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DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Orientador:
Orientando:
- - -- ---- _ ---.1
T~CNICAS DE AUDITORIA ANALíTICA
- UM ESTUDO DE CASO
APROVADA POR:
SZUSTER
JULHO DE 1990
ii
xi/260
lI. Título.
iii
Agradecimentos
à Capes, pela ajuda financeira que me foi concedida durante todo o curso;
ao meu orientador, Prof. Dr. Josir Simeone Gomes, pelo incentivo, apoio e ensi-
namentos recebidos;
ao colega e amigo, prof. João Alberto de Arruda, pelo incentivo e apoio, pelas
sugest5es e, sobretudo . pelo estímu~o constante;
a Ercília Lopes de Souza e Carlos Pinto, que não mediram esforços para revisar e
digitar esta dissertação;
ao meu cunhado e compadre, José Soares da Silva, pelo inestimável apoio e cola-
boração ao longo destes anos que marcaram a realização deste curso;
Resumo
The purpose of this research is to explore the existing relationslúp between literature on anaIyticaI auditing
techniques and other techniques effectively utilized by the externaI auditing f~ in Brazil. It also anaIyzes the main
problems found in the application of such techniques, and yet verifies the existing differences in regards to more so-
plústicated analyticaI auditing techniques, considering that the frnns are of national andJor foreign origino
In the revision of literature, there is a surnrnary of the evolution of anaIytical auditing techniques based on
the development, both in size and complexity, of the modem enterprise and the soplústicated accounting systems and
its respective internal control, so as to give evidence to the advantages of its application by externa auditing fmns
(Chapter 2).
Here we present the methodology used in the research, as well as the corresponding reasons for it, and a
framework on the analyticaI auditing techniques to be tested in the study (Chapter 3).
The description of cases, developed from a questionn:ÚIe filled out by eight externaI auditing fIrIDs, are
shown in this Chapter, where each case is described separately (Chapter 4).
The results obtained werp: analyzed in accordance with each item of the questionnaire, contributing to'.'"ards·· .
a thorough analysis of the analuticaI auditing techniques utilized by the ext!rnaI auditing frrms in Brazil (Chapter 5).
Fmally, a summary and conclusions of the research, in the light of teoretical basis, as well as recommenda-
tions and suggestions are formulated for future studies (Chaptcr 6).
viii
Sumário
Histórico Págs.
Capítulo 1 - Introdução 1
2.1 - Introdução 10
2.2 - Aspectos gerais sobre auditoria 12
Empresa A 112
Empresa B 119
Empresa C 126
Empresa D 133
Empresa E 140
Em~~aF 1~
Empresa G 153
Empresa H 161
Anexo 1 222
Anexo 2 233
Questionário 237
Bibliografia 255
1 Cook, John W. & Winkle, Gary M. Auditoria: filosofia e técnica. Trad. Sonia Schwartz; rev. téc. Wilson Grejo.
São Paulo, Saraiva, 1983. p. 1
3
Ao emitir sua oplmao, o auditor independente oferece aos usuanos das
demonstrações contábeis razoável segurança de que as informações nelas divul-
gadas representam adequadamente a posição patrimonial e financeira da enti-
dade, e que elas são preparadas em conformidade com os princípios contábeis
geralmente aceitos, guardando uniformidade em relação ao exercício imediata-
mente anterior. Isto impõe ao auditor a consideração adequada sobre os riscos
assumidos neste processo, os quais precisq,m ser bem dimensionados.
Segundo, Sá e Sá:
seu alto custo, como também pelo que 'exige para a sua execução.
Entretanto, só a auditoria analítica pode dar a absoluta certeza da exa-
tidão dos registros porque desce a todos os detalhes. "3
2 Deve-se entender eficiência e eficácia como conceitos independentes. Define-se eficiência como o
relacionamento ótimo entre insumo e produto; a utilização de menos insumos para obter uma dada informação
(produto) implica maior eficiência. Eficácia é definida como a consecução dos objetivos predeterminados
(Horngren, 1985, p. 138).
3 Sá, Antonio Lopes de & Sá, Ana Maria Lopes de. Dicionário de contabilidade. 7. ed. São Paulo, Atlas,
1983. p. 32.
4
4 Skinner, R.M. & Anderson, R.J. Analytic(l! auditing: an outtine lhe Flow Charl approach 10 audits.
Toronto, Sr. Isaac Pitmam (Canada), 1966, p. 6-7.
5
6 Denominação dada aos Princípios Contábeis Geralmente Aceitos (PCGA), pela Resolução n 9 530, de 23/10/81, do
Conselho Federal de Contabilidade - CFC.
8
No' capítulo 5, realizou-se a análise dos resultados obtidos à luz dos funda-
mentos teóricos abordados no capítulo 2, de modo a responder às questões pro-
postas pela pesquisa.
2.1 - Introdução
No que tange aos aspectos gerais sobre a auditoria, foram enfocados seus
aspectos conceituais, os tipos de auditoria e a responsabilidade que o auditor as-
sume ao expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis de um deter-
minado cliente.
7 Franco, Hilário & Marra, Ernesto. Auditoria contábil. São Paulo, Atlas, 1982. p. 35.
11
Esta complexidade e interligação de negócios e transações, bem como a ne-
cessidade e evolução dos controles das empresas, tornaram impraticável e
antieconômica a verificação de todas as suas operações e respectivos lançamentos
contábeis; ainda levando-se em consideração que, de um lado, a responsabilidade
principal pela elaboração e adequabilidade das demonstrações contábeis, incluin-
do quaisquer notas explicativas, é da administração da entidade, e que esta res-
ponsabilidade não pode ser reduzida pela simples contratação dos serviços de um
auditor independente, e que, de outro lado, os auditores no desempenho de suas
atividades são obrigados a emitir uma opinião sobre essas demonstrações, o
único recurso a ser empregado por esses profissionais seria adequar seus métodos
ao novo ambiente, pois do contrário correriam o sério risco de se tornarem obso-
letos.
Este novo perfil dos negócios, transações e controles sugere uma maior ori-
entação dos profissionais de auditoria aos sistemas, como meio para provê-los de
razoável segurança quanto à perfeição e precisão dos registros contábeis e à vali-
dade das transações realizadas. A auditoria analítica representa um novo método
para a realização de urna parte muito importante do trabalho do auditor, nor-
malmente, denominada "auditoria preliminar". A êrifase reside essencialmente
na análise intensiva dos sistemas utilizados pelas empresas, e o exame detalhado
se restringirá àquelas áreas onde forem detectadas deficiências nos controles du-
rante a auditoria de sistemas.
Dessa forma, pode-se deduzir que uma auditoria operacional, além dos
outros aspectos correlacionados com a auditoria contábil, tem sua visão voltada
para o futuro e para as melhorias que possam ser implementadas, essencialmente
no que concerne a economia, eficiência e eficácia na utilização de recursos da em-
presa.
~ -
Quanto à forma, um processo de auditoria' pode ser classificado de acordo
com: 12
11 Sawyer, Lawrence B. Operational auditing. In: Cashin, Janes A. et alii, coord. Cashin's hanbook for audilors. 2
ed. New York, MacGraw-Hill, 1986. capo 12, p. 3.
12 Ver, sobre assuntos, Franco, Hilário & Marra, Ernesto. Auditoria contábil. São Paulo, Atlas, 1982. p. 94-108.
15
• auditoria geral
• a extensão do trabalho • auditoria parcial ou específica
• revisão limitada
• auditoria integral
• a profundidade dos exames • auditoria por amostragem
• revisão analítica
• auditoria analítica
• auditoria permanente
• a sua natureza • auditoria eventual ou especial
• auditoria de balanços com fins específicos
13 Guy, Darn M. & Sullivan, Jerry D. The expectation GAP auditing standards. Separata do Journal 01 Accoutancy, p.
36, ApT. 1988.
18
(Statement on auditingjstandards - SAS). É importante ressaltar que sete dessas
declarações substituem padrões já existentes. Portanto, duas representam inova-
ções: aSAS n Q 57 - Amostragem em auditoria contábil, e aSAS n Q 61 -
Comunicação com os comitês de auditoria.
É oportuno ressaltar que nos EUA todos esses novos padrões de auditoria
estão em vigor para todos os exames efetuados sobre demonstrações contábeis
referentes aos exercícios sociais i~iciados ém ou após 1º de janeiro de 1989.
14 Efetividade: tenno adotado para traduzir o cumprimento gerencial quando manipulado de forma adequada seus
insumos (eficiência), o executivo atinge seus produtos (eficácia), com valor social, isto é, tendo tais produtos ampla
aceitação do mercado (Cury. 1988).
19
Na verdade, as novas medidas buscam conquistar a confiança e a respeitabi-
lidade necessárias à atuação do auditor na defesa de interesses dos usuários e na
preservação do critério de eqüidade e justiça, quando da apuração dos resultados
operacionais e divulgação da posição econômica e financeira da empresa. Tal con-
fiança e respeitabilidade devem ser preservadas pelo auditor, e a qualquer custo.
Além disso, elas vêm ao encontro do propósito social para o qual serve a moder-
na auditoria independente, conforme estabelecido pelo FinanciaI Accounting
Standards Board (FASB) na Statement of financiaI accouting concepts n 2 1, § 16:
evidências:
17 Arens, Alvin A. & Loebbceke, James K. Applications cf statistical sampling to auditing. New Jersey, Prentiee
Hall, 1981. p. 1.
18 Defliese, Philip L. et alii. op.eit. p. 203.
21
Figura 1
Sumário de um processo de auditoria
Não
Há-
confiança
sobre o Não
Executar testes
substantivos limitados
Parecer/relatório
de auditoria
Muitos livros já foram escritos sobre controle interno. A definição mais di-
vulgada e respeitada pelos autores e profissionais desta área é a publicada pelo
AICPA através da SAS n Q 1, seção 320.09, que diz:
Por outro lado, o risco de ocorrência de erros está associado a dois outros ti-
pos bem conhecidos: risco inerente e risco de controle interno. ASAS n 2 47, seção
320.20 do AICPA assim os definiu:
Neste sentido, Cook e Winkle apresentam pelo menos três bons motivos
para se estudar e avaliar o sistema de controle interno do cliente, em toda audi-
toria contábil realiz~da por auditores independentes:
o
lei:!
u- eI:!
o u-
~
lei:!
u-
~
~
-g
.-
'V
~
U
~
o
lei:!
......
CIl
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eI:!
C
C':S
5 eI:!
O{).~
~ til
P.. >- P.. :8 CI)~
Perfeição X X
CIl
~
..-
CIlCll
~ o
.... :>
~ ...... Existência ou ocorrência X X X
"0-
CIl§
~tl
.a .o Direitos e obrigações X X
~ :l
Btn
O
Avaliação ou alocação X X
Obs.: um "X" indica que existe um relacionamento entre o objetivo dos testes de concord3ncia listados vertical-
mente no topo da figura e o objetivo dos testes substantivos listados na margem esquerda da figura. O relaciona-
mento se dá em ambas as dire~ões. Por exemplo, o alcance do objetivá de avaliação ou alocação dá ao auditor a
segurança de que existem controles de precisão e que estes são adequados para a entidade; a inexistência de contro-
les de precisão exige que sejam programados e realizados testes substantivos que permitam atingir o objetivo d.::
avaliação e alocação.
26 Guy, Dan M. & Carmichael, D.R. Audit sampling: an introduction to statistical sampling in auditing. 2
ed. New York, John Wiley, 1986. p. 13.
28
Figura 2
Fluxograma de estudo e avaliação do controle interno pelo auditor
Descrição I Passos I
I I
Fase de planejamenlo I I
Obter um conhecimento preliminar do fluxo de sis- I I
tema relatado para contas ou grupo de contas rele- I 1 I
vantes nas demonstrações contábeis I I
I I
Documentar o conhecimento preliminar a I 2 I
Determinar uma efetiva e eficiente estratégia de au- I I Não confia
ditoria (pode ser selecionada por ciclo, locais, sub- I I nos controles
sidiárias, componentes de atividades comerciais e I 3 I Confia em
contas individuais) I I alguns ou
I em todos os
Documentar a estrdtégia de auditoria planejada 4 controles
Fase de desempenho
Continua ...
