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Aços Inoxidáveis = Os aços inoxidáveis são uma família de ligas, tendo o ferro (Fe) como principal componente, que

devem conter ao menos


11% de cromo (Cr). Outros elementos metálicos também integram estas ligas, mas o cromo é considerado o elemento mais importante porque é
o que dá elevada resistência à corrosão. Sua presença cria um filme invisível na superfície que resiste à oxidação tornando o material passivo
ou resistente à corrosão, por isso inoxidável
Qualidades Equivalentes Características Aplicações
Aço cromo-níquel, inoxidável austenítico, não-temperável.
ABNT 302; AISI 302; SAE 30.302; Elevada capacidade de encruamento sob deformação a Molas, eixos, trenas, parafusos,
W.Nr. 1.4301; DIN X5CrNi18-10 frio. Resistência à oxidação até 800 ºC. Resistência porcas, cabos.
intercristalina até 300 ºC.
Peças como parafusos, porcas,
Aço cromo-níquel, inoxidável austenítico, não-temperável. pinos, peças produzidas e,
ABNT 303; AISI 303; SAE 30.303; Boa usinabilidade, devido à adição de enxofre, facilitando tornos automáticos e sujeitas a
W.Nr. 1.4305; DIN X8CrNiS18-9 a remoção do cavaco. É especialmente apropriado para solicitações mecânicas
torneamento em máquinas automáticas. moderadas, painéis
automotivos.
Construção de aparelhos e
recipientes, válvula,
Aço cromo-níquel, inoxidável austenítico, não-temperável. equipamentos hospitalares e
ABNT 304; AISI 304; SAE 30.304; Mantém boa ductilidade mesmo em baixas temperaturas. farmacêuticos, indústria
W.Nr. 1.4301; DIN X5CrNi18-9 Resistência à oxidação até 850 ºC. Resistência química, etc. Em geral, para
intercristalina até 300 ºC. peças que devem resistir a um
grande número de agentes
corrosivos.
Aço cromo-níquel, inoxidável austenítico, não-temperável. Semelhante ao 304, sendo
ABNT 304L; AISI 304L; W.Nr.
Resistência à oxidação até 850 ºC. Resistência preferido sempre que ocorrer
1.4306; DIN X2CrNi19-11
intercristalina até 350 ºC. risco corrosão intercristalina.
Peças que devem apresentar
Aço cromo-níquel, inoxidável austenítico, não-temperável.
ABNT 310; AISI 310; SAE 30.310; elevada resistência à oxidação
Possui boas propriedades mecânicas e resistência à
W.Nr. 1.4841; DIN X15CrNiSi25- a quente, como partes de
oxidação a quente e à fadiga térmica. Muito dúctil, boa
20 fornos, componentes de
soldabilidade.
queimadores, etc.
Peças que exigem alta
resistência à corrosão localizada
Aço cromo-níquel-molibidênio, inoxidável austenítico, não-
ABNT 316; AISI 316; SAE 30.316; originada por ácidos sulfuroso e
temperável. Possui boa ductilidade, mesmo em baixas
W.Nr. 1.4401; DIN X5CrNiMo17-1 sulfúrico e banhos clorados.
temperaturas. Resistência à oxidação até 875 ºC.
2-2 Equipamentos para indústria
Resistência intercristalina até 300 ºC.
química, farmacêutica, têxtil,
petróleo, papel, celulose, etc.
Aço cromo-níquel-molibidênio, inoxidável austenítico, com
ABNT 316L; AISI 316L; SAE Indicado quando é necessário
baixo teor de caborno. Não-temperável. Resistência à
30.316L; W.Nr. 1.4404; DIN um teor de carbono menor que
oxidação até 875 ºC. Resistência intercristalina até 400
X2CrNiMo17-13-2 do aço 316.
ºC.
