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Vigilância em Saúde do Trabalhador

Ourinhos, outubro de 2019


CURSO BÁSICO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO
TRABALHADOR – 2019 OURINHOS

1º Dia – 16 de outubro

9h00 – 9h15 Abertura - Identificação e integração do grupo

Informação em Saúde do Trabalhador


Sistematização das ações de VISAT: construção de projetos a partir das
9h00 – 12h00
informações da região - Kal

12h00 – 13h00 Almoço

13h00 – 16h00 Saúde do Trabalhador no SUS - Márcia

2º Dia – 17 de outubro
Investigação de Acidente de Trabalho
Princípios para a eliminação, minimização ou controle da exposição às condições
9h00 – 12h00
de risco - Márcia

12h00 – 13h00 Almoço

13h00 -16h00 Diretrizes Básicas para a ação de Vigilância em Saúde do Trabalhador - Simone

2º Dia – 18 de outubro
Bases legais para atuação em Saúde do Trabalhador
Procedimentos Administrativos em VISAT
9h00 – 12h00
Simone
FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DA SAÚDE
(LEI 8.080/90)

Portaria MS nº 1.823/2012
SAÚDE DO TRABALHADOR -Marcos Legais
Constituição Federal (1988)
Da Saúde

Art. 200. "Ao Sistema Único de Saúde compete...


II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do
trabalhador
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho...“

Lei Orgânica de Saúde (1990)


SAÚDE DO TRABALHADOR

“Um conjunto de atividades destinadas, por meio das ações de vigilância epidemiológica e
vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa a
recuperação e reabilitação da saúde dos mesmos, devido aos riscos e agravos advindos das
condições de trabalho” - Art. 6º § 3º - LOS

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SISTEMA ESTADUAL DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA - PORTARIA CVS Nº
01/2019

Artigo 4º, § 3º - Devem ser objetos de monitoramento e/ou

intervenção quaisquer outros locais, tais como: ambientes de trabalho,

locais públicos, mananciais, domicílios, entre outros, assim como produtos,

equipamentos e procedimentos que possam, direta ou indiretamente,

acarretar riscos à saúde da população, independente da

obrigatoriedade de seu cadastramento ou licenciamento pelo

órgão de vigilância sanitária competente.


CÓDIGO SANITÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO
LEI 10.083/98
LIVRO II - Promoção, Proteção e Preservação da Saúde
TÍTULO II - Saúde e Trabalho

CAPÍTULO I - CAPÍTULO II - Estruturação das Atividades e


Disposições Gerais da Organização do Trabalho

Artigo 33 – Transporte, Movimentação,


Artigo 30 – Obrigações Manuseio e Armazenamento de Materiais,
do empregador Transporte de Pessoas, Veículos e Equipamentos
Artigo 31 – Princípios e usados nestas operações;
diretrizes dos órgãos Artigo 34 – Fabricação, Importação, Venda,
executores das ações de Locação, Instalação, Operação e Manutenção de
saúde do trabalhador Máquinas e Equipamentos

Artigo 32 – Níveis de Artigo 35 – Manter sob controle os fatores


ambientais de risco à saúde do trabalhador, como
prioridades para as
ruído, iluminação, calor, frio, umidade, radiações,
medidas necessárias para agentes químicos, pressões hiperbáricas e outros
a correção de de interesse da saúde;
irregularidades nos
Artigo 36 – A organização do trabalho deverá
ambientes de trabalho
adequar-se às condições psicofisiológicas e
ergonômicas dos trabalhadores;
INFRAÇÕES DE NATUREZA SANITÁRIA
SAÚDE DOS TRABALHADOR
(artigo 122, da Lei nº 10.083/98)

IV - extrair, produzir, fabricar, transformar, preparar, manipular,


purificar, fracionar, embalar ou reembalar, transportar ou utilizar
produtos ou resíduos perigosos, tóxicos, explosivos, inflamáveis,
corrosivos, emissores de radiações ionizantes, entre outros,
contrariando a legislação sanitária em vigor;

VII - manter condição de trabalho que ofereça risco à


saúde do trabalhador;

X - fabricar, operar, comercializar máquinas ou equipamentos que


ofereçam risco à saúde do trabalhador;

