Você está na página 1de 28

Projeto Arquitetônico:

Institucional
Material Teórico
Caracterização do Termo “Institucional”

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Me. Tiago Azzi Coleet e Silva

Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Caracterização do
Termo “Institucional”

• O que Significa o Termo “Institucional” na Arquitetura?


• Principais Temas para Projetos Institucionais.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Transmitir ao aluno as definições a respeito do termo “institucional” no âmbito da arqui-
tetura e do urbanismo.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Caracterização do Termo “Institucional”

O que Significa o Termo


“Institucional” na Arquitetura?
Para começarmos a desenvolver a discussão sobre o termo institucional na
arquitetura, retomaremos o significado do termo projeto em arquitetura. Segundo
Corona e Lemos (2017), em seu livro Dicionário da Arquitetura Brasileira, o ter-
mo projeto pode ser compreendido como um plano de ideias organizadas a fim de
gerar uma edificação com função definida. Conforme podemos ver descrito abaixo:
PROJETO – Plano. Plano geral de uma edificação ou de outro objeto
qualquer. No campo da arquitetura e da atividade de arquiteto é o Institu-
to de Arquitetos do Brasil que em sua tabela de honorários define: Projeto
vem a ser o conjunto de plantas, secções e elevações de acordo com as
exigências dos poderes públicos e em condições de serem submetidas à
aprovação dos mesmos. (CORONA; LEMOS, 2017)

Sendo assim, projetar é realizar um projeto arquitetônico atingindo e discutindo


diversos temas a serem organizados no espaço que no futuro será uma edificação.

O ato de projetar idealizado por um arquiteto projetista consiste em entender


diversas premissas técnicas de como abordar o lote na cidade, partindo de quais leis
e normas incidem sobre o mesmo, pois essas influenciarão no desenvolvimento de
um raciocínio arquitetônico vinculado a um tema previamente definido, seja pelos
órgãos públicos ou provenientes da iniciativa privada.

Dentre esses itens que influenciam no desenvolvimento de um projeto, estão:


• Uso proposto para a edificação;
• Área e perímetro do lote;
• Coeficiente de aproveitamento;
• Taxa de ocupação;
• Área permeável;
• Recuos mínimos exigidos pelo código de obras;
• Dentre outras premissas de segurança a seus usuários.

Quando discutimos um projeto, temos que entender as premissas técnicas de


como desenvolver um estudo, mas mais do que isso, temos que entender o seu
tema. No campo da arquitetura e urbanismo, quando falamos em um tema, esta-
mos pensando nas intenções que uma pessoa ou um grupo de pessoas têm refe-
rentes a uma área ou região em específico.

Esse modulo de aula explanará sobre o tema institucional em projetos arquitetô-


nicos. Portanto, como caracterizamos o termo Institucional?

8
Podemos começar a entender a questão institucional na arquitetura por meio
do termo instituição. Esse termo está ligado a algumas relações humanas, isso é,
como as pessoas interagem entre si e nos lugares. Dessa forma, podemos elencar
alguns quesitos que nos auxiliam para esse entendimento. São eles:
1. Padrões de comportamentos;
2. Relação inter-humanas;
3. Equipamento/materiais para o público;
4. Objetos organizados de modo que gerem um interesse social;
5. Estruturas decorrentes das necessidades sociais básicas de uma sociedade
com pré-requisito de permanência humana.

Ainda com relação à questão institucional, podemos relacionar esse termo tam-
bém com algo pertencente a uma instituição, isso é, idealizado e construído por
alguém que, na maioria das vezes, pode ser retratado pelo poder Público.

Podemos entender melhor esses conceitos quando Neto (2016), em sua disserta-
ção de mestrado intitulada O Projeto como objeto de investigação: Processo de
projeto de arquitetura institucional em Afuá (PA), descreve:
Validando a referida metodologia, traz-se inicialmente alguns conceitos
acerca do termo “institucional”, por preceder à finalidade deste capítulo.
Assim, sem precisar lançar mão de outros recursos, pode-se compreen-
der a expressão, segundo a definição do Michaelis Moderno Dicionário da
Língua Portuguesa, como relativo a algo que pertence a uma instituição
ou ainda o que visa a institucionalização de algo, que no caso específico,
pode ser compreendida também como o Poder Público, representado
por qualquer um dos seus entes em vários níveis, seja federal, estadual ou
municipal, que busca a sua institucionalização a partir da prestação de
um serviço que pode ser de qualquer natureza. No caso dos edifícios, eles
podem ser denominados como pertencente à instituição do Estado, que
no caso do Fórum Eleitoral, se encontra vinculado ao Poder Judiciário
Federal. Considerando que todo edifício agrega valores diversos que en-
volvem desde o valor econômico da edificação ao seu uso e relevância so-
cial, também poderia se utilizar outro sinônimo para a referida expressão:
bem público, em decorrência disso, pode-se também classificar esse tipo
de empreendimento como relativo a espaços destinados ao público para
usos diversos, Como Educação, Saúde, Segurança, Justiça etc. (NETO,
2016, p. 27)