Peças que devem apresentar
boa resistência à corrosão
ABNT 410; AISI 410; SAE 51.410; Aço cromo, inoxidável martensítico, temperável,
atmosférica, água. Cutelaria,
W.Nr. 1.4006; DIN X12Cr13 magnético. Resistência à oxidação até 650 ºC.
utensílios de cozinha, lâminas
de turbinas.
Aço cromo, inoxidável martensítico, temperável, Usinagem de peças menores,
ABNT 416; AISI 416; W.Nr.
magnético. Resistência à oxidação até 650 ºC. Boa peças de alta precisão,
1.4005; DIN X12CrS13
usinabilidade. parafusos, porcas, pinos.
Em geral, aplicável onde se
necessita de resistência
mecânica, ductilidade e
ABNT 420; AISI 420; SAE 51.420; Aço cromo, inoxidável martensítico, temperável, resistência à corrosão.
W.Nr. 1.4021; DIN X20Cr 13 magnético. Resistência à oxidação até 630 ºC. Instrumentos cirúrgicos e
dentários, cutelaria, matrizes
para plásticos, ferramentas
manuais.
Para objetos que exijam
resistência ao desgaste, dureza
ABNT 420C; AISI 420C; W.Nr. Aço cromo, inoxidável martensítico, temperável,
e resistência ao ataque de
1.4028; DIN X30Cr13 magnético. Resistência à oxidação até 610 ºC.
agentes medianamente
corrosivos.
Construção civil, chapas
ABNT 430; AISI 430; W.Nr. Aço cromo, inoxidável ferrítico, não-temperável,
refletoras, peças de eletricidade
1.4016; DIN X6Cr17 magnético. Resistência à oxidação até 790 ºC.
resistentes à oxidação, etc.
"MARTENSÍTICOS"
Nos aços inoxidáveis martinsíticos, o carbono está numa concentração tal que permite a formação de martensita,
durante o resfriamento, a partir da austenita em altas temperaturas.
A martensita é uma fase rica em carbono, frágil e dura. Os aços inoxidáveis martinsíticos têm características comum
de serem magnéticos e endurecíveis por tratamento térmico, apresentando, quando temperados, uma microestrutura
acicular.
É importante observar que estes aços são normalmente fornecidos pela indústria siderúrgica em estado recozido, com
ductilidade razoavelmente boa.
Somente depois de temperados é que se tornarão muito duros e pouco dúcteis - mas resistentes à corrosão.
O mais utilizado dos aços inoxidáveis martensíticos no Brasil é o tipo 420. Em estado recozido (estrutura ferrítica), não
apresenta bom comportamento frente à corrosão atmosférica. Isto porque durante a operação de recozimento, à
temperatura aproximada de 760ºC, o carbono e o cromo se combinam para formar carboneto de cromo, Cr23C6. Cada
molécula de carboneto de cromo contém, em peso, aproximadamente 95% de cromo. Considerando o alto teor de
carbono e o baixo teor de cromo do inox 420 (aproximadamente 0,35% C e 12,50% Cr) - e como todo o carbono
precipita como carboneto de cromo durante o recozimento, esta precipitação retirará da solução sólida
aproximadamente a metade do cromo disponível. Nesta condição o material não resiste à corrosão e não pode ser
considerado propriamente como um aço inoxidável (já que não tem um mínimo de 11% de cromo em solução sólida).
Por isso, o inox 420 é colocado em serviço pelo usuário somente após um tratamento de têmpera. Quando temperado,
o carbono forma parte da fase martensítica, não sendo encontrado na liga precipitado como carboneto de cromo. A
alta dureza e a conseqüente resistência ao desgaste norteiam as aplicações deste material, utilizado em cutelaria,
discos de freio, equipamentos cirúrgicos e odontológicos e turbinas.
Se a quantidade elevada de carbono é inconveniente no inox 420 em estado recozido, uma solução lógica é a de
diminuir este teor, o que é feito no inoxidável Tipo 410. Como este material tem um máximo de 0,15% de carbono, esta
quantidade não é suficiente para remover tanto cromo da solução sólida e consequentemente, apresenta uma boa
resistência à corrosão atmosférica, tanto na condição de recozido como de temperado.