XIX - transgredir outras normas legais federais ou estaduais,


destinadas a promoção, prevenção e proteção à saúde;
SAÚDE DO TRABALHADOR E
ATENÇÃO BÁSICA
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da
Trabalhadora - Portaria MS nº 1.823/2012
(Portaria MS nº 1.823/2012)
OBJETIVOS
I - Fortalecer a Vigilância em Saúde do Trabalhador e a
integração com os demais componentes da Vigilância em
Saúde
II - Promover a saúde e ambientes e processos de trabalhos
saudáveis
III - Garantir a integralidade na atenção à saúde do trabalhador
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
(Portaria MS nº 1.823/2012)

OBJETIVOS
IV - ampliar o entendimento de que a saúde do trabalhador deve ser concebida
como uma ação transversal, devendo a relação saúde-trabalho ser
identificada em todos os pontos e instâncias da rede de atenção;
V - incorporar a categoria trabalho como determinante do processo saúde-
doença dos indivíduos e da coletividade, incluindo-a nas análises de situação
de saúde e nas ações de promoção em saúde;
VI - assegurar que a identificação da situação do trabalho dos usuários seja
considerada nas ações e serviços de saúde do SUS e que a atividade de
trabalho realizada pelas pessoas, com as suas possíveis conseqüências para a
saúde, seja considerada no momento de cada intervenção em saúde; e
VII - assegurar a qualidade da atenção à saúde do trabalhador usuário do SUS.
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da
Trabalhadora
(Portaria MS nº 1.823/2012)

PÚBLICO ALVO

Todos os trabalhadores, homens e mulheres,


independentemente de sua localização, urbana ou rural, de
sua forma de inserção no mercado de trabalho, formal ou
informal, de seu vínculo empregatício, público ou privado,
assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativados,
aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou
desempregado são sujeitos desta Política.
RENAST: Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Trabalhador (Portaria 1.679/02; 2.437/05 (revogada); 2.728/09)

I - estruturação da rede de CEREST – ESP: 42


Regionais e 1 Estadual
II - inclusão das ações de saúde do trabalhador na
ATENÇÃO BÁSICA;
II - implementação das ações de PROMOÇÃO E
VIGILÂNCIA em saúde do trabalhador;
IV - instituição e indicação de serviços de Saúde do
Trabalhador de retaguarda, de MÉDIA E ALTA
COMPLEXIDADE já instalados;
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador
CEREST

• É um estabelecimento de atenção especializada em


Saúde do Trabalhador, que dispõe de serviço de vigilância
em Saúde do Trabalhador (VISAT), além de prestar, à
rede de serviços do SUS, suporte técnico-pedagógico e
clínico-assistencial para a atenção integral à saúde dos
usuários trabalhadores urbanos e rurais, o que
compreende as ações de promoção, prevenção,
vigilância, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

(Portaria MS nº 1.206/13)
INTERSETORIALIDADE
•Promoção da Saúde

•Urgência e •Atenção
Emergência •Média e Alta Básica
Complexidad
e •Urgência e
•Vigilância Emergência
•Internação
Sanitária Hospitalar •Serviços
•Apoio Especializado
Diagnóstico s •Média e Alta
Complexidad
•Atenção e
Básica
•Apoio
•Média e Alta Diagnóstico
•Urgência e Complexidad •Vigilância
•CEREST Emergência e
Epidemiológica
•Serviços •Internação
Especializado Hospitalar
s •Apoio •Urgência e •Atenção
Diagnóstico Emergência Básica
PARTICIPAÇÃO E
CONTROLE SOCIAL
•Atenção •Serviços
Básica •Média e Alta Especializado
Complexidad s
•Urgência e
e
Emergência

•Vigilância Ambiental
Conselho Estadual
de Saúde SECRETARIA DE
CIST ESTADO DA SAÚDE

COORDENADORIA DE COORDENADOR
CONTROLE DE DOENÇAS IA DE REGIÕES
DE SAÚDE

CENTRO DE CENTRO DE DEPARTAMENT


VIGILÂNCIA VIGILÂNCIA O REGIONAL
SANITÁRIA EPIDEMIOLÓGICA DE SAÚDE

DIVISÃO
SAÚDE DO GESTÃO ESTADUAL
TRABALHADOR
CEREST ESTADUAL

GESTÃO REGIONAL
17
41 CEREST INTERLOCU
28 TORES
28 REGIONAI REGIONAIS
GVS S GVE DE ST
17 Departamento 28 Grupos
Regionais de Saúde – Regionais de
Interlocutores de Vigilância Sanitária
Saúde do Trabalhador e Epidemiológica

