Guia de Diversidade SumUp

Guia de
Diversidade
Um manual aberto de desconstrução de
conceitos e construção de um ambiente
sensacional para todos
Guia de Diversidade SumUp

Por que esse

guia existe?
Acreditamos que quanto mais diverso o ambiente, maior a
quantidade de opiniões e visões e mais rica é a troca dentro
da empresa.

E não estamos sozinhos nessa. Ambientes diversos estão

diretamente ligados ao aumento da criatividade, sentimento de
pertencimento e a diminuição da rotatividade nas empresas.

Por isso, queremos convidar você para nos ajudar a criar

um ambiente seguro, diversos e inclusivo para todos e todas.
Afinal, nos importamos de verdade!

Vamos nessa?
Guia de Diversidade SumUp

Prepare-se para:
Conhecer novas formas de gerar e promover empatia.

Criar um ambiente seguro a partir da educação e entrar em

discussões sobre diversidade e conscientização.

Encontrar informações relevantes para construir um ambiente com

práticas inclusivas.

Encorajar o esforço genuíno de identificar e desafiar ao máximo os

vieses inconscientes presentes em nosso dia a dia.

Os vieses inconscientes são

escolhas acidentais, não intencionais,
sutis e completamente inconscientes
feitas por todas as pessoas o tempo todo.
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Vamos falar de

Diversidade &
Inclusão na SumUp?
Guia de Diversidade SumUp

Diversidade importa para todo mundo

SumUppers Merchants Comunidades

para atrair, reter e desenvolver para melhor entender e servir para apoiar comunidades locais
merchants
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Qual a estratégia
de D&I na SumUp?

Nos importamos de verdade Time em primeiro Lugar Cabeça de dono

Apoiar as comunidades onde a Atrair, reter e desenvolver diversos Ajudar pessoas empreendedoras de
SumUp opera com oportunidades de talentos para a SumUp. grupos minorizados e comunidades a
educação e experiência profissional. prosperarem.
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Os 8 pontos de ação para nossa

estratégia, focando no time
em primeiro lugar

Visibilidade e engajamento Representatividade Processos e políticas Capacitação

da liderança sênior

Desenvolvimento Particularidades locais Engajamento externo Comunicação

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Sistemas de
Discriminação
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Discriminação Sistêmica
=
Preconceito + Poder
Machismo
Discriminação sistêmica, ou sistema de discriminação, é o Homofobia
preconceito baseado em aspectos da nossa identidade, Idadismo
conectado ao poder social. Racismo
EXEMPLOS Transfobia
Sistemas de discriminação sempre operam gerando privilégios para Bifobia
grupos dominantes (que têm poder social) e opressão para grupos Capacitismo
marginalizados. Xenofobia
Classicismo

Source: Black Power: The Politics of Liberation, 1967, Rassismus Die Erfindung von Menschenrassen, Stanford Encyclopedia of Philosophy, 2011
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A Discriminação Sistêmica
sempre se manifesta em três níveis
Indivíduos que atuam com base nos seus preconceitos:
palavras derrogatórias que usamos, falta de consciência dos
nossos privilégios, crença na meritocracia e que algumas
pessoas são naturalmente inferiores a outras.
Exemplo: uma pessoa que decide não avançar com uma
pessoa candidata porque não foi a uma universidade de elite.

Individual

A discriminação estrutural não é intencional. Regras e sistemas institucionalizados que

São normas que determinam quem tem melhor
acesso aos recursos sociais (educação,
empregos, residência e saúde) e quem
pertence aos espaços de poder (política,
liderança nas empresas, protagonistas das
histórias).
Exemplo: um prédio sem acesso para cadeira
de rodas (não há intenção de excluir pessoas
cadeirantes, mas exclui).
têm a intenção de prejudicar ou excluir
algum grupo social marginalizado. Estes
sistemas podem ser formais ou informais.
Exemplo: leis de segregação racial, impedir
Estrutural Institucional mulheres, pessoas negras e indígenas de
votar e ter acesso a heranças
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Vamos falar sobre

Machismo
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Afinal, o que é
machismo?
Definição
O machismo pressupõe que as mulheres são por natureza
inferiores aos homens. Também poderíamos dizer que é um
conjunto de crenças, práticas sociais, condutas e atitudes que
promovem a negação da mulher como sujeito em diversos
âmbitos. Os âmbitos nos quais o gênero feminino é
marginalizado podem variar (econômico, familiar, sexual,
legislativo…), e, em algumas culturas, ocorrem todas as
formas de marginalização ao mesmo tempo.

