longas e finas.

De qualquer forma, se o bebê quebrar um pedaço muito grande,


fique calmo e dê a ele a chance de trabalhar a comida antes de
intervir.

Você pode modelar como cuspir colocando a própria língua para


fora enquanto diz "ah" e/ou inclinar a criança para frente
delicadamente e colocar a mão embaixo do queixo para sinalizar
que ela pode cuspir a comida.

Nessa idade, os bebês têm reflexos embutidos para ajudar a


manter a comida na língua, e aprender a cuspir pedaços de
comida é uma habilidade crítica.

177
É essencial evitar enfiar os dedos na boca do bebê, pois isso
pode empurrar a comida para a garganta. Priorizar um ambiente
seguro durante as refeições e estimular o desenvolvimento das
habilidades alimentares do bebê são importantes para sua
segurança e bem-estar enquanto ele explora novos alimentos.

+6 meses

Fatias finas de pepino


em régua para bebês
a partir dos 6 meses

+9 meses

Rodelas finas de
pepino para bebês 9
meses+

178
9 e 11 meses de idade:
Você pode oferecer pepinos cortados em fatias longas, largas e
planas, com ou sem pele (pode ser de qualquer forma), e servir
junto com um alimento rico em proteínas ou gorduras para
aumentar a nutrição.

Quando o bebê já desenvolveu a habilidade de pegar pequenos


objetos com a pinça, considere oferecer pepino cortado em
rodelas finas. Fique à vontade para deixar a pele ou removê-la,
conforme desejado.

Lembrando sempre de oferecer um ambiente seguro durante as


refeições e supervisionar o bebê enquanto ele se alimenta. Isso
ajudará a promover uma experiência positiva e saudável durante
a alimentação, permitindo que o bebê explore novos alimentos e
desenvolva suas habilidades alimentares.

12 e 24 meses de idade:
Você pode servir pepinos cortados em rodelas finas ou em
pedaços pequenos. Se você estiver confortável com as
habilidades alimentares da criança, este é um ótimo momento
para também voltar a oferecer pepinos cortados em lanças.

179
Ensine a criança a dar pequenas mordidas, modelando o
comportamento dando mordidas de maneira exagerada. Sinta-se
à vontade para deixar a pele ou removê-la, conforme desejado,
para agradar o paladar da criança.

Lembre-se sempre de criar um ambiente seguro durante as


refeições e supervisionar a criança enquanto ela se alimenta.
Dessa forma, você estará estimulando seu desenvolvimento e
permitindo que ela continue a explorar novos alimentos em sua
dieta.

ovo

6-9 meses 9 a 12 meses + de 12 meses

180
08
Os ovos são um risco comum de asfixia?
Não, os ovos não são um risco comum de asfixia. No entanto, como
com qualquer alimento, teoricamente é possível que um indivíduo se
engasgue ao comê-los.

Para evitar engasgos, é recomendado servir os ovos em tiras finas e


largas, na forma de omelete, purê ou ovos cozidos em quartos. Além
disso, é importante servir junto com uma bebida em um copo aberto.
Os ovos tendem a grudar na língua ou no céu da boca, o que pode
causar engasgos.

Para garantir a segurança durante as refeições, é fundamental criar


um ambiente adequado e estar sempre ao alcance do bebê.

181
Os ovos são um alérgeno alimentar comum?
Sim, as alergias a ovos estão entre as alergias alimentares mais
comuns em bebês, afetando cerca de 2% das crianças. No entanto, a
boa notícia é que aproximadamente 70% das crianças superam essa
alergia ao longo do tempo.

Antigamente, acreditava-se que a introdução de ovos deveria ser


adiada até por volta dos 2 anos de idade. No entanto, estudos mais
recentes sugerem que não há razão para atrasar a introdução de ovos
na dieta do bebê. Na verdade, a exposição precoce e contínua a ovos
na infância pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de alergia a
ovos.

Ao introduzir ovos pela primeira vez, é recomendável começar com


uma pequena porção de ovo bem cozido e observar atentamente
sinais de alergia ou sensibilidade. Se o bebê tolerar bem, você pode
oferecer ovos adicionais no ritmo normal de alimentação. Além disso,
é recomendado manter os alérgenos comuns, incluindo o ovo, na dieta
do bebê pelo menos duas vezes por semana, após a introdução.

Algumas crianças podem apresentar reações alérgicas graves, mesmo


à menor quantidade de ovo. Essas reações podem incluir agitação,
olhos lacrimejantes, urticária, erupções cutâneas, inchaço facial,
dificuldade respiratória, vômitos, diarreia e cólicas estomacais.

182
Caso ocorra uma reação leve, pare de alimentar o ovo e consulte o
médico do bebê para obter orientações. Se a reação for grave ou o
bebê tiver dificuldade para respirar, é necessário procurar assistência
médica imediatamente, pois pode ser uma reação alérgica grave
conhecida como choque anafilático.

Em casos de suspeita de alergia a ovos, é importante consultar um


alergista pediátrico. Mesmo que haja histórico familiar de alergia
alimentar, geralmente não é motivo para adiar a introdução de ovos.
O alergista pode fornecer orientações adequadas e supervisionar a
introdução do ovo, especialmente se o bebê tiver alergias alimentares
pré-existentes.

Por fim, é importante mencionar que os ovos podem ser um gatilho


conhecido da síndrome de enterocolite induzida por proteína
alimentar (FPIES), uma alergia tardia que causa vômitos repetitivos e
diarreia algumas horas após a ingestão. Felizmente, essa condição
costuma ser superada quando a criança atinge 3 a 5 anos de idade.

183
08
+6 meses +6 meses

Uma tira de omelete Ovo cozido amassado


para bebês de 6 com água para bebés
meses + a partir dos 6 meses

6 a 8 meses de idade:
Uma maneira simples de introduzir ovos é através de uma
omelete bem cozida, cortada em tiras retangulares do tamanho
de dois dedos adultos juntos. Essa forma torna mais fácil para o
bebê segurar e comer de forma independente. Se o bebê tiver
dificuldade em pegar a comida na mesa ou no cadeirão, tente
entregar as tiras de ovos no ar verticalmente para facilitar o
alcance.

Outra opção é servir ovos cozidos amassados com água, purê de


legumes, leite materno, fórmula ou caldo de carne, caso os
laticínios tenham sido introduzidos com segurança. Essas formas
preparadas de ovos proporcionam uma opção nutritiva para o
bebê nesta fase de desenvolvimento alimentar.

184
+9 meses
+9 meses

Pequenos pedaços de Pedaços pequenos de


omelete para bebês ovo cozido para bebês
de 9 meses ou mais de 9 meses ou mais

9 a 11 meses de idade:
Por volta dos 9 a 11 meses de idade, o bebê está desenvolvendo a
preensão em pinça, permitindo que pegue pedaços menores de
comida. Nessa fase, é adequado reduzir o tamanho dos ovos
para oferecer pedaços pequenos de omelete, ovos mexidos ou
ovos cozidos em quartos ou em pedaços menores.

Com ovos cozidos, pode-se colocar água em um copo junto com


o ovo para auxiliar no controle da gema seca.
Se o bebê estiver tendo dificuldade em pegar pequenos pedaços
de comida, é perfeitamente aceitável continuar a oferecer tiras
de omelete.

185
Além disso, sempre é possível amassar os ovos com leite, fórmula
ou alimentos como abacate ou iogurte para facilitar o consumo
com colher ou utensílios pré-carregados.

Adaptar a textura e o tamanho dos ovos conforme a habilidade


do bebê é importante para tornar a experiência alimentar segura
e adequada ao seu estágio de desenvolvimento.

12 a 24 meses de idade:
Uma maneira simples de introduzir ovos é através de uma
omelete bem cozida, cortada em tiras retangulares do tamanho
de dois dedos adultos juntos. Essa forma torna mais fácil para o
bebê segurar e comer de forma independente. Se o bebê tiver
dificuldade em pegar a comida na mesa ou no cadeirão, tente
entregar as tiras de ovos no ar verticalmente para facilitar o
alcance.

Outra opção é servir ovos cozidos amassados com água, purê de


legumes, leite materno, fórmula ou caldo de carne, caso os
laticínios tenham sido introduzidos com segurança. Essas formas
preparadas de ovos proporcionam uma opção nutritiva para o
bebê nesta fase de desenvolvimento alimentar.

186
08
Atenção especial aos alimentos
arredondados!
Alimentos em formato arredondado, como ovo de codorna,
tomate cereja e uva, requerem um cuidado especial ao serem
preparados para crianças com até quatro anos de idade.

É importante observar que simplesmente cortar esses alimentos não é


suficiente; o corte deve ser realizado na vertical, garantindo a
segurança durante a alimentação.

Os tomates, especialmente os tomates uva e cereja, são um risco


comum de asfixia. Corte um tomate grande em quatro e ofereça as
fatias para o seu bebê chupar e mastigar. Se a casca do tomate
incomodar, basta retirá-la.

187
Ao oferecer uvas ao
bebê, encontre aquelas
que sejam grandes e
longas, ao invés das
pequenas e redondas.

Como ficam as refeições nos pratinhos:

188
COZIMENTO
Cozinhar a Vapor: Preservando
Nutrientes e Sabor
Cozinhar a vapor consiste em colocar os alimentos sobre a água
fervente, em vez de dentro dela. Eles são dispostos em uma panela
tampada ou em um utensílio conhecido como vaporizador de alimentos
ou cesto de cozimento a vapor. Alguns exemplos de alimentos que
podem ser cozidos a vapor incluem legumes, hortaliças e frutos do mar.

Essa técnica culinária preserva as vitaminas e


nutrientes presentes nos alimentos. Como eles não
têm contato direto com a água, suas propriedades
naturais permanecem intactas. Todas as vitaminas e
nutrientes são mantidos, contribuindo para um
sistema imunológico mais fortalecido.

Como cozinhar a vapor:

1. Certifique-se de que os alimentos a serem cozidos estejam limpos.

2. Coloque água na panela, tomando cuidado para que ela não


encoste na peneira de metal ou no escorredor de metal. O contato
direto faria os alimentos cozinhar na água, anulando o efeito.

3. Disponha os legumes e/ou verduras na peneira/escorredor de metal.

4. Feche a panela para que os nutrientes não escapem com o vapor.

190
5. Acenda o fogo e aguarde até que os alimentos estejam cozidos.

Observação: Evite abrir a panela constantemente; verifique o


cozimento apenas quando necessário, pois abrir a panela
frequentemente pode aumentar o tempo de cocção.

Existem algumas opções no mercado para cozinhar a vapor:

Cesto de cozimento a Panela a vapor


vapor com tampa

*Ao clicar nas


imagens dos
produtos, você
poderá conferir o
preço, frete e
avaliações do item
Panela a desejado.*
vapor digital

191
Tabela de cozimento:
hortaliças e legumes
Hortaliça/ Fervura na
Vapor Pressão Tampado?
Legume água

Abóbora 20-25 25-30 8-10 Sim


Abobrinha 15-20 20-25 3-4 Sim
Alcachofra 35-45 *** 10-12 Não
Alho poró 20-25 25-30 8-10 Não
Aspargo 5-15 7-15 1-1 ½ Não
Batata 25-35 30-45 10-15 Sim
Batata-doce 15-25 25-30 6-8 Sim
Berinjela 8-15 15-20 *** Sim
Beterraba 45-90 50-90 10-18 Sim

Brócolis 8-20 15-20 1 ½- 2 ½ Não


Cará 30-40 45-50 10-15 Não
Cebola 15-25 *** 3-4 Não
Cenoura 15-25 20-30 3-5 Sim
Chuchu 10-15 15-20 1-2 Sim
Cogumelo 15 25 *** Não
Tabela de cozimento:
hortaliças e legumes
Hortaliça/ Fervura na
Vapor Pressão Tampado?
Legume água

Couve *** 3-5 *** Sim


Couve-flor 20-30 25-30 10-15 Não
Ervilha 8-20 10-20 ½-1 Não
Espinafre 3-5 5-10 1-1½ Sim ou Não
Feijão verde 20-40 25-40 1-3 Sim
Mandioca 15-20 20 10 Não
Mandioquinha 10-15 20 8-10 Não
Milho verde 5-10 10-15 1-2 Sim
Nabo 10-20 20-25 1½-3 Não

Pepino 5-6 *** *** Sim


Pimentão 10-15 *** 5-8 Não
Quiabo 10-20 20 *** Não

Repolho 12-15 15 Abóbora Não


branco

Salsão 15-20 25-30 2-3 Sim


Tabela de cozimento:
hortaliças e legumes
Hortaliça/ Fervura na
Vapor Pressão Tampado?
Legume água

Repolho 3-8 8-10 Não


Chuchu Abobrinha Abobrinha 1-1½
Abobrinha Abobrinha
verde

Tomate 5-10 10 *** Sim


Vagem 20-35 15-30 1½-3 Não

Se você não tiver panelas à vapor, você pode usar uma peneira de
metal ou um pano de prato.

Para cozinhar os alimentos à vapor no pano de prato: Basta


colocar os legumes/hortaliças na tampa da panela, cobri-los com o
pano de prato, amarrando as pontas do pano na alça da panela.
Assim, os alimentos estarão embrulhados no pano. Depois, coloque
água na panela e espere até que ela ferva, para só então fechar a
panela com a 'tampa de legumes'.

Confira a seguir a "Tabela de cozimento: hortaliças e legumes", que


mostra em quanto tempo o alimento fica pronto de acordo com o
tipo de cozimento.

08
10 MOTIVOS PARA
NÃO DAR PAPINHA
INDUSTRIALIZADA
PARA O SEU BEBÊ
Muitas mães chegam do trabalho cansadas e ainda precisam
alimentar seus filhos, por isso, muitas optam por uma opção mais
prática e rápida para alimentá-los, dando aos bebês a papinha
industrializada.

Por ser uma opção mais prática ou por falta de conhecimento, a


papinha industrializada vem como primeira opção, fazendo parte do
dia-a-dia da dieta do bebê. Por ser industrializada, ela possui riscos a
saúde do bebê e várias desvantagens em relação à papinha natural.

Sabendo que as papinhas caseiras são sem dúvida a melhor opção


para seu filho, reunimos 10 motivos para não dar papinha
industrializada, para que passe a reservar um tempinho do seu dia
para preparar a comida do pequeno:

1- Não estimula a mastigação


As papinhas do mercado geralmente são cremosas ou pastosas, não
contribuindo para a mastigação. Por outro lado, a papinha caseira em
que a mãe pode deixar pequenos pedaços de alimentos bem cozidos
contribuirá para o desenvolvimento neuromotor da
mastigação e para a fala.

Além disso, também alivia a coceira causada pela erupção


dentária ao massagear a gengiva com o alimento.

