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br - HP11616590461893
ÍNDICE
CRIANÇAS ................................................................................ 5
QUEM SOU EU?
CONTE UMA HISTÓRIA...
MINHA FAMÍLIA ANIMAL
JOGO DA MEMÓRIA PESSOAL
O TEMPO DE CADA UM
MEU DESENHO/SEU DESENHO
O LIVRO DA MINHA VIDA
MEU DIÁRIO TERAPÊUTICO
CASAS SEPARADAS
O OLHO MÁGICO
ESPELHO, ESPELHO MEU...
CAIXA DAS IDEIAS
ESCOLHA UM BRINQUEDO
O NOME DO MEU MEDO
JUNTANDO AS PEÇAS
CINE TERAPIA
FILMOGRAFIA PARA CRIANÇAS
RESPIRA, NÃO PIRA
A CAIXA MÁGICA DOS SENTIMENTOS
ADOLESCENTES ..................................................................... 49
PARTE DE MIM
QUEBRANDO O GELO
QUEM É ESSE NO ESPELHO?
MEU CORPO DE HOJE
CRESCER DÓI?
QUEM ÉRAMOS NÓS?
CONTOS DE FAMÍLIA
O QUE SABEMOS SOBRE DROGAS?
ESCLARECENDO E DIVULGANDO
DIALOGANDO COM AS FAMÍLIAS
MIL COMPARTILHAMENTOS
RESPEITO É BOM E EU GOSTO
ADULTOS ............................................................................... 90
MARCOS E MARCAS
MAPA DE HÁBITOS
PASSAGEM AO ALTO
SUPERPODER
QUEBRA-CABEÇA DA VIDA
TEM UMA PONTE NO MEIO DO CAMINHO
COLCHA DE RETALHOS
À CRIANÇA
GESTÃO DE TAREFAS
CONSTRUINDO O HERÓI
VOCÊ TEM MEDO DE QUE?
VALORES DE HOJE
CONTROLADA MENTE
NA BALANÇA
A MIM
QUEM SOU EU POR MIM?
DO PIOR, O MELHOR
ASSUMINDO O COMANDO
REGRAS DO JOGO
REFLETINDO A MORTE
OBJETIVOS
Dizer quem ela é possibilita uma estruturação da sua imagem egóica além de situar sua
condição de sujeito no mundo, como pensa, do que gosta quais suas características mais
marcantes e como pode lidar com essa identidade ainda em construção psíquica e social.
MATERIAL NECESSÁRIO
Canetas, lápis de cor, giz de cera, tinta, papel, cartolina, metro, revistas para recorte,
tesoura sem ponta, cola papel.
Se a criança não quiser fazer nenhuma dessas opções, a aplicadora pode ir fazendo e
perguntando para ela. Pode ser construído de forma conjunta tanto o texto quanto a
figura. Outra ideia é a aplicadora ir escrevendo tudo que a criança se identifica,
perguntar a ela, por exemplo, o que gosta de fazer, de comer, de assistir, de ler, de ouvir.
OBSERVAÇÕES
Essa ferramenta pode ser utilizada com crianças maiores de 6 anos na primeira sessão
de avaliação. Com crianças menores pode ser utilizada depois de um tempo de vínculo
com o terapeuta, e com a ajuda dele no processo.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
O que você acha mais legal ou Interessante em você? Se você pudesse mudar algo em
você o que mudaria?
Se pudesse nascer novamente, como gostaria de ser? Identifica-se com algum artista ou
personagem de filme ou desenho?
Para as aplicadoras:
Se existir resistência por parte da criança em fazer essa atividade, quais as análises
podem ser feitas?
A criança que está sendo proposta essa ferramenta está numa fase de desenvolvimento
que permite ser construída a atividade?
OBJETIVOS
Favorecer a criança o espaço livre para explorar seus conteúdos simbólicos e estruturar
de forma a trazê-la para uma perspectiva mais real do discurso e da história contada e
ouvida por ela mesma.
Ela poderá reviver situações que já experimentou ou apenas deseja vivenciar, de forma
livre podendo ajustar como entender mais interessante em sua fantasia para depois
conseguir colocar em prática de forma assertiva e coerente, fazendo um link entre o que
imagina e o que pode ser vivido na realidade.
A criança também demonstra através dessa ferramenta o que se identifica, o que julga
ser correto ou errado, seus valores sua forma de ver o mundo e de se relacionar com as
pessoas.
MATERIAL NECESSÁRIO
Cartas (amarelas) com desenho de personagens diferentes (pode ser animais, tipos de
pessoas, personagens de contos de fadas) cartas (azuis) com ações diversas sugeridas
para os personagens fazerem, cartas (rosa) com perfil de cada personagem.
A aplicadora pede para a criança sortear uma cartinha de cada cor e contar uma história
com o personagem, o perfil e a ação que foram sorteadas. A ideia é que a criança possa,
através dessas cartinhas, construir uma história baseada nas sugestões que foram
explicitadas e incrementar da sua forma. Pode ser feita quantas vezes a aplicadora
quiser.
OBSERVAÇÕES
Trabalhar com histórias tanto inventadas quanto reais é um recurso muito bom para se
vincular a criança e também facilitar sua expressão sem achar estar sendo julgada pelo
que pensa, sente e se comporta.
A aplicadora pode desenvolver o conteúdo das cartinhas especifico para cada criança,
criando a partir da história e demanda trazida por ela e pela família.
O conteúdo do anexo são apenas sugestões, cada aplicadora pode desenvolver o seu.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
Explorar ao máximo a história "contada" pela criança, fazer perguntas em relação a tudo
que for dito por elas.
Para as aplicadoras:
O que pode ser ouvido além da própria história que a criança inventa a partir das
sugestões?
Consegue adaptar as cartinhas para as demandas trazidas pelas crianças e sua família?
CARTINHAS PERSONAGENS
Imagens de crianças
Imagens de animais
Imagens Adulto
Almoçar, Jantar, tomar café da manhã, trabalhar, ir para o shopping, tomar banho,
arrumar a bagunça, ir para a escola.
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OBJETIVOS
Analisar através da projeção da criança como ela percebe as pessoas que fazem parte
da sua família pela perspectiva das características dos animais.
Fazer uma associação entre o que o animal desenhado e a pessoa da família sugerida
podem ter em comum e diferente. Explorar a capacidade simbólica e associativa da
criança, através de aspectos da sua fantasia, da sua realidade e do seu jeito de perceber
as pessoas de referência de cuidado e proteção.
Os animais desenhados no lugar das pessoas possibilitam que criança fale de forma mais
livre sobre questões que se sintam inibidas de falar diretamente na figura que identifica
de forma mais real sobre seus pais e familiares.
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Solicitar que a criança desenhe sua família em forma de animal, explicando que
o desenho deverá ser do animal e esse representa a pessoa da sua família.
B. Depois que a criança desenhar é importante solicitar que ela escreva em cima de
cada desenho quem cada um deles representa (pai, mãe, avós, tios, irmãos e a
própria criança), tudo que for comentado durante o desenho deverá ser anotado
pela aplicadora.
C. A forma de analisar essa técnica deve ser em conjunto com o discurso trazido
pela criança no momento do desenho e em como ela entende a característica do
animal desenhado.
A criança que não quer desenhar pode colar animais recortados de revistas, a aplicadora
pode levar as figuras de animais já previamente separadas e mostrar para a criança
pedindo para ela associar cada um a uma pessoa da sua família.
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O mais interessante é que essa atividade seja realizada através do desenho da criança,
já que essa técnica por si só já é bastante projetiva e pode elucidar na criança outras
possibilidades de construir e elaborar suas questões internas.
Os animais desenhados no lugar das pessoas possibilitam que criança fale de forma mais
livre sobre questões que se sintam inibidas de falar diretamente na figura que identifica
de forma mais real sobre seus pais e familiares.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
O que esse animal representa para você? Em que você acha que sua (pessoa da família)
parece com esse animal?
Para as aplicadoras:
O que a criança responde em relação ao animal tem a ver com o que ela acha da pessoa
associada?
Como a criança se relaciona com sua família? A criança tem percepção adequada sobre
os animais desenhou?
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OBJETIVOS
Elucidar nas crianças a sua capacidade de atenção e memória, não apenas cognitiva, mas
também afetiva. Fomentar na criança lembranças de como são as pessoas que ela
convive e quais são as coisas que fazem parte da sua vida, dando a ela uma ideia de
pertencimento e segurança.
MATERIAL NECESSÁRIO
Blocos de madeira ou plástico, papel, cola, papel adesivo, papel EVA, imagem de
crianças, de adultos, de objetos da rotina, de animais impressos do tamanho dos
bloquinhos que serão colados.
Esse jogo pode ser feito em conjunto com crianças mais velhas, ela vai sugerindo as
figuras que fazem parte da sua rotina jogo da memória será desenvolvido com conteúdo
da vida da criança, imagens que ela possa se identificar e associar as coisas e pessoas
que fazem parte da sua vida.
Depois de montado o jogo, deverá ser feito de forma tradicional como se faz como um
jogo da memória, as crianças viram os bloquinhos e tentam descobrir onde estão os
pares, é importante também ampliar com a criança as suas ideias sobre como é a sua
vida e o que faz parte dela.
Esse jogo da memória pode ser produzido com diversos materiais, contanto que não
deixem as imagens transparentes e não se estraguem com facilidade. O jogo da memória
pode ser utilizado da forma tradicional de se jogar ou então mostrando as figuras para
a criança e pedindo para ela dizer qual acontecimento ou situação aquela imagem a faz
lembrar, construindo assim um jogo da memória afetiva e fomentando na criança um
espaço de construção de fala e análise dos fatos que acontecem a sua volta.
OBSERVAÇÕES
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PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
Em que essas figuras lembram sua casa, sua família e qual situação você se lembra com
essa imagem? Rotina?
Você gosta de lembrar das coisas que te acontecem no seu dia a dia? O que mais você
se lembra que acontece dentro da sua casa?
E dentro da sua escola? Qual o momento da sua vida que você queria se lembrar que
não consegue?
Para as aplicadoras:
O que fazer quando a criança não quer lembrar de nenhuma situação vivida por ela?
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OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel ou caderno de desenho, revistas, cola, tesoura sem ponta, lápis, hidrocor, giz de
cera, cola colorida.
Essa ferramenta pode ser feita também com fotos da vida da criança, pedindo para a
família trazer na sessão fotos de várias épocas da vida da criança. Pode ser feito tipo um
álbum da linha do tempo da criança, com as fotos e desenhos e frases construídas por
elas em cada momento.
OBSERVAÇÕES
Se criança tiver dúvidas sobre o que ela fazia em cada idade a aplicadora pode sugerir e
colaborar com a construção sem interferir nas respostas, apenas fomentando através
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A ideia é que mesmo não ficando exatamente como condiz à realidade do tempo da
criança ela possa ter liberdade de expressar o que pensa e entende sobre cada fase da
sua vida, com todas. Cada uma tem seu tempo e sua forma de entende. e que nem
sempre o que acontece com uma criança lei e interpretá-lo.
Essa é uma atividade mais abstrata e requer uma capacidade maior da criança de ativar
sua memória afetiva e também de fazer conexões com o tempo que viveu as fases de
sua vida, então é sugerido que seja feita com crianças maiores de 6 anos de idade.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
Qual a idade que você tinha quando mamava na sua mãe Qual época da sua vida você
começou a falar?
Quando você começou a ir passear na rua? Quando viu o mar pela primeira vez era bebê
ou era maior?
Para as aplicadoras:
A criança que não consegue se lembrar de nenhuma fase ou acontecimento tem alguma
limitação neurológica ou psíquica ou está na fase Inadequada para se lembrar? Quando
a criança fala das suas lembranças traz conteúdo dos discursos dos adultos sobre elas?
O que fazia?
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OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Essa ferramenta precisa ser feita com a criança aplicadora, a criança e seus pais,
a criança e seu irmão. Em dupla ou grupo.
