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Divisão de Atenção à Saúde e Segurança


do Servidor – DAS

Contato: das.sgp@unilab.edu.br

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

Michael Pablo França Silva


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Mat. SIAPE: 2357933
CREA: 2102641155

Sandriely Sonaly Lima Oliveira


Engenheira de Segurança do Trabalho
Mat. SIAPE: 3210412
CREA: 1619048515

Amanda Maria Meneses Dutra


Técnica de Segurança do Trabalho
Mat. SIAPE: 3288676

VERSÃO 2023

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ÍNDICE

1. FINALIDADE .....................................................................................................................................05

2. DESCRIÇÃO DA PLANTA.................................................................................................................05

2.1. PLANTA ..........................................................................................................................................05

2.2. LOCALIZAÇÃO ...............................................................................................................................05

2.3. CONSTRUÇÃO ..............................................................................................................................08

2.4. DIMENSÕES ..................................................................................................................................09

2.5. OCUPAÇÃO ....................................................................................................................................09

2.6. POPULAÇÃO ..................................................................................................................................09

2.7. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ................................................................................................10

2.8. PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ......................................................................................................10

2.9. RISCOS EXISTENTES ...................................................................................................................10

2.10. RECURSOS HUMANOS ..............................................................................................................11

2.11. RECURSOS MATERIAIS .............................................................................................................12

3. SITUAÇÕES DE SINISTROS.............................................................................................................13

3.1. INCÊNDIO ......................................................................................................................................13

3.2. ACIDENTE COM PESSOA .............................................................................................................14

4. NÍVEL DE SINISTRO ........................................................................................................................14

4.1. PEQUENO PORTE – NÍVEL P .......................................................................................................14

4.2. MÉDIO PORTE – NÍVEL M ............................................................................................................14

4.3. GRANDE PORTE – NÍVEL G .........................................................................................................14

5. PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO........................................15

5.1. ALERTA ..........................................................................................................................................15

3
5.2. ANÁLISE DA SITUAÇÃO ...............................................................................................................15

5.3. APOIO EXTERNO ..........................................................................................................................15

5.4. PRIMEIROS SOCORROS ..............................................................................................................17

5.5. ELIMINAÇÃO DOS RISCOS ..........................................................................................................17

5.6. ABANDONO DE ÁREA ...................................................................................................................17

5.6.1. Ações de Abandono para Portadores de Necessidades Especiais .............................................18

5.6.2. Ponto de Encontro .......................................................................................................................18

5.7. ISOLAMENTO DA ÁREA ................................................................................................................19

5.8. CONFINAMENTO DO INCÊNDIO ..................................................................................................19

5.9. COMBATE AO INCÊNDIO .............................................................................................................19

6. INVESTIGAÇÃO DO SINISTRO .......................................................................................................20

7. SIMULADOS......................................................................................................................................20

7.1. ELABORAÇÃO DE ATA .................................................................................................................20

8. MANUTENÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA ............................................................................21

8.1. REUNIÃO ORDINÁRIA (MENSAL) ................................................................................................21

8.2. REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA .......................................................................................................21

9. REVISÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA E FUGA CONTRA INCÊNDIO………...…...………........21

REFERENCIAL NORMATIVO ..............................................................................................................22

ANEXOS ................................................................................................................................................23

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1. FINALIDADE

Implantação dos requisitos mínimos de segurança contra incêndio com a


finalidade de proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências
sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.

2. DESCRIÇÃO DA PLANTA

2.1. PLANTA

Universidade constituída de salas de aulas, laboratórios de ensino, restaurante


universitário, ambulatório, galpão de armazenamento (salas administrativas).

2.2. LOCALIZAÇÃO

• Endereço: Campus das Auroras - R. José Franco de Oliveira, s/n - Zona Rural,
62790-970 - Redenção - CE, Brasil.

• Distância do Corpo de Bombeiros mais próximo:

Figura 01 – Brigada de Corpo de Bombeiros de Guaramiranga/CE. Fonte: Google Maps, 2023.

