SÉRIE APENAS PARA DIVERSÃO 03 – CORTADO

Disponibilização: Mimi
Revisão Inicial: Beatriz
Revisão Final: Angéllica
Gênero: Homo / Contemporâneo
 Tyler Knoll foi virtualmente sequestrado por Gareth Jones, o motorista do

caminhão de Eliminação de Documentos, como revelado em ‘Apenas para Diversão 02’

‒ PICADO. Com a calça na tinturaria, Tyler está congelando sua bunda e se

perguntando se ele realmente é TSTL. Mas, então, a ajuda vem de uma fonte inesperada.

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 Comentários da revisão

Beatriz

"Não tem que sempre ser áspero, Ty. Às vezes suave e doce é tão bom, mas eu

nunca poderia negar-lhe qualquer coisa. Esse é o problema. Por você eu atravesso o

Sahara de joelhos. Se fosse necessário, eu lutaria meu caminho através de países

devastados pela guerra para estar ao seu lado. Você é a minha terra, meu céu, minha

razão de ser."

Nada é o que parece ser!!!!

ANGÉLLICA

Surto psicótico de um autor. Eu sei bem que todo autor tem um momento de

piração – o surto!! Talvez falta de criatividade ou excesso (como acho que seja este caso).

Completamente surtada com seus personagens, este foi o seu descarrego.

Tenho fé no último, que pode explicar tudo... ou não.

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 Capítulo 1

Um raio de luz dividiu a escuridão circundante, as grandes portas duplas da antiga

igreja bateram abertas. "Se o rapaz pequenino está tomando uma barra e um despejo, ele

deve estar por aqui em algum lugar." O cara com o sotaque galês era um amigo de Gareth

Jones, o homem responsável por eu estar em uma situação tão terrível.

As botas de salto alto batiam para baixo nos degraus de madeira, acompanhados por

gargalhadas e comentários rudes sobre minha bunda deleitável, conforme os pesquisadores

se espalhavam em um esforço para me encontrar.

Eu congelei quando passos se aproximaram do meu esconderijo.

"Talvez ele quisesse dizer isso literalmente, e está aqui!" Depois de um guincho

metálico da dobradiça enferrujada, uma risada oca tocou para fora. "Nah, apenas lixo." A

tampa da lixeira soou novamente.

O baque alto reverberou através do metal ao lado da minha cabeça. Ouch! Eu cobri

meus ouvidos. Eles ainda estavam tocando de horas de abuso e não precisava de mais

agravamento.

Como se eu fosse esconder dentro! Eu tinha alguns padrões. Enrolar-me em uma

pequena bola no chão atrás dos dois caixotes de lixo de metal era outra questão. Graças a

Deus consegui meu esconderijo, puxando a um quase vazio ao redor para criar uma abertura

na parte de trás, que não era óbvio a menos que você pisasse em cima.

Isso tinha sido mais de uma hora atrás. No meu estado enfraquecido atual, eu teria

sorte para movê-lo. Agora, o ar da noite com a adição de umidade para meu desespero, com

terra fria, tijolos frio em minhas costas e até mesmo metal frio fornecia a cereja no topo.

"Devemos ter verificado mais cedo." A voz suave pertencia ao ‘catador’. O responsável

por aparências. Quando cheguei, ele tinha tomado uma olhada para mim e suspirou, dizendo

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que eu precisaria de um monte de trabalho, antes que estivesse pronto. Vez que eles não

tinham.

Vez que eu não estava preparado para dar.

Infelizmente, eles não estavam preparados para aceitar a minha decisão, dizendo que

eram apenas nervos.

Uma voz familiar soou, mais perto do que antes.

"Eu não vou aceitar um desistente. Percebi que ele deve estar constipado. São milhas

para a cidade mais próxima, e ele vai congelar seu traseiro nu se tenta andar até lá." Gareth

Jones parecia preocupado. Assim ele poderia. Mas conhecendo-o, ele estava apenas

preocupado com a minha saúde na medida em que o afetasse. Não por causa de qualquer

preocupação comigo. Para ele, eu era simplesmente uma mercadoria. Algo para ser usado. E

abusado. Minha garganta ainda estava dolorida de seu exercício extenuante.

Droga. Mesmo se eu pudesse dar energia suficiente para pedir ajuda, a partir do som

das coisas não havia ninguém nas proximidades.

O problema era que eu não tinha certeza de onde eu estava e muito menos como

chegar a qualquer outro lugar a partir daqui. Durante toda a viagem de meu local de

trabalho, eu estava agachado no chão da cabine de seu caminhão. Ele me empurrou para

dentro assim que chegou, e tudo o que consegui ver foi que o nosso destino final tinha sido

uma igreja abandonada, cercada por campos abertos e o cemitério onipresente.

Seguir a estrada seria a escolha óbvia, mas eu não sabia para onde me virar e densas

nuvens cobriram a lua. A única pausa na escuridão vinha da luz brilhante da porta aberta.

Não havia nem mesmo janelas para trair o fato de que o edifício estava sendo usado. O vitral

há muito havia sido substituído por tábuas pregadas através das aberturas estreitas. Aqueles

dentro não precisavam ver fora, e as paredes sólidas ajudavam a ampliar o som, tornando-o

um local ideal para a sua finalidade.

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 "Ele não pode ter ido longe." Isso era Gareth novamente. "Nathan, veja se você pode

encontrá-lo."

Eu não sabia qual era Nathan. Tinha havido mais pessoas do que eu esperava. Alguns

deles poderiam ter sido meus predecessores no Whoosit & Whatsit, mas ninguém me disse

seus nomes reais. Depois que descobri que estavam envolvidos, eu não os culpo.

Tudo tinha sido um borrão de confusão, quando Gareth Jones levou-me para dentro

da igreja abandonada. O fato de que eu não estava usando calças minou minha confiança e,

em seguida, para perceber o quão estúpido que tinha sido, apenas tornou pior. Como

poderia eu ter lido uma situação tão erroneamente?

O rugido de um motor e derrapagem dos pneus no cascalho solto, indicou que Nathan

‒ Quem Quer Que Fosse ‒ deveria possuía uma das motos brilhantes que eu tinha visto ao

lado do portão que levava ao cemitério. Eu fiquei espantado ao descobrir que uma antiga

igreja seria o local para tais atividades. Os paroquianos teriam muito se estivessem em torno

de ouvir o que se passava. Eu quase desmaiei quando descobri o que era esperado de mim.

O pavor frio correu em minha espinha com a memória, desencadeando outro ataque

de arrepios. Depois de um par de horas de tortura sem parar, eu finalmente conseguiu

convencer Gareth a deixar-me ir para fora, afirmando que o banheiro era um chiqueiro. E

era. Obviamente higiene não estava no topo de sua lista de prioridades. Na época, Gareth

não tinha sido suspeito de meus motivos. Ele sabia que estava carregando itens que iria me

obrigar a voltar. Ou, pelo menos, ele assumiu que voltaria. O único problema era que ele

estava certo. Eu estava bem e verdadeiramente fodido. E não em um bom caminho.

Pela primeira vez, eu realmente perdi a voz sarcástica na minha cabeça. Mas, por mais

que tentasse, não conseguia nem evocar uma faísca fora dele. Um disse que se fosse TSTL1

teria sido bem-vindo. Especialmente quando ele teria sido certo. Um burro estúpido cuja

bunda estava literalmente sendo congelado fora.

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Too Stupid To Live – Muito estúpido para viver.

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 Chuva começou a cair, aumentando a minha montanha de miséria.

"Dentro! Todos vocês!" Acostumado a estar no controle, Gareth soltou seu comando,

com a expectativa de ser obedecido. E ele foi. Imediatamente. Preocupação real nublou sua

voz desta vez. Já era ruim o suficiente que ele pudesse ser uma pessoa para baixo, perder um

número seria catastrófico.

O barulho alto de pés nos degraus de madeira mostrou que estava sendo seguido

fielmente. Então, mesmo o raio de luz desapareceu, uma vez que fechou a porta atrás deles.

Eu tremi mais difícil. Pelo menos saber que tinha pessoas em torno havia ajudado.

Agora eu me sentia abandonado. Perdido.

Pelo que pareceram horas mais tarde, mas pode ter apenas sido minutos, o rugido de

uma motocicleta dissipou algum do nevoeiro enchendo meu cérebro. Não sendo um

aficionado, não poderia dizer se era uma Harley ou não. Tanto quanto eu estava preocupado,

todas as motocicletas pareciam o mesmo.