196
2- Maior risco de obesidade
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a obesidade atinge 42
milhões de crianças com menos de 5 anos pelo mundo.

Esse número vem crescendo cada vez mais, pois os alimentos


industrializados contêm uma quantidade muito grande de açúcar e
gordura. Sem falar no excesso de sódio, que pode acarretar em sérios
problemas no futuro, como por exemplo, hipertensão e diabetes.

Além disso, o paladar da criança se forma nos seus 2 primeiros anos


de vida. Se alimentar seu filho com papinhas industrializadas
frequentemente, pode acabar sabotando a formação do
seu paladar.

Conhecendo um sabor diferente do real, devido aos aromas


contidos nos produtos industrializados, a criança poderá
rejeitar alimentos naturais futuramente.

3- Falta de nutrientes
Uma banana tem em média 3g de fibras, já uma papinha
pronta de banana tem 0,6g de fibras. Isso se deve ao
processo de trituração mecanizada e não acontece
apenas com a papinha de banana, mas como em todas as
outras e não somente as fibras são perdidas no processo.

197
4- Menor variedade de sabor
O sabor das papinhas industrializadas é limitado,
enquanto a natureza é cheia de diversidade, com várias
combinações para testar e incluir na alimentação do seu
filho, que precisa de cardápios variados e saudáveis.

5- A papinha industrializada não previne


problemas específicos do seu filho, já a
natural sim
Caso o bebê tenha constipação, por exemplo, você pode
preparar a papinha certa para ele, com nutrientes que
regularão seu intestino e manterão uma dieta saudável para
seu pequeno, sem uso de remédios.

6- Maior dificuldade de sentir a textura e


sabor dos alimentos
A maioria das papinhas industrializadas tem o mesmo
padrão de textura e o sabor é mais distante do alimento
original. Se fossem papinhas naturais, o bebê distinguiria
a textura de uma papinha que tivesse coco de uma

198
papinha de cenoura. Com o método BLW seria ainda mais
fácil distinguir um alimento de outro.

7- Você não sabe exatamente a composição


de cada papinha
Muitas papinhas podem conter contaminantes como chumbo,
mercúrio e arsênio. Além dos que contém "traço", que nada mais é do
que resquícios de proteína que podem levar um alérgico a ter uma
severa reação.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) descobriu um


composto chamado “ácido benzóico” (conservante de grande
potencial alergênico), em produtos cujos rótulos afirmavam não
conter conservantes, incluindo papinhas para bebês.

Vale destacar também que quando o ácido benzóico entra em


contato com alguma vitamina C presente em determinados
alimentos, produz um outro composto chamado “benzeno”,
e este, para piorar ainda mais a situação, é um composto
com potencial altamente cancerígeno. Na papinha feita
em casa, você sabe exatamente o que foi inserido, não
colocando em risco a saúde do seu bebê.

199
8- A papinha industrializada é menos
bonita e menos saborosa do que a papinha
natural
O sabor é real, diferente das do supermercado com corantes e
aromas. Sem falar, que você pode dar um toque especial para deixá-
la mais bonita e agradável para o bebê.

9- Papinha industrializada é mais cara


Enquanto uma maçã fresca pode ser adquirida por cerca de 0,50
centavos a 3 reais (dependendo do tamanho e da região), as
papinhas de maçã industrializadas frequentemente ultrapassam esse
valor. Optar por preparar a papinha em casa revela uma diferença
significativa nos custos. Com o mesmo valor gasto em algumas
unidades industrializadas, você pode comprar uma quantidade
maior de frutas frescas e criar diversas porções de
papinhas/refeições de BLW.

200
10- Sustentabilidade
Frutas e legumes são prontamente absorvidos pela natureza, incluindo
suas cascas, contribuindo para um ciclo saudável. No entanto, a
mesma absorção não ocorre com os potes das papinhas
industrializadas.

Muitas vezes, esses recipientes só serão reciclados se forem


levados aos pontos de coleta adequados. Infelizmente, é
mais comum testemunhar o descarte inadequado,
resultando em resíduos que poderiam ser melhor
gerenciados. Cabe a nós fazer escolhas sustentáveis para
preservar o ambiente.

201
ELIMINANDO OS
AGROTÓXICOS
Eliminando os agrotóxicos - Separamos para você 3 opções para
reduzir a quantidade de agrotóxicos dos alimentos:

1ª opção:

+
1º passo: Lave o 2º passo: Tenha em 3º passo:
alimento em água mãos uma solução Adicione 5 ml
corrente por pelo chamada “Tintura de desta solução
menos 1 minuto. iodo a 2%” (vendida (tintura de iodo a
em farmácias e pela 2%) para cada 1L
internet). de água.

4º passo: Coloque os 5º passo: Feche o 6º passo: Após pelo


alimentos (legumes, recipiente com a menos 30 minutos, retire
frutas...) na nova solução + alimento e os alimentos e escorra a
solução. deixe-os por 30min- água.
1 hora.

203
7° passo: Lave os
alimentos (lavagem
simples) e pronto!
Já estão limpos e
prontos para
consumo.

2ª opção:

+
1º passo: Lave o 2º passo: Tenha em 3º passo: Adicione
alimento em água mãos o “Bicarbonato 1 colher de sopa de
corrente por pelo de sódio” (vendido em bicarbonato para 1
menos 1 minuto. farmácias, mercados e litro de água.
pela internet).

204
4º passo: Coloque 5º passo: Feche o 6º passo: Após
os alimentos recipiente com a pelo menos 30
(legumes, frutas...) solução + alimento e minutos, retire os
na nova solução. deixe-os por 30min- alimentos e escorra
1 hora. a água.

7° passo: Lave os
alimentos (lavagem
simples) e pronto!
Já estão limpos e
prontos para
consumo.

3ª opção:

205
1º passo: Lave o 2º passo: Tenha em 3º passo: Adicione
alimento em água mãos o “Vinagre” 1 parte de vinagre
corrente por pelo (vendido em mercados para cada 2 partes
menos 1 minuto. e pela internet). de água. Ex: 500ml
de vinagre para
cada 1L de água.

4° passo: Coloque 5º passo: Feche o 6º passo: Após


os alimentos recipiente com a pelo menos 30
(legumes, frutas...) solução + alimento e minutos, retire os
na nova solução. deixe-os por 30min- alimentos e escorra
1 hora. a água.

206
08
Nessa 3ª opção, para
higienizar os alimentos o ideal
é usar o vinagre de maçã ou
o vinagre de álcool?
7º passo: Lave os
alimentos (lavagem
simples) e pronto! Já
estão limpos e prontos
para consumo.

Ambos o vinagre de maçã e o vinagre de álcool podem


ser usados para higienizar alimentos, mas cada um
possui vantagens e características diferentes:

1.Vinagre de Maçã: O vinagre de maçã é mais suave e possui um


aroma mais agradável em comparação ao vinagre de álcool. Ele pode
ser uma opção interessante para higienizar alimentos de forma natural,
especialmente frutas e verduras, devido ao seu aroma mais suave.

2.Vinagre de Álcool: O vinagre de álcool é mais forte e possui um


cheiro mais intenso. Ele pode ser eficaz na remoção de resíduos de
sujeira e bactérias, mas pode deixar um odor residual nos alimentos, o
que pode não ser agradável para todos.

207
Dica 01:
Caso tenha interesse em eliminar 90% dos agrotóxicos, assista a esse
vídeo do Dr. Bactéria, que ensina um modo mais eficaz, utilizando
bicarbonato, vinagre e água sanitária.

Vídeo 1

Dica 02:
Deixe os alimentos na geladeira por pelo menos 2 horas antes de lavar,
pois se você colocar as verduras, hortaliças e frutas na mesma
temperatura que a água, elas irão absorver a água e carregar os
agrotóxicos e outros possíveis germes para dentro do alimento.

208
ALIMENTOS ORGÂNICOS
Alimentos Orgânicos: Definição e Origem
Os alimentos orgânicos são cultivados e produzidos seguindo diretrizes
específicas que enfatizam práticas agrícolas sustentáveis e o respeito
pela natureza. O cultivo orgânico evita o uso de pesticidas sintéticos,
fertilizantes químicos e organismos geneticamente modificados
(OGMs), priorizando métodos naturais para manter a saúde do solo,
das plantas e dos ecossistemas.

Características dos Alimentos Orgânicos:


Livre de pesticidas e produtos químicos sintéticos
Sem uso de OGMs
Cultivados com métodos naturais de adubação e controle de
pragas
Ênfase na saúde do solo e biodiversidade
Respeito aos ciclos naturais de crescimento

Onde Encontrar Alimentos Orgânicos:


Feiras de Agricultores: Feiras locais muitas vezes oferecem
uma variedade de produtos orgânicos frescos diretamente de
produtores locais. Essas feiras são uma excelente maneira de
apoiar a agricultura sustentável e ter acesso a alimentos frescos
e saudáveis.

210
08
Mercados Orgânicos: Muitas cidades têm mercados específicos
que se dedicam à venda de produtos orgânicos. Esses mercados
oferecem uma ampla gama de opções, desde frutas e vegetais
até produtos lácteos, carne e grãos.
Lojas de Produtos Naturais: Lojas especializadas em produtos
naturais e saudáveis costumam ter seções dedicadas a alimentos
orgânicos. Essas lojas oferecem uma variedade de produtos,
incluindo ingredientes para cozinhar em casa e alimentos prontos
para consumo.
Assinaturas de Cestas Orgânicas: Algumas empresas oferecem
assinaturas de cestas de alimentos orgânicos entregues em sua
porta regularmente. Isso oferece conveniência e acesso a
produtos frescos de qualidade.
Supermercados e Hipermercados: Muitas grandes redes de
supermercados agora têm seções específicas com produtos
orgânicos. Embora a variedade possa variar, essa é uma opção
conveniente para muitas pessoas.
Hortas Urbanas e Comunitárias: Algumas comunidades mantêm
hortas urbanas ou comunitárias onde as pessoas podem cultivar
seus próprios alimentos orgânicos. Isso oferece uma maneira
prática de obter produtos frescos e saudáveis.

Ao escolher alimentos orgânicos, as mães podem não apenas


promover a saúde de seus bebês, mas também apoiar práticas
agrícolas mais sustentáveis e contribuir para um planeta mais
saudável.

211
Como identificar se um produto é orgânico
ou não?
Identificar se um produto é orgânico ou não pode ser um processo
simples, desde que você saiba o que procurar. Aqui estão algumas
dicas para ajudar a identificar produtos orgânicos:

1.Rótulos certificados: Procure por rótulos de certificação orgânica


emitidos por agências reconhecidas. Alguns exemplos incluem "Selo
Orgânico Brasil" e "USDA Organic". Esses rótulos indicam que o
produto foi produzido de acordo com padrões orgânicos.

2.Lista de ingredientes: Verifique a lista de ingredientes do produto.


Alimentos orgânicos geralmente contêm ingredientes naturais, sem
pesticidas ou OGMs. Evite ingredientes como "pesticidas sintéticos",
"organismos geneticamente modificados" ou "aditivos químicos".

3.Código de barras: Alguns produtos orgânicos têm um código de


barras específico que começa com um prefixo numérico reservado
para produtos orgânicos.

212
4.Origem local: Produtos locais de agricultores conhecidos podem ter
maior probabilidade de serem orgânicos. Converse com os
agricultores ou fornecedores para saber mais sobre seus métodos de
cultivo.

5.Lojas confiáveis: Compre em lojas de produtos naturais, mercados


de agricultores ou supermercados confiáveis que tenham uma seção
dedicada a produtos orgânicos.

6.Selos de certificação na embalagem: Procure por selos ou


logotipos de certificação orgânica impressos na embalagem do
produto. Esses selos indicam que o produto atende a padrões
específicos de cultivo orgânico.

7.Pesquise a marca: Pesquise a marca do produto online para ver se


eles têm uma reputação de produção orgânica. Muitas marcas
orgânicas também compartilham informações sobre suas práticas de
cultivo em seus sites.

Benefícios de oferecer alimentos orgânicos


para o bebê
1.Menos exposição a pesticidas: Alimentos orgânicos são cultivados
sem o uso de pesticidas sintéticos, reduzindo a exposição do bebê a
substâncias potencialmente prejudiciais e resíduos químicos.

213
2.Nutrientes mais ricos: Alimentos orgânicos frequentemente têm um
perfil nutricional mais rico, com maior teor de vitaminas, minerais e
antioxidantes essenciais para o desenvolvimento do bebê.

3.Sabores autênticos: Alimentos orgânicos costumam ter sabores e


aromas mais autênticos, o que pode contribuir para o desenvolvimento
de um paladar diversificado e apreciação por alimentos naturais.

4.Menor risco de alergias: Alguns estudos indicam que bebês


alimentados com produtos orgânicos podem ter menor risco de
desenvolver alergias alimentares, uma vez que são expostos a menos
aditivos e substâncias artificiais.

5.Saúde digestiva: Alimentos orgânicos são cultivados com métodos


naturais, o que pode ser gentil para o sistema digestivo sensível do
bebê, minimizando desconfortos gastrointestinais.

6.Sustentabilidade: Optar por alimentos orgânicos apoia práticas


agrícolas mais sustentáveis, contribuindo para a preservação do meio
ambiente e a promoção de um futuro saudável para o bebê.

7.Menos OGMs: Alimentos orgânicos não contêm organismos


geneticamente modificados (OGMs), proporcionando uma abordagem
mais natural e segura para a alimentação do bebê.

8.Aditivos reduzidos: Alimentos orgânicos geralmente têm menos

214
aditivos artificiais, corantes e conservantes, o que pode ser benéfico
para a saúde do bebê.

9.Desenvolvimento cognitivo: A exposição a menos substâncias


químicas e pesticidas pode estar associada a um melhor
desenvolvimento cognitivo e neurocomportamental.

10.Estabelecimento de hábitos saudáveis: Introduzir alimentos


orgânicos desde cedo pode ajudar a estabelecer hábitos alimentares
saudáveis, incentivando o bebê a apreciar opções naturais e frescas.

Ao oferecer alimentos orgânicos ao bebê, as mães estão fazendo uma


escolha consciente para promover a saúde, o bem-estar e o
desenvolvimento saudável desde o início da vida.

215
ÉPOCA DAS FRUTAS E
LEGUMES
Viver em um país tropical traz consigo uma série de vantagens, sendo
uma delas a riqueza na variedade de alimentos que se adaptam ao
nosso clima e solo. Isso nos proporciona um cardápio diversificado e
nutritivo, influenciado pelas diferentes estações do ano.

No entanto, é importante ressaltar que cada fruta, verdura e legume


atinge o seu ápice de desenvolvimento em determinadas épocas,
trazendo consigo uma série de benefícios ao consumi-los nesses
momentos específicos.