5
Figura 02 – Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará, Maracanaú/CE. Fonte: Google
Maps, 2023.

• Característica da Vizinhança:

Concentração de edificações residenciais mais próximas e 1° Pelotão da


3CIA/3°CRPM da Polícia Militar do Ceará a aproximadamente 280 metros.

Figura 03 – Proximidade com residências. Fonte: Google Earth, 2023.

Posto de combustíveis a aproximadamente 650 metros.

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Figura 04 – Proximidade com posto de combustíveis. Fonte: Google Earth, 2023.

Escola a aproximadamente 500 metros.

Figura 05 – Proximidade com Escola. Fonte: Google Earth, 2023.

Área de vegetação densa na maioria do seu entorno.

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Figura 06 – Proximidade com a vegetação. Fonte: Google Maps, 2023.

2.3. CONSTRUÇÃO

A edificação funciona com:

Número de Pavimentos: 4
Altura considerada: 9,00 m
Altura total: 12,00 m
Número total de unidades: 01

Descrição dos pavimentos: A edificação é composta por quatro níveis e


separada em quatros blocos.

No nível 102,50 temos: nos blocos A e B, temos os gabinetes dos


professores e as salas de direção e coordenação de alguns setores da
universidade; nos blocos C e D, temos laboratórios e salas técnicas ou de
apoio.
No nível 99,00 temos: nos blocos A e B, temos os gabinetes dos
professores e as salas de direção e coordenação de alguns setores da
universidade; no bloco C temos 16 salas de aula e no bloco D temos
laboratórios e salas técnicas ou de apoio.

8
No nível 95,50 temos: auditório, salas da direção e coordenação de alguns
setores da universidade e um espaço destinado ao Gerador, o bloco C com 8
salas de aula e no bloco D com laboratórios e salas técnicas ou de apoio.
No nível 92,00 temos apenas uma biblioteca e o bloco D com laboratórios e
salas técnicas ou de apoio.
Todos os blocos dos pavimentos possuem pelo menos 1 banheiro
masculino, 1 banheiro feminino e 1 banheiro destinado a pessoas com
deficiência.

2.4. DIMENSÕES

• Área total construída: 16.063,91 m²


• Área do terreno: 114.000.000 m²

2.5. OCUPAÇÃO

• E1 (Escola em geral - Escolas de primeiro, segundo e terceiro graus, cursos supletivos e


pré-universitários e assemelhados).

2.6. POPULAÇÃO

EDIFICAÇÃO POPULAÇÃO FÍSICA POR PAVIMENTO OU COMPARTIMENTO

PAVIMENTO TURNO FIXO


19
Térreo Térreo Diurno e
Noturno
9
E 1 Diurno e
Noturno
C 1 2
Diurno e
Noturno
1 10
D Diurno e
Noturno
A 2 8
Diurno e
Noturno
2 11
B Diurno e
Noturno
2 2
C Diurno e
Noturno
9
D 2 12
Diurno e
Noturno
3 18
A Diurno e
Noturno
B 3 9
Diurno e
Noturno
C 3 3
Diurno e
Noturno
D 3 4
Diurno e
Noturno
CAIS Térreo 11
Diurno e
Noturno
RU Térreo 4
Diurno e
Noturno

2.7. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

De 08h às 22h.

2.8 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

LOCAL CARGO/FUNÇÃO TIPO DE QUANTIDADE


LIMITAÇÃO

IEDS ASSISTENTE EM 1011 01


ADMINISTRACAO

IEDS ASSISTENTE EM 5003 01


ADMINISTRACAO

2.9 RISCOS EXISTENTES


RISCO DE LOCAIS
ACIDENTE
INCÊNDIO Biblioteca (quantidade considerável de material
combustível – livros)

Laboratórios de Física (equipamentos elétricos


energizados utilizados em aulas experimentais)

