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1. Juiz
Prerrogativas do Juiz
a) Vitaliciedade: após 2 anos, o magistrado torna-se vitalício no
cargo, só o perdendo em caso de sentença transitada em
julgado.
Vedações ao Juiz
TOME NOTA
Nas 4 situações acima, a lei entende que existe vedação
ABSOLUTA para o juiz exercer a jurisdição, não importando
se o juiz se sente ou não impedido de atuar – não poderá
fazê-lo, nem se quiser.
Regra Complementar:
TOME NOTA
Em processos coletivos, juízes que são parentes,
consanguíneos ou afins uns dos outros na linha reta ou
colateral até o terceiro grau, inclusive, não podem atuar
juntos.
Parentesco:
Cabe ressaltar que se a parte injuriar o juiz ou der motivo para criá-
la propositalmente, a suspeição não poderá ser declarada nem
reconhecida.
TOME NOTA
Finalmente, devemos ressaltar que o impedimento ou
suspeição causada por parentesco por afinidade será
encerrado com o término do casamento que o
originou, exceto se houver descendentes. No entanto,
mesmo que o casamento tenha terminado sem
descendentes, o sogro, padrasto, cunhado, genro ou