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SUMÁRIO
➢ Acidentes em indústrias;
➢ Emergências clínicas, como infarto agudo do miocárdio, acidente
vascular cerebral;
➢ Ataques epilépticos;
➢ Convulsões.
Quando a vítima for uma criança, a recusa do atendimento pode ser feita pelo
pai, pela mãe ou pelo responsável legal. Se a criança é retirada do local do acidente
antes da chegada do socorro especializado, o prestador de socorro deverá, se
possível, arrolar testemunhas que comprovem o fato.
SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são indicadores das funções vitais do nosso organismo e podem
orientar o diagnóstico inicial e acompanhar a evolução do quadro clínico de uma
vítima.
São considerados também como os sinais emitidos pelo nosso corpo de que
suas funções vitais estão normais e que qualquer alteração indica uma anormalidade.
Os sinais vitais são:
➢ Pulso;
➢ Respiração;
➢ Pressão arterial;
➢ Temperatura.
PULSO
É a ondulação exercida pela expansão das artérias seguida por uma contração
do coração. Nada mais é que a pressão exercida pelo sangue contra a parede arterial
ÍNDICES NORMAIS DE
PULSO
Homem 60 a 70 bpm
Mulher 65 a 85 bpm
RESPIRAÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
É a força exercida pelo sangue contra a parede interna das artérias quando
este é impulsionado pela contração cardíaca. Pode variar de acordo com a idade do
paciente, devido ao aumento da atividade física, situações que levam ao estresse e
ao medo e por alterações cardíacas.
A pressão arterial é influenciada pela força dos batimentos cardíacos e pelo
volume circulante. A contração cardíaca é denominada sístole e o relaxamento do
coração é denominado diástole. A pressão sistólica é a pressão máxima do coração,
enquanto a pressão diastólica é a pressão mínima do coração.
São empregados termos específicos para definir alterações nos valores
6 anos 95 x 62 mmHg
TEMPERATURA
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
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O SOCORRISTA
O socorrista é uma pessoa que foi treinada para prestar o primeiro atendimento
e auxiliar os profissionais do atendimento pré-hospitalar, no local da emergência.
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É geralmente a primeira pessoa treinada a entrar em contato com o paciente.
AVALIAÇÃO DA CENA
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<http://www.servesisma.com.br/resg.JPG
CINEMÁTICA DO TRAUMA
A equipe de resgate que atende uma vítima politraumatizada deve ter dois tipos
de lesões em mente quando se deparar com a ocorrência. O primeiro tipo de lesão é
aquele identificado facilmente no exame físico, permitindo tratamento precoce, como
por exemplo, uma hemorragia externa, uma fratura exposta. O segundo tipo de lesão
é aquele identificado como potencial, ou seja, não identificado facilmente no exame
físico, mas pode estar presente pelo mecanismo de trauma sofrido pelo paciente.
Dependendo do grau de suspeita destas lesões pela equipe de resgate, danos
menos aparentes podem passar despercebidos, sendo tratados tardiamente, e
trazendo problemas graves e por muitas vezes irreversíveis à vítima.
Deste modo, ressalta-se a importância de se conhecer a história do acidente.
Quando bem acurada e interpretada pela equipe, tem-se a suspeita de mais de 90%
das lesões antes de ter contato direto com o paciente.
Podemos dizer que a história no trauma divide-se em três fases:
➢ Pré-impacto: São aqueles eventos que precedem o acidente, tais como
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http://a5.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-
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sobre ele.
Um corpo em movimento, sendo este movimento retilíneo e uniforme, irá
continuar no seu movimento, com a mesma velocidade, até que haja uma força que o
faça alterar o seu movimento.
Ainda com relação a esta lei podemos acrescentar que a tendência que um
objeto tem para resistir a alterações no seu movimento chama-se inércia e que a
massa é a propriedade do corpo que nos vai permitir especificar qual é a resistência
que este oferece à alteração de seu movimento.
É nesta lei que se baseia o princípio dos cintos de segurança, para evitar que
num acidente os passageiros sejam projetados para fora do veículo devido à inércia.
