Você está na página 1de 4

PROCESSO ADMINISTRATIVO

AULAS PRÁTICAS

temas matéria
jurisdiçã o e competência dos tribunais
(1)
administrativos

(2) pressupostos processuais relativos à s partes

açã o administrativa (i): impugnaçã o de atos


(3)
administrativos

açã o administrativa (ii): condenaçã o à prá tica de atos


(4)
administrativos

açã o administrativa (iii): impugnaçã o e condenaçã o à


(5)
emissã o de normas regulamentares

(6) açã o administrativa (iv): outras pretensõ es

(7) processos administrativos urgentes

(8) processos cautelares


(1)
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS

A) Legislação
→ CRP: 209.º e 212.º
→ LOSJ: 144.º a 148.º
→ ETAF: 1.º a 50.º
→ CPTA: 13.º a 22.º e 180.º
→ DL 325/2003: 1.º a 3.º e Mapa Anexo
→ DL 174/2019 + Portaria n.º 121/2020
→ RRCEEP: 1.º, 8.º, 12.º e 13.º
→ L. TConf. [L 91/2019]

B) Bibliografia
(2009) V. PEREIRA DA SILVA, O Contencioso Administrativo no Divã da Psicanálise [2.ª ed.]: pp. 476-507, 518-548
(2021) J. C. VIEIRA DE ANDRADE, A Justiça Administrativa [19.ª ed.]: pp. 51-147
(2022) M. AROSO DE ALMEIDA, Manual de Processo Administrativo [7.ª ed.]: pp. 57-62, 171-232

(2001) J. M. SÉ RVULO CORREIA, ‘Acto administrativo e â mbito da jurisdiçã o administrativa’


(2019) J. D. COIMBRA, ‘A nova Lei do Tribunal dos Conflitos: a peça que faltava (parte I)’
(2020) J. PAÇÃ O, ‘O â mbito da jurisdiçã o administrativa e consideraçõ es renovadas (…)’
(2022) J. D. COIMBRA, ‘A competê ncia dos juízos administrativos de competê ncia especializada’

C) Exercícios

1.1) Determine se os seguintes litígios devem ser julgados na jurisdiçã o administrativa [e fiscal] e, em

caso afirmativo, indique o tribunal concretamente competente:


a) A., residente em Almada, pretende impugnar diversas normas do atual Regulamento de Propinas

da Universidade de Lisboa; e se se tratasse de um Regulamento da Universidade Cató lica

Portuguesa?

b) B., residente em Elvas, pretende intimar a Agência Portuguesa do Ambiente, com sede na

Amadora, a facultar-lhe acesso a documentaçã o técnica aí arquivada sobre procedimentos de

licenciamento ambiental de vá rias unidades industriais localizadas em diversos pontos do país.

c) C., residente no Porto mas proprietá rio de um terreno sito no Peso da Régua, pretende impugnar a

licença de construçã o concedida pela Câ mara Municipal em relaçã o a um terreno contíguo ao seu.

d) D., funcioná rio da Casa Civil da Presidência da Repú blica, pretende reagir contra a sançã o

disciplinar que lhe foi aplicada pelo Presidente da Repú blica.


e) E., empresa de serviços informá ticos com sede em Sã o Joã o da Madeira, pretende impugnar o ato

de adjudicaçã o de um concurso pú blico para o fornecimento de software promovido pelo

Município do Seixal.

f) F., empresa de construçã o que celebrou um contrato para a requalificaçã o de uma estrada no

concelho Fá tima com a Infraestruturas de Portugal, EPE, pretende obter desta uma indemnizaçã o

por conta de alegados incumprimentos do contrato, sendo que dele consta uma clá usula

atributiva de competência a um tribunal arbitral, a constituir pelas partes; e se se tratasse de G.,

empresa que havia participado no concurso que deu origem a esse contrato, o quisesse agora

impugnar invocando a sua invalidade, e dele constasse uma clá usula atributiva de competência ao

Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa?

g) G., residente em Mafra, trabalhadora do Instituto Português da Juventude e colocada nos serviços

de Santarém da Direçã o Regional de Lisboa e Vale do Tejo, pretende reagir contra o despedimento

de que foi alvo1.

h) H., empresa concessioná ria responsá vel pelo abastecimento de á gua no Município de Paredes,

pretende agir judicialmente para o efeito de cobrar as dívidas de um utente que há muito deixou

de pagar atempadamente as faturas da á gua.

i) I., residente em Faro, pretende ser indemnizado pelo Estado por conta dos danos que alega ter

sofrido em virtude da dispersã o policial de uma manifestaçã o pela justiça climá tica que decorreu

diante da Assembleia da Repú blica; e se pretender ser indemnizado pelo concreto agente policial

a quem imputa a intençã o de o agredir?

j) J. pretende ser indemnizado pela Brisa, S.A., por conta de um acidente rodoviá rio ocorrido no km

178 da A2, pró ximo de Castro Verde, e que imputa à deficiente sinalizaçã o da via por parte da
concessioná ria.

k) K. pretende ser indemnizado por conta dos danos que alega ter sofrido em virtude do

proferimento de uma decisã o pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, já transitada em

julgado, mas que da sua perspetiva é violadora de vá rios direitos e princípios inscritos na CDFUE2;

e se estivesse em causa uma decisã o proferida pelo Tribunal Judicial da Comarca de Leiria e K.

pretendesse ser indemnizado apenas por conta da duraçã o excessiva do respetivo processo?

l) L. pretende impugnar a coima que lhe foi aplicada pela Câ mara Municipal de Sintra, por alegada

violaçã o do RJUE pela realizaçã o de obras no seu terreno junto à Praia das Maçã s em

desconformidade com projeto oportunamente aprovado; e se a infraçã o em causa violasse

simultaneamente o Plano de Ordenamento do Parque Natural de Sintra-Cascais?3

1
Cfr. o artigo 12.º da Lei Geral do Trabalho em Funçõ es Pú blicas.
2
Cfr. os artigos 696.º, h), 696.º-A e 697.º/1 do Có digo de Processo Civil.
3
Cfr. o artigo 75.º-A da Lei-Quadro das Contraordenaçõ es Ambientais.
m) M., sociedade gestora de um conjunto alargado de clínicas privadas, pretende impugnar a coima

que lhe foi aplicada pela CNPD por conta da violaçã o de diversas disposiçõ es do RGPD quanto ao

tratamento de dados pessoais de saú de de utentes de uma clínica localizada em Aveiro4.

n) N., residente em Viseu, pretende impugnar o ato de declaraçã o de utilidade pú blica subjacente à

expropriaçã o de um terreno seu localizado no concelho de Vila Real, assim como impugnar o valor

da indemnizaçã o que lhe foi atribuída na sequência da expropriaçã o5.

o) O., proprietá rio de um pequeno Hostel, pretende impugnar o ato do Município do Porto de

liquidaçã o dos valores devidos pela cobrança da “taxa turística”, assim como ser indemnizado por

conta dos danos sofridos em virtude dessa liquidaçã o, que reputa de ilegal.

4
Cfr. o artigo 34.º da Lei de Execuçã o do RGPD.
5
Cfr. o artigo 38.º do Có digo das Expropriaçõ es.

Você também pode gostar