•42 CEREST REGIONAIS


Caracterização da área de abrangência
dos Cerest
Total: 63 Regiões de Saúde
•32 Regiões de Saúde
•42 Cerest Regionais

Campinas:
2 Cerest

Santo André:
4 Cerest
7 Municípios
Pop:
2.702.071
PEA:
1.360.362
Santos: Capital:
2 Cerest 6 Cerest
9 municípios 1 município
Pop: Pop: 11.895.893
1.781.620 PEA: 5.998.740
Caracterização da área de abrangência dos Cerest
Cerest SJ Rio Preto
7 CIR
Campinas
102 municípios
4 Cerest – Campinas,
População: 1.567.756
Indaiatuba, Amparo, Jundiaí
PEA: 800.890
42 municípios
Área (km2): 26.764
População: 4.380.215
PEA: 2.190.965
Área (km2): 9.037

Cerest Presidente Prudente


5 CIR
45 municípios
População: 758.955
PEA: 363.844
Área (km2): 22.347

Cerest Sorocaba
33 municípios
População: 2.127.707
PEA: 1.012.979
Área (km2): 15.570
Programas VISAT Estado de São Paulo
Critérios de Prioridades

Prioridades
Institucionais

Priorização Critério
Social
Interação Epidemiológico

entre
Estratégias

Abordagem Cadeias
Territorial Produtivas

Ramo de
Atividade
Econômica
14/11/2019 10:33:01
Programas VISAT Estado de São Paulo
Etapas

IDENTIFICAR o
UNIVERSO

DISSEMINAR CAPACITAR os
INFORMAÇÕES profissionais

Aperfeiçoar INSPECIONAR
INDICADORES E
INSTRUMENTOS os locais de
DE AVALIAÇÃO trabalho

Estabelecer as Aprimorar/desenvolver
ARTICULAÇÕES INSTRUMENTOS
INTERINSTITUCIONAIS TÉCNICOS E LEGAIS

14/11/2019 10:33:02
Fortalecimento da Gestão Regional
Articulação entre os
CEREST Regionais e
DRS
as instâncias
regionais da SES
(DRS, GVS, GVE)
para condução,

GVS
CIR GVE
juntamente com as
CIR, do processo de
planejamento,
pactuação ,
desenvolvimento e
CISTT avaliação das
CEREST
ações de Saúde do
Trabalhador
Articulação
interinstitucional

Acidente de Trabalho • atenção básica


Trabalho Infantil • apoio diagnóstico
Acidente com Exposição ao • atenção à urgência e
Material Biológico
emergência
LER/DORT
Intoxicação Exógena • serviços especializados
Pneumoconiose • internação hospitalar
Transtorno Mental
Relacionado ao Trabalho • vigilância em saúde -
Perda Auditiva Induzida por vigilância sanitária e
Ruído epidemiológica
Distúrbio de Voz Relacionado
ao Trabalho
Dermatose Ocupacional PARTICIPAÇÃO
Câncer ocupacional E CONTROLE
SOCIAL
Vigilância em Saúde do Trabalhador

VIGILÂNCIA TRABALHO

AMBIENTE PROCESSO

Ações que visam o


controle, minimização
ou eliminação dos
fatores/situações de
risco relacionados aos
ambientes e
processos de trabalho

ASSEGURAR O
DIREITO A SAÚDE DA
POPULAÇÃO

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EIXO III - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

DIRETRIZ III.2 FORTALECER O SISTEMA ESTADUAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - SEVISA.

OBJETIVO III.6.3 Controlar o risco sanitário relacionado aos locais de trabalho.