B. A aplicadora solicita que a dupla ou grupo façam um desenho livre, ou um
desenho sugerido.
C. Depois de feito cada um diz o que desenhou e o que achou do desenho do
parceiro.
D. A aplicadora pode fazer inferências a respeito do que percebeu no desenho da
dupla, o que tem em comum, o que tem diferente, e fazer perguntas a respeito
de cada desenho para a dupla.
A aplicadora pode fazer essa atividade com a criança e ele mesmo, mas o ideal é que
seja feita com alguém da família ou uma figura de vínculo importante para a criança.
OBSERVAÇÕES
É importante combinar esse momento antecipadamente com a criança, para que ela
não se sinta invadida no seu processo psicoterapêutico.
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Para as crianças:
O que você achou do desenho do seu parceiro? Você acha que seu parceiro desenha
bem?
O que você vê em comum entre um desenho e o outro? Você gostaria que seu parceiro
falasse do desenho dele e do seu também?
Como a criança se sentiu tendo outra pessoa fazendo essa atividade com ela?
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OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno de desenho, folhas de papel A4, barbante, furador de papel, caderno com
linhas, lápis, canetas coloridas, lápis de cor, giz de cera, hidrocor, tinta colorida, fotos,
imagens, cola.
A. Solicitar à criança que faça, numa ou mais folhas de caderno desenhos, frases,
colagens, textos sobre sua vida e sobre si mesmo.
B. Cada conteúdo pode ser dividido pelo tempo que for necessário, uma ou várias
sessões.
C. A criança precisa também elaborar a capa do livro da sua vida, pode ser um
desenho, uma foto ou colagem de figuras de revistas.
Esse livro pode ser construído ao longo do processo terapêutico sempre que a criança
sentir vontade de trabalhar nele, ou estipular uma sessão, ou tempo determinado para
sua construção. Pode ser feito no momento de avaliação e construção de vínculo com a
criança ou durante a intervenção.
OBSERVAÇÕES
Caso a criança crie resistência para ela mesma elaborar esse livro, a aplicadora pode ir
montando, escrevendo e a criança apenas dizendo como quer. O importante é que ela
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PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
Todas as questões que surgirem nesse processo são importantes serem feitas e
anotadas as respostas.
Quem é sua família, seus amigos, sua escola, qual foi suas férias favoritas, qual sua cor
preferida, música que mais gosta, qual a frase que se identifica, quem são seus melhores
amigos na escola, como é o nome do seu professor, o que sua mãe e seu pai já te falou
que você ficou mais triste ou feliz?
Para as aplicadoras:
É importante não se limitar apenas ao que a criança traz de forma espontânea, mas
instigar questionamentos e reflexões que podem surgir nesse processo.
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OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno em forma de diário, lápis, borracha, canetas coloridas, clips, adesivos coloridos
e divertidos, cola, revista, materiais pessoais que fazem parte da rotina das crianças.
A criança que não sabe escrever ainda, mas tem a capacidade simbólica de contar sobre
o que aconteceu, pode ter a ajuda da aplicadora na hora de escrever o diário, ou pode
fazer desenhos e colagens sobre o que aconteceu.
OBSERVAÇÕES
Essa atividade precisa ser lembrada toda sessão e a criança escolhe o momento que
quer fazê-la ou no início, durante ou no final do tempo dela. É importante respeitar a
disposição da criança em fazer essa atividade, nem sempre ela vai querer e não precisa
ser feito de forma forçada.
PERGUNTAS NORTEADORAS
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Todas as questões que surgirem nesse processo são importantes serem feitas e
anotadas as respostas.
Para as aplicadoras:
A criança está conseguindo fazer o processo de autoanálise diante dos fatos que
acontecem com ela?
Como a aplicadora verifica a qualidade das relações da criança no discurso que ela traz
nesse diário?
A criança pede para trancar o diário depois que ela escreve? Acha importante o sigilo
das informações que são externalizadas nesse material?
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OBJETIVOS
Trabalhar com a criança a elaboração do divórcio dos pais. Verificar a sua percepção
sobre ter pais que moram em casas separadas e como ela se vê nesse processo.
Trabalhar angústias, medos, pensamentos disfuncionais sobre estar separado de um dos
pais em sua rotina diária.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel, lápis, borrachas, lápis de cor, giz de cera, três modelos de casinhas impressas.
A. A aplicadora precisa orientar a criança a decorar e pintar as casas, dizer que uma
é do pai, uma da mãe e a outra era de quando os três moravam juntos.
B. Pedir para a criança escrever e desenhar dentro de cada casa objetos, pessoas,
atitudes que ela percebe na casa da mãe e na casa do pai, coisas boas e ruins, e
depois como era na casa que moravam os três.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
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O que você acha mais legal e mais chato na casa de cada um dos seus pais?
O que você gostaria que mudasse na relação e em cada casa? Você acha que melhorou
alguma coisa dentro de casa depois que seus pais se separaram?
Para as aplicadoras:
A percepção que a criança está tendo da separação dos pais tem a ver com o que ela
realmente pensa e sente ou com o conteúdo projetado de cada um deles na criança?
Como você entende que a criança se separadas?
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OBJETIVOS
Permitir que a criança perceba que nem tudo vai acontecer como se espera, que ela não
tem controle sobre tudo e que podemos resolver de várias formas uma situação que
causou problemas ou conflitos. Trabalhar a flexibilidade e rigidez na criança.
Ampliar a percepção da criança para a mesma situação pode ter dois lados e duas formas
de se entender uma única coisa ou atitude.
MATERIAL NECESSÁRIO
Óculos com lentes escuras, óculos com lentes claras, folha sulfite lápis de cor, hidrocor,
giz de cera, cola, tesoura sem ponta.
A. Pedir a criança para falar sobre seus conflitos, situações estressantes, atitudes
que o colocaram num lugar difícil usando os óculos com lentes escuras.
B. Representar com palavras ou desenhos na folha sulfite.
C. Por fim, peça para que ela troque os óculos pelo de lentes claras e pergunte quais
atitudes diferentes poderia tomar para que a situação ocorresse de forma mais
tranquila ou positiva.
D. Ressaltar sobre a importância de olhar para os momentos vividos e para as
pessoas nas situações diversas com olhos claros e limpos, para perceber as coisas
de forma mais límpida e transparente, transformando assim os erros em
oportunidade de aprendizado e transformação.
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Caso a criança se distraia fazendo essa ferramenta enquanto usa os óculos, a aplicadora
pode fazer nele mesmo e mostra a criança como pode ser feito, não fugindo do objetivo
do recurso.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
O que você pode fazer de diferente se conseguir enxergar pelas lentes da alma?
O que você não consegue enxergar direito quando acontece algum conflito?
Para as aplicadoras:
A criança conseguiu fazer associação entre a ideia dos óculos de lentes diferentes e
perceber as situações também de formas diferentes?
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OBJETIVOS
Favorecer autoconhecimento
MATERIAL NECESSÁRIO
Espelho.
A. Será solicitado a criança olhar para o espelho e fazer perguntas sobre si mesmo,
como por exemplo: "o que existe de mais legal em mim?", as perguntas são
escolhidas pela criança.
B. É importante explicar a criança fazendo primeiro com você mesmo, e depois
pedir para ela fazer.
C. As perguntas são escritas no papel primeiro e depois a criança anota as respostas
que deu na frente no espelho.
D. Depois a aplicadora vai conversar com a criança sobre suas questões e prováveis
respostas.
OBSERVAÇÕES
Olhar no espelho e falar consigo mesmo nem sempre uma tarefa fácil, por isso é preciso
paciência e flexibilidade na hora de pedir para a criança fazer esse recurso, a ideia de ser
feito primeiro pela aplicadora possibilita a criança se sentir mais segura e disposta a
fazer com ela mesma. Outra possibilidade é a criança usar máscaras ou fantasias para
fazer essa atividade, e perguntar sobre o personagem que ela se vestiu.
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Para as crianças:
O que acha ruim ou queria mudar? Você gosta do seu corpo e do seu cabelo?
Se pudesse ser outra criança como seria? Gostam de você do jeito que é? Você mudaria
em algo?
Para as aplicadoras:
A criança que tem uma percepção de si mesma positiva sustenta muito tempo essa
ferramenta se olhando no espelho?
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OBJETIVOS
Planejamento: como fazem planos, como colocam em prática, além de como definem e
alcançam seus objetivos, Foco: o quanto conseguem se concentrar no que é mais
importante.
Consciência: como percebem o contexto ao seu redor e suas atitudes diante dele.
MATERIAL NECESSÁRIO
Pode mudar os materiais das caixas, ser uma única caixa para todas as crianças, ou fazer
caixas personalizadas a depender da demanda trazida pela criança, colocar objetos que
ela se identifique e consiga também dizer sobre o que pensa e sente em relação ao que
construir.
OBSERVAÇÕES
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PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
Qual foi sua maior dificuldade em criar algo com essa caixa? Você acredita que suas
ideias são interessantes, ou legais?
O que significa essa ideia que você criou, para que serve? As pessoas elogiam suas ideias
de uma forma geral?
Para as aplicadoras:
O que você percebeu da criança durante o processo de Ela se interessou com a caixa das
ideias ou se assustou criação?
Com a possibilidade de ter que criar algo dali? O que as crianças dizem enquanto criam
suas ideias?
Elas solicitam muito a ajuda do profissional? Como você percebe que a criança se sente
quando ela consegue ou não criar alguma ideia?
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OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Solicitar à criança que escolha na caixa três brinquedos especiais para ela.
B. Pedir para que fale sobre o que esses brinquedos dizem para ela, sobre o que
significa cada um e o que ela lembra com esses brinquedos.
C. Analisar junto com a criança tudo o que o brinquedo escolhido tem a ver com a
personalidade dela, ou com a história de vida dela, ou com algo que esteja
afetando suas emoções e relações no momento.
É possível que a criança escolha mais de três brinquedos ou até todos que estejam
dentro da caixa lúdica. Pode ser feito questionamentos específicos sobre cada
brinquedo para a criança. Essas perguntas podem ser previamente elaboradas pela
aplicadora ou pensadas de forma espontânea diante das escolhas dos brinquedos.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
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Você tem ou já um brinquedo desses ou parecido com esse? Você gostaria de ter esse
brinquedo?
Esse brinquedo serve para que? Você tem muitos brinquedos em casa?
Qual o brinquedo que mais gosta de brincar? Tem algum brinquedo que você tem e seus
pais não deixam você usar?
A escolha que a criança fez do brinquedo tem a ver com o conteúdo que ela traz nas
sessões?
Qual brinquedo escolhido pela criança fala sobre ela? O brinquedo que a criança
escolheu tem a ver com seu repertório de vida?
Para a criança que está sendo avaliada é mais importante o brinquedo ou a brincadeira?
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OBJETIVOS
Trabalhar os medos, os sentimentos que eles causam e como nomeá-los para entender
melhor de onde eles surgem e como transformá-los.
MATERIAL NECESSÁRIO
O que parece que aconteceu para ela estar sentindo isso? Onde ela estava quando isso
aconteceu?
Será que pode ter acontecido outra coisa nesse momento? O que?
Como a criança pode agir diante desse medo? Se esse medo tivesse um nome qual seria?
Quais os outros medos que ela acha que a criança da imagem pode sentir?
A aplicadora pode pedir para a criança desenhar quando ela fica com medo de algo e
escrever sobre o que sente nesse momento.
OBSERVAÇÕES
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PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
O que você faz quando está com medo? Os seus pais te ajudam quando você sente
medo? E como você se sente?
Já aconteceu algo com você que te deixou com muito medo a ponto de paralisar ou
chorar, ou fazer xixi?
Para as aplicadoras:
O medo que a criança traz realmente faz sentido para o que ela vivencia?
Os medos ditos pela criança são medos de fato daquilo que elas dizem estar sentindo
ou escondem outros medos ou inseguranças por traz?
