1) O documento discute o emprego permanente do poder naval brasileiro para defender os interesses nacionais ao longo da história, incluindo em conflitos como a Guerra Cisplatina.
2) O poder naval é usado para dissuadir outros países, através de táticas como demonstração de poder e visitas a portos.
3) Manter um poder naval forte é importante para o Brasil proteger sua soberania e promover seus interesses em assuntos como a Amazônia e a Amazônia Azul.
1) O documento discute o emprego permanente do poder naval brasileiro para defender os interesses nacionais ao longo da história, incluindo em conflitos como a Guerra Cisplatina.
2) O poder naval é usado para dissuadir outros países, através de táticas como demonstração de poder e visitas a portos.
3) Manter um poder naval forte é importante para o Brasil proteger sua soberania e promover seus interesses em assuntos como a Amazônia e a Amazônia Azul.
1) O documento discute o emprego permanente do poder naval brasileiro para defender os interesses nacionais ao longo da história, incluindo em conflitos como a Guerra Cisplatina.
2) O poder naval é usado para dissuadir outros países, através de táticas como demonstração de poder e visitas a portos.
3) Manter um poder naval forte é importante para o Brasil proteger sua soberania e promover seus interesses em assuntos como a Amazônia e a Amazônia Azul.
• O Emprego Permanente do Poder Naval: Sem o Poder Naval não haveria este Brasil que herdamos de nossos antepassados. O Poder Naval português, por algum tempo o luso-espanhol, e, mais tarde, após a Independência, o brasileiro, foram empregados com a violência necessária nos conflitos e nas guerras que ocorreram no passado. Toda vez que alguém utilizou a força para impor seus próprios interesses encontrou a oposição de um Poder Naval que defendeu com eficácia o território e os interesses que possibilitaram a formação do Brasil. • O Brasil teve que diversas vezes se impor frente a falta de conjuntura internacional. - Guerra Cisplatina - Guerra de Oribe e Rosas - Guerra de Aguirre e do Paraguai - Primeira e Segunda Guerra Mundial A guerra resulta de conflitos de interesses. Ela ocorre porque não há um árbitro supremo para resolver completamente as questões entre os países. Existem organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA), por exemplo, que muito ajudam para evitar a violência e manter essas questões no campo da diplomacia. Cabe ao Poder Militar de um país – do qual o Poder Naval é também um dos componentes – criar permanentemente uma situação em que seja inaceitável, para os outros, respaldar seus interesses conflitantes com o emprego de força. Isto é, o nosso Poder Militar deve permanentemente dissuadir os outros países. A dissuasão é, portanto, uma das principais formas de emprego permanente do Poder Militar em tempo de paz, • Para o Brasil: - a Amazônia é território nacional; - o comércio internacional deve ser livre, assim como o uso do transporte marítimo nas rotas de nosso interesse; - a maior parte do petróleo continua sendo extraída do fundo do mar, sem ingerências de outros países; - a enorme área compreendida pela Zona Econômica Exclusiva e pela Plataforma Continental brasileira, chamada de Amazônia Azul, é controlada pelo País; - não ocorrem exigências anormais no pagamento de nossa dívida externa. Dos componentes do Poder Militar, o Poder Naval pode ser empregado para exercer persuasão armada, em tempo de paz, no que se denominou, na década de 1970, de “emprego político do Poder Naval”. Ele pode ser empregado em condições inigualáveis com outros poderes militares, graças a seus atributos de: mobilidade, versatilidade de tarefas, flexibilidade tática, autonomia, capacidade de projeção de poder e alcance geográfico • Exemplo de Persuasão Armada: - Antes da invasão do Afeganistão em outubro de 2001, por exemplo, os americanos deslocaram para águas internacionais, próximas do local do conflito, uma poderosa força naval. Influíam assim nos países da região, sinalizando apoio aos aliados, dissuadindo as ações dos que lhes eram hostis e favorecendo o apoio dos indecisos. • Classificação: Os tipos de persuasão naval, específicos do emprego do Poder Naval em tempo de paz, classificados quanto aos modos em que os efeitos políticos se manifestam são: – sustentação; – dissuasão; Se manifestam comportamentalmente – coerção: Positiva ou Compelente Negativa ou Deterrente Na crise da década de 1960, chamada de Guerra da Lagosta. • A percepção do Poder Naval: Como toda percepção, a do Poder Naval depende das capacidades que são visíveis ao observador. Esse observador está embebido num contexto político, doméstico, regional e internacional, que não apenas molda suas reações, como também influi na própria percepção. Enquanto numa guerra preponderam as qualidades reais dos meios empregados, que decidem os resultados das ações militares, em situação de paz ou conflitos de natureza limitada, as ameaças são medidas em termos de previsões e comparações. Essas previsões se baseiam nos dados quantitativos e qualitativos ao alcance do observador. Os países desenvolvidos têm, em geral, maior capacidade para avaliar as verdadeiras ameaças resultantes do Poder Militar, tanto quanto de disseminar informações favoráveis a si. O prestígio de uma Marinha sempre foi um dos atributos mais importantes para a percepção do Poder Naval. O prestígio está principalmente baseado nas capacidades “visíveis” e pode levar a necessidade de demonstrar permanente superioridade. Os casos: - do Cruzador russo Askold e o Cruzador HMS Amphritite em 1902; - da crise provocada pelos mísseis que a União Soviética pretendia instalar em Cuba, em 1962; e - do conflito pela posse das Ilhas Falklands(Malvinas), em 1982. • O emprego permanente do Poder Naval: Táticas podem ser descritas para a persuasão naval. Essas táticas são as diversas formas de emprego das forças navais para alcançarem resultados políticos em tempo de paz. Elas são: - demonstração permanente do Poder Naval; - posicionamentos operativos específicos; - auxílio naval; - visitas operativas a portos; e - visitas específicas de boa vontade. O Poder Naval brasileiro é empregado em tempo de paz de diversas maneiras, podendo-se destacar: – as operações com Marinhas aliadas, como a Operação Unitas, com a Marinha dos Estados Unidos e de países sul-americanos; a Operação Fraterno, com a Armada da República Argentina; e muitas outras; – a participação em diversas missões de paz, transportando as tropas ou através de seus fuzileiros navais, como em São Domingos, Angola, Moçambique, Nicarágua e Haiti; – e as viagens de instrução do navio-escola e as visitas a portos estrangeiros, “mostrando a bandeira”. A análise do passado demonstra a necessidade do emprego permanente do Poder Naval. Para o Brasil, é importante manter um Poder Naval capaz de inibir interesses antagônicos e de conservar a paz como desejada pelos brasileiros.