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CAVITAÇÃO
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TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
Densidade
apresentações diferentes.
Área de superfície
Quando há transferência de energia, tanto para um tecido muito denso quanto
para um tecido pouco denso, a área de superfície de impacto é determinante para o
tamanho da lesão, contudo, não existirá influência direta na gravidade da lesão.
Por exemplo, um ferimento proveniente de uma lâmina em que sua área de
contato com a pele não é muito grande. No entanto, a trajetória da lâmina pode
lesionar grandes vasos, ocasionando ferimentos com risco de morte.
O conhecimento da ocorrência da transferência de energia e de suas variáveis
pela equipe de resgate tem grande importância prática. Isto pode ser confirmado
quando se compara duas equipes que atendem um motorista que se chocou
violentamente contra o volante.
A que conhece cinemática do trauma, mesmo não reconhecendo lesões
externas, saberá que ocorreu uma cavitação temporária e uma grande desaceleração
suspeitando de lesões de órgãos intratorácicos. Com isso, a conduta será mais
agressiva, minimizando a morbimortalidade dos pacientes.
Já a equipe que não possui estes conhecimentos, não suspeitará de lesões de
órgãos intratorácicos, retardando o diagnóstico e conduta das mesmas, influenciando
diretamente na sobrevida dos pacientes.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
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_I/AAAAAAAAAEE/kQDHbwA66kc/s1600/10.jpg
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CIRCULAÇÃO
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A verificação do pulso não deve ultrapassar mais do que cinco ou dez segundos
pela possibilidade dele ser lento, pela sua irregularidade ou por sua amplitude
reduzida.
Se existe pulso, porém a respiração é ausente, após as duas ventilações
iniciais, elas devem ser continuadas na frequência de uma ventilação a cada cinco
segundos.
Se caracterizada a parada cardíaca, deve-se imediatamente chamar por uxílio
de "socorro especializado" sem abandono da vítima e prontamente iniciar a
compressão torácica externa.
O paciente deve estar em decúbito dorsal horizontal, apoiado numa superfície
rígida como o solo, uma tábua ou uma bandeja de servir de tamanho apropriado,
interposta entre o doente e o leito.
http://portal.ua.pt/projectos/mermaid/prisocorros.htm
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MASSAGEM CARDÍACA
http://portal.ua.pt/projectos/mermaid/prisocorros.htm
ELEVAÇÃO DA MANDÍBULA
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TRAÇÃO DA MANDÍBULA
http://www.concursoefisioterapia.com/2010/02/manobra-de-tracao-de-
mandibula-jaw.html
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✓ Dificuldade respiratória;
✓ Cianose.
Os métodos de desobstrução das vias aéreas variam de acordo com o tipo de
objeto que está causando a obstrução. Caso a vítima apresente uma obstrução das
vias aéreas por sólidos, devemos realizar:
➢ Remoção manual do objeto;
➢ Compressões torácicas.
MANOBRA DE HEIMLICH
Vítima em pé:
✓ Ficar atrás da vítima;
MANOBRA DE HEIMLICH
http://www.lxjovem.pt/index.php?id_tema=473
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✓ Fechar uma mão e colocar o lado do polegar contra o abdômen da vítima
entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide;
http://www.lxjovem.pt/index.php?id_tema=473
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COMPRESSÃO ABDOMINAL
http://csaudeesp.blogspot.com/
RESPIRAÇÃO
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
➢ A: Alerta;
➢ V: Responde a estímulos verbais;
➢ D: Responde a estímulos dolorosos;
➢ S: Sem resposta.
VARIÁVEIS ESCORE
À dor 2
Nenhuma 1
Palavras inapropriadas
Palavras 3
incompreensivas
Nenhuma 2
Movimento de retirada 5
Flexão anormal
Extensão anormal 4
Nenhuma 3
Pontuação total: de 3 a 15
4 = Coma profundo
7 = Coma intermediário;
11 = Coma superficial;
15 = Normalidade.
EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA
Sendo assim, para que um diagnóstico diferencial mais preciso seja realizado,
é preconizado que dentre o C-A-B-D-E dos primeiros socorros, o “E” refere-se à
exposição da vítima.
Quando estabilizadas respiração e circulação, iniciamos a exposição da vítima
para verificar se existem outros ferimentos, complicações e situações a serem
resolvidas.
Lembre-se que tal procedimento deverá ser realizado com cautela e precaução
a fim de evitar maiores dolos na vítima já fragilizada. Todo movimento realizado,
principalmente se em pós-trauma, deverá atender normas de manipulação
assegurando a assistência prestada.
A busca por outras e/ou maiores lesões pode no momento da primeira
assistência salvar a vida da vítima.
Em primeiros socorros, chamamos de “a hora de ouro” a primeira hora de
atendimento, portanto, se o socorrista fizer o seu melhor, a probabilidade desta vítima
ter sua vida prolongada é grande.
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movimente o acidentado, pois isso poderá agravar seu estado. Sinalize o local para
evitar novos acidentes e solicite ajuda imediatamente a um serviço móvel de urgência.
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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
✓ Cintura pélvica;
✓ Membros inferiores;
✓ Membros superiores;
✓ Dorso.
CABEÇA
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PESCOÇO
lesões ou sangramentos.
OLHOS
ORELHA E NARIZ
BOCA
TÓRAX
ABDÔMEN
DORSO
PELVE
Busca-se por alterações que, com frequência, estão relacionadas com fraturas
da pelve como hematomas, deformidade articular no quadril, sangramento pelo ânus,
vagina ou uretra.
O exame é feito palpando-se levemente as cristas ilíacas, enquanto se
investiga a ocorrência de crepitação óssea, dor ao procedimento ou instabilidade da
cintura pélvica.
A crista ilíaca faz parte do osso do quadril denominado ílio e é a extremidade
superior expandida e pode ser palpada em toda sua extensão, bilateralmente. A
ocorrência de incontinência urinária ou fecal e priapismo, em homens, são sinais
sugestivosde lesão na medula espinhal, decorrente de fratura ou deslocamento da
coluna vertebral. O priapismo é caracterizado por ereção peniana prolongada, sem
estimulação sexual, frequentemente, causada por lesão medular.
MEMBROS INFERIORES
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MEMBROS SUPERIORES
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A partir desse momento, o suporte básico de vida deve ser iniciado com o
objetivo de restabelecer as funções vitais da vítima até a chegada do suporte
avançado de vida.
➢ Cuidados pós-ressuscitação;
➢ Intubação orotraqueal;
➢ Cricotireoidotomia;
➢ Alinhamento de fraturas;
➢ Redução de luxações;
➢ Drenagem torácica.
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FRATURAS
A fratura é definida como uma lesão ou quebra de um osso, causada por uma
pancada, queda ou pela aplicação de força. Pode ainda ser definida como a quebra
da continuidade do osso e ocorre quando o osso é submetido a estresse maior do que
ele pode suportar.
As fraturas podem ser causadas por:
➢ Uma pancada direta;
➢ Um impacto violento;
➢ Um movimento de rotação repentina;
➢ Contração muscular extrema.
FRATURA EXPOSTA
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FRATURA FECHADA
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ENTORSE
LUXAÇÃO
CONTUSÃO
É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode
apresentar sinais semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é
sinal de que houve hemorragia sob a pele, ou seja, um hematoma.
AMPUTAÇÕES
http://www.eutrabalhoseguro.com
QUEIMADURAS
Como maior órgão do corpo humano, a pele é composta por três camadas; são
elas:
• Epiderme;
• Derme;
• Tecido subcutâneo.
Quanto à profundidade, a primeira avaliação será visual. Esta será apenas uma
estimativa, já que a extensão e a profundidade real da lesão podem não ser aparentes
por vários dias.
http://primeirossocorros12b.blogs.sapo.pt/1681.html
http://primeirossocorros12b.blogs.sapo.pt/1681.html
http://www.gmvarginha.com.br/primeiros_sorrro/queimadura/queimaduras.htm
muita cautela, principalmente para não retirar as que estiverem aderidas à pele
queimada.