Meu coração começou a bater mais rápido. Teria alguém vindo me salvar? Um único

par de passos aproximou-se e bateram os degraus de madeira. A luz brilhante esfaqueou na

escuridão, antes que a porta se fechou e tudo ficou em silêncio novamente.

Merda. Provavelmente era Nathan ‒ Quem Quer Que Fosse ‒ voltando para informar

que ele não pôde me encontrar.

Bem, é claro que não podia. Eu estava me escondendo atrás de uma lixeira, não

vagando por uma estrada no meio do nada. Duh.

Por favor, Sr. Representante Virtual da Universal Departamento de Leitura. Prometo nunca

encurtar o seu nome novamente. Mesmo um ‘Ty precisa de sua ajuda!’ difundido pela ethernet pode

funcionar. Quem sabe? Alguém poderia ouvi-lo.

Nenhuma resposta.

O passar do tempo, sem alívio.

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 O frio tinha escoado tão profundamente em meus ossos, que eu já não podia sentir os

dedos das mãos ou dos pés. Meu corpo ficou mais leve. Parecia que não havia nada para

amarrá-lo a esta terra. Eu me enrolei em uma bola apertada, e o mundo ficou branco quando

comecei a derrapar. Eu tinha encontrado nuvem e estava sendo transportado para outro

lugar. Esperemos que um lugar melhor.

Não! Eu balancei a cabeça e lutei para escalar fora da nuvem. De jeito nenhum eu

poderia correr o risco de cair no sono. Não era isso que eles sempre diziam nas histórias?

Você morre se cair no sono em um sonho? Talvez eu deva bater no meu rosto para me

acordar.

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 Capítulo 2

A mão firme bateu no meu rosto, picando minha bochecha. "Acorde, Ty." Um tapa

indireto sobre a outra face me arrastou para longe da luz branca que tinha vindo a seguir.

Bastante leve também. Com um arco-íris no final. É bom saber que o outro lado era gay. Eu

balancei a cabeça e gemi, curvando-me em uma bola apertada.

Uma mão empurrou meu ombro, me dando um tremor. "Por favor, Ty, acorde. Eu

preciso de você. Sinto sua falta como um louco, mas sabendo que você estava lá fora em

algum lugar era o suficiente." Um pequeno soluço seguiu.

Uau. É bom saber que eu era importante para alguém. Quem quer que fosse. Meu

socorrista deve conseguir transportar uma das caixas de lado, fazendo o meu pequeno

esconderijo maior. Agora, o espaço era grande o suficiente para caber duas pessoas, mas não

muito mais. A chuva tinha cessado de cair, mas em cima, o céu ainda estava escuro. Escuro

demais para fazer mais do que o contorno de uma figura volumosa ajoelhada ao meu lado.

As mãos segurando meus ombros eram grandes, e seu aperto era forte, causando quase

hematomas em sua intensidade. Ele me deu outro tremor. "Não morra, seu bastardo."

Ah, isso era mais parecido com ele. A voz não era familiar, porém, e ele parecia como

se a vida tivesse sido difícil. Um chute após o outro. Definitivamente não Gareth Jones ou

mesmo Gareth Harrison para esse assunto. Conhecendo minha sorte haveria outro Gareth

nesta história. "Gare..."

Eu só consegui pronunciar a primeira sílaba. O resto da palavra foi engolida pelo mais

incrível beijo que já tive. Os lábios quentes pressionavam contra o meu. O hálito quente

escaldando o interior da minha boca frígida. Eu gemi contra o determinado ataque. Parecia

que todo o ar frio no meu corpo estava sendo sugado para fora e substituído com água

morna, vibrante, ajudando-me a viver novamente.

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 Beijar nunca esteve no topo da minha lista de prioridades. Normalmente, eu não podia

esperar para obter um pau enfiado em minha bunda ou empurrado em minha boca, porque

não era isso o que o sexo era? Mas se o cara em cima de mim queria me beijar para o resto da

eternidade, eu não iria reclamar. Talvez eu tivesse morrido, e estava agora em uma casa a

meio caminho entre a terra e o outro lado. O cara me beijando poderia até ser um anjo. Ele

certamente beijava como um.

Outro tapa tocando na minha bochecha pôs fim a esse pensamento.

"Inferno do caralho, Ty. Como poderia deixar-se ir assim? Eu gostaria que houvesse

iluminação decente, para que pudesse ver o quanto de peso perdeu. Onde estão os seus

músculos? Você não é nada, mas pele e osso, e tem hipotermia. Por direito, eu deveria levá-lo

para o hospital, mas não sei o quão profundo está."

Quem era esse cara? Ele agia como se me conhecesse, mas certamente não me conhecia

se pensou que eu era profundo. Raso, fraco e irresponsável eram os adjetivos que geralmente

eram jogados no meu caminho. Especialmente pela minha mãe.

Eu consegui coaxar para fora uma palavra, "Erm..." Então ele começou a me beijar

novamente. Desta vez, enquanto sua boca retomou seu ataque, enviou-me de volta para o

esquecimento feliz, suas mãos estavam ocupadas em outro lugar. A próxima coisa que eu

sabia era que ele espalhou-me para fora, então estava de costas, e seu peito largo estava

pressionado contra o meu. A pele fria encontrou superquente. Ele deve ter desabotoado a

camisa e abriu a sua própria para permitir o contato máximo.

"Pele contra pele terá de servir."

Uau. Isso era incrível. Ele se sentiu incrível. Talvez ele realmente fosse um anjo. Eu

mergulhei sob a camisa aberta e esfreguei as palmas das mãos sobre as costas dele, em busca

de asas. Não, nenhuma lá.

"Foda-se, suas mãos estão congelando. Dobre-as entre nossos corpos. Eu preciso de

arrefecimento de qualquer maneira. Sexo ao lado de uma lixeira é um clichê tão gay."

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 Pena. Algum sexo pornô quente teria me aquecido, mas, se ele só queria lamber cada

polegada do interior da minha boca, então era muito bem-vindo. Eu chuparia sua língua,

lábios, cada parte dele que pudesse encontrar. Eu não me importo quem ele fosse. Talvez o

conhecesse de algum lugar e havia esquecido. Ele certamente parecia me conhecer.

Murmurando meu nome uma e outra vez em minha boca, contra a minha pele. Vindo dele, a

palavra assumiu um significado muito maior, como se fosse um nome de culto. Mas eu era

apenas um funcionário humilde que trabalhava em uma sala de correspondência, certamente

a última pessoa que iria ser reverenciado. Definitivamente não era alguém digno de atenção

desse anjo sem asas.

Ele soltou minha boca por um segundo, mordiscou os lábios, o queixo e trabalhou seu

caminho até a minha garganta. Arqueei meu pescoço para conceder-lhe um melhor acesso e

gemi quando os lábios, língua e dentes trabalharam seu caminho em torno do meu corpo,

que eu nunca percebi que eram tão sensíveis. Era como uma gata lambendo seus gatinhos.

Nem um único local foi deixado seco. Mas, em vez de gatinhos lutando pela atenção da mãe,

cada polegada do meu pescoço gritava para ser o próximo. Pegue-me!... Leve-me!... Sim!...

Ele trancou num ponto logo abaixo da minha orelha esquerda, que fez todos os nervos

do meu corpo saltar como quando enfiei uma faca em uma tomada quando era criança.

Durante anos depois, eu tinha sido tentado a repetir o ato apenas para obter esse zumbido.

Minha mãe estava convencida de que eu tinha fritado alguns dos meus cérebros naquele

dia. Talvez ela estivesse certa. Esta era uma alternativa muito mais segura. Talvez eu devesse

fazer uma tatuagem de um 'X' marcando o local, ou teria que ser grosseiro?

Esse cara parecia não ter qualquer problema em lembrar para onde ir. Eu

provavelmente ajudava por gemer cada vez que ele batia a bola, arqueando-me contra ele,

empurrando meu corpo contra o dele, tentando derreter em sua pele. Ele voltava para a área

novamente e novamente, esfregando, beliscando e chupando como se ele estivesse tentando

tirar sangue.

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 Oh... merda! Talvez, quando quebrei a quarta parede, eu também fraturei uma

barreira mística e caí em território paranormal. Shifters, shedders e ventosas podem apelar

para algumas pessoas, mas sempre me perguntei se lobisomens tinham cãozinho e se os

vampiros visitavam dentistas. Corri minha língua ao redor de sua boca da próxima vez que

ele trancou a minha, só para ter certeza, mas não havia nada de errado com seus caninos. Ele

parecia gostar que eu fizesse isso. Gemendo e deleitando-se em meus lábios e língua, como se

não tivesse sido beijado por dias, talvez meses. Não corretamente, de qualquer modo.