29
... Conclusão
Figura 2
Fluxograma de estudo e avaliação do controle interno pelo auditor
Descrição r Passos I
I
Determinar se a estratégia de auditoria planejada é, :
portanto, uma estratégia eficaz e eficiente. Caso I Não
contrário, revisar a compreensão preliminar e ir ao 11
encontro do passo 3b I Sim
I
Planejar e executar teste de aderência em conformi- I
dade com a estratégia e o programa de auditoria I 12
planejada I
Com base nos resultados de testes de aderência, de- 1
terminar se os controles estão operando conforme
designado e se podem neles confiar, atualmente. I
Caso contrário, fazer uma revisão preliminar da I 13
documentação detalhada do sistema e dos qucstio- I Sim
nários de controle interno; revisar o programa indi- I'
cada no passo n!! 6. Mencionar a abordagem revisa-
da na documentação do planejamento I
Concluir o programa dos testes substantivos I
(preparado no passo 6) I 14
27 Elliott, Robcrt K. & Jaeobson, Peter D_ .1udit techn%gy: A heritage and a promise. New Vor!<, 1987. Separata do Jour-:
nalofAccountancy, NewYork, p. 214, May 1987.
28 Guy. Dam M. & Sullivan, Jerry D. op.eit. p. 40.
31
de controles. Segundo, aumenta o nível de conhecimento que o auditor deverá
obter sobre o sistema de controle interno do cliente.
Tenkin e Winters apresentaram três razões principais que fizeram com que
a ASB concluísse pela necessidade de revisar a AV - seção 320:
29 Tenkin, Robert H. & Winters, Alan J. SAS n~ 55: the auditor's new responsibility for intemal controlo New York,
1988. Separata do Journal of Accountancy, New York, p. 86, May 1988.
30 Dcfliese, Philip L. et alii. op.cit. p. 342.
32
Devido ao fato de os fluxogramas oferecerem compreensão e comunicação
claras e concisas das informações relacionadas com os elementos da estrutura de
controle interno e das operações de uma empresa é que eles constituem a ferra-
menta básica da auditoria analítica.
Segundo Toyos:
Dessa forma, observa-se que essa nova norma de auditoria reconhece que os
procedimentos analíticos podem ser eficazes para mostrar ao auditor através do
conhecimento dos sistemas do cliente, as possibilidades de ocorrência de deter-
minados tipos de irregularidades materiais.
31 Toyos, Alberto. Cursogramas: uma técnica de análisis de sistemas. Buenos Aires, Separata de Administración de
Empresas. Buenos Aires, Edieiones Contabilidad Moderna - SAIC, v. ll-B 817:37, p. 817, oel. 1971/mar. 1972.
32 Guy, Dam M. & Sullivan, Jerry D. op.eit. p. 40.
33
Foi então que, em 1966, R.M. Skinner e R.J. Anderson, sócios da empresa
canadense Clarkson Gordon e Co., publicaram um livro intitulado Analytical
auditing, que mostra uma abordagem da auditoria contábil voltada para a análise
de sistemas, baseada na utilização de fluxogramas que representam o funciona-
mento da estrutura de controle interno, de modo que possa ser obtida uma arti-
culação mais explícita entre os resultados das avaliações dos controles e outros
testes de auditoria pertinentes.
34 Sá, Antonio Lopes & Sá, Ana M. Lopes. Dicionário de contabilidade. 7 ed. São Paulo, Atlas, 1983. p. 32.
35 Defliese, Philip L. et alii. op.cit. p. 429.
35
"A revisão analítica diz respeito a uma série de técnicas usadas para
submeter os saldos de contas individuais ( ... ) a exame rigoroso, am-
plo, do ponto de vista geral. Essas técnicas, às vezes denominadas
auditoria por comparação ou auditoria por exceção, compreendem
análise de índices, análise de tendências, verificação de flutuação nas
séries de dados contábeis, análise de regressão, análises gnificas e
comparações em termos absolutos de saldos de contas, mês a mês e
ano a ano, e outros métodos estatísticos."37
38 Callahan, Patrick S. et alii. SAS n g 56 and 57: increasing audit effecteveness, 1988. In: Journal 01 Accountancy,
p. 57, Oct. 1988.
39 Anderson, R.I. The ExternaI auditing I: concepts and techniqu~s. Toronto, Pitman Publishing, 1977. p. 119.
37
Figura 3
Os maiores componentes de uma auditoria
r------------------,
I Coleta de evidências I
I I
Planejamento I Estudo, teste e ava- Realização e ava- I Emissão do
da
auditoria ~ liação da estrutura do
controle interno
- liação de testes
substantivos I
relatório de
auditoria
I
L _______ ~ _________ ...1I
Fonte: Taylor, Donald H. & Glezen, G. William. Auditing: integrated concepts and procedures. 2. ed. New York, John
Wiley, 1982. p. 171.
Essa análise do sistema contábil teoricamente pode ser realizada de dois mo-
dos diferentes. Em primeiro lugar, o julgamento da eficiência e eficácia do siste-
ma contábil pode serJealizado através de exame minucioso dos documentos e
registros produzidos pelo sistema. Em segundo, essa avaliação envolve urna
análise cuidadosa da estrutura do sistema propriamente dito. O primeiro modo é
comumente conhecido como "teoria do resultado final", e o segundo denomina-
se "teoria do método".
exercício social. Este procedimento, além de não ser de todo infalível, em face das
características da empresa moderna, tornou-se muito caro e demorado.
Entretanto, esta técnica tornou-se possível com o emprego das técnicas de
amostragens baseado na confiança que se poderia atribuir ao sistema de controle
interno da empresa. Deste modo, a teoria do resultado final, empregada na atua-
lidade, consiste na seleção e no exame de uma amostra substancial dos documen-
tos de transações registradas de modo que possibilite a obtenção de conhecimento
suficiente para o auditor tirar conclusões sobre a totalidade das informações con-
tidas nas demonstrações contábeis.
O Procedimento manual
Processo manual
O razão geral
[[]
r--------,
I I
I
I
I
I
Cópia condiêional de documentos ou relatórios
l ~, __ J
... - - - _.. '"
Continua ...
46
... Continuação
Figura 4
Símbolos de fluxogramação comumente usados para documentar sistemas com
processamento manual e computadorizado
Localização de deficiências
( ] Cartão perfurado
Disco magnético
O
@]
Disco mole-
Continua. __
47
...Conclusão
Figura 4
Símbolos de fluxogramação comumente usados para documentar sistemas com
processamento manual e computadorizado
Fita perfurada
Início do processo
*
------{>
Indicação de nota explicativa
Cilindro magnético
X Função de conferência
1
48
• repetição de cálculos;
A - inversão de recursos;
B - utilização de recursos;
C - transformação de recursos.
Ciclo
receita
Existem duas maneiras através das quais o auditor pode obter evidências
para fundamentar a opinião a ser emitida sobre as demonstrações contábeis de
uma empresa:
Segundo Prince:
Então, se o auditor for hábil para identificar o tipo de sistema que o cliente
necessita para gerir os seus negócios, as informações que o sistema pode fornecer
e as implicações que qualquer mudança em um dos elementos informativos
provoca em outros, ele estará em condições de iniciar o exame auditorial.
54 Prince, Thomas R. Information systems for management planning and contraI. Homewood, Illinois D. lrwin,
1970. p. 9.
57
2. economia - todos os componentes do sistema, inclusive relatórios, con-
troles, máquinas, etc., devem trazer benefícios que, no mínimo, equivalha
a seu custo;
6. simplicidade - o sistema deve ser simples o bastante para que sua estru-
tura e sua operacíonalização sejam de fácil entendimento e seus procedi-
mentos executados com facilidade; e
55 Cushing, Barry E. Accounltng information and business organizations. Reading. Massachusetts, Addison Weley
Publishing, 1974. p. 208-9.
58
Dessa forma, observa-se que para obter bons resultados, por ocasião da ava-
liação de sistemas, é necessário que o auditor planeje esse processo em cinco fases
distintas, para cada documento ou informação gerados pelo sistema, conforme
segue:
• emissão do documento;
• remessa do documento;
• recepção do documento;
• registro das operações;
Por fim, o arquivo dos documentos oferece ao auditor uma fonte muito im-
portante de informação, pois pode assegurar-lhe que todos os documentos de
transações válidas são arquivados de forma segura e adequada.
Desses fatos pode-se deduzir que, dentre os meios de se realizar uma revisão
de sistema, destacam-se o exame dos papéis de trabalho do ano anterior, as entre-
vistas com o pessoal da empresa que atua no ambiente de controle e a verificação
de manuais de procedimentos e políticas da entidade sob exame.
Assim, verifica-se que ao concluir cada uma das fases da auditoria analítica
- auditoria de sistemas e auditoria de acompanhamento - o auditor deve redi-
gir um memorando de recomendações (ou sugestões) comunicando todas as defi-
ciências evidentes e as ineficiências detectadas durante cada uma dessas fases. A
forma mais objetiva para esse processo de comunicação é feita através de uma
carta formal a um representante do cliente - comumente denominada "carta da
administração" ou "carta de sugestões" - a qual irá acompanhada de um relató-
rio de recomendações julgadas relevantes para a emissão futura do parecer de
auditoria.
Num sistema como esse, o auditor poderá, através de uma análise minucio-
sa, defrontar-se basicãmente com três tipos de erros que podem ocorrer em de-
terminadas circunstâncias.
63 Davis. Gordon B. & Weber. Ron. Auditing advanced EDP systems: a survey of practice and development of a
theory. Florida. Thc Management Information Systems Research Ccnter•. 1983. p. 12.
Figura 7
Fluxograma do sistema de matéria-prima
B
tado e comparado
~ com as requisições
submetidas
Fonte: Trad. de: Bums, David, C. & Loebbecke, James K. internai control evaluation: how the computer can help. New
York, 1975. Separata do Journal of Accountancy. New York, p. 63, Aug. 1975.
66
Esses três tipos de erros são os seguintes:
a) controles de entrada;
b) controles de processamento;
c) controles de saída." 65
64 Burns, David C. & Loebbecke, James K. Internai control evaluation: how the computer can help. New York,
1975. Separada do Journa! Df Accountancy, New York, p. 64, Aug. 1975.
65 Robertson, Jack C. & Davis, Frederick G. Auditing. 3. ed. Texas, Business Publications, 1982. p. 299.
67
regularidades que podem ocorrer em um sistema contábil que utiliza PED são os
. seguintes:
'on-line').
"( ... ) pois, de fato, tais sistemas são sumamente adequados para este
tipo de auditoria. Para os mecanismos de processamento de dados, os
procedimentos são formalizados de melhor maneira e os sistemas
são mais reproduzíveis." 68
67 AICPA. Report of the SpeciaI Committee on InternaI accounting ContraI. New York, 1979. p. 17-8. In:
Robertson, Iack C. & Davis, F.G. op.cit. p. 295-6.
68 Skinner, R.M. & Anderson, R.I. op.cit. p. 121.
69
• sendo o PED parte do sistema global, as técnicas de auditoria analítica, com
pequeno aperfeiçoamento, podem ser utilizadas num processo de audi-
tagem daquele sistema;
• o auditor, para realizar uma auditoria de PED, não precisa ser um perito
em programação ou "diagramas de blocos", mas é necessário que conheça
o modo como o computador é usado para desempenhar as tarefas nele
inseridas e as vantagens decorrentes de sua uti~ização.
Com base nesses fatos, pode-se deduzir que, dentre os aspectos referentes ao
uso de auditoria analítica, em sistemas que utilizam PED, verifica-se um certo
grau de validade por diversas razões, inclusive as descritas a seguir:
-
Consiste no conjunto de métodos e registros estabelecidos para identificar,
acumular, analisar, classificar, registrar e relatar as transações de uma empresa,
bem como manter a contabilização para os ativos e passivos relacionados.
Observa-se que o sistema contábil, para ser considerado efetivo, precisa in-
cluir métodos e registros que devem:
interno importantes para o relatório do auditor, e que este aplique testes tanto so-
bre a estrutura quanto sobre a sua eficácia operacional.
A pesquisa foi feita mediante entrevistas realizadas pelo autor junto aos
principais responsáveis pelos setores vinculados ao departamento de vendas da
companhia em estudo, incluindo o levantamento detalhado de algumas áreas e
setores para a preparação de fluxogramas analíticos.
Assim sendo, ele conclui dizendo que o método gtáfico constitui um ele-
mento muito útil para refletir com clareza e síntese qualquer rotina ou procedi-
mento onde documentos, informações recebidas, processadas e emitidas e, prin-
cipalmente, seus respectivos responsáveis são julgados.-
73 Toyos, Alberto. Cursogramas: uma técnica de ana/isis de sistemas. Buenos Aires, 1972. Separata de
Administración de Empresas, oct. 1971fmar. 1972.