Quais as experiências que essa criança está vivenciando de mudanças ao longo dos
últimos meses? E quanto tempo tem que ela sente os mesmos?
Os medos que a criança diz sentir são reforçados estimulados pela família ou cuidadores
principais? Como os pais acolhem os medos das crianças?
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OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel cartolina, papel EVA, papelão, revistas,cola, tesoura, lápis de cor, tinta, giz de
cera.
A. Construa junto com a criança uma imagem fácil e clara, sobre um sentimento,
um personagem favorito, sua casa, um desenho livre e recorte em forma de
peças de um quebra-cabeça.
B. Tente montar o quebra cabeça com a criança e pergunte a ela o que mais gostou
de fazer, criar as peças ou uni-las quê?
C. Depois analisar as respostas da criança junto com ela.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
Os quebra-cabeças crescem com as crianças, quanto mais peças mais dificuldades para
montá-los, mais se exige da criança habilidades que só a maturidade neurológica e
psíquica pode oferecer. O quebra-cabeça é um jogo que contém peças de diferentes
tamanhos e formas, cada uma delas tem uma função e uma razão de existir. O jogo pode
se tornar tanto difícil quanto prazeroso e a forma como a criança lida com esses
sentimentos diz muito dela para o profissional.
PERGUNTAS NORTEADORAS
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O quanto ela responde a regras, limites, tempo, confronto, ação, reflexão, e o prazer de
experimentar novas formas de se montar?
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OBJETIVOS
Trabalhar com a criança os aspectos subliminares dos filmes e desenhos de acordo com
o entendimento delas e com as associações construídas a partir do enredo.
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Assistir.
B. Discuta previamente as regras do "Cine terapia", faça combinados de forma
conjunta, quem leva a pipoca, quando tempo terão para assistir ao filme. Caso o
tempo não seja suficiente para terminar em uma sessão vão deixar o final para
a sessão seguinte? Farão alguma atividade depois do filme?
C. Aplique uma atividade com a criança sobre o filme. A sugestão é que trabalhe
com as falas, pensamentos e imagens dos personagens e discuta com as crianças
cenas importantes através dessa atividade.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
O filme ou desenho precisa estar vinculado a algum objetivo a ser trabalhado com a
criança, não pode ser apenas um momento lúdico. É importante o profissional já ter
visto o filme anteriormente e selecionado as questões a serem trabalhadas com a
criança, mesmo que acrescente algumas depois que assistir com ela.
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Para as crianças:
Você achou a história do filme parecida com alguma que você já viveu ou conheceu na
realidade?
Para as aplicadoras:
O que chamou sua atenção em relação à criança quando estavam assistindo o filme? Ela
ficou atenta, dispersa, comentários, quis parar de assistir? Quais sentimentos você
observou que ela teve durante exibição do filme?
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AS BICICLETAS DE BELLEVILLE
Champion é um menino solitário, que só sente alegria quando está em cima de uma
bicicleta. Percebendo aptidão do garoto, seu avô começa incentivar seu treinamento,
para fazê-lo um verdadeiro campeão e poder participar da Volta da França. Principal
competição ciclística do país, porém, durante a disputa, Champion é sequestrado. Sua
avó seu cachorro Bruno, partem então em sua busca, indo parar em uma megalópole
localizada além do oceano e chamada Belleville.
Hugo Cabret é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda
consigo um robô quebrado, deixado por seu pai. Um dia, ao fugir do inspetor, ele
conhece Isabelle, uma jovem com quem faz amizade. Logo, Hugo descobre que ela tem
uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da
fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar
resolver um mistério mágico.
Entediada sua nova casa, Caroline Jones (Dakota Fanning) um dia encontra uma porta
secreta. Através dela, tem acesso a outra versão de sua própria vida, a qual
aparentemente é bem parecida com a que leva. A diferença é que neste outro lado tudo
parece ser melhor, inclusive as pessoas com quem convive. Caroline se empolga com a
descoberta, mas logo descobre que há algo de errado quando seus pais alternativos
tentam aprisioná-la neste novo mundo.
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Maluquinho, um menino travesso da classe média adora brincar e pregar peças nos
amigos, mas sofre quando seus pais se separam. Mas aí aparece o Vovô Passarinho, que
o leva para umas férias na fazenda, onde vive agitadas aventuras.
O JARDIM SECRETO
Mary Lennox vivia na Índia com seus pais, que não lhe davam muita atenção. Porém um
estouro de elefantes nos mata e seis meses depois, Mary desembarca em Liverpool, na
Inglaterra, para viver com Lorde Archibald Craven, seu tio, na mansão Misselthwaite,
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O PEQUENO NICOLAU
Nicolau leva uma vida tranquila, sendo amado por seus pais e com diversos amigos, com
os quais se diverte um bocado. Um dia, ele surpreende uma conversa entre os pais, a
qual faz com que acredite que sua mãe está grávida. Ele logo entra em pânico, pois
acredita que assim que o bebê nascer não mais receberá atenção e será abandonado na
floresta, assim como ocorre nas histórias do pequeno Poucet, de Perrault.
MONSTROS S/A
SHREK
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Em um pântano distante, vive Shrek, um ogro solitário que vê, sem mais nem menos,
sua vida ser invadida por uma série de personagens de contos de fada, como três ratos
cegos, um grande e malvado lobo e ainda três porcos que não têm um lugar onde morar.
Todos eles foram expulsos de seus lares pelo maligno Lorde Farquaad. Determinado a
recuperar a tranquilidade de antes, Shrek resolve encontrar Farquaad e com ele faz um
acordo: todos os personagens poderão retornar aos seus lares se ele e seu amigo Burro
resgatarem uma bela princesa que é prisioneira de um dragão. Porém, quando Shrek e
o Burro enfim conseguem resgatar a princesa, logo eles descobrem que seus problemas
estão apenas começando.
O PEQUENO PRÍNCIPE
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OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Convide a criança a ouvir uma música e respirar com você até 10.
B. Depois, peça para dar um abraço bem apertado e contar até 20 profundamente,
contando até 2 enquanto inala o ar pelo nariz e contando até 5 quando exala
pela boca.
C. Em seguida, peça para deitar (deite junto com ela) e respirar durante o abraço.
D. Foque sua atenção em alguma parte do corpo, por exemplo, os pés. A aplicadora
pode perguntar se estão tensos ou relaxados, se doem ou estão tranquilos,
quentes ou frios. Pouco a pouco passe o foco para outras partes do corpo:
pernas, joelhos, coxa, barriga, peito, braços, mãos, pescoço e cabeça.
E. Ao concentrar-se nas sensações do seu próprio corpo, pouco a pouco, a criança
vai deixando para trás os pensamentos disfuncionais, a agitação motora e a
sensação de ansiedade.
F. Pergunte depois o que a criança sentiu fazendo essa atividade e discutam o
quanto é importante relaxar de vez em quando.
Caso a criança fique muito agitada e não consiga fazer a atividade da forma correta, não
desista. Faça mesmo com ela tentando fugir ou se desconcentrar. Aos poucos ela vai
aprendendo a controlar a agitação e estará entrando no clima do relaxamento.
OBSERVAÇÕES
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PERGUNTAS NORTEADORAS
Para às crianças:
Para as aplicadoras:
A criança muito agitada e ansiosa conhece e se conecta muito pouco com seu próprio
corpo e seus sentimentos, tudo que possa aproximá-la dessa consciência fará ela se
concentrar relaxar mais.
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OBJETIVOS
Trabalhar sobre a importância da existência dos sentimentos os que são vistos como
bons e os ruins, para equilíbrio das relações consigo mesmo com os outros. Trabalhar o
manejo desses sentimentos de forma a não atrapalhar as relações da criança com sua
família e seus pares.
MATERIAL NECESSÁRIO
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para às crianças:
Para as aplicadoras:
45
46
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Solicitar à criança produzir uma carta para ela mesma dizendo o que viveu
durante o tempo na terapia, o que gostou, o que achou ruim, os sentimentos
que foram experimentados, se fez sentido para ela estar no espaço terapêutico,
se fez sentido tudo o que foi trabalhado, os jogos e ferramentas utilizadas.
B. Depois, pedir para ela ler em voz alta e discutir com ela o conteúdo da carta.
A criança que não souber escrever pode fazer um desenho e falar sobre esses
momentos. Esse desenho pode ser levado para casa, assim como a carta.
OBSERVAÇÕES
Essa carta pode ser pedida no início do processo terapêutico pedindo para escrever
sobre o que espera dali, e depois pedir essa última e comparar uma com a outra, avaliar
o que era esperado e o que foi conquistado na perspectiva da criança.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para a criança:
47
Foi importante para você estar no processo terapêutico? O que aprendeu durante esse
tempo ou começou a fazer?
Para a aplicadora:
Como você percebe que evoluiu o processo terapêutico da criança? Condiz com o que
ela produziu nessa carta? A criança teve percepção do que foi trabalhado durante esse
processo dela?
48
49
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
No primeiro contato, o (a) aplicador (a) deve focar no fortalecimento do vínculo para
que o adolescente sinta segurança para externar suas fragilidades, medos e demandas;
convidar adolescente a contar sobre interesse genuíno sobre si mesmo, seu
demonstrando um relato; solicitar que escreva, em uma folha de papel dividida em
quatro partes, as seguintes sentenças e em seguida, preencha-as:
OBSERVAÇÕES
O material produzido, a partir dessa ferramenta, pode ser muito útil para intervenções
posteriores, caso o (a) aplicador (a) deseje resgatar com o adolescente a percepção
sobre si mesmo, corrigindo distorções da autoimagem.
50
51
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Cartões com figuras divididas em duas partes (ou três) que se completem.
A. Construir vários pares de figuras (podem ser duas partes de figuras geométricas
ou frutas, animais da mesma espécie, dupla de super-heróis etc.
B. Certificar-se de quantas pessoas participarão da dinâmica. Caso o total de
pessoas corresponde a um número ímpar, escolher uma figura que possa ser
dividida em três partes;
C. Colocar as figuras separadas, dentro de um saco escuro (para que ninguém
escolha uma figura propositalmente) solicitar que cada pessoa pegue apenas
uma figura;
D. Pedir para que as pessoas procurem as partes faltantes para formar a figura
completa;
E. Depois que todas as figuras se formaram, orientar cada um completar para o
outro as seguintes frases: a. O que mais gosto em mim; b. O que não gosto tanto
em mim.
F. Cada pessoa deve apresentar alguma característica do seu par para os demais
integrantes do grupo.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
O primeiro momento do trabalho com adolescente pode ser considerado uma das
etapas mais difíceis da atividade, pois podemos nos deparar com alguém ou um grupo
52
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
53
OBJETIVOS
Refletir sobre manutenção social dos padrões de beleza e sucesso; contribuir para
construção de autoimagem positiva.
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Escolher uma letra de uma música para iniciar o diálogo sobre o tema (sugestões:
Who you are de Jessie J.; Beautiful de Christina Aguilera; Born this way de Lady
Gaga);
B. Dividir em subgrupos (ex. 5 pessoas, em um grupo formado por 30 adolescentes)
para compartilhar as impressões sobre o conteúdo das músicas;
C. Orientar que os subgrupos discutam o tema a partir das perguntas norteadoras;
D. Reunir todo o grupo para socializar as discussões realizadas.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
54
55
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
Esta é uma ferramenta útil para o atendimento individual, pois exige exposição e suscita
muitos conteúdos íntimos.
PERGUNTAS NORTEADORAS
56
57
OBJETIVOS
Oportunizar espaço de escuta para o adolescente expressar seus sentimentos diante das
transformações vivenciadas caçar passagem da infância para a adolescência.
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Construir, numa folha de papel, um quadro com os dez últimos anos da vida do
adolescente. Exemplo: se for um menino de quinze anos, o quadro será
composto de dez colunas com as idades de 6 anos até os 15 anos;
B. Em cada coluna, o adolescente deve escolher uma palavra que represente seus
sentimentos naquela idade;
C. Refletir, a partir dos conteúdos que emergiram, sobre os processos de transição
que vivenciamos ao longo da vida.