Eu nunca tinha sido um de recusar um homem em necessidade, então respondi em

espécie, deixando-me consumir se quisesse. Pelo menos ele não iria colocar qualquer peso

dessa maneira.

Ele pode não ser um ser mítico, mas o calor de seu peito nu estava tecendo a sua

própria marca de magia. Meu corpo estava descongelando muito bem, mas a área da virilha,

onde minhas mãos estavam presas, estava ainda mais quente. Alfinetadas de fogo perfurou

meus dedos quando a circulação voltava gradualmente. Esfreguei meus dedos sobre a coisa

mais próxima que poderia encontrar, seu jeans cobrindo deu pênis. Seu muito grande, muito

duro jeans cobrindo o pênis. "Desculpa... Amassar..." Eu ia pedir desculpas por usar seu pau

duro para aliviar meus arrepios, mas ele segurou uma das mãos sobre minha boca, me

impedindo de acabar.

"Eu sei que você precisa. Igualmente. Mas não há nada que se desculpar, Ty. Apenas

descanse por uma vez e me deixe cuidar de você."

Distraído com o que eu estava tocando, todos os pensamentos de explicação e

desculpas foram expulsos do meu cérebro. Pelo tamanho de seu pacote ele iria ser capaz de

cuidar de mim muito bem. Ok, então eu sou uma rainha do tamanho. Mostre-me um homem

gay que não é.

Eu arqueei para cima, tentando me aproximar, mas, em seguida, a costura de seu jeans

começou a se irritar minha pele nua. Eu goleei a cabeça de lado a lado. Que a dor simples era

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igual a uma dessas mais terríveis torturas, que apenas um sadista desonesto poderia sonhar.

Tentei protestar, mas minha garganta ainda estava vermelha crua e as palavras não saíam.

Tudo que consegui foi: "Áspero." Bem, o jeans era.

"Não tem que sempre ser áspero, Ty. Às vezes suave e doce é tão bom, mas eu nunca

poderia negar-lhe qualquer coisa. Esse é o problema. Por você atravesso o Sahara de joelhos.

Se fosse necessário, eu lutaria meu caminho através de países devastados pela guerra para

estar ao seu lado. Você é a minha terra, meu céu, minha razão de ser."

"Erm..." Eu não iria tão longe.

Ele não foi longe, quer, se contorcendo para fora da calça jeans em segundo plano. Ah,

isso era melhor. Agora carne nua deslizou ao longo de carne nua por todo o caminho. O pré-

sêmen escorrendo para fora de minha fenda ajudou muito. Eletricidade passou através de

mim quando seu pênis escovou contra o meu.

Um profundo gemido irrompeu de seu peito. "Bem, uma parte de você não está frio,

mas eu deveria ter esperado isso. Sexo provavelmente aquece-o ainda melhor. Você sempre

foi um bastardo com tesão."

Eu posso não saber, mas ele definitivamente me conhecia. Quem dava à mínima se ele

era um anjo sem asas, ou um vampiro com caninos retraídos, ou mesmo um lobisomem

doce? Meus espasmos idiotas estavam reclamando de ter seu grande pênis grosso dentro, tão

rapidamente quanto possível. Na medida em que estava em causa, esse cara lindo poderia

me foder quando e onde ele quisesse.

Além disso, eu tinha isto em autoridade boa, que os seres paranormais não

precisavam de preservativos. Talvez eu pudesse ir bareback pela primeira vez na minha curta,

mas carreira sexual muito ativa.

Nah.

Antes que a luxúria pudesse me consumir completamente o resto das minhas células

do cérebro, eu estava prestes a mencionar que tinha um preservativo, quando me lembrei da

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razão que estava nesta situação, em primeiro lugar. Enquanto minhas calças estavam a ser

lavada a seco, minha carteira, juntamente com o meu telefone celular estava na guarda de

Gareth Jones. Quando o meu sequestrador pegou minhas possessões no bolso, a desculpa

dele foi: "Não há nenhum lugar para colocar estes, então eu poderia muito bem cuidar deles."

Eu nunca tive muito dinheiro, e meu cartão de crédito já foi cortado, então a própria

carteira não era tão importante. A única coisa que eu realmente precisava era o pedaço de

papel azul para recolher minhas calças. Alguns caras podem ficar fora em uma caminhada

em torno exibindo pelado, mas eu tinha uma suspeita desagradável, que não iria muito longe

se fizesse. Oh, por que sucumbi à tentação e pulei para o caminhão do Sr. Eliminação de

Documentos?

Simples. A atração de sexo violento tinha me agarrado, ou teria se eu não tivesse

fugido naquela manhã. Para piorar a situação, quando escalei o lixo, o elástico do meu

suporte atlético tinha enroscado em um pedaço de metal e estalou, agora tudo estava em

exposição. A única roupa que eu possuía era minha camisa e uma gravata desgastada, e o

primeiro não iria esconder muito, especialmente se estivesse ostentando uma ereção no

momento. Quem diria que o pensamento de humilhação pública iria me ligar muito. Muito

para a diversão de todos os presentes, que estava duro o tempo todo e estado dentro da

igreja.

Eu gemi na minha estupidez. Eu queria minhas calças de volta, e minha carteira, mas,

acima de tudo, o telefone celular que me permitisse chamar um táxi e dar o fora daqui.

"Quer…"

"Eu quero também. Se as coisas fossem diferentes, poderíamos foder, porque eu

sempre levo lubrificante."

O que queria dizer sobre se as coisas fossem diferentes? "O quê?"

"Não é o que você pensa." Mesmo que estivesse muito escuro para ver o rosto dele, eu

poderia dizer por seus tons cortados que a minha pergunta simples o tinha irritado. "Eu não

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estou fazendo sexo com outros caras. Eu carrego lubrificante para que eu possa me

masturbar, pensando em você."

Quem era esse cara? Devo ter feito uma impressão sobre ele, mesmo que não tinha

feito uma impressão em mim. Talvez ele tivesse mudado desde que o conheci.

Ele me beijou de novo, me impedindo de fazer alguma pergunta. "A única coisa... Eu

posso pensar em você... Não importa o que aconteceu no passado... Quem é você... O que

fez... Você é a única pessoa que me interessa... Cada noite... eu vou dormir... sonhando que

estou fazendo amor com você."

Eu me contorci. Ele tinha usado a palavra 'A'! Talvez por isso eu dividisse com quem

quer que fosse. Eu balancei a cabeça freneticamente. Não há tal coisa como amor. Apenas

sexo. Bom. Difícil. Sexo pornô. Mas minha garganta ainda estava muito dolorida, muito seca

para proferir mais do que: "Não... amor..."

"Sim. Amor. Eu sei que nunca vou ter o pequeno bangalô com a cerca branca e um par

de cães, mas podemos ter isso."

Oh. Meu. Deus. Outra pessoa que não acreditava na GRPFATAHDSS! Quem quer que

fosse, ele era um homem segundo o meu coração. Talvez ele precisasse ser perdoado por usar

a palavra ‘A’. De qualquer forma, ele não soava como se fosse o tipo de usá-lo muitas vezes.

"Sim..."

Os dedos lisos deslizaram dentro de mim. Frio no primeiro, mas em breve quente.

"Oh, você se sente tão bem, Ty. Tão apertado."

Graças a Deus por isso! Meu buraco jovem deve ter recolhido novamente depois de ser

esticado por um par de paus imensos ao longo do último par de dias. Primeiro Gareth

Harrison e depois Gareth Jones quando ele parou para uma rapidinha, depois de depositar

minhas calças nas lavandarias. Eu acho que havia me fodido deliberadamente, para ter

certeza que seria complacente e feliz em acompanhá-lo o resto da viagem. Poderia ter lidado

se tivesse acabado de me querer para o sexo, mas em vez disso, ele queria que eu realizasse

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atos que pessoalmente achava abominável. Algumas pessoas realmente saíam com esse tipo

de coisa, mas eu não. Estremeci com a lembrança.

"Eu não posso esperar para estar dentro de você."

"Preservativo."

Uma lasca de ar frio veio entre nós, mas não foi apenas os nossos corpos puxando à

parte, podia sentir a tensão no corpo acima de mim. "Desde quando nós precisamos de um

preservativo?" O ar frio que tinha sugado para fora do meu corpo e voltou em uma explosão

de gelo.

"Agora." Eu não quero ficar muito exigente. Eu não tinha sido sexualmente ativo por

tanto tempo, mas era uma coisa que eu tentava não ser estúpido.