Source: O que e machismo?, Sexual orientation and gender identity: Review of concepts,
controversies and their relation to psychopathology classification systems
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Mas, e na prática?
"Isso é Mimimi"
Quando há um
posicionamento de mulheres
sobre microagressões,
algumas pessoas
consideram essa fala como
excesso de sensibilidade.
Falar que algo é “mimimi”
nega a dor da experiência
compartilhada, perpetua
estereótipos de gênero de
que mulheres são
excessivamente emotivas e
tira a validade da luta por
equidade dessa população.
Source: Pocket - Guia de Diversidade,
"Isso não é legal. É coisa
de menina." / "Isso não é
profissão de mulher"
Este tipo de posicionamento
limita e reforça um
estereótipo de que as
mulheres têm habilidades ou
papéis específicos dentro da
sociedade e que estas
atividades têm menor
prestígio do que aquelas
estereotipicamente
masculinas.
Mulheres e homens
pertencem a todos os
espaços e podem
desenvolver diferentes tipos
de habilidades.
Microagressões verbais
"Pare de ser louca"
Frases como esta, além de
reforçar um estereótipo
negativo de mulheres como
excessivamente emotivas,
podem ser entendidas como
gaslighting.
Gaslighting é a violência
emocional que acontece
quando tentamos invalidar a
experiência de uma pessoa,
dizendo que ela está
reagindo de forma irracional,
ao invés de assumir
responsabilidade pelos
nossos erros.
“Você deveria sorrir mais /
ser mais legal”
Esta é uma das frases que
homens quase nunca
escutam e mulheres escutam
até demais.
Quando você diz isso para,
ou sobre, uma mulher você
está propagando o papel de
gênero e estereótipo de
mulher como acolhedora e
agradável. Você está
reforçando que mulheres não
podem se expressar além
dessas normas.
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Mas, e na prática?
"Você tá muito nervosa,
“Eu acho que ela quis
deve ser TPM" / “Você é
dizer…” (depois de
muito sensível. Devem ser
interromper uma mulher)
os hormônios”
Esta frase geralmente é Estudos mostram que
usada para tirar a validade de mulheres são interrompidas
argumentos ou encerrar 2.2 vezes mais que homens
discussões com mulheres. em espaços profissionais.
70% dessas interrupções
A mensagem implícita é que são feitas por homens
a mulher que se posiciona de (manterrupting).
forma mais assertiva ou
expressa oposição está fora Manterrupting e mansplaining
de controle ou é irracional, o (explicar ideias pela mulher)
que pode ser considerado são as microagressões mais
gaslighting. comuns no ambiente de
trabalho.
Deixe as mulheres se
expressarem, respeite sua
expertise e reconheça suas
ideias.
Source: Pocket - Guia de Diversidade, Mansplaining, Manterrupting and Bropriating - Nextions, 2015
Microagressões verbais
"Como você não quer ser
mãe?" / “Quando você vai
ser mãe?”
Mulheres a partir de uma
certa idade geralmente
ouvem observações ou
provocações sobre
maternidade de familiares,
amigos e colegas. Homens
da mesma faixa etária não
passam pela mesma
experiência.
Além de inapropriado, essa é
uma pergunta bem pessoal
que pode ser considerada
discriminatória no contexto
profissional.
“Não seja tão mandona”
Enquanto homens são
reconhecidos e
recompensados por serem
assertivos e decididos,
mulheres são geralmente
penalizadas por se
comportar dessa mesma
maneira no local de trabalho.
São chamadas de mandonas
ou agressivas.
Pense em que palavras que
você usa para descrever
comportamentos parecidos
de pessoas de gêneros
diferentes.
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Mas, e na prática?
Toque inapropriado e/ou invasão do
espaço pessoal (ex.: mão na perna
ou nas costas)
Quando não tiver certeza, deixe a
mulher guiar como ela quer ser
cumprimentada
Homens que se sentam com as
pernas abertas em lugares
públicos, não deixando espaço
para as mulheres (manspreading)
Encarar de forma sexual os corpos
das mulheres
Source: Pocket - Guia de Diversidade,
Microagressões não verbais
Confundir mulheres com serventes
ou pessoas em um nível hierárquico
baixo
Não olhar para as mulheres durante
reuniões (inclui ficar de costas ou
evitar fisicamente)
Assumir que mães não dão conta
da carga de trabalho, viagens a
negócio ou que não estão
interessadas em sessões depois do
trabalho (ex.: happy hours)
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Vamos falar sobre

Idadismo?
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Afinal, o que é idadismo?

Definição
Idadismo é uma forma de preconceito que se baseia na idade, causando
discriminação contra pessoas que são vistas como idosas e contribuindo para
a marginalização desse grupo, resultando em exclusão social. Esses
estereótipos associados à figura da pessoa velha são prejudiciais e
geralmente são criados a partir de uma concepção equivocada do que é ser
uma pessoa de idade.

A velhice é, e sempre foi, diversa em termos de como se dão suas vivências e

expressões. Da mesma forma que fomos “educados” em uma cultura
machista, também fomos “educados” em uma sociedade “idadista”.

Essa mudança de paradigma em direção a um envelhecimento autônomo,

pleno, satisfatório e heterogêneo requer muito ativismo com pequenas
medidas, como questionar o cânone da beleza tradicional associada aos
jovens, apostar no currículo cego, promover programas para avaliar a
experiência e talento sênior no mundo dos negócios, optar por notícias
otimistas quando seus protagonistas são mais velhos ou incluir no código
penal a idade como um fator agravante em crimes de ódio.