OBSERVAÇÕES
Caso o adolescente esteja com dificuldade de se expressar, o (a) aplicador (a) pode
sugerir que os sentimentos sejam representados por uma música ou situações vividas.
Ex.: 6 anos - passeio na praia aos sábados.
58
Voltando para os seus anos, qual palavra/vivência significativa você escolheria para
representar esse momento?
Quantas palavras representam momentos de prazer e bem estar da sua vida e quantas
te remetem a sentimentos opostos?
59
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
60
Ex.: pergunta do familiar para o adolescente: quais atividades você sente falta de fazer
comigo?
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
PERGUNTAS NORTEADORAS
O que ele(a) fazia que dava orgulho a você? Com quem você mais parece hoje?
61
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Acolher as angústias e anseios da família que, por vezes, sente muita dificuldade
em elaborar o luto da imagem construída na infância e que parece não se refletir
na adolescência do seu(sua) filho(a) que vem vivendo profundas transformações
físicas e emocionais;
B. Solicitar que todos os membros escrevam um conto, tomando como base a
história da família;
C. A partir de cada conto, construir uma história única:
D. Refletir sobre os conflitos descritos em comum.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Onde começa sua história? Quem são as personagens principais e quais são suas
características?
62
63
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Folha de papel A4, caneta. Sugestão de publicações para consulta: Cartilha informativa
sobre drogas (Revista da Associação Paulista de Medicina, 2005); Cartilha para
Educadores do Ministério da Justiça (Série: Por dentro do Assunto. 2011).
Não se aplica
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
64
65
OBJETIVOS
Elaborar uma peça publicitária (cartaz, vídeo, chamada de rádio, post para redes sociais)
de uma campanha de prevenção do uso abusivo de drogas (substâncias psicoativas);
MATERIAL NECESSÁRIO
b. Formato (relato de casos reais de uso abusivo de drogas e de familiares, por exemplo).
66
Não se aplica.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Que tipo de peça publicitária você considera mais eficiente para a divulgação das
informações levantadas?
67
OBJETIVOS
Dialogar sobre ações resolutivas para enfrentar situações de conflito que surgem na
relação cotidiana com o adolescente que faz uso abusivo de drogas.
MATERIAL NECESSÁRIO
Esta ferramenta pode ser aplicada em salas de espera de ambulatório e CAPS-ad que
fazem atendimento a adolescentes encaminhados para acompanhamento em função
de uso abusivo de substâncias psicoativas e que vão acompanhados de seus familiares.
68
PERGUNTAS NORTEADORAS
Qual o seu maior medo com relação ao uso de drogas? O que mais gera conflito entre
vocês?
69
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Vídeos (se houver recursos para exibição) e materiais impressos disponibilizados pela
ONG Safernet Brasil (new.safernet.org.br), folha de papel A4, caneta.
OBSERVAÇÕES
Caso alguém exponha um caso real, cabe ao (a) aplicador pactuar o sigilo com o grupo.
70
Quais são as ferramentas disponíveis para proteção dos dados que disponibilizamos na
internet?
Alguém próximo a você já teve seus dados violados ou conteúdo íntimo exposto?
71
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. O (A) aplicador (a) deve apresentar o tema e fomentar uma discussão sobre
intimidação e violência sistemática;
B. Solicitar que os adolescentes expliquem como uma situação pode passar de uma
brincadeira para um ato de intimidação;
C. Explicar as definições de bullying,cyberbullying, cyberthreat, trollagens;
D. Esclarecer sobre o papel do autor, vítima e testemunhas da ação (Bullying);
E. Construir cartilhas contendo as informações discutidas e com orientações sobre
a cultura do respeito.
Caso tenha acesso à internet, o profissional pode utilizar vídeos e materiais informativos
disponibilizados por ONGs que combatem o bullying e cyberbullying.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica
PERGUNTAS NORTEADORAS
72
73
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Se o grupo de trabalho for acima de 30 pessoas, pode-se criar o grupo 3, formado por
consumidores que farão a análise dos produtos.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
74
E a outras atividades?
75
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Inicialmente, o profissional deve virar todos os cartões para baixo, de forma que
as palavras não possam ser lidas;
B. Explicar a regra básica: todos os cartões da mesa contêm uma única palavra no
verso. Ao virar o cartão e ler a palavra, imediatamente, o adolescente deve dizer
a primeira palavra ditas podem ser anotadas para que sejam retomadas no final
do jogo.
C. As palavras que lhe venha à cabeça;
D. Sugestões de palavras, a depender do contexto em que o trabalho seja realizado:
vida / futuro / amigos / prazer / dinheiro / família / trabalho / amor / medo /
frustrações/arrependimentos.
Esta é uma ferramenta que pode ser aplicada num contexto de trabalho individual ou
de grupo, caso as pessoas já tenham vínculo fortalecido e se sintam seguras em expor
seus sentimentos. Pode ser utilizada em atividades com adolescentes privados de
liberdade e que necessitam construir perspectiva de futuro.
OBSERVAÇÕES
76
PERGUNTAS NORTEADORAS
A palavra lembrou a você algo muito positivo? O que podemos fazer para construir essa
situação na vida?
77
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
B. Criar hipóteses sobre como estaria a sua vida profissional com o passar do tempo;
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Quem são os adultos que você admira? O que fazem essas pessoas?
78
OBJETIVOS
Reconhecer atividades de interesse que podem ser referência para escolha de área de
atuação profissional; excluir atividades pelas quais não demonstra afinidade.
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
79
80
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Caso a ferramenta seja aplicada em escola, o (a) aplicador(a) responsável por conduzir
a atividade pode construir uma rede de profissionais de apoio que estejam disponíveis
para responder às entrevistas. Essa rede de profissionais também pode ser construída
para a prática clínica.
OBSERVAÇÕES
Esta ferramenta pode ser aplicada junto com "Mesa redonda das profissões", no caso
do trabalho realizado com grupos.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Existem outras dúvidas que você deseja esclarecer sobre as áreas de atuação
profissional que são do seu interesse, além daquelas já mencionadas no questionário?
81
NOME DO PROFISSIONAL:
CURSO DE GRADUAÇÃO:
82
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Quais outras profissões ou áreas de atuação você tem interesse em conhecer, além das
que estão listadas no questionário?
83
ÁREA 1: EXATAS
( ) Agronomia
( ) Análise de Sistemas
( ) Arquitetura
( ) Ciência da Computação
( ) Eng. Civil
( ) Eng. Computação
( ) Eng. de Alimentos
( ) Eng. de Minas
( ) Eng. de Produção
( ) Eng. Elétrica
( ) Eng. Física
( ) Eng. Mecânica
( ) Eng. Mecatrônica
( ) Eng. Naval
( ) Eng. Química
( ) Física
( ) Geologia
( ) Matemática
( ) Oceanografia
( ) Petróleo e Gás
( ) Química
ÁREA 2: SAÚDE
84
( ) Ciências Biológicas
( ) Enfermagem
( ) Farmácia
( ) Fisioterapia
( ) Fonoaudiologia
( ) Gastronomia
( ) Medicina
( ) Medicina Veterinária
( ) Nutrição
( ) Odontologia
( ) Terapia Ocupacional
( ) Zootecnia
ÁREA 3: HUMANAS
( ) Administração
( ) Biblioteconomia
( ) Ciências Contábeis
( ) Comunicação Social
( ) Direito
( ) Filosofia
( ) Geografia
( ) História
( ) Hotelaria O Jornalismo
( ) Pedagogia
85
( ) Psicologia
( ) Publicidade
( ) Relações Internacionais
( ) Relações Públicas
( ) Secretariado Executivo
( ) Serviço Social
( ) Sociologia
( ) Turismo
ÁREA 4: LETRAS
( ) Letras
ÁREA 5: ARTES
( ) Artes Cênicas
( ) Artes Visuais
( ) Desenho Industrial
( ) Design
( ) Fotografia
( ) Moda
( ) Música
( ) Humanidades
( ) Artes
( ) Tecnologia e Ciência
86
OUTROS:
87
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
88
MANHÃ
TARDE
NOITE
89
90
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
*Se avaliar pertinente, disponibilize hidrocor e/ou outros materiais para a realização da
atividade.
Para realização dessa ferramenta, peça que o cliente desenhe uma linha, marque o dia
do nascimento que pode ser o começo da linha ou não) e o final, o dia da aplicação.
Etapa 1: Peça para que o cliente eleja 10 (dez) marcos importantes na vida dele, que
podem ser interpretados como positivos ou negativos.
Etapa 2: Depois de eleito os marcos importantes, peça para que o cliente defina quais
as marcas que esses marcos deixaram em sua história.
OBSERVAÇÕES
91
PERGUNTAS NORTEADORAS
Quanto mais instigar seu cliente a pensar sobre os marcos e marcas, mais alcança o
objetivo da ferramenta. Não poupe questões "investigativas": "de quem veio", "o que
ficou", "como se quero", "o que quis fazer" são perguntas que podem ajudar você a
aprofundar as questões.
92
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Aqui podemos trabalhar com a mudança de hábitos (o que chamo de etapa 2), aqueles
que já foram previamente identificados como não agregadores (negativos) para alguma
meta, objetivo ou estilo de vida já estabelecido.
OBSERVAÇÕES
Um hábito em si não é bom ou ruim, positivo ou negativo: eles devem ser percebidos
em um contexto maior e diante de um objetivo. Ter clareza do que se quer é
fundamental para que possamos criar categorias para os hábitos - nossos e de quem
prestamos serviços.
PERGUNTAS NORTEADORAS
93
2° Etapa:
Extrapolando:
O que pode te ajudar a pensar dessa nova forma quando essas situações se repetirem?
94
OBJETIVOS
Eleger metas possíveis (descarte das irrealizáveis); clarear sobre metas eleitas; planejar
ações para realização das mesmas; deslocar lugar e papel do cliente diante de sua
própria vida; provocar protagonismo.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
1° Etapa: Levantamento de metas, objetivos. Nessa fase, não se deve pensar no como
fazer, mas no que se quer. É uma descrição livre em associação livre, como diria
"Freudinho").
2º Etapa: Aqui precisamos passar um filtro no que foi construído na etapa anterior.
Sugira a construção de três categorias em referência ao tempo de realização: curto,
médio e longo prazo. Devemos terminar essa segunda etapa com não uma, mas três
listas de alvos.
3ª Etapa: Nessa etapa será analisada cada meta (alvo) descrita na etapa anterior. Você
pode sugerir ao seu cliente começar pelas de curto prazo (pelo fato de o resultado vir
mais rápido!), mas não há uma obrigatoriedade nisso. Deve-se fazer a bateria de
perguntas para cada uma das metas constantes nas categorias:
a. Qual o alvo?
b. Quando ou como perceberá que atingiu seu alvo?
c. Quais são as estratégias que você utilizará para atingir seu alvo?
d. Por que quer esse alvo?
e. Para que quer esse alvo?
f. Quando quer esse alvo?
95
OBSERVAÇÕES
Essa é uma ferramenta que pode ser realizada em várias sessões e que não tem uma
continuidade condicional;
A especificidade do alvo é fundamental para maior clareza. Não convém que o cliente
coloque, por exemplo, "juntar dinheiro" - aqui o objetivo é que ele coloque quanto quer
juntar ("juntar R$ 50.000,00");
Quando for trabalhar as estratégias para atingir alvo (letra"c"), construa com seu cliente
esses passos de forma cronológica ou processual. A percepção de etapa é fundamental
para diminuir potenciais "desvios de rota";
As letras "d" e "e" tendem a ser confundidas, e a gente precisa tomar cuidado! Na 1°,
faz-se referência à motivação (passado) do alvo e a 2°, finalidade (futuro).
PERGUNTAS NORTEADORAS
Quais são os comportamentos que você tem tido diante dessas situações?
