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Violência
Fevereiro de 2018
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SUMÁRIO
1. Introdução.................................................................................................................................3
2. Objetivo Geral.............................................................................................................................5
2.1. Objetivos
Específicos.................................................................................................5
3. Caracterização do Serviço............................................................................................................7
3.1 Caracterização das Violências atendidas no SPVV à Luz da Lei nº 13.431, de 4 de Abril de
2017................................................................................................................................................8
4. Formas de
acesso............................................................................................................10
5. Capacidade Prevista.............................................................................................................11
6. Usuários..................................................................................................................................11
7. Do atendimento ao Autor de Violência...............................................................................12
08.Funcionamento.....................................................................................................................13
09. Registro Técnico.................................................................................................................13
10. Sobre a atenção dos profissionais no atendimento........................................................13
11. O vínculo no SPVV – Pressupostos.................................................................................14
12. Das linguagens a serem utilizadas com crianças, adolescentes e adultos...............14
13. Desenvolvimento do Atendimento e estratégias de intervenção................................15
13.1 Acolhida...........................................................................................................................15
13.2 Estudo de caso...............................................................................................................16
13.3 Atendimento social, psicossocial e socioeducativo...................................................16
13.4 O Trabalho Socioeducativo..........................................................................................17
13.5 PIA como norteador do atendimento...........................................................................17
13.6 O Encerramento/ Desligamento...................................................................................18
13.6.1 Encerramento.............................................................................................................18
13.6.2 Desligamento..............................................................................................................19
15. Demanda Reprimida – “Fila de Espera”- – Excesso de demanda...............................20
16. Equipe de Referência para o SPVV.................................................................................21
16.1. Perfil e Atribuição dos Profissionais..............................................................................22
16.2 Qualificação do Gerente...............................................................................................22
16.3 Qualificação da Equipe Técnica..................................................................................23
16.4 Qualificação do Orientador Socioeducativo...............................................................32
16.5 Função: Assistente Administrativo...............................................................................33
16.6 Função: Agente Operacional........................................................................................34
17. Articulação com a Rede Socioterritorial...........................................................................35
18. CREAS- Centro de Referência Especializado de Assistência Social..........................35
19. Saúde, Educação, Cultura, Esporte, Lazer, Trabalho Ou Interface com SGDA......36
20. Da Capacitação Profissional..............................................................................................37
21. Diretrizes Metodológicas....................................................................................................37
21.1 Segurança de acolhida..................................................................................................37
21.2 Segurança de convívio ou vivência familiar, comunitária e social..........................38
21.3 Segurança de desenvolvimento de autonomia individual, familiar e social...........38
22. Supervisão...........................................................................................................................38
23. Monitoramento e Avaliação...............................................................................................42
24. Outros Instrumentais..........................................................................................................43
25. Referências Bibliográficas..................................................................................................44
26. ANEXOS...............................................................................................................................46
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1. Introdução
SPVV’s implantados na cidade de São Paulo fato que requer por parte do órgão
variáveis que devem ser consideradas como importantes, mas que exigem à luz do
Assistência Social.
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Visando alcançar esse objetivo, foram realizados 06 encontros entre os
próximo possível dos atores dos SPVV’s que estão nas linhas de frente da
Psicossocial
Norte: Casa Verde, Jaçana, Fó, Perus, Pirituba, Santana, Vila Maria e Centro
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O resultado ora apresentado representa um esforço de construção coletiva
2. Objetivo Geral
o Violência física
o Violência psicológica.
o Negligência
e bem estar.
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Identificar o fenômeno, a demanda e os riscos; (Acolhimento individual,
suas violências"
a prevenção a violência;
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Contribuir com o sistema de informações sobre a violação dos direitos da
criança e do adolescente;
fóruns)
mega eventos)
3. Caracterização do Serviço
bem como aos seus familiares e ao autor de violência, sob avaliação técnica,
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considerando os vínculos afetivos familiares. Proporcionando-lhes condições para o
de 4 de Abril de 2017
Segundo Art. 4o Para os efeitos desta Lei, sem prejuízo da tipificação das
ofenda sua integridade ou saúde corporal ou que lhe cause sofrimento físico;
II - violência psicológica:
genitores, pelos avós ou por quem os tenha sob sua autoridade, guarda ou
importância afetiva.
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c) qualquer conduta que exponha a criança ou o adolescente, direta ou
III - violência sexual, entendida como qualquer conduta que constranja a criança ou
libidinoso, inclusive exposição do corpo em foto ou vídeo por meio eletrônico ou não,
que compreenda:
adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso,
agente ou de terceiro;
mediante ameaça, uso de força ou outra forma de coação, rapto, fraude, engano,
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04. Formas de Acesso
responsável.
por SPVV:
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Situações que precisam ser averiguadas, quanto à veracidade dos fatos, para
violência denunciada.
investigativo.
5. Capacidade Prevista
considerando que, a partir desta capacidade, poderá ser ampliado até 110 tendo
6. Usuários
fundamental para a quebra do ciclo da violência nas ocorrências citadas e faz parte
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Serão atendidos em SPVVs autores de violência:
Técnico Supervisor.
A assistência social ancora seu trabalho com esse público na proteção das
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8. Funcionamento
externos;
sociedade/comunidade;
dos usuários.
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11. O vínculo no SPVV – Pressupostos
que com isso aconteça uma justaposição das práticas profissionais e com isso
2002).
proteção.
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seriam obtidos pela palavra, poderão ser observados pelo brincar.
(Aberastury,1992)
próprios.
5.1 Acolhida
redundante)
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à violência: auto-protetividade, resiliência, rede de apoio, consequências
semanais de equipe, com a participação do CREAS minimamente uma vez por mês.
integrada.
de vínculos; acesso aos serviços que possam colaborar com seu desenvolvimento e
fortalecer o protagonismo.
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5.4 O Trabalho Socioeducativo
habitação, esporte, cultura ou trabalho, dentre outros, tendo em vista que serve,
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Objetivando que o PIA seja uma norteador para o acompanhamento das
5.6.1 Encerramento
seguintes casos:
objetivos estabelecidos;
Superação da violência vivida que pode ser mensurada por meio dos
seguintes parâmetros:
1 – ressignificação da violência
violência.
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5.6.2 Desligamento
que consta)
item 6, fazendo-se necessário o devido registro na DEMES, bem como nos relatórios
para as que já existem, muitos SPVVs têm recebido maior demanda do que o
excesso de demanda, será possível a criação de uma lista de espera dos casos para
deles no SPVV se dará pela avaliação conjunta entre gerente e equipe de SPVV
com supervisor de CREAS sobre quais critérios serão usados para estabelecer a
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prioridade dos próximos casos a serem atendidos/acompanhados. Esses critérios
saudável.
Sem inserção na rede: famílias que não estejam inseridas em outros serviços
órgão encaminhador.
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16. Equipe de Referência para o SPVV
desta capacidade, poderá ser ampliado até 110 tendo como parâmetro 30 casos em
cada 40 atendidos.
social e as suas atribuições, bem como o que deve ser ofertado nas diferentes
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A partir dos princípios éticos apresentados pela NOB RH o
trabalhador do SUAS tem como premissa não apenas o
desenvolvimento do trabalho, mas o que este fazer implica,
pois exige um compromisso com o usuário, a defesa de
direitos, uma compreensão das relações de poder
estabelecidas na sociedade e seus impactos no cotidiano de
indivíduos, famílias e coletivos, além das relações com e no
campo de trabalho. (CRP-SP, 07,2016)
congênere.
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Experiência na área de violação de direitos e violência contra crianças e
Gestão do serviço
desenvolvidos.
adolescentes atendidos
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Principais Atividades Desenvolvidas:
Elaborar em conjunto com o (a) orientador (a) socioeducativo (a) sempre que
serviço.
normatização;
proteção.
funcionários;
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Apoiar e acompanhamento do trabalho desenvolvido pelas/os
orientadoras/es socioeducativos
orientadoras/es socioeducativos.
seja pessoa ou grupo. O Código, por meio de seus artigos, busca representar
para que a ação profissional não seja desvirtuada em relação aos objetivos
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sociedade, com o qual estão comprometidos ao realizar seu exercício
Princípios fundamentais:
Humanos.
opressão.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com
deste Código.
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No que se refere ao atendimento de crianças e adolescentes ou interditos é
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Para os Assistentes Sociais a Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993 que
populares;
e à população;
IV - (Vetado);
seus direitos;
e sociais da coletividade;
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X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de
Serviço Social;
Serviço Social;
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X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre
fundamentais para a atuação profissional, os quais devem ser norte e base para
se inserem, a saber:
sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes
trabalhadoras;
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constante aprimoramento intelectual; VIII. Opção por um projeto profissional
XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por
Código de Ética.
Art. 5º São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as:
decisões institucionais;
usuários/as;
sentido de que estes possam usá-los para o fortalecimento dos seus interesses;
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e- informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro
sigilo profissional;
infância e juventude.
o serviço.
propostas.
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Elaborar e executar oficinas lúdicas, temáticas e reflexivas para o público
adolescente.
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16.5. Função: Assistente Administrativo
doméstico.
cozinha, quintal;
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atender as normas de higiene e segurança do trabalho;
esta questão;
expediente;
e produtos de limpeza);
interface com as demais políticas públicas. Deve ter por base o princípio da
incompletude institucional, ou seja, não deve ofertar em seu interior atividades que
Esse serviço está vinculado ao CREAS e mantém relação direta com a equipe
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rede de serviços socioassistenciais da proteção social básica e especial e com o
estruturar uma rede efetiva de proteção social. Para garantir o comando único e a
à proposta de trabalho;
e outras secretarias;
SGDA
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20. Da Capacitação Profissional
serviço.
Complexidade:
a Portaria nº45/SMADS.
Avaliar o serviço;
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21.2 Segurança de convívio ou vivência familiar, comunitária e social
possibilidades.
do desenvolvimento.
alcançar a autonomia;
dificuldades;
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22. Supervisão
ser pautada conforme previsto na Portaria nº40/2017 que em seu Art.17. versa que a
de direitos”
§ 1º deve ser entendida como uma estratégia de formação, que pode ser
de capacitação e de formação;
visita in loco pelo gestor da parceria e quando promovida supervisão coletiva; ou,
trabalho desenvolvido pela(s) equipe(s) profissional do SUAS, seja por meio das
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ações previstas no Plano Municipal de Educação Permanente ou pelas horas
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fornecendo subsídios teóricos, tecnologias sociais, metodologias, preceitos
operativos e éticos.
ato da ação presencial de monitoramento aos serviços, que deverá ser assinado
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específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. Possui,
Social; e, ainda, pelos serviços, nas avaliações realizadas por profissionais, usuários
e seus familiares.
aos serviços informar, com a regularidade prevista, dados gerais dos usuários
atendidos.
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24. Outros Instrumentais
monitoramento e avaliação das ações oferecidas pelo serviço, ou seja, deve estar
Azevedo, M.A. & Guerra, V.N.A. Infância e Violência Fatal em Família, SP, Iglu,
1998.
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BRASIL. Lei 8.069. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário Oficial da
2005.
BRASIL, Lei Nº Federal Nº 12.435, de 06 de julho de 2011, que altera a Lei Federal
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CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Resolução CFESS nº 273/93. Institui
2007.
Conselho Regional de Psicologia da 6ª Região - São Paulo - São Paulo: CRP SP:
2016
MIOTO, Regina Célia Tamaso e DAL PRÁ, Keli Regina. Serviços Sociais e
27- ANEXOS
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I – IDENTIFICAÇÃO
46
7.2. Fluxo de atendimento a crianças e adolescentes com suspeita ou vítimas de violência
(doméstica, física, psicológica, abuso e exploração sexual.)
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