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Circulação Sanguínea e Pressão Arterial (Cap 15 → AV2)

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A contração cardíaca aumenta a pressão nos À medida que as artérias diminuem o diâmetro,
ventrículos, e essa pressão impulsiona o sangue pelos tornam-se menos elásticas e mais musculares.
vasos da circulação sistêmica e pulmonar, acelerando microcirculação = arteríolas + capilares + vasos pós-
a comunicação célula a célula. A resistência ao fluxo é capilares (vênulas).
regulada por mecanismos de controle local e reflexo,
que atuam sobre o músculo liso arteriolar e ajudam a 6. As metarteríolas regulam o fluxo sanguíneo através
ajustar a perfusão do tecido às suas necessidades. O dos capilares pela contração e dilatação dos
reflexo barorreceptor homeostático monitora a esfincteres pré-capilares. (p. 480; Fig. 15.3)
pressão arterial, a fim de garantir a perfusão 7. Os capilares e as vênulas pós-capilares são o local
adequada do cérebro e do coração. A troca capilar de de troca entre o sangue e o líquido intersticial. (p. 481)
material entre os compartimentos do plasma e do 8. As veias contêm mais do que a metade do sangue
líquido intersticial utiliza vários mecanismos de do sistema circulatório. Elas têm paredes mais finas e
transporte, incluindo a difusão, a transcitose e o fluxo menos tecido elástico que as artérias; assim, as veias
de massa. expandem-se facilmente quando são preenchidas
com sangue. (p. 481)
9. A angiogênese é o processo pelo qual novos vasos
sanguíneos crescem e desenvolvem-se, sobretudo
depois do nascimento. (p. 481)