Alguns dos seus comportamentos podem estar contribuindo para que essas situações
aconteçam com frequência? Que sentimentos essas situações provocam em você?
Esses comportamentos estão alinhados com os seus valores? Como você gostaria de se
comportar diante destas circunstâncias?
96
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Aqui a proposta é que o cliente, depois de eleger uma dificuldade é (pode ser uma
queixa sempre presente nas falas dele, por exemplo), liste todas as possibilidades de se
livrar dela, mesmo que as soluções encontradas sejam improváveis, fantasiosas ou
impossíveis. A revelação do superpoder se dá quando o sujeito percebe que tem
escolha, mas isso só é possível diante de possibilidades.
Essa é uma ferramenta que pode ser utilizada com foco numa dificuldade, como
proposta na apresentação, ou num desejo também.
OBSERVAÇÕES
Tendo essas possibilidades descritas, vocês podem pensar em que cada uma delas se
sustenta. Por exemplo: "eu poderia sumir" (ou morrer, ou desaparecer) está sustentada
no movimento de fuga.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
97
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Dica: penso que o quebra-cabeça completo pode ser uma mensagem relacionada ao
conteúdo que está sendo trabalhado. Portanto, avalie a possibilidade de personalizar o
recurso.
Para a aplicação dessa ferramenta, é importante que não haja qualquer tipo de imagem
"guia" sobre o conteúdo da imagem a ser formada no quebra-cabeça. A proposta ao
cliente precisa ser o mais superficial possível, com o convite "despretensioso" para
montar o brinquedo.
Daí, surgirá, provavelmente, a primeira "queixa", de não saber o que se está montando
- o que levará a refletir sobre a forma que a gente funciona: muitas vezes não sabemos
qual é nosso quebra cabeça, mas estamos recrutando ou descartando peças!
Aqui a gente pode usar a ferramenta de forma mais generalista, convidando nosso
cliente a pensar o que ele está "montando" na vida, ou de maneira mais afunilada,
elegendo assuntos mais específicos.
OBSERVAÇÕES
98
PERGUNTAS NORTEADORAS
Convide o cliente a pensar no que ele está fazendo ou fez (você escolhe se conduzirá a
reflexão no momento da montagem ou posterior a ela) diante da tarefa proposta:
99
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
1° Etapa: O cliente deverá listar os pontos fortes dele. Sugira ele coloque em ordem
hierárquica.
2° Etapa: Peça para que ele pesquise entre pessoas de diferentes laços relacionais
(amigos, familiares, colegas de trabalho, etc.) qual é o ponto mais forte dele. É
importante que a pergunta seja feita para caber uma única resposta (característica) de
seu cliente.
Opcional: Peça para que ele trate os dados criando categorias para as respostas ou
façam juntos, quando na apresentação dos resultados da pesquisa.
A pesquisa poderá ser feita por mensagem via aplicativo de mensagem instantânea, e-
mail, telefone ou mesmo pessoalmente.
OBSERVAÇÕES
100
PERGUNTAS NORTEADORAS
101
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
OBSERVAÇÕES
Para cada pessoa listada, convide seu cliente a pensar como essas pessoas funcionam
no mundo, a mensagem que elas deixaram nele, as falas mais fortes dessas pessoas.
Como elas encararam fracassos, conquistas, como lidam com lutas, medos. Quanto mais
aprofundada a análise de cada uma dessas pessoas, desses retalhos, melhor!
PERGUNTAS NORTEADORAS
102
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Ao invés de propor que a atividade seja falada, você pode pedir que seja escrita num
formato de carta, por exemplo, escreva uma carta àquela criança.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Provoque-o a dar conselhos, do lugar de quem já caminhou nas estradas que aquela
criança ainda não passou.
103
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
O planejamento pode ser com outros tempos de referência: quinzenal, a cada 10 dias
ou outra medida de tempo que faz sentido para o cliente (referência - a rotina dele).
É possível utilizar o planejamento de tarefas para otimizar algum aspecto da vida (por
exemplo, o cliente se queixa que tem tido pouco contato com o irmão - deve-se
estabelecer quantas vezes na semana, ou na quinzena ou no mês seu cliente fará
contato, e isso deve ir para a planilha).
OBSERVAÇÕES
É essencial que o cliente inclua em seu planejamento o ócio, o tempo livre, e atividades
"sem função", como por exemplo: o Instagram, o Facebook, etc.
PERGUNTAS NORTEADORAS
104
SEMANA 2
SEMANA 3
SEMANA 4
105
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta.
Essa é uma ferramenta que pode ser feita entre aplicadora(o) e cliente, ou proposta para
que seja realizada só por ele.
Tijolos da Construção:
Tijolo 1 | Superpoder - O que te torna único e especial para ser um herói (qualidades)?
Tijolo 3 | Vulnerabilidade - Quais são suas principais falhas ou limitações? O que está e
o que não está em seu controle?
Tijolo 4 | Transformação - O que você está disposto a mudar para transformar suas
limitações em virtudes?
Tijolo 6 | Mestre Quem é cabe questionar o porquê)? o seu mentor (inspiração -aqui
106
OBSERVAÇÕES
Conduza o cliente sempre ter o foco na missão para colocar cada um dos tijolos! Quando
for responder sobre o superpoder, por exemplo, ideal é que tenha relação com o
objetivo ou meta que É importante lembrar que o poder de escolher é um "superpoder"
que ele estabeleceu.
(Tijolo 1). Caso exista resistência do cliente em realizar a ferramenta, você pode já
provocá-lo assim, lembrando a seu cliente sobre o poder de escolher!
PERGUNTAS NORTEADORAS
A construção desse herói, protagonista da história, tem relação direta com a missão,
objetivo ou meta, estabelecida. Considerando que o tijolo angular é o 2, algumas
perguntas de aprofundamento podem ser feitas sobre ele:
107
OBJETIVOS
Mapear os medos; criar categorias para os mesmos; elaborar estratégias para lidar com
eles.
MATERIAL NECESSÁRIO
1° Etapa: Peça para que o cliente liste seus medos, para que pense em medos abstratos
(morte, rejeição, por exemplo).
Essa é uma ferramenta que pode ser usada para outras emoções além do medo. Use a
criatividade!
OBSERVAÇÕES
Essa é uma ferramenta que o vínculo com o paciente pode ajudar em sua aplicação
(sugestão de uso passado um tempo do início da prestação de serviço);importante
convidar o cliente a ampliar o olhar e se dar é conta de medos não objetivos (medo de
ser bom, medo de ganhar dinheiro). Se não for bem conduzida, essa é uma ferramenta
que poderá deixar o cliente na superfície, sem aprofundamento.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Qual o risco que você corre enfrentando? O que você perde se não enfrenta? E o que
ganha?
108
109
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
1ª Etapa: Entregue a folha contendo diferentes valores e peça para que o cliente circule
os dez valores mais fundamentais no presente, que tem norteado escolhas no cotidiano.
2ª Etapa: Solicite que o cliente crie uma lista, por ordem de prioridade, dos dez valores
do presente. Depois ele precisará analisar cada um dos valores da lista
comparativamente.
OBSERVAÇÕES
Caso existam valores que não estão na lista apresentada, deixe o cliente a vontade para
completá-la.
É muito importante deixar bem claro que essa atividade não é referente a valores que o
cliente deseja para o futuro ou acha correto, mas os que regem a vida dele hoje,
independente do julgamento. Por exemplo: se o cliente trabalha demais, o valor por trás
pode ser "poder" ou "sucesso", mesmo que ele diga que liberdade" é mais importante.
Essa avaliação tem relação com as escolhas que o sujeito tem feito no presente.
110
O que é mais importante para você? Isso tem guiado suas decisões e escolhas hoje?
Valores do Hoje:
Anote aqui outros valores que são importantes para você e que não estão no quadro
anterior.
Daqueles dez valores que você circulou, quais são aqueles que mais têm governado as
suas decisões? Que têm falado mais alto na hora de você fazer escolhas na vida? O nosso
objetivo é que restam cinco valores principais? Cinco coisas que você vem valorizando
muito na sua vida sempre que você vai tomar uma decisão importante.
1.
2.
3.
4.
5.
111
OBJETIVOS
Ampliar a autoconsciência;
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Convide seu cliente a pensar nas perguntas abaixo. Aqui a sugestão é que você faça junto
com ele a ferramenta, pois responder para você poderá ajudá-lo a pensar, além de você
ter possibilidade de perceber e intervir no conteúdo verbalizado:
a) "O que estou realmente sentindo neste momento?" Desafie resposta inicial do
cliente: Se pensar, a princípio, "Eu me sinto zangado", faça para ele outra pergunta:
"Estou realmente me sentindo zangado? Ou é outra coisa? Se é outra coisa, que nome
essa emoção tem? Qual é a origem dessa emoção?"
b) O que você poderia fazer para baixar a intensidade dessa emoção? O que teria que
pensar diferente? que você ganharia com isso?
a) Convide seu cliente a ser grato por existir uma parte do cérebro dele que envia sinal
de apoio, de alerta, um chamado à ação.
112
c) O que você está disposto a fazer para criar uma solução e dominar a situação agora?
OBSERVAÇÕES
Essa é uma ferramenta potente para ser utilizada quando o cliente está em uma
experiência emocional intensa, mas não é uma condição. A diferença será no modo de
avaliação: emocionalmente afetado, ele avalia o que sente (presente). Fora de uma
situação emocionalmente intensa, ele lembra do que sentiu (passado).
Vale marcar que a ferramenta pode ser utilizada tendo como foco qualquer emoção -
normalmente se acredita que compreensão ou planejamento de reação só deve ocorrer
diante de emoções ditas "negativas".
PERGUNTAS NORTEADORAS
113
OBJETIVOS
a. motivadores;
b. sabotadores;
c. ganhos;
d. perdas.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Pedir ao cliente que analise cada uma das quatro perguntas norteadoras constantes na
análise de uma situação, decisão ou problema.
Essa é uma ferramenta muito versátil que pode ser utilizada com diferentes finalidades:
diante de uma decisão, reação ou escolha. Provoque seu cliente a pensar, aprofundar,
expandir as possibilidades para além do óbvio,
OBSERVAÇÕES
Quanto mais provocativo e questionador você for na aplicação dessa ferramenta, maior
alcance do objetivo.
PERGUNTAS NORTEADORAS
114
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Proponha que o cliente escreva uma carta para ele mesmo, na época do episódio,
falando de como se sentiu, de como entendeu a situação e de como entende que seria
a melhor forma de solucionar a questão.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
115
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Fotos.
Solicite que o cliente leve à sessão uma média de cinco fotos que ele considere que o
retratam bem.
Aqui há variadas possibilidades de trabalho, incluindo pedir para que outros registros
sejam trazidos para apresentação da percepção de outras pessoas. Exemplo: "Traga uma
foto que represente como seu filho te vê".
OBSERVAÇÕES
Quanto mais você questionar, mais aprofundarão a questão da identidade, que é o foco
dessa ferramenta. Explore como ele se enxerga, como ele acha que as pessoas o
enxergam, como gostaria de ser visto, etc.
PERGUNTAS NORTEADORAS
116
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Depois de escolher uma ou mais cores, o cliente deverá eleger o momento difícil da sua
história e, na folha em branco, riscar o quanto aquele episódio marcou a sua vida. Depois
dessa projeção, pegue a folha de papel riscada, mostre ao cliente e convide-o a pensar
sobre o que ele aprendeu com aquele episódio, o que foi positivo e negativo.
A projeção pode ser com fotos ou desenhos, por exemplo. Importante é fazer com que
o cliente tenha contato com aquelas emoções ligadas ao evento, foco da ferramenta.
OBSERVAÇÕES
É importante que você deixa claro que os riscos que ele faz no papel são a projeção da
repercussão subjetiva daquele evento na vida do cliente. Logo, a intensidade do risco,
tamanho, cores e uso dos limites do papel devem ser sinalizados na orientação para
aplicação da ferramenta.