74 Waddel, Haroldo R. Manuel de auditoria. São Paulo, Atlas, 1982, v. 1.
75 ANDRADE, Lucila Carmélia. Técnicas de amostragem em empresas de auditoria - um estudo de casos. Rio de
Janeiro, ISECjFGV, 1988.
76 ANDARA, Martha VD. Utilização de procedimentos de revisão anaUtica em firmas de auditoria no Brasil- um
estudo de casos. Rio de Janeiro, ISECjFGV. 1988.
76
.Por fim, a pesquisadora conclui que as práticas existentes nas cinco firmas
pesquisadas, quanto ao uso de técnicas de revisão analítica, em alguns aspectos se
relacionam com aqueles pontos vistos como relevantes na literatura estudada,
mas, quando vistas sob o ângulo de sua utilização em qualquer processo de.audi-
toria, demonstraram não dar a suficiente atenção à necessidade de se executarem
todos os procedimentos que possibilitam reduzir ao máximo o risco de auditoria
e, conseqüentemente, melhor atender aos usuários do parecer.
1. Até que ponto se poderi_a pensar planejar uma estratégia adequada de au-
ditoria sem calcular o risco de controle, sem realizar os testes de controles, sem
determinar o nível de risco de controle e sem identificar as políticas e procedi-
mentos considerados relevantes para um exame da estrutura de controle interno
numa auditoria contábil realizada por auditores independentes?
78
2. Quais os fatores de risco inerentes normalmente observados pelos audito-
res independentes ao planejar os procedimentos de um exame das demonstra-
ções contábeis que tenha por objetivo a emissão de um parecer?
METODOLOGIA DA PESQUISA
80
3.1 - Natureza metodológica da pesquisa
A auditoria analítica é uma das técnicas recentes da auditoria que vem ga-
nhando destaque no meio profissional. Entretanto, observa-se uma carência
muito grande de pesquisa a seu respeito. Em vista disso, para atingir os objetivos
delineados, optou-se pelo método de "estudo de casos", cuja vantagem se concen-
tra, principalmente, na obtenção de evidências que permitem uma melhor
análise e classificação do tema estudado, possibilitando adicionalmente a compa-
ração entre a teoria e a prática.
Tendo em vista que o propósito deste estudo é discutir a utilização das téc-
nicas de auditoria analítica por parte das empresas de auditoria que atuam no
Brasil e, com isso, investigar a relação existente entre as técnicas projetadas por
essas firmas e a abordagem da auditoria analítica, e como tais técnicas carecem de
verificações empíricas que possam assegurar a confirmação, o esclarecimento, a
77 Sjoberg, Gideon & Nett, Roger. A methodology for social research. Ncw York, Harper & Row, 1968. p. 258.
78 Gomes, Josir Simeone. Um estudo exploratório sobre controle gerencial em empresas estatais brasileiras. Teses
de doutorado. Rio de Janeiro, COPPEAD/UFRJ, 1983. p. 62-3.
81
rejeição e a revelação de hipóteses, pode-se perceber que a metodologia adotada se
ajusta adequadamente ao problema enfocado.
2. Será que do uso das técnicas de auditoria analítica podem ser obtidas as
evidências suficientes e necessárias ao planejamento de outros procedimentos de
auditoria das demonstrações contábeis, em sua natureza, época e extensão ade-
quadas?
Com base nesses pressupostos e nas tarefas que deverão ser executadas pelo
auditor para atingir o principal objetivo de um exame normal das demonstrações
contábeis, as premissas básicas para o uso da auditoria analítica concentram-se na
necessidade de obtenção de um grau de confiança razoável sobre a estrutura de
controle interno da empresa auditada, bem como na necessária documentação do
conhecimento obtido ao se estudar e avaliar essa estrutura.
Num exame dessa natureza há duas formas para o auditor coletar evidên-
cias razoáveis e consistentes sobre a estrutura de controle interno de urna entida-
de. A primeira é analisando o projeto do sistema implantado e mantido pela em-
presa. A segunda é testando um volume representativo de cada tipo entre as
transações que percorrem todo sistema. Acredita-se que a auditoria analítica seja
um dos meios mais eficientes e eficazes para a realização dessas tarefas, porque
ela possibilita que o auditor entenda o impacto causado pelos diversos fatos ocor-
85
ridos (ou que podem ocorrer), no âmbito da empresa, por um longo período e
não apenas seus efeitos imediatos.
a) Origem da empresa;
b) Qualificação do auditor;
c) Treinamento do auditor;
d) recursos materiais da firma deaudiloria.
a) Considerações gerais;
b) Elaboração e análise de fluxograma de sistemas;
c) Uso das técnicas de auditoria analítica para avaliar a precisão e efetividade
do sistema contábil e respectivos controles internos;
d) Procedimentos de auditoria analítica;
e) Considerações finais.
87
A - Considerações gerais
2. Uso das técnicas de auditoria analítica em toda sua extensão como proce-
dimento inicial numa auditoria contábil (Perg. 2, letra a,parte lI) ..
4. Identificação dos principais passos que são seguidos pelas empresas de au-
ditoria, quando da determinação da eficiência e eficácia da estrutura de controle
interno no que tange à prevenção e detecção de erros e irregularidades que po-
dem ocorrer no processamento contábil (Perg. 4, letra ai parte lI).
4. Identificação dos principais fatores internos e externos que mais têm in-
fluenciado a determinação da confiabilidade desejada nos controles internos das
empresas auditadas e em função desses fatores buscou-se a opinião dos
o
objetivo fundamental foi classificar as empresas em termos de proximi-
dade e afastamento da abordagem dada pela literatura.
81 Instituto Brasileiro de Contadores (Ibracon). Princfpios contábeis: normas e procedimentos de auditoria. São
Paulo, Atlas, 1988. p. 321.
92
Em função disso, não se pode esperar que uma estrutura de controle interno
apenas seja considerada de excelente qualidade se eliminar totalmente o risco de
ocorrência de erros ou irregularidades que podem provocar reflexos materiais nas
demonstrações contábeis. Portanto, um sistema de controle interno deve ser con-
siderado eficaz se conduzir a um grau de risco de ocorrência de ,erros ou irregula-
ridades relativamente baixo, e ineficaz se levar a um grau de risco relativamente
alto.
do grau de confiança que possa ser atribuído aos sistemas, ou projetar testes subs-
-tantivos diretos sobre os saldos contábeis.
Os fatores que mais têm afetado essa determinação da eficiência dos sistemas
das empresas são os seguintes:
5. expectativa do cliente quanto ao período que ele desejaria para que a audi-
toria estivesse completa (Defliese et ali i, 1984).
-
Na avaliação do sistema de controle interno que utiliza PED, o auditor deve
dispensar atenção a três grandes áreas do mesmo: 1) controles organizacionais; 2)
controles administrativos; 3) controles de procedimentos específicos. Essa atenção
é necessária porque o auditor precisa ter uina idéia bem concatenada da existência
e validade desses controles. Em sistemas que utilizam PED, o roteiro natural da
98
auditoria - como documentos originais e histórico visível dos registros - pode
ser mais facilmente alterado ou eliminado.
6. Arquivos mantidos num instrumento magnético não pode ser lido, exceto
com o uso de um computador e de um programa especial para esse computador.
Existem, pelo m~nos, três técnicas de auditoria bem conhecidas para se audi-
tar um sistema que utiliza PED: 1) auditoria em torno do computador; 2) audito-
ria através do computador; 3) auditoria com o computador.
Nas duas últimas técnicas referidas, o computador é usado para se obter in-
formações sobre a operacionalização do programa e controles embutidos na
própria máquina. Todavia, para avaliar a estrutura de controle interno do cliente,
o auditor pode dispor atualmente de três tipos de programas padrol'lizados: 1)
programa de dados simulados (test decks); 2) programa em forma de pacotes pron-
tos (packaged); 3) programa único para cada cliente.
99
Concluída a análise e a avaliação da estrutura de controle interno da enti-
dade, ou área, sob exame, tem-se, em geral, determinado as deficiências aparentes
nessa estrutura, capazes de gerar erros, ou distorções significativos nas demons-
trações contábeis elaboradas pela entidade. Essas deficiências devem estar devi-
damente registradas em formulários próprios, comumente conhecidos como
"folhas de anális~ de controles". Entretanto, a reunião desses pontos negativos ou
deficiências em um mesmo papel de trabalho, geralmente denominado "folha de
acompanhamento das deficiências", é muito útil para o auditor.
E. Considerações finais
2. Descrição da eficiência (em termos de tempo requerido para testes) das téc-
nicas de auditoria analítica frente à das técnicas tradicionais de auditoria e os co-
mentários adicionais dos entrevistados sobre o assunto desta pesquisa (Perg. 3 e 4,
letra e, parte II). -
BIULI01"IECA
fUNDACAO GETOLIO VARUII
101
"Para fins de registro na categoria de 'Auditor Independente -
Pessoa Jurídica', deverá a interessada comprovar, cumulativamente:
Observa-se, portanto, que essa instrução normativa foi inspirada nos termos
da Lei n Q 6.385, de 7 de dezembro de 1976, que dispõe sobre o mercado de valores
mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a qual, em seu art.
26, estabelece:
As cartas foram preparadas pelo ISEC e remetidas por via aérea pelo
pesquisador. Todas as empresas receberam a correspondência, conforme os avisos
de recebimento respectivos.
86 BRASIL. Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Cadastro de agentes auditores- pessoa jurídica - sede
efilial. ago. 1989. p. 15-33.
103
3.7 - Método de coleta de dados
Convém ressaltar que a "declaração de,fato", por várias razões, não constitui
o fato em si. Dentre essas razões destacam-se:
87 Ruiz, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo, Atlas, 1978. p. 51.
104
1. "Maior flexibilidade para o pesquisador. A entrevista pode ser aplicada em
qualquer segmento da população, isto é, o entrevistador pode formular e
reformular as questões para melhor entendimento do entrevistado.
"O questionário é a forma mais usada para se coletar dados, pois pos-
sibilita medir com melhor exatidão o que se deseja. Em geral, a
palavra 'questionário' refere-se a um meio de obter respostas as
questões por uma fórmula que o próprio informante preenche."89
88 Barros, Aidil Jesus Paes de & Lehfeld, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia: um guia para a
iniciação científica. São Paulo. McGraw-HilI, 1986. p. 111.
89 Cervo, Amado Luiz & Bervian, Pedro Alcino. Metodologia científica: para liSO dos estudantes universitários. 3.
ed. São Paulo, McGraw-Hill, 1983. p. 159.
90 Barros, A.I. Paes de & Lehfeld, N.A. de Souza. op.cit. p. 109/10.
105
A duração de cada entrevista girou em torno de duas horas, mas houve al-
gumas que duraram mais de três horas, em função do interesse pelo assunto e do
tempo disponível do entrevistado.
1. Nunca aceitar, por verdadeira, coisa alguma que não conheça como evi-
dente; isto é, -deve-se evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção.
91 D"scartes. René. Discurso do método. São Paulo, Abril Cultural. fev. 1973. p. 45-6. In: (Os Pensadores, v. 15).
92 Kerlinger. Fred Nichols. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. Trad. Helena
Mendes Rotundo, São Paulo, FPU Edus, 1980. p. 353.
109
3.11 - Limitações da pesquisa
Conforme já foi mencionado no item 3.6, teria sido impraticável que o uni-
verso da pesquisa abrangesse todas as empresas de auditoria independente exis-
tentes no País, devido à vasta dimensão territorial. Assim, por limitações de or-
dem temporal e financeira, optou-se pela cidade do Rio de Janeiro, por agregar
um número expressivo de empresas dessa natureza e apresentar a conveniência
de ser o local temporário de residência do pequisador.
4.1 - Introdução
Parte!
Características gerais da empresa
- auditoria contábil;
- auditoria operacional;
- consultoria fiscal; e
- consultoria administrativa.
- exame completo;
- revisão limitada;
- auditoria de sistemas;
- auditoria fiscal;
- planejamento tributário;
- contencioso;
- recrutamento e seleção de executivos; e
- desenvolvimento de plano diretor de informática.
Parte 11
Técnicas de auditoria analítica
A. Considerações gerais
• clareza;
• objetividade; e
• redução do tempo para análise dos fluxos.
Além das técnicas de auditoria analítica, a empresa não adota outra ferra-
menta de auditoria para avaliar a precisão e efetividade do sistema contábil e dos
controles internos respectivos. Os questionários do tipo sim ou não, conforme
explicação do entrevistado, não dão segurança para os. trabalhos de supervisão, e
as narrativas, na maioria das vezes, além de não serem esclarecedoras, dificultam
a formação de julgamento da eficácia dos sistemas de informações da empresa.