Laboratórios de Química (produtos químicos utilizados


em aulas experimentais)
Equipamentos de informática energizados

10
Salas administrativas – (Quantidade considerável de
material combustível – Papel, Madeira, Plástico,
Móveis, etc)
Restaurante Universitário – processo de cocção
realizado de forma eventual

Central de Gás GLP

Cantina – Realização de cocção de alimentos


(habitual)
Cubículo de Medição

2.10. RECURSOS HUMANOS

A UNILAB está providenciando o curso de capacitação de Assessor


Técnico de Brigada de Incêndio para servidor(a) da instituição para que o mesmo
se credencie no Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará e torne-se legalmente
o(a) facilitador(a) do Curso de Formação de Brigada de Incêndio da UNILAB/CE
e seja responsável por esta.

Abaixo, segue o dimensionamento da quantidade de servidores e


terceirizados que farão parte da Brigada de Incêndio do Campus das Auroras:

EDIFICAÇÃO DIMENSIONAMENTO DE BRIGADA DE INCÊNDIO

PAVIMENTO TURNO DIVISÃO GRAU POPULAÇÃO Nº DE


DE FIXA BRIGADISTAS
RISCO
TÉRREO E1 Baixo 19 6
Diurno e
(Escola em
Noturno
geral -
E 1 Baixo 9 4
Diurno e Escolas de
Noturno primeiro,
C 1 segundo e Baixo 2 1
Diurno e
terceiro
Noturno
graus, cursos
D 1 supletivos e Baixo 10 4
Diurno e
Noturno pré-universit
A 2 ário e Baixo 8 4
Diurno e assemelhados
Noturno )
B 2 Baixo 11 5
Diurno e
Noturno
C 2 Baixo 2 1
Diurno e
Noturno
D 2 Baixo 12 5
Diurno e
Noturno
11
A 3 Baixo 18 6
Diurno e
Noturno
B 3 Baixo 9 4
Diurno e
Noturno
C 3 Baixo 3 2
Diurno e
Noturno
D 3 Baixo 4 2
Diurno e
Noturno
CAIS TÉRREO Baixo 11 5
Diurno
RU TÉRREO Baixo 4 2
Diurno e
Noturno
TOTAL 51

2.11. RECURSOS MATERIAIS

CAMPUS DAS AURORAS

Endereço: R. José Franco de Oliveira, s/n - Zona Rural, 62790-970

Redenção - CE, Brasil.

Área total construída: 16.063,91 m².

Central de Alarme Central de Alarme -


Acionador Tipo Quebra-Vidro -
Manual de
Incêndio
Sinalização Sonora Sirene piezoelétrica -
Fonte de Bateria 12V p/ Central de Alarme -
Alimentação
/ Bateria Elétrica
Extintor Extintor de Água Pressurizada (2A), 02
Capacidade = 10L
Extintor Pó Químico Seco (PQS), Tipo ‘BC’, 02
Capacidade = 4 kg
Extintor de Gás Carbônico (CO²), Tipo ‘BC’,
01
Capacidade = 10 kg (carreta)
Extintor de Pó Químico Seco (PQS), Tipo 60
'ABC', Capacidade = 4 kg
Extintor de Pó Químico Seco (PQS), Tipo 01
'ABC', Capacidade = 6 kg
Hidrante Abrigo para mangueira, de sobrepor TIPO 1 - 0
70x45x17 cm
Mangueira 1 ½”, 15 m (tipo 1) - duas unidades 40
por caixa

12
Esguicho (jato sólido) 2 ½” -
Registro/válvula globo 2 ½” -
Adaptador 2 ½” -
Tampão de válvula 2 ½” -
Iluminação de Iluminação de Emergência -
Emergência
Bomba para Bomba 02
hidrantes

Nota: Parte dos recursos materiais está sendo instalado ou em adequação


conforme atualizações do Projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros - CE.

3. SITUAÇÕES DE SINISTROS

É toda e qualquer ocorrência que venha pôr em risco a integridade física


dos servidores, terceirizados, alunos, visitantes, instalações e o patrimônio,
como: incêndios, explosões, vazamentos de gases ou de líquidos inflamáveis,
desabamentos, vendavais, tempestades ou atentados de terceiros.

