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3.4 PI Planning........................................................................................................................... 32
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6.2 Matriz CSD, Personas, Mapa de Empatia................................................................ 47
Referências ......................................................................................................................... 60
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Capítulo 1. Quem é o PM
O Product Manager (PM) é o profissional facilitador do trabalho de
sua equipe, porque ele é responsável por estruturar o trabalho de forma
eficiente, garantir as entregas dentro dos critérios estabelecidos, bem como
conectar a experiência do cliente, Tecnologia e Negócios.
Figura 1 − Perfil do PM
Fonte: Medium
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estado de Agilidade nos Negócios significa que toda a organização − não
apenas desenvolvimento − está continuamente envolvida e entregando
negócios inovadores de forma proativa, assim como apresentando soluções
mais rápidas do que a concorrência.” Nesse sentido, nota-se a importância
de se ter a visão tecnológica que irá direcioná-lo à forma de desenvolver os
produtos digitais.
1.1 Perfil do PM
De acordo com a Mckinsey (2017), o PM deve ser um mini CEO,
partindo do princípio que o papel do Product Manager está se expandindo
devido à crescente importância dos dados na tomada de decisões, ao maior
foco no cliente e no design e à evolução das metodologias de
desenvolvimento de software.
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Figura 2 − Perfil do PM
Fonte: Mckinsey
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importante. Nesse sentido, as principais características que compõem um
excelente PM referem-se à sua habilidade de relacionamento, à sua
inteligência emocional ou softskill, à sua capacidade de entendimento do
contexto de atuação, à influência a ser exercida nas diversas áreas em que
há a necessidade do estabelecimento de pontes para a evolução do seu
produto, ao momento e à cultura da empresa. À vista disso, destacamos
abaixo alguns dos atributos que devem integrar o seu perfil:
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feitas com cerca de 70% das informações que você deseja ter, pois, se
esperar até conseguir 90%, na maioria dos casos, vai se atrasar” (BEZOS
apud ANDERSON, 2020, p. 111).
1.2 Estratégia
É inimaginável um PM que não tenha clareza acerca da estratégia da
empresa. Desse modo, torna-se crucial possuir conhecimento sobre onde
querem chegar, qual é o propósito, visão, missão, ambição, valores, objetivos
e metas. Ademais, muito antes de ter a estratégia concebida para o seu
produto, o PM deve conhecer o mercado em que atua e o impacto que a
organização em que trabalha gera à sociedade.
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de renda da população. Nesse sentido, se as pessoas estão sem dinheiro,
como poderão pagar pelo meu produto? Este é o momento certo de lançar?
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Existe um outro grupo de empresa que se posiciona no mercado por
sua eficiência operacional. Um ótimo exemplo disso é o Walmart, dado que
sua eficiência resulta em melhores preços para os seus clientes, com boa
qualidade de produtos. Segundo Walton, fundador do Walmart, “só existe
um chefe: o cliente. E ele pode demitir todas as pessoas da empresa, do
presidente ao faxineiro, simplesmente levando o seu dinheiro para gastar
em outro lugar.” Nesse contexto, em um treinamento que ele mesmo
conduziu para seus funcionários, o perfil de eficiência ficou ainda mais nítido
quando disse:
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construir soluções que eles queiram ou até mesmo nem saibam que
queiram.
Fonte: Ctrlzeta
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• Serviço: um cliente faz a solicitação, e o serviço responde. Pode
chamar outros serviços internos ou externos, toda lógica de negócio
está nele e foi escrito em alguma linguagem de programação. O mais
comum é que utilizem protocolo de comunicação HTTP.
Figura 4 – Serviços
Fonte: softwell
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Figura 5 – JSON x XML
Fonte: Canal TI
• Rest: são boas práticas para utilizar solicitações web realizadas por
uma API, similar à utilização de um padrão.
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• Microsserviço: um microsserviço é uma pequena porção de software
que roda de maneira independente, focada em um único e pequeno
conjunto de atividades dentro de um conjunto de serviços muito
maior, formando uma arquitetura de microsserviços.
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• Infraestrutura:
1.5 Liderança
Existe ainda um debate sobre o papel do PM em relação a ser ou não
uma liderança formal. Em algumas empresas, todo time reporta para o PM e,
em outras organizações, somente os times de negócio. Existe também a
situação de que somente POs são reports do PM, e, em outros casos, o PM é
considerado uma função, e não um cargo, ou seja, não há report formal.
Todavia, não nos restam dúvidas de que o PM precisa ser um líder para o
time, bem como tem a missão de inspirar e conduzir os squads que
compõem o produto.