No atendimento pré-hospitalar, o paciente deverá ser envolvido em lençol limpo
e seco, ou até mesmo estéril. Tecidos que soltem fragmentos ou partículas no
ferimento e quaisquer pomadas ou soluções não devem ser utilizadas.
Toda a extensão queimada deve ser coberta com compressas secas. O
socorrista não deve romper bolhas, pois elas são um mecanismo de proteção. O
desbridamento não deve ser realizado na cena do incidente.
Anéis, joias, relógios devem ser retirados uma vez que os metais retêm calor e
os membros acometidos com a movimentação dos fluidos corpóreos irão edemaciar.
ASFIXIA
✓ Afogamento;
✓ Grande traumatismo do tórax;
✓ Envenenamento por drogas ou gases;
✓ Enforcamento;
✓ Choque elétrico;
✓ Qualquer bloqueio das vias respiratórias.
O reflexo da tosse da vítima expulsará o líquido aspirado da traqueia em dez a
trinta segundos. A obstrução completa se apresenta quando algum alimento sólido ou
algum objeto estranho se aloja na laringe.
Dependendo da gravidade da asfixia, os sintomas podem incluir:
✓ Agitação;
✓ Palidez;
✓ Dilatação das pupilas;
✓ Respiração ruidosa;
✓ Tosse;
http://www.saudeeforca.com/wp-content/uploads/2010/09/asfixia_thumb.gif
deve
ENGASGO EM LACTENTES
http://www.hospitalgeral.com.br/1_com/pri_socorros/img/asfix2.jpg
HEMORRAGIA
CLASSIFICAÇÃODAS HEMORRAGIAS
Hemorragias Externas
HEMORRAGIAS EXTERNAS
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/hemo.gif
Hemorragias Internas
➢ Taquicardia;
➢ Pulso radial ausente;
➢ Taquipneia importante;
➢ Enchimento capilar lento.
ABORDAGEM E CONDUTA
http://portal.ua.pt/projectos/mermaid/jpgs/12_1.jpg
CHOQUE
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
No choque hipovolêmico o desarranjo inicial é a perda de volume circulante,
com redução do retorno venoso e diminuição do débito cardíaco e da oferta de
oxigênio.
A pressão arterial isoladamente não é um bom indicador da severidade do
choque hipovolêmico, pois pode ser mantida em níveis próximos da normalidade
devido à vasoconstrição intensa, especialmente em pacientes jovens e sem patologia
prévia, devendo ser analisada em conjunto com outros parâmetros na avaliação da
gravidade do choque.
Nas fases iniciais o choque hipovolêmico é rapidamente reversível pela
restauração apropriada do volume intravascular. Contudo, se a perfusão tissular e a
oferta de oxigênio permanecem severamente diminuídas, dano celular irreversível
pode ocorrer.
O choque hipovolêmico pode ser classificado em hemorrágico e não
hemorrágico. O choque hipovolêmico hemorrágico caracteriza-se por baixas pressões
de enchimento ventricular e pressão capilar pulmonar associada a níveis reduzidos de
hemoglobina e hematócrito.
Pode ocorrer por perdas sanguíneas externas ou por sangramentos ocultos,
não exteriorizados. O choque hipovolêmico não hemorrágico é resultante de perda
apenas do componente líquido do compartimento intravascular.
Geralmente estes casos são devido à perda excessiva de líquidos pelos tratos
gastrointestinal ou urinário. Também pode ser resultado de transudação para o meio
extravascular, como ocorre nas queimaduras, traumatismos extensos em partes
moles, peritonites, pancreatites e obstrução intestinal.
Achados que suportam o diagnóstico de choque hipovolêmico não hemorrágico
incluem baixas pressões de enchimento e hematócrito normal ou elevado.
CHOQUE CARDIOGÊNICO
CHOQUE ANAFILÁTICO
urticariformes.
