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7 de setembro, nº 432, Bairro Centro, na cidade de Blumenau, Santa Catarina, CEP 89.010-
RECURSO ADMINISTRATIVO
168645, pelas razões de fato e de direito que passa a expor e, ao final, requerer.
I - DOS FATOS
de R$ 70.484,36 (setenta mil, quatrocentos e oitenta e quatro reais e trinta e seis centavos),
revendeu o ponto comercial para outro restaurante que firmou contrato de locação com
foram quem sempre realizaram as aferições no relógio da empresa, e que, somente agora,
outubro de 2018, sendo que a Recorrente nunca foi comunicada de qualquer variação,
até porque se soubesse teria tomado as providências cabíveis, sendo assim, nega
obrigações, respeitando a lei, e adimpliu com os pagamentos das tarifas cobradas pela
concessionária Recorrida, além de que já está com suas atividades encerradas desde
2020.
contato com o medidor, logo, todo e qualquer defeito existente na unidade consumidora
fundamentação jurídica.
II - DA TEMPESTIVIDADE
A Recorrente recebeu a Notificação em 11/09/2023, o qual
dispunha sobre o prazo de 30 (trinta) dias do seu recebimento para apresentar recurso
defesa e a contestação daquilo que considera não ser defeito ou que seja desgaste no
constatada.
instrumento legal, previsto no artigo 591 da Resolução nº 1.000/2021 da ANEEL, que tem
inferior ao real. Para tanto, este ato administrativo deve seguir procedimentos.
concessionária deveria realizar tal ato também na presença do consumidor e lhe entregar
um comprovante de procedimento, além de enviar o local e a data em que seria realizado
regramento utilizado por ela na comunicação expedida. Todavia, eis que o ato praticado
do Código Civil:
energia realizar a inspeção, contudo, deve seguir às regras das Resoluções da ANEEL.
do Peticionante).
No mesmo norte:
1 TJSC, Apelação n. 5090465-57.2020.8.24.0023, rel. Des. Vilson Fontana, Quinta Câmara de Direito Público, j. 7/2/2023.
e a ampla defesa. 2. O procedimento de averiguação de
de Faturamento”.
2TJSC, Apelação n. 5003166-39.2021.8.24.0045, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, rel. Vera Lúcia Ferreira Copetti,
Quarta Câmara de Direito Público, j. 02-02-2023.
B) DA NULIDADE DO PERÍODO DE COBRANÇA
segue anexo.
20/09/2021, pois não estava mais localizada naquele endereço, ou utilizava-se daquela
Unidade Consumidora.
pela sua emissão irregular, que seja desconsiderado o débito constato no período supra
mencionado.
C) DA AUSÊNCIA DE PROVAS
artigo 39, que o fornecedor prevaleça da fraqueza do consumidor para exigir vantagem
manifestamente excessiva.
E ainda, para imputar ao consumidor ato manifestamente
ilegal, deve o fornecedor provar suas alegações, demonstrando, que foi efetivamente o
dispõe:
termos seguintes:
[...]
autoridade competente;
meios ilícitos;
[...]
direito à ampla defesa. Logo, é descabida a presente cobrança, diante da alegação de que
arbitrar os valores sem comprovar a culpa da Recorrente pelo suposto ato ilícito.
PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE.3
E:
e abusivo. 4
E ainda:
consumo.5
Ocorrência e Inspeção (TOI) já fora apresentado, a ora Recorrente nada recebeu, tendo
distribuição de energia elétrica, a Recorrente ainda teve seu direito de defesa cerceado
imputada.
70.484,36 (setenta mil, quatrocentos e oitenta e quatro reais e trinta e seis centavos).
5
TJ/RS, Número do processo: 71000514596, Relatora: DR (A). Maria José Schmitt Sant Anna.
IV – DOS REQUERIMENTOS
20/09/2021.
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