Benefícios de Consumir Alimentos da


Estação:
Sabor Aprimorado: Os alimentos da estação tendem a ser mais
saborosos, uma vez que são colhidos no momento certo de
maturação, proporcionando um sabor mais autêntico e fresco.

Maior Valor Nutricional: Quando cultivados no período natural,


esses produtos têm a capacidade de captar os nutrientes do solo
em que são plantados. Portanto, eles geralmente possuem um teor
nutricional mais elevado, o que contribui para uma alimentação
mais saudável e balanceada.

Menos Agrotóxicos e Químicos: Alimentos da estação, por


estarem em seu ciclo natural, têm menos exposição a pesticidas e

217
agrotóxicos. Isso ocorre porque a própria natureza favorece seu
crescimento, diminuindo a necessidade de intervenções químicas.

Sustentabilidade Ambiental: Optar por alimentos da estação


apoia a produção local e reduz a necessidade de transportar
produtos de longas distâncias, o que pode contribuir para a
redução das emissões de gases de efeito estufa.

Economia Financeira: A oferta abundante de alimentos da


estação geralmente resulta em preços mais acessíveis, uma vez
que há uma maior produção e oferta no mercado.

Alimentos de cada estação

Primavera: Abóbora, abobrinha, alcachofra, berinjela, beterraba,


cenoura, chuchu, couve-flor, ervilha, mandioquinha, nabo, vagem,
alface, almeirão, chicória (escarola), repolho, banana, caju, laranja,
melão, morango e pêssego.

218
Verão: Abóbora, abobrinha, agrião, alcachofra, alho, batata-doce,
berinjela, cenoura, chicória (escarola), chuchu, jiló, mandioca, milho
verde, moyashi (broto de feijão), nabo, pimentão, quiabo, rabanete,
repolho, abacaxi, abacate, ameixa, banana, caju, coco, figo, goiaba,
jaca, laranja, limão, maçã, manga, maracujá, melancia, melão, pêra e
uva.

Outono: Abobrinha, acelga, alface, almeirão, agrião, broto de bambu,


couve chinesa, repolho, rúcula, batata-doce, berinjela, brócolis,
chuchu, jiló, inhame, mandioca, nabo, pimentão, quiabo, rabanete,
tomate, vagem, abacate, banana prata, caqui, coco, goiaba, jaca,
laranja, limão, linhaça, maçã, maracujá, melancia, pêra, tangerina e
uva Niágara.

219
Inverno: Abóbora, abobrinha, batata-doce, berinjela, brócolis, cará,
cenoura, couve-flor, ervilha, inhame, mandioca, mandioquinha, nabo,
acelga, alface, chicória (escarola), couve, espinafre, mostarda,
repolho, banana, laranja, limão, mamão, melão, morango, pêra, pinhão
e tangerina.

A escolha por alimentos da estação não apenas melhora a qualidade


nutricional da dieta do bebê (e de toda a família), mas também
promove a saúde do meio ambiente e fortalece a economia local.
Portanto, ao planejar suas refeições, considere a variedade sazonal
disponível e aproveite os inúmeros benefícios que esses alimentos
podem proporcionar.

220
08
CONGELAMENTO DOS
ALIMENTOS
Congelamento dos alimentos para as
refeições: praticidade e nutrição
O congelamento é uma excelente maneira de garantir refeições
saudáveis e práticas para o seu bebê. Para fazer esse processo
corretamente, recomendamos a técnica de branqueamento. Não,
não se trata de tornar os alimentos brancos, mas sim de conservar seus
nutrientes e manter cores vibrantes e sabores deliciosos.

Primeiro, é importante ter gelo pronto no freezer antes de


começar o processo. Tenha um estoque de cubos de gelo
sempre disponível. Siga o passo a passo a seguir:

1. Preparação do gelo: Encha uma bacia com água gelada e coloque


cubos de gelo.

2. Choque térmico: Após cozinhar a proteína, legume ou verdura,


mergulhe-os imediatamente na bacia de água gelada com gelo para
criar um choque térmico. Certifique-se de que os alimentos tenham
sido cozidos recentemente, ou seja, fervidos e transferidos do calor
para o frio.

3. Imersão refrescante: Deixe o alimento submerso na água gelada


com gelo por cerca de 2 minutos.

222
4. Armazenamento Adequado: Retire o alimento da água gelada,
escorra-o e coloque-o em sacos plásticos próprios para culinária,
retirando o excesso de ar. Se preferir, utilize potes herméticos livres de
BPA (que não permitem a passagem de ar).

5. Etiquetagem e Duração: Etiquete os pacotes ou potes com a data


do congelamento. Os alimentos podem ser mantidos no freezer por até
3 meses.

Dicas adicionais:

• Cozinhe os alimentos "al dente'', pois eles serão aquecidos novamente


após o descongelamento.

• Lembre-se de que o congelador é diferente do freezer. Para preservar


os alimentos integralmente, a temperatura deve estar pelo menos a
-18°C.

O congelamento dos alimentos/parte das refeições não


apenas economiza tempo, mas também mantém a qualidade
nutricional dos alimentos. Ao seguir essas orientações,
você garantirá que seu bebê tenha refeições saudáveis
sempre à disposição. Clique no vídeo ao lado para ver
como fazer o congelamento dos alimentos.
Vídeo

223
Tempo de armazenamento
O armazenamento adequado dos alimentos é fundamental para evitar
a contaminação bacteriana e a deterioração dos alimentos. Os prazos
de armazenamento sugeridos têm como objetivo reduzir os riscos de
doenças transmitidas por alimentos.

De acordo com as orientações do Guia Alimentar para Crianças


Brasileiras Menores de 2 anos, o período de armazenamento varia
dependendo de onde você guarda os alimentos:

No Freezer:
É possível conservar alimentos por até 30
dias.

Na Geladeira:
- Carnes cruas (como bovina, suína, aves e
peixes), carnes cozidas e refeições caseiras
prontas podem ser mantidas por até 3 dias.
- Peixes cozidos, por sua vez, devem ser
consumidos em até 1 dia.
- Carnes cruas temperadas também têm um
prazo de 1 dia.

No Congelador: (geladeira de uma porta),


você pode armazenar alimentos por até 10
dias.

224
08
Congelar e armazenar alimentos na geladeira para refeições futuras
pode ser uma ótima estratégia para manter a organização da
alimentação complementar. Não hesite em seguir esses prazos seguros
para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos para o seu
bebê.

O armazenamento adequado permite que os pais preparem refeições


saudáveis para o seu filho com antecedência, o que pode ser
especialmente útil em dias corridos.

Como descongelar os alimentos?


Congelar alimentos é uma excelente estratégia, mas é igualmente
importante conhecer a maneira adequada de descongelá-los.

Evite descongelar alimentos à temperatura ambiente, pois o


ambiente ameno é propício para a proliferação de micro-
organismos. Em condições ideais para esses micróbios, uma única
bactéria pode se multiplicar 130.000 vezes em apenas 6 horas, o que
pode comprometer a segurança alimentar.

Além disso, nunca descongele alimentos em água quente, pois isso


pode resultar em descongelamento desigual e riscos à segurança
alimentar.

Existem várias maneiras de descongelar alimentos, e a escolha do

225
método depende do tempo disponível e das preferências pessoais.
Aqui estão três métodos comuns:

Descongelamento na Geladeira:

Este é o método mais seguro e recomendado.

Coloque o alimento congelado em um recipiente à prova de


vazamentos ou em um prato fundo e coloque-o na prateleira
inferior da geladeira.

O tempo de descongelamento pode variar dependendo do


tamanho e da densidade do alimento, mas geralmente, alimentos
pequenos levam de algumas horas a um dia inteiro para
descongelar, enquanto itens maiores, como um peru inteiro, podem
levar vários dias.

Certifique-se de manter o alimento em um recipiente para evitar o


vazamento de líquidos que podem contaminar outros alimentos na
geladeira.

Descongelamento na Água Fria:

Coloque o alimento congelado em uma embalagem hermética à


prova d'água, garantindo que não haja vazamentos.

226
Submerja o pacote em água fria (não quente) em uma pia ou tigela
grande.

Troque a água a cada 30 minutos para mantê-la fria.

O tempo de descongelamento varia com base no tamanho e na


densidade do alimento, mas é mais rápido do que na geladeira.
Normalmente, levará algumas horas.

Descongelamento no Micro-ondas:

Use a função de descongelamento do micro-ondas, seguindo as


instruções do fabricante para o peso e tipo de alimento.

É importante virar o alimento regularmente e evitar o


superaquecimento, que pode iniciar o processo de cozimento.

Depois de descongelado no micro-ondas, é aconselhável cozinhar


imediatamente, pois o aquecimento pode criar áreas quentes onde
as bactérias podem se multiplicar.

Descongelamento direto na panela:

Escolha uma panela adequada e corte


o alimento em pedaços menores, se
necessário.

227
Aqueça em fogo baixo, mexendo ocasionalmente. Evite aquecer
em fogo alto para evitar cozinhar demais.

Monitore a temperatura interna.

Continue o processo de cozimento após o descongelamento


completo.

Lembre-se de que uma intoxicação alimentar em adultos pode ser


relativamente leve, causando apenas desconforto gastrointestinal.

No entanto, para bebês, uma intoxicação alimentar pode ser muito


mais séria: diarreia, dor abdominal, febre, fraqueza e vômitos que
podem levar à desidratação e até mesmo à necessidade de
internação. Portanto, é fundamental ter todo o cuidado necessário ao
lidar com a alimentação de bebês.
Adulto
Intoxicação
alimentar
Risco de:
Descongelamento em
temperatura ambiente

Bebê
Intoxicação
alimentar
mais grave

228
CONHECENDO OS TIPOS
DE ÓLEOS
Já ouviu falar sobre o óleo de canola?
Surpreendentemente, esse óleo pode ser arriscado para o bem-estar
do seu bebê. E o que é ainda mais preocupante é que algumas
papinhas industrializadas o utilizam como ingrediente.

Proteja o seu pequeno desses riscos, afinal, até mesmo a FDA


(Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA, criada em
1862 para avaliar produtos médicos e alimentares) proíbe a adição
desse componente em fórmulas infantis como o NAN.

A curiosidade é que, na realidade, a planta chamada canola não


existe. O nome é uma abreviação de "Canadian Oil, Low Acid" ("óleo
canadense de baixa acidez"). Uma jogada de marketing que virou
"canola".

O óleo, na verdade, provém da planta de colza, que contém 5% de


ácido erúcico, inadequado para o consumo humano. Os danos
causados por esse óleo, quando consumido regularmente,
variam, incluindo desde o risco de câncer de pulmão até atraso
no crescimento.

=
230
Mas e quanto aos outros óleos?
Os óleos de soja, milho, girassol e similares também não são ideais
para o consumo humano. Muitos desses óleos vegetais são produzidos
a partir de plantas geneticamente modificadas, ou seja, transgênicos,
o que os torna inadequados para o consumo humano.

Infelizmente, o consumo diário desses óleos pode aumentar o risco de


problemas cardíacos, acidente vascular cerebral, Alzheimer e
obesidade. Portanto, vale a pena repensar as escolhas de óleos na
alimentação da sua família.

Óleos que fazem menos mal à saúde


O Azeite de Oliva não passa pelo processo de hidrogenação para ser
consumido, por isso é um óleo natural. Contém o ácido oléico e possui
vários benefícios para o coração e previne Alzheimer.

No entanto, o azeite de oliva não pode ser usado para


frituras/refogados pois quando aquecido, ele se transforma em um
óleo tóxico para o organismo. A formação de compostos nocivos à
saúde ao aquecer óleos pode ocorrer a partir de temperaturas
relativamente altas, geralmente acima de 160°C (320°F).

No caso do azeite de oliva, o ponto de fumaça, que é a temperatura

231
na qual começa a emitir fumaça e a se degradar, varia entre 160°C e
190°C, dependendo do tipo de azeite (extravirgem, virgem, refinado).

Você pode utilizá-lo, depois que a comida do bebê estiver pronta,


despejando um fio de azeite sobre ela, levando ao seu bebê boas
doses de vitamina A, D, K e E. Para frituras e preparações que
envolvam altas temperaturas, é aconselhável optar por óleos com
pontos de fumaça mais altos, como o óleo de coco.

Na hora de escolhê-lo no mercado, opte pelo com a embalagem mais


escura, pois a claridade interfere na qualidade do azeite. Portanto, ao
incorporar o azeite de oliva à alimentação do seu bebê, escolha as
formas adequadas de uso e aproveite seus benefícios naturais,
mantendo sempre um equilíbrio na dieta.

+ =
embalagem
temperatura alta tóxico escura

+ =
temperatura baixa saudável
embalagem
clara

+ =
in natura super saudável

232
Óleo de Coco
O Óleo de Coco não vira trans, e por isso não faz mal ao coração,
sendo possível cozinhar, fritar e refogar graças à sua estabilidade
mesmo em altas temperaturas.

Sendo assim, esse óleo é o mais indicado para a preparação não só


das papinhas, mas também para as refeições da família.

Benefícios do óleo de coco:

Ele regulariza o ritmo intestinal;


Melhora a digestão e absorção de nutrientes;
Ajuda a controlar o diabetes;
É antibacteriano;
Antifúngico;
Acelera o metabolismo.

Como fazer o óleo de coco caseiro


Materiais necessários:

2 unidades de coco de casca marrom maduros e com bastante


água em seu interior (de preferência orgânico);
3 xícaras de água do próprio coco;

233
1 pano para filtrar;
1 jarra de vidro ou plástico de 1 litro;
1 recipiente de vidro grande de boca larga e com tampa;
Liquidificador;
1 garrafa PET.

Modo de fazer:

1. Junte três xícaras de água de coco e polpas picadas de dois cocos


e coloque tudo dentro do liquidificador;

2. Deixe bater até três minutos - a mistura ficará parecendo com um


creme. Caso ela fique muito densa, adicione água até que o creme
alcance uma consistência uniforme e fina;

3. Com o auxílio do pano, esprema o creme, até que todo o leite do


coco seja retirado. A polpa que sobrar pode ser congelada e
reservada para ser usada futuramente em doces.

4. Coloque o leite dentro de uma jarra de vidro, cubra-a e deixe em


repouso durante 48 horas em um local sem iluminação;

5. Depois de dois dias, coloque o líquido em uma garrafa PET e deixe


em um local com temperatura ambiente (em torno de 25°C), sem a
presença de raios solares;

234
6. No período entre seis e oito horas, o líquido sofrerá um processo de
separação entre o óleo e o leite. Aguarde a finalização desse
processo e coloque a garrafa PET na geladeira durante três horas. O
óleo passará do estado líquido para o sólido;

7. Coloque a garrafa PET deitada e faça um corte o mais próximo


possível da linha do óleo, para facilitar sua retirada;

8. Coloque a substância sólida em um recipiente de vidro com a boca


larga;

9. Veja a substância sólida contra a luz, o óleo terá uma coloração


amarela, isto é, a cor natural do óleo virgem do coco. Em
temperaturas acima de 27°C a substância poderá passar do estado
líquido para o sólido e adquirirá uma cor branca. A duração do óleo
de coco é de dois anos a partir do momento em que foi feito.