Sendo assim, podemos entender que o termo institucional na arquitetura é muito


vasto e dá possibilidades a várias intepretações, possibilitando diversos usos. De
maneira geral, são espaços públicos idealizados para uma demanda de usuários,
que tendem a absorver cotidianamente um grande fluxo de pessoas/visitantes.

9
9
UNIDADE Caracterização do Termo “Institucional”

Com essa ideia, temos que considerar na fase de projeto, em primeiro lugar,
onde será a localização desse objeto arquitetônico, independente do tipo que será
idealizado, pois devem oferecer fácil acessibilidade para as pessoas que usarão o
projeto de modo geral. Sendo assim, podemos entender porque a maioria dos equi-
pamentos institucionais de grande porte estão localizados nos centros das grandes
capitais ou em vias de grande fluxo, já que oferecem a possiblidade de seus usuários
utilizarem o transporte público para chegarem ao objeto arquitetônico.

Um grande exemplo do que foi retratado acima pode ser vislumbrado na cidade
de São Paulo, mais precisamente na região central, subprefeitura da Sé, onde te-
mos equipamentos públicos voltados para saúde, educação, cultura, dentre outros,
tendo suas chegadas, na maioria das vezes, realizadas por meio do metrô.

Um outro ponto interessante de se compreender é o da identificação do objeto


arquitetônico perante a cidade. Os projetos voltados para arquitetura institucio-
nal têm que ter a possibilidade de serem facilmente identificáveis no contexto da
cidade, sem necessariamente destoarem das demais edificações da região onde
estão inseridos.

Um exemplo desse ponto de vista pode ser visualizado no edifício projetado e


edificado para o Instituto Moreira Sales (IMS) na cidade de São Paulo, localizado na
Avenida Paulista, conforme retratado nas figuras 1, 2 e 3.

Figura 1 – Instituto Moreira Sales São Paulo


Fonte: Andrade Morettin Arquitetos

10
Figura 2 – Instituto Moreira Sales São Paulo Figura 3 – Instituto Moreira Sales São Paulo
Fonte: Andrade Morettin Arquitetos Fonte: Andrade Morettin Arquitetos

Essas imagens demonstram que o edifício “conversa” com o contexto urbano da


Avenida Paulista, tanto em volumetria como em gabarito de altura, pois está em
uma região consolidada da Cidade de São Paulo. Região onde há muitos edifícios
históricos e com volumetrias que ocupam o lote como um todo, gerando uma pre-
missa de ocupação para futuros projetos, como foi o caso do IMS.

Outra questão que os arquitetos têm que se atentar é com a relação entre a efi-
ciência construtiva da obra e o custo para edificar o projeto, tendo em vista que
a maioria dos projetos institucionais são geridos pelo poder público no Brasil,
ou seja, são provenientes principalmente de arrecadação de impostos cobrados
da população.

Assim, especialmente no Brasil, onde os recursos para projetos novos são pro-
venientes de arrecadações e podem não chegar aos projetos em sua plenitude,
cabe ao arquiteto desenvolver o seu raciocínio criativo para driblar esse empecilho
financeiro e, ao mesmo tempo, produzir objetos arquitetônicos de qualidade.

Dessa maneira, o arquiteto idealizador de um projeto institucional tem que en-


tender as premissas programáticas incumbidas a ele, como seu uso, e qual será
a população que usufruirá desse objeto arquitetônico, bem como sua localização.
Para, a partir daí, desenvolver de forma clara e concisa a organização programática
dos usos solicitados, organizados de forma racional através dos fluxos que existirão
no objeto arquitetônico.