3.1. INCÊNDIO

Princípios de incêndios ou incêndios de pequeno porte (Nível P) devem


ser combatidos de imediato pelo servidor da área (Brigadista ou não), utilizando
os recursos disponíveis no local para a eliminação do fogo com utilização de
extintores até a normalização da situação.

Caso o incêndio atinja proporções maiores (Nível M), e possa estender-se


para outros setores próximos ao local da ocorrência, ou com potencial para isso,
a Brigada de Incêndio deve ser acionada através do Alarme de Incêndio ou
telefone, para que com recursos de pessoal e materiais, possa normalizar a
situação. Se o incêndio não for controlado e crescer podendo atingir o Nível G,
mesmo estando atuando toda a Brigada de Incêndio, também deve ser
acionado o Corpo de Bombeiros via telefone 193.

Para o Nível P ou M a utilização de extintores manuais, deverão ser


suficientes para normalizar a situação.

Já em Nível G, onde o fogo não pode ser controlado em seu início por
combate com extintores manuais, é necessário o corte do fornecimento de
energia elétrica e demais materiais combustíveis como gases ou líquidos
13
inflamáveis da área sinistrada, a montagem de linhas de mangueiras para
combate ao fogo e resfriamento dos setores não atingidos pelo mesmo.

3.2. ACIDENTE COM PESSOA

Pessoas acidentadas devem ser imediatamente atendidas por componente


da Brigada de Incêndio mais próximo até a chegada da equipe do SAMU, a
qual assumirá a liderança da ocorrência.

Acidentes de trabalho envolvendo servidores técnicos administrativos e


docentes deverão ainda informar a chefia imediata para emissão da CAT/SP.

4. NÍVEL DE SINISTRO

Para classificar a gravidade das situações de sinistros para atuação da


brigada de incêndio, são utilizados três níveis.

4.1. PEQUENO PORTE – NÍVEL P

É a situação caracterizada por pequenos eventos que, combatidos com


recursos humanos e materiais disponíveis no local ou em alguma área do
Campus, fica restrita à área da ocorrência.

4.2. MÉDIO PORTE – NÍVEL M

É a situação que necessita de recursos humanos e materiais de áreas de


apoio para o atendimento da ocorrência, atingindo ou com o potencial de atingir
outros setores ou áreas. Havendo o entendimento por parte do coordenador da
brigada de incêndio deverão ser acionados os recursos externos, Corpo de
Bombeiros (193) e SAMU (192).

4.3. GRANDE PORTE – NÍVEL G

É a situação que exige a mobilização de recursos humanos e materiais


disponíveis e recursos humanos e materiais de entidades externas, Corpo de
Bombeiros (193) e SAMU (192).

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5. PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO

Os procedimentos abaixo estão relacionados a uma ordem lógica e devem


ser executados conforme a disponibilidade do pessoal e com prioridade ao
atendimento de vítimas.

5.1. ALERTA

Sinal sonoro, que tem como finalidade, informar os ocupantes que deverão
sair dos setores e salas de aula, seguindo o fluxo de saída conforme rota de
fuga indicada pelas placas fotoluminescentes e balizadores de emergência,
direcionando para o ponto de saída mais próximo.

5.2. ANÁLISE DA SITUAÇÃO

A análise inicial da situação e seus desdobramentos devem ser realizados


pela equipe de brigada de incêndio.

Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o início até o final
do sinistro. Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio
externo, e desencadear os procedimentos necessários, que podem ser
priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o número de
brigadistas e os recursos disponíveis no local.

5.3. APOIO EXTERNO

O Corpo de Bombeiros e/ou outros órgãos locais devem ser acionados


imediatamente, preferencialmente por um brigadista, e informado do seguinte:

• Nome do solicitante e o número do telefone utilizado;


• Endereço completo, pontos de referência e/ou acessos;
• Características do sinistro, local ou pavimento e eventuais vítimas e seus
estados.
• A localização exata de portador de necessidade especial (área, setor, etc.) e
tipo de necessidade especial apresentada.