CHOQUE NEUROGÊNICO
CHOQUE SÉPTICO
TRATAMENTO DO CHOQUE
INSOLAÇÃO
A maior parte dos relatos dessas emergências diz respeito a uma produção
prolongada de calor corporal interno. O calor externo, que o paciente está exposto,
não precisa ser maior que a temperatura ambiental normal. Com a transpiração
contínua, água e sais minerais são perdidos pelo corpo, ocasionando cãibras
musculares dolorosas ou cãibras produzidas pelo calor.
Os sinais e sintomas são: severas cãibras musculares, esgotamento, vertigem,
fraqueza e perda da consciência, pulso fraco e respiração rápida e superficial,
sudorese intensa.
INSOLAÇÃO
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INTERMAÇÃO
Condutas:
➢ Realizar a avaliação primária;
➢ Conduzir o paciente para um local fresco e colocá-lo em posição
confortável;
➢ Resfrie o paciente de qualquer maneira, retire suas roupas em excesso,
CONVULSÕES
ABORDAGEM E CONDUTA
➢ Avaliar a cena;
➢ Procurar sinais de consumo de drogas ou envenenamentos;
➢ Uso de equipamentos de proteção individual;
➢ Realizar a avaliação primária;
➢ Verificar o nível de consciência da vítima e se a mesma ainda apresenta
convulsões;
➢ Solicitar auxílio;
➢ Tranquilizar pacientes lúcidos;
➢ Não tentar introduzir objetos na boca do paciente durante a convulsão;
➢ Não tentar conter a vítima;
➢ Proteger a cabeça do paciente colocando um apoio;
➢ Afastar do paciente de objetos perigosos;
➢ Aguarde a crise seguir sua evolução natural;
➢ Em caso de convulsão em criança febril, resfriá-la com toalhas molhadas
com água em temperatura ambiente;
➢ Abrir a via aérea com manobras manuais após a cessação das
convulsões;
➢ Assistir a ventilação, caso esta não retorne após a convulsão;
➢ Preparar para a ocorrência de novo episódio convulsivo, se a vítima não
recupera a consciência nos primeiros dez minutos;
➢ Caso a vítima apresente vários episódios de crises convulsivas sem
recuperar a consciência, o profissional de emergência estará diante de um estado de
FATORES DE RISCO
ANGINA DE PEITO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
ABORDAGEM E CONDUTA
INTOXICAÇÕES
respiração;
➢ Monitorar a vítima e preparar para uma perda de consciência;
➢ Proporcione cuidados para o choque;
➢ Transporte para um centro de saúde de referência.
AFOGAMENTOS
Afogamento é todo acidente por submersão em que a vítima morre dentro das
primeiras 24 horas. Quase afogamento é todo acidente por submersão em que a
vítima sobrevive no mínimo por 24 horas, independentemente do resultado final.
O afogamento é uma causa comum de morte acidental em crianças e adultos
jovens. A prevenção é o principal instrumento para redução nos casos de afogamento,
por intermédio da educação da população e do aumento do número de guarda-vidas
nas praias.
Os tipos de afogamentos são:
Do ponto de vista prático o quadro dos pacientes que se afogam em água doce
ou salgada é idêntico, devido à pequena quantidade de fluido que normalmente é
aspirada.
É necessário que o profissional de emergência informe ao médico se o
atendimento ocorreu em água poluída ou contaminada por produtos químicos e qual
era a temperatura da água, pela possibilidade de a hipotermia coexistir com o
afogamento.
A maioria dos afogamentos segue um padrão comum, após um período de
pânico, a vítima tenta se manter em apneia enquanto luta para emergir. É frequente a
deglutição de água que causa distensão do estômago e vômitos.
Com a queda da oxigenação, ocorrem respirações involuntárias durante a
submersão e aspirações de quantidade variáveis de água.A passagem de líquido pela
laringe causa, nas fases iniciais, um intenso laringoespasmo (oclusão da glote devido
à contração dos músculos laríngeos) que previne a aspiração de maiores quantidades
de água.