PERGUNTAS NORTEADORAS
117
118
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Passo 2: Suspende todo o julgamento. Assuma uma atitude de curiosidade com relação
ao que experimenta diante do fato.
Passo 5: Quais os sentimentos esses comportamentos situações têm sobre você e sua
vida?
Passo 6: Quais as lições essas descobertas lhe trazem. Como Você pode aplicá-las hoje
até a próxima sessão?
Essa é mais uma ferramenta versátil que você poderá adaptá-la para diferentes
situações.
OBSERVAÇÕES
119
PERGUNTAS NORTEADORAS
Qual o impacto que valorizar ou acreditar no seu julgamento obtido nos seus
resultados?
120
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Solicite que o cliente reflita e responda sobre as perguntas norteadoras descritas abaixo.
Estimule-o a avaliar e comparar diferentes regras e convicções antes de responder
concluir resposta.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
O que é preciso para você se sentir bem sucedido na vida ou no seu trabalho?
121
O que é preciso para você se sentir excelente em qualquer área da sua vida?
Quais os critérios você pode estabelecer para que tenha o controle de como se sente?
122
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta.
A pergunta principal é:
Essa ferramenta poderá ser usada tanto em tempo presente (avaliação) quanto em
relação ao futuro (planejamento):
a. Presente: quando a(o) aplicadora(o) pedir para que seja construído epitáfio hoje
(com a interrupção da vida), o convite é de avaliação do que foi feito até aqui.
b. Futuro: quando se pede para que o sujeito projete o que quer que as pessoas
digam e lembrem, isso coloca em foco o que preciso fazer hoje para que chegue
ao resultado querido.
OBSERVAÇÕES
123
O que eu fiz?
O que eu deixei?
Como eu agi?
124
125
OBJETIVOS
Conhecer cada membro do casal a partir da perspectiva do outro o que cada par escolhe
falar de si e do outro para par;
MATERIAL NECESSÁRIO
Para família, também pode ser usada, pedindo para que eles escolham quem
apresentar. Isso pode ser um indício de afinidades relacionais ou do grau de intimidade
entre alguns membros da família.
OBSERVAÇÕES
É uma ferramenta clínica, porém adaptável a outros contextos. Pode Aplicável no início
do processo de vinculação: utilizado como tarefa terapêutica (para ser feito em Pode-se
articular a essa ferramenta a história do casal solicitando que eles apresentem como se
conheceram até o ser casa) momento atual;
PERGUNTAS NORTEADORAS
126
Cruzar apresentações:
(NOME DO PAR 1)
Como eu me vejo?
(NOME DO PAR 2)
Como eu me vejo?
127
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Espaço adequado.
Estimular a conexão do casal através dos sentidos, exemplo: fiquem se olhando por um
determinado período de tempo ou o seu par vai lhe contar algo intimo você deve ouvir
atentamente e vice-versa. Após a exploração sensorial, questionar sobre o que sentiu,
o que pensou etc.
Pode-se vendar os membros do casal ou família e pedir que se toquem, acariciar partes
do corpo ou rosto, bater nas mãos ou em partes do corpo etc.
OBSERVAÇÕES
Pode-se pedir para o casal refazer, após a exploração verbal, com modificações do que
eles perceberam na primeira ocasião;
PERGUNTAS NORTEADORAS
128
129
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Solicitar que o sistema conjugal ou familiar se dirija até um espelho que deve ser
de altura igual ou superior a 2 metros;
B. Frente ao espelho, o sistema deve ficar em silêncio, em contato com o que veem;
C. Após, o(a) aplicador(a) explora a experiência individual e sistemicamente.
Você pode colocar um membro frente ao outro, pedindo que reconheça características
que lhe são familiares e, também, as diferenças (o outro como meu reflexo).
OBSERVAÇÕES
É uma ferramenta que exige vínculo entre o profissional e o casal/ família, com isso, não
indico aplicar nos primeiros encontros.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Como você se vê? Como vê seu par? O que vê do casal/família? Como se sente?
130
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Pedir que cada membro relembre um momento importante da vida como casal
ou família;
2. Escrever ou representar por desenho esse momento:
3. Partilhar as memórias (produções).
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
Os participantes não devem interpretar as produções, a ser que seja de interesse para o
trabalho clínico ou objetivo da tarefa.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
131
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Caso seja família, pode-se usar o recurso da árvore genealógica ou do genograma com
auxílio do terapeuta na sua construção; pode-se pedir que as pessoas construam suas
histórias já trazendo mudanças possíveis ou cursos diferentes da história;
Pode-se lançar mão do uso de fotos, pedindo que cada membro do casal ou da família
escolha uma foto marcante ou que juntos escolham fotos que contem a sua história
como casal ou família.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
132
O que dificultou?
O que facilitou?
133
OBJETIVOS
Desenvolve empatia; mudar de papel para sentir, pensar e/ou agir como o outro.
MATERIAL NECESSÁRIO
Pode-se usar com família, em pares, em caso de número ímpar, revezar os membros.
OBSERVAÇÕES
Na troca de papéis, o(a) aplicador(a) deve estar atento para que a pessoa reproduza o
mais fielmente possível o comportamento do outro;
PERGUNTAS NORTEADORAS
você? (Circular perguntas para que os membros do casal ou da família possam se colocar
no lugar do outro).
134
OBJETIVOS
Proporcionar ao sistema uma reflexão do que querem para o futuro e como podem
planejar agora; possibilitar acesso a padrões disfuncionais e possibilitar novas
aprendizagens para atingir esses planos.
MATERIAL NECESSÁRIO
Quando o sistema for familiar, ficar atenta ao momento do ciclo de vida, se estão em
fase de aquisição ou fase tardia. Isso exigirá que o profissional ajuste os eixos temporais.
OBSERVAÇÕES
Evitar sonhos inatingíveis ou fantasiosos feitos pelo casal; O(a) aplicador(a) pode
acompanhar o mapa ao longo do tempo e, nos tempos a longo prazo, pedir
comprometimento das pessoas; importante trabalhar, também, planos individuais.
Após isso, pedir que eles conversem no casal e, depois, façam um Para casais em
planejamento do casal; crise e em processo de construção
135
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
Dois anos:
Cinco anos:
Dez anos:
Vinte anos:
OBSERVAÇÕES DO APLICADOR:
PRAZO FINAL:
136
OBJETIVOS
Identificar regras para condução da rotina; possibilitar ajustes para uma condução mais
justa.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta.
Com famílias, pedir que os membros façam individualmente (até como tarefa de casa)
e conversem junto com o profissional; pode-se acrescentar a representação de dias
especiais (aniversários, feriados, viagens etc.) e explorar.
OBSERVAÇÕES
Ferramenta que permite uma conversa sobre os afazeres domésticos ou cuidado com
os filhos, ampliando a possibilidade de reacordos;
137
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
SEG
TER
QUA
QUI
SEX
SÁB
DOM
Manha
Tarde
Noite
MINHAS TAREFAS
ASSINATURA
138
OBJETIVOS
Perceber emoções do outro e mostrar o que sente de torna segura; reconhecer sua
linguagem emocional dominante.
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Um por vez deve assumir o centro e falar sobre algum da pessoa da sua vida;
B. Os demais, em roda, vão registrar o nome sente em relação à pessoa;
C. Partilhar os afetos e memórias afetivas com auxílio de profissional através da fala
ou registro artístico do afeto.
É possível surgirem afetos negativos? Sim, o(a) aplicador(a) deverá intervir para regular
as emoções pedindo que a pessoa pense o que faria ou o que não tivesse mais essa
emoção;
É possível aplicar a ferramenta apenas com afetos positivos Sim, pedindo que simboliza
o que têm de melhor e deem presente para o outro.
OBSERVAÇÕES
Exige envolvimento e compromisso das pessoas com a tarefa. Pessoas mais envolvidas
assumiram novos caminhos; O(a) aplicador(a) deve estimular caso a pessoa resista ou
demonstre não saber, acolhendo, provocando ou até pedindo pessoas mais flexíveis no
sistema, ajuda de outras; o(a) profissional deve estar ciente das possíveis linguagens
expressão de emoções, como contato físico, verbal, de resolutivo etc.
139
OBJETIVOS
Demonstrar a disputa pelo poder no casal ou família; a levantar prós e contras de cada
ponto de vista e estimular uma decisão.
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Utilizando um pedaço de corda robusto, pedir para que o casal segura cada
ponta;
B. O(a) na aplicador(a) pede, então, que eles sejam um tema de em qual se tem
mais prós como forma de tomada da decisão.
C. Cada par escreve argumentos prós (a favor da minha opinião) e contras sua
opinião acerca do conflito e vai colocando os prós no seu lado da corda e os
contras do lado oposto;
D. Ao final, verificar a configuração que se formou e conflito;
Pode-se aplicar em famílias, pedindo que a própria família eleja quem ficará em cada
ponta do cabo de guerra, seguindo as orientações acima.
OBSERVAÇÕES
Caso o sistema entre numa escalada simétrica, em que cada membro defende seu ponto
de vista sem considerar o do outro, o aplicador deve intervir, favorecendo diálogos.
PERGUNTAS NORTEADORAS
140
O que você defende é o que pensa ou é uma forma de atacar/se defender do outro?
141
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Cada um de vocês escreve, por ordem de prioridade, uma lista respondendo aos itens
abaixo:
OBSERVAÇÕES
O(a) profissional deve focar nas propostas de mudanças e ajudar o casal a discutir o que
não se dispõe a mudar.
PERGUNTAS NORTEADORAS
142
O que te proponho?
143
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Folha dobrada com as frases "eu te/me perdoo” e "eu sinto muito pelo que te causei”.
A. Pedir que a pessoa que se sente culpada ou que foi vítima de alguma situação
dolorosa abra o papel e se diga, como um mantra, a frase muitas vezes ao dia
(individual).
B. Pedir que a pessoa que se sente culpada ou que provocou alguma dor ao par,
peça perdão de forma genuína.
Pode-se aplicar em famílias, pedindo que a própria família eleja quem ficará em cada
ponta do cabo de guerra, seguindo as orientações acima.
OBSERVAÇÕES
O terapeuta deve auxiliar para que a pessoa não utilize advérbio, MAS na reparação já
que pressupõe uma desconstrução da proposta de buscar reparar o que causou; Deve
ser aplicada quando os membros do sistema sentem que as mágoas estão dificultando
o processo ou quando há disponibilidade para perdoar.
PERGUNTAS NORTEADORAS
A consigna é: Desculpe-me por... (a pessoa que se sente culpada deve falar de forma
que sente o que diz e quem recebe o pedido de reparação deve ter amorosidade de
perdoar, pondo um ponto final naquele tema).
144
145
OBJETIVOS
Comunicar desejos e/ou sensações antes, durante e depois Intimidade sexual; Auxiliar
na reconstrução da intimidade do casal.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel, caneta.
Para casais sem atividade sexual há longo tempo, sugerir exercícios sensuais, proibindo
penetração. A ideia é estimular a exploração do contato corporal e de zonas erógenas
anteriormente ao sexo genital.
OBSERVAÇÕES
Esse exercício pode ser feito como tarefa para casa. Utilizar essa ferramenta quando já
construído vínculo como casal.
PERGUNTAS NORTEADORAS
O(a) aplicador(a) deve estimular o casal após a exposição das insatisfações propondo
questões como:
146
O que você gostaria que fizesse para que você tenha mais prazer?
147
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta,
A. Pense e escreva em papéis separados o nome ou relação que tenha com três
pessoas que você sente que são importantes para você;
B. Agora, disponibilize os papéis;
C. O(a) aplicador(a) retirar um dos papéis, simulando a perda aquela pessoa.
D. Explorar como cada pessoa se sente ao perder ou se ver sem daquela pessoa;
Para casais, o(a) aplicador(a) deve orientar que se conectem com a possibilidade de
perder seu par e escrevam o que pensam ou sentem;
A escrita pode ser em forma de carta a ser entregue ao par, em que se ressalta "a falta
que você faz na minha vida....