"Eu suponho que você está certo." Ele respirou fundo e deixou-o fora em um longo

suspiro. "Nós não estivemos juntos por um tempo."

Eu balancei a cabeça em concordância. Quão cedo poderia definir Alzheimer? Quanto

mais meu cérebro descongelava, o mais difícil era lembrar onde nos encontramos. Como nós

nos conhecíamos.

Ele ajoelhou-se, mexendo em seu jeans descartado. "Eu acho que há um velho

preservativo aqui em algum lugar."

"Não..." O preservativo estava provavelmente bem passado da sua utilização por data.

"Eu sei. Eu odeio a ideia de usar um também. Mata-me não saber onde você está ou o

que tem feito." Um soluço mais duro seguiu as últimas palavras. "Ou com quem."

Devo incluí-los? "Gar..."

"Não! Desculpe, eu sei que não deveria ser ciumento, mas não posso evitar. Quando se

trata de você, eu não compartilho com muita facilidade. Não tenho o direito de colocá-lo

através do terceiro grau." Seu beijo desta vez foi mais exigente como se estivesse

demonstrando sua possessividade através da ação, como se não pudesse fazê-lo de outra

maneira.

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 Desisti de tentar lembrar onde nos encontramos e fui junto com o fluxo quando ele

abriu o pacote e alisou-o. Eu gostaria que não estivesse escuro para ver seu pênis. Talvez isso

tivesse desencadeado uma memória, de onde sua voz não tinha. Mesmo que nossos rostos

estavam apenas polegadas distantes, era difícil distinguir características. Eu tinha a

impressão de linhas fortes, determinada da mandíbula. E a partir do som das coisas, ele era

alguns anos mais velho que eu. Que se encaixava no meu padrão à data. Dilbert mantinha

dizendo que eu tive problemas com o pai. E percebi que só precisava de alguém para me

fazer sentir seguro, e este homem certamente tinha esse efeito em mim. Fico feliz que ele não

queria uma lista dos rapazes que tinha me fodido. Eu não sabia metade dos seus

nomes. "Bom."

"Sim." A palavra soprou em meu ouvido. O ar quente fez cócegas dentro, me fazendo

tremer. Seus dedos retomaram a tarefa, me abrindo mais. Em comparação com os dois

últimos Gareths, este foi para o outro extremo. Você pensaria que tínhamos toda a noite. Eu

rebolava para ele, tentando mostrar que estava pronto e não me importa com um pouco de

dor na entrada.

"Sempre tão impaciente."

Balancei a cabeça e fiz uma careta quando a cabeça de seu pênis espetou o seu

caminho passando o anel apertado. Merda. Eu adorava ser fodido. A dor rapidamente se

transformando em um formigamento de energia sexual, atirando-se na espinha. Ele ignorou

o meu grunhido, sinalizando que eu queria mais e esperou. Balancei a cabeça e tentei atraí-lo,

mas seu aperto deslocou, prendendo-me para baixo, segurando-me onde ele me queria.

Meu gemido foi engolido por outro beijo. Sua língua brincou o seu caminho ao longo

da borda dos meus lábios, e o levei ansiosamente. Chupando desesperadamente procurei

indicar que ele deveria se mover agora, não na próxima semana ou no próximo ano. Embora,

se fosse fisicamente possível, eu teria tomado o último como opção B.

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 Por fim, ele deu um gemido e mexeu os quadris uma fração, permitindo que sua

cabecinha deslizasse um pouco mais. Minha respiração estava agora suave. Cada um

agradecendo silencioso, para que Deus tivesse enviado este homem para mim em resposta às

minhas súplicas. O ar quente polvilhou meu rosto quando ele se afastou, puxando um

suspiro de oxigênio profundamente em seus pulmões antes agarrando minha boca

novamente. Desta vez, todo o seu corpo se arqueou, enquanto ele dirigia o comprimento

restante de seu pênis dentro de mim.

Porra.

Era como se todos os meus encontros anteriores nunca tivessem existido. O eixo duro

dentro estava reivindicando meu corpo como o seu próprio. Carimbando a sua presença.

Não só na minha bunda, mas infundindo todo o meu ser com o seu poder. Em seguida, ele

recuou até que a cabeça estava apenas fora, trabalhando frente e para trás em incrementos

pequenos antes de mergulhar todo o caminho de volta dentro. Quando passou por cima da

minha glândula, ele pressionou para baixo, certificando-se de que acariciava com pressão

suficiente para desencadear uma explosão de energia que me fez ver estrelas.

Tudo que eu podia fazer era gemer e gritar como uma gata no cio, enquanto repetia o

padrão, uma e outra vez. Eu atirei minhas pernas em torno dele, tentando atraí-lo perto, mas

de alguma forma ele conseguiu manter o controle para manter o seu próprio ritmo. Primeiro

rápido e, em seguida, lento, jogando-me como um instrumento. Eu estava com falta de ar

agora. O sangue martelava em minha cabeça e no meu pau, tentando bater no tempo com a

porra. Surtos de pré-sêmen estavam sendo ritmicamente espremido para fora do meu eixo

sempre que ele pressionava seu corpo contra o meu. Eu queria estender a mão e espalmar

minha ereção pulsante ou pelo menos dar-lhe o toque era o desejo, mas, cada vez que mudei

minhas mãos, um rosnado irrompeu no fundo de seu estômago, e ele fez uma pausa até que

tinha certeza que eu ia obedecer. Assim como fazia, ele mergulhava de novo, com mais força,

pistoneando em mim mais rápido do que qualquer homem tinha feito antes.

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 Droga, ele era apto. E forte. E... só... e....

Palavras falharam comigo, quando deixei tudo ir e virei meu corpo até o seu para

fizesse o que quisesse com ele. Usasse-me. Abusasse de mim. Eu não me importava.

Eu poderia ter perdido as nuvens, mas estava no sétimo céu, enquanto ele continuava

a me bater. Eventualmente, ele soltou um grito triunfante, e senti seu pênis crescer ainda

mais no interior quando ele gozou. Seu corpo inteiro se contraiu e tremeu com o lançamento

de sua carga em mim.

Uma escova mais dura de seu corpo contra o meu forneceu atrito suficiente para

desencadear a minha própria libertação. Energia voou para fora do meu pau quase como

aplausos chovendo na apreciação de... A... Melhor... Foda... Sempre...

Eu acho que quase desmaiei de respirar tão rápido e superficialmente. Quando voltei a

mim, já tinha puxado para fora e jogado o preservativo em algum lugar. Ele provavelmente

tinha juntado aos seus irmãos.

Mais uma vez, o ar frio soprou sobre minha pele quando levou seu corpo longe do

meu.

"Desculpe, eu ia pegar-lhe uma toalha molhada, se tivesse uma em mãos."

Eu dei uma risada fraca, que rapidamente se transformou em um gemido quando ele

usou a língua para me limpar, lambendo meu sêmen pegajoso antes de compartilhar o gosto

comigo em um beijo ligeiramente salgado. Curiosamente, esta foi a primeira vez que alguém

fez isso. Parecia estranhamente reconfortante. Como um segredo compartilhado entre

amigos. Um presente.

"Obrigado, Gareth." Eu quis dizer isso. Sempre preferi meu sexo áspero e cru, mas este

deus de um homem abriu meus olhos, para o fato de que isso poderia ser mais. Muito mais.

Um silêncio desceu.

E quase foi a termo.

19
 Capítulo 3

"Do que você me chamou?"

A desconfiança estranha surgiu na sua voz.

Talvez disse o nome errado. Eu tinha assumido em tom de brincadeira que era outro

na longa linha de homens que tinham me fodido e ele não se opôs antes. Talvez me entendeu

mal. "Gareth."

"Isso é o que eu pensei que você disse." Agora soou como se pingentes reais estivessem

escorrendo de cada palavra.

Ele recuou e se atrapalhou com as suas vestes, lutando para voltar ao seu jeans, como

se estivesse à espera de ser pego transando com alguém que não deveria. Assim que

terminou a braguilha, pegou um telefone celular do bolso, abriu e usou a luz para iluminar

meu rosto. "Quem diabos é você?" Ele demandou.

Engoli em seco. O gelo deve ter congelado o veneno. Engoli em seco. "Ty... Knoll

Tyler."

"Você não é meu Ty."

"Isso é algum tipo de coquetel, não é?" Eu brinquei frivolamente, na esperança de

acalmar a situação. Algumas estrelas agora iluminavam o céu. Eu ainda não podia vê-lo

claramente, mas, de certa forma, estava feliz que não podia, como não tinha dúvida de que a

raiva tinha substituído a confusão.