Após o tratamento de têmpera, as durezas atingidas por este material não são altas quanto as apresentadas pelo inox
420. As principais aplicações do inox 410 são em equipamentos para refino de petróleo, válvulas, componentes de
bombas e cutelaria. Aumentando-se a quantidade de enxofre obtém-se o inox 420F, uma variedade do 420, com boa
usinabilidade.
Adições de carbono (para se obter durezas ainda maiores) e de cromo e molibdênio (melhorando a resistência à
corrosão) nos levam aos aços inoxidáveis martensíticos Tipo 440, utilizado em facas de corte profissional.

"FERRÍTICOS"
Os aços ferríticos também são magnéticos. Apesar de conter menor quantidade de carbono que os martensíticos,
tornam-se parcialmente o austeníticos a altas temperaturas e, consequentemente, precipitam martensita durante o
resfriamento. Pode-se dizer que são parcialmente endurecíveis por tratamento térmico. Contém, geralmente um teor
de cromo superior ao dos martensíticos. Este aumento na quantidade de cromo melhora a resistência à corrosão em
diversos meios, mas sacrifica em parte outras propriedades, como a resistência ao impacto. O mais utilizado dos aços
inoxidáveis ferríticos é o Tipo 430, que contém 16 a 18% de cromo e um máximo de 0,12% de carbono. Entre suas
aplicações pode-se mencionar talheres, baixelas, fogões, pias, moedas, revestimentos e balcões frigoríficos.
Um dos maiores problemas do inox 430 é a perda de ductilidade nas regiões soldadas, que normalmente são frágeis e
de menor resistência à corrosão. O elevado crescimento do tamanho de grão, a formação parcial de martensita e a
precipitação de carbonitretos de cromo são as principais causas geradoras deste problema. Para enfrentar este
inconveniente, são adicionados titânio e/ou nióbio como estabilizadores do carbono. Os tipos 409, 430 Ti e 430 Nb são
muito utilizados, principalmente em silenciadores escapamentos de automóveis.
O alumínio é também utilizado como um estabilizador de ferrita. O inox 405, com alumínio entre 0,10 e 0,30%, é muito
usado na fabricação de estruturas que não poderão ser recozidas após a operação de soldagem. O aumento do teor de
enxofre permite a usinabilidade do Tipo 430F . Adições de molibdênio, no inox 434, ou aumento nos teores de cromo
no Tipo 446, permitem obter inoxidáveis ferríticos com melhor resistência à corrosão.
Embora os inoxidáveis ferríticos apresentem uma boa resistência à corrosão, algumas características limitam sua
utilização em determinadas aplicações. A embutibilidade é boa, porém insuficiente em aplicações que requerem
estampagem profunda. A soldabilidade é apenas discreta, pelos problemas já mencionados.
Uma grand emelhoria em muitas propriedades é seguida com a introdução de níquel como elemento de liga. Com
determinados teores de níquel é possível conseguir uma mudança da estrutura ferrítica para austenítica.

"AUSTENÍTICOS"
Os aços inoxidáveis austeníticos não são magnéticos e não podem ser endurecidos por tratamento térmico. São muito
dúcteis e apresentam excelente soldabilidade. O mais popular é o Tipo 304, que contém basicamente 18% de cromo e
8% de níquel, com um teor de carbono limitado a um máximo de 0,08% . Tem grande aplicação nas indústrias
químicas, farmacéuticas, petroquímicas, do álcool, aeronáutica, naval, de arquitetura, alimentícia, de transporte, e
também utilizado em talheres, baixelas, pias, revestimentos de elevadores e em muitas outras aplicações.