Tem vários vídeos no


YouTube ensinando a
fazer o óleo de coco.

Clique aqui
para assistir

235
TIPOS DE SAL
Sal de cozinha
O sal de cozinha, também conhecido como sal refinado, é uma
variedade de sal que passou por um processo de refinamento e
purificação. É o tipo de sal mais comum e amplamente utilizado na
culinária, sendo encontrado em praticamente todas as cozinhas
brasileiras.

No processo de refinamento do sal de cozinha, o objetivo é eliminar


impurezas, minerais e outros compostos que podem estar presentes
no sal bruto. No entanto, esse processo pode remover não apenas as
impurezas indesejadas, mas também uma parte significativa dos
minerais naturais presentes no sal. Esses minerais são importantes
para a saúde e desempenham funções essenciais em nosso
organismo.

No Brasil, a legislação estabelece que o sal de cozinha deve ser


iodado, ou seja, deve conter uma quantidade adequada de iodo. Isso
é feito como medida de prevenção do bócio, que é um crescimento
anormal da glândula tireoide causado pela deficiência de iodo. Para
manter o iodo estável no sal, são adicionados aditivos como
estabilizantes e iodeto de potássio.

Porém, a adição desses aditivos pode ter consequências indesejadas.


Para manter a estabilidade do iodo, é comum a adição de

237
substâncias como o carbonato de sódio, que é um alvejante.
Essa substância pode ser prejudicial à saúde e está associada
ao surgimento de cálculos renais e biliares.

Além disso, o processo de refinamento e adição de aditivos químicos


pode comprometer a qualidade do sal, tornando-o menos natural e
mais propenso a causar desequilíbrios no organismo. A presença de
aditivos como o óxido de cálcio também pode contribuir para o
desenvolvimento de pedras nos rins e na vesícula biliar.

Portanto, é importante estar ciente das implicações do consumo


excessivo de sal de cozinha e considerar alternativas mais saudáveis,
que falaremos mais a frente. Sempre que possível, optar por uma
alimentação equilibrada, rica em alimentos naturais e minimamente
processados, pode contribuir para a promoção da saúde a longo
prazo.

Sal marinho
O sal marinho é outro tipo de sal que tem sido utilizado como
alternativa ao sal de cozinha tradicional. Ele é obtido através da
evaporação da água do mar e não passa pelo processo de
refinamento intenso pelo qual o sal de cozinha comum é submetido.

Devido a isso, o sal marinho mantém uma composição mineral mais rica

238
e contém traços de minerais como magnésio, potássio e cálcio, que
podem oferecer alguns benefícios à saúde.

Benefícios do Sal Marinho:

Fonte natural de minerais: O sal marinho contém uma


variedade de minerais essenciais que podem ser benéficos para o
corpo humano, contribuindo para uma dieta mais balanceada.

Menos processamento: Ao não ser submetido ao mesmo


processo de refinamento que o sal de cozinha, o sal marinho
retém uma quantidade maior de minerais e nutrientes naturais.

Possível equilíbrio eletrolítico: Devido ao teor de minerais, o sal


marinho pode ajudar a equilibrar os eletrólitos no corpo,
desempenhando um papel importante na regulação da
hidratação e do funcionamento muscular.

Sabor mais intenso: Muitas pessoas apreciam o sabor mais


pronunciado do sal marinho em comparação com o sal de
cozinha, o que pode levar a uma utilização mais moderada.

Variedade na culinária: O sal marinho pode ser usado em


diversas preparações culinárias para realçar o sabor dos
alimentos, desde pratos principais até sobremesas.

239
Sal rosa/ do Himalaia
Esse sal ganhou popularidade por suas supostas propriedades
benéficas à saúde. Ele é extraído de camas cristalizadas de sal que
se formaram sob a terra, cobertas por lava vulcânica há
aproximadamente 200 milhões de anos.

Essa localização isolada e protegida torna o sal do Himalaia menos


suscetível à contaminação por agentes poluentes, resultando em
um sal de alta pureza.

Uma das características marcantes do sal rosa do Himalaia é a sua


rica composição mineral. Ele contém os mesmos 84 minerais que
estão naturalmente presentes no corpo humano, incluindo cloreto de
sódio, sulfato de cálcio, potássio, magnésio e outros. Esses minerais
desempenham papéis essenciais no funcionamento do organismo,
contribuindo para o equilíbrio e a saúde geral. Sua coloração rosa é
devida à presença de ferro.

O sal do Himalaia é menos refinado em comparação ao sal de


cozinha comum. Ele mantém seus cristais e flocos maiores, o que
resulta em uma textura única e uma menor concentração de sódio
por porção em comparação ao sal refinado. Isso faz com que muitas
pessoas o considerem uma opção mais saudável para temperar os
alimentos.

Benefícios do Sal do Himalaia:

240
Melhora da digestão;
Fortalecimento do corpo devido à presença de minerais saudáveis;
Desintoxicação do organismo;
Equilíbrio do pH do corpo, reduzindo a acidez;
Redução da pressão arterial;
Relaxamento dos músculos e combate ao cansaço;
Regulação da hidratação corporal;
Melhora da qualidade do sono;
Promoção da saúde das artérias;
Possível auxílio no tratamento de doenças respiratórias.

Esses benefícios são atribuídos à presença de minerais essenciais e à


menor quantidade de sódio por porção, o que pode ser benéfico para
pessoas que buscam reduzir o consumo de sódio em sua dieta.

No entanto, é importante lembrar que, apesar das alegações de


benefícios à saúde, as evidências científicas sobre os efeitos
específicos do sal rosa do Himalaia ainda são limitadas. Como em
qualquer escolha alimentar, é fundamental manter um equilíbrio e uma
dieta variada, optando por alimentos minimamente processados e
evitando o consumo excessivo de sódio em qualquer forma de sal.

Pode-se colocar sal na comida dos bebês?


Na introdução alimentar, muitos especialistas recomendam evitar a

241
adição de sal à comida dos bebês até que completem 1 ano de
idade. Os rins dos bebês ainda estão em desenvolvimento, o que
significa que eles têm uma capacidade limitada para lidar com o
sódio.

Além disso, a introdução precoce de sal pode influenciar as


preferências alimentares do bebê, fazendo com que eles se
acostumem a sabores intensos, o que não é ideal para o
desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis.

Os alimentos naturais, como frutas, vegetais e grãos, já contêm


pequenas quantidades de sódio, o que é suficiente para as
necessidades nutricionais dos bebês. Ao preparar alimentos para o
bebê, é recomendável evitar a adição de sal e utilizar métodos de
cozimento simples, como cozinhar no vapor, para preservar os
nutrientes naturais dos alimentos.

Se houver a necessidade de adicionar algum tipo de tempero, é


preferível optar por ervas frescas ou especiarias suaves que não
sobrecarreguem o paladar do bebê.

Sal rosa/do Sal Marinho Sal de


Himalaia cozinha

242
Sal rosa/do
Himalaia
O uso de sal é
desaconselhado
ou por bebês
menores de 1
Refeição ano de idade
temperada
com sal
Sal Marinho

Mesmo após 1 ano, é recomendável utilizar o sal de forma


moderada, evitando excessos. O ideal é continuar a oferecer uma
dieta equilibrada, rica em alimentos naturais e nutritivos, e limitar o
consumo de alimentos processados e industrializados, que costumam
conter quantidades elevadas de sódio.

243
TIPOS DE ADOÇANTES:
CONHEÇA OS BENEFÍCIOS
E MALEFÍCIOS DE CADA
UM
Açúcar Refinado
O açúcar refinado é um dos tipos mais comuns de
açúcar consumidos mundialmente. Ele é obtido a
partir da cana-de-açúcar ou da beterraba
açucareira, passando por um processo de
refinamento que remove grande parte dos
componentes naturais, como fibras, vitaminas
e minerais.

Benefícios: Baixo custo.

Malefícios: O açúcar refinado passa por um processo de refinamento


que remove grande parte dos nutrientes presentes originalmente na
cana-de-açúcar. Seu alto teor calórico e índice glicêmico pode levar
ao ganho de peso, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e problemas
cardíacos.

Aspartame
O aspartame é um adoçante artificial utilizado
como substituto do açúcar em muitos produtos
alimentícios, especialmente em produtos "diet" ou
"light". Ele é amplamente conhecido por sua
doçura intensa e sua baixa quantidade calórica em
comparação com o açúcar comum.

245
O aspartame é formado a partir da combinação de dois aminoácidos:
o ácido aspártico e a fenilalanina.

Benefícios:

Baixas calorias: O aspartame é praticamente isento de calorias,


tornando-o uma opção atraente para pessoas que desejam reduzir a
ingestão calórica.

Doçura intensa: O aspartame é significativamente mais doce do que


o açúcar, o que significa que apenas uma pequena quantidade é
necessária para adoçar alimentos e bebidas.

Não contribui para cáries: O aspartame não é metabolizado pelas


bactérias presentes na boca, o que o torna uma alternativa que não
contribui para a formação de cáries dentárias.

Malefícios:

Reações adversas: Algumas pessoas podem experimentar reações


adversas ao consumir aspartame, incluindo dores de cabeça,
enxaquecas, tonturas, náuseas e alergias. No entanto, os estudos
científicos não conseguiram estabelecer de forma conclusiva uma
relação direta entre o aspartame e esses sintomas.

Fenilcetonúria: O aspartame contém fenilalanina, um aminoácido

246
que pode ser prejudicial para pessoas com fenilcetonúria, uma
condição genética rara que afeta a capacidade do corpo de
metabolizar esse aminoácido. Pessoas com essa condição precisam
evitar o consumo de aspartame.

Sabor residual: Algumas pessoas relatam um sabor residual amargo


ou metálico ao consumir produtos adoçados com aspartame.

Para a maioria das pessoas, o consumo moderado de aspartame não


é associado a riscos significativos à saúde. No entanto, pessoas com
fenilcetonúria ou que experimentam reações adversas devem
evitar o seu consumo. Como com qualquer adoçante, o uso do
aspartame deve ser feito com moderação como parte de uma dieta
equilibrada.

Sucralose
A sucralose é um adoçante artificial que ganhou
popularidade como um substituto do açúcar em muitos
produtos alimentícios. Ela é derivada da sacarose, o
açúcar comum, e passa por um processo de modificação
química para torná-la não calórica e mais doce.

A sucralose é conhecida por sua estabilidade em altas


temperaturas, o que a torna adequada para cozinhar e
assar.

247
Benefícios da sucralose:

Zero calorias: A sucralose é praticamente isenta de calorias, o que a


torna uma opção atraente para pessoas que desejam controlar a
ingestão calórica.

Não afeta os níveis de açúcar no sangue: A sucralose é


considerada segura para pessoas com diabetes, pois não causa
aumento significativo nos níveis de glicose no sangue.

Sabor semelhante ao açúcar: A sucralose é conhecida por ter um


sabor semelhante ao do açúcar comum, o que a torna uma opção
popular para adoçar alimentos e bebidas sem comprometer muito o
sabor.

Estabilidade em altas temperaturas: Ao contrário de alguns outros


adoçantes, a sucralose mantém sua doçura mesmo quando
submetida a altas temperaturas, tornando-a adequada para uso em
culinária e panificação.

Malefícios:

Efeitos na microbiota intestinal: Alguns estudos sugerem que a


sucralose pode afetar a microbiota intestinal, o que pode ter
impactos na saúde digestiva e imunológica. No entanto, mais
pesquisas são necessárias para entender completamente esses
efeitos.

248
Desconforto gastrointestinal: Para algumas pessoas, o consumo
excessivo de sucralose pode levar a desconforto gastrointestinal,
como inchaço, gases e diarreia.

Sabor residual: Algumas pessoas relatam um sabor residual amargo


ou metálico ao consumir produtos adoçados com sucralose.

Agave
O agave é um adoçante natural que é extraído da
planta de agave, originária do México. Ele tem ganhado
popularidade como alternativa ao açúcar refinado
devido ao seu sabor doce e ao fato de ter um índice
glicêmico mais baixo. Aqui estão algumas informações
sobre o agave:

Benefícios: O agave é um adoçante natural derivado


da planta de agave. Ele é conhecido por ter um índice glicêmico mais
baixo que o açúcar refinado, o que ajuda a evitar picos de açúcar no
sangue.

Malefícios: Embora seja considerado de baixo índice glicêmico, o


agave é rico em frutose, o que pode causar problemas metabólicos e
impactar a saúde do fígado se consumido em grandes quantidades.

249
Açúcar Demerara
O açúcar demerara é um tipo de açúcar menos
processado em comparação com o refinado,
mantendo algumas das características
naturais da cana-de-açúcar. Ele passa por
um processo de purificação leve, onde o caldo
da cana é filtrado e evaporado, resultando em
cristais dourados e granulados.

Benefícios: O açúcar demerara é um tipo de açúcar mais bruto, que


passa por um processo de refinamento mais leve em comparação ao
açúcar refinado. Ele mantém um pouco mais de nutrientes e minerais,
embora em quantidades mínimas.

Malefícios: Ainda é uma fonte concentrada de calorias e açúcares,


podendo contribuir para ganho de peso e problemas metabólicos se
consumido em excesso.

Açúcar mascavo
O açúcar mascavo é menos processado em
comparação ao açúcar refinado, o que lhe
confere uma coloração marrom característica.

Ele é obtido a partir do caldo de cana que passa

250
por um processo de fervura e evaporação,
preservando parte dos nutrientes presentes na cana-de-açúcar.

Benefícios:

Nutrientes e minerais: O açúcar mascavo mantém mais nutrientes e


minerais em comparação ao açúcar refinado, pois não passa por
refinamento intenso. Ele contém quantidades significativas de cálcio,
potássio, ferro e magnésio, nutrientes essenciais para a saúde.

Índice glicêmico mais baixo: O açúcar mascavo tem um índice


glicêmico mais baixo do que o açúcar refinado, o que significa que ele
causa um aumento mais gradual nos níveis de açúcar no sangue após o
consumo, evitando picos repentinos.

Sabor mais rico: O açúcar mascavo possui um sabor mais intenso e


amadeirado devido à presença dos minerais e compostos naturais, o
que pode contribuir para um sabor mais complexo em receitas.

Fibras: Embora em quantidades pequenas, o açúcar mascavo ainda


contém alguma quantidade de fibras que pode contribuir para a
digestão.