Ele deu um suspiro de desgosto. "Eu deveria saber que algo estava errado, porque

você estava muito disposto, muito submisso, mas quando peguei esta mensagem urgente que

Ty precisava de ajuda, estupidamente apenas reagi e segui o sinal."

"Como um sinal de morcego."

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 "Algo como isso." Ele se agachou e brilhou a exibição em mim novamente, eu sorri

com cautela, tentando parecer tão inofensivo e indefeso como possível. Não funcionou. Ele

gemeu, sentou-se sobre os calcanhares e se encostou à lixeira. "Não. Você não é

definitivamente o meu amante." Ele olhou em volta por um segundo e suspirou. "Você sabe

que a verdadeira questão não é quem você é, mas onde está. Onde estamos. Eu nem sequer

existo! Eu sou apenas um personagem em um livro que não é uma pessoa real. Então como

diabos eu vim parar aqui?"

Personagem de um livro? "Oh. Merda." Pensei um pouco. "Ele me avisou que haveria

problemas."

"Quem fez?"

"O cara do TURD."

"Turds? Que porra é essa? Algum tipo de festa na merda do subsolo?"

"TURD é curto para a Universal Departament Reading, e o cara não é um cara real. Ele é

apenas um cara virtual. Ele realmente não existe. Mas, porque escrevi um livro e falei com os

leitores, em vez de fingir que eles não estavam lá, a quarta parede foi quebrada e todos os

tipos de coisas estranhas têm acontecido."

Ele soltou um ronco alto. "Estranho não é a palavra certa. Falando de merda, você tem

alguma ideia da merda da tempestade que vai entrar em erupção, quando meus fãs ler que

eu tive relações sexuais com outro homem? Acalme-se. Vai ser bastante difícil de explicar

isso para Ty. No entanto, ele provavelmente vai pensar que é engraçado."

Merda. O cara não soava como se estivesse se divertindo, apesar de tudo. Muito pelo

contrário. "Oh! Ajudaria se eu dissesse que estava arrependido?" Não que estava realmente.

Eu tinha gostado do sexo. Ele era um merda impressionante, embora esse termo não se

sentisse bem de alguma forma com ele. Amante teria sido uma descrição melhor, mas isso

estava, obviamente, fora de questão. Eu cresci melancólico por um segundo, me perguntando

como seria ter um namorado como ele. "Então, entendi que o seu nome não é Gareth?"

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 "Não. Isso é o que me enganou por um segundo. Termine, mas nenhum charuto."

"Erm. Então o que é?"

"Provavelmente melhor para você, se não souber. Eu me misturo com algumas pessoas

muito perigosas e tenho que estar disfarçado. Falando nisso, o que diabos está fazendo aqui?

Você teria morrido se eu não tivesse chegado." Sua voz tinha subido junto com sua raiva e o

som reverberava fora dos lados das lixeiras.

"Shh." Eu não tinha certeza quanto tempo estava no frio, e por tudo o que sabia que o

meu inimigo ainda poderia estar na igreja abandonada, juntamente com todos os seus

companheiros. Fiz um gesto para o prédio atrás de nós. "Eu estou me escondendo dos

homens dentro. Eles me sequestraram." Bem, de certa forma, eles tinham. Se Gareth Jones

tinha me dito o verdadeiro propósito que me queria, eu certamente não teria saído do

trabalho e ido com ele. Tremi, de repente com frio novamente. "Você não tem um par calças

de reposição, não é?"

"Não." Meu companheiro sem nome pensou um pouco. "Eu estava prestes a ir para a

cama quando a mensagem veio, então só peguei o essencial e pulei na motocicleta. Aqui,

incline-se contra mim. Vou mantê-lo quente, enquanto me explica o que está acontecendo."

Muito estúpido para viver parecia um termo inadequado e explicar como eu consegui

ficar sem calça, em seguida, caiu para a história de Gareth sobre mim, mostrando um outro

mundo, enquanto ele limpava. Minha garganta ainda estava dolorida. Proferindo cada

palavra sentida como arrastando uma lâmina de barbear em todo o interior. "Pode me

emprestar seu telefone?"

Ele ergueu as sobrancelhas e passou-o de vista. Eu rapidamente acessei o navegador

web e download de uma cópia da minha última história. Minha garganta estava muito

dolorida para entrar em detalhes, por isso achei que era melhor se ele pudesse ler a verdade

por si mesmo. Ele deve ter achado isso bastante irônico, um personagem de uma história

lendo outra história. Enquanto lia, ele se manteve murmurando sobre quão pouco controle

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tinha sobre sua própria vida. Ele parecia invejar o fato de eu não estar à mercê de um escritor

que sonhou com todos os tipos de coisas terríveis acontecendo com ele. "Assim isso é tudo

róseo, e parece que estamos caminhando para um final feliz, mais problemas são escritos por

Ty e eu."

"Muito ruim, hein? É uma pena que você não possa formar uma união." Eu disse.

Felizmente a minha história não era muito longa e ele era um leitor rápido.

"Então, tudo que você quer é a sua carteira e seu telefone. Mas eles não vão dar-lhes de

volta."

Eu balancei a cabeça em silêncio. "Eu mesmo implorei em um estágio, mas ficar em

meus joelhos não fez um pingo de diferença. Ele apenas alinhou e sugeriu que, vendo que eu

estava lá, poderia muito bem tornar-me útil."

Assim que terminei de falar, meu companheiro ficou de pé e saltou sobre o lixo. Ele se

foi tão rápido, que eu nem tinha acabado de contar-lhe a verdade sobre por que Gareth tinha

sido tão insistente para eu não sair. Eu agarrei a borda da caçamba de lixo e me arrastei de

joelhos. Espiando por cima, notei que ele voltou para o parque de estacionamento. Ele estava

tão revoltado com o meu conto que ia me deixar aqui? Poucos minutos depois, ele voltou

com uma velha jaqueta de couro e um tapete macio.

"Aqui, garoto." Disse ele, entregando-os para mim. "A jaqueta provavelmente será

muito grande, mas pelo menos vai mantê-lo quente enquanto cuido dos negócios dentro."

"Espere!" Gritei quando se virou para ir. "Há sete deles e todos são grandes homens."

"Qual deles tem o seu material?"

"Gareth Jones, seu nome." Pensei um pouco, tentando descobrir como descrevê-lo. Eu

realmente deveria ficar melhor para escrever descrições. No final, recorri para o caminho

mais fácil. "Ele parece um pouco com o ator Karl Urban."

Você teria pensado que atirei nele ou algo assim. Uma calma curiosa descendente me

gelou ainda mais do que um grunhido teria. Era como se uma máscara tivesse sido

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desenhada sobre seu rosto. O sorriso torto que ele finalmente deu enviou um arrepio na

espinha. "Interessante." Quando vesti a jaqueta, ele começou a murmurar para si mesmo. Ele

estava falando muito baixo para eu ouvir, mas parecia debater consigo mesmo sobre algo.

"Poderia ser?" "Sim?" "Não?" "É este o mais merda que ele sonhou?" "E se Ty descobre

sobre..." Ele olhou para mim por um segundo, enquanto esfregando a mão pelo cabelo.

Sua hesitação estava me fazendo perguntar se ele era orgulhoso demais para pedir

minha ajuda. Não importa o que disse, sete contra um não eram boas chances. "Você quer

que eu vá com você?" Eu perguntei. Mais de polidez do que com qualquer convicção real de

que eu seria capaz de fazer muito. Chutar alguns caras nos tornozelos talvez.

"Não!" Ele soou mais enfático sobre isso. "A última coisa que preciso é um amador

ficando no meu caminho." Ele pegou seu telefone novamente, atrapalhou-se com ele por um

segundo, antes de jogá-lo em minha direção. "Aqui, leia isso enquanto está esperando."

Felizmente, eu consegui pegar o celular antes que caísse e quebrasse. Agarrei-o no

meu peito e fiquei boquiaberto quando desapareceu no interior. Quem diabos ele era? Algum

tipo de super-herói? Dado que não era real, ele poderia ser qualquer coisa. Talvez a minha

primeira impressão de um deus estava mais perto da verdade do que eu suspeitava. Não que

ele parecia muito semelhante a um deus. Mais severo e libertino olhar, a julgar pela visão

clara rápida do seu rosto que peguei quando ele abriu a porta da igreja e desapareceu no

interior. Seu cabelo era escuro, e tinha um crescimento desalinhado na borda de sua

mandíbula.

Eu abri o tapete e sentei-me, esfregando o meu próprio queixo nu melancolicamente.

Em caras como ele poderia nascer esse tipo de restolho sexy em poucas horas após o barbear.

