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CONTROLE DE DOENÇAS CRÔNICAS:

OBESIDADE, DIABETES E HAS


OBESIDADE

■ Definição: acúmulo anormal ou excessivo de gordura que pode ser prejudicial à


saúde (OMS).
■ É definida pela OMS como DOENÇA e caracterizada pelo CID E66.
■ Esta classificação se dá através do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC) =
divisão do peso pelo quadrado da altura do indivíduo.
■ Indivíduos com valor de IMC igual ou superior a 30 são considerados obesos.
Projeção
Numérica
“Mais da metade da população
mundial (51%) viverá com sobrepeso
ou obesidade em 2035, segundo o
atlas da World Obesity de 2023,
divulgado pela ONG World Obesity
Federation. Isso significa que daqui a
12 anos cerca de 4 bilhões de
pessoas terão um índice de massa
corporal (IMC) igual ou maior que 25
kg/m².”
PREVALÊNCIA
FATORES DE RISCO

■ Fatores genéticos/pré-disposição;
■ Hábitos/estilo de vida;
■ Alimentação hipercalórica – rica em açúcares e gorduras;
■ Sedentarismo;
■ Distúrbios endócrinos;
■ Ansiedade;
■ Depressão.
CONSEQUÊNCIAS

 Diabetes.
 HAS;
 Hiperlipdemia;
 Doenças cardiovasculares;
 A.V.E;
 Alguns tipos de cânceres;
 Osteoartrite/distúrbios osteomusculares;
 Desordens reprodutivas;
 Baixa auto-estima.

https://sp.unifesp.br/biofisica/noticias/diamundial-obesidade-2021
PREVENÇÃO

■ Acompanhamento nutricional;
■ Alimentos livres/baixo teor de gorduras e açúcares;
■ Praticar atividades físicas regularmente;
■ Hidratar-se adequadamente;
■ Evitar alimentos prontos/fast-food;
■ Realizar check-ups anualmente.
DIABETES
■ Taxas de açúcar no sangue da síntese de insulina no pâncreas;

■ Diabetes tipo 1;
■ Diabetes tipo 2;
■ Diabetes gestacional;
■ Pré-diabetes.
PRÉ-DIABETES
■ É um termo usado para identificar as pessoas que possuem risco potencial de
desenvolver o diabetes;
■ Estado entre a normalidade e o DM2 no adulto, porém, nem todos irão se tornar
diabéticos.

■ Fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes


• Idade acima de 45 anos;
• Excesso de peso/obesidade;
• Sedentarismo;
• Hipertensão arterial;
• Alterações nas taxas de colesterol e triglicérides sanguíneos;
• Histórico familiar.
VALORES DE REFERÊNCIA DA GLICEMIA

https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-e-rastreamento-do-diabetes-tipo-2/ (dados de 2021)


DM1

■ Auto-imune;
■ Destruição das células Beta – responsáveis pela síntese de insulina;
■ O organismo deixa de produzir ou produz uma quantidade muito
pequena/insuficiente;

Insulina Glicose Energia


SINTOMAS – DM1
 Vontade de urinar diversas vezes;
 Fome frequente;
 Sede constante;
 Perda de peso;
 Fraqueza;
 Fadiga;
 Nervosismo;
 Mudança de humor;
 Náusea;
 Vômito.
DM2

 Possui o fator hereditário maior que o DM1, além de grande relação com a
obesidade e o sedentarismo;
 Calcula-se que cerca de 60 a 90% dos portadores de DM2 sejam obesos;
 As células musculares e adiposas absorvem a insulina, que é produzida
continuamente pelo pâncreas, não conseguindo metabolizar a glicose;

 DIMINUIÇÃO NA PRODUÇÃO DE INSULINA;


 DIMINUIÇÃO DA AFINIDADE DA INSULINA DE SE LIGAR À GLICOSE (RECEPTORES –
GLUT4).
SINTOMAS – DM2

 Infecções frequentes;
 Difuculdade na cicatrização de feridas;
 Formigamento nos pés;
 Aumento da sede;
 Aumento do número de micções;
 Dores nos membros inferiores.
COMPLICAÇÕES

 Deficiência visual (retinopatia diabética);


 Primeira causa de cegueira não-traumática no mundo;
 Impotência sexual;
 Nefropatia diabética;
 Neuropatia diabética;
 Pé diabético Amputação de MMII.
DIABETES GESTACIONAL

 É a alteração das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela


primeira vez durante a gravidez, podendo persistir ou desaparecer depois do parto;
• Conforme a gestação avança, a quantidade de insulina tomada pela gestante
aumenta;

• Após o nascimento, o bebê corre o risco de ter hipoglicemia e precisará ser vigiado
em um berçário de alto risco por pelo menos 6 a 12 horas;
PREVENÇÃO

 Realização de exames regularmente;

 Mudança no estilo de vida;

 Melhora da qualidade da alimentação;

 Realização de atividades físicas.