Malefícios:

Calorias: Assim como outros tipos de açúcar, o açúcar mascavo é

251
caloricamente denso e seu consumo em excesso pode contribuir para o
ganho de peso.

Teor de açúcar: Apesar de possuir alguns benefícios em comparação


ao açúcar refinado, o açúcar mascavo ainda é rico em açúcares e
deve ser consumido com moderação, especialmente por pessoas que
buscam controlar seus níveis de açúcar no sangue.

Não é livre de calorias: Embora contenha mais nutrientes, ele não é


isento de calorias e seu consumo excessivo pode contribuir para os
mesmos problemas associados ao consumo de açúcar refinado.

Entre o açúcar mascavo e o açúcar demerara, o açúcar mascavo é


geralmente considerado um pouco mais saudável devido à sua menor
quantidade de processamento e retenção de alguns nutrientes.

Açúcar de coco
O açúcar de coco é um adoçante natural que tem
ganhado popularidade como alternativa aos
açúcares refinados. Ele é produzido a partir do
néctar das flores da palmeira de coco e passa por
um processo de aquecimento e secagem para se
transformar em cristais.

Benefícios:

252
Baixo Índice Glicêmico: O açúcar de coco tem um índice glicêmico
mais baixo em comparação com o açúcar refinado, o que significa que
causa uma elevação mais gradual nos níveis de açúcar no sangue.

Nutrientes Minerais: Ele contém pequenas quantidades de minerais


como potássio, magnésio e ferro, que podem fornecer algum valor
nutricional em comparação com o açúcar refinado, que é praticamente
desprovido de nutrientes.

Sabor Rico: O açúcar de coco tem um sabor característico de


caramelo, o que pode adicionar profundidade aos alimentos e bebidas.

Malefícios:

Teor de Frutose: O açúcar de coco é composto principalmente por


sacarose, que é composta por glicose e frutose. O consumo excessivo
de frutose pode levar a problemas metabólicos, ganho de peso e
resistência à insulina.

Calorias: Assim como qualquer outro açúcar, o açúcar de coco é


caloricamente denso e pode contribuir para o ganho de peso se
consumido em excesso.

Impacto Gastrointestinal: Algumas pessoas podem experimentar


desconforto gastrointestinal se consumirem grandes quantidades de
açúcar de coco.

253
AÇÚCAR DE COCO VS AÇÚCAR MASCAVO

O açúcar mascavo, assim como seu equivalente de coco, passa por um


mínimo de processamento, o que preserva mais nutrientes em
comparação ao açúcar refinado.

Porém, é importante destacar que o açúcar de coco possui uma


capacidade adoçante mais intensa do que o mascavo (e
equivalente ao açúcar refinado), o que significa que é necessário
usar uma quantidade menor para adoçar.

Adicionalmente, o índice glicêmico do açúcar de coco é mais baixo


do que o açúcar mascavo.

VENCEDOR:

Mel
O mel é um produto natural produzido pelas
abelhas a partir do néctar das flores. É utilizado
tanto como adoçante quanto com fins medicinais
em várias culturas ao redor do mundo. O mel é

254
conhecido por suas propriedades antibacterianas, antissépticas e anti-
inflamatórias, o que o torna útil no tratamento de feridas e na
promoção da saúde geral. Além disso, o mel é frequentemente
combinado com outros ingredientes naturais, como o gengibre, para
aliviar sintomas de resfriados e problemas respiratórios.

Benefícios:

Possui propriedades antibacterianas e antissépticas, tornando-o


útil para o tratamento de feridas.

Contém antioxidantes que podem ajudar a combater o estresse


oxidativo no corpo.

É um remédio natural para aliviar sintomas de resfriados e problemas


respiratórios quando combinado com outros ingredientes.

Malefícios:

O mel é caloricamente denso, com cerca de 310 calorias por 100 g,


semelhante ao açúcar branco.

Devido ao teor de água, 100 g de mel têm sabor menos doce do que
100 g de açúcar.

O impacto no nível de açúcar no sangue é comparável ao açúcar

255
comum.

Não é recomendado para diabéticos ou pessoas que precisam


controlar seus níveis de açúcar no sangue devido ao seu teor de
glicose e frutose.

Xilitol
O xilitol é um adoçante natural encontrado em
algumas frutas e vegetais, geralmente extraído
de fontes como o milho e as cascas de árvores
de bétula. É conhecido por ser um substituto do
açúcar com menor teor calórico e um índice
glicêmico mais baixo. Além disso, o xilitol possui
propriedades que ajudam a combater as bactérias
causadoras de cáries.

Benefícios:

Baixo Índice Glicêmico: O xilitol possui aproximadamente 40% menos


calorias em comparação ao açúcar refinado, e não provoca um
aumento significativo nos níveis de glicose no sangue após ser
consumido.

Menor Teor Calórico: Comparado ao açúcar regular, o xilitol contém


menos calorias, o que pode ser benéfico para aqueles que desejam

256
controlar a ingestão calórica.

Saúde Bucal: O xilitol é conhecido por suas propriedades que


combatem as bactérias responsáveis por cáries e problemas dentários.

Docinho: esse adoçante é tão doce quanto o açúcar convencional.

Malefícios:

Consumo Excessivo: É importante evitar o consumo excessivo, pois a


ingestão em grandes quantidades (20-30 g) pode levar a desconforto
gastrointestinal, incluindo inchaço, gases e diarreia, especialmente
quando consumido em grandes quantidades.

Intolerância: Algumas pessoas podem ser mais sensíveis ao xilitol e


experimentar problemas gastrointestinais mesmo em quantidades
moderadas.

Toxidade em Animais de Estimação: O xilitol é extremamente tóxico


para cães e pode levar a sérios problemas de saúde, incluindo
insuficiência hepática, se ingerido.

Calorias: O xilitol contém calorias, totalizando aproximadamente 240


calorias a cada 100 g.

Poucas pesquisas: Como ainda há limitadas pesquisas sobre o xilitol,

257
é necessário adotar uma abordagem cautelosa ao considerar suas
supostas vantagens para a saúde.

Stevia
A stevia é um adoçante natural derivado das
folhas da planta Stevia rebaudiana. Ele tem
ganhado popularidade como uma alternativa de
baixa caloria aos açúcares tradicionais. A stevia
contém compostos chamados glicosídeos de
esteviol, que são responsáveis pelo seu sabor
doce.

Benefícios:

Baixas Calorias: A stevia é praticamente livre de calorias, tornando-


se uma opção atraente para aqueles que buscam reduzir a ingestão
calórica.

Índice Glicêmico: A stevia tem um índice glicêmico próximo a zero, o


que significa que não causa grandes elevações nos níveis de açúcar
no sangue após o consumo.

Não Causa Cáries: A stevia não é fermentada pelas bactérias


bucais, o que a torna uma alternativa mais segura para a saúde bucal
em comparação com o açúcar.

258
Malefícios:

Sabor residual: Algumas pessoas relatam um sabor residual amargo


ou metálico ao usar a stevia como adoçante.

Possíveis efeitos gastrointestinais: Consumir grandes quantidades


de stevia pode levar a desconfortos gastrointestinais, como náuseas
ou gases.

Sensibilidade Individual: Algumas pessoas podem ser mais sensíveis


ao sabor ou aos efeitos da stevia, tornando-a menos adequada para
o seu paladar ou sistema digestivo.

Eritritol
O eritritol é um adoçante de álcool de açúcar
que ocorre naturalmente em alguns alimentos,
mas também é produzido comercialmente a
partir de fontes como amido de milho. Ele é
amplamente utilizado como substituto do açúcar
em alimentos e bebidas com baixo teor calórico.

Benefícios:

Baixas calorias: O eritritol é quase livre de calorias, o que o torna


uma opção atraente para quem busca reduzir a ingestão calórica.

259
Índice glicêmico: O eritritol não tem impacto significativo nos níveis
de açúcar no sangue, tornando-o uma opção segura para diabéticos
e pessoas que precisam controlar seus níveis de glicose.

Baixo potencial cariogênico: Diferente de outros açúcares, o eritritol


não é fermentado pelas bactérias bucais, o que contribui para a
saúde dental.

Tolerância gastrointestinal: Em geral, o eritritol é bem tolerado e


menos propenso a causar desconfortos gastrointestinais em
comparação com outros adoçantes de álcool de açúcar.

Malefícios:

Sensação Refrescante: Alguns relatam uma sensação refrescante ou


de resfriamento ao usar o eritritol, o que pode ser considerado
desagradável para algumas pessoas.

Sensibilidade Individual: Como acontece com outros adoçantes,


algumas pessoas podem ser mais sensíveis aos efeitos
gastrointestinais do eritritol, como inchaço ou diarreia, especialmente
quando consumido em grandes quantidades.

Custo alto: 1 kg custa cerca de 35 reais.

260
Pode oferecer mel ao bebê?
Oferecer mel ao bebê é desaconselhado até
que ele complete 1 ano de idade. O motivo para
essa restrição está relacionado ao risco de botulismo
infantil, uma condição rara, mas grave, causada
pela bactéria Clostridium botulinum.

Os esporos dessa bactéria podem estar presentes


no mel e, embora inofensivos para adultos e crianças
mais velhas, podem ser perigosos para bebês com
sistemas digestivos ainda imaturos.

O botulismo infantil ocorre quando os esporos de Clostridium


botulinum se transformam em bactérias ativas dentro do intestino do
bebê e produzem uma toxina perigosa. Isso pode causar sintomas
como constipação, fraqueza muscular, dificuldade para se
alimentar e respirar. Em casos graves, o botulismo infantil pode
levar a problemas respiratórios graves e requer tratamento
médico imediato.

É importante ressaltar que o risco de botulismo infantil é específico


para o mel e não se aplica a outros alimentos. Após o primeiro
aniversário do bebê, seu sistema digestivo está mais desenvolvido e
capaz de combater a bactéria com maior eficácia, tornando seguro o
consumo de mel.

261
Portanto, durante o primeiro ano de vida do bebê, é recomendado
evitar o mel e optar por outras opções de alimentos seguros e
nutritivos para seu desenvolvimento.

E os outros adoçantes, pode colocar nas


refeições do bebê?
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, tanto açúcares como
adoçantes não devem ser consumidos por bebês menores de 2
anos e após os 2 anos não deve ultrapassar 10% da ingestão
calórica diária. o ideal é que, antes dos 2 anos, o gosto doce venha
naturalmente dos alimentos, como as frutas. O paladar dos bebês
ainda está em desenvolvimento. Introduzir sabores artificiais pode
influenciar suas preferências alimentares no futuro.

Os adoçantes artificiais são substâncias sintéticas que podem ter


efeitos variados no organismo e não fornecem valor nutricional. Além
disso, o uso excessivo de adoçantes pode criar uma preferência
por sabores doces desde cedo, dificultando a aceitação de
alimentos naturais e saudáveis.

Já o açúcar refinado e até mesmo o mascavo são altamente


calóricos e podem acarretar malefícios para o bebê, como
irritação, déficit de concentração, excitação e ansiedade.

262
Enquanto nós temos uma boa referência dos sabores salgados e
doces, o bebê não possui essas mesmas referências. Eles se adaptam
facilmente aos sabores naturais dos legumes e das frutas.

Mesmo se você pensar “nossa, essa comida não tem sal nenhum, meu
bebê não vai gostar disso”, para o bebê ela pode ser saborosa. O
bebê não compartilha as mesmas referências que nós, por isso é
recomendado evitar o uso de sal, açúcar e outros temperos no
preparo das refeições para os bebês.

Em resumo, é crucial focar em oferecer alimentos naturais e nutritivos


ao bebê durante os primeiros anos de vida, evitando ingredientes que
possam comprometer seu desenvolvimento e saúde.

O ideal sempre será o mais natural


Bebê acima de 2 anos possível, como as frutas. No entanto,
essas opções também são válidas
após os 2 anos.

263
Evitar todos esses adoçantes
(mesmo após 2 anos de idade):

Agave Sucralose Aspartame

Açúcar Açúcar
demerara Açúcar refinado
mascavo

Lembre-se que o mel tem risco de


botulismo!

+ =
Risco de botulismo
Mel Bebê MENOR
de 1 ano

264
BEBIDAS
Por que não oferecer suco para o bebê?
Oferecer suco para um bebê envolve
considerações importantes relacionadas à
saúde e ao desenvolvimento. Antigamente,
a prática de oferecer suco para bebês era
mais comum, mas ao longo dos anos, a
compreensão dos especialistas sobre a
nutrição infantil evoluiu.

A OMS recomenda a amamentação exclusiva até os 6 meses de


idade. Após este período, é iniciada a introdução dos alimentos
sólidos e líquidos.

Aqui estão algumas razões pelas quais muitos profissionais de saúde


recomendam evitar ou limitar a oferta de suco para bebês:

1. Aporte nutricional inadequado: O suco geralmente não é tão


nutricionalmente rico quanto as frutas inteiras. Ele pode conter
açúcares adicionados e menos fibras, vitaminas e minerais do que as
frutas frescas.

2. Açúcar e calorias em excesso: Muitos sucos comerciais contêm


açúcares adicionados. Oferecer suco em vez de água ou leite
materno/fórmula pode aumentar a ingestão de calorias vazias e
contribuir para o risco de sobrepeso e problemas de saúde

266
associados.

3. Desenvolvimento dentário: O açúcar presente no suco pode


contribuir para a cárie dentária nos dentes do bebê. O contato
frequente entre os açúcares do suco e os dentes pode causar danos
ao esmalte dentário.

4. Preferência por sabores doces: Introduzir suco cedo pode levar o


bebê a desenvolver preferência por sabores doces, o que pode
influenciar suas escolhas alimentares no futuro e tornar mais difícil
aceitar alimentos saudáveis e menos doces.

A Academia Americana de Pediatria (AAP, na sigla em inglês), relata


que o suco de fruta não oferece nenhum benefício nutritivo às
crianças abaixo de 1 ano de idade, e que portanto, não deve ser
incluído em sua dieta nesta faixa etária.

Isso também se deve ao alto índice de obesidade, diabetes e


preocupações com a saúde dental com base em evidências
acumuladas ao longo dos últimos anos.

Os pais podem achar o suco de frutas saudável, mas não é um bom


substituto para frutas frescas, pois é apenas uma alta concentração
de açúcar e calorias. Boa parte da fibra, é perdida no processo de
transformar a fruta em suco. Sendo assim, crie o hábito de oferecer
água e frutas inteiras.

267
A redução do consumo de açúcar é benéfica para todas as pessoas
em qualquer faixa etária, pois o consumo causa uma excitação
neuronal e vicia nossas papilas gustativas.

Composto lácteo, leite de vaca, leite


materno ou fórmula: o que o bebê deve
tomar após os 6 meses de idade?
Após os 6 meses de idade, a introdução de alimentos sólidos na dieta
do bebê torna-se importante para complementar as necessidades
nutricionais em crescimento.