CLASSIFICAÇÕES DO AFOGADO
Obs.: É importante lembrar que esta classificação não tem caráter evolutivo.
ABORDAGEM E CONDUTA
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
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FRATURAS DE CRÂNIO
massa encefálica.
➢ Fraturas de base de crânio: a presença de sangramento pelo nariz
(rinorragia) ou pelo ouvido (otorragia) indica a possibilidade desta lesão. A equimose
periorbitária (olhos de guaxinim) surge algumas horas após o trauma. A equimose de
mastoide é um sinal tardio (mais de 24 horas após a lesão).
FRATURAS DE CRÂNIO
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LESÕES CEREBRAIS
LESÕES CEREBRAIS
http://hon.nucleusinc.com/imagescooked/28392W.jpg
➢ Avaliar a cena;
➢ Realizar a sequência CAB;
➢ Realizar miniexame neurológico (escala de coma de Glasgow);
➢ Avaliar pupilas (tamanho, simetria, responsividade à luz);
➢ Movimentos das extremidades (comparar a simetria entre o lado direito
e esquerdo do corpo);
➢ Transportar rapidamente para o serviço apropriado para reduzir a
gravidade das lesõese diminuir a mortalidade das vítimas.
Ao comando verbal 3
À dor 2
Ausente 1
Localização à dor 5
Flexão hipertônica 3
Extensão hipertônica 2
Sem resposta 1
Desorientado e conversando 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Sem resposta 1
DESMAIO
➢ Se você acha que vai desmaiar, procure deitar-se com as pernas mais
elevadas que a cabeça.
➢ Se não for possível deitar-se, sente-se e abaixe a cabeça até o nível dos
joelhos, pois com este procedimento você consegue aumentar o fluxo de sangue para
seu cérebro.
➢ Procure não se levantar bruscamente, faça-o lentamente, para que sua
frequência cardíaca e pressão sanguínea tenham mais tempo para se ajustar à
posição vertical.
➢ Se você começou a tomar alguma medicação nova e acha que seu
desmaio foi ocasionado pela medicação, procure seu médico, pois pode ser
necessário ajustar a dosagem.
➢ Em épocas de altas temperaturas, como verão, passar por muito calor e
umidade, ter sensação de abafamento, ingerir pouco líquido, ficar em pé por um longo
tempo, fazer exercícios e desidratar-se são condições propícias para ocorrer um
desmaio.
Os primeiros socorros para casos de desmaio devem ser tomados até que seja
possível o atendimento especializado. Podemos destacar:
➢ Afastar a vítima de local que proporcione perigo, como por exemplo,
escadas, janelas;
➢ Deitá-la de barriga para cima e elevar as pernas acima do tórax, para que
a cabeça fique mais baixa em relação ao restante do corpo;
➢ Manter a cabeça de lado para facilitar a respiração e evitar aspiração de
secreções;
➢ Afrouxar as roupas;
➢ Manter o local arejado;
CHOQUE ELÉTRICO
O choque elétrico pode ser definido como a passagem de uma corrente elétrica
através do corpo, utilizando-o como um condutor. Esta passagem de corrente pode
causar um susto, porém também pode causar queimaduras, fibrilação cardíaca ou até
mesmo a morte.
Por esse motivo deve-se ter muito cuidado na manipulação com tomadas, fios
desencapados e até mesmo a rede elétrica de distribuição de energia, pois são muito
perigosos e com alto poder para eletrocutar uma pessoa.
Costuma-se associar a lesão que o choque pode causar com o nível de tensão,
porém o correto é que depende da intensidade da corrente elétrica que atravessa o
corpo da pessoa durante o choque e do caminho da corrente elétrica pelo corpo.
Certamente que quanto maior for a tensão, maior é a probabilidade de ocorrer
um dano físico à pessoa, tendo em vista que pela lei de Ohm o aumento da corrente
é diretamente proporcional ao da tensão e inversamente proporcional ao da
resistência elétrica
As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de quatro naturezas, são
elas:
➢ Eletrocussão;
➢ Choque elétrico;
➢ Queimaduras;
➢ Quedas provocadas pelo choque.