11
11
UNIDADE Caracterização do Termo “Institucional”

Esse objeto organizado de forma racional e concisa, visando ter um custo de


obra o mais acessível possível, não pode esquecer a plasticidade que há em uma
obra arquitetônica, a fim de se destoar e marcar de forma sutil o entorno onde será
edificado o projeto.

Com toda a explanação relatada acima, selecionaremos sete temas de projetos


dentre tantos existentes atrelados ao tema institucional. São eles:
1. Museu;
2. Centro Cultural;
3. Mercado;
4. Poupatempo;
5. Creche;
6. Hospital;
7. Escolas.

Principais Temas para Projetos Institucionais


Museu
Volume arquitetônico complexo de caráter institucional/cultural, voltado a reunir
obras de artes para exposição ao público. Pode-se entender melhor o conceito de
museu segundo Corna e Lemos (2017):
Edifício destinado a reunião e exposição de obras de arte, de peças e co-
leções históricas, de aparelhos de coleções cientificas, etc. Constitui-se
num programa arquitetônico dos mais importantes por suas caracterís-
ticas peculiares no que se refere à circulação, à iluminação e aos gran-
des vãos para se obter os espaços suficientes e amplos de exposição.
Quando o museu é completo, possui salas de aula, administração, ofi-
cinas, laboratórios e demais dependências complementares. (CONRA;
LEMOS, 2017, p. 330)

Com esse entendimento, é possível selecionar um objeto arquitetônico que, na


sua essência, contempla esses itens descritos acima. Podemos falar do Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro, do Arquiteto Afonso Eduardo Reidy, retratado
nas figuras 4, 5, 6 e 7.

12
Figura 4 – Museu de Arte Moderna
Fonte: Afonso Eduardo Reidy, 1952

Figura 5 – Museu de Arte Moderna


Fonte: Afonso Eduardo Reidy, 1952

Figura 6 – Museu de Arte Moderna


Fonte: Afonso Eduardo Reidy, 1952

13
13
UNIDADE Caracterização do Termo “Institucional”

Figura 7 – Museu de Arte Moderna


Fonte: Afonso Eduardo Reidy, 1952

Centro Cultural
Volume arquitetônico de caráter institucional/cultural com o conceito de reunir
pessoas com alguma finalidade cultural, isso é, criar laços com a comunidade onde
está inserida, funcionando como um objeto que informa e proporciona a dissemi-
nação da cultura para diferentes grupos sociais, com o objetivo de tentar promover
uma integração de classes.

A arquitetura de um centro cultural tem que prever espaços que permitam re-
alizar atividades culturais como dança, pinturas, projeções, leitura, contemplação
e jogos, dentre outros espaços previstos em um programa de necessidades para
esse equipamento. Seu programa pode variar conforme o seu tamanho, podendo
abranger desde auditórios, a bibliotecas, salas de informática e outros espaços com
infraestrutura para a organização de palestras, cursos ou também permitindo rea-
lizar concertos, peças de teatro, projeções etc., de forma que favoreçam interação
social entre as pessoas.

Com esse entendimento, podemos selecionar um objeto arquitetônico que na


sua essência comtempla alguns dos itens descritos acima, como o Centro Cultural
São Paulo, dos Arquitetos Eurico Prado Lopes e Luis Telles, retratado nas figuras
8, 9, 10 e 11.

Figura 8 – Centro Cultural São Paulo


Fonte: Prado e Telles, 1978

14
Figura 9 – Centro Cultural São Paulo
Fonte: Prado e Telles, 1978

Figura 10 – Centro Cultural São Paulo


Fonte: Prado e Telles, 1978

Figura 11 – Centro Cultural São Paulo


Fonte: Prado e Telles, 1978

Mercado
Volume arquitetônico de caráter institucional/comercial com o conceito de reunir
pessoas com a finalidade de comprar. Segundo Corona e Lemos (2017, p. 319), o
termo mercado é conceituado como: “Tema arquitetônico referente à função de
venda em larga escala e de gêneros alimentícios, objetos populares etc.”

15
15
UNIDADE Caracterização do Termo “Institucional”

Para exemplificar o que foi falado acima, temos nas figuras 12, 13, 14 e 15 o
projeto relacionado ao mercado de Pinheiros, localizado no Bairro de Pinheiros, na
cidade de São Paulo, dos arquitetos Eurico Prado Lopes e Benedito Teles.