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O Corpo de Bombeiros e outros órgãos, quando da sua chegada ao local,
devem ser recepcionados preferencialmente por um brigadista, e este por sua
vez, deve apresentá-los ao Chefe da Brigada, que fornecerá as informações
necessárias para otimizar sua entrada e seus procedimentos operacionais.

CONTATOS E ENDEREÇOS DE APOIO EXTERNO ÚTEIS

PRINCIPAIS UNIDADES OPERACIONAIS DO CORPO DOS


BOMBEIROS MILITAR DO CE

UNIDADE ENDEREÇO FONE


4º Grupamento de Rua Joaquim Alves (85) 3321-1378 /
Bombeiros / 5ª Seção de Nogueira, s/ nº, 3321-1452 /
Bombeiros (quartel de Centro, Guaramiranga 3321-1425
Guaramiranga/CE)
Grupamento de Socorro e Av. Aristóbalo (85) 3298-4992
Urgência (GSU) Quevedo, 3208,
Maraponga, Fortaleza
1º Grupamento de Rua Oto de Alencar, (85) 3101-2373
Bombeiros - Comando 215, Jacarecanga,
Fortaleza
1º Grupamento de Rua Oto de Alencar, (85) 3101-2227
Bombeiros / 1ª Seção de 215, Jacarecanga,
Bombeiros (Quartel Fortaleza
Central)
1º Grupamento de Rua Padre Pedro de (85) 3101-2018
Bombeiros / 3ª Seção de Alencar, 1091,
Bombeiros (Quartel de Messejana, Fortaleza
Messejana)
2º Grupamento de Av. III, s/ nº, Jereissate (85) 3101-2827
Bombeiros / 1ª Seção de I, Maracanaú
Bombeiros (quartel de
Maracanaú)
2º Grupamento de BR 116, KM 41, 6241, (85) 3336-6188
Bombeiros / 2ª Seção de Planalto Horizonte,
Bombeiros (quartel de Horizonte
Horizonte)

SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA

SAMU - 192
DIVISÃO DE ATENÇÃO À SAÚDE E SEGURANÇA DO SERVIDOR
DAS

Setor de Segurança no Avenida da Abolição, (85) 3332-6216


Trabalho - SST 3 – Centro. CEP.:
62.790-000

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5.4. PRIMEIROS SOCORROS

Brigadistas ou pessoas voluntárias treinadas e capacitadas poderão


prestar primeiros socorros às eventuais vítimas mantendo ou restabelecendo
suas funções vitais com SBV (Suporte Básico da Vida) e RCP (Reanimação
Cardiopulmonar) até que se obtenha o socorro especializado.

5.5. ELIMINAÇÃO DOS RISCOS

Caso necessário, eliminar os riscos por meio do corte das fontes de


energia e do fechamento das válvulas das tubulações, providenciando o corte
de energia elétrica (parcial ou total) e o fechamento das válvulas de tubulação
das tubulações da área sinistrada atingida ou geral.

O corte geral deverá ser executado por pessoa da manutenção, que


deverá estar à disposição do chefe da brigada.

5.6. ABANDONO DE ÁREA

Caso o incêndio atinja o Nível de Sinistro M, ou seja, o sinistro pode


estender-se para outros setores próximos ao local da ocorrência, ou com
potencial para isso, a Brigada de Incêndio deve ser acionada através do Alarme
de Incêndio e/ou telefone, para que com recursos de pessoal e materiais,
possa normalizar a situação, bem como, deve-se proceder ao abandono da
área parcial ou total, de forma segura, conforme orientação estabelecida pelo
coordenador ou líder dos brigadistas, removendo a população fixa e flutuante
para local seguro (ponto de encontro), a uma distância mínima de 100 m do
local do sinistro, permanecendo até a definição final.