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que aponta três simples níveis: Why, How e What. Destaca-se a relevância
do time em entender o porquê, pois é isso que trará a motivação para cada
membro. O PM deve ter a capacidade de inspirar as pessoas com uma visão
convincente de futuro, garantindo-lhes uma direção clara em que todos
possam trabalhar com o mesmo propósito.
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• Estratégia de gerenciamento para cada stakeholder;
Algumas dicas para tornar a vida do PM mais fácil passam por fazer uma boa
gestão dos stakeholder. O engajamento envolve diálogos de interesse mútuo nos quais
as pessoas buscam compreensão e solução dos problemas. Os Stakeholders chaves
devem ser convidados para participar ativamente das cerimônias de gestão de
produto, e não simplesmente comparecer. O PM deve se reunir e alinhar com os
stakeholders antes das principais reuniões e, dependendo da cultura da empresa, estes
alinhamentos prévios são mandatórios. O Gerente de produto precisa exercer
liderança além do seu próprio time e, ao fazer a gestão das áreas pares, torna-
se a melhor ferramenta que ele possui para proteger a produtividade das
suas squads.
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Figura 7 – Líder x Chefe
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Capítulo 2. Gerenciamento de portfólio
O Project Management Institute (PMI) possui uma boa definição
sobre o que é gerenciamento de projetos:
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Figura 8 – Programas, projetos e portfólio
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• Funcional
• Projetizada
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Figura 9 – Estrutura Organizacional
Fonte: PMBOK
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Existem diversos exemplos de cadeias de valor que são públicas, um
deles é o mapeamento que a secretaria do estado de Goiás fez sobre os seus
serviços, conectando a missão e a visão para impactar a sociedade.
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Capítulo 3. Ágil Escalado
A cultura ágil auxilia os profissionais a serem capazes de executar
rotinas de forma a eliminar entregas de longos prazos e alto risco,
substituindo-as por entregas menores e incrementais capazes de mitigar
riscos e permitir o aprendizado e a correção de rota durante o percurso. Nos
dias de hoje, a velocidade em que as mudanças ocorrem nem nos
surpreendem mais, pois já sabemos que a mudança é certa, e que o
consumidor irá alterar o que prefere. Por isso, a agilidade corporativa torna-
se uma ferramenta importante para que toda organização tenha a habilidade
de se mover rapidamente.
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Figura 11 – Competência Organização Ágil
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• Time e Agilidade Técnica: destaca os princípios e as práticas Lean-
Agile utilizados pelos times de alto desempenho na criação de
soluções de alta qualidade para seus clientes.
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• Pré-designação: em alguns casos, existe a predefinição a respeito
dos recursos que serão utilizados naquele produto.
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3.3 Construção de soluções em times ágeis
Um time ágil constrói soluções baseadas principalmente numa dor
de seu cliente. Dessa forma, deve-se entender as razões pelo qual alguém
pagaria por um produto que resolveria algum problema.
1. Times Ágeis: são times formados para gerar valor a cada duas
semanas. Em algumas situações, podemos ter sprints maiores desde
que não ultrapassem 4 semanas. São compostos por squads de 5 a
11 pessoas de rodam com SCRUM ou KANBAN, que definem e
testam suas estórias e papéis importantes, tais como scrum máster
e product owner − são efetivos dentro de uma estrutura como essa.
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segundo John P. Kotter, para esses casos, a solução não consiste em jogar
no lixo o que sabemos e começar de novo, mas, em vez disso, reintroduzir
um segundo sistema − aquele que seria familiar para a maioria
empreendedores de sucesso, isto é, precisamos ter cautela, dado que nem
todas as situações de um ambiente empresarial exigem a formação de times
em formato de gestão de produto, pois isso depende de um contexto,
envolvendo o que precisa ser resolvido, bem como a cultura da empresa e a
capacidade do time em trabalhar neste formato.
3.4 PI Planning
A Program Increment (PI) Planning é um evento baseado em
cadência que serve como o coração do (ART), que é um acrônimo para Agile
Release Train. ART é um time de times ágeis responsável por entregar e
integrar os incrementos de programa de maneira cadenciada e sincronizada
entre os times que o compõem. O momento para alinhar todas as equipes
do ART, com uma missão e visão compartilhadas, ocorre durante a PI.
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• Com as features e estórias já definidas, cada time informa suas
interações;
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Capítulo 4. Lean Agile
O Lean Agile é uma junção da filosofia Lean com a metodologia Agile.
Nesse contexto, o Lean nasceu no século passado, no Japão das fábricas da
Toyota, enquanto o Agile emerge do manifesto ágil, publicado no início deste
século. À vista disso, o Lean Agile mistura elementos dessas duas bases,
gerando valor para quem compreende e aplica seus conceitos.