OBSERVAÇÕES
Pode ser adaptada para perdas por morte, estimulando a escrita de carta para a pessoa
ausente, com indicação de queimar e enterrar as cinzas após;
Pode ser feito com uso de objetos-símbolo para o casal e simular a separação, como
retirar as alianças.
148
Algumas perguntas-estímulo:
Conecte-se com a separação e diga como imagina estar sem ela de forma saudável.
Conecte-se com a separação e diga tudo que precisa dizer para que seja útil para todos.
149
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Simbolizar as caixas;
B. Simbolizar por desenho as mágoas ou listá-las em papel;
C. Queimar, em forma de ritual, as folhas com os desenhos destruir, juntos, o muro
das mágoas.
OBSERVAÇÕES
Não. Caso aconteça, que haja a mediação para que o casal possa conversar sobre e
poder reparar. Trazer à tona verbalmente as mágoas só atualiza dores e se fortalecem
mais mágoas.
É um ritual para pôr fim às mágoas, por isso, o casal deve se comprometer em não ter
acesso ao material do par.
150
Vocês estão decididos a deixar o passado de mágoas para trás e assumir novas formas
de relação?
Caso não estejam prontos, não é o momento de aplicar. Caso eles digam que sim e, no
processo, percebem que não pare a condução e conversem sobre.
151
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta.
A. Pedir para que cada membro do sistema conjugal ou familiar liste cinco
necessidades pessoais mais prioritárias;
B. Os demais membros devem escutar e buscar formas de atender às necessidades.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
Caso haja resistência do casal, não é o momento da tarefa. Eles podem entender como
espaço para reclamações e queixas das necessidades do outro ou aparecerem injustiças
relacionais. Caso isso aconteça, o(a) profissional deve orientar que o casal se desprenda
de si para atender, genuinamente, o par. Pode ser aplicado individualmente,
especialmente, para pessoas que têm dificuldade de sinalizar necessidades.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Quais são as suas principais necessidades práticas nessa relação? O que você precisa
que ele(a) faça para que você se sinta mais satisfeito(a)?
152
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Pode-se solicitar que foquem nos rituais de família de origem ou atual da pessoa.
OBSERVAÇÕES
Pode ser utilizado como recurso de acesso às emoções das pessoas dos sistemas;
Atenção ao propósito de uso dessa ferramenta para que seja útil ao cliente.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
153
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBSERVAÇÕES
O(a) aplicador(a) orienta que eles podem utilizar simbólicos, desenhos ou metáforas que
representem o sistema.
PERGUNTAS NORTEADORAS
154
155
OBJETIVOS
Trazer maior consciência das possíveis razões para dificultar a realização de mudanças
(riscos);
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta.
A. Pergunte aos membros da sua família ou seu par os riscos que traz para a relação
caso você mude seu comportamento-problema;
B. Liste os ganhos que você tem com a manutenção e modificação desse problema
na sua relação ou na família (registre no mapa de riscos e ganhos - em anexo);
Feito isso, questionar quais conclusões ou caminhos novos o casal ou família pode
delimitar.
Em caso das pessoas não identificarem ou não conseguirem repertório por questões
emocionais, mantenha a tarefa, estimulando outras possibilidades como o que pensa
do comportamento das pessoas caso assuma a mudança.
OBSERVAÇÕES
No trabalho clínico, pode-se pedir como tarefa para casa. Pode-se fazer em encontros
individuais.
156
Fazer questões que possam estimular pessoas que não conseguem enxergar ganhos ou
riscos.
157
158
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
1 folha de papel A3; Folhas de Papel A4; 1 régua; Lápis, canetas coloridas ou hidrocor;
Etiquetas de controle coloridas (ao menos 2 cores).
A. Prepare na folha uma linha cronológica, dividindo-a a cada 10 anos, desde pouco
antes do nascimento do indivíduo, marcando a data atual e anos futuros.
Convide-o a construir um mapa histórico da vida, destacando eventos que ele
julgue importantes, atribuindo a estes características negativas ou positivas (que
deverão ser assinalados pelas etiquetas amarelas e vermelhas, por exemplo);
B. Para iniciar de forma menos estruturada, durante a propositura da atividade,
poderás ler ou declamar o poema "A Linha Assanhada", de Carlos Jorge (em
anexo) e solicitar que ele contextualize o poema em relação à sua própria história
de vida. À medida que for trazendo os fatos, já poderão marcar na linha
cronológica com a etiqueta da cor escolhida. Além de marcar, poderá escrever
brevemente o evento. À parte, pode se pontuar a data aproximada, descrevendo
em pormenores se convier, o ocorrido.
C. Inquirir também quanto ao momento atual, solicitando uma avaliação dos
aspectos gerais, como relacionamentos, saúde entre outros (sugere-se uso da
ferramenta Gráfico para Ação). Etiquetas de controle coloridas (ao menos 2
cores).
D. Refletir em seguida quais as metas seguintes e pontos de investimento de
atenção para que estas sejam alcançadas. Aqui poderão ser utilizadas etiquetas
azuis para pontuar os objetivos e verdes para sinalizar os passos a seguir, Refletir
junto ao cliente sobre a importância de sua ação para a realização destes e,
quando não for possível, quais as estratégias que comporão o seu repertório.
159
OBSERVAÇÕES
A construção da linha não precisa seguir uma lógica cronológica, uma vez que inclusive
o funcionamento psíquico não ocorre nesse sentido.
Sugere-se que para atividades grupais haja um manejo para evitar maior
aprofundamento em pontos de vulnerabilidade, focando as potencialidades e redes de
apoio. Em contexto de aposentadoria, focar aspectos relacionados ao trabalho.
PERGUNTAS NORTEADORAS
160
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
3 tiras de EVA (10cmX1cm) Azul; 3 tiras de EVA (10cmX1 cm) Vermelho; Cola Líquida;
Tesoura; Régua; Caneta Permanente; Gráficos impressos ou construídos com ajuda de
régua;3 tiras de EVA (10cmX1 cm) Verde; 3 tiras de EVA (10cmX1cm) Amarelo;
A. Explicar que cada cor refere a uma esfera da vida, subdividas em três dimensões
a serem avaliadas separadamente: Vida Pessoal (Saúde e Disposição, Estado
Emocional, Alimentação), Qualidade de vida (Diversão/Lazer, Plenitude e
Felicidade, Espiritualidade), Relacionamentos (Amor Próprio, Familiar, Social) e
Capacidade Funcional (Senso de Autonomia, Senso de dependência, Propósito
de Vida);
B. Questionar o nível de satisfação em cada dimensão, pontuando de 0 a 10. Cortar
a tira de EVA conforme a classificação dada e escrever nela a pontuação e
descrição. Por exemplo, se considerou que na esfera relacionamentos, a
dimensão "amor próprio" tem pontuação igual a oito, deverá medir 8 cm, cortar
1 tira na cor escolhida para representar a esfera relacionamentos, escrever
"Amor Próprio" e "8 pontos". Repetir até que todos os itens sejam avaliados. Os
itens poderão ser substituídos, caso não se aplique ou tenha algum mais
adequado.
C. Analisando os itens anteriores, identificar quais dimensões deverão ser foco de
atenção neste momento, discutir com o cliente se há uma esfera que ele julgue
prioritária. Classificá-las de 1 a 12, escolhendo as cinco principais para
intervenção mais imediata. Poderá ainda analisar os três últimos itens elencados,
avaliando de que forma impactam o bem estar do idoso. Considerar, pois a
importância do equilíbrio entre todas as áreas.
D. O(a) facilitador(a) deverá estar atento às verbalizações do cliente/paciente em
cada dimensão, e, julgando relevante, pôr à mesa para reflexão.
161
Usar gráficos impressos e utilizar lápis de cor para pontuar cada quesito.
OBSERVAÇÕES
Essa ferramenta tem base na Roda da vida, muito utilizada para autoconhecimento, mas
foi formulada incluindo dimensões fundamentais nesta etapa da vida, especificamente
na esfera Capacidade Funcional. Sua disposição também foi pensada para facilitar o
entendimento da mesma e propor uma construção conjunta com o terapeuta.
Nos quesitos referentes à capacidade funcional, verificar se uma pontuação baixa será
considerada positiva ou negativa. Sugere-se ter tiras de EVA extras de cada cor, em caso
de erro ou reavaliação do quesito.
PERGUNTAS NORTEADORAS
162
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica
OBSERVAÇÕES
Essa ferramenta não tem objetivo diagnóstico, mas poderá refletir alguns indícios de
pontos frágeis na saúde e bem estar do idoso, uma vez que considera o contexto
domiciliar, condições de saúde, alterações físicas, fisiológicas e comportamentais e
dificuldades nas atividades da vida diária.
PERGUNTAS NORTEADORAS
não se aplica
163
Um ponto para cada resposta afirmativa, obtendo a pontuação geral com o somatório.
Só com 60 anos ou mais.
Cardiorrespiratório limitante
Insuficiência familiar
Conflito familiar
Autopercepção negativa
Isolamento social
Alterações comportamentais
PONTUAÇÃO GERAL
164
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Em grupo, dividir uma parte para cada pessoa e pedir que manipulem. De tempos em
tempos, deverão passar para mão da colega ao lado. Solicitar que avaliem se houve
diferenças entre a que manuseava e as demais. Refletir sobre como a sua percepção e
seu manejo individual modificam aquele produto, assim como pode ocorrer na vivência
da menopausa. Por fim, pedir que apresentem ao grupo suas produções e as
características Individuais nesse processo de amadurecimento feminino.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
165
166
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Iniciar a intervenção refletindo sobre o lado bom das situações ruins, Sugere-se
utilizar metáforas, como dois lados de uma moeda. Pedir que o cliente lembre
um evento em sua história de vida que teve um lado ruim, mas também pontos
positivos a se marcar. Usar aqui as perguntas norteadoras.
B. Em seguida, lhe apresentar três folhas que deverão conter as seguintes frases:
C. Lance o desafio de encontrar, em sua vivência atual, fatos que encaixem nestas
frases. Escrever no post it e ir adicionando a cada quadro. O psicólogo deverá
estimular a encontrar esses fatos e até pode dar pistas. É importante que
visualmente seja significativo o quadro construído.
Poderá ser utilizada desde pacientes acamados até aqueles com pequenas
incapacidades, desde o atendimento individual ao grupal, como sala de espera ou
intervenções nos centros de convivência.
No grupo, abrir a primeira parte pra debate, nem todos precisam falar, mas trarão
vivências que poderão ser referência para os demais participantes.
OBSERVAÇÕES
167
PERGUNTAS NORTEADORAS
Podes me descrever um evento que foi bom, mas trouxe repercussões negativas em sua
vida?
E o contrário? Você se recorda de situações que foram negativas, à primeira vista, mas
que também tiveram aspectos positivos?
168
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Equipamento de sonorização; 3 folhas de ofício A3; Hidrocor e lápis de cor, Tesoura; Cola
branca; Revistas; Tintas; Pincéis.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Poderás citar eventos marcantes na vida do casal desde quando se conheceram, quem
tomou a iniciativa, pessoas importantes, festas, dificuldades, momentos juntos, etc.?
169
Como tem sido lidar com a ausência após a morte? Quais sonhos você ainda precisa
realizar?
170
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Poderás citar eventos marcantes na vida do casal desde quando se conheceram, quem
tomou a iniciativa, pessoas importantes, festas, dificuldades, momentos juntos, etc.?
171
Solicitar que o cliente projete na folha de papel ofício todas as sensações desagradáveis,
podendo verbalizar suas sensações e pensamentos enquanto escreve. Em seguida,
pensar na pessoa em vida e responder aos quesitos a seguir, novamente atribuindo a
nota de 0 a 10:
1- Qual seu grau de conforto em pensar sobre sua convivência essa pessoa?
