Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Na minha opinião o telemóvel é um aparelho bom e importante que nós podemos usar no nosso dia-
a-dia, por exemplo na escola, em casa, na rua, mas não devemos utilizá-lo em excesso muito pelo
contário.
Apesar de não saber muita coisa a respeito dos malefícios da utilização excessiva telemóvel sei que
quanto menos o usar-mos melhor.
Do meu ponto de vista assim com o texto nos informa apenas meia hora por dia chega perfeitamente,
a não ser que queiras ter problemas oculares (que podem vir a ser permanentes) deixa descansar o
teu cérebro.
Eu concordo com a regra imposta no acampamento pois eles têm que perceber que a vida não é só a
internet e por isso devemos reduzir o nosso tempo com o aparelho, mas não deixa de ser
indispensável na atualidade.
129 palavras
Seja por prazer, seja para estudar ou para se informar, a prática da leitura aprimora o vocabulário e
dinamiza o raciocínio e a interpretação. Ao ler com frequência, você passa a ampliar seu conhecimento
sobre diversos tipos de conteúdo, desde fatos reais até histórias de ficção. Com isso, você expande sua
capacidade de compreensão e se torna capaz de trazer assuntos diferentes para as conversas cotidianas,
o que provavelmente fará com que se sinta mais criativo e participativo.
Livros
Quase todas as ideias do ser humano e descobertas feitas ao longo dos tempos podem ser
encontradas nos livros. O livro é uma das maiores invenções do homem, e uma das mais
versáteis. São muitos os tipos de livros, desde os de ficção até aos informativos, tais como
dicionários e enciclopédias […]. Os primeiros livros foram feitos pelos Egípcios há cerca de 5000
anos. Escreviam--nos em rolos de papiro, papel feito de junco. Os Romanos inventaram o
livro tal como nós o conhecemos atualmente, usando a pele tratada de animais, o pergaminho,
para fazer as páginas. Durante centenas de anos, os livros foram escritos à mão, sendo raros e
preciosos. Os Chineses inventaram a impressão no século IX, que chegou à Europa durante o
século XV. Com a impressão foi possível produzir vários livros de uma só vez, o que os tornou mais
baratos, possibilitando que u m maior número de pessoas a eles tivesse acesso e que os
conhecimentos se difundissem mais facilmente. Os livros de capa mole apareceram no século
XIX. A sua produção era mais barata do que os de
capa dura, dando assim possibilidade a u m maior número de pessoas de os comprar e ler.
Atualmente, as gráficas usam computadores para fazer a composição (dispor as palavras na
página)
e máquinas fotográficas que fazem as chapas para impressão. Há máquinas que imprimem,
dobram, cosem e colam os livros n u m a só operação.
Milhares de novos livros são publicados anualmente. O editor decide que livros deverão
ser impressos e suporta os custos de produção; faz também a promoção publicitária dos livros e a
sua distribuição através das livrarias.
A minha primeira enciclopédia 4, Ed. Verbo, 1992 (pág. 60, adaptado e com supressões)
Para responderes aos itens 1. e 2., ouve a gravação e segue as instruções.
TEXTO A
Invenção da impressão-3
2. Assinala, nos itens 2.1. a 2.3., a opção que completa cada afirmação, conforme o sentido do
texto.
2.1. A escrita em papel feito de junco foi uma invenção dos
a. egípcios.
b. romanos.
c. chineses.
Lê o Texto B e a nota.
TEXTO B
mesma idade porque conseguem relacionar-se com a história sob uma perspetiva mais
pessoal. “Nós só conseguimos ler aquilo para que estamos preparados”, explica a
mediadora
de leitura Andreia Brites. “Podemos ler u m livro difícil do ponto de vista da
linguagem se o tema nos for próximo e o inverso também é possível: ler algo cujo
tema nos é estra-
25 nho e sobre o qual não temos u m conhecimento prévio estruturado, se for numa
3. Associa a cada elemento da coluna A uma única frase da coluna B, conforme o sentido do
texto.
