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Essa dependência quase absoluta do mercado externo transforma algumas dessas áreas
(américa e África) em meras unidades produtoras, que realizam apenas a primeira etapa
do ciclo económico – a produção.
Dependendo inteiramente da Europa Ocidental, para o ciclo económico iniciado por
sua actividade produtiva se complete, mediante a distribuição e o consumo.
Essa dependência com relação à Europa Ocidental, quanto à comercialização da
produção especializada, foi acompanhada por toda sorte de imposições de ordem
político-militar, no sentido de fazer essa comercialização ainda mais vantajosa.
No decorrer dos séculos, essas áreas (América e África) tiveram canalizadas para a
Europa Ocidental a riqueza que produziram.
E viram suas populações sujeitas a diversos tipos de coações visando a uma maior
produtividade, e/ou à adoção de forma de trabalho ou atividades económicas que melhor
servissem às necessidades da Europa.
Nesse sentido, seu desenvolvimento natural foi abortado, e elas transformaram-se em
regiões periféricas ao desenvolvimento europeu, dependente economicamente sempre, e
também politicamente em muitos casos, formando o que se chamou de sistemas coloniais.
O COMÉRCIO TRIANGULAR
Era aquele comércio que conectavam três lugares, cada um com uma mercadoria
diferente desejada por um dos outros dois lugares, em um ciclo lucrativo de viagens
mercantis; com o crescimento dos impérios coloniais, os capitães dos navios buscaram
tornar suas viagens pelo Oceano Atlântico ainda mais eficientes.
Uma dessas rotas foi a rota colonial britânica. Peixe e lenha da Nova Inglaterra para as
colônias britânicas nas Índias Ocidentais, açúcar e melaço das ilhas para a Grã-Bretanha,
e produtos manufaturados da Grã-Bretanha para a Nova Inglaterra.
Mas a mais lucrativa foi, com certeza, a rota transatlântica de escravos que operou do
século XVI até o XIX. Utilizada por diversas nações, levava escravos do oeste da África
para o Caribe e as colônias americanas, safras valiosas e matéria-prima de lá para a
Europa e produtos manufaturados para a África.
O Comércio triangular
Sistema Colonial
Provocou descapitalização
progressiva dos Estados
Colonias
Feitorias (portugueses) /companhias
Europa • América de comércio(holandeses)
Central • África
Europa Pouca penetração no interior dos
territórios
Ocidental
Colonias de exploração
AMERICANO
Colónias de povoamento
O Mercantilismo
Teve inicio no séc XV durante a expansão marítima e comercial, com o interesse de enriquecer a nação
(principalmente a burguesia) e reforçar o poder real (Estado), o Mercantilismo perdurou até o século
XVIII, passando por varias transformações e adaptações para adequar-se à realidade e a conjuntura
econômica de cada país.
Devido ao privilégio dado às actividades mercantis, essa política econômica ficou denominada como
Mercantilismo.
O Mercantilismo esteve presente no contexto político do Absolutismo Monárquico como um conjunto de
medidas económicas que garantia às monarquias acumular internamente grande quantia de metais
preciosos, tendo como base para isso os lucros com as actividades mercantis e principalmente pela
exploração das colónias.
Forte controle central. Um forte controle governamental central era necessario para promover metas
mercantilistas .
Monopolização do Comércio Interno e Colonial: os reis davam concessões de explorar o comércio
aos capitalistas mercadores escolhidos por eles para evitarem desta forma a concorrência
O Mercantilismo – Tipos
O Mercantilismo não foi igual em todos os lugares. Cada Estado que se envolveu na aventura da colonização teve um
desenvolvimento mercantilista muito peculiar, de modo que é mais acertado dizer “práticas mercantilistas” do que
“mercantilismo”, entendido como um sistema único.
Nesse sentido, houve a prática mercantilista holandesa, a portuguesa, a espanhola, a francesa, a inglesa etc.
Surge uma divisão mais pronunciada do trabalho, uma maior especialização. Essa divisão manifestou-se de
duas formas:
II. Especialização entre produtores: verifica-se a criação de especialidades profisionais cada vez mais
numerosas.
Indústria: surgem pequenas indústrias artesanais ou pequenas indústria domiciliar. Caracterizadas pela reunião dos
factores de produção entre as mãos de uma mesma pessoa, que fornece a um só tempo capital e trabalho.
Comércio: começa o comércio monetário. As trocas intensificam-se consideravelmente, a princípio no plano local,
depois no terreno nacional e internacional.
O regime de propriedade ainda se encontrava em período de transição que assinalava a decomposição progressiva
da concepção feudal da propriedade.
Já não é um regime de coerção, de trabalho forçado. Mas um regime de profissões fechadas e organizadas.
É o regime corporativo: que se caracterizava pela estreita regulamentação profissional e o acesso à profissão não era
livre.
As condições de trabalho: a relação entre empregadores e asslariados eram igualmente regulamentadas pelas
corporações.
Os dirigentes das corporações fixavam unilateralmente a duração do trabalho e os salários máximos e mínimos. As
greves eram proibidas.
. Autor: Gorete Capilo Leitão
Ano Académico:
MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
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Volenti Nihil Difficili -“A quem quer, nada é difícil”