• emissão do documento;
• remessa do documento;
• recepção do documento;
• registro das operações; e
117
E. Considerações finais
Foi perguntado ao entrevistado se, na sua opinião, o uso das técnicas de au-
ditoria analítica pode trazer vantagens adicionais frente ao uso das técnicas tradi-
cionais numa auditoria contábil, e ele respondeu que sim, apontando como três
principais vantagens:
Por outro lado, no que diz respeito à eficiência, em termos de tempo reque-
rido para testes, das técnicas de auditoria analítica em relação às técnicas tradicio-
nais de auditoria, foi respondido o que se segue:
Empresa B
Parte I
Características gerais da empresa
• auditoria contábil;
• consultoria fiscal;
• consultoria administrativa; e
• serviços contábeis.
A. Considerações gerais
Pediu-se que a empresa citasse quatro fatores de risco inerente que ela tem
notado com maior freqüência na prática, e a resposta dada pelo entrevistado foi
que estava "sem elementos para opinar", apesar de ter o pesquisador esclarecido
121
que os riscos inerentes estão ligados aos riscos de negócios riscos financeiros e
l
. risco do mercado.
Após levantar esse tipo de gráfico, a empresa afirma que os pontos críticos
nele identificados são registrados nos papéis da empresa em forma de:
• questionário;
• fluxos lógicos; e
• formulários de segregação de funções.
• playscript;
• questionário de segregação de funções;
• questionário de objetivos do controle interno;
• questionário de sistemas; e
• descrição narrativa.
Os procedimentos adotados por esta empresa para fazer uma revisão preli-
minar dos sistemas de controles de seus clientes são:
• emissão do documento;
• remessa do documento;
• recepção do documento;-
• registro das operações;
• arquivamento dos documentos; e
• interfaces com a parte computadorizada.
Em resposta à nossa pergunta sobre qual tem sido a di visão do sistema global
em seções lógicas que mais tem facilitado a preparação de fluxogramas de siste-
mas e a identificação de áreas com problemas de controles, obtivemos a seguinte
declaração:
E. Considerações finais
Parte I
Características gerais da empresa
• auditoria contábil;
• consul toria fiscal;
• consultoria administrativa; e
• serviços contábeis financeiros.
• diagnóstico;
• avaliação de controles;
• implantação de controles;
• revisão tributária;
• assessoria de tributos; e
• assessoria jurídico tributária.
ParteU
Técnicas de auditoria analítica
A. Considerações gerais
A empresa enfatiza como fatores de risco inerente que, na prática, têm sido
possível notar com maior freqüência os seguintes:
Os fatores de risco de controle cuja ocorrência tem observado com maior fre-
qüência, na prática, são:
Para indicar o modo pelo qual as transações fluem através do sistema, a em-
presa utiliza a técnica de fluxogramação denominada "horizontal por organiza-
ção".
Por outro lado, ela afirma que determina a precisão e efetividade do sistema
contábil e controles internos pertinentes para planejar os procedimentos da audi-
toria das demonstrações contábeis em sua natureza e ~xtensão, e que, para isso,
utiliza as técnicas de auditoria analítica.
• emissão do documento;
• remessa do documento;
• recepção do documento;
• registro das operações;
• arquivamento de documentos; e
• controle dos documentos.
• vendas/contas a receber/recebimento;
• compras/contas apagar/pagamentos;
• pessoal; .
• controle de custos e estoques; e
• livros e registros contábeis.
E. Considerações finais
-
Perguntou-se como descreveria a eficiência (em termos de tempo requerido
para testes) das técnicas de auditoria analítica comparadas com as técnicas tradi-
cionais de auditoria, e a resposta foi a seguinte:
"No primeiro ano, o tempo gasto é maior, porém nos anos seguintes
esse gasto pode ser recuperado. É importante salientar que isto de-
pende das características dos clientes recorrentes e tradicionais e com
controles estáveis.'
Parte I
Características gerais da empresa
• auditoria contábil;
• auditoria operacional;
• consultoria administrativa;
• serviços de contabilidade; e
• consultoria fiscal.
A. Considerações gerais
A empresa destaca que os fatores de risco inerente que, na prática, têm sido
notados com maior freqüência são:
''Não, exceto quando solicitado pelo cliente", foi a reposta obtida ao se per-
guntar se tem sido prática a confecção posterior de fluxogramas ideais para corri-
gir as falhas encontradas nas rotinas examinadas.
Por outro lado, o grau de confiança nos controles e a decisão de testá-los, se-
gundo esta empresa, são "determinados de maneira geral sobre as demonstrações
contábeis mediante a_aplicação de testes de aderência e substantivos mais apro-
fundados naquelas áreas que apresentem fraquezas".
A empresa destaca como fatores que mais têm influenciado, na prática, a de-
terminação da confiabilidade n0S controles das empresas auditadas, os seguintes:
• emissão do documento~
• remessa do documento;
• recepção do documento;
• registro das operações; e
• arquivamento dos documentos.
138
o entrevistado afirma que faz o acompanhamento das deficiências observa-
das durante a auditoria de sistemas dos clientes. Este acompanhamento é feito
mediante a implementação das recomendações contidas em relatórios de controle
interno emitidos por ocasião da auditoria de sistemas.
• vendas/contas a receber/recebimentos;
• compras/contas apagar/pagamentos;
• folha de pagamento;
• custos e controles dos estoques; e
• registros contábeis e fiscais.
Segundo esta empresa, os benefícios que o auditor pode obter com essa divi-
são são:
• planejamento adequado;
• eficácia dos procedimentos de auditoria escolhidos; e
• treinamento da equipe de auditores.
A eficiência (em termos de tempo requerido para testes) das técnicas de audi-
toria analítica é assim descrita pela entrevistada:
Finalmente, o entrevistado diz que nada mais tem a declarar, pois o ques-
tionário abordou o assunto de forma transparente e inteligente.
140
Empresa E
Parte I
Características gerais da empresa
• auditoria contábil;
• auditoria operacional;
• consultoria fiscal;
• consultoria administrativa; e
• assessoria e consultoria previdenciária e atuarial.
• auditoria permanente;
• implantação de controle interno;
• auditoria de transformações;
• projeção de resultados;
• auxílio em tomadas de decisão; e
• planejamento tributário.
• desenvolvidos na empresa; e
- pacotes prontos, de origem nacional.
Parte II
Técnicas de auditoria analítica
A. Considerações gerais
Os fatores de risco inerente que, na prática, esta empresa tem notado com
maior freqüência são os seguintes:
Por outro lado, os fatores de risco de controle cuja ocorrência, na prática, esta
empresa tem observado com maior freqüência são:
Em função disso, ele afirma que não é possível determinar a precisão e efe-
tividade do sistema de controle interno contábil sem a utilização das técnicas de
auditoria analítica. Isto porque, segundo ele:
• emissão do documento;
• remessa do documento;
• recepção do documento;
• registro das operações; e
• arquivamento dos documentos.
145
• ciclo de vendas;
• ciclo de compras; e
• ciclo de folha de pagamento.
Por outro lado, na opinião desta empresa, o uso das técnicas de auditoria
analítica em ambientes que utilizam PED possibilita o atingimento dos seguintes
benefícios:
E. Considerações finais
"O tempo requerido para testes é bem menor, visto que com a
análise de um fluxograma de sistemas a identificação de um ponto
cr{fico é feita de forma dirigida e imediata, enquanto que, com as
técnicas tradicionais, para se chegar ao ponto crítico, muitas vezes é
necessário o exame de todo o processo."
147
Empresa F
Parte I
Características gerais da empresa
• auditoria contábil;
• consultoria fiscal;
• consultoria administrativa; e
• educação executiva.
A. Considerações gerais
A empresa utiliza outra técnica, além das técnicas de auditoria analítica, para
avaliar a precisão e efetividade do sistema contábil e controles respectivos, so-
mente em serviços de pequeno porte.
151
D. Procedimentos de auditoria analítica
Os procedimentos adotados por esta empresa para efetuar uma revisão pre-
liminar dos sistemas de controles de um cliente são:
A divisão do sistema em seções lógicas que esta empresa adota para dese-
nhar fluxogramas e identificar áreas com problemas de controle é a seguinte:
• vendas e recebimento;
• compras e pagamento;
• folha de pagamento; e
• salários a pagar.
• compras;
• vendas;
• folhas de pagamento; e
• custos das mercadorias vendidas.
E. Considerações finais
Parte I
Características gerais da empresa
• auditoria contábil;
• auditoria operacional;
• consultoria fiscal;
• revisão limitada e consultoria de sistemas.
A empresa afirma que inclui em seu programa de- trabalho de auditoria pro-
cedimentos específicos ligados à elaboração e análise de fluxogramas de sistemas.
Ressalta que a sua metodologia preconiza que a documentação do sistema seja
feita em forma de fluxogramas, formulários de avaliação de controles de compu-
tador, memorandos, narrativas ou descrição do sistema, manuais de procedimen-
tos ou descrições de rotinas. Entretanto, entende que o uso de fluxogramas deve
ser incentivado.
Parte 11
Técnicas de auditoria analítica
A. Considerações gerais
• identificação de atributos-chave;
• teste dos atributos-chave; e
• teste direto de saldos (nos casos em que sejam considerados mais eficientes
do que os testes sobre os atributos-chave).
Cada uma dessas estratégias deve ser apoiada por testes apropriados, de
forma que a avaliação do sistema possa indicar que existe segurança razoável de
que os objetivos espeáficos de controle estejam sendo alcançados.
Os fatores de risco inerente cuja presença, na prática, esta empresa tem nofà~
Por outro lado, ela afirma que faz o acompanhamento das deficiências ob-
servadas por ocasião da auditoria de sistemas, quando é preparada uma carta de
recomendações apontando as deficiências identificadas e as sugestões para a sua
melhoria ou correção.
E. Considerações finais
A eficiência (em termos de tempo requerido para testes) das técnicas de audi-
toria analítica é assim descrita pela entrevistada:
Por fim, ela esclarece que este é o objetivo principal da empresa. Devido à
importância do assunto para o cenário contábil e, em particular, para a auditoria,
o entrevistado manifestou interesse em adquirir cópia desta pequisa.
161
Empresa H
Parte I
Características gerais da empresa
• auditoria contábil;
• auditoria operacional;
• consultoria fiscal;
• consultoria administrativa; e
• consultoria gerencial e de informática.
Os principais tipos de serviços das duas áreas que mais contribuem para o
faturamento da empresa são:
• treinamento na matriz/sede;.
• leitura de manuais elaborados pela matriz/ sed~; e
• curso específico de auditoria analítica.
Parte II
Técnicas de auditoria analítica
A. Considerações gerais
Os fatores de risco inerente relacionados por esta empresa como aqueles que
se apresentam com maior freqüência, na prática, em uma autidoria das demons-
trações contábeis, são:
• direito (propriedade);
• registro completo;
• apresentação; e
• valorização.
-
A técnica de fluxogramação que a entrevistada utiliza para demonstrar a
maneira pela qual.as transações fluem através do sistema é a horizontal.
A empresa afirma que adota como procedimento o registro, nos seus papéis
de trabalho, dos pontos críticos identificados por ocasião do levantamento do
fluxograma do setor a ser examinado, e que esse registro é feito em formulários
próprios denominados AP-l08.
164
Não, foi a resposta à pergunta se tem sido prática a confecção de fluxograma
. considerado ideal para corrigir as falhas encontradas nas rotinas examinadas.
Além das técnicas de auditoria analítica, esta empresa, em alguns casos, usa
os memorandos e questionários para avaliar a precisão e efetividade do sistema
contábil e controles internos respectivos, principalmente em trabalhos de peque-
no porte.
• emissão do documento;
• remessa do documento;
• recepção do documento;
• registro das operações;
• arquivamento dos documentos; e
• interligação de outros sistemas com o sistema contábil.
166
A divisão do sistema global em seções lógicas que esta empresa adotada para
preparar fluxogramas e identificar áreas com problemas é a que segue:
• relatórios contábeis;
• ciclo de compras;
• ciclo de receita;
• ciclo de folha de pagamento;
• ciclo de conversão; e
• ciclo de tesouraria.