A escolha do tipo de leite ou fórmula para o bebê dependerá de


vários fatores, incluindo as necessidades individuais da criança, sua

268
saúde, alergias alimentares potenciais e recomendações médicas.

LEITE MATERNO: O leite materno é o alimento


padrão ouro para os bebês nos primeiros meses de
vida e continua a ser uma fonte importante de
nutrição após os 6 meses.

Ele fornece uma combinação equilibrada de


nutrientes, anticorpos e outros componentes que
promovem a saúde e o desenvolvimento do bebê.
O leite materno é de fácil digestão e se adapta às
necessidades em constante mudança do bebê.

Benefícios de manter o leite materno até os 2 anos:

Manter o aleitamento materno até os 2 anos de idade, como


recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), traz
diversos benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê. Aqui estão
alguns dos benefícios de continuar amamentando até essa idade:

Para o Bebê:

Nutrição Completa: O leite materno continua sendo uma fonte


completa de nutrientes essenciais, vitaminas e minerais que
auxiliam no crescimento e desenvolvimento saudável do bebê.

Imunidade: O leite materno contém anticorpos e componentes

269
imunológicos que ajudam a proteger o bebê contra infecções e
doenças. Isso é especialmente importante enquanto o sistema
imunológico do bebê ainda está em desenvolvimento.

Desenvolvimento Cognitivo: Alguns estudos sugerem que o


aleitamento materno prolongado pode estar associado a
benefícios para o desenvolvimento cognitivo e neurológico do
bebê.

Conforto e Segurança: O ato de amamentar proporciona


conforto emocional e segurança ao bebê, ajudando-o a lidar com
emoções e situações estressantes.

Alimentos Complementares: Continuar amamentando após a


introdução de alimentos sólidos ajuda a garantir que o bebê
esteja recebendo uma nutrição equilibrada e suplementar,
especialmente se houver períodos em que a ingestão de alimentos
sólidos seja menor.

Para a Mãe:

Vínculo Afetivo: Amamentar estabelece um vínculo emocional


profundo entre a mãe e o bebê, proporcionando um tempo de
proximidade e conexão especial.

Recuperação Pós-parto: A amamentação prolongada pode


contribuir para a recuperação pós-parto, uma vez que a liberação de

270
hormônios durante a amamentação ajuda o útero a retornar ao seu
tamanho normal.

Redução do Risco de Doenças: A amamentação prolongada pode


estar associada a uma redução do risco de certas doenças para a
mãe, como câncer de mama e ovário, osteoporose e doenças
cardíacas.

Método de Contracepção Natural: A amamentação exclusiva


(quando o bebê recebe apenas leite materno) pode atuar como um
método de contracepção natural, embora não seja completamente
confiável e tenha suas limitações.

Sustentabilidade: Amamentar por mais tempo pode ajudar a


economizar recursos financeiros e ambientais, uma vez que elimina a
necessidade de fórmulas infantis e recipientes.

A decisão de continuar amamentando após os 2 anos é pessoal e


deve ser baseada nas necessidades e desejos tanto da mãe quanto
do bebê. A orientação de um profissional de saúde, como um pediatra
ou consultor de lactação, pode ser valiosa para tomar essa decisão.

FÓRMULA INFANTIL: A fórmula infantil é uma alternativa ao leite


materno, feita para se assemelhar ao leite materno em composição e
fornecer os nutrientes essenciais necessários para o crescimento
saudável do bebê.

271
Ela é produzida comercialmente e está disponível
em diferentes tipos, como fórmulas à base de leite
de vaca, fórmulas à base de soja (para
bebês com alergia ao leite de vaca) e outras
variedades especializadas. A fórmula infantil é
uma opção adequada para bebês que não estão
sendo amamentados.

Qual fórmula infantil é mais utilizada no brasil?

No Brasil, há várias marcas de fórmulas infantis disponíveis no


mercado, oferecendo diferentes tipos e formulações para atender às
necessidades de diferentes bebês. Algumas das marcas de fórmula
infantil mais conhecidas e utilizadas no Brasil incluem:

NAN: A marca NAN é bastante conhecida e oferece uma


variedade de fórmulas infantis para diferentes faixas etárias e
necessidades, como fórmulas à base de leite de vaca, fórmulas
para bebês com regurgitação, entre outras.

Enfamil: A Enfamil é outra marca amplamente reconhecida que


oferece fórmulas infantis para diversas situações, incluindo
fórmulas para bebês com necessidades especiais, como fórmulas
hipoalergênicas e fórmulas para refluxo.

Aptamil: A marca Aptamil também é popular no Brasil e oferece


fórmulas infantis que variam de acordo com as diferentes fases do

272
crescimento do bebê.

Fórmulas Genéricas: Além das marcas conhecidas, existem também


fórmulas infantis genéricas disponíveis no mercado brasileiro, que são
opções mais acessíveis em termos de preço.

A escolha da fórmula infantil deve ser feita com base nas


necessidades do bebê e, idealmente, com a orientação do pediatra.
O pediatra poderá avaliar a saúde e as necessidades específicas do
bebê para recomendar a fórmula mais apropriada. Também é
fundamental seguir as instruções de preparo e uso fornecidas pela
marca da fórmula para garantir a segurança e a nutrição adequada
do bebê.

COMPOSTO LÁCTEO: O composto lácteo é um


produto lácteo processado que contém leite,
geralmente misturado com outros ingredientes,
como óleos vegetais e açúcares.

No entanto, os compostos lácteos podem não ser


tão completos em termos de nutrientes quanto o
leite materno ou a fórmula infantil. Eles podem ser
usados como uma opção de transição quando o
bebê está pronto para começar a experimentar
outros alimentos além do leite materno/fórmula.

273
LEITE DE VACA: O leite de vaca é uma fonte natural
de nutrientes, incluindo proteínas, cálcio e vitamina D.
No entanto, o leite de vaca não é apropriado como
fonte principal de nutrição para bebês menores de
1 ano de idade devido à sua composição e à
possibilidade de causar problemas digestivos e
alergias.

Evitar

Leite materno Fórmula Composto Leite de


infantil lácteo vaca integral

Qual a quantidade máxima de fórmula e


leite de vaca após os 12 meses?

274
Após 12 meses, a quantidade máxima de leite que uma
criança deve consumir varia de acordo com a idade e
as necessidades individuais. A Sociedade Brasileira
de Pediatria recomenda cerca de 500 a 700 ml de
leite por dia para crianças nessa faixa etária.

Já a Academia Americana de Pediatria recomenda


de 2 a 3 xícaras (470 a 710 ml) de leite integral por dia para crianças
de 1 a 3 anos de idade. É importante lembrar que o leite não é a única
fonte de nutrição que uma criança precisa e que outras fontes de
cálcio e nutrientes devem ser incluídas na dieta da criança.

Importante dizer que isso vale para o leite de vaca e fórmula. O leite
materno não se enquadra nisso e pode ser ofertado em livre
demanda.

Pode dar água de coco no início


da introdução alimentar?
A resposta é não. Embora a água de coco seja uma
bebida natural e incrivelmente saborosa, não é
recomendável incluí-la nos primeiros meses da introdução alimentar
(IA).

Essa orientação se deve principalmente ao fato de que se deve evitar

275
qualquer tipo de líquido com sabor nos estágios iniciais da IA,
especialmente até que a criança complete 12 meses. Isso é feito para
preservar a aceitação da água pura.

A inclusão de água de coco, chás ou sucos nessa fase poderia


interferir com a aceitação da água pura, que é fundamental para a
hidratação adequada do corpo. A água é a melhor opção para
satisfazer a sede. É importante também não preencher a barriga do
pequeno com líquidos, pois isso poderia afetar a percepção de fome e
saciedade.

276
Deve-se manter espaço para o leite materno ou fórmula, que é muito
mais nutritivo e adequado às necessidades do bebê.

Além disso, o consumo excessivo de água de coco, especialmente se


for a única fonte líquida complementar ao leite, pode aumentar o risco
de sobrecarga nos rins. Após os 12 meses de idade, a água de coco
pode ser introduzida de forma eventual. No entanto, é importante
limitar a quantidade diária a 120 ml e não substituir a ingestão de água
pura por água de coco.

Em resumo, embora a água de coco seja uma opção refrescante, ela


não é recomendada nos estágios iniciais da introdução alimentar. A
água pura é essencial para a hidratação do bebê, e a água de coco
deve ser introduzida com moderação somente após o primeiro ano de
vida, sem substituir a ingestão de água adequada.

Leite materno Fórmula Água

277
Como estimular a aceitação de água
durante a introdução alimentar?
No início da fase de introdução alimentar (I.A.), é comum
que bebês tenham relutância em consumir água. No entanto,
há algumas estratégias eficazes para melhorar a aceitação
desse líquido essencial para o seu desenvolvimento:

1. Oferta frequente: Ofereça água ao bebê várias vezes ao longo do


dia, mesmo que ele não consuma grandes quantidades. O foco é
proporcionar oportunidades regulares para ele se familiarizar com a
água.

2. Modelagem comportamental: Demonstre o hábito saudável de


beber água na frente do bebê. Beber um copo d'água enquanto
segura o bebê no colo pode despertar a curiosidade dele e incentivá-
lo a querer explorar o copo.

3. Prefira copos abertos: A partir dos 6 meses, os bebês podem


começar a beber água de copos abertos. Certifique-se de encher o
copo, pois um copo meio cheio ou quase vazio pode dificultar a tarefa
para o bebê.

4. Experimente diferentes abordagens: Se o copo aberto não for


bem aceito, tente outras abordagens, como oferecer água em uma

278
colher comum, colher dosadora ou até mesmo uma seringa. Lembre-se
de nunca forçar o bebê.

5. Evite sucos e líquidos com sabor: É importante não oferecer


sucos ou líquidos com sabor nessa fase. Isso pode impactar
negativamente a aceitação da água pura e comprometer o
desenvolvimento de hábitos saudáveis.

6. Mantenha a amamentação: O leite materno continua sendo uma


fonte valiosa de hidratação, já que contém uma quantidade
significativa de água. Mantenha a amamentação em livre demanda, o
que contribuirá para a hidratação do bebê.

Não há uma quantidade mínima específica de água que um bebê


deva consumir nos primeiros meses da I.A. Nessa fase, a introdução da
água é mais para familiarização e estabelecimento de um hábito
saudável.

Monitore a frequência das fraldas molhadas e esteja atento a


qualquer mudança no odor da urina. Se notar um odor forte ou uma
diminuição no número de fraldas molhadas, é importante comunicar
essas observações ao pediatra.

Criar uma abordagem tranquila e gradual para a introdução da água


é fundamental para garantir que o bebê desenvolva uma relação
positiva com esse líquido vital para a sua saúde.

279
Malefícios do bebê usar canudo
1. Desmame Precoce: Esse é um dos principais riscos. O
hábito de usar canudos para oferecer líquidos pode levar o
bebê a desenvolver um padrão de sucção diferente, levando-
o a preferir o canudo em vez do seio materno. Isso pode
resultar na diminuição da frequência e duração das sessões
de amamentação, comprometendo a saúde do bebê devido à
falta dos nutrientes e anticorpos presentes no leite materno.

2. Confusão de Fluxo: O uso frequente de canudos,


especialmente com fluxo constante e rápido, pode causar
confusão no bebê em relação à forma como ele deve sugar
durante a amamentação. Isso pode levar a problemas de
pega no seio, prejudicando a extração adequada do leite e
resultando em ingestão insuficiente.

3. Recusa do Seio: Bebês que se acostumam a sugar de um


canudo podem começar a recusar o seio materno. Eles podem
preferir a facilidade de sucção oferecida pelo canudo, o que
pode afetar tanto a quantidade de leite consumida quanto o
vínculo entre mãe e filho durante a amamentação.

4. Irritação Durante a Amamentação: O hábito de utilizar


canudos pode levar a bebê a ficar irritado durante a
amamentação, já que a sucção do seio requer um esforço

280
diferente do que a sucção de um canudo. Isso pode criar
desconforto tanto para o bebê quanto para a mãe,
prejudicando a experiência da amamentação.

5. Alterações na Musculatura Orofacial: O uso repetido Dá-dá


e prolongado de canudos pode levar a alterações na
musculatura da boca e da face do bebê. Isso pode
impactar negativamente o desenvolvimento adequado
da fala, mastigação e deglutição.

6. Impacto na Pega Correta: A utilização frequente de


canudos pode levar a mudanças na forma como o bebê
posiciona a boca durante a sucção. Isso pode afetar a pega
correta no seio, resultando em dor para a mãe e na extração
inadequada do leite.

7. Risco de Engasgos e Aspiração: Canudos mal


posicionados ou inadequados podem representar riscos de
engasgos e aspiração, uma vez que bebês têm habilidades
motoras limitadas para lidar com objetos estranhos na boca.

É fundamental que considerem os riscos associados ao uso de canudos


para bebês antes de introduzi-los na rotina. A amamentação oferece
uma série de benefícios à saúde e ao vínculo entre mãe e filho, e é
importante garantir que práticas alternativas não comprometam esses
aspectos importantes do desenvolvimento infantil.

281
Precisa ter um intervalo de tempo entre a
alimentação e as mamadas?
Se for leite artificial sim, mas se for leite materno não.

O cálcio inibe a absorção de ferro no organismo. Ou seja, se a criança


acabou de fazer uma refeição ingerindo o ferro dos alimentos, e em
seguida tomou o leite artificial, os nutrientes dos alimentos não serão
absorvidos.

Tudo isso pode acabar contribuindo para a anemia infantil. Por isso, se
você dá compostos lácteos e leite de fórmulas, recomenda-se o intervalo
de 1h-2h entre a alimentação e o leite artificial.

Se quiser saber sobre a anemia ferropriva x consumo de leite de vaca,


recomendamos o artigo abaixo. Para isso, basta clicar na imagem.

A manifestação mais característica


da deficiência de ferro é a anemia ferropriva.

A falta de ferro pode afetar o


desempenho oxidativo, função muscular, atividade
física, produtividade na escola, capacidade de
concentração, alterações na pele, nas unhas, na mucosa e outros.

282
Com o leite materno é diferente, você não precisa se preocupar com
isso. Muitas consultoras do sono e artigos da internet estão
desatualizados, dizendo que afetam a absorção de ferro, mas na verdade
não, sabe o porquê? porque o leite materno é rico em lactoferrina,
uma proteína que ajuda na absorção do ferro pelo organismo.
Sendo a segunda proteína mais predominante no leite humano.

A lactoferrina tem concentrações mais elevadas no colostro (5,0 a


6,7mg/mL) em relação ao leite maduro (0,2 a 2,6mg/mL). Em contraste, o
leite de vaca contém teores inferiores, 0,83mg/mL no colostro e
0,09mg/mL no leite maduro.