2- Qual seu grau de conforto em falar sobre sua vida com essa
3- Qual o momento mais feliz que recorda de ter vivido com pessoa?
4- Quais as sensações ao recordar?
Essa recordação também deverá ser materializada através da pintura, verbalizando suas
impressões e sentimentos em construir.
172
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
173
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
FORÇAS
Minha Missão:
...te ajuda?
...te atrapalha?
174
(Melhorar) (Potencializar)
OPORTUNIDADES
DESAFIOS
175
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Cartas com frases míticas ou verdadeiras sobre a sexualidade. 2 Placas por grupo (uma
escrita MITO e outra VERDADE).
No ambiente clinico, sugere-se construção de cartas, como num baralho, em que o idoso
deverá escolher e trazer suas percepções, também como num jogo, podendo estipular
uma quantidade de acertos para ser vitorioso.
OBSERVAÇÕES
Esse jogo poderá ser utilizado também com outros públicos, como equipes de saúde ou
familiares, para desconstrução de preconceitos relacionados à sexualidade do idoso.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica
176
"A mulher pode ter sua libido diminuída quando mais velha”
177
OBJETIVOS
Trabalhar autoimagem,
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Pedir que o idoso se olhe no espelho, pense no seu corpo físico, na sua história
de vida, nas marcas que o tempo trouxe para seu corpo e sua personalidade;
B. Escolher entre as imagens apresentadas aquelas que mais lhe representam e
solicitar em seguida que explique o porquê;
C. Por fim, voltar ao espelho e enumerar os motivos para se orgulhar, pensando em
tudo o que já viveu.
D. Para comemorar, uma salva de palmas.
Poderá ser trabalhada com grupos de outras faixas etárias, pensando em sua própria
velhice, como se imaginam e como poderão se mobilizar para ter uma velhice de maior
bem estar subjetivo.
OBSERVAÇÕES
178
Algumas experiências na nossa história de vida nos deixam marcas. Você pode relatar
algumas pra mim?
Quais aspectos são motivo de orgulho e quais você poderia destacar pra mim?
179
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Garrafa de vidro / plástico com tampa de rolha (como a de piratas) 1 por participante;
Canetas.
A. Pedir que o idoso discuta a função de um capitão numa equipe. Discutir sobre
sua importância da segurança e proteção para o grupo que ele dirige. Sinalizar
que o mesmo poderá ter o papel de decisivo frente ao seu processo de
adoecimento, como foram aqueles líderes.
B. Solicitar que se imaginem mandando uma carta para o seu batalhão (você
mesmo, sua família, equipe de saúde, etc.) direcionando-os. Lembre-se que o
objetivo é salvar toda a sua tribo ou exército e promover melhor qualidade de
vida e bem-estar a cada um deles. O idoso deverá escrever ou dizer os melhores
caminhos a seguir. Estimular maior riqueza de detalhes e questionar sempre que
o idoso trazer pensamentos negativos ou crenças disfuncionais, fazendo-o se
reposicionar diante dela.
Pode ainda fazer analogia ao capitão militar ou de um navio de piratas ou até trazer
referência mais próxima à sua realidade, como a função de Lampião para o seu bando,
se o idoso for, por exemplo, nordestino ou ainda de uma mulher no poder, se forem
mulheres; um cacique, no caso dos indígenas.
OBSERVAÇÕES
A postura negativa para esta ferramenta pode ser alvo de discussão sobre a autor
responsabilização no seu processo de saúde e adoecimento.
180
Se você pudesse ser um grande líder como fulano, para enfrentar sua doença, quais
orientações daria?
Esta é a melhor maneira, no seu ponto de vista pra lidar com esse desafio? Por que?
181
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
182
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
O manejo dessa obra e do cuidado com este idoso está sendo benéfico para ele?
É possível melhorar?
183
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Solicitar que o cliente inicie a carta datando-a e endereçando-a para ele mesmo.
Será solicitado que pense em sua vida e também na possibilidade de morte,
explicando que essa técnica o auxiliará a expressar seus sentimentos em torno
do luto, e minorar conflitos emocionais comuns no processo de morte.
Acolhendo a proposta, deverá iniciar escrevendo ou ditando as qualidades ou
realizações ao longo da vida que valoriza e se orgulha, exemplificando. Cada
parágrafo se altera a uma emoção (conforme pontuada em anexo). Por fim, no
item sobre "Amor, Perdão, Compreensão e Desejo", estimule-o a reler toda a
carta e, sem julgamentos, tente equilibrar os itens anteriores. Assinar ao fim da
carta. Pôr no envelope, lacre e peça que releia em até 24 horas. O seu familiar,
fazendo as adaptações necessárias;
B. Sinalizar a possibilidade de refazer a carta quantas vezes desejar, bem como
poderá endereçar a amigos ou familiares acaso exista algo que lhe incomode e
precise expressar.
A utilização dessa ferramenta deverá ser precedida por sinalização do paciente em torno
da temática morte ou em cuidados paliativos.
O terapeuta poderá escrever ou digitar a carta, acaso tenha alguma impossibilidade por
parte do paciente. Ainda será possível a gravação de áudios para posterior transcrição,
desde que com autorização do cliente.
OBSERVAÇÕES
184
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica
1. Gratidão, qualidades
Eu me orgulho de...
4. Medo, insegurança
5. Culpa, Responsabilidade
Desculpe-me por...
185
6. Saudade
Agradeço por...
Apesar de...
Te perdoo por...
Compreendo que...
186
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBSERVAÇÕES
187
188
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Caqueiro de cerâmica crua; Cola branca; Revistas ou retalhos de do; Tesoura; Tinta
acrílica de diversas cores; Pincéis; Mudas de senta de fácil cultivo (suculentas, cactos,
hibisco, violeta africana, entre outras); Terra e insumos.
Sinalizar ao cuidador e ao idoso que eles terão um propósito juntos. Plantar e cultivar
uma num caqueiro. Inicialmente, deverão decorar esse caqueiro, negociando para que
fique o mais bonito possível. Realizada essa etapa, devem plantar a muda escolhida e
acertar a responsabilidade de cada um no cultivo desta.
Discussão: fazendo analogia ao cultivo da planta, deve-se comparar a relação dos dois,
no cuidado à saúde e bem-estar desse idoso. Assim, busca-se promover maior interação
e receptividade aos cuidados, assim como estimular ao cuidador a estar atento às
necessidades daquele a quem cuida.
Refletir sobre o resultado final e a importância da interação dos dois para o objetivo de
manter a planta viva e saudável demandas atendidas na medida: água suficiente, luz
quando necessário, ajuda de especialista de houver dúvida, carinho e diálogo em todos
os momentos).
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
189
Acredita que, de alguma forma, a relação entre vocês pode ser melhorada para
favorecer uma vida mais saudável e feliz?
190
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Organizados em círculo, cada idoso deverá escolher sua carta com um ditado
popular. Descrever uma situação "do seu tempo" em que aquele ditado se
aplicaria e em seguida avaliar se ainda vale nos dias atuais, conforme sua
experiência. Número máximo de participantes deve ser a quantidade de cartas
disponível;
B. Após a explanação de todas as cartas escolhidas, refletir sobre o tempo de hoje
ainda ser o tempo deles e o como podem interferir nas suas realidades.
A discussão poderá ficar mais rica se forem convidados netos ou filhos desses idosos,
combinando como juntos podem encontrar soluções mais proveitosas para as gerações.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Você consegue perceber que atualmente, na sua família e na comunidade essa frase
ainda tem efeito?
191
192
193
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Uma folha de oficio por participantes, lápis de cor, hidrocor ou giz de cera; fita adesiva
A. Solicitar que o participante desenhe naquela folha algo que lhe representa;
Exposição dialogada sobre autoestima e impacto no bem estar geral, Discutir que, na
vida, algumas experiências fragilizam a outras favorecem a autoestima e bem-estar. O
interlocutor apresentará situações que exemplifiquem e, se o idoso a considerar
negativa deverá rasgar uma parte do papel. Se lhe for bastante negativa, deverá rasgar
uma grande parte, ou cortar uma parte pequena se não for tão significativa. Se o
exemplo for considerado positivo, a folha deverá estar intacta, até que o próximo evento
negativo seja dito pelo facilitador. Ao fim, solicitar que tentem juntar essas partes com
a ajuda de uma fita adesiva.
B. Pedir que observe como ficou o seu papel desenhado e como ficaram as marcas
no seu corpo e nos seus pensamentos devido as experiências vividas ao passar
dos anos, abrindo para discussão;
C. Por fim, questionar se existem outras formas de lidar com os eventos negativos,
evitando assim que as marcas destes impactem a sua autoestima e bem estar.
D. Realizar o Juramento para o bem estar e solicitar que assinem o termo de
compromisso (conforme modelo em anexo).
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
194
PERGUNTAS NORTEADORAS
(CONSIGNA B):
Saber que uma grande amiga comemorará suas bodas de ouro me causa bem estar?
A perda de um filho é uma situação que lhe fortalece ou deixa mais fraca?
Descobrir que tenho diabetes e não posso mais comer de tudo é bom?
Saber que uma amiga foi diagnosticada com câncer me faz bem ou mal?
Por que para algumas pessoas um evento foi negativo e pra outras a mesma situação foi
boa?
Se sim, alguém pode exemplificar uma situação que era positiva, mas no momento só
pensava nos seus aspectos negativos?
195
"Diante do que aprendi hoje, relembrando experiências positivas e negativas que já vivi,
comprometo-me a mudar a relaciono com estes eventos.
Entendo hoje que tudo o que passei foi necessário para construir quem sou hoje e de
agora em diante, me esforçarei para melhorar minha autoestima e bem estar, buscarei
formas positivas de lidar com situações e que venham a me incomodar.
Sei que posso ter ajuda, mas entendo que a força para tudo isso acontecer depende
exclusivamente de mim".
CONTRATO DE COMPROMETIMENTO
Eu comprometo-me a mudar a forma com a qual me relaciono com estes eventos, diante
do que aprendi hoje, relembrando- experiências positivas e negativas que já vivi.
Entendo hoje que tudo o que passei foi necessário para construir quem sou hoje e, de
agora em diante, me esforça- melhorar minha autoestima e bem-estar e buscarei formas
positivas de lidar com situações que venham a me incomodar.
ASSINATURA TESTEMUNHA
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Debaixo do braço
E um pequeno dicionário
Ah! vou juntar-me às andorinhas e perder o medo de avião navegar pelos mares de maio
e em setembro conhecer o verão!
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OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
1 Folha de papel ofício A3 branco; caneta preta, cinza, verde, amarela e vermelha;
Hidrocor; post its coloridos.
VARIAÇÕES/POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO
Não se aplica.
OBSERVAÇOES
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PERGUNTAS NORTEADORAS
Pode me apresentar?
O que pode ser feito para anular os efeitos negativos da convivência com essa pessoa?
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OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Solicitar que o grupo, de até 30 pessoas, esteja em círculo. Todos devem estar
muito atentos ao que o colega revelará. O facilitador apresentará a vela pequena
acesa ao grupo e dará a seguinte orientação: "Esta vela representa você. Imagino
que ao longo da vida muitas coisas foram realizadas ou ditas, outras não. Essa é
sua oportunidade única. O que você gostaria de dizer ou realizar agora?". A vela
deverá passar pela mão de todos os participantes.
B. Em seguida, perguntarás sobre as sensações provocadas por esta vivência. Em
seguida, lhes apresentar a vela grande, que até então estava escondida, e
sinalizar que cada um deles terá uma nova oportunidade, um novo começo. Mas
deverão dizer o que farão de diferente de agora em diante. Novamente, a vela
passará por todos os integrantes e depois abrirá a plenária para expressarem
suas novas sensações, comparando os dois momentos.
Utilizando essa ferramenta com a família, poderá refletir sobre o tempo de vida desse
idoso, o que gostaria de dizer ou fazer e o que fará daquele momento em diante.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
PERGUNTAS NORTEADORAS
200
201