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Guidelines tem como objetivo sugerir ou recomendar condutas específicas para profissionais da

psicologia. Desta forma, cabe enfatizar o caráter sugestivo e não mandatório. Destina-se a psicologia
como um todo não se restringe a uma área específica.

Além das demandas particulares de cada profissional, a telepsicologia envolve a consideração de fatores
leais, conduta ética, fontes externas de telecomunicação e etc. E cabe a cada psicólogo adequar-se aos
cursos de ações que poderão ser tomadas.

Telepsicologia: serviços psicológicos prestados por meio do uso de tecnologias de


TELECOMUNICAÇÃO.

Incluem telefones, aparelhos móveis,


videoconferências, email, chat e internet. Elas
podem funcionar de diferentes formas e vias
de recebimento da informação.

Presencial: serviços psicológicos prestados Remoto: serviços psicológicos prestados cujas


cujas interações ocorrem no mesmo espaço interações ocorrem em diferentes espaços
físico. físicos por meio de tecnologias de
telecomunicação.

Acredita-se na tecnologia como forma de viabilizar o acesso de pacientes aos serviços psicológicos.
Indivíduos limitados por localização, condições médicas, diagnósticos psiquiátricos ou quaisquer outras
barreiras poderão ter acesso de alta qualidade a esses serviços por meio da telecomunicação.

Tecnologia pode, ainda, melhorar a prática profissional.

Houve uma preocupação em destacar dois importantes componentes trazidos pela prática da
telecomunicação, distintas daqueles presentes nos atendimentos presenciais:

1. O conhecimento e competência do 2. A necessidade de assegurar ao paciente o


terapeuta sobre o uso de tecnologias de conhecimento dos riscos de perda de
telecomunicação. segurança e confidencialidade

Posto isso, o presente guideline encoraja a todos os profissionais a se familiarizarem com as leis
referentes às práticas dos serviços psicológicos prestados remotamente.

Profissionais tem a obrigação ética de prover serviços com base nos limites de suas próprias competências
educacionais, os quais incluem: treinamento, experiência supervisionada, consultas, estudos OU
experiência profissional. Tais profissionais são encorajados a buscar evidências de que os serviços
prestados por meio de telecomunicações se encaixam no perfil do paciente, tanto na literatura quanto o
gosto do próprio sujeito.
A falta de evidências na literatura, não necessariamente apontam, necessariamente, para a
ineficácia dos serviços.
Cabe ainda ao profissional conhecer serviços de emergência e leis referentes ao local de residência do
paciente. O psicólogo estar ciente das possíveis mudanças sugerindo que o serviço de telepsicologia não é
mais necessário e/ou desejável (ater-se ao comportamento do próprio paciente).

Sugere-se, ainda, aos profissionais dispostos a oferecer tais serviços, realizar supervisões presenciais
esporadicamente, de modo que o supervisor seja capaz de identificar e apontar suas competências.
Ps. O guideline sugere uma avaliação prévia e recorrente da aplicação da telepsicologia para os
pacientes. Fator eliminado com as condições atuais de quarentena, em que profissionais tiveram
que se adequar com a própria prática, sem a consideração ponderada de opções apropriadas a
cada paciente.

Profissionais são encorajados ainda, a documentar a comunicação com o paciente referente aos riscos e
benefícios da telepsicologia. Além de considerar sessões presenciais iniciais do modo a facilitar uma
discussão ativa sobre o tema e/ou conduzir uma avaliação inicial.
Avalia-se o ambiente do qual o paciente faz parte, como a viabilidade de suporte emergencial, riscos de
distração, brechas de privacidade ou qualquer outro impedimento que impacte a eficácia da terapia.

CONSENTIMENTO ESCLARECIDO

Cabe ao psicólogo obter termos de consentimento esclarecido a cerca das preocupações envolvidas no
atendimento remoto. Ao se fazer isso, é necessário se ater às leis do local de atendimento tanto do
profissional quando do paciente.
Psicólogo e paciente devem estar cientes dos impasses de confidencialidade e segurança. Assim como as
possibilidades de riscos referentes a hardware ou software em seus equipamentos.

Ps. Como quando testes e laudos são encaminhados.

Apontam para uma limitação referente a testagem psicológica, mas sem mais esclarecimentos.

Há, ainda, riscos na relação profissional relacionadas a exposição do profissional nas redes sociais caso
paciente tenha acesso a essas fontes.

TESTAGEM

Maior parte dos instrumentos de testagem psicológica são desenvolvidos para atendimentos presenciais.
Fator que faz com o psicólogo esteja ciente das limitações envolvidas no processo, inclusive sua
interpretação

Profissionais são encorajados a assegurar a integridade e a validade do procedimento, tal qual as


condições indicadas nos manuais.

Recomenda-se documentar o processo para esclarecer as condições da aplicação, como quaisquer


adaptações e modificações.

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