E. Considerações finais
- Das oito empresas pesquisadas, cinco (A/ B,C, D e E) são de origem nacio-
nal e estão retratadas no quadro I-A, e três (F/ G e H» são de origem estrangei-
ra/retratadas no quadro I-B. Os nomes das empresas sao representados por letras
do alfabeto, sendo que estas representam a ordem seqüencial de conclusão das en-
trevistas. Então, conforme pode ser observado, as empresas nacionais foram as
primeiras a manifestar seu interesse em participar da pesquisa e as primeiras a
concluir as respostas dos questionários. Por conseguinte, cabe ressaltar que as em-
presas estrangeiras, ou por determinação burocrática, ou por questão de tempo,
foram as últimas a comunicar sua participação, bem como a concluir as respostas
dos questionários.
A 3
B 4
C 3
D 3
E 4
Média 3
F 9
G 16
H 26
Média 17
l.Tempo de atuação no
Brasil 6 anos 43 anos 3 anos 10 anos 20 anos
2.Principais áreas de atua- Auditoria contápil Auditoria conllíbil Auditoria contábil Auditoria contábil Auditoria contábil
ção Auditoria operacional Auditoria fiscal Consultoria fiscal Auditoria operacional Auditoria operacional
Consultoria fiscal Consultoria administrati- Consultoria administrati- Consultoria fiscal Consultoria fiscal
Consultoria administrati- va va Consultoria administrati- Consultoria administrati-
va Serviços contábeis Serviços contábeis finan- va va
ceiros Serviços de contabilidade Assessoria e consultoria
previdenciária
3.Participação no fatura-
mento da empresa
I-'
3. l-Auditoria contábil 40% 70% 10% 40% -....J
IV
3.5-0utra(s) 5% 5% 10%
Continua ...
...Conclusão
Quadro I-A
Resumo das características gerais da empresa
Características Empresas de origem nacional
das empresas
Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D Empresa E
5.Procewmentos ligados à Sim Raramente Não Sim Sim
elaboração e análise de
fluxogramas de sistemas
7.0rigens das instruções Literatura especializada Outras empresas de audi- Literatura especializada Manuais desenvolvidos
Manuais desenvolvidos na toria pela própria empresa t-'
matriz Literatura especiali.7..ada ....:I
W
Outras empresas de audi-
toria
8.Forma de treinamento Treinamento dado no es- Curso específico de audi- Treinamento de campo Treinamento dado na em-
do pessoal de auditoria critório toria Literatura especializada presa
Leitura de manuais ela- Leitura de manuais elabo-
borados pela matriz rados pela empresa e por
Curso específico de audi- outros escritórios de audi-
toria aT'.alítica toria
9.Serviço de computaçilo Não possui Não possui Não pbssui Sim Sim
próprio para auditoria
analítica
3.2-Auditoria operacional 5% 5%
I-'
3.3-Consultoria fiscal 35% 20% -....J
"'"
3.4-Consultoria administrativa 5%
Continua ...
...Conclusão
Quadro I-B
Resumo das características gerais da empresa
7.0rigem das instruções Manuais elaborados pelos escrit6rios Manuais elaborados pela matriz no exte- Manuais elaborados pela malIÍ7jsede ~
centrais no exterior rior e traduzidos pelos escrit6rios do Vidcoteipes internacionais --..J
Ul
Brasil
8.Forma de treinamento do pessoal de Curso específico de auditoria analítica Leitura de manuais elaborados pela ma- Treinamento dado na matriz/sede
auditoria Leitura de manuais elaborados pelos es- triz Leitura de manuais elaborados pela ma-
critórios centrais no exterior e no Brasil triz/sede
Curso específico de auditoria analítica
10. Desenvolvimento de programas Pacotes desenvolvidos nos escritórios Programa desenvolvido pela matriz no Programas desenvolvidos no pr6prio es-
centrais no exterior exterior denominado Casy-flow crit6rio, Rio de Janeiro, e na matriz
176
5.3 - Técnicas de auditoria analítica
5.3.1- Considerações gerais
Esta seção dos quadros lI-A e lI-B resume as técnicas de elaboração de fluxo-
gramas para documentar e avaliar os sistemas operacionais e de controles inter-
nos por parte das empresas de auditoria independente que atuam no Brasil.
Todas as empresas afirmaram que fazem referência dos pontos críticos iden-
tificados nos sistemas de controles, quando da elaboração de fluxogramas que re-
presentam os procedimentos que estão em ação na entidade auditada. No que
178
concerne à forma de registro nos papéis de trabalho, há divergências entre as em-
presas estudadas. Neste ponto, pode-se observar que, em relação ao referencial
teórico, todas as empresas estão afastadas daquilo que é considerado ideal para
constar nos papéis de trabalho que servem como "ponto de ligação" entre as nar-
rativas e/ou fluxogramas de sistemas e o planejamento estratégico da auditoria.
- emissão de documento;
- remessa do documento;
- recepção do documento;
- registro das operações; e
- arquivamento dos documentos.
No que concerne aos benefícios atingidos ~om o uso das técnicas de auditoria
analítica, em sistemas que utilizam processamento eletrônico de dados, há diver-
gências "entre as empresas pesquisadas, conforme pode ser observado no quadro
lI-A e lI-B deste capítulo.
- compras;
- estoques e custos;
- vendas;
- contas a receber;
- tesouraria; e
- folha de pagamento.
184
-
As principais vantagens enumeradas pelas empresas que responderam sim
foram as seguintes:
Por fim, convém ressaltar que para a grande. maioria dos entrevistados exis-
tem vantagens adicionais das técnicas de auditoria analítica em relação às técnicas
tradicionais, independentemente do tempo e gastos financeiros requeridos para
os testes.
Quadro li-A
Técnicas de auditoria analltlca
A.Conslderações
gerais
Sim' Sim Sim Sim Sim
A.1-Plano ou programa
inicial para avaliar riscos
de controle
A.3-Procedimentos para Identifica "controles-cha- É feito segundo o "bom- Análise dos principais Levantamento e avalia- Seleções estatlsticas
determinar "o nível de ves" sobre os quais con- senso", isto é, adota cri- pontos-chave de contro- ção do sistema subjetivas f-'
risco de controle" centra seus testes térios "mais subjetivo do le de um determinado sis- Testes de procedimentos ex>
que objetivo" tema convencionais 0'\
A.4-Procedimentos ado- Identificação de falhas Estudo e avaliação do Concentra-se os traba- Testes sobre as contas Consulta de manuais de
tados para determinar a naSCI contrOle interno lhos nos pontos onde do balanço, sendo que a instrução
eficiência e eficácia da Testes de aderência para Avaliação preliminar foram detectadas falhas extensão destes variará Identificação de que há,
estrutura de controle in- determinar a qualidade Testes de aderência Defini-se o programa de de acordo com a eficácia ou não, uma adequada
terno do controle Testes substantivos testes para identificar a dos controles das ope- segregação de função
materialidade contábil, fi- rações avaliadas Identificação de contro-
nanceira e administrativa les-chave
das falhas levantadas Observação da reputa-
ção do pessoal da conta-
bilidade e dos departa-
mentos operacionais
Testes de aderência
Continua...
... Continuação
Quadro li-A
Técnicas de auditoria analltlca
A.5-Entendimento da estru- Baseado na avaliação Dependendo da fragilida- Conhecer com profundi- Completo, incluindo os É necessário conhecer
tura de controle interno para dos controles internos do de dos controles inter- dade o sistema sob objetivos traçados pela razoavelmente todo o
planejar uma estratégia efe- cliente, será definida a nos, ou não, os testes exame alta administração, tanto sistema para determinar
tiva de auditoria extensão dos testes de substantivos são aplica- Analisar e concluir orçamentários quanto o escopo a ser
validação necessários dos quanto aos pontos-chave institucionais examinado ou testado
Emitindo relatório padro- de controle
nizado pela Instrução Em função da finalidade
CVM n2 38/84 dos controles, ampliar ou
reduzir testes
A.6-Fatores de risco ineren- Falta de segregação de "Sem elementos para opi- Falta de prevlsao dos Assessoria legal e fiscal Desinteresse do pessoal .....
nar" efeitos inflacionários in- 00
te mais notados na prática função deficiente, o que implica subalterno pela acuidade -...J
Não-adoção de rodízio de ternos e externos contingências fiscais e dos registros contábeis
funcionários-chave Maxidesvalorização trabalhistas Desconhecimento dos
Falta de treinamento do Taxas de juros internos Políticas de vendas e de PCGA por parte dos diri-
pessoal da contabilidade Aumento de preço de ma- crédito insuficientes gentes e do pessoal do
e operacional téria-prima principal Políticas de aplicações cliente
financeiras ineficientes Excesso de encargos e
impostos e constantes
mudanças nas políticas
tributárias
Interesse em sonegar
impostos
Continua...
... Continuação
Quadro li-A
Técnicas de auditoria analltlca
A.7-Fatores de risco de con- Inexistência de manuais Falta de segregação de Funcionário inicia e ter- Falta de integração do Inexistência de separa-
trole mais observados na para a execução das funções incompatíveis mina uma operação sistema de processa- ção de funções
prática operações Alta administratição não- Funcionário que executa mento de dados Mau posicionamento hie-
Falta de conciliação pe- conscientizada quantC' à é o responsável pela Descontinuidade ou des- rárquico do setor contábil
riódica das contas importância dos contro. aprovação cumprimento de normas Falta de interesse da ad-
Falta de atualização pe- les internos Rotinas sendo executa- auxiliares de procedimen- ministração em fazer
riódica do plano de con- Area de informática se das mecanicamente tos de controle cumprir as normas esta-
tas preocupa com a efici- Falta de controles-chave Treinamento insuficiente belecidas
ência do processamento, intermediários para impe- de pessoal Instabilidade e mudanças
e não com sua segurança dir o prosseguimento de freqüentes na política
Pessoal ineficientemente uma rotina com falhas econômica do governo
treinado ou motivado
B.Elaboração e análi-
se de fluxogramas de ~
(X)
sistemas 00
B.1-Métodos de fluxogra- ANSI - simbologia uni- Playscript ANSI - simbologia uni- ANSI - Simbologia uni- ANSI- slmbolo padroni-
mas utilizados versalmente adotada versalmente padronizada versalmente padronizada zados universalmente
Diagramas de fluxo de
transações
B.2-Explicação dos méto- Consiste na aplicação Baseia-se no script usa- Consiste na utilização de Consiste na demonstra- Transformando-se as in-
dos indicados das técnicas largamente do em teatro, cinema e ,simbologia universalmen- ção do sistema em forma formações em diagramas
utilizadas para televisão e compõe-se de te conhecida, que irá fa- global, conforme sua se- e combinando blocos e
representar graficamente "passo·, "ator" e "ação· cilitar a interpretação e qüência lógica setas para indicar o pro-
as transações da análise do sistema, grafi- cessamento das transa-
empresa auditada camente, por todos aque- ções
les que aplicam a audi-
toria analítica
Continua ...
... Continuação
Quadro li-A
Técnicas de auditoria analítica
B.3-Técnicas de fluxogra- Horizontal por organiza- Playscript Horizontal por organiza- Horizontal Horizontal por organiza-
mação do sistema ção . ção ção
B.4.1-Forma de registro nós Através de destaque no 1) Questionórios Identificando falhas de Destaque do ponto Relatórios
papéis de trabalho próprio fluxo, ou menção 2) Fluxos lógicos controles com ponto de critico com descrição
em papéis de trabalho 3) Formulórios de segre- atenção para inclusão no pormenorizada do
específico gação de funções programa de trabalho para mesmo e observações do
execução dos testes de pessoal do cliente
validação, bem como para !-J
medir o risco (Xl
\O
B.S-Confecção de fluxo- Sim, mediante a solicita- Não Sim. As alternativas de- Não, exceto se solicitado Sim
grama "ideal" para corrigir as ção do cliente vem ser apresentadas de pelo cliente
falhas encontradas nas roti- forma clara ao cliente,
nas para que ele opte por sua
inclusão no fluxograma
B.S-Vantagens dos fluxo- Rapidez na avaliação dos Usualmente nenhuma Possibilita uma vlsao Planejamento do trabalho Permite detectar de ime-
gramas na fase de auditoria controles internos global e abrangente do mais eficiente diato falhas ou deficiên-
preliminar Pronta identificação de sistema avaliado cias de controles
"controles-chave" e Permite, com essa visuali-
eventuais falhas de con- zação, a identificação e
troles análise dos pontos fracos
Definição da extensão de controle interno
dos testes a serem apli-
cados
Continua...