Essa substância desempenha diversas funções fisiológicas na proteção


do trato gastrintestinal. Possui capacidade de estimular a proliferação
celular e ainda tem ação anti-inflamatória.

Caso tenha interesse em saber mais sobre a lactoferrina, clique na


imagem ao lado (é um artigo sobre o efeito protetor da lactoferrina
humana no trato gastrintestinal).

O colostro é o primeiro
leite que as mães
produzem ao começar a
amamentar. Altamente
concentrado, rico em
proteínas e nutrientes.

283
Para lembrar:

Leite materno

Composto lácteo
ou fórmula

1-2h
Composto lácteo
ou fórmula

284
DÚVIDAS, DICAS E
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Quantidade MÉDIA por refeição
vs idade do bebê

QUANTIDADE (colher de sopa) por


IDADE (em meses) refeição somando todos os grupos
(proteínas, legumes, carboidrato, etc)

6 2 colheres

7a8 3 a 4 colheres

9 a 11 4 a 5 colheres

12 a 24 5 a 6 colheres

286
Essas são apenas orientações gerais e as necessidades do bebê
podem variar. Além disso, nessa fase de introdução alimentar, é
importante observar as reações do bebê a novos alimentos e texturas,
bem como respeitar os sinais de fome e saciedade. Aos poucos, você
pode aumentar as quantidades conforme o bebê demonstrar interesse
e aceitação por diferentes alimentos.

Essas quantidades são uma referência útil, mas a observação dos


sinais de fome e saciedade do bebê é fundamental. À medida que
você introduz alimentos sólidos, você pode ajustar as quantidades com
base nas reações e no comportamento do bebê. O pediatra do seu
bebê também pode fornecer orientações específicas com base no
crescimento, no desenvolvimento e nas necessidades individuais dele.

Portanto, considere essa tabela como uma diretriz geral e esteja


atenta às necessidades do seu bebê para garantir que ele esteja
recebendo a quantidade certa de alimentos para seu crescimento
saudável.

Minha filha tem 7 meses e come bem


menos do que 3 colheres de sopa.
Nesse caso, tenho que ficar de olho
no ganho de peso para poder me
tranquilizar?

287
Não é para o ganho de peso que você precisa observar. É para TUDO:
peso, estatura, desenvolvimento motor, marcos do desenvolvimento
geral, PC (percentil de crescimento), comportamentos da curva
crescimento e avanços nos estágios da introdução alimentar. Na
maioria dos casos está tudo bem comer um pouco menos ou um pouco
mais do que o apresentado na tabela anterior.

Sinais de que o pequeno quer comer de


acordo com a idade
É interessante notar que durante a introdução alimentar, nem todos
os bebês comem exclusivamente por necessidade de fome. Na
verdade, muitos bebês têm maneiras únicas de sinalizar que
desejam comer. Veja como eles podem demonstrar esse interesse em
diferentes estágios:

Por volta dos 6 meses:

Inclinação para a frente em direção à colher;


Tentativa de pegar o alimento da bandeja;
Agarra a mão do cuidador que segura a colher;
Abre a boca em antecipação.

288
Entre os 7 e 8 meses:

Inclinação para a frente em direção à colher;


Tenta levar o alimento até a boca por conta própria;
Aponta para os alimentos que chamam a atenção.

Entre os 9 e 11 meses:

Expressa alegria ao ver os alimentos;


Consegue pegar o alimento e levá-lo até a boca;
Pode emitir sons ou palavras simples relacionadas à comida;
Usa gestos ou apontar para mostrar preferências alimentares.

Entre os 12 e 24 meses:

Combina palavras e gestos para expressar desejos por alimentos


específicos;
Procura ativamente os alimentos ao alcance;
Pode usar palavras para se referir à comida;
Conduz o cuidador até um alimento que queira consumir.

Esses sinais e comportamentos são formas pelas quais os bebês


comunicam seu interesse e curiosidade em relação aos alimentos
durante a introdução alimentar. Cada bebê é único em sua
abordagem para a comida, e é importante estar atento às suas
expressões e reações para proporcionar uma experiência positiva e

289
nutritiva durante esse processo.

Estou lendo o e-book e meu bebê tem menos


de 6 meses de vida. Gostaria de saber quais
são os sinais que o bebê dá quando quer o
leite materno.

Sinais que o bebê pode dar quando deseja o leite


materno:
1. Vira a boca em direção ao mama;
2. Esfrega o rostinho no peito;
3. Quando o bebê está próximo ao peito, ele pode tentar
agarrar o mamilo ou o seio da mãe;
4. Mãos ou os dedos na boca, pode ser um sinal de que
estão procurando alívio da fome ou do desconforto;
5. Movimentos de sucção com os lábios ou as mãos;
6. Lamber os lábios pode ser um sinal de antecipação do
alimento;
7. O choro é um sinal óbvio de que o bebê está tentando
comunicar algo. O choro de fome geralmente é distinto de
outros tipos de choro e pode ser mais agudo e insistente.

290
Sinais de saciedade que o bebê dá
Identificar os sinais de saciedade do bebê é fundamental para
garantir que ele esteja sendo alimentado de forma adequada e para
promover uma relação saudável com a comida desde cedo. Aqui
estão 15 sinais que indicam que o bebê está satisfeito:

1. Parar de mamar ou comer lentamente: O bebê diminui o ritmo


das mamadas ou das colheradas.

2. Vira a cabeça: Ele vira a cabeça para longe do alimento ou do


seio.

3. Fecha a boca: O bebê mantém a boca fechada, recusando-se a


aceitar mais comida.

4. Empurra o alimento: Ele empurra a colher ou o seio com a língua,


tentando afastá-lo.

5. Mostra desinteresse: O bebê mostra pouco


interesse pela comida, desviando o olhar ou
brincando com os alimentos.

6. Engasga-se com frequência:


Engasgar-se pode ser um sinal de que o bebê

291
está comendo rápido demais ou além da sua capacidade.

7. Movimentos agitados: Ele fica inquieto e agitado durante a


alimentação.

8. Desinteresse nos alimentos após algumas colheradas: O bebê


come algumas colheradas e depois perde o interesse.

9. Solta o seio ou a mamadeira: Durante a amamentação ou a


alimentação com mamadeira, ele solta o peito ou a mamadeira.

10. Rosto relaxado: O bebê tem um rosto relaxado e tranquilo


durante a alimentação.

11. Sono após a alimentação: Ele fica sonolento após comer, o que é
comum, especialmente em bebês mais novos.

12. Fechamento dos lábios: Os lábios do bebê se fecham de forma


mais firme, recusando a comida.

13. Morder a colher ou o seio: Ele morde a colher ou


o seio, o que pode ser um sinal de que não quer mais
comer.

14. Inclinação para trás: O bebê inclina-se para trás


na cadeira ou no colo, tentando evitar a alimentação.

292
15. Sorriso satisfeito: Depois de comer o suficiente, o bebê pode
sorrir ou ficar mais relaxado.

16. Usa as mãos como “para-brisa”: faz o movimento de para-brisa


na bandeja da cadeira de alimentação.

17. Joga a comida/mamadeira/copo no chão.

Como ensinar o bebê a usar talheres?


O processo de ensinar um bebê a usar talheres envolve várias etapas
de desenvolvimento. Vamos explorar essas etapas:

Etapa 1: Explorando com as mãos


Na primeira fase, o bebê está aprendendo a coordenar seus
movimentos. Ele começa pegando alimentos com as mãos e levando-
os à boca. Essa habilidade de pegar e levar à boca é fundamental e é
um passo inicial para o uso de talheres.

Etapa 2: Desenvolvendo a Pinça


Por volta dos 8 ou 9 meses, muitos bebês desenvolvem a habilidade da
pinça, onde podem pegar objetos pequenos com precisão usando o
polegar e o indicador. Nesse momento, é ideal começar a oferecer
frutas picadas e espetadas em um garfo de bebê.

293
Etapa 3: Aprendendo com o Exemplo
Nessa fase, você pode deixar frutas picadas ao lado do garfo e
compartilhar a refeição com o bebê. Ele observará e aprenderá com o
seu exemplo, começando a espetar a comida sozinho. Sempre esteja
presente para ajudar quando necessário.

Etapa 4: Usando a Colher


Geralmente, antes dos 12 meses, muitos bebês aprendem a levar a
colher à boca, embora ainda não saibam servir a comida. Alguns
bebês podem começar com o garfo antes da colher, mas não há um
único caminho definido. Cada bebê é único.

Etapa 5: Autonomia com a colher


Com o tempo, o bebê naturalmente progredirá para a fase em que
poderá servir comida sozinho com a colher e levá-la à boca com
facilidade.

É importante ressaltar que não há uma idade específica para cada


etapa, e o desenvolvimento de cada bebê é único. É essencial
adaptar o processo de acordo com as habilidades e o
ritmo do seu próprio bebê. O principal é tornar a
experiência de aprendizado divertida e gradual,
fornecendo apoio e estímulo conforme necessário.

294
Reutilize o caldo de legumes
Se você cozinhou os legumes na panela de pressão, não jogue fora,
utilize a água para fazer o arroz ou o feijão. Assim, a comida do bebê
ficará ainda mais nutritiva. Cozinhar mandioquinha e usar o caldo na
preparação do arroz fica maravilhoso!

Para saber se o ovo está bom, basta fazer o


teste do copo
Coloque o ovo cru com casca em um copo (de preferência
transparente para que você possa observar) com água. Se o ovo
flutuar muito, ele está estragado. Se afundar e ficar encostado no
fundo do copo o ovo está ótimo. Se flutuar um pouquinho, ele também
está bom para consumo.

Ótimo Bom Velho Estragado

295
Maçã que não escurece
Se você prepara as refeições com antecedência, deve ter
notado que ao cortar as maçãs e deixá-las sem casca por
um longo período, elas escurecem. Para que a maçã não
escureça sem a casca, basta pingar um pouco de laranja
ou limão que ela não ficará escura.

Melhores tipos de frutas


Para refeições com manga, utilize a manga PALMER, pois
ela é menos fibrosa (tem menos “fiapos”), não correndo o
risco de o bebê engasgar. Para refeições com pera,
utilize as do tipo WILLIAMS ou PORTUGUESA, pois são
mais macias e tem o sabor mais suave.

No caso das bananas, as do tipo “prata” e “maçã”


prendem o intestino dos pequenos e com a do tipo
“nanica” isso não acontece. Já, se utilizar uvas, as do tipo
THOMPSON ou CRIMSON não possuem sementes,
facilitando na hora do preparo, mas atenção: não dê a
uva inteira, corte verticalmente para não correr o risco de
engasgos.

296
Dicas para melhorar a aceitação
da comida
1. Varie as Temperaturas: Ofereça a comida do bebê em
diferentes temperaturas, como quente, morna e fria, para
explorar suas preferências.

2. Diversidade de Texturas: Prepare alimentos com diferentes


texturas para que o bebê possa experimentar e descobrir o que mais
gosta.

3. Paciência e Gentileza: Seja paciente e gentil durante


as refeições.

4. Evite pressionar o bebê para que ele coma toda a comida, pois
isso pode causar resistência.

5. Porções Adequadas: Ofereça porções pequenas e adequadas à


idade do bebê. Pratos muito cheios podem sobrecarregar e afastar o
bebê.

6. Exploração com as Mãos: Permita que o bebê explore a comida


com as mãos para que ele possa sentir as diferentes texturas e se
familiarizar com os alimentos.

297
7. Envolvimento no Preparo: Envolver o bebê no preparo da comida,
quando apropriado para a idade, pode despertar o interesse pela
alimentação.

8. Evitar Distrações: Mantenha o ambiente livre de distrações, como


televisão ou celular, durante as refeições para que o bebê possa se
concentrar na comida.

9. Novas Combinações: Introduza novas combinações de alimentos


para ampliar o paladar do bebê e incentivar a experimentação.

10. Refeições em Família: Compartilhe refeições em família para que


o bebê se sinta parte do grupo e tenha a oportunidade de imitar os
adultos, o que pode incentivar a alimentação saudável.

É normal que alguns bebês não mostrem


interesse imediato pela alimentação
durante o início da introdução alimentar
O mais importante é seguir algumas diretrizes para garantir que o
processo de introdução seja adequado e saudável:

Oferta Diária: No primeiro mês da introdução alimentar, é


recomendável oferecer pelo menos de duas a três refeições por dia ao

298
bebê. Isso ajuda a familiarizá-lo com a rotina alimentar.

Diversidade Alimentar: Certifique-se de oferecer alimentos de todos


os grupos alimentares, não se limitando apenas a frutas. Inclua
legumes, proteínas, cereais e outros alimentos nutritivos em sua dieta.

Variação na Apresentação: Experimente diferentes texturas e


temperaturas dos alimentos para descobrir as preferências do bebê.
Isso pode tornar a refeição mais atraente para ele.

Paciência e Exemplo: Lembre-se de que alguns bebês podem levar


mais tempo para desenvolver o interesse por alimentos sólidos. Ofereça
os alimentos diariamente, demonstre entusiasmo e coma junto com o
bebê sempre que possível para dar um exemplo positivo.

Manutenção da Amamentação: Mantenha a oferta de leite materno


em livre demanda ou siga as instruções do pediatra para a fórmula,
pois isso garante que o bebê receba a nutrição necessária, mesmo que
ele não coma muitos alimentos sólidos inicialmente.

Não coloque o bebê na cadeira de


alimentação antes de ter tudo em mãos
É uma estratégia simples para tornar o processo de alimentação
mais eficiente e seguro.

299
É uma estratégia simples para tornar o processo de alimentação
mais eficiente e seguro.

Quando você está prestes a alimentar o bebê na cadeira de


alimentação, é importante garantir que tenha todos os itens
necessários à mão antes de colocar o bebê na cadeira. Isso inclui a
comida, utensílios como colheres, pratos ou tigelas, toalhas ou
paninhos para limpeza, e até mesmo um copo ou garrafa de água,
se necessário.

A razão para isso é evitar a situação em que você coloca o bebê na


cadeira de alimentação e percebe que esqueceu algum item
importante. Se você tiver que sair para pegar algo enquanto
o bebê já está na cadeira, pode ser complicado e até
perigoso, pois o bebê pode ficar agitado, irritado
ou até mesmo tentar sair da cadeira sem supervisão.

Ao preparar tudo antes de colocar o bebê na cadeira,


você reduz o risco de distrações e mantém o bebê
seguro e confortável durante a refeição. Além disso,
essa abordagem pode ajudar a manter o bebê
engajado e feliz durante a alimentação, uma vez
que você não estará saindo constantemente para
buscar itens que faltaram.