Em determinados meios, especialmente nos que contém íons cloreto, o inox 304 mostra propensão a uma forma de
corrosão chamada corrosão por pites. É um tipo de corrosão extraordinariamente localizada, pela qual, em
determinados pontos da superfície no material, o meio agressivo consegue quebrar o filme passivo para depois
progredir em profundidade. O crescimento dos pites se dá em um processo autocatalítico e, embora a perda da massa
possa ser às vezes insignificante, gera uma forma de corrosão extremamente insidiosa, já que muitas vezes um pite é
suficiente para deixar um equipamento fora de serviço.
A corrosão por frestas pode ser considerada como uma corrosão por pites artificial. O aspecto é freqüentemente
semelhante ao da corrosão por pites e o processo de crescimento é também autocatalítico. Mas a existência de uma
fresta é necessária para a ocorrência do fenômeno, o que não acontece na corrosão pites. Os mesmos meios capazes
de provocar a corrosão por pites promovem a corrosão nos aço inoxidáveis.
O molibdênio é introduzido como elemento de liga nos aços inoxidáveis precisamente para diminuir a suscetibilidade
a estas formas de corrosão. A presença de molibdênio permite a formação de uma camada passiva mais resistente e,
nos casos em que, o inox 304 não resiste à ação de determinados meios, corroendo por pites ou por frestas, os aços
inox 316 e 317 constituem uma excelente solução. São aços com grande utilização nas indústrias químicas,
alcooleiras, petroquímicas, de papel e celulose, na prospeção de petróleo e nas indústrias têxtil e farmacêutica.
Quando submetidos por algum tempo a temperatura entre 450 e 850ºC, os aços inoxidáveis austeníticos estão sujeitos
à precipitação de carbonetos de cromo em seus contornos de grãos, o que os torna sensitizados. Esta precipitação
abundante de carbonetos - a sensitização - resulta na diminuição do teor de cromo nas regiões vizinhas aos com
tornos, regiões que tem assim a sua resistência à corrosão drasticamente comprometida, tornando o material
suscetível à corrosão intergranular em certos meios. As zonas termicamente afetadas por operação de soldagem são
particularmente sensíveis a esta forma de corrosão, já que durante o ciclo térmico da soldagem parte do material fica
mantido na faixa crítica de temperaturas. A consideração deste fenômeno levou ao desenvolvimento dos inoxidáveis
austeníticos extra baixo carbono, 304L, 316L e 317L, nos quais o teor de carbono é controlado em um máximo de
0,03%, ficando assim extremamente reduzida a possibilidade de sensitização.
A utilização de estabilizadores tem também a finalidade de se evitar o problema da sensitização. O titânio, adicionado
como elemento de liga, inibe a formação de carboneto de cromo devido ao fato de ter uma afinidade maior com
carbono, em relação à afinidade com o cromo. Assim, precipita-se carboneto de titânio e o cromo permanece em
solução sólida. Com a mesma finalidade pode ser utilizado o nióbio. Tanto o titânio quanto o nióbio são
estabilizadores do carbono e os aços inoxidáveis assim obtidos - o 321 e o 347 - são conhecidos como aços
inoxidáveis estabilizados. O inox 316 Ti é a versão estabilizada do Tipo 316. Para aplicações em equipamentos que
operam entre 400 e 900ºC, os aços inoxidáveis estabilizados são os mais recomendados, pois conservam melhores
propriedades mecânicas nessas temperaturas que os aços extra baixo carbono - notadamente a resistência à fluência.
No inox 904 L (20Cr-25Ni-4,5Mo-1,5Cu), a adição de elementos de liga procura melhorar não apenas a resistência ao
pite mas também resistência à corrosão em meios ácidos redutores. O elevado teor de níquel melhora também o
comportamento frente à corrosão sob tensão.
Nos casos em que se pretende uma boa resistência mecânica a não existe grande preocupação com a corrosão
intergranular, os aços inox 304H e 316H, com teores de carbono na faixa de 0,04/0,10 %, são recomendados. A
precipitação tem fina rede de carbonetos de cromo, tão prejudicial sob o ponto de vista da corrosão, torna-se benêfica
quando o que interessa são as propriedades mecânicas.