Figura 12 – Mercado Municipal de Pinheiros


Fonte: Prado e Teles, 1971

Figura 13 – Mercado Municipal de Pinheiros


Fonte: Prado e Teles, 1971

Figura 14 – Mercado Municipal de Pinheiros


Fonte: Prado e Teles, 1971

16
Figura 15 – Mercado Municipal de Pinheiros
Fonte: Prado e Teles, 1971

Poupatempo
Volume arquitetônico de caráter institucional voltado para serviços ao público em
geral, com o conceito de auxiliar as pessoas a tirarem documentos com agilidade.
Para exemplificar o que foi falado acima, a figuras 16, 17, 18 e 19 apresentam o
projeto do Poupatempo de Itaquera, localizado na cidade de São Paulo, idealizado
pelo Arquiteto Paulo Mendes da Rocha e o escritório MMBB.

Figura 16 – Poupatempo Itaquera Figura 17 – Poupatempo Itaquera


Fonte: Mendes e o escritório MMBB, 1998 Fonte: Mendes e o escritório MMBB, 1998

Figura 18 – Poupatempo Itaquera Figura 19 – Poupatempo Itaquera


Fonte: Mendes e o escritório MMBB, 1998 Fonte: Mendes e o escritório MMBB, 1998

17
17
UNIDADE Caracterização do Termo “Institucional”

Creche
Volume arquitetônico complexo de caráter institucional/educacional, voltado a
reunir crianças a fim de cuidar das mesmas enquanto seus pais estão trabalhando.
Pode-se entender melhor os conceitos de museus segundo Corna e Lemos (2017,
p. 152): “Local onde são recolhidas e alimentadas, durante o dia, crianças cujos
pais estejam trabalhando e, por isso, impossibilitados de lhes dar assistência”

Com esse entendimento, podemos selecionar um objeto arquitetônico que na


sua essência contempla esses itens descritos acima, como o projeto do Jardim
de Infância construído no distrito de Eisentadt-Umgebung do escritório austríaco
­SOLIDarchitecture, retratado nas figuras 20, 21, 22 e 23.

Figura 20 – Jardim de Infância Figura 21 – Jardim de Infância


Fonte: Solid Architecture, 2010 Fonte: Solid Architecture, 2010

Figura 22 – Jardim de Infância Figura 23 – Jardim de Infância


Fonte: Solid Architecture, 2010 Fonte: Solid Architecture, 2010

Hospital
Volume arquitetônico complexo de caráter institucional/saúde, voltado para tra-
tamento de pessoas com relação a saúde das mesmas. Pode-se entender melhor o
conceito de hospital tendo por base Corna e Lemos (2017, p. 262):
Edifício onde se recolhem e tratam de doentes. Constitui um programa
arquitetônico de larga importância nos dias atuais. Conforme explica o
Arquiteto Rino Levi. “três fatores intervêm nitidamente no estudo de um

18
projeto de arquitetura: a função, a técnica e a plástica. Estes três fatores,
se fundem numa unidade, isto é, a obra de arquitetura. Resulta claramen-
te que a arquitetura implica na coordenação de conhecimentos variados
e que não pode ser concebida corretamente sem um trabalho de cola-
boração estreita assim, o projeto de um HOSPITAL não prescinde dos
conhecimentos e da experiência do médico, do administrador hospitalar,
do responsável de cada um dos seus setores e mesmo do enfermeiro.
Na parte propriamente construtiva, será indispensável a colaboração de
engenheiros e técnicos. Não menos importante é a parte que cabe ao
fabricante do grande, variado e complexo equipamento do hospital. O
primeiro trabalho ao se iniciar o estudo de um hospital é o de organizar
o seu programa funcional. Este deverá ser precedido de um trabalho
de pesquisa e da coleta de dados. O programa deverá ser minucioso
e preciso. Certos detalhes, à primeira vista secundários, podem influir
decisivamente na concepção do projeto. É importante notar, também,
que o programa não deverá trazer qualquer sugestão arquitetônica, que
só poderá prejudicar o arquiteto na fase da concepção da obra”. (Aula
proferida no I Curso de Planejamento de Hospitais, realizado em São
Paulo, na semana de 13 a 17 de abril de 1953, sob os auspícios do Insti-
tuto de Arquitetos do Brasil, Departamento de São Paulo, através de sua
Comissão de Planejamento de Hospitais. Publicado em volume intitulado
“PLANEJAMENTO DOS HOSPITAIS” São Paulo, 1954, pg.39.