Coluna A Coluna B
2. Francisco Ferreira--c c. Entende que há diferenças entre ler por prazer e ler
por obrigação. d. Argumenta que todos os
livros são adequados a todos os leitores. 3. Andreia Brites -f e.
Considera que a leitura implica concentração.
f. Defende que os jovens têm preferências de leitura comuns
relativamente a temas e géneros.
4. Assinala, nos itens 4.1. a 4.4., a opção que completa cada afirmação, de acordo com o texto.
4.1. Ao “dobrar os cantos das páginas em vez de usar um marcador” (linha 5), Francisco revela
a. desinteresse pela leitura.
b. ecletismo em relação à leitura.
c. falta de cuidado com os livros.
d. proximidade com os livros.
Lê o Texto C.
TEXTO C
Os livros
Barafustaram comigo, n e m escutaram o que eu queria que entendessem. Diziam
que os livros queimavam os olhos, eram diurnos, não serviam para as noites. As
regras do nosso colégio interno, para meninos casmurros como eu, mandavam assim.
Queriam os livros no corredor. As luzes apagadas às nove.
5 Eu ainda deitei mão a alguns volumes, toquei-lhes brevemente igual a quem cai
n u m precipício e procura agarrar-se, mas não me deixaram nada. Apenas o candeeiro
já apa-gado, como se a luz tivesse morrido de tristeza. […]
Fui ver a minha nova estante logo pela manhã.
Era u m bocado de espaço arranjado entre tralhas meio esquecidas. Fiquei
ofendido. 10 Os livros não esquecem nada. Eles são para sempre a mesma memória
admirável. Esque-
cer livros é uma agressão à sua própria natureza. Embora, na verdade, eles n e m se
devam importar, porque podem esperar eternamente.
Alguém colocara uma pequena placa dizendo: não alimente os animais. Fiquei sem
saber se queriam dizer que os livros eram bichos comendo as nossas ideias ou se seria
eu
15 u m devorador de páginas, alimentado de palavras como as histórias. As histórias
Valter Hugo Mãe, Contos de cães e maus lobos, Porto Editora, 2015 (págs. 93-95, com supressões)
Coluna A Coluna B
7. Assinala as três expressões utilizadas para realçar a capacidade que os livros têm
de se manifestarem e interagirem com os leitores.
a. “Barafustaram comigo” (linha 1)
b. “mandavam assim” (linha 3)
c. “são objetos cardíacos” (linha 21)
d. “entregam mais a uns do que a outros” (linhas 22-23)
e. “estão esbugalhados a olhar para nós” (linha 25)
f. “ficaram todos a rir-se de mim” (linha 27)
Por exemplo: O narrador autocaracteriza-se como “casmurro” por persistir na sua ligação estreita com os
livros apesar das regras que lhe são impostas no colégio.
9. “Alguém colocara uma pequena placa dizendo: não alimente os animais.” (linha 13)
. O narrador apresenta duas interpretações, ambas metafóricas (associadas ao ato de ler): ou são os livros,
como entidades vivas, que se alimentam das ideias de quem os lê ou são os leitores que se alimentam das
histórias que leem.
9.2. Classifica o sujeito das duas orações da frase transcrita, completando a afirmação:
11. Assinala, nos itens 11.1. a 11.3., a opção que completa cada afirmação, de acordo com o
texto:
11.1. No oitavo parágrafo (linhas 20-24), a interação que os livros criam com os leitores é
acentuada
a. pelo uso da antítese e da enumeração.
b. pelo uso da comparação e da hipérbole.
c. pelo uso da metáfora e da anáfora.
d. pelo uso da metáfora e da personificação.
11.2. Na frase “Julguei que podia ser um bordado miudinho.” (linha 34), a oração
subordinada desempenha a função sintática de
a. sujeito.
b. complemento direto.
c. complemento indireto.
d. complemento oblíquo.
“Todos os livros são conversas que os escritores nos deixam.” (linhas 36-37)
A última frase do texto remete para o diálogo que a leitura possibilita: ao lerem, os leitores têm a
possibilidade de ficarem a conhecer as ideias dos autores e de as interpretarem de forma pessoal
(por
exemplo, concordando ou não com elas).