META 2016-2019 Meta 1 - Controlar o risco sanitário de 100% dos locais de trabalho priorizados pelo Programa de Vigilância à Saúde do
Trabalhador Exposto ao Amianto.
Meta 2 - Controlar o risco sanitário de 100% dos municípios com locais de trabalho priorizado pelo Programa de Vigilância em
Postos de Combustíveis Linha de Base: 645 municípios.
Meta 3 - Controlar o risco sanitário de 100% dos municípios com locais de trabalho priorizados pelo Programa de Vigilância à
Saúde do Trabalhador Canavieiro Linha de Base: 142 municípios.
Meta 4 - Controlar o risco sanitário de 100% dos municípios com locais de trabalho prioritários, responsáveis pela ocorrência
dos acidentes de trabalho graves, fatais e em menores de 18 anos. Linha de Base: 645 municípios.
INDICADOR 1- Número de estabelecimentos pactuados que comercializam materiais de construção com produtos com amianto / Número
total de estabelecimentos inspecionados que comercializam materiais de construção x 100.
2 - Número de municípios desenvolvendo ações para controle do risco sanitário em postos de combustíveis / Número de
municípios que pactuaram controlar o risco sanitário em postos de combustíveis x 100.
3 - Número de municípios desenvolvendo ações para controle do risco sanitário na cadeia produtiva de cana-de-açúcar /
Número de municípios que pactuaram controlar o risco sanitário na cadeia produtiva de cana-de-açúcar x 100 .
4 - Número de municípios desenvolvendo ações de investigação de acidentes de trabalho graves, fatais e em menores de 18
anos / Número de municípios que pactuaram investigação de acidentes de trabalho graves, fatais e em menores de 18 anos x
100.
EIXO III - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

DIRETRIZ III.7 APRIMORAR AS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ATENÇÃO INTEGRAL AO TRABALHADOR.

OBJETIVO III.7.1 Coordenar as ações vinculadas a Rede Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador (RENAST) no estado.
META 2016-2019 Meta 1- Apoiar 100% dos municípios a notificar no Sistema de Informação de Agravos de Notificação -
SINAN os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
Meta 2 - Apoiar 100% dos Centro de Referência da Saúde do Trabalhador Regionais (Cerest-R) para atuar
em seus territórios de abrangência - Linha de Base: 42.
INDICADOR 1- Número de municípios apoiados / Número total de municípios (645) X 100
2 - Número de Cerest-R que realizam ações em sua área de abrangência / Número total de Cerest-R (42) x
100.
AVANÇOS
• Organização da demanda de VISAT na forma de Programas
Estaduais;
• Programas Estaduais de VISAT fazem parte da Programação das
Ações de Vigilância Sanitária, pactuadas nos 645 municípios do
Estado;
• Realização de ações simultâneas e coordenadas regionalmente;
• Legislação Estadual, especialmente Código Sanitário, com
atribuições específicas para o controle do risco relacionados aos
locais e processos de trabalho;
• Apoio da Universidade nos processos de educação permanente na
análise e prevenção dos acidentes de trabalho – Fórum Acidentes
de Trabalho – Faculdade de Saúde Pública e UNESP Botucatu;
• Parceria com o Ministério Público do Trabalho no desenvolvimento
das ações programáticas;
• Outros setores da sociedade apresentando demandas específicas,
que fortalecem a organização e execução das ações: ABREA,
AEIMM, Conselho Estadual de Saúde, Assembleia Legislativa,
Sindicatos, entre outros.
DESAFIOS
• Aperfeiçoar o desenvolvimento de ações integradas, em
âmbito regional, entre CEREST e GVS;
• Compartilhamento de prioridades, em âmbito regional,
que favoreçam a atuação do CEREST na sua função de
apoio técnico, em sintonia ao papel coordenador do GVS;
• Fortalecer a gestão regional em saúde do trabalhador:
DRS; GVS; GVE e CEREST
• Ampliar a participação dos sindicatos no planejamento e
execução das ações de VISAT;
INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Roteiro mental do processo de
decisão:
Qual lugar a
informação ocupa
no nosso • Reunimos informações que
processo de julgamos relevantes para o
tomada de contexto em questão;
decisão? • Conhecemos a analisamos esse
contexto e refletimos sobre as
opções de ações;
• Decidimos, fazemos nossas
escolhas.