... Continuação
Quadro li-A
Técnicas de auditoria analftlca
Procedimentos
das empresas Empresa A Em'presa B Empresa C Empresa O Empresa E
C.4-Procedimentos adota- Com relação a: materia- Estudo e avaliação dos Análise do fluxograma do Revisão dos papéis de Éxame dos papéis de tra-
dos para determinar a pre- lidade e volume do controles internos sistema trabalho do ano anterior balho de anos anteriores
cisão e efetividade do siste- transações ,processadas Testes de aderência Julgamento e observa- Testes de procedimentos Revisão de relatório inter-
ma contábil e a decisão de ção das rotinas ali encon- limitados no e entrevistas com o
testá-lo tradas e fixar nos contro- Exames dos fluxogramas pessoal da empresa audi-
les-chave de sistemas respectivos tada
Determinação dos proce- Baseado no volume ope-
dimentos de auditoria em racional, materialidade e
"schedule" no resultado da avaliação
inicial
C.6-Procedimentos adota- Através da análise do Subjetivamente, com t1a- No planejamento global Teste de aderência Testes estatfsticos sub-
dos para calcular o grau de quadro geral de avaliação se inclusive no "conheci- dos trabalhos, que serão Testes substantivos jetivos
confiança nos controles e a dos controles internos menta do negócio" complementados com No conhecimento do sis-
decisão de testá-los ,avaliação dos controles tema de controle interno
internos
C.l-Fatores que mais têm A própria avaliação dos O teste de aderência Limitações dos controles Observância' e continui- O próprio conhecimento
influenciado a determinação controles internos e o internos dade das normas e pro- do sistema de controle
da confiabilidade nos con- conhecimento profundo Complexidade das ativi- cedimentos estabeleci-
troles das atividades e opera- dades e rotinas do siste- dos
ções do cliente ma Treinamento do pessoal
de operação e gerência
do sistema
Continua ...
·.. Continuação
Quadro li-A
Técnicas de auditoria analltlca
Procedimentos
das empresas Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D . Empresa E
C.9-Razões que justificam a Clareza Os fluxogramas em si É a ferramenta capaz de: A aplicação de técnicas Somente as técnioas de
resposta anterior Objetividade são um modo de registro 1) possibilitar o conheci- alternativas (questioná- auditoria analitica possi-
Redução do tempo para e para isso são adotados mento integral do siste- rios e memorandos) ape- bilitam o conhecimento
análise do fluxo dois tipos de questioná- ma; 2) identificar imedia- sar de menos eficiente, necessário do fluxo de
rios: 1) questionário de tamente as falhas do possibilita desempenhar informações da empresa
objetivos de auditoria; 2) sistema; 3) determinar os essa tarefa .....
\.O
questionário de sistemas pontos-chave de controle N
por ciclo, sendo que este e os testes necessários
dá'suporte ao primeiro
C.10-Problemáticas que difi- Falta de literatura em Obsolescência Falta de literatura em Alto custo na elaboração Falta de literatura em
cultam o uso das técnicas nosso idioma nosso idioma do fluxograma nosso idioma
de auditoria analítica Alto custo para o treina- Alto custo na elaboração
mento do pessoal do fluxograma
Inexistência de sistemas
de controle por parte de
nossas empresas
Continua ...
... Continuação
Quadro li-A
Técnicas de auditoria analltlca
Procedimentos
das empresas Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D Empresa E
C.12-Situações em que o Em auditoria de: 1) Ausência de sistemas de Exames realizados em o questionário é usado
uso de outras ferramentas pequenas empresas; 2) controle completo pequenos ambientes e conjuntamente com os
tem sido considerado fun- I uso de playscript para as Falhas encontradas em com controles sob a res- fluxogramas em traba-
damental médias e grandes empre- sistemas anteriormente ponsabilidade direta da lhos mais complexos e
sas fluxogramados gerência superior individualmente em traba-
Inexistência de técnicos lhos de pequeno porte
especializados em audi-
toria analítica na equipe
D.Procedlmentos da ....
auditoria analltlca \.O
W
D.1-Procedimentos adota- Identificação das princi- Estudo e avaliação dos Conhecimento das ope- Determinação qas princi- Preparação de fluxogmas
dos para realizar uma revi- pais áreas cOf'ltroles internos rações do cliente pais operações das rotinas estabeleci-
são preliminar de sistemas Identificação das pes- Testes de aderência Análise de seu posiciona- Apuração de normas es- das
de controles internos de um soas responsáveis pelas mento no mercado em tabelecidas para as ope- Determinação do grau de
cliente áreas relação aos concorrentes rações segurança que as rotinas
Análise de seu ambiente Identificação do perfil do proporcionam
profissional sistema e de seus princi-
Avaliação dos controles pais eventos
propriamente ditos
Continua ...
·.. Continuação
Quadro li-A
Técnicas de auditoria analltlca
Procedimentos
das empresas Empresa A Empresa B Empresa C Empresa O Empresa E
D.2-Passos considerados Emissão do documento Emissão do documento Emissão do documento Emissão do documento Emissão do documento
fundamentais para obter Remessa do documento Remessa do documento Remessa do documento Remessa do documento Remessa do documento
bons resultados quando da Recepção do documento Recepção do documen:o Recepção do documento Recepção do documento Recepção do documento
avaliação do sistema de Registro das operações Registros das operações Registro das operações Registro das operações Registro das operações
controle interno contábil Arquivamento dos docu- Arquivamento dos docu- Arquivamento dos docu- Arquivamento dos docu- Arquivamento dos docu-
mentos mentos mentos mentos mentos
linterfaces com a parte
computadorizada
D.4-Procedimentos adota- Revisão dos controles Testes de aderência Follow-up do relatório Implementação das reco- Follow-up das recomen- I-'
\O
dos para efetuar o acompa- internos durante a visita Testes substantivos emitido mendações contidas nos dações feitas em suas
nhamento das deficiências final
Fo/low-up da carta de
relatórios de controle in- cartas à gerência "'"
terno emitidos por oca-
controles internos emiti- sião da auditoria de sis-
da na visita preliminar temas
D.S-Ciclos operacionais que Compras/estoque/custos Receitas Vendas/contas a rece- Vendas/contas a rece- .Cieto de vendas
. mais facilitam a preparação Contas a receber/fatura- Desembolsos .ber/recebimento . ber/recebimento Ciclo de compras
de fluxogramas e a iden- mento Mão-de-obra e pessoal Compras/contas a pa- Compras/contas a pa- Ciclo de folha de ~ga
tificação de áreas com Vendas Estoque e custo das ven- gar/pagamentos gar/pagamentos menta
deficiências de controles Imobilizado das Folha de pagamentos Folha de pagamento
Pessoal Ativo imobilizado e deferi- Controle de custos e es- Custos e controle de es-
do toque toques
Investimento Livros e registros contá- Registros contábeis e fis-
Disponibilidades beis cais
Financiamentos
Patrimônio líquido
Continua ...
... Continuação
Quadro li-A
Técnicas de auditoria analltlca
D.6-Benefícios para o audi- Visualização analítica da Agregação de transa- Visualização global das Cobertura total das ope- Melhor conhecimento do
tor empresa e de suas ativi- ções e áreas ligadas operações com inIcio, rações principais conjunto operacional da
dades Treinamento do auditor meio efim Melhor avaliação da lógi- empresa sob exame co-
Identificação dos contro- Planejamento e progra- ca e eficácia do sistema mo um todo
les-chave de cada área mação do trabalho Apresentação nas de-
Rapidez monstrações contábeis
D.7-Beneficios atingidos
com o uso das técnicas de
auditoria analítica em
sistemas que utilizam PED:
D.7.2-Facilita a identifica- x x
ção de área com fraquezas
potenciais e de riscos de-
correntes do uso de PED
D.7.3-Melhor representação x x x
do sistema que está em
ação, bem como mais pre-
cisão e clareza no registro
das informações obtidas a
respeito do sistema
Continua ...
... Continuação
Quadro li-A
Técnicas de auditoria analltlca
Proced Imentos
das empresas Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D Empresa E
D.S-Áreas operacionais em Compras/estoque/custos Nenhuma Todas as áreas opera- Vendas, contas a rece- Vendas/compras/custo I-'
que as técnicas de auditoria Vendas/contas a rece- cionais apontadas no ber, recebimentos das vendas e operações \O
0"1
analítica são mais utilizadas bar/recebimento quesito 0-5 Compras, contas a pa- financeiras
gar, pagamentos,
Folha da pagamento,
custos e estoques
E.Conslderações fl-
-nals
Continua ...
... Conclusão
Quadro li-A
Técnicas de auditoria analltlca
Procedimentos
das empresas Empresa A Empresa B Empresa C Empresa D Empresa E
E.1.1-Principais vantagens Facilita a identificação de Facilidade a clareza no Planejamento da estraté- As técnicas de auditoria
controles-chave entendimento do sistema gia adequada de auditoria analítica e técnicas tradi-
Clareza utilizado pelo cliente Eficácia dos procedimen- cionais se completam
Rapidez na éxecução da Possibilita a redução do tos de auditoria escolhi-
auditoria n2 de horas gastas dos
No caso de mudança na Mais mobilidade no trei-
equipe, facilita a familia- namento da equipe de au-
rização dos auditores ditores
com os sistemas utiliza-
dos pelos clientes
E.2-Caracterlsticas opera- Empresa de algum porte, Nas grandes empresas Indústrias com grande Empresas com ativida-
cionais das entidades nas com estrutura organiza- com sistemas de contro- diversidade operacional des e controles comple-
quais as técnicas de audito- cional definida, apesar de les internos estáveis Empresa com uso xos I-'
ria analítica são mais efi- não organizada formal- intensivo de PEO Empresas com alto nível 1.0
....j
cientes mente de automação dos siste-
mas
E.3-Eficiência (em termos Utilização de fluxogré!- No primeiro ano, o tempo Possibilita o planejamen- Reduz o tempo requerido
de tempo requerido para O1GS permite urna redução gasto é maior, porém p0- to de testes de Ir d,lSi;t- pai <:1~estes, visto qut.
testes) da auditoria analítica no tempo investido, ao de ser recuperado, princi- ções estritamente neces- com a análise de um
quando comparadas com as longo de um período de palmente em clientes re- sários para as conclu- fluxograma de sistemas a
técnicas tradicionais de três anos na fase de 'correntes e tradicionais e sões da auditoria e para a identificação é feita de
auditoria avaliação dos controles com controles. estáveis conseqüente emissão do forma dirigida e imediata
internos (15 a 30% do parecer
tempo total)
Quadro 11-8
Técnicas de auditoria analltlca
A. Considerações gerais
Ao3-Procedimentos adotados para de- Avaliação dos "procedimentos de con- Através da ARE, que inclui: 1) Através da correlação dos objetivos de
terminar o "nível de risco de controle" trole" adotados pela empresa identificação de atributos-chave; 2) controle interno com as politicas de
testes dos atributos-chave; 3) teste controle adotadas pela administração
direto dos saldos da empresa auditada
AoS-Entendimento da estrutura de con- A metodologia adotada acima, na opi- Confiança em atributos-chave depen- Depende da confiabilidade que o auditor
trole interno para planejar uma estraté- nião da empresa, avalia os controles dentes de processamento por computa- possa depositar nos controles da em-
gia efetiva de auditoria que poderão impactar as demonstra- dor presa e da maneira julgada mais posi-
ções financeiras Confiança em atributos-chave não de- tiva de realizar os exames
pendentes de processamento por com-
putador
Continua o
.. Continuação
Quadro II-B
Técnicas de auditoria analltlca
A.S-Fatores de risco inerente mais nota- Cpmplexidade dos cálculos ou princl- Calculas complexos Direito (propriedade)
do na prática pios que fundamentam a conta Clientes de setores em recessão Registro completo
Ativo suscetível a fraudes e desfalques Obsolescência de produtos de alta Apresentação das informações contá-
Experiência e competência dos funcio- tecnologia beis
nários que cuidam da conta Não-cumprimento dos PFC quando do Valorização dos ativos
A idade do sistema reconhecimento de receitas envolvendo
produtos intangíveis
Sistema de controle interno elaborado Erros por mau entendimento dos atri- Mudanças nos sistemas
A.7-Fatores de risco de controle mais indevidamente butos-chave estabelecidos Mudanças na gerência
observados na prática Mudanças na legislação ~
Sistemas bem elaborados, porém não Falta de segregação de funções \.O
compreendidos pelas pessoas que os incompatfveis, como por exemplo, au- Ações fiscais trabalhistas \.O
executam torização e registro de operações
Interferência da gerência na execução realizadas
dos controles Falta de uma adequada reconciliação
Pessoal não-qualificado executando entre os registros e os ativos físicos,
controles-chave documentos ou contas-chave
Erros na constituição de provisões com
vista à sonegação de impostos
Continua ...