ELETROCUSSÃO
O choque elétrico é causado por uma corrente elétrica que passa através do
corpo humano ou de um animal qualquer. O pior choque é aquele que se origina
quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra.
Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração
e a respiração. Se fizerem parte do circuito elétrico o dedo polegar e o dedo indicador
de uma mão, ou uma mão e um pé, o risco é menor.
O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é 1mA. Com uma
corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir as
mãos para se livrar do contato. O valor mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A.
QUEIMADURAS
QUEDA DE ALTURA
PRIMEIROS SOCORROS
Ao atender uma vítima de choque elétrico é necessário cuidar para não ficar na
mesma situação, portanto deve-se desligar a energia elétrica antes, ou usar alguma
forma de isolamento elétrico, como por exemplo, botas de borracha.
Estando a vítima fora de uma área eletrificada, observa-se se existe algum
objeto obstruindo a passagem do ar pela boca ou nariz, como próteses dentárias ou
alimentos, que devem imediatamente ser retirados.
As queimaduras elétricas geralmente são mais graves do que aparentam,
mesmo aquelas em que o paciente procura ajuda especializada pessoalmente.O
corpo, no choque elétrico, serve como condutor da energia e ao mesmo tempo de
resistência elétrica, causando os danos ao organismo.
Quando internado, é recomendável a passagem de uma sonda vesical para
monitorar a urina, ao mesmo tempo em que ela é estimulada pela hidratação venosa
agressiva com soro fisiológico para proteger o rim, mantendo uma diurese de pelo
menos 100 ml por hora.
FERIMENTOS NO TÓRAX
FRATURA DE COSTELA
As fraturas mais comuns são as laterais entre a terceira e oitava costelas. Elas
são longas, finas e pouco protegidas. Fraturas simples isoladas quase nunca trazem
risco de morte.
Podem ser detectadas por dor ao movimento ou palpação e, às vezes,
crepitação local. As fraturas de costelas mais baixas podem ser associadas a lesões
do fígado (à direita) e baço (à esquerda).
FRATURA DE COSTELA
http://www.clinicadeckers.com.br/imagens/orientacoes/14_costela_lesionada.jpg
TÓRAX INSTÁVEL
CONTUSÃO PULMONAR
http://2.bp.blogspot.com/_VMFYTb5Xd00/S-
bQtliz4ZI/AAAAAAAAAC0/mV0TKoBIUFg/s1600/trauma+perfurocortante+t%C3%B3rax+3.jpg
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
resultante de lesão aberta no tórax, como por exemplo, uma facada, ou lesão do
próprio pulmão após ser atingido por um fragmento de costela quebrada, por exemplo,
ou ambos.
À medida que o ar entra para o espaço pleural ele impede o pulmão de
expandir-se e de realizar as trocas gasosas. Se o ar estiver entrando em um
mecanismo de válvula, haverá compressão total do pulmão do mesmo lado com
desvio do mediastino para o lado oposto, levando à redução do retorno de sangue
para o coração e ao choque.
Normalmente, há grande dificuldade respiratória, taquicardia, hipotensão
arterial e distensão do lado do tórax afetado. Nessa situação, o ar pode escapar para
debaixo da pele, podendo ser detectado pela palpação e sendo chamado enfisema
subcutâneo. O pneumotórax hipertensivo poderá matar a vítima em poucos minutos,
se não for detectado.
Tratamento específico só em ambiente hospitalar, ou por equipe de suporte
avançado de vida. Consiste na drenagem do ar, permitindo expansão pulmonar.
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
http://2.bp.blogspot.com/_3TLnErjyzOc/Sh84GwPdZpI/AAAAAAAAAKI/4BduH-
cM3U/s400/pneumotorax.jpg
PNEUMOTÓRAX ABERTO
CONTUSÃO CARDÍACA
CONTUSÃO CARDÍACA
http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-content/uploads/2007/05/traumacard.JPG
TRATAMENTO E CONDUTA
➢ Avaliação da cena;
➢ Realizar a sequência CAB;
➢ Conter hemorragias;
➢ Contato com o serviço de resgate;
➢ Transporte imediato para centro de saúde de referência.