Informação é matéria prima


para o processo de escolha e
ação!
PAPEL DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE

• Decisão
• Planejamento
• Execução
• Avaliação
Conhecendo o território
Análise de Situação de Saúde:
Ourinhos:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp
/ourinhos/panorama
Pirâmide Etária
Ourinhos:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/ourinhos/panorama
SEADE: http://www.perfil.seade.gov.br/
https://www.ourinhos.sp.gov.br/

Guia da Cidade
Relações entre as informações
Ramo de Riscos à Saúde do Agravos à Saúde
Atividade Trabalhador do Trabalhador

Indústrias Ruído, Calor, • PAIR


Produtos Químicos, • AT
Organização do • Pneumoconioses
ambiente e • LER/DORT
processo de
trabalho

Comércio/Serviços Organização do • DVRT


ambiente e • TMRT
processo de • ATBio
trabalho, Risco • LER/DORT
biológico
Distribuição dos Agravos Relacionados ao Trabalho
(SINAN 2006- 2019)
2000

1800

1600

1400

1200

1000

800

600

400

200

0
AT Grave AT Biológico LER/DORT Intoxicação
Distribuição das notificações de AT Grave, Distribuição das notificações de AT Biológico,
por município (SINAN - 2006-2019) por município (SINAN - 2006-2019)
45,0
40,0
35,0
30,0
Lutécia 25,0
Canitar 20,0
15,0
Palmital 10,0
Ipaussu 5,0
0,0

Santa Cruz do…

Bernardino de…
Paraguaçu…

São Pedro do…

Espírito Santo…

Pedrinhas…
Espírito Santo do Turvo

Lutécia
Tarumã
Ourinhos

Borá
Ibirarema
Assis

Ipaussu

Florínia
Salto Grande
Cândido Mota
Chavantes

Canitar
Timburi
Palmital

Maracaí

Cruzália

Platina
Ribeirão do Sul
Bernardino de Campos
Paraguaçu Paulista
Santa Cruz do Rio Pardo
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

Distribuição das notificações de LER/DORT, Distribuição das notificações de


por município (SINAN - 2006-2019) Intoxicação Exógena, por município
(SINAN - 2006-2019)

Ribeirão do Sul
Timburi Cruzália
São Pedro do Turvo
Chavantes
Bernardino de Campos
Maracaí
Santa Cruz do Rio Pardo
São Pedro do Turvo Assis
Ourinhos
Paraguaçu Paulista

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0
VAMOS CONVERSAR?
Análise de Situação de Saúde
Atividade 1:

• Identifique:
a) Município
b) População aproximada
c) Ramos de atividade mais prevalentes
d) Serviços de Saúde (da UBS ao Hospital)
Análise de Situação de Saúde

Atividade 2:

• Identifique:
a) Entre os ramos de atividade do
município, quais seriam de risco para a
saúde do trabalhador?
b) Dos serviços de saúde do município,
quais seriam usados por um trabalhador?
VISAT

• Atividade 3:
Numa inspeção
sanitária, o que
deve ser visto
nesse ambiente e
processo de
trabalho?
VISAT

• Atividade 3:
Numa inspeção
sanitária, o que
deve ser visto
nesse ambiente e
processo de
trabalho?
LINHA DE CUIDADO
Identificação de
ramos de atividade
com risco para os
agravos

Identificação dos
Monitoramento e serviços de saúde
matriciamento - necessários/existentes
CEREST para a assistência do
trabalhador

Capacitar os
Capacitar a VISAT
profissionais desses
para as ações de
serviços para a
vigilância nos locais
NOTIFICAÇÃO DOS
de trabalho
AGRAVOS
ACIDENTE DE TRABALHO
Exercício: FATO OU INFERÊNCIA?
João, rapaz de 20 anos, mudou-se para São Paulo para
fazer faculdade de medicina. Desde então tem estudado
muito, além de, à noite, cuidar de alguns pacientes no
hospital universitário.
Na quinta-feira passada, João, voltando para casa,
envolveu-se em um acidente de trânsito. Por sorte, os
danos nos veículos foram mínimos e ninguém se
machucou. Mesmo assim, João decidiu descansar no dia
seguinte.

Fato: algo que se constata diretamente, indiscutível


Inferência: algo que se admite por dedução lógica a
partir de outros fatos.
Responda
João mora em São Paulo?
( ) Sim ( )Provavelmente sim ( )Provavelmente não ( ) Não ( ) Não se sabe

João é estudante de medicina?


( ) Sim ( )Provavelmente sim ( )Provavelmente não ( ) Não ( ) Não se sabe

João trabalha no hospital universitário?


( ) Sim ( )Provavelmente sim ( )Provavelmente não ( ) Não ( ) Não se sabe

Na sexta-feira passada, João estava cansado?