Source: https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/idadismo-quando-a-idade-nao-e-bem-vista/
https://www.sescsp.org.br/files/artigo/ff0eed41/580d/49c2/b5d5/66e88d2ef551.pdf
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Mas, e na prática?
“Talvez não devêssemos
dar o projeto para a
Joana, ela pode ter
dificuldade aprendendo
uma nova tecnologia”
A crença de que pessoas
mais velhas não têm
afinidade com tecnologia ou
não são capazes de aprender
é prejudicial e não é verdade.
Uma pesquisa da Dropbox,
que abrangeu mais de 4.000
funcionários de TI, mostrou
que trabalhadores com mais
de 55 anos e trabalhadores
de 18-34 utilizaram com
mesma frequência um fórum
direcionado a dúvidas e/ou
perguntas.
“Estamos procurando por
uma pessoa jovem, cheia
de energia e ágil para
trabalhar com a gente!”
Esse tipo de linguagem pode
dar a entender que
profissionais mais velhos
podem não se encaixar na
cultura da empresa. Na
melhor das hipóteses dizer
isso é exclusivo e na pior
dizer isso é discriminatório.
Microagressões verbais
“Essa é uma novidade
que você provavelmente
nunca ouviu falar”
Esse tipo de comentário cria
a ideia de que pessoas mais
velhas não são atualizadas e
que não têm acesso a
novidades, algo que é bem
insensível.
Piadas sobre pessoas
mais velhas tendo (ou não
tendo) relações sexuais
Pessoas mais velhas também
fazem sexo. A ideia de que
as pessoas mais velhas não
podem ou devem realizar
atividades por conta da idade
é idadismo e não deve
acontecer. Lembrando que rir
desse tipo de piada também
é uma microagressão e
propaga esse estereótipo
negativo.
Falar sobre a sexualidade de
alguém é algo muito pessoal
e sempre irrelevante para
qualquer discussão em um
ambiente profissional.
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Mas, e na prática?
“Ela tem quase o dobro da
minha idade e ela é super
ativa, envelheceu bem”
Apesar da intenção desta
frase ser um elogio, ela é
uma microagressão.
Frases como essa
contribuem para uma ideia
de que pessoas mais velhas
são muito diferentes de
outras pessoas, criando uma
mentalidade “nós contra
eles”.
Microagressões verbais
“Achava que você era
careta/conservador”
Assumir que uma pessoa que
aparenta ter uma idade mais
avançada é antiga ou
“quadrada” reforça o
estereótipo negativo de que
pessoas mais velhas são
chatas, fechadas a
mudanças e/ou muito
tradicionais.
Pessoas mais velhas não são
um monolito, elas têm
características pessoais
diversas, sem mencionar as
interseccionalidades da sua
identidade social.
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Guia de Diversidade SumUp
Microagressões não verbais

Mas, e na prática?
Toque inapropriado e/ou invasão do espaço pessoal
para ajudar sem perguntar ou ter uma permissão (ex.:
pegar no braço para atravessar a rua, assumir o
controle do computador/celular da pessoa)

Assumir que todas as pessoas com uma idade mais

avançada precisam de cuidado e/ou proteção

Falar gritando ou muito mais alto com uma pessoa de

idade assumindo que ela pode ter alguma dificuldade
de audição

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Vamos falar sobre

Gênero e
Identidade
de gênero?
Guia de Diversidade SumUp

Afinal, o que é
gênero e identidade
de gênero?
Gênero
Gênero é uma interpretação sobre o corpo baseada em construções
sociais que dizem respeito às formas de se expressar e se relacionar
com outras pessoas.

Identidade de gênero
É a forma como alguém auto identifica seu gênero, traduzindo o
entendimento que a pessoa tem sobre ela mesma na sua forma de
se expressar e se relacionar com as pessoas. Pode corresponder
ou não ao gênero atribuído (ou designado) no nascimento.

Source: https://www.stonewall.org.uk/help-advice/faqs-and-glossary/glossary-terms#t
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Identidade
de gênero Trans X Cis
Trans
Termo usado para descrever pessoas que não se identificam com o gênero
que lhes foi atribuído ao nascer. O termo transgênero é considerado como um
termo “guarda-chuva” que engloba várias identidades que são incompatíveis
com o gênero atribuído no nascimento. Pessoas trans podem assumir
identidades binárias (masculino/feminino) ou não binárias (outros gêneros ou a
ausência dele).

Cis
Termo usado para descrever pessoas que se identificam com o gênero que
lhes foi atribuído ao nascer. Ex.: alguém que se identifica como mulher e teve
o gênero feminino designado ao nascer é uma mulher cisgênero.

Source: https://www.stonewall.org.uk/help-advice/faqs-and-glossary/glossary-terms#t
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Microagressões verbais

Mas, e na prática?
“Você já fez/vai fazer “Até parece homem/ “Qual seu nome
“Nascer homem/mulher”
cirurgia?” mulher mesmo.” verdadeiro?”