... Continuação
Quadro II-B
Técnicas de auditoria anaUtlca
B.2-Explicação dos métodos indicados Consiste na identificação do documen- Uso de slmbolos universalmente padro- Uso de slmbolos universalmente padro-
acima ' tp-fonte de uma transação e verificação nizados nizados destinados a descrever os
dos procedimentos de processamento Identificação de pontos de controle do vários processos, procedimentos, ope-
do mesmo até sua contabilização no sistema, dos atributos e procedimentos rações e respectivos documentos da
razão geral quo se relaciona com os objetivos espe- companhia auditada
I;
cíficos de controle
~.
• o
o
.j
~
B.4.1-Forma de registro nos papéis de Através de descrição dos processos e Resumo dos procedimentos e atributos- Formulário denominado "AP-10S"
trabalho dos respectivos pontos de controle chave na ARE ticando o quadro apro-
priado de avaliação (Sim/Não), os quais
vão indicar se há ou não segurança ra-
zoável
B.6-Vantagens dos fluxogramas de sis- Melhor entendimento das transações do Melhor orientação de pessoal novato Apresentação a um nlvel global e eleva-
temas na fase de auditoria preliminar cliente Clareza na definição de áreas de res- do dos procedimentos e políticas da
Melhor definição da época, natureza e ponsabilidade companhia a ser examinada
extensão dos procedimentos de audito- Identificação de controles contábeis im-
ria no final do ano portantes
Precisão na avaliação da eficiência dos
procedimentos do sistema
Continua ...
... Continuação
Quadro 11-8
Técnicas de auditoria analltlca
C.4-Procedimentos adotados para de- Identificação de controles sobre os pro- A análise conjugada dos riscos ine- Conhecimento pr.évio dos procedimen-
terminar a precisão e efetividade do sis- cessos que são considerados chave rentes e de controle é que irá determinar tos de controle interno
tema contábil e a decisão de testá-los Teste de aderência para confirmar sua aprobabilidade da existência de erros Avaliação dos riscos inerentes a cada
eficácia e eficiência materiais conta do balanço
Continu."
í
... Continuação
Quadro 11-8
Técnicas de auditoria anaJltlca
C.6-Procedimentos adotados para cal- Planejamento de uma confiança (alta, Análise de risco especffico (ARE), que Com base no bom-senso do auditor,
cular o grau de confiança nos controles r;noderada ou baixa), baseado nos pro- leva em consideração todos os elemen- avalia-se o ambiente e determina-se o
e a decisão de testá-los cedimentos de controles e nos fluxo- .tos de risco de auditoria nível de risco envolvido. Com base nes-
gramas de seu processamento Avaliação do sistema para verificar se se resultado, define-se o grau de con-
Testes de amostras selecionadas para existe segurança razoável fiança dos controles e a melhor maneira
confirmar a confiança planejada de testá-los
C.7-Fatores que mais têm influenciado, Interferência da gerência na execução Falta de segregação das funções de: Ambiente geral de controles
na prática, a determinação da confiabi- dos controles autorização, registro, salvaguarda, re- Ambiente gerencial
lidade nos controles da empresa au- Pessoal com pouco conhecimento dos conciliação e avaliação Experiência anterior com os negócios
ditada motivos pelos quais os sistemas de do cliente
controle interno são elaborados
N
C.8-Possibilidade de determinar a pre- Não Sim Sim o
N
cisão e efetividade do sistema contábil
e controles respectivos sem usar as
técnicas de auditoria analítica
C.9-Razões que justificam a resposta Qualquer outra técnica não permitiria Metodologia utilizada pela empresa Existência de outras técnicas alterna-
anterior identificar claramente: processos, con- permite a realização dessa tarefa, sem tivas, embora menos eficazes
troles e pessoas que os executam o uso exclusivo· das técnicas de
auditoria analítica
C.10-Problemáticas que dificultam o Alto custo no treinamento do pessoal Exigência de um maior conhecimento Nenhuma
uso das técnicas de auditoria analítica das firmas de auditoria na preparação técnico, o que aumenta o custo de
de fluxogramas treinamento do pessoal
Continua ...
... Continuação
Quadro II-B
Técnicas de auditoria analltlca
C.12-Situações em que o uso dessas Situações em que a confiabilidade nos Em todos os tipos de trabalho de audi- Em trabalhos de pequeno porte e em
ferramentas tem sido considerado fun- controles internos implementados pela tagem, embora reconheça a superio- alguns casos excepcionais é neces-
damental . ~mpresa seja mínima ridade das técnicas de auditoria ana- sário o uso de memorando e questio-
lítica nário
O.Procedimentos da auditoria
anaJltica
D.1-Procedimentos adotados para rea- Avaliação dos procedimentos de con- Obtenção de uma visão geral do siste- Levantamento do fluxo das transações
lizar uma revisão preliminar dos trole ma contábil Análise geral de riscos potenciais
sistemas de controles de um cliente Elaboração de um fluxograma global de Avaliação dos controles sobre altera- Definição do programa de revisão
processamento ções de programas e acesso a arquivos Execução dos testes
Identificação dos controles básicos so- de dados Validação dos pontos identificados com
bre o processo Desenvolvimento de uma estratégia ge- as áreas envolvidas
rai de auditoria Apresentação dos resultados obtidos N
Estabelecimento de uma base para con- o
fiança w
Desenvolvimento de um enfoque preli-
minar de auditoria
D.2-Passos considerados fundamen- Emissão do documento Emissão do documento Emissão dos documento
tais para se obter bons resultados Remessa do documento Remessa do documento Remessa do documento
quando da avaliação do sistema de Recepção do documento Recepção do documento Recepção do documento
controle interno contábil Registro das operações Registro das operações Registro das operações
Arquivamento dos documentos Arquivamento dos documentos Arquivamento dos documentos
Reconciliações de informações exter- Interligação de outros sistemas com o
nas sistema contábil
Restrição ao acesso
Continu,.
.Continuação
Quadro 11-8
D.4-Procedimentos adotados para efe- Verificação da implantação de procedi- Follow-up das deficiências e sugestões Revisão de Mponto-a-ponto" recomen-
tuar o acompanhamento das defiçiên- mentos para suprir as falhas de controle para melhoria do sistema dado (Follow-up)
cias in~erno Testes de aderência e/ou substantivos
Elaboração de testes alternativos para
avaliar os possíveis erros gerados pela
falha do sistema
D.5-Ciclos operacionais que facilitam a Vendas/recebimentos Vendas/crédito/tesouraria Relatórios contábeis
preparação de fluxogramas e identifi- Compras/pagamentos Compras/contas a pagarltesouraria Ciclo de compras
cação de áreas com deficiências de Folha de pagamento/salários a pagar Folha de pagamento/tesouraria Ciclo da tesouraria
controles Inventário/custo da mercadoria vendida Ciclo de receita
Ciclo de conversão
Ciclo de folha de pagamento
IV
D.6-Beneffcios para o auditor Facilita os testes de populações recí- Melhor visualização da segregação de Confidencialidade das informações o
~
procas, ou seja: função no sistema que está sendo flu- Melhoria da performance da auditoria
Testes de subavaliação xogramado Maior confiabilidada na informação obti-
Testes de superavaliação Maior entendimento do sistema que es- da
tá sendo auditado
D.7-Beneflclos atingidos em
sistemas que utilizam PED:
Continua ...
Continuação
Quadro 11-8
Técnicas de auditoria analltica
D.8-Áreas operacionais em que as téc- Compras Todas as áreas apontadas no item 0.5 Em todas as áreas e/ou setores opera-
nicas de auditoria analftica são mais uti- Vendas cionais de uma entidade com operações
lizados Folha de pagamento diversificada ou não
Custos de mercadorias vendidas
Continua
... Conclusão
Quadro 11·8
Técnicas de auditoria analftlca
E.Conslderações finais
E.1.1-Principais vantagens Melhor entendimento do sistema do Possibilita concentrar os trabalhos nas Visão global dos negócios da empresa
cliente áreas de maior risco auditada
Melhor identificação de áreas onde se Permite reduzir o volume de testes a se- Aumento da produtividade da auditoria
deve aumentar ou reduzir os testes rem efetuados Aumento da eficácia do auditor
substantivos
E.2-Caracterfsticas operacionais das Em ambientes complexos Não opinou Em empresas com grande número de N
entidades em que as técnicas de audi- Em ambiente com atividades descentra- transações e com sistema produtivo di- o
toria analítica são mais eficientes lizadas versificado O't
E.3-Eficiência (em termos de tempo Muito grande, pois permite reduzir o A concentração da ênfase de auditoria Permite redução dos testes de audi-
requerido para testes) da auditoria ana- tempo e, conseqüentemente, os gastos nas áreas onde o risco de erros mate- toria, liberando esforços e aumentando
litica quando comparada com as técni- nas auditorias . riais for alto e a minimização dos esfor- a qualidade tanto da auditoria opera-
cas tradicionais de auditoria ços de auditoria em áreas onde tal risco cional quanto da auditoria contábil
é baixo é a principal caracterfstica da
eficiência das técnicas de auditoria
analítica
CAPÍTULO 6
Apenas uma das empresas pesquisadas informou não incluir em seu pro-
grama de treinamento de auditores informações específicas ligadas diretamente
às técnicas de auditoria analítica. As fontes provenientes dessas instruções e a
forma de implementar esse treinamento são basicamente as mesmas entre as
empresas tanto de origem nacional como estrangeira.
• Considerações gerais
b) Por outro lado, no que se refere ao registro dos pontos críticos, identifica-
dos por ocasião da elaboração dos fluxogramas de sistemas, em seus papéis de tra-
balho todas as empresas demonstraram estarem afastadas dos passos tidos como
ideais pela literatura especializada.
temas são bastante diversificados entre as firmas que participaram deste estudo, o
que as coloca bastante afastadas do considerado ideal pela literatura pesquisada.
• Considerações finais
Apenas duas empresas de origem nacional acham que não resultam vanta-
gens adicionais da comparação entre as técnicas de auditoria analítica e as técnicas
tradicionais de auditoria. Assim, três empresas nacionais e três estrangeiras
acham que essas técnicas trazem vantagens; além disso, nota-se certa identidade·
das vantagens apontadas com aquelas referenciadas na literatura.
É importante salientar que uma das empresas que responderam que não há
vantagens é a que af!rmou que não usa as técnicas de auditoria analítica por con-
siderá-las obsoletas, enquanto a outra (empresa E) foi exatamente uma das que
afirmaram que aplicam as técnicas de auditoria analítica em toda a sua extensão
numa auditoria contábil.
Com relação à eficiência (em termos de tempo requerido para testes) das téc-
nicas de auditoria analítica, comparadas com as técnicas tradicionais, as respostas
foram:
212
- três empresas nacionais e uma estrangeira informaram que o uso dessas
técnica reduz o tempo requerido para testes;
- uma empresa nacional acredita que o uso das técnicás referidas permite a
execução de um planejamento de testes de transações estritamente
necessários à conclusão da auditoria e à conseqüente emissão do parecer;
- uma empresa estrangeira acredita que o uso de fluxogramas de sistemas e
testes limitados de procedimentos permite a concentração de testes de
auditoria nas áreas com alto grau de risco' de erros materiais e a
minimização desses esforços naquelas áreas onde tal risco for baixo;
- uma empresa estrangeira afirma que essa técnica permite uma redução dos
testes de auditoria, bem como a concentração de esforços em áreas com
alto grau de risco, e aumenta a qualidade tanto da auditoria operacional
quanto da contábil.
6.2. - Conclusões
Verificou-se, nesta pesquisa, que as práticas adotadas pelas oito empresas es-
tudadas, com relação ao uso das técnicas de auditoria analítica, em alguns aspec-
tos se aproximam daqueles pontos referendados como relevantes na literatura
pesquisada; porém, quando vistas pelo ângulo de sua utilização em todo processo
de uma auditoria contábil, as empresas mostram não dar a suficiente atenção à
necessidade de se empregarem todos os procedimentos que possibilitem reduzir
ao máximo o risco de auditoria e, conseqüentemente, melhorar a eficácia" do
exame auditorial no que tange à prevenção e detecção de erros e irregularidades
que podem ocorrer no processo contábil. Além disso, essa falta de atenção impede·
que os profissionais envolvidos no processo de auditagem determinem com
maior rigor e precisão a natureza, o período oportuno e a extensão dos outros'
procedimentos de auditoria das demonstrações contábeis.