300
Temperatura dos alimentos
Verificar a temperatura da comida antes de oferecê-la
é essencial para garantir que o bebê não se queime ou
se incomode com a refeição muito quente.

Cheque a temperatura usando o dorso da sua mão


(parte de trás da mão) é uma área sensível o
suficiente para perceber se o alimento está muito quente. Ao colocar
um pouco do alimento na parte de trás da mão, você pode sentir se
está confortável ao toque ou se está muito quente.

Se o alimento estiver muito quente, o bebê pode reagir


negativamente, recusando-se a comer, chorando ou fazendo
expressões de desconforto. Isso pode afetar negativamente a relação
do bebê com a comida. Portanto, garantir que o alimento esteja na
temperatura adequada ajuda a tornar a refeição uma experiência
positiva.

O caldo do feijão não substitui o feijão,


nem o caldo da carne substitui a carne
Os caldos podem conter alguns nutrientes, mas esses
nutrientes não são tão ricos ou densos quanto os presentes nos

301
alimentos sólidos propriamente ditos.
Por exemplo, o feijão cozido fornece proteínas,
fibras e outras vitaminas e minerais importantes, que
podem não estar presentes no mesmo grau no caldo
de feijão. Além disso, os alimentos sólidos ajudam a
desenvolver a mastigação e a coordenação motora
necessária para a alimentação.

Introduzir diferentes texturas, sabores e aromas é uma


parte crucial do desenvolvimento sensorial dos bebês.
Oferecer alimentos sólidos, como pedaços de feijão ou
carne, permite que eles explorem a comida de maneira
mais completa, o que é fundamental para desenvolver
suas preferências alimentares.

Os, alimentos sólidos fornecem maior sensação de saciedade e


satisfação do que os caldos. Isso é importante para garantir que o
bebê esteja recebendo calorias e nutrientes adequados para seu
crescimento, além de evitar que o bebê fique com fome logo após uma
refeição.

Pode dar ovo com gema mole para o


bebê?

302
É desaconselhável a oferta de gema mole e carnes
mal passadas para bebês. Essa recomendação não
é apenas uma precaução, mas também está
relacionada ao risco mais elevado de intoxicação
alimentar.

A fragilidade do sistema imunológico dos bebês os


torna mais suscetíveis a infecções e suas consequências
podem ser mais severas do que em adultos.

A Academia Americana de Pediatria, sugere que se espere até


os 5 anos de idade antes de introduzir alimentos como gema
mole ou carnes mal passadas na alimentação dos pequenos.
Isso não somente garante a segurança quanto a possíveis riscos de
contaminação, mas também leva em consideração o
desenvolvimento do sistema digestivo e imunológico das crianças.

Portanto, enquanto a fase de descobertas alimentares é


empolgante, é essencial priorizar a saúde e o bem-estar do bebê ao
escolher os alimentos adequados para cada estágio de seu
crescimento. Optar por alternativas seguras e apropriadas para a
idade contribui para um início saudável na jornada alimentar da
criança.

Como oferecer o feijão de forma segura?

303
Nos primeiros meses da introdução alimentar, é recomendado
amassar o feijão com um garfo para criar uma textura mais suave e
fácil de ser consumida pelo bebê. Alternativamente, é possível
oferecer o feijão em formato de hambúrguer para o bebê.

Vale destacar que o grupo das leguminosas, ao qual o feijão


pertence, é composto por uma variedade de alimentos como ervilha,
lentilha e grão de bico. Esses alimentos são excelentes fontes de
proteína, ferro e fibras, nutrientes essenciais para o crescimento
saudável do bebê a partir dos 6 meses de idade.

Receitinha simples para preparar um hambúrguer de feijão, que


pode ser adaptada para outras leguminosas:

Ingredientes:

1 xícara de feijão já cozido e temperado


5 colheres de sopa de farinha de arroz, aveia ou trigo

Instruções:

1. Misture o feijão cozido com a farinha de sua


escolha.
2. Molde a mistura em formato de hambúrgueres.
3. Aqueça uma frigideira antiaderente e unte-a com
azeite.

304
4. Cozinhe os hambúrgueres dos dois lados até que estejam bem
dourados.

Essa abordagem não só proporciona uma maneira segura de


introduzir o feijão na dieta do bebê, mas também oferece uma
oportunidade para explorar diferentes texturas e sabores. Não se
esqueça de sempre observar a reação do bebê a novos alimentos.

Motivos para deixar o feijão de molho


Redução do tempo de cozimento: O feijão cozinha mais
rapidamente após o período de molho, economizando tempo na
preparação.

Facilita a digestão: O processo de molho ajuda a quebrar


alguns dos açúcares complexos e oligossacarídeos presentes no
feijão, tornando-o mais fácil de digerir.

Redução de gases intestinais: O molho também ajuda a


reduzir a presença de compostos que causam gases, tornando o
feijão menos propenso a causar desconforto abdominal.

Melhora a textura: O feijão fica mais macio e com uma textura


mais agradável após o molho, o que é especialmente importante
para pratos como feijoada e ensopados.

305
Aumento da absorção de nutrientes: O molho pode melhorar
a absorção de nutrientes, tornando os minerais presentes no
feijão mais disponíveis para o corpo.

Evita desperdício de energia: Ao reduzir o tempo de


cozimento, você economiza energia ao cozinhar o feijão.

Minimiza riscos de toxicidade: Em alguns tipos de feijão,


como o feijão-preto, o molho ajuda a reduzir o teor de
fitohemaglutinina, uma substância potencialmente tóxica quando
consumida crua.

Ajuda a eliminar impurezas: Durante o processo de molho, é


possível remover qualquer sujeira ou pedaços indesejados que
possam estar misturados ao feijão.

Sabor mais suave: O feijão de molho tende a ter um sabor mais


suave e menos amargo, tornando-o mais agradável ao paladar.

Pode comer arroz e


feijão todos os dias?

306
Esta combinação, tão arraigada na cultura brasileira, é
altamente benéfica! Consumir arroz e feijão não
apresenta riscos, muito pelo contrário.

Contudo, é recomendável que não nos limitemos exclusivamente ao


arroz como fonte de carboidratos nem ao feijão como leguminosa.
Existem diversas alternativas nos grupos alimentares, e o ideal é
variar ao longo dos dias.

O arroz pode ser substituído por batata doce, batata inglesa,


inhame, mandioca, massa, milho e outros. O feijão pode ser
substituído por lentilhas, grão-de-bico, ervilhas e soja.

Fatores que podem levar à recusa do


cadeirão na hora da refeição

1. Desconforto físico: O bebê pode recusar o cadeirão


se estiver desconfortável devido a ajustes inadequados,
como a altura da bandeja, inclinação do assento, ou
falta de apoio para os pés.

307
2. Fase da dentição: Durante o processo de dentição, a pressão nos
gengivas pode causar desconforto, tornando a mastigação e a
alimentação menos atraentes.

3. Desenvolvimento motor: Bebês em fase de aprendizado de novas


habilidades motoras, como engatinhar ou andar, podem resistir ao
confinamento no cadeirão.

4. Introdução alimentar: A fase inicial da introdução de alimentos


sólidos pode ser desafiadora, pois o bebê está se adaptando a novos
sabores e texturas.

5. Preferências alimentares: Bebês podem desenvolver preferências


alimentares e recusar certos alimentos ou texturas.

6. Cansaço ou sono: Um bebê cansado ou com sono pode recusar a


comida e demonstrar irritação no cadeirão.

7. Ambiente com muita distração: Um ambiente agitado ou cheio de


distrações pode tornar a hora da refeição menos atrativa
para o bebê.

8. Stress ou ansiedade: Bebês podem captar o


stress ou a ansiedade dos pais em relação à
alimentação, o que pode afetar sua disposição
para comer.

308
9. Falta de autonomia: Bebês mais velhos podem resistir ao
cadeirão se sentirem que estão perdendo autonomia na escolha
de alimentos.

10. Rotina irregular: Uma rotina de alimentação irregular ou


imprevisível pode levar à recusa do cadeirão, já que o bebê não
está com fome no momento.

Rotina na introdução alimentar


A rotina na introdução alimentar precisa ter sequencia mas não
necessariamente horários regrados.

Ex: Leite materno/artificial -> atividade -> Refeição -> Banho -> Soneca

Os bebês gostam de saber o que está


por vir, uma rotina com a mesma
sequência todos os dias, contribui para
uma aceitação melhor dos alimentos.

A organização da rotina vai depender


das atividades da família, do horário
que o pequeno acorda, quanto tempo
fica acordado antes da soneca.

309
Os melhores peixes para a introdução
alimentar do seu bebê
Essa é uma decisão importante para garantir uma alimentação
saudável e segura. Aqui estão algumas orientações e exemplos de
peixes adequados para bebês:

Características dos Peixes Adequados:


Opte por filés ou postas sem espinhas para evitar qualquer risco
de engasgamento.
Escolha peixes com espinhas grandes e fáceis de remover, caso
opte por prepará-los inteiro.
Compre peixes em locais confiáveis e com procedência
conhecida para garantir a qualidade e a segurança dos
alimentos.

Exemplos de Peixes Recomendados para Bebês:

Tilápia: É uma opção de peixe de sabor suave e textura


agradável para bebês.
Badejo: Possui carne macia e é geralmente bem aceito por
crianças pequenas.
Pescada: É uma escolha popular devido à sua carne delicada e
baixo teor de espinhas.
Robalo: Outra alternativa com carne branca e sabor suave.

310
Truta: Tem um sabor delicado e é uma opção nutritiva.
Tambaqui: Um peixe de água doce com carne saborosa e textura
firme.

Variedade de Preparo: Diversificar a forma de preparo dos peixes


é uma ótima maneira de introduzir sabores e texturas diferentes na
dieta do bebê. Experimente preparar os peixes das seguintes
maneiras:

Assado: Uma opção saudável que preserva os nutrientes.


Grelhado: Mantém a umidade e realça o sabor natural.
Empanado: Uma escolha crocante e atraente para bebês.
Ensopado: Pode ser preparado com legumes, criando um prato
nutritivo.
Refogado: Uma opção que adiciona sabores
ao peixe.

Os peixes são indicados desde o início da introdução


alimentar, geralmente a partir dos seis meses, pois
são uma excelente fonte de proteína e ácidos
graxos essenciais para o desenvolvimento do
bebê.

Sempre consulte o pediatra do seu filho para


obter orientações específicas com base nas

311
necessidades individuais dele, e fique atento a qualquer sinal de
alergia ou reação adversa ao introduzir novos alimentos na dieta do
bebê.

Partes do boi
Se você optar por fazer carne vermelha para as refeições do bebê,
escolha carnes magras e macias.

O músculo do boi é uma boa opção, principalmente o dianteiro, apesar


de muitas mães acharem o músculo dianteiro do boi com “muitos
nervinhos”, ele é uma ótima escolha, pois possui muito ferro e pouca
gordura.

*
312
É verdade que oferecer alimentos de risco
alergênico aos bebês nos primeiros meses da
introdução alimentar, reduz as chances do
bebê ter alguma alergia quando for maior?

A introdução de alimentos potencialmente alergênicos aos bebês nos


primeiros meses da alimentação complementar é uma área de pesquisa
ativa, e as diretrizes podem variar ao longo do tempo com base em
novas evidências científicas. Veja os principais pontos a serem
considerados:

1. Redução do Risco de Alergias: Antigamente, a


recomendação era adiar a introdução de alimentos
alergênicos até depois do primeiro ano de vida. No
entanto, estudos recentes sugerem que a introdução
precoce desses alimentos pode, de fato, reduzir o risco de
alergias alimentares em crianças de alto risco (com
histórico familiar de alergias).

2. Sensibilização Alimentar: Acredita-se que a


exposição precoce a alimentos alergênicos possa ajudar o
sistema imunológico do bebê a desenvolver uma
tolerância a esses alimentos, em vez de uma reação

313
alérgica. Isso pode ser especialmente importante para
bebês com maior risco de alergia.

3. Individualidade: As respostas às introduções precoces


de alimentos alergênicos variam de criança para criança.
Algumas crianças podem tolerar bem a introdução
precoce, enquanto outras podem ser mais sensíveis.
Portanto, a abordagem deve ser personalizada, levando
em consideração o histórico familiar, as recomendações
médicas e as preferências individuais.

4. Acompanhamento Médico: É fundamental que os


pais consultem o pediatra do bebê antes de introduzir
alimentos alergênicos. O médico pode avaliar o histórico
familiar, a saúde do bebê e fornecer orientações
específicas.

5. Introdução Gradual: Quando alimentos alergênicos


são introduzidos, é importante fazê-lo de forma gradual e
individualizada. Isso significa oferecer um alimento
alergênico de cada vez e observar qualquer reação
alérgica, como erupções cutâneas, inchaço ou dificuldade
respiratória.

314
Parabéns por
chegar até aqui!
É importante destacar que esse é um momento
especial e significativo na vida do seu bebê e da
sua família. Durante esse processo, você teve a oportunidade de
aprender sobre as melhores práticas, dicas e considerações essenciais
para tornar a introdução alimentar uma experiência positiva e nutritiva.

A introdução alimentar não é apenas sobre a incorporação de


alimentos sólidos à dieta do seu bebê; é sobre nutrição, descoberta e
desenvolvimento. Neste e-book, discutimos a importância da
individualidade de cada bebê,
destacando que o processo pode variar
de criança para criança. Flexibilidade e
respeito pelo ritmo e preferências do seu
filho são fundamentais.

Priorizar alimentos ricos em


nutrientes e variados é essencial
para garantir o crescimento e
o desenvolvimento saudáveis
do bebê.

315
Lembre-se de que a amamentação ou a fórmula devem continuar a
ser oferecidas, seguindo as orientações do pediatra, para
complementar a dieta do bebê.

A segurança alimentar é uma prioridade. Esteja ciente dos alimentos


potencialmente alergênicos e siga as diretrizes recomendadas para
evitá-los até a idade adequada. Mantenha um ambiente seguro
durante as refeições para prevenir acidentes.

A introdução alimentar é uma jornada emocionante, repleta de


aventuras culinárias e descobertas. É um momento para compartilhar
momentos especiais à mesa com seu bebê, fortalecendo os laços
familiares.

À medida que você e seu bebê embarcam nessa jornada, celebre


cada pequena conquista. A introdução alimentar é uma oportunidade
única para criar memórias preciosas e estabelecer hábitos alimentares
saudáveis que irão durar toda a vida.

Desejamos a você e ao seu


bebê muitos momentos
felizes à mesa, cheios de
saúde e aprendizado.
Que esta fase seja
marcada por sorrisos,
descobertas e uma

316
alimentação saudável que os acompanhará ao longo dos anos.

Não deixe de utilizar os bônus


e de nos seguir no Instagram
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sobre maternidade!

@incrivelmaeoficial

317

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