Com esse entendimento, podemos selecionar um objeto arquitetônico que na


sua essência contempla esses itens descritos acima, como o Hospital Municipal
Príncipe de Astúrias localizado em Córdoba, Argentina, dos arquitetos Santiago
Viale, Ian Dutari, Alejandro Paz, conforme podemos visualizar nas figuras 24, 25,
26 e 27.

Figura 24 – Hospital Municipal Príncipe de Astúrias


Fonte: Viale, Dutari, Paz, 2007

19
19
UNIDADE Caracterização do Termo “Institucional”

Figura 25 – Hospital Municipal Príncipe de Astúrias


Fonte: Viale, Dutari, Paz, 2007

Figura 26 – Hospital Municipal Príncipe de Astúrias


Fonte: Viale, Dutari, Paz, 2007

Figura 27 – Hospital Municipal Príncipe de Astúrias


Fonte: Viale, Dutari, Paz, 2007

20
Escola
Volume arquitetônico complexo de caráter institucional/educacional, voltado
para o ensino de pessoas de diversas idades. Pode-se entender melhor o conceito
de escola tendo por base ainda Corna e Lemos (2017, p. 194):
Edifício ou estabelecimento destinado a permitir o ensino científico, li-
terário ou artístico. Constitui um dos programas arquitetônicos de mais
importância em nossa época, pois é preocupação da totalidade dos pa-
íses o problema da educação e que só poderá ter o melhor atendimento
no espaço arquitetônico devidamente organizado e chamado “escola”. O
programa de necessidades da escola de modo geral se resume no seguin-
te: 1) sala de aulas; 2) salas especiais; 3) locais para trabalhos manuais; 4)
locais para os exercícios corporais; 5) locais para descanso e as salas de
reuniões coletivas; 6) cantinas e locais de tratamento médico ou social; 7)
locais de serviços gerais e instalações sanitárias etc.

Com esse entendimento, podemos selecionar um objeto arquitetônico que na


sua essência contempla esses itens descritos acima, como a Avenues The Word
School, escola localizada em São Paulo, do escritório Aflaro e Gasperini Arquite-
tos. Conforme podemos visualizar nas figuras 28, 29, 30 e 31.

Figura 28 – Avenues The Word School


Fonte: Aflalo/gasperini arquitetos, 2018

21
21
UNIDADE Caracterização do Termo “Institucional”

Figura 29 – Avenues The Word School


Fonte: Aflalo/gasperini arquitetos, 2018

Figura 30 – Avenues The Word School


Fonte: Aflalo/gasperini arquitetos, 2018

Figura 31 – Avenues The Word School


Fonte: Aflalo/gasperini arquitetos, 2018

22
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Livros
Lições de arquitetura
HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. 2. ed. São Paulo: Martins
fontes, 1999.
O que é arquitetura
LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. O que é arquitetura. 7.ed. São Paulo: Brasiliense,
1994. Coleção Primeiros Passos; 16.
Le Corbusier: Uma Análise da forma
BAKER, Geoffrey. Le Corbusier: Uma Análise da forma. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
Maquetes de papel
ROCHA, Paulo Mendes Da. Maquetes de papel. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

23
23
UNIDADE Caracterização do Termo “Institucional”

Referências
ANDRADE MORETTIN. Instituto Moreira Sales. Disponível em: <http//www.
andrademorettin.com.br/projetos/ims/>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.
ARCH DAILY. Avenues The Word School / aflalo / gasperini arquitetos. Dis-
ponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/907434/avenues-the-word-school-
aflalo-gasperini-arquitetos/5c0ebb5b08a5e59a2e0002e5-avenues-the-word-school-
aflalo-gasperini-arquitetos-foto>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

ARCH DAILY. Avenues The Word School / aflalo / gasperini arquitetos. Dis-
ponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/907434/avenues-the-word-school-
aflalo-gasperini-arquitetos/5c0ebb7f08a5e59a2e0002e6-avenues-the-word-school-
aflalo-gasperini-arquitetos-foto>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

ARCH DAILY. Avenues The Word School / aflalo / gasperini arquitetos. Dis-
ponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/907434/avenues-the-word-school-
aflalo-gasperini-arquitetos/5c0ebbc608a5e59a2e0002e7-avenues-the-word-school-
aflalo-gasperini-arquitetos-foto>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