Por que não poderia? E onde diabos eu tinha visto antes? Seu rosto parecia meio familiar.

Um ator ou um modelo, talvez. Falando nisso, o que as personagens fazem quando seu autor

ou editora escolhem fotos para capas de livros que não gosta? Era ruim o bastante ter seu

futuro traçado para eles e ser forçado a todos os tipos de cenários contra a sua vontade, mas

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com certeza o pior seria ter um idiota completa usada para descrevê-los, e eles eram

obrigados a aceitá-lo. O problema era que, uma vez que foi feito, todo mundo tinha aquela

imagem impressa em seu cérebro. Pelo menos não era Jimmy Thomas2 ou que Twink loiro

que tinha estado em tantos, que era uma maravilha que seus namorados na história não

ficassem desconfiados.

Após colocar o resto do tapete macio em torno de minhas pernas nuas, olhei para a

capa do livro que ele havia acessado em seu eReader. Nenhum indício lá sobre quem ele era.

Apenas alguns exemplos aleatórios. Até o título não dar muita distância. Virei-me para uma

página a meio e comecei a ler. A primeira palavra que saltou era arma!

Merda! Freneticamente, eu fiz a varredura das linhas. Ele parecia ser algum tipo de

policial disfarçado. Sangue foi derramado. Combate. Merda! Merda! Merda! Não admira que

ele não estivesse com medo de ir para dentro. Ele não tinha a embalagem de uma arma

quando me fodeu. Não que eu tinha notado qualquer maneira, mas talvez estivesse armado

agora. Ele poderia ter uma arma em sua motocicleta. Ou, talvez tivesse uma faca amarrada a

um tornozelo. Eu não tinha notado uma antes, mas não podia ter certeza de qualquer

maneira. Ainda assim, havia sete caras dentro e todos eles eram grandes.

Apesar de seu aviso, eu deveria ir e verificar se ele estava bem? Conhecendo minha

sorte, uma vez que me visse, novamente, meus captores iriam lutar mais. Anteriormente, eles

haviam sido muito determinados a se certificar de que eu ficasse. Meses, até anos tinha ido

para o planejamento, mas aparentemente eles tinham ‘perdido’ o meu antecessor. Eles

alegaram que tinha sido seduzido pela promessa de um futuro maior e melhor. Eu tive uma

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O modelo mais conhecido das capas de romances.

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sensação desagradável que ele simplesmente não podia encarar a música. Literalmente.

Agora estavam ficando sem tempo e homens desesperados fazem coisas desesperadas. Eu

gemi. Eu não queria que ninguém se machucasse, porém. Não permanentemente, de

qualquer modo.

Não. Ele me disse para não o seguir, de modo que pela primeira vez, eu deveria fazer

o que me foi dito.

Além disso, ele foi incrível, quanto melhor eu me sentisse agora que tinha roupas

quentes e não sentir tão frio. Quase acolhedor.

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 Capítulo 4

Enrolando com meus pés debaixo de mim, comecei a ler. O texto da própria história

do meu salvador provou ser uma distração bem-vinda para os meus medos sobre o que

estava acontecendo lá dentro. Folheei rapidamente através das páginas e tornei-me tão

absorvido na ação que saltei de surpresa, quando um barulho alto precedeu uma figura em

queda à terra ao meu lado. Ele estava carregando uma garrafa de algo que chiou quando

rolou contra o lixo. Depois de um tempo, meu companheiro esfregou os nós dos dedos e

suspirou.

"Droga, eu precisava disso."

Eu agarrei a mão e inspecionei a pele, mas parecia estar intacto. Não havia sinais de

sangue ou qualquer outra evidência de lesão. Engoli em seco, com muito medo de pedir mais

detalhes.

Ele resmungou e levantou sua bunda por um segundo, tateando atrás de si antes de

jogar alguma coisa no meu colo. Minha carteira e telefone! "Uau! Você os têm!" Agarrei-os

contra o meu peito. "Foi muito problema?"

"Eu pensei que minha vida era estranha." Ele balançou a cabeça em descrença. "Uma

versão pornô de Branca de Neve e os Sete Anões. Por que você não me contou?"

"Não apenas pornô. Não se esqueça que ia ser uma versão musical também. Eles

estavam esperando que o valor de novidade absoluta faria ficar viral." Baixei a cabeça de

vergonha. As músicas me dariam pesadelos para os próximos anos. Heigh-ho, ho heigh. É fora

de foder, vamos nós. "De qualquer forma, você não me deu tempo para explicar." Consegui

raspar a minha desculpa antes de lágrimas obstruírem minha garganta. "Eu espero que você

não teve que matar alguém para obter estes?"

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 "Relaxe, ainda há sete. Embora, a julgar pelo estado em que os deixei, nenhum deles

será capaz de ficar de pé por algumas horas." Branco brilhou quando um largo sorriso

dividiu a pele bronzeada do rosto. "Eu estava certo sobre o elemento surpresa, mas não sei

quem teve o maior choque. Eu ou eles." Ele riu quando arrancou o celular fora do meu

alcance. "Pelo menos eu não achei que estava à espera de encontrar. Provavelmente tão bem."

"Será que eles sabem que eu ainda estou aqui?" Eu me ajoelhei e olhei por cima do lixo

de novo, mas nem mesmo um rato de igreja agitou fora.

"Não, eles achavam que estava muito longe. Quando estourei dentro, eles estavam

sentados em torno de seu fogão tomando rum e cantando canções de marinheiro."

"Marinheiros?" Estremeci quando voltei a sentar-me ao lado dele. Isso teria sido ainda

pior.

"Sim. Yo-ho-ho e uma garrafa de rum. Desde os sons das coisas já tinham consumido

alguns já." Ele parou um pouco antes de voltar a falar, mais silenciosos neste momento. "Você

estava certo. Seu amigo, Gareth Jones, parecer muito com Karl Urban." Sua voz soou quase

melancólica quando fez esse comentário. Talvez ele pensasse no ator ou algo assim. "É

provavelmente o que salvou sua vida. Eu irrompi pela porta, preparado para problemas e

tinha a faca em sua garganta, em menos de um minuto certificando-me de que ninguém

tentasse me saltar. Mesmo que tivessem, no entanto, eu não teria sido capaz de realizar com a

ameaça." Ele suspirou e balançou a cabeça. "Eu simplesmente não podia." Um arrepio correu

para cima e abaixo de seu corpo, tão forte que poderia vê-lo. Era como se um fantasma

tivesse atravessado sua sepultura. "Ele era muito mais velho do que eu esperava." Ele

finalmente sussurrou.

"Sim. Eu pareço atrair os caras mais velhos."

"E você é atraído para eles." Acrescentou ironicamente.

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 Ficamos em silêncio por alguns segundos. Droga. Por que ele tem que ser tão

inteligente em saber o que me fez vibrar. "Eu não achava que eles teriam te machucado."

Acrescentei, finalmente. "Foda-se, talvez."

Esse comentário bateu-o de seu terror. Ele riu ruidosamente, jogando a cabeça para

trás com tanta força que bateu contra o lixo. "Eu nunca vi um grande grupo de gatinhos em

toda a minha vida!"

"Ei! Isso está tudo muito bem para dizer, você é um cara durão." Fiz um gesto para o

telefone celular em seu colo. A tela tinha desligado, mas ele sabia o que eu queria dizer.

"Sim. Não sou o tipo de cara que você quer mexer. Ou o tipo de cara que deve estar

saindo."

"Oh, eu não sei!" Eu me contorci um pouco, puxando sua jaqueta de couro mais

próxima em torno de mim. Eu gostei da maneira como cheirava. "Eu acho que está tudo bem.

Você salvou a minha bunda."

Ele bufou. "Levei um tempo para descobrir o que estava acontecendo. Por um

segundo, eu acho que eles tinham sonhos de me recrutar em seu lugar. Mantiveram-se

dizendo que eu ficava bonito em uma peruca. Mas cada vez que alguém fez a sugestão, o

resto deles rolava no chão, rindo." Ele fez uma pausa e riu. "Eu não tinha certeza se tomava

isso como um elogio ou não."

Nah. Eu não podia vê-lo como fundo do poço com sete ursos barbudos. Na verdade,

eu não podia imaginá-lo assentando para qualquer um.

Ele estendeu a mão e levantou o que quer que tivesse quando chegou. Depois de

verificar o nível, ele disse: "Eu sei que não deveria estar bebendo rum, mas como não é o meu

livro, não deve contar." Depois de tomar um longo gole, ele empurrou a garrafa em minha

direção. "Quer um pouco?"