Aumentos consideráveis nos teores de cromo e níquel permitem elevar a temperatura da formatação de carepa
(escamação) dos aços inoxidáveis austeníticos. O inox 304 é recomendado para trabalho ao ar, a temperaturas
inferiores a 925ºC sem serviços contínuos. Nas mesmas condições, o inox 310, com cromo 24/26 % e níquel 19/22 %,
resiste a temperaturas de até 1150ºC. É um material classificado como aço inoxidável refratário.
Grandes aumentos de níquel, nos levam às ligas Ni-Cr-Fe, onde o elemento com maior presença no material já não é
ferro e sim o níquel. Estes materiais não são conhecidos como aços inoxidáveis e sim como aços ligas a base de
níquel, e apresentam resistência à corrosão em diversos meios e altas temperaturas. O elevado teor de níquel dá
também garantia de uma boa resistência à corrosão sob tensão.
O inox 304 é um material com excelente ductilidade. Para casos de estampagem extra-profunda, um aumento no teor
de níquel permite melhorar ainda mais a ductilidade. Com esta finalidade foi desenvolvido o Tipo 305.
Ligeiras reduções no teor de níquel diminuem a estabilidade da austenita, permitindo o aparecimento de martensita
induzida por deformação a frio, conseguindo-se assim excelentes propriedades para aplicações estruturais. É o Tipo
301, disponível nas versões 1/4, 1/2, 3/4, totalmente duro e com grande utilização nas indústrias ferroviárias, de trens
metropolitanos e de carrocerias de ônibus.
O Tipo 303 resulta do aumento do teor de enxofre no 304, com finalidade de melhorar a usinabilidade. A ductilidade e a
resistência à corrosão ficam comprometidas por este aumento na quantidade de enxofre.
Os aços da série 200 resultam de uma substituição parcial de níquel por manganês. São utilizados em aplicações
estruturais, apresentando resistência à corrosão inferior ao 301.

UNS C
Número
Si Mn P S Cr Ni
Tipo (1)
(2) (3)
301 S30100 0,15 1,00 2,00 0,045 0,03 16,00 6,00
18,00 8,00
302 S30200 0,15 1,00 2,00 0,045 0,03 17,00 8,00
19,00 19,00
303 S30300 0,15 1,00 2,00 0,20 MÏN 0,15 17,00 8,00
19,00 10,00
304 S30400 0,08 1,00 2,00 0,045 0,03 18,00 8,00
20,00 10,50
304L S30403 0,03 1,00 2,00 0,045 0,03 18,00 8,00
20,00 12,00
304N S30451 0,08 1,00 2,00 0,045 0,03 18,00 8,00
20,00 10,50
308 S30800 0,08 1,00 1,00 0,045 0,03 19,00 10,00
21,00 12,00
310 S31000 0,25 1,50 2,00 0,045 0,03 24,00 19,00
26,00 22,00
314 S31400 0,25 1,50 2,00 0,045 0,03 23,00 19,00
3,00 26,00 22,00
316 S31600 0,08 1,00 1,00 0,045 0,03 16,00 10,00
18,00 14,00
316L S31603 0,03 1,00 2,00 0,045 0,03 16,00 10,00
18,00 14,00
409 S40900 0,08 1,00 1,00 0,045 0,05 10,50
11,75
410 S41000 0,15 1,00 1,00 0,04 0,03 11,50
13,50
416 S41600 MÏN 1,25 1,00 0,06 MÍN 0,15 12,50
0,15
14,50
420 S42000 MÍN 1,00 1,00 0,04 0,03 12,50
0,15
14,50
420F S42020 MÍN 1,00 1,25 0,06 MÍN 0,15 12,50
0,15
14,50
430 S43000 0,12 1,00 1,00 0,04
18,50

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