Procedimentos cirúrgicos
como o de redesignação de
gênero são tópicos muito
sensíveis e íntimos que só
devem ser discutidos caso
haja abertura com a pessoa
ou ela mesma tenha entrado
no assunto.
É importante ressaltar que
procedimentos cirúrgicos
nunca serão requisitos e/ou
índices de transgeneridade e
na grande maioria casos
estes procedimentos são
realizados com fins
não-estéticos.
Para algumas pessoas dizer
algo assim pode parecer um
elogio, mas é importante
ressaltar que não é.
Frases como esta são
cissexistas (propagam uma
ideia que pessoas cisgênero
são a norma e o grupo
dominante) e desvalidam a
experiência de pessoas trans
sugerindo que suas
identidades não são legítimas
ou válidas.
Esta pergunta implica que os
nomes (nome social) que as
pessoas com identidade
trans usam são “falsos” e/ou
ilegítimos. Este tópico é bem
sensível, pois o nome de
batismo (nome antigo/morto)
muitas vezes pode despertar
sentimentos negativos em
pessoas trans.
Usar o nome morto pode ser
comparado a utilizar um
apelido pejorativo para
chamar um pessoa que
sofreu muito por bullying na
infância
Ninguém nasce de um
gênero. As pessoas são
designadas de uma forma.
Então dizer que as pessoas
nascem com uma identidade
atribuída é naturalizar a ideia
de que existe conformidade
entre genital-gênero e
pessoas trans seriam algum
tipo de anormalidade ou
anomalia.

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Mas, e na prática?
“Por que você virou
mulher se você fica com
mulher?”
Pergunta geralmente feita à
pessoas trans que têm uma
orientação sexual afetiva
diversa dando a entender
que orientação sexual afetiva
e identidade de gênero são a
mesma coisa e isso não está
correto.
Além disso, a palavra “virar”
implica que é uma “opção”
ou “escolha”, o que no caso
da maioria das identidades
trans não é verdade.
"Você toma hormônio?”
A hormonização é um tópico
íntimo e este tipo de
pergunta sugere que para ser
trans você precisa tomar
hormônio. É importante
ressaltar que procedimentos
cirúrgicos ou terapias
hormonais nunca serão
requisitos e/ou índices de
transgeneridade e na maioria
dos casos estes
procedimentos são
realizados com fins
não-estéticos.
Microagressões verbais
“Voz de traveco”
Tanto o conceito quanto o
termo “voz de traveco” são
pejorativos e erroneamente
aplicam gênero à algo
completamente agênero,
como a voz. Portanto, este
termo não deve ser utilizado.
"Como você faz sexo?”
Perguntas como esta ou “que
genital você tem?” são
derivadas da curiosidade que
a sociedade tem sobre os
corpos trans, tentando os
colocar em caixas para
melhor entendê-los. Esta
pergunta é muito íntima e
quase sempre é considerada
como ofensiva.
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Microagressões não verbais

Mas, e na prática?
Tirar a pessoa do “armário” (compartilhar com alguém a identidade de
gênero de uma pessoa sem uma permissão ou autorização prévia)

Encarar pessoas trans tentando encontrar “inconsistências” de gênero em

seus corpos (tentar descobrir se a pessoa é trans pela voz, tamanho das
mãos e etc)

Evitar pessoas trans (sair da sala, não falar com elas, não olhar
diretamente em reuniões)

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Vamos falar sobre

Sexualidade
e orientação
afetiva?
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Afinal, o que é
sexualidade?
Definição
Sexualidade é um termo amplamente abrangente que engloba inúmeros
fatores e dificilmente se encaixa em uma definição única e absoluta. O termo
“sexualidade” nos remete a um universo onde tudo é relativo, pessoal e muitas
vezes paradoxal. Pode-se dizer que é traço mais íntimo do ser humano e como
tal, se manifesta diferentemente em cada indivíduo de acordo com a realidade
e as experiências vivenciadas pelo mesmo.

A sexualidade está presente em toda a nossa vida - do nascimento à morte.

Ela pode ser entendida como livre e dinâmica, ou seja, pode se transformar ao
longo do tempo, de acordo com as experiências que vivemos, e deve ser
vivida sem medo, vergonha ou culpa.

Source: https://www.infoescola.com/sexualidade/o-que-e-sexualidade/
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Orientação sexual
X
Opção sexual
Definições
Orientação sexual se refere a atração e/ou relação emocional, afetiva ou
sexual que sentimos por outros indivíduos, sejam eles de gêneros diferentes,
do mesmo gênero ou de mais de um gênero.

A forma correta de falar sobre sexualidade é utilizando o termo orientação

sexual. Isso se deve ao fato de que ninguém “opta” conscientemente por sua
orientação sexual. Assim como o heterossexual não escolheu essa forma de
se relacionar, o homossexual (tanto feminino quanto masculino) também não.