Pressão Arterial
10. Os ventrículos geram pressão alta, que é a força
propulsora do fluxo sanguíneo. A aorta e as artérias
atuam como um reservatório de pressão durante o
relaxamento ventricular. (p. 482; Fig. 15.5)
11. A pressão arterial é mais alta nas artérias e diminui
à medida que o sangue flui pelo sistema circulatório.
Em repouso, a pressão sistólica desejável é de 120
2. O fluxo sanguíneo total em qualquer nível da mmHg, ou menos, e a pressão diastólica desejável é
circulação é igual ao débito cardíaco. (p. 479) de 80 mmHg, ou menos. (p. 483; Fig. 15.6)
12. A pressão criada pelos ventrículos pode ser
Vasos Sanguíneos sentida como um pulso nas artérias. A pressão de
Compostos de camadas de músculo liso, tecidos pulso é igual à pressão sistólica menos a
elástico e conectivo fibroso e endotélio. pressão diastólica. (p. 483)
Túnica íntima = endotélio + tecido conectivo elástico 13. O fluxo sanguíneo contra gravidade nas veias é
vasos da circulação sistêmica ajudado pelas valvas unidirecionais e pelas bombas
músculo liso vascular musculesquelética e respiratória. (p. 483; Fig. 15.4)
mantém um estado de tônus muscular = estado de 14. A pressão sanguínea arterial é um indicativo da
contração parcial. pressão de propulsão do fluxo sanguíneo. A pressão
vasoconstrição → ↓diâmetro do lúmen vascular arterial média (PAM) é definida como a pressão
vasodilatação → ↑diâmetro do lúmen vascular diastólica 1/3 (pressão sistólica – pressão diastólica).
Artérias e Arteríolas (p. 483)
paredes rígidas e elásticas → camada espessa de 15. A pressão sanguínea arterial é geralmente medida
músculo liso e bastante tecido fibroso e elástico. com um esfigmomanômetro. O sangue se
espremendo através de uma artéria comprimida Distribuição de Sangue para os Tecidos
produz os sons de Korotkoff. (p. 484; Fig. 15.7)
25. Mudanças na resistência das arteríolas afetam a
16. A pressão arterial é um balanço entre o débito
pressão arterial média e alteram o fluxo sanguíneo
cardíaco e a resistência periférica, a resistência que as
pelas arteríolas. (p. 492; Fig. 15.15)
arteríolas oferecem ao fluxo sanguíneo. (p. 484; Fig.
26. O fluxo pelas arteríolas individuais depende da
15.8)
sua resistência.
17. Se o volume sanguíneo aumenta, a pressão
Quanto mais alta a resistência em uma arteríola,
arterial aumenta. Se o volume sanguíneo diminui, a
menor seu fluxo sanguíneo: Fluxoarteríola
pressão arterial diminui. (p. 485; Fig. 15.9)
1/Rarteríola. (p. 492)
18. O volume sanguíneo venoso pode ser deslocado
para as artérias se a pressão arterial sanguínea cair. Regulação da Função Cardiovascular
(p. 485; Fig. 15.1)
27. O controle reflexo da pressão arterial localiza-se
Resistência nas Arteríolas no bulbo.
Os barorreceptores da artéria carótica e da aorta
19. As arteríolas são o principal local de resistência
monitoram a pressão arterial e disparam o reflexo
variável na circulação sistêmica. Uma pequena
barorreceptor. (p. 493; Fig. 15.14)
mudança no raio de uma arteríola gera uma grande
28. A eferência do centro de controle cardiovascular
mudança na resistência: R 1/r4. (p. 487)
bulbar vai para o coração e as arteríolas. O aumento
20. As arteríolas regulam seu próprio fluxo através da
da atividade simpática aumenta a frequência cardíaca
autorregulação miogênica. A vasoconstrição aumenta
e a força de contração. O aumento da atividade
a resistência oferecida por uma arteríola e diminui o
parassimpática diminui a frequência cardíaca. O
fluxo sanguíneo por ela. (p. 488)
aumento da descarga simpática nas arteríolas causa
21. A resistência arteriolar é influenciada por
vasoconstrição. Não existe controle parassimpático
mecanismos de controle local que ajustam o fluxo
significativo sobre as arteríolas. (p. 492)
sanguíneo dos tecidos às suas necessidades
29. A função cardiovascular pode ser modulada pelo
metabólicas. Moléculas vasodilatoras parácrinas
estímulo vindo dos centros encefálicos superiores e
incluem óxido nítrico, H, K, CO2, prostaglandinas,
do centro de controle respiratório do bulbo. (p. 495)
adenosina e histamina.
30. O reflexo barorreceptor funciona cada vez que
Baixo O2 causa vasodilatação. As endotelinas são
uma pessoa se levanta. A queda na pressão sanguínea
poderosos vasoconstritores. (p. 489; Tab. 15.2)
quando uma pessoa levanta é chamada de hipotensão
22. A hiperemia ativa é um processo no qual o
ortostática. (p. 495)
aumento do fluxo sanguíneo acompanha o aumento
da atividade metabólica. A hiperemia reativa é um Trocas nos Capilares
aumento do fluxo sanguíneo no tecido após um
31. As trocas de materiais entre o sangue e o líquido
período de baixa perfusão. (p. 489; Fig. 15.10)
intersticial ocorrem principalmente por difusão. (p.
23. A maioria das arteríolas sistêmicas está sob
496)
controle simpático tônico. A noradrenalina causa
32. Os capilares contínuos têm junções permeáveis
vasoconstrição. A diminuição da estimulação
entre as células, mas também transportam materiais
simpática causa vasodilatação. (p. 490)
por transcitose. Capilares contínuos com junções
24. A adrenalina liga-se aos receptores arteriolares e
oclusivas formam a barreira hematencefálica. (p. 496;
causa vasoconstrição. A ação da adrenalina sobre os
Fig. 15.16)
receptores -2 encontrados nas arteríolas do coração,
33. Os capilares fenestrados têm poros que permitem
no fígado e no músculo esquelético causa
a passagem rápida de grandes volumes de líquido. (p.
vasodilatação. (p. 490)
496; Fig. 15.16)
34. A velocidade de fluxo sanguíneo pelos capilares é
lenta, permitindo que a difusão atinja o equilíbrio. (p. Síncope (desmaio) vasovagal → sinais do sistema
497; Fig. 15.17) nervoso causam uma súbita queda da pressão arterial
35. O movimento total de líquido entre o sangue e o e a pessoa desmaia por falta de oxigênio no encéfalo.
líquido intersticial é o fluxo de massa. O movimento
de líquido é chamado de filtração se a direção do
fluxo é para fora do capilar, e de absorção se o fluxo é
direcionado para dentro do capilar. (pp. 497, 498; Fig.
15.18)
36. A diferença entre a pressão osmótica do plasma e
a do líquido intersticial devida à presença de proteínas
plasmáticas é a pressão coloidosmótica. (p. 498)

Sistema Linfático
37. Cerca de 3 litros de líquido são filtrados para fora
dos capilares a cada dia. O sistema linfático leva esse
líquido de volta para o sistema circulatório. (p. 498;
Fig. 15.19)
38. Os capilares linfáticos acumulam líquido, proteínas
intersticiais e matéria particulada por fluxo de massa.
O fluxo linfático depende do músculo liso na parede
dos vasos, das valvas de sentido único e da bomba
musculosquelética. (p. 499)
39. A condição na qual o excesso de líquido se
acumula no espaço intersticial é chamada de edema.
Fatores que alteram o balanço normal entre a
filtração capilar e a absorção capilar causam o edema.
(p. 500)

Doença Cardiovascular
40. A doença cardiovascular é a principal causa de
morte nos Estados Unidos. Os fatores de risco
preveem a probabilidade de uma pessoa desenvolver
uma doença cardiovascular durante sua vida. (p. 501)
41. A aterosclerose é uma condição inflamatória na
qual os depósitos de gordura, chamados de placas,
desenvolvem-se nas artérias. Se as placas são
instáveis, elas podem bloquear as artérias, formando
coágulos de sangue. (p. 502; Fig. 15.21)
42. Hipertensão é um fator de risco importante para o
desenvolvimento da doença cardiovascular. (p. 504;
Fig. 15.22)

Solucionando Problema → Hipertensão


essencial

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