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 "Obrigado." Peguei a garrafa oferecida e coloquei-a em meus lábios. Ele estava certo,

embora só conseguisse um pequeno gole do líquido de fogo, o interior da minha garganta

pareceu muito melhor depois.

Meu companheiro arrancou a garrafa de minhas mãos submissas e deu um outro

longo gole. "Agh." Ele grunhiu, limpando a boca com as costas da mão. "Droga, senti falta

desse sabor." Sem devolvê-lo, acenou com a garrafa em minha direção. "Eu entendi que sua

garganta está inflamada de tanto cantar."

"Sim. Quando eu cheguei, não estava realmente certo o que estava acontecendo,

tampouco. A partir de observações que Gareth tinha feito sobre disciplina e prática, pensei

que poderia ser um clube BDSM. E quando eles me levaram a cantar alguma coisa, achei que

era uma espécie de teste para ver quão submisso eu era. Uma forma estranha de humilhação.

Mas, em seguida, eles disseram que eu tinha uma boa voz e era exatamente o que eles

precisavam. Mantiveram-me lá por horas, passando por todas as canções. Quando eu

comecei a reclamar sobre minha garganta estar muito dolorida, eles concordaram que tinham

o suficiente e iam filmar a parte pornô da produção. Isso foi quando implorei que tinha de

descarregar em primeiro lugar."

Meu herói começou a rir. Seus lados estavam literalmente tremendo de rir. Eu dei um

soco no braço quando não parou.

"Desculpe, garoto." Ele balbuciou. "Mas as coisas são sempre tão terríveis em meus

livros. Angústia e ação sem parar. É um alívio ser capaz de rir de alguma coisa."

"Bem, tudo que eu quero fazer é obter minhas calças e ir para casa."

Eu verifiquei dentro da carteira. Meu dinheiro ainda estava lá, mas o mais importante,

estava o bilhete azul para reivindicar minha lavagem a seco. Gareth tinha me dito que ele

escolheu aquele que servia para os viajantes e os trabalhadores por turnos, abria cedo e

encerrava tarde, mas era bem depois da meia-noite. Eles estariam fechados agora. Suspirei e

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caí de volta para o chão. "Eu gostaria de pedir-lhe para me dar uma carona de volta a cidade,

mas é tarde demais para pegar minha calça."

"Você tem certeza que quer ir imediatamente?" Ele perguntou. Sua voz estava cheia de

preocupação, mas parecia cansado. Suas palavras seguintes confirmaram. "Estou bêbado

demais para andar em qualquer lugar, de qualquer maneira. Fizeram-me ter algumas

bebidas antes de sair, para mostrar que não havia ressentimentos."

Não admira que ele levasse tanto tempo. E eu aqui o imaginando envolvido em

alguma cena de luta de vida e morte. Eu tremi. Apesar de seu tapete e jaqueta, o álcool só

serviu para me lembrar de quão frio o resto de mim estava. "Estou congelando. A menos que

você queira me aquecer novamente?" Eu lhe dei um olhar de lado, mas a minha dica caiu no

solo congelado.

Ele sorriu antes de responder. "Não, você é um garoto bonito, mas vou estar na merda

suficiente quando Ty descobrir que transei com alguém." Ele suspirou e acrescentou: "Deixa

o fato de que eu bebi." Ele tomou um gole longo final e jogou a garrafa com o resto do lixo na

caixa de metal suja. "Vamos para dentro até de manhã. Eles têm uma fogueira, e tenho

certeza que esses caras não vão se importar."

Eu dei um soco no braço. "Qual é a parte do cenário que você não entendeu? O canto

ou a porra do filme pornô? De qualquer forma a minha reputação estaria ferrada."

"Relaxe, garoto. Eu só estava brincando. Mas eu podia vê-lo com uma peruca preta

longa e alguma maquiagem." Ele golpeou minhas mãos quando as estendi para dar um tapa

de algum sentido em sua cabeça. "Pare de se preocupar. Eles não vão tentar fazer alguma

coisa se estou com você."

Eu tinha que estar no trabalho em menos de nove horas. Isso supondo que ainda

tivesse um emprego para onde ir. Eu verifiquei meu telefone novamente. Uma bandeira

mostrou que tinha um par de mensagens, tanto de Dilbert, perguntando onde eu estava. Eu

tinha desaparecido antes do tempo, por isso, a Sra. Stringer estava perguntando se ele sabia

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onde eu estava. Suspirei. Dilbert era um cara legal. Talvez eu devesse ficar com ele mais e

tentar superar a minha atração por homens mais velhos. Olhei para meu companheiro. Agora

que as nuvens tinham se afastado, eu podia vê-lo melhor. Ele não parecia muito feliz.

"Você sente falta de seu namorado, não é?"

"Sim." Ele suspirou. "Eu só gostaria que pudéssemos fugir para algum lugar e sermos

felizes juntos, mas nós provavelmente vamos ser arrastados para fora outra vez e outra vez

em sequelas. Dinheiro extra para o autor e os fãs mantém exigindo mais histórias, mas

sempre há tantos problemas."

"Conflitos Fabricados." Disse e acenei com a cabeça sabiamente.

"Hã?"

Expliquei o que eu quis dizer. "Os livros precisam de conflito ou eles ficam chato. Mas

romances precisam ter um final feliz, por isso, sequelas, o escritor tem de encontrar novas

maneiras de injetar um pouco de tensão na história. Daí eles criam argumentos quando

nenhum normalmente existe. O grande mal-entendido. Ciúmes. Os amantes do passado."

Parei quando ele desviou o olhar por um segundo, obviamente, chateado com o que eu tinha

acabado de dizer. "Embora não vá admitir isso. Secretamente você deseja o GRPFATAHDSS."

"Ei!" protestou ele. "Minha bunda não é gorda. Eu malho, você sabe!"

Eu ri. Meu companheiro poderia ter um exterior resistente e áspero, mas por dentro

parecia feliz em brincar com um amigo, tanto quanto o próximo cara. "Não bobo! Fica para o

fato de que, no fundo, você quer o anel de ouro, cerca de piquete, cães e dois e meio

estatisticamente falando."

Ele riu e se espreguiçou. "Sim. Mas tente dizer ao meu autor isso." Enquanto

flexionava, todos os seus músculos bateram para fora, esticando o material de sua camisa.

Porra, eu estava tentado a tocá-lo novamente. Correr minhas mãos sobre seu corpo, e sentir o

poder dentro. Mas ele tinha um namorado. Um que sentia falta tanto que se deixou ser

arrastado para um outro livro, puramente através do poder do desejo por alguém cujo nome

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era Ty. Ou era soletrado Tai? Pode até ser curto para Tyson não Tyler, mas eu estava com

muito medo de perguntar. Não pergunte. Não diga. Isso provavelmente seria o seu lema. Eu

não me sinto como se pudesse confiar nele embora. "Ok. Você ganha. Nós podemos voltar

para dentro até de manhã."

Uma flexão rápida dos músculos e ele saltado de pé, estendendo a mão para eu

agarrar. "Você vai ficar bem." Disse ele. "Eu vou desnudar meus dentes para eles, se

ameaçarem violar sua bunda."

"Isso deve ser o suficiente." Eu cambaleei por um segundo quando ele me puxou em

pé. Minhas pernas estavam duras depois de estarem dobradas debaixo de mim por tanto

tempo. Escondi minha carteira e telefone no bolso de sua jaqueta, pegou o tapete e envolveu-

o em torno de mim como um kilt. Um lado estava úmido de estar em contato com o chão frio,

mas era melhor do que estar pelado. "Tem certeza de que não se importa de ser visto em

público comigo, parecendo assim?"

Ele inclinou a cabeça para um lado, me examinando seriamente. "Talvez para o

passeio até em casa eu deva pedir uma de suas perucas, então podemos fingir que é minha

cadela de motociclista."

Eu empurrei seu ombro, mas poderia muito bem ter tentado mudar uma rocha. Eu

não tinha percebido o quão forte ele era. Mas talvez ainda estivesse fraco. Eu realmente estive

tão perto de morrer?

Voltei para dentro com o tapete reunido apertado ao meu redor. A maioria dos

homens estava dormindo, seus corpos musculosos estendidos sobre um ao outro, a cabeça

descansando no colo ou ombros encostados. Rodeado pelo mobiliário de grandes dimensões

que tinham criado para fazê-los parecer anões, aparentavam ser menos feroz e mais como os

personagens de desenhos animados que eles estavam tentando retratar.

A única luz vinha de um fogão barrigudo.