Source:https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/orientacao-sexual.htm#:~:text=A%20orienta%C3%A7
%C3%A3o%20sexual%20%C3%A9%20a,de%20heterossexuais%20(ou%20heteroafetivos)
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Mas, e na prática?
“Ele não é homem de
verdade”
O que faz de uma pessoa
homossexual é ela se atrair
por uma pessoa do mesmo
gênero. Qualquer outra coisa
é estereótipo.
É por conta desses
estereótipos de gênero,
desde meninos usam azul e
meninas rosa, que ocorrem
ataques homofóbicos a
pessoas heterossexuais que
não agem conforme esta
norma.
“Como vocês fazem
sexo?” / “O que vocês
fazem não é sexo de
verdade”
A vida sexual das pessoas só
diz respeito à própria pessoa,
então é uma grande falta de
respeito esse tipo de
pergunta.
Além disso, sexo é qualquer
exercício sexual praticado
entre duas ou mais pessoas
em busca de prazer ou
reprodução.
Microagressões verbais
“Já ficou com algum(a)
cara/mina para saber
como é?”
Orientação é algo pessoal e
não dependente de
experimentação para
confirmação. Fazer essa
pergunta é extremamente
desrespeitoso e ofensivo.
“Pode ser lésbica, mas
não adianta se vestir
como homem”
Ser feminino ou ser
masculino não define
sexualidade. Padronizar as
pessoas pelo
comportamento ou maneira
de se vestir é uma forma de
sexismo.
30
Guia de Diversidade SumUp
Mas, e na prática?
“Ele é gay, mas ninguém
diz"
O que faz de uma pessoa
homossexual é ela se atrair
por uma pessoa do mesmo
gênero.
Qualquer outra coisa é
estereótipo. É por conta
desses estereótipos de
gênero, desde meninos usam
azul e meninas rosa, que
ocorrem ataques
homofóbicos a pessoas
heterossexuais que não
agem conforme esta norma.
“Bisexual é só uma fase/
está em cima do muro”
Cada orientação é uma
manifestação legítima de
afeto. Dizer que um pessoa é
“enrustida” também é uma
forma e ofensa e desrespeito.
Microagressões verbais
“Você gosta mais de
homem ou de mulher?”
Pessoas bissexuais não são
atraídas por todos os
homens ou todas as
mulheres de uma maneira
uniforme.
Não é algo objetivo, como
“tenho 75% interesse em
mulheres e 25% interesse em
homens”. Bissexuais podem
inclusive sentir atração por
pessoas que não se
identificam nem como
mulheres nem como homens.
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Guia de Diversidade SumUp
Microagressões não verbais

Mas, e na prática?
Assumir que uma pessoa está sexualmente atraída por você apenas
pela orientação sexual-afetiva dela

Tirar a pessoa do “armário” (compartilhar com alguém a orientação

sexual de uma pessoa sem uma permissão ou autorização prévia)

Encarar pessoas queer por conta da expressão de gênero diferente

(se alguém se apresentar de forma diferente de você)

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Vamos falar sobre

Racismo
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Afinal, o que é racismo?

Racismo
É o ato de discriminação de um indivíduo em virtude de sua raça, que não é
considerada igual ou semelhante ao padrão econômico-social vigente e dito
como "superior" ou "aceitável".
É a crença em que uma raça, etnia ou certas características físicas sejam
superiores a outras. Embora o racismo associe-se ao preconceito contra os
negros, ele pode se manifestar contra qualquer raça ou etnia, sejam asiáticos,
indígenas, dentre outras.

Antirracismo
Ser antirrascista é para além de não praticar a descriminação, é entender a
estrutura, reconhecer os benefícios e privilégios que ela te dá e se movimentar
para mudá-la. Você só é antirracista, de fato, quando muda estrutura!