O responsável máximo da Brigada de Incêndio (Coordenador geral, Chefe


da brigada ou Líder, conforme o caso) determina o início do abandono, devendo
priorizar o(s) local (is) sinistrado(s), o(s) pavimento (s) superiores a este(s), o(s)
setor próximo(s) e o (s) local (is) de maior risco.
O abandono de área deverá ser realizado em caso de:

• Incêndio;
• Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás;

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• Acidentes que ofereçam insegurança às pessoas.

Antes do abandono definitivo do pavimento, um ou dois brigadistas devem


verificar se não ficaram ocupantes retardatários e providenciar o fechamento de
portas e/ou janelas, se possível.

5.6.1. Ações de Abandono para Portadores de Necessidades Especiais

Toda a edificação que tiver em seu quadro funcional, portadores de


necessidades especiais que haja impedimento de auto locomoção,
considerados como população fixa deve precaver-se possuindo procedimentos
especiais que permitam a retirada destas pessoas com a mesma rapidez e
garantias de segurança proporcionada aos demais ocupantes da instituição.

Será imprescindível que a recepção ou portaria, mantenha-se atualizada


com uma relação quanto à localização de cada portador de necessidades
especiais. Esta relação deve ser periodicamente atualizada através de
informações da Equipe de Brigadistas, informando:

• A localização exata do portador de necessidade especial (área, setor, etc);


• Tipo de necessidade especial apresentada.

Cada pessoa portadora de deficiência física, permanente ou temporária,


deve ser acompanhada por dois brigadistas ou voluntários, previamente
designados pelo Chefe da Brigada.

5.6.2. Ponto de Encontro

Local previamente estabelecido e protegido dos efeitos do sinistro onde


serão reunidos todos os servidores, estudantes e visitantes que estejam na
instituição.

É um espaço amplo e seguro fora do prédio, que depois de realizado o


abandono, os ocupantes da edificação deverão reunir-se, conforme figura
abaixo:

18
PONTO DE ENCONTRO

Figura 06 – Ponto de Encontro. Fonte: Google Maps, 2023.

5.7. ISOLAMENTO DA ÁREA

Deve-se isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de


emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.

5.8. CONFINAMENTO DO INCÊNDIO

O incêndio deve ser confinado de modo a evitar a sua propagação e


consequências.

5.9. COMBATE AO INCÊNDIO

Proceder ao combate, quando possível, até a extinção do incêndio,


restabelecendo a normalidade.

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6. INVESTIGAÇÃO DO SINISTRO

Após o controle total da emergência e a volta à normalidade, incluindo a


liberação pelas autoridades competentes, o Coordenador da Brigada deve
iniciar o processo de investigação para levantamento das possíveis causas do
sinistro e suas consequências e elaborar um relatório para discussão nas
reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor medidas corretivas para
evitar a repetição da ocorrência.

7. SIMULADOS

Deve ser realizado, a cada 06 meses, no mínimo um exercício simulado no


estabelecimento ou local de trabalho com participação de toda a população.
Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária
para avaliação e correção das falhas ocorridas.

7.1. ELABORAÇÃO DE ATA

Após a realização do simulado, deve-se elaborar uma ata contendo no


mínimo as seguintes informações:

a) horário do evento;
b) tempo gasto no abandono;
c) tempo gasto no retorno;
d) tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
e) atuação da brigada;
f) participantes do evento com a devida assinatura;
g) comportamento da população;
h) participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada;
i) ajuda externa;
j) falhas de equipamentos;
l) falhas operacionais;
m) demais problemas levantados na reunião
n) Decisões/missões/resultados
o) nome do Assessor Técnico e assinatura.

20
8. MANUTENÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA

Devem ser realizadas reuniões como o Coordenador Geral da Brigada de


Incêndio, Assessor Técnico, representante do setor de segurança do trabalho,
representantes do grupo de apoio, com registro em ata e envio para as áreas
competentes para as providências cabíveis.

