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Definição Moderna da Engenharia de Segurança do Trabalho

“… é a ciência e a arte de analisar, avaliar e projetar sistemas simples e


complexos com o objetivo de realizar processos transformadores que
visam a excelência dos ambientes, das condições de trabalho e do
desempenho dos negócios, com o máximo respeito aos recursos
humanos e naturais…”

Introdução

Essa definição acima compendia claramante todos predicados do modernismo


da Engenharia de Segurança. Algumas apreciações, engastados nesta
definição, foram tratadas de maneiras diferentes nas aulas inaugurais do curso
de pós graduação da UNIP em 2018/T-58, pelos palestrantes convidados.

Em uma destas palestras, foi citado por um dos palestramtes convidados, o


Eng. Cesar Ken Mori, que a Engenharia é a “arte de aplicar conhecimentos
científicos e empíricos e certas habilitações específicas à criação de estruturas,
dispositivos e processos que se utilizam para converter recursos naturais em
formas adequadas ao atendimento das necessidades humanas”. Deste modo,
definimos que a Engenharia de Segurança do Trabalho, mescla a ciência e a
arte, focando o direcionamento da visão mecanicista para a visão sistêmica,
visando o todo analisando as partes, transformando Engenheiro de Segurança
do Trabalho, em um agente de transformação.

Também se enaltece tanto das condições de trabalho quanto a atuação,


completa, humana e social.

Neste conceito modernista, é de suma importância a estratégia. O grande repto


da Engenharia de Segurança Moderna é focar a visão para planos
estratégicos. Deve haver uma mudança de pensamento, analisando a situação
de forma holística, para que se obtenham resultados marcantes, que
contentem também as necessidades empresariais. O alvo é “NÃO MATAR A
GALINHA DOS OVOS DE OURO”
Segurança é uma sensação, que dá também através de planejamento e
colocar em prática suas demandas. Porém, há de se ter conformidade entre as
áreas que a contempla. Denomina-se de tarefa multidisciplinar e envolve vários
aspectos.

“MELHORANDO O PADRÃO”

Análise crítica do artigo “MELHORANDO O PADRÃO”


Revista Proteção de dez/04, sobre o perfil ideal dos profissionais de SST

1.Introdução

O referido artigo, trata do perfil ideal dos profissionais de Saúde e


Segurança do Trabalho, com base em pesquisa realizada pelos alunos de pós-
graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho da UNIP em 2001,
ressalta algumas questões relacionadas ao perfil dos profissionais desta área,
indicando, as necessidades atuais e as dificuldades pelas quais são
submetidos os prfissionais da área .

2.Finalidade

A finalidade da pesquisa foi de coletar informações para traçar o perfil ideal do


profissional, sob uma visão tripartite, envolvendo representantes dos
empregadores, sindicatos, universidades, associações profissionais etc

O Resultado esperado com essa pesquisa, era que se pudesse irá auxiliar as
aos setores, empresas, profissionais e demais áreas envolvidas, a requerer
ações e planejamentos na expectativa de melhorar o perfil dos profissionais.
3.Constatações

Como em diversos outros segmentos, constatou-se com a da pesquisa, que o


perfil do EST que se almeja é o daquele profissional que reúne diversiifcadas
qualidades e requisitos muitas vezes específicos. Dentre eles a capacidade de
trabalhar em equipe, de ter sabedoria para lidar com as dificuldades, iniciativa,
criatividade, espírito de liderança, etc. Não há mais espaço para o profissional
bitolado que apenas cumpra aquilo que lhe é exigido.

Portanto, ressaltou-se a interdisciplinaridade, que tem papel fundamental para


o profissionalda área, sendo assim, ter a competência para se trabalhar em
equipe e ter um bom relacionamento pessoal são primordiais. Como em vários
outros segmentos, inclusive de outras áreas da própria engenharia, constata-se
que os profissionais de EST também estão debelados ao estresse, pautados
por diversas causas e situações, como ao grande volume de trabalho,
incertezas sobre competências e habilidades, questionamentos de ordem
moral, como a preocupação com a compatibilidade de valores com os da
organização.

Na visão das empresas, o papel do EST ainda não é muito bem aceito, pois
muitas vezes não vai de encontro aos ideais produtivos e financeiros, assim
muitas empresas restringem a atuação deste profissional.

Em termos práticos as expectativas com relação ao profissional de EST é


grande, deve ter visão multidisciplinar, equilíbrio emocional, iniciativa,
maturidade e senso de autonomia e negociação. Muitas vezes, característcias
difíceis de se encontrar em profissionais menos experientes.

Além disso, muitos destes profissionais tem um perfil tímido e introvertido,


incompatível com as expectativas.
Espera-se que o profissional de EST tenha uma boa visão estratégica e seja
competente para convencer aos seus superiores a colaborar nos projetos de
segurança.

Ter um segundo idioma ou mais é imprescindível, casa contrário, o profissional


encontrará muita dificuldade para se manter atualizado e inserido no contexto
globalizado.

Outro quesito apontado na pesquisa e que diferentemente de outras áreas da


engenharia é que o EST é a habilidade da escrita que é de extrema
importância para uma completa comunicação. O fato da maioria dos
profissionais não se comunicarem plenamente se deve a falta de hábito de
leitura e falta de cultura em geral, o que limita o seu poder de persuasão.

O profissional realmente preparado, deve ter o que chama-se de “CHA”,


conhecimentos, habilidades e atitudes. Tendo equilíbrio entre todos os pontos
desse contexto.

4.Conclusão

A função do EST requer continuamente uma evolução do profissional, pois hoje


compreende mais conhecimentos, exigindo do mesmo uma visão holística,
multidisciplinar.

Percebe-se uma clara tendencia de aproximação do profissional de EST do


contexto estratégico. As empresas estão pouco a pouco percebendo essa
necessidade, alicerçadas por resultados mais consistentes.

Por outro lado, a maioria dos profissionais de EST, não possuem o perfil ideal
conforme preconizado pela pesquisa. Isso requer esforços das várias entidades
ligadas ao tema no sentido de reverter esse quadro.
Em suma, devemos nos esforçar para termos profissionais completos, não
meramente portadores de título de Engenheiro de Segurança, mas um
praticante interessado no ser humano, com atitudes, habilidades e
conhecimentos em contínua atualização.

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