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leonardo fróes
anjo tigrado
petrópolis
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do ffaço aos pontos
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um Proreto cte Peclra
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âo, ao voltar do nunca, camrnhar pera casâ
sabendo que não tenho
trabalho nem teto, um corpo entre
outros mntos magros,
sabendo nem mesmo se fagulho no olhar
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ou se, paÍâdislaco, me erero em golfadas bucólicas
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DOCaS asmatrcas
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trens mraculosos
tr.
geres desertas e anoarmes mambembes
onde, perdendo a vida, ganho esse lugar num uapézio
rente às brincadeiras divinas:
mulheres de milho
prelábios
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Há o pé já
- que vai havido -
a mão que pisa no palavreado
e outrâs eoisas normais: ois, alôs, ais e esbarros.
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jantando a famílía
Durmo na grade
do princípio obscuro,
vou virando pedra e livre
vou virando um cisco
cristão de idade
Sujeito a isto
sou aquilo que me olha
quando se, nela se parte
uma qualquer coisa vítrea, uma garapa de aço:
a isto, subobjeto,
sujeito insubordinada-
mente,
com predicâncias;
Os sonhos suados
eram basicamente os mesmos,
havia, no teto em trança, urna povoação de morcegos.
Sobretudo um cavalo
cavalava a gente. IJma nuvem âvuâve
e d. ÍerÍa, farinha quente,
era ume delícia espojar-se.
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olha bem uma sobra olha só a sombra
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e seus reflexos encara*calados os anéis de eus que olham {
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como bolhas dágua oiha a madre selva ruiva i
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traduzido de rené daumal
anjo dgrado
Yi dentes dantescos
no meu ombro aluado, já que então eu me via numa dança de cares,
e de cada lado meu tinha sobrado urn retrato
todos meus todos lindos todos sufocantemente sozinhos:
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