Source: https://www.geledes.org.br/entenda-o-que-e-racismo-estrutural/,
ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo Estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro;
Pólen, 2019. / Pequeno Manual antirracista da Djamila Ribeiro
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Formas de racismo
presentes na sociedade
Racismo Cultural: Parte do princípio que os indivíduos de
outras raças não são dotados de intelecto e sentimento, e que
são incapazes de se manifestar culturalmente. Essas
manifestações culturais são consideradas ilegítimas, sofrem
represálias, são demonizadas, criminalizadas e também passam
por apropriação cultural - quando os elementos específicos de
uma cultura são adotados por outro grupo sub entendido como
superior, sendo um ato de total desrespeito.
Racismo individual: Parte de atitudes, interesses e
pensamentos pessoais, inclusive de estereótipos;
Racismo institucional: Praticado por instituições e
comprovado por números, dados e estatísticas. Acontece em
lugares que os negros são marginalizados – trabalho, educação.
Pare e pense: quantas pessoas negras têm no seu time? Com
quantas você já trabalhou?
Source: Feminismos Plurais
Racismo estrutural: O Brasil foi o último país do continente americano a
abolir a escravidão. Até 130 anos, os negros traficados eram mantidos em
condições subumanas de trabalho, sem remuneração e debaixo de açoite.
Quando, no papel, a escravidão foi abolida, em 1888, nenhum direito foi
garantido aos negros. Sem acesso à terra e a qualquer tipo de indenização
ou reparo por tanto tempo de trabalho forçado, muitos permaneciam nas
fazendas em que trabalhavam. As condições subumanas não foram
extintas, e a imagem do negro foi associada à vadiagem, ao subalterno, ao
sujo. Não à toa, as tarefas mais árduas e as piores remunerações ainda são
reservadas aos pretos;
Racismo religioso: O racismo também está relacionado com as violências
sofridas por religiões de matrizes africanas. Este racismo impede e dificulta
uma percepção adequada das heranças africanas para nossa sociedades,
reduzindo as contribuições dos povos africanos ao trabalho escravizado.
Guia de Diversidade SumUp
Mas, e na prática?
“Denegrir”
O significado dessa palavra
tem origem na expressão
“tornar negro” como se fosse
algo ruim ou ofensivo. Você
pode substituir por difamar.
“Cor de pele”
Usar esse termo dá a entender
que a norma é ter uma pele
branca e que pessoas negras
não tem “cor de pele”. Você
pode usar bege claro ou rosa
para se referir a essa mesma
tonalidade.
Microagressões verbais
“A coisa tá preta”
Essa expressão liga o preto ou
o negro como algo ofensivo e
negativo. Você pode usar
“desconfortável” ou “tá difícil”
ao invés da expressão acima.
“Não sou tuas negas”
Essa expressão reforça o
estereótipo da mulher negra
como sendo qualquer uma ou
de todo mundo. Essa palavra
nem tem substituição, além de
extremamente racista ela é
carregada de machismo
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Guia de Diversidade SumUp
Mas, e na prática?
“Eu não vejo cor, vejo
pessoas"
Dizer isso é como se você
estivesse negando todo o
preconceito de um grupo e
dizendo que o sofrimento não
existe. É como se você
estivesse dizendo “não vejo
você e nem sua experiência”.
“Você é muito
agressiva/escandalosa”
Atribuir agressividade à uma
mulher negra é uma falácia,
um mito. Essa caracterização
da agressividade é
depreciativa e exerce o papel
de desvalorização das
potencialidades das mulheres
negras porque ela
geralmente vem de uma ideia
de ausência de controle.
Microagressões verbais
“Isso é racismo reverso”
O racismo é uma questão
estrutural que demarca parte
da população que sofreu e
sofre, de forma sistêmica,
com exploração do trabalho,
segregação financeira,
perseguição cultural (e muito
mais) sob justificativa de
raça. Por conta disso tudo,
falar que uma pessoa branca
sofre racismo é algo
incorreto.
“Não sou racista, tenho
amigos negros”
Conviver com pessoas
negras não faz e nem torna
uma pessoa em alguém
antirracista ou não racista.
Essa expressão geralmente
(ou sempre) é acompanhada
de alguma ação racista,
então fique de olho!
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Guia de Diversidade SumUp
Microagressões não verbais

Mas, e na prática?
Segurar bolsas ou esconder objetos de valor na presença de pessoas pretas ou
presumir que se uma pessoa preta se aproxima é porque ela vai realizar roubo

Perseguir uma pessoa preta em ambientes comerciais como se já julgasse ela como
possível criminosa

Tratar mulheres pretas como sexualmente ativas e mais "quentes na cama" e, por
isso, não devem ser respeitadas ou não merecem um relacionamento afetivo sério

Considerar homens pretos como máquinas sexuais, como se a cor de sua pele
indicasse maior vigor sexual

Achar que pessoas negras são capazes de ocupar apenas cargos de subalternidade
e nunca de poder

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Guia de Diversidade SumUp

Vamos falar sobre

Preconceito
étnico-cultural?
 Guia de Diversidade SumUp

Afinal, o que
é preconceito
étnico-cultural?
Definição
É o julgamento preconceituoso sobre uma pessoa com base em suas origens,
ritos culturais, recortes sociais ou grupos étnicos dos quais faça parte. Esse
preconceito pode se manifestar através de palavras, gestos ou atitudes que
visem discriminar, humilhar ou restringir o acesso de pessoas a espaços a que
elas têm direito segundo a Constituição.

No Brasil, o preconceito étnico é infelizmente bem comum e as pessoas

nordestinas, nipo-brasileiras, indígenas ou mesmo frequentadoras de religiões
de matriz africana são os mais frequentes alvos deste tipo de injúria.

Source: Preconceito Regional no Brasil - ANPEC, Negros e nordestinos:

similaridades nos estereótipos raciais e regionais - PEPSIC
Guia de Diversidade SumUp
Mas, e na prática?
“Chama o baiano”
As regiões norte e nordeste
são duas das mais ricas em
diversidade no Brasil.
Expressões que generalizam
esse povo através de
estigmas negativos são
ofensivas porque ferem a
identidade única de cada
Estado e reforçam
estereótipos
preconceituosos.
Source: Pocket - Guia de Diversidade,
“Nordestino fala errado”
Esse tipo de expressão
define o que chamamos de
preconceito linguístico - a
comparação indevida entre o
modelo idealizado de língua
que se apresenta nas
gramáticas normativas e nos
dicionários e os modos de
falar reais das pessoas que
vivem na sociedade, modos
de falar que são muitos e
bem diferentes entre si.
Especialistas em Linguagem
já afirmam há anos que não
existe um registro linguístico
"mais correto" que outro.
Microagressões verbais
“Chuta que é macumba”
As religiões de matriz
africana estão presentes em
nosso país desde o processo
de colonização. Expressões
como esta são ofensivas
porque fazem uma relação
preconceituosa entre esses
cultos religiosos bem como
seus rituais com coisas
negativas, do mal, algo ser
evitado.
“Quase não existe índio
hoje em dia”
Em 1991, quando o IBGE
passou a coletar dados sobre
a população indígena
brasileira, eles somavam 294
mil pessoas. Em 2010, a
população indígena
continuou crescendo, e o
Censo mostrou que mais de
817 mil brasileiros se
autodeclararam indígenas,
representando 0,47% da
população brasileira. Eles
estão distribuídos em 305
etnias e falam 274 línguas.
41
Guia de Diversidade SumUp
Mas, e na prática?
“Asiático é tudo igual
mesmo”
Essa expressão generaliza o
povo asiático, que possui
inúmeras diferenças entre suas
nações, sejam as suas
manifestações culturais,
religiosas ou outros diversos
costumes. Além disso,
comentários assim tiram a
perspectiva da individualidade
das pessoas asiáticas, como
se elas não existissem fora do
contexto do seu povo ou país.
Microagressões verbais
“Que japinha linda/fofa!"
Frases como essa infantilizam
as pessoas asiáticas, como se
elas fossem frágeis ou
incapazes de demonstrar força
baseado apenas em um
estereótipo de aparência.
Outro aspecto que nasce a
partir do machismo e da
xenofobia, é a sexualização
das mulheres asiáticas, que
são constantemente
fetichizadas e objetificadas.
42
Guia de Diversidade SumUp
Microagressões não verbais

Mas, e na prática?
Não julgue a forma de falar ou de se expressar de uma pessoa, seja por conta de sotaques/regionalismos
ou simplesmente por outro modo de criação e de vida

Não trate pessoas socialmente vulneráveis como essencialmente incapazes. Tente reconhecer seus privilégios
e compreender que um país tão desigual tem pessoas em muitos contextos diferentes do que o seu próprio

Evite expressões generalizadoras, como chamar todos os sotaques nordestinos de ‘sotaque baiano’. O
Nordeste brasileiro é uma das regiões mais diversas do país

Não generalizar todas as religiões de matriz africana como ‘macumba’ ou relacionado com algo que seja
maligno

Não utilizar cocares e artigos que fazem referência a cultura indígena como fantasia

43
Guia de Diversidade SumUp

Vamos falar sobre

Deficiências?
Guia de Diversidade SumUp

Afinal, o que é PcD?

Definição
PcD é uma sigla que significa Pessoa com Deficiência. É utilizada para se
referir às pessoas que possuem deficiências permanentes (pessoas com
deficiência visual, auditiva, física, intelectual ou neurodiversas).

Deficiências permanentes podem ser adquiridas ao decorrer da vida

(acidentes ou condições de saúde) ou existir desde o nascimento.

PcDs precisam de adaptações de acessibilidade para navegar o mundo ao

seu redor.

Source: http://www.mpdft.mp.br/site/comunicacao/Cartilha_PcD_MPDFT_2019.pdf /
https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/pessoa-com-deficiencia/cartilha-viver-sem-limite-plano-nacional-dos-direitos-da-pessoa-com-deficiencia/view /
Guia de Diversidade SumUp
Mas, e na prática?
“Isso é coisa da sua
cabeça”
Expressões como esta
podem inibir uma pessoa que
está em real sofrimento de
falar com outros sobre sua
condição e sentimentos,
além de diminuírem a dor do
outro, que jamais deve ser
comparada com a sua.
Microagressões verbais
“Eu tenho TOC com as
“Isso é esquizofrênico”
minhas coisas”
Expressões desse tipo A esquizofrenia é uma
banalizam a situação de condição séria que gera
pessoas com a doença TOC grande sofrimento psíquico.
(Transtorno Obsessivo Sem tratamento, é uma
Compulsivo), comparando doença associada com
suas condições com manias, inúmeros casos de suicídio.
caprichos e costumes. Usar o nome dessa condição
em outros contextos ajuda a
espalhar conceitos errados
sobre o que realmente
significa viver com essa
condição.
“Nossa, você nem parece
autista!”
Quando você diz isso, você
projeta um retrato
estereotipado de autismo em
cima da pessoa, geralmente
baseado em alguma
representação falha vista na
mídia comum. Não existe
visual ou aparência de
autista. Autismo é um
espectro e pessoas que
vivem dentro desse espectro
são indivíduos diversos com
pontos fortes, culturas e
personalidades diferentes.
46
Guia de Diversidade SumUp
Microagressões verbais

Mas, e na prática?
“Estou sem braço para
“Isso é mimimi, sua vida é
fazer isso"
perfeita”

Esta é mais uma das O sofrimento, principalmente

expressões que são de uso mental e psicológico, afeta
popular, mas em seu as pessoas de todas as
significado banalizam a classes sociais e pode surgir
situação de pessoas com a partir de diversos gatilhos.
deficiência, comparando o Expressões como essa
mero cansaço ou a carga de comparam coisas como o
trabalho com uma situação sucesso financeiro, bens
real enfrentada por muitas pessoais e aparências com o
pessoas. bem estar psíquico, quando
na realidade essas duas
coisas nem sempre estão
relacionadas