ARCH DAILY. Avenues The Word School / aflalo / gasperini arquitetos. Dis-
ponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/907434/avenues-the-word-school-
aflalo-gasperini-arquitetos/5c0ebf9f08a5e54bad000049-avenues-the-word-school-
aflalo-gasperini-arquitetos-planta-terreo>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

ARCH DAILY. Clássicos da Arquitetura: Museu de Arte Moderna do Rio de­


Janeiro / Affonso Eduardo Reidy. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/
758700/classicos-da-arquitetura-museu-de-arte-moderna-do-rio-de-janeiro-affonso-
eduardo-reidy/5483c4fde58ecef0ed00005c-thiago_leitao_2-jpg>. Acesso em: 10
de janeiro de 2019.
ARCH DAILY. Clássicos da Arquitetura: Museu de Arte Moderna do Rio de
Janeiro/Affonso Eduardo Reidy. Disponível em: <https://www.archdaily.com.
br/br/758700/classicos-da-arquitetura-museu-de-arte-moderna-do-rio-de-janeiro-
affonso-eduardo-reidy/5483c566e58ecef0ed00005e-flick_user_ana_maria_leon_
cc_by-nc-nd_2-0_2-jpg>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.
ARCH DAILY. Clássicos da Arquitetura: Museu de Arte Moderna do Rio de
Janeiro/Affonso Eduardo Reidy. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/
br/758700/classicos-da-arquitetura-museu-de-arte-moderna-do-rio-de-janeiro-
affonso-eduardo-reidy/5483c5f3e58ecef0ed000063-centro_de_documentacao_
e_pesquisa_do_mam_1-jpg>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.
ARCH DAILY. Clássicos da Arquitetura: Museu de Arte Moderna do Rio de ­Janeiro/
Affonso Eduardo Reidy. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/758700/
classicos-da-arquitetura-museu-de-arte-moderna-do-rio-de-janeiro-affonso-eduardo-
reidy/5483c62be58ecef0ed000065-centro_de_documentacao_e_pesquisa_do_
mam_5-jpg>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.
ARCH DAILY. Disponível em: <http//www.archdaily.com.br>. Acesso em: 10 de
janeiro de 2019.

24
ARCH DAILY. Hospital Municipal Villa el Libertador Príncipe de Asturias/
Santiago Viale + Ian Dutari + Alejandro paz. Disponível em: <https://www.
archdaily.com.br/br/626056/hospital-municipal-villa-el-libertador-principe-
de-asturias-santiago-viale-mais-ian-dutari-mais-alejandro-paz/53e06915c07-
a801874000179-villa-el-libertador-principe-de-asturias-municipal-hospital-
santiago-viale-ian-dutari-alejandro-paz-photo>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

ARCH DAILY. Hospital Municipal Villa el Libertador Príncipe de Asturias/


Santiago Viale + Ian Dutari + Alejandro paz. Disponível em: <https://www.
archdaily.com.br/br/626056/hospital-municipal-villa-el-libertador-principe-
de-asturias-santiago-viale-mais-ian-dutari-mais-alejandro-paz/53e068c8c07-
a80bf0200011b-villa-el-libertador-principe-de-asturias-municipal-hospital-santiago-
viale-ian-dutari-alejandro-paz-photo>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

ARCH DAILY. Hospital Municipal Villa el Libertador Príncipe de Asturias/


Santiago Viale + Ian Dutari + Alejandro paz. Disponível em: <https://www.
archdaily.com.br/br/626056/hospital-municipal-villa-el-libertador-principe-
-de-asturias-santiago-viale-mais-ian-dutari-mais-alejandro-paz/53e06a25c07a-
80bf02000120-villa-el-libertador-principe-de-asturias-municipal-hospital-santiago-
-viale-ian-dutari-alejandro-paz-plan>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

ARCH DAILY. Hospital Municipal Villa el Libertador Príncipe de Asturias/


Santiago Viale + Ian Dutari + Alejandro paz. Disponível em: <https://www.
archdaily.com.br/br/626056/hospital-municipal-villa-el-libertador-principe-
de-asturias-santiago-viale-mais-ian-dutari-mais-alejandro-paz/57162f11e58ece97-
ca000009-villa-el-libertador-principe-de-asturias-municipal-hospital-santiago-viale-
ian-dutari-alejandro-paz-photo>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

ARQUIVO ARQ. Mercado de Pinheiros. Disponível em: <https://www.arquivo.


arq.br/mercado-de-pinheiros?lightbox=image_1i4d>. Acesso em: 10 de janeiro
de 2019.