FERIMENTOS NO ABDÔMEN
TRAUMATISMOS FECHADOS
TRAUMATISMOS FECHADOS
http://www.famema.br/gallery2/main.php?g2_view=core.DownloadItem&g2_itemId=102&g2_serialNumb
er=2
TRAUMATISMOS PENETRANTES
http://2.bp.blogspot.com/_wj8si01CvYk/Sogkkir9hhI/AAAAAAAAAOE/-
v9h91icly4/s400/DSC00665.JPG
PRIMEIROS SOCORROS
➢ Avaliar a cena;
➢ Realizar a sequência CAB;
➢ Administração de oxigênio;
➢ Imobilização rápida;
ENVENENAMENTO OFÍDICO
Micrurus (Corais)
CORAL
http://www.zoopets.com.br/serpentes/Advertencia_Micrurus%20decoratus_1_
Otavio%20Marques.jpg
Crotalus (Cascavéis)
➢ “Cara de bêbado”;
➢ Visão dupla;
➢ Visão turva;
➢ Dor muscular;
➢ Sensação de formigamento no membro afetado;
➢ Dificuldade para falar.
➢ Escurecimento da urina.
CASCAVEL
http://s190.photobucket.com/albums/z257/americanwildlife/Reptile/Crotalus_enyo.jpg>.
Bothops (Jararacas)
➢ Gangrenas;
➢ Abscesso;
➢ Insuficiência renal aguda.
JARARACA
http://3.bp.blogspot.com/_r8CAcPTrVU8/Sd_0deOoM4I/AAAAAAAABk4/pURnF-
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Lachesis (Surucucus)
SURUCUCU
http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/gif_animal/cobras.gif/surucucu1.j
pg
Conduta
➢ Realize o exame primário;
➢ Procure identificar o animal agressor, porém não perca tempo em fazer
isto, se o capturar, leve-o morto para o hospital;
➢ Avalie os sinais vitais;
➢ Limpe o local da picada com água;
➢ Administre oxigênio;
➢ Mantenha o paciente deitado;
➢ Em caso de acidente com Botrópico (Jararaca), e se a vítima estiver com
edemas no membro, eleve o membro para aliviar o edema;
➢ É importante que se faça um círculo em volta do local da picada com uma
caneta, a fim de marcar o local da inoculação do veneno;
➢ Trate o choque, caso necessário;
➢ Transporte para um centro de saúde de referência.
ARANHAS
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/aranha_loxosceles_gaucho1.jpg
Reconhecimento
➢ Náuseas e vômitos;
➢ Dores abdominais;
➢ Convulsões;
➢ Entorpecimento e formigamento no membro afetado;
➢ Espasmo do músculo do maxilar causando dificuldade para abrir a boca;
➢ Choque;
➢ Edema.
ESCORPIÃO
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/imagens/escorp.jpg>.
E2bI/AAAAAAAAADw/JeUwwK0KIUo/s320/faca+no+olho.jpg>.
➢ Apito;
➢ Lanterna;
➢ Fósforos.
CORPOS ESTRANHOS
http://www.saudenoclique.com.br/wp-content/uploads/2010/02/loesoes-olhos2.jpg
http://www.saudenoclique.com.br/wp-content/uploads/2010/02/loesoes-olhos2.jpg
http://static.hsw.com.br/gif/human-blockhead-2.jpg
reclamar de dor, procure um médico. Se a pessoa não consegue tossir com força,
falar ou chorar, é sinal de que o objeto está obstruindo as vias respiratórias, o que
significa que há asfixia.
<http://3.bp.blogspot.com/_3X_vmcDQ1Rc/S7dZoFkJ3oI/AAAAAAAABVQ/JY4rvv9MiJM/s160
0/IMG_0092.JPG>.
REFERÊNCIAS