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - HAS
■ A hipertensão arterial é uma doença crônica caracterizada pela elevação da
pressão do sangue nas artérias de forma prolongada.
■ Valores de Referência da P.A

Diretrizes AHA – American Heart Association


 A vasoconstrição arterial aumenta a necessidade de o coração bombear com
mais força para impulsionar o sangue para a periferia e recebê-lo de volta.

 Como consequência, a HAS provoca o aumento do tamanho do coração


(hipertrofia da musculatura cardíaca) e danifica as artérias.

 Hipertensos têm maior propensão em apresentar comprometimentos


vasculares - tanto cerebrais, quanto cardíacos.
FATORES DE RISCO

■ Idade;
■ Tabagismo;
■ Etnia - + afrodescendentes;
■ Nível sócio-econômico;
■ Estresse;
■ Consumo de sal;
■ Consumo de bebida alcóolica;
■ Obesidade;
■ Sedentarismo.
INCIDÊNCIA

■ No mundo, são 600 milhões de hipertensos, segundo a OMS;

■ Apesar de perigosa e atingir 30% da população brasileira, sendo mais de 50%


na terceira idade, conforme a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), na
maioria das vezes é assintomática ;

■ Anualmente, quase trezentas mil pessoas morrem no Brasil de doenças


cardiovasculares, e mais da metade decorre da HAS.
PREVENÇÃO
■ Hábitos alimentares saudáveis;
■ Controle/diminuição do estresse;
■ Abolição do tabagismo;
■ Prática de atividade física;
■ Redução do consumo de sal;
■ Controle de peso;
■ Controle da ingestão de bebidas alcoólicas;
■ Controle da ingestão de gorduras;
■ Dedicar maior tempo à atividades que tragam prazer, bem-estar e lazer.
HANSENÍASE
■ Doença infectocontagiosa, de evolução crônica causada pelo microorganismo
Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen.
■ A doença acomete principalmente pele e nervos periféricos podendo levar a sérias
incapacidades físicas.
■ Transmissão acontece através das secreções das vias aéreas superiores ou ainda
por contato direto com a pele através de feridas de doentes. No entanto, é
necessário um contato íntimo e prolongado para a contaminação.

■ A hanseníase, embora seja uma doença que afeta basicamente regiões cutâneas,
também pode afetar nervos periféricos, os olhos e outros órgãos.
SINTOMAS

■ Manchas na pele de aspecto esbranquiçado;


■ Alteração da temperatura no local afetado pelas manchas;
■ Comprometimento dos nervos periféricos;
■ Anestesia em algumas regiões do corpo, o que pode levar à feridas e amputações
das extremidades;
■ Aparecimento de ínguas e edema nas partes mais frias do corpo, como orelhas,
mãos e cotovelos;
■ Alteração musculoesquelética, principalmente nas mãos (mãos de garra);
■ Infiltrações na face, que caracterizam a face leonina característica da forma
virchowiana da doença.
PREVENÇÃO
■ Imunização – BCG;
■ Mobilização da comunidade, principalmente em áreas de alta magnitude da
doença, para que as pessoas demandem os serviços de saúde sempre que apre-
sentarem sinais e sintomas suspeitos;
■ Em todas as situações, deve ser realizado o exame dermatoneurológico para o
diagnóstico de hanseníase;
■ As unidades de saúde devem ter seus serviços organizados para desenvolver as
atividades da hanseníase, garantindo o acesso da população aos mesmos;
■ Os profissionais de saúde devem estar capacitados para reconhecer os sinais e
sintomas da doença, isto é, para diagnosticar e tratar os casos de hanseníase, bem
como, para realizar ações de promoção à saúde;
■ A população deve conhecer os sinais e sintomas da doença e deve estar informada
de que a hanseníase tem cura!!!
OBRIGADA!

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