B. Quanto à questão 2
Dessa forma, pode-se deduzir que aquelas empresas que concentram seus
testes apenas nos pontos-chave de controle, e têm como prática a concentração
dos exames apenas naqueles itens relevantes ou materiais, podem estar correndo
sérios riscos, uma vez que itens considerados imateriais individualmente podem
ser representativos quando agregados a outros itens ou classe de transações; por-
tanto, tais itens não deveriam ser excluídos da amostra a ser testadas, pois pode-
riam distorcer o resultado das análises realizadas. A natureza, o período e a exten-
216
são dos testes devem estar, isto sim, relacionadas em proporção direta com
aquelas áreas onde forem, ou não, detectadas fraquezas potenciais de controles.
C. Quanto à questão 3
D. Quanto à questão 4
6.3 - Recomendações.
6.3.1 - Para as empresas de auditoria
Dessa forma, pode-se deduzir que um plano geral de auditoria analítica deve
partir do processo geral e descer progressivamente ao exame minucioso das di-
versas áreas operacionais do cliente. Esse processo inclui, entre outros, os
seguintes procedimentos:
Guia 1
de ---+ Coleta de
avaliação dados gerais
Fluxograma
4
Revisão
detalhada do
.. _---
3
2
Papéis de
trabalho
sistema
I I
I I
J I
I I 18
J
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Determinação
da eficácia
da estrutura
de controle
.. -------~~
6
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I
interno (CI)
7
Pasta
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8
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1
I
I\ 1 Testes de
... _------~ I (---- ~ controle
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-9 ,
,
I
I
1
'lO
I 11
Folha-mestre 13 12
do resultado ~---
Papéis de
da avaliação trabalho
, 15
•
_ Os números indicam
a seqüência das atividades
Planejamento da
I Relat6rio e 17 estratégia de Com base
\. 14
----.,. memorando
de recomendações
I- - - - auditoria das --------+
Gera
227
Quadro A-I
Fluxo detalhado de um processo de auditoria analítica
Diagrama Considerações
I • Guia de avaliação
r- Revisão
detalhado do
sistema
to 'àqueles executores dos trab<i1hos
Diagrama Considerações
1 c) Vendas/contas a receber/estoques
Verificar se as transações realizadas são válidas, processadas e registradas
I pelo montante correto, bem como o período de sua ocorrência, e se os li-
1 vros e controles refletem todas as transações autorizadas, e somente estas
I
d) Caixa e bancos
I Xerox de
r" documentos
compro bat6rios
A importância deste setor para a administração e o inevitável relaciona-
mento dele com outras áreas de transações rotineiras ou não-rotineiras,
bem como o alto grau de risco de apropriação indébita a que seus itens
estão sujeitos, requerem que auditor trate-o como um setor a parte, além
de incluí-lo entre outros componentes de vários outros sistemas
g) Orçamentos
Efetuar comparação entre o que foi planejado pela administração e o que
foi efetivamente realizado, para avaliar a precisão e a confIabilidade do
sistema de informação do cliente. Este procedimento busca identificar
setores que exigem testes mais extensos de auditoria
*~ Continua ...
229
...Continuação
Quadro A-I
Fluxo detalhado de um processo de auditoria analítica
Diagrama Considerações
• controles existentes com necessidade de ser melhorada
I I • determinação das conseqüências e implicações que cada uma das situa-
I I ções acima pode acarretar
Il
I
sÚltese de
atividades
• programação da natureza e extensão dos testes de auditoria em função
dessas falhas apuradas
• determinação dos riscos de controles, riscos inerentes e nível de aceita-
I ção desses riscos
• determinação da eficácia do sistema da empresa no que concerne à pre-
I venção e detecção de erros e irregularidades materiais
L____ j
I IV - Fluxograma definitivo
I
I 1. Conteúdo
I
I o fluxograma de sistemas, destinado às atividades de auditoria, deve des-
crever o fluxo de informações concernentes a documentos, livros de re-
Fluxograma
gistro, arquivos, processos e relatórios. Assim, o fluxograma deve:
definitivo
• mostrar um "quadro" da natureza da atividade estudada, de fonna que ela
possa ser posteriormente compreendida, analisada, avaliada e possivel-
mente reprocessada
•
I
Continua ...
230
...Continuação
Quadro A-I
Fluxo detalhado de um processo de auditoria analítica
Diagrama Considerações
I
I • Escrever somente em letra de imprensa. Usar um estilo vivo de pala-
I vras-chave e verbos através do gráfico, deixando de lado "um", "uma",
"a", "com", e outras palavras desnecessárias
I • Não inventar fluxo; usar setas sobre as linhas dos fluxos
I • Não deixar ramificações pendentes. Uma ramificação pendente ocorre
I quando um processo interrompe subitamente no gráfico, no entanto,
I outras atividades são necessárias para completar o processo. Explicar
com uma nota, mostrando o dado que vai para outro sistema, ou aque-
I les que o sucederem. Não deixar o leitor surpreendido
1 • utilizar, sempre de preferência, símbolos universalmente padronizados
I
v. Guia de Avaliação da estrutura do controle interno
Guia de avaliação
estrutura rontrole o objetivo da guia de avaliação é documentar a revisão da adequabilidade
do controle interno, se sua elaboração está baseada na análise do
fluxograma do sistema e nos papéis de trabalho gerados no processo de
revisão e coleta de dados
...Continuação
Quadro A-I
Fluxo detalhado de um processo de auditoria analítica
Diagrama Considerações
.I
• base da afmnação (por que)
• conseqüências decorrentes, isto é, o que pode ocorrer
I • demonstração do resultado dos testes
I • sugestões, visando o fortalecimento do sistema do cliente
I
C. Conclusão
I
I Deverá conter a opinião do auditor acerca das operações e do sistema de
I controle interno contábil das áreas auditadas. Essa opinião deverá estar
I
, I
fundamentada na certeza razoável de que os objetivos propostos fora'U
atingidos pelos exames efetuados
,
I
I
VIII - Papéis de trabalho
I
I 1. Considerações gerais
2. Características
2.1 - Formulários padronizados
- folha de avaliação
- fluxogramas de sistemas
- guia de investigação das deficiências
- guia de planejamento de estratégia de auditoria
- processos de testes
- processos de determinação da eficácia do sistema contábil e controles
relacionados
- processo de coleta de dados
- razão social
Continua ...
232
...Conclusão
Quadro A-I
Fluxo detalhado de um processo de auditoria analítica
Diagrama Considerações
- área a ser auditada
-época do exame
- nome e rubrica do auditor
- nome e rubrica do revisor
IX - Pasta permanente
O processo de arquivamento dos papéis de trabalho da auditoria reveste-se
de duas categorias:
Prezados senhores
Este estudo se reveste da maior importância para o nosso programa, tendo em vista a
carência de pesquisas sobre o assunto notado no cenário contábi.l.
Por outro lado, informamos que os resultados desta pesquisa ficarão à disposição de
V.Sas. e que os dados fornecidos serão tratados de fornla agregada para evitar a identificação
de respostas individuais.
Tenham V.Sas. a certeza de que esta contribuição em muito ajudará no alcance de nossos
objetivos educacionais.
Atenciosamente
Iberê Gilson
Coordenador do Mestrado
235
Prezados senhores
Este estudo se reveste da maior importância para o nosso programa, tendo em vista a
carência de pesquisas sobre o assunto notado no cenário contábil.
Por outro lado, informamos que os resultados desta pesquisa ficarão à disposição de
V.Sas. e que os dados fornecidos serão tratados de forma agregada para evitar a identificação
de respostas individuais.
Tenham V.Sas. a certeza de que esta contribuição em muito ajudará no alcance de nossos
objetivos educacionais.
Atenciosamente
Iberê Gilson
Coordenador do Mestrado
236
Prezados Senhores:
Atenciosamente
Endereço:
Bairro: Cidade: Estado:
Telefone: Ramal: CEP:
239
Instruções gerais
A. Considerações gerais
B. Elaboração e análise de fluxogramas de sistemas
C. Uso das técnicas de auditoria analítica para avaliar a precisão efetivi
dade do sistema contábil e respectivos controles internos
D. Procedimentos de auditoria analítica
E. Considerações finais
Nas perguntas abertas, a resposta deverá ser dada por extenso e nas pergun-
tas fechadas, a resposta deverá ser marcada com um "X~'.
Total 100%
tipos de serviços mais relevantes utilizando as letras "aU e ''b u para os serviços
l
11. Caso a resposta anterior seja positiva, qual a origem dessas instruções?
[ ] Manuais da matriz/sede
[ ] Literatura especializada -
[ ] Outras empresas de auditoria
[ ] Outra(s). Por gentileza, especifique-a(s):
242
A. Considerações gerais
• Risco de controle
É o risco de que um erro material em uma conta possa não ser prevenido ou
detectado num período-base pelo sistema de controle interno do cliente.
• Eficácia
• Ambiente de controle
• Sistema contábil
• Procedimentos de controle
• Risco inerente
245
6. Cite quatro fatores de risco inerente cuja presença esta empresa tem notado
com maior freqüência na prát~ca:
7. Cite quatro fatores de risco de controle cuja ocorrência esta empresa tem
observado com maior freqüênCia na prática:
246
1. Quais são os métodos de fluxogramas de sistemas utilizados por esta empresa?
• Precisão
• Efeti vidadé
. • Teoria do método
• Materialidade
9. Caso sua resposta da questão anterior seja negativa, queira, por favor, apontar
pelo menos três (3) razões para essa afirmativa:
11. Além das técnic~s de auditoria analítica, a empresa adota outra ferran1enta de
auditoria para avaliar a precisão e efetividade do sistema contábil e controles
respectivos?
[ ] Não
[ ] Sim. Por favor, identifique-a(s):
250
.12. Caso a respota à pergunta anterior tenha sido afirmativa, aponte pelo menos
três (3) situações em que a utilização das ferramentas apontadas tenha sido
considerada inevitável:
b) Auditoria de acompanhamento
c) Fluxos de transações
5. Na opinião desta empresa, qual tem sido a divisão do sistema global em seções
lógicas que mais tem facilitado a preparação de fluxogramas de sistemas e a
identificação de áreas com problemas de controles?
6. Cite três (3) benefícios que -o auditor obteria com a divisão apontada na questão
anterior:
252
7. Na opinião desta empresa, qual(is) dos benefícios abaixo pode(m) ser atingido(s)
com o uso das técnicas de auditoria analítica em sistemas que utilizam PED?
[ ] Ajuda o auditor a compreender melhor uma variedade de inter-
relacionamento de controles internos contábeis complexos
[ ] Facilita a identificação de áreas com fraquezas potenciais e de risco
decorrentes do uso de PED
[ ] Melhor representação do sistema que está em ação, bem como mais precisão
e clareza no registro das informações obtidas a respeito do sistema
[ ] Auxilia o auditor a melhor visualizar mudanças ocorridas no sistema de
processamento de um exercício para o outro e facilita a sua familiarização
com os negócios da empresa auditada.
[ ] Outro(s). Por favor, identifique-o(s):
E. Considerações finais
1. Na sua opinião, o uso das técnicas de auditoria analítica pode trazer vantagens
adicionais frente ao uso de técnicas tradicionais numa auditoria contábil?
[ ] Não
[ ] Sim. Por favor, enumere três vantagens:
-
2. Pela expenencia desta em presa, quais as características operacionais das
entidades auditada.s em que as técnicas de auditoria analítica têm demonstrado
serem mais eficientes?
253
3. Como você descreveria a eficiência (em termos de tempo requerido para testes)
das técnicas de auditoria analítica comparadas com as técnicas tradicionais de
auditoria?
Nome: Fone:
Pós-graduação
Anderson, R.J. The ExternaI auditing I: concepts and techniques. Toronto, Pitman
Publishing, 1977.
Brasil. Lei das Sociedades por Ações - Lei n 2 6.404, de 15/12/76. São Paulo, Atlas,
1985.
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York, Aug. 1975.
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Separata do Journal of Accountancy, oct. 1988.
Cervo, Amado Luiz & Bervian, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso de
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Schwartz; rev. Wilson Grejo.-São Paulo, Saraiva, 1983.
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Descartes, René. Discurso do método. São Paulo, Abril Cultural, fev. 1973. (Os
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Ruiz, João Alvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São
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Sá, Antonio Lopes de & Sá, Ana Maria Lopes de. Dicionário de contabilidade. 7.
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Thomas, C. William & Henke, Emerson O. Auditing: theory and practice. Boston-
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