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 Gareth Jones ainda estava acordado. Ele tinha fones de ouvido e estava torcendo os

mostradores em um pequeno misturador que havia criado no canto de seu estúdio de

outrora. Ele levantou as sobrancelhas quando me viu, e uma expressão de esperança passou

pelo seu rosto. Que logo desapareceu quando meu salvador atravessou e disse algo. Eu fiquei

onde estava, logo na entrada, pronto para fugir, se parecesse que ele não ia tomar qualquer

aviso da minha falta de vontade de fazer minha estreia em um filme pornô musical. Havia

alguma relutância em seus acenos e alguns suspiros.

Fez um gesto para seus companheiros dormindo, colocando um dedo sobre os lábios

quando se deparou para se juntar a mim. "Ah..." ele fez uma pausa e olhou através de meu

salvador antes de continuar. "Me disseram que desculpas estão em ordem."

Enrolei o cobertor mais apertado em torno de mim e balancei a cabeça. "Sim, mas foi

parcialmente culpa minha. Eu não entendi o que você estava falando."

"Humm." Ele coçou o queixo. "Pena, como a música soa muito bem."

Revirei os olhos. Como alguém poderia descrever essa cacofonia como música me

escapou.

"Talvez você pudesse obter alguém para fazer o visual." Disse meu salvador.

Agora que eu podia vê-lo melhor, sua semelhança com alguém que eu conhecia, ou

tinha visto, só se tornou mais frustrante. Normalmente, eu fazia a ligação muito tarde para

fazer ou dizer qualquer coisa sobre ele. Mas de qualquer forma, o cara era quente. Ele

merecia ser o herói de um filme ou livro. Nenhuma maneira de você confundi-lo com uma

impotente Branca de Neve, embora.

Uma ideia veio até mim. De certa forma, tudo o que tinha acontecido até agora parecia

provir do primeiro encontro com Gareth Harrison. Se eu não estivesse tão dolorido pela

surra que ele me deu, não teria ido para baixo na masmorra quando Gareth Jones chegou. E

se eu não estivesse lá, eu não estaria aqui. Portanto, a minha situação atual era realmente

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tudo culpa de Rupert. Ou, se não ele, Robert ou Rick. Não Dilbert embora. Ele, pelo menos,

se importava que eu estivesse faltando.

Talvez um dos outros pudesse gosta de uma carreira na pornografia. Aparentemente,

vídeos anteriores tinha lançado a carreira de alguns de meus antecessores na sala de correio,

daí seu desaparecimento rápido para colheitas mais ricas e relutância em dizer por que eles

estavam saindo.

Se a trilha sonora fosse ok, como Gareth Jones tinha dado a entender, talvez alguém

pudesse estrelar o filme e ninguém iria perceber que eu estava fornecendo o vocal. Mas por

que alguém achava que havia uma necessidade de pornografia musical me escapou.

Suponho que no mercado de hoje, tudo o que o fizesse se destacar da multidão ajudaria. Olhe

para o sucesso de Gangnam Style.

Eu dei Gareth alguns nomes, mas ressaltei que ele tinha que explicar adequadamente

o que era esperado fazer e não apenas uma sugestão. Eu certamente aprendi a lição e estaria

pedindo especificidades antes de saltar em um caminhão com qualquer pessoa da próxima

vez.

Próxima vez...

Eu bocejei. Agora, já não me sentia ameaçado, o calor da sala tinha começado a

penetrar em meus ossos. Minhas pálpebras começaram a cair e eu achava difícil ficar em pé.

Oscilei e teria caído se não fosse o braço estendido do meu salvador.

"Whoa, criança. Parece que precisa dormir."

Eu balancei a cabeça cansado e não reclamei quando ele me levou até um ponto perto

do fogo. Ele pode ter sido contra trair seu namorado com mais qualquer sexo, mas não

parecia pensar que um afago faria mal. Talvez ele estava sentindo o frio também.

Sono me reivindicou quase que instantaneamente. Uma mão no meu ombro

empurrou-me acordado. "Tempo de estarmos em movimento. Você provavelmente vai estar

atrasado para o trabalho. Aqui tente estes."

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 Meu companheiro de dormir estava segurando um par de calças de camuflagem. Ela

era muito grande para mim, mas ele tirou o cinto de sua calça jeans e entregou-me, dizendo,

"eu convenci..." Ele sorriu para enfatizar a palavra e fez um gesto para onde um dos rapazes

estava andando em um par de boxers. "...Alguém para doar estes. Melhor do que andar em

torno pelado e o tapete pode ser pego pelo pneu."

Nós fizemos nossas despedidas tão rapidamente quanto podíamos. Descobri que eles

não tinham me levado tão longe para fora da cidade, portanto, estávamos logo cruzando

lentamente pelas ruas da cidade, tentando encontrar a tinturaria. Felizmente o endereço

estava no topo, e eu logo estava de posse de minha própria calça. Limpa, prensada e muito

melhor do que antes.

"Você foi para todo esse problema por esta porcaria barata?" Meu companheiro riu

enquanto apressadamente me troquei.

"Ei, pelo menos ela cobre minha bunda."

"Sim, e é agradável também. Vergonha encobri-la."

Mordi o lábio, esperando que ele dissesse mais, mas apenas balançou a cabeça e

colocou seu capacete.

O rugido da moto nos impediu de falar até que ele parou fora da Whoosit & Whatsit.

Sem dúvida, durante o passeio, ele estava lembrando o fato de que tinha tido relações sexuais

com alguém que não era seu namorado, e eu estava lamentando o fato de que ele tinha um

namorado.

Mesmo que ele era apenas um personagem de um livro. De certa forma, isso era eu.

Depois de ficar fora, eu fiquei na calçada, olhando para ele montado na moticicleta.

Tirei o capacete e corri os dedos pelos cabelos. Infelizmente, este ia ser o nosso último adeus.

O que eu poderia dizer? Ele tinha tão pouco controle sobre sua vida. Quem sabia que dramas

e tragédias estavam à frente dele. Pelo menos eu era o mestre do meu próprio destino. "Eu

espero que você obtenha o seu GRPFATAHDSS." Estendi a mão e dei-lhe um abraço.

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 Ele me deu um sorriso irônico. "Obrigado. E você tome cuidado, garoto. Fique longe

de problemas. Eu duvido que esse truque vá funcionar duas vezes."

"Eu não queria arrastá-lo para isso, sério."

"Sim, eu sei. Provavelmente tão bem que você fez embora. Não é uma boa maneira de

acabar: totalmente nu ao lado de uma lixeira." Ele substituiu o capacete e acelerou a moto.

Acenei recuando para trás quando ele partiu. Ele não olhou ao redor. O que ele vai

fazer agora? Será que vai ficar preso no limbo, até que seu autor arraste-o de volta para seu

próprio livro? Eu esperava que não tivesse ferrado as coisas completamente, arrastando-o

para o meu.

Assim que entrei no edifício uma voz familiar se intrometeu em meus pensamentos.

Você tem alguma ideia de quantos problemas você está agora?

Como eu estava quase vinte minutos de atraso, o piso térreo estava quase deserto. Eu

verifiquei ao redor, mas a voz estava definitivamente na minha cabeça. Aparentemente, o

representante virtual do Universal Departament Reading só poderia manifestar-se dentro de W

& W.

"O que está errado? A Sra. Stringer está em pé de guerra, porque eu estou atrasado."

Eu falei em voz alta, esquecendo por um segundo que não tinha que realmente falar para a

conversa ter lugar.

Não, seu idiota. Você tem alguma ideia de quem era esse cara?

Sim, eu li um pouco do seu livro. De qualquer forma, foi você que o chamou. Obrigado, de

qualquer maneira. Ele era bom.

Ele gemeu. Eu não lhe disse para ter relações sexuais com ele. Os asseclas vão esfolá-lo vivo se

nunca o encontrar. Eles vão cortá-lo em pequenos pedaços e lavá-lo no vaso sanitário.

Eu parei no meio do corredor. Asseclas? O que é asseclas?

Os fãs da série. Eles são aos milhares e ai de quem as atravessa.

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 Estremeci. Embora possa ser bom ter muitas pessoas lendo meus livros, eu estava feliz

que eles não tentassem governar a minha vida. Eu tinha problemas suficientes como estava.

É melhor manter a cabeça para baixo e colocar baixo por um tempo.

Ou usar um pseudônimo, sugeri.

Sim, isso poderia funcionar.

Peguei a correspondência da manhã e fingi que tinha estado lá há tempos quando a

Sra. Stringer veio me verificar. Tanto para tentar ter um pouco de diversão...

FIM

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