1. Alinhamento:
2. Transparência:
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a. Recuse-se a aceitar trabalho de baixa qualidade;
4. Execução do programa:
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Figura 12 – House of Lean
– Cultura de aprendizado;
• Fluxo
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– Construir com qualidade;
• Evolução contínua
• Liderança
– Desenvolver pessoas;
– Lidere a mudança;
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Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas,
Software em funcionamento mais que documentação
abrangente, Colaboração com o cliente mais que negociação
de contratos, responder a mudanças mais que seguir um
plano, ou seja, mesmo havendo valor nos itens à direita,
valorizamos mais os itens à esquerda (BEEDLE, Mike. et al,
2021, online).
1. Satisfação do cliente;
3. Prazos curtos;
4. Trabalho em conjunto;
5. Ambientação e suporte;
7. Funcionalidade;
8. Ambiente de sustentabilidade;
10. Simplicidade;
11. Autonomia;
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que são imutáveis. Esses princípios e conceitos econômicos inspiram e
informam os papéis e as práticas da SAFe.
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Capítulo 5. Integração
Um processo de integração realizado da forma certa gera benefícios
para a empresa como um todo em diversos aspectos, por isso é importante
termos a visão do todo. Isso garante que as partes envolvidas sejam ouvidas
e, caso seja possível, levem em consideração para criação ou evolução do
produto.
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integrado no final de cada sprint. A seguir, estão elencadas algumas de suas
principais características:
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• Retorno previsto, quem lhe financiou espera um retorno, seja
financeiro, seja benefício para o negócio;
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Capítulo 6. Ferramentas de Discovery
O Discovery é uma etapa crítica no processo de design do produto,
pois, nesta fase, realiza-se todo o planejamento de forma direcionada, isto
é, da maneira certa para o público certo, reduzindo, assim, a incerteza em
torno da solução que será criada.
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podemos observar como o cliente ou possível cliente utiliza o
produto, e, caso ele ainda não exista, notamos como as pessoas
resolvem o problema que estamos dispostos a solucionar com nosso
produto.
Fonte: UX Collective
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• Persona é um personagem fictício que representa o cliente ideal de
um negócio. Baseia-se em características de clientes reais,
destacando seus comportamentos, problemas, dados demográficos,
objetivos e desafios.
Figura 15 – Persona
Fonte: Alura
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Figura 16 – Mapa de empatia
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criatividade. Portanto, não é recomendável utilizar o design nas seguintes
situações:
Fonte: Medium
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Capítulo 7. Engenharia de Valor
A engenharia de valor tem a ver com um estudo realizado para
prevenir ou diminuir custos antes da criação ou evolução do produto. São
métricas aplicadas ainda na etapa de concepção de um produto para apoiar
na decisão do que fazer primeiro, que irá ativar valor ao cliente, com menor
esforço possível.
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Já é conhecido que o orçamento do produto funciona muito melhor
quando está alinhado ao Planejamento Estratégico da organização. Nesse
contexto, a análise SWOT pode ajudar muito, e é fundamental que a
companhia “se conheça” muito bem, de forma a compreender exatamente
quais são suas principais forças e fraquezas, bem como o contexto em que
está sendo posicionada, identificando as oportunidades e as ameaças do
cenário em que se encontra inserida, para garantir o alinhamento do seu
produto com a estratégia corporativa e o momento do mercado.
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• User Business Value ou Valor para o usuário − Qual é o valor para o
cliente? Nossos usuários preferem isso? Qual é o impacto da receita
em nosso negócio? Existe uma penalidade potencial ou outros
efeitos negativos se atrasarmos?
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Figura 19 – Exemplo de WSJF
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Capítulo 8. Cultura do Feedback
A cultura do feedback para gestão de produtos nada mais é do que
criar um ambiente aberto ao diálogo com os clientes do seu produto, em que
exista o hábito de coletar os pontos de melhoria e os pontos positivos.
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e divide-se pela quantidade de pessoas que responderam à
pesquisa. Uma nota maior do que 3,5 (na escala de 1 a 5) aponta um
CES satisfatório
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O NPS Relacional mede a experiência completa, enquanto o NPS
Transacional avalia a experiência do cliente em determinadas etapas da
jornada.
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Referências
ANDERSON, Steve. As cartas de Bezos. Tradução de Débora Fleck. Rio de
Janeiro: Sextante, 2020.
BEEDLE, Mike et al. Manifesto for Agile Software Development. [S.I.], 2001.
Disponível em: https://agilemanifesto.org/. Acesso em: 07 abr. 2022.
RAPAILLE, Clotaire. The Culture Code. New York: Broadway Books, 2007.
213 p.
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REINERTSEN, Donald G. The Principles of Product Development Flow.
Redondo Beach: Celeritas Publishing, 2009. 304 p.
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