8.1. REUNIÃO ORDINÁRIA (MENSAL)

Na reunião ordinária devem ser discutidos os seguintes itens:

• Calendário dos exercícios de abandono;


• Funções de cada pessoa dentro do plano de emergência contra incêndio;
• Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio;
• Apresentação dos problemas relacionados à prevenção de incêndios,
encontrados nas inspeções, para que sejam feitas propostas corretivas;
• Atualização de técnicas e táticas de combate a incêndios;
• Outros assuntos pertinentes.

8.2. REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

Devem ser realizadas reuniões extraordinárias para análise da situação


sempre que:

• Ocorrer um exercício simulado;


• Ocorrer um sinistro;
• For identificado um risco iminente;
• Ocorrer uma alteração significativa dos processos, de área ou leiaute;
• Houver uma previsão de execução de serviços que possam gerar algum risco.

9. REVISÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO

O plano de emergência contra incêndio deve ser revisado por profissional


habilitado sempre que:

• Ocorrer uma alteração significativa nos processos, área ou leiaute;


• For constatada a possibilidade de melhoria do plano;
• Completar 12 meses de sua última revisão.
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REFERENCIAL NORMATIVO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMA TÉCNICAS. NBR 15219 – Plano de


Emergência Contra Incêndio – Requisitos.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMA TÉCNICAS. NBR 14276 – Brigada de


Incêndio – Requisitos.

PORTARIA Nº 006/2004 DO CORPO DE BOMBEIROS DO CEARÁ – Normatiza


e Estabelece as condições mínimas para a formação, treinamento, certificação e
recertificação de brigadas de incêndios para atuação em edificações e áreas de
risco no estado do Ceará.

22
ANEXOS

ANEXO I – ROTAS DE FUGA

ANEXO II – RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA A POPULAÇÃO DA


PLANTA

ANEXO II – FLUXO DE PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA DA


BRIGADA DE INCÊNDIO

23
ANEXO I
Rota de Fuga - TÉRREO BL. didático - Campus das Auroras

24
ANEXO I
Rota de Fuga - 1º Pavimento - Campus das Auroras

25
ANEXO I
Rota de Fuga - 2º Pavimento - Campus das Auroras

26
ANEXO I
Rota de Fuga - 3º Pavimento - Campus das Auroras

27
ANEXO I
Rota de Fuga - Centro de Convivência e Restaurante Universitário - Campus das Auroras

28
ANEXO II

RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA A POPULAÇÃO DA PLANTA

• Em caso de abandono, adotar os seguintes procedimentos:

- Acatar as orientações dos brigadistas;

- Manter a calma;

- Caminhar em ordem, sem atropelos;

- Permanecer em silêncio;

- Pessoas em pânico: se não puder acalmá-las, deve-se evitá-las. Se possível


avisar um brigadista;
- Nunca voltar para apanhar objetos;

- Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las;

- Não se afastar dos outros e não parar nos andares;

- Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;

- Ao sentir cheiro de gás, não acender ou apagar luzes;

- Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal do


socorro médico;
- Encaminhar-se ao ponto de encontro e aguardar novas instruções.

• Em locais com mais de um pavimento:

- Nunca utilizar o elevador, salvo por orientação da brigada;

- Descer até o nível da rua e não subir, salvo por orientação da brigada;

- Ao utilizar as escadas, deparando-se com equipes de emergência, dar


passagem pelo lado interno da escada.

• Em situações extremas:
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- Evitar retirar as roupas e, se possível, molhá-las;

- Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o


corpo, roupas, sapatos e cabelo;
- Proteger a respiração com um lenço molhado junto à boca e ao nariz e
manter-se sempre o mais próximo do chão, já que é o local com menor
concentração de fumaça;
- Antes de abrir uma porta, verificar se ela não está quente;
- Se ficar preso em algum ambiente, aproximar-se de aberturas externas e
tentar de alguma maneira informar sua localização;
- Nunca saltar.

30
ANEXO III

FLUXO DE PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA DA BRIGADA DE INCÊNDIO

NDIO

31

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