( ) Sim ( )Provavelmente sim ( )Provavelmente não ( ) Não ( ) Não se sabe

O carro de João sofreu danos mínimos?


( ) Sim ( )Provavelmente sim ( )Provavelmente não ( ) Não ( ) Não se sabe

João faltou às aulas no dia seguinte ao acidente?


( ) Sim ( )Provavelmente sim ( )Provavelmente não ( ) Não ( ) Não se sabe
ACIDENTE DE TRABALHO FATAL

https://www.youtube.com/watch?v=7kKW_GLWnp8
FLUXOGRAMA DE INVESTIGAÇÃO DOS ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS
RELACIONADOS AO TRABALHO: ACIDENTE DE TRABALHO FATAL

Identificação dos óbitos Investigação epidemiológica


por causas externas de campo

Busca ativade óbitos Domicílio Estabelecimentos IML


V
porAT noticiados na de saúde
mídia

Busca ativa e
I
análise de DO
S Óbito tem relação
Não
Encerra o
caso
Pesquisa de
óbitos no IML e
A com trabalho?

Delegacias de
Polícia T Sim

Busca ativa e Investigação do


análise de CAT acidente no ambiente Notificação do AT no
de trabalho Sinan

Comparação SIM e
Sinan

Encerra a Necessita
investigação Retificação da DO Sim retificação
pelo gestor do SIM da DO?

Não
Distribuição dos Acidentes de Trabalho
Fatais na região de Assis em 2018.

Município_Acidente Idade Sexo

Tarumã 35 F

Pedrinhas Paulista 30 M

Assis 32 M
MAPA – Modelo de Análise e Prevenção
de Acidentes de Trabalho
• AT concebido como fenômeno sócio-técnico com
origens em:
✓ Rede de múltiplos fatores em interações;
✓ Origens enraizadas na história do sistema;
✓ Conceitos e questões guiam a coleta de
dados e a interpretação dos achados
• AT representado pela gravata borboleta:
ROTEIRO DE INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTE DE TRABALHO
1. Informações Preliminares sobre o Acidente de Trabalho
Nº de trabalhadores acidentados:
Data do Acidente: Nº SINAN:
Local do Acidente:
Tipo de Acidente: Grave ( ) Fatal ( ) Com criança e Adolescente ( )
Entrevistados que contribuíram para a investigação:

2. Informações da Empresa Contratante


Razão Social: Nº de funcionários:
CNPJ/MF: Fone:
CNAE: Grau de Risco:
End.: R Nº
Bairro: Município: UF:

3. Informações sobre o Acidentado


Nome do Acidentado: Sexo:
Escolaridade: Data de Nascimento:
Estado Civil:
Endereço:
Bairro: CEP:
UF: Município:
Ocupação:
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO):
Nome da mãe:
Data de Admissão/ início atividade: Tempo na Função:
Regime de Trabalho:
Horas do acidente após início da jornada de trabalho:
Prática de horas extras:
Horário de trabalho:
Parte(s) do corpo atingida(s):
ROTEIRO DE INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTE DE TRABALHO

4- Descrição do Trabalho Normal (Sem Acidente)

4.1-Descrição da Atividade (identificar fatores da


tarefa, indivíduo, material e meio de trabalho
(ambiente físico e organizacional)

4.2- Descrição do ambiente de trabalho


ROTEIRO DE INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTE DE TRABALHO
5. Descrição do Acidente
Que trabalho estava sendo realizado no dia do acidente?
a) quem fazia:
b) o que:
c) com que (material, instrumentos,):
d) com a ajuda de quem?
e) onde:
f) como ocorreu o acidente?
g) quando (horário administrativo, hora extra, turno noturno, etc)?
h) o que ocorreu no momento do acidente?
I) o que mudou neste dia que gerou o acidente?
j) Por que fazia sentido para o operador agir como agiu naquela situação e momento?
ROTEIRO DE INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTE DE TRABALHO
6. Análise de Barreiras

6.1 Barreiras Prescritas (Procedimentos);

6.2 Barreiras Simbólicas (Sinalizações);

6.3 Proteções Físicas,

6.4 EPI

6.5 Legislação

7. Condutas

8. Recomendações
9. Equipe de inspeção
Casos de AT
Márcia Tiveron de Souza

DVST - Cerest Estadual


CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
011 – 3065-4771
dvst@cvs.saude.sp.gov.br

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