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Guia de Diversidade SumUp
Microagressões não verbais

Mas, e na prática?
Evite encarar ou fazer comentários sobre pessoas com deficiências. Atitudes assim podem gerar desconforto
e ansiedade no outro

Seja acessível sempre que conversar e interagir com alguém. Se a pessoa é cadeirante, sente-se e fique da
altura dela. Se ela possui deficiência auditiva, mantenha o contato visual. Se ela possui deficiência visual, fale
de forma clara e direta. Se ela possui deficiência intelectual, converse com calma e repita as informações
sempre que for necessário. Ou ainda, se você tiver dúvidas sobre como interagir, pergunte de forma educada
qual a forma mais confortável para a pessoa conversar com você

Respeite todos os tipos e níveis de deficiência. Pessoas com graus menores de deficiência podem ter
necessidades específicas e precisam ser igualmente compreendidas e respeitadas

Não faça perguntas inconvenientes. Se a pessoa quiser falar mais sobre a sua deficiência, fará isso quando
estiver confortável. Por isso, evite perguntar ou interrogar as pessoas sobre este assunto

Ser deficiente não significa ser incapaz. Por isso, evite a superproteção, valorize os talentos e capacidades
de cada um e ajude apenas quando for necessário e a pessoa aceitar o seu auxílio

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Guia de Diversidade SumUp

Agora que você sabe

aprendeu tudo isso,
descubra como
mandar bem :)
Guia de Diversidade SumUp
Mandando bem
Confira 4 atitudes que podem fazer a diferença
na vida das pessoas ao seu redor:
Denuncie!
Caso esteja passando por
uma situação de descriminação
ou tenha sido testemunha,
denuncie! Não importa se você
é um terceiro ou se está
inserido na situação de alguma
forma: a responsabilidade de
ajudar é de todo mundo.
Por favor entre em contato
com a pessoa people Partner
da sua área ou use nosso
serviço confidencial de
denúncias clicando aqui.
Crie um ambiente
seguro para
todo mundo
Viu alguma situação de violência
ou assédio, seja físico ou
psicológico, acontecendo com
qualquer pessoa de grupo
minorizado? Se posicione e
ofereça apoio à vítima. Mas
lembre-se: se posicionar não é
falar pela pessoa e sim dar
suporte em um momento de
fragilidade.
Representatividade
importa
Vivemos em um mundo cada vez
mais plural e precisamos de
locais que mostrem isso cada vez
mais. Por isso, contrate, inclua e
traga sempre exemplos de
representatividade de todos os
tipos, todos os dias do ano.
Pessoa Aliada
Espalhe
a palavra
Transforme a discussão sobre
igualdade em algo comum em
todos os seus ambientes.
Afinal, só assim criaremos um
mundo melhor para todo
mundo.
Guia de Diversidade SumUp
Pessoa Aliada

Frases que podem te ajudar a

empoderar pessoas e desafiar
situações discriminatórias
Eu imagino que essa não tenha sido a sua Carlos, eu sei que você é um expert no
Não entendi a piada. Você poderia me intenção, mas aquele comentário foi racista tópico e ainda não ouvimos a sua
explicar por quê ela é engraçada? e pode ofender pessoas. Por favor, não fale perspectiva, você gostaria de acrescentar
isso novamente. algum ponto?

Nós não falamos coisas como essa aqui. Esse é um ótimo ponto! Eu acho que Laila [após interrupção] Eu acho que a Ana ainda
Por favor, não faça esses comentários perto mencionou isso antes. Laila, adoraria ouvir o não tinha terminado de compartilhar o ponto
de mim. que você pensa sobre isso. dela. Ana, poderia continuar?

Lembre-se de adotar a empatia assertiva (Radical Candor): se importe pessoalmente e desafie diretamente

Source: Better Allies - Everyday Actions to Create Inclusive, Engaging, Workplaces

Guia de Diversidade SumUp

O nosso time de D&I

está aqui para você

Felizitas Lichtenberg Andrea Pereira Tsvetan Tsvetanov Victória Napolitano

Head of D&I Senior D&I Manager Working Student - D&I D&I Analyst LATAM
Escritório de Berlin Escritório de Berlin Escritório de Berlin Escritório de São Paulo

belonging@sumup.com
Slack: #diversidade | #diversity
Guia de Diversidade SumUp

Criar um mundo melhor pra todo mundo pode não ser fácil.
Pode não acontecer do dia pra noite.
E pode até ser visto como um sonho distante.
Mas a verdade é que a gente só precisa fazer uma coisa
pra mudar tudo: dar o primeiro passo.

E o Guia de Diversidade SumUp é exatamente isso:

Mais um passo para construir um time sensacional pra
todos.

E aí, bora aplicar

tudo o que você
aprendeu e dar esse
primeiro passo com
a gente?
 Como este é um guia aberto para desconstrução,
se tiver alguma sugestão, dúvida e/ou incômodo, por favor
entre em contato no e-mail belonging@sumup.com