ARQUIVO ARQ. Mercado de Pinheiros. Disponível em: <https://www.arquivo.


arq.br/mercado-de-pinheiros?lightbox=image_g1s>. Acesso em: 10 de janeiro
de 2019.

CONCUSOS DE PROJETO. Jardim de Infância – Burgenland – Áustria. Disponí-


vel em: <https://concursosdeprojeto.org/2012/06/16/jardim-de-infancia-austria-
solid/#jp-carousel-19275>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

CONCUSOS DE PROJETO. Jardim de Infância – Burgenland – Áustria. Disponí-


vel em: <https://concursosdeprojeto.org/2012/06/16/jardim-de-infancia-austria-
solid/#jp-carousel-19283>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

CONCUSOS DE PROJETO. Jardim de Infância – Burgenland – Áustria. Disponí-


vel em: <https://concursosdeprojeto.org/2012/06/16/jardim-de-infancia-austria-
solid/#jp-carousel-19285>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

CONCUSOS DE PROJETO. Jardim de Infância – Burgenland – Áustria. Disponí-


vel em: <https://concursosdeprojeto.org/2012/06/16/jardim-de-infancia-austria-
solid/#jp-carousel-19289>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

25
25
UNIDADE Caracterização do Termo “Institucional”

CORONA, Eduardo; LEMOS, Carlos. Dicionário da Arquitetura Brasileira.


2. ed. São Paulo: Romano Guerra Editora, 2017.

DICAS SP. CCSP. Disponível em: <http://www.dicassaopaulo.com.br/sp-191-


centro-cultural-sao-paulo/centro_cultural_sao_paulo/>. Disponível em: 10 de janeiro
de 2019.

FREDERICK, Mattew. 101 lições que aprendi na escola de arquitetura. São


Paulo: Martins Editora, 2010.
LITTLEFIELD, David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e
projeto. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
MERCADO MUNICIPAL DE PINHEIROS. Sobre o mercado de Pinheiros. Dispo-
nível em: <https://www.mercadomunicipaldepinheiros.com/sobre-o-mercado-de-
pinheiros/>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

MERCADO MUNICIPAL DE PINHEIROS. Sobre o mercado de Pinheiros. Dis-


ponível em: <https://www.mercadomunicipaldepinheiros.com>. Acesso em: 10 de
janeiro de 2019.

MMBB. Poupatempo Itaquera. Disponível em: <http://www.mmbb.com.br/


projects/fullscreen/39/1/691>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

MMBB. Poupatempo Itaquera. Disponível em: <http://www.mmbb.com.br/


projects/fullscreen/39/1/698>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

MMBB. Poupatempo Itaquera. Disponível em: <http://www.mmbb.com.br/­


projects/fullscreen/39/1/695>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

MMBB. Poupatempo Itaquera. Disponível em: <http://www.mmbb.com.br/­


projects/fullscreen/39/1/696>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.

PASSOS NETO, Angelo Pio. O Projeto como objeto de investigação: processo


de projeto de arquitetura institucional em Afuá (PA)/Angelo Pio Passos Neto; orien-
tadora, Ana Kláudia de Almeida Viana Perdigão – 2016. Dissertação (Mestrado) –
Universidade Federal do Pará, Instituto de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação
em Arquitetura e Urbanismo, Belém, 2016.
PORTAL EDITORA. Centro Cultural São Paulo. Disponível em: <http://portal­
editora.com.br/centro-cultural-sao-paulo/>. Acesso em: 10 de Janeiro de 2019.

SP BAIRROS. Centro Cultural de São Paulo. Disponível em: <http://www.


spbairros.com.br/centro-cultural-de-sao-paulo/>. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.
TV CATIA FONSECA. Dicas de passeios culturais para fim de semana em SP por
Reinaldo Calazans. Disponível em: <https://www.tvcatiafonseca.com.br/dicas/
dicas-de-passeios-culturais-para-o-fim-de-semana-em-sp/>. Acesso em: 10 de janeiro
de 2019.

26

Você também pode gostar