O livro “A falência” retrata questões de gênero, onde a mulher vê as dificuldades da
emancipação, que num primeiro momento, busca a ideia do voto e de outros direitos presentes. Fora desse contexto literário, atualmente, a desigualdade e a supremacia dos homens em relação as mulheres é vista no cotidiano, principalmente no mercado de trabalho e na política, tornando necessário um debate de medidas que resolvam definitivamente a questão. Na Grécia Antiga, a democracia e o direito ao voto era exercido apenas por homens, sendo estes considerados cidadãos. Enquanto as mulheres seriam, por sua vez, prostitutas, donas de casa ou concubinas. Essa diferença de tratamento é marcada pelo patriarcalismo e refletida nos dias de hoje como, por exemplo, na dessemelhança entre os salários de homens e mulheres, aumentando consequentemente, a desigualdade de gênero. Como consequência disso, a violência contra a mulher, especialmente negras, aumentou de forma significante. Segundo o Instituto Avante Brasil, a cada hora uma mulher morre somente pelo fato de ser do sexo feminino. Ademais, a diferença faz com que as mulheres feministas sejam vítimas de coerção e discriminação na sociedade, por apenas, reivindicarem seus direitos. São constantes as violências domésticas, os discursos machistas, e as diferenças no mercado de trabalho, o que diminui o poder de ação e autenticidade da mulher. Portanto, os parâmetros da conjuntura atual precisam ser modificados e, para isso, alguma medida deve ser tomada. Em primeira mão, é necessário que a mídia, em parceria com ONG’s, criem campanhas educativas que realcem a importância da mulher na sociedade, a fim de garantir seus direitos e a igualdade de gênero no Brasil. Já o governo, através do poder judiciário, deve punir rigorosamente os indivíduos que cometerem crimes contra as mulheres, com o objetivo de extinguir de vez esse tipo de ação criminosa e estimular a tolerância entre as pessoas. Dessa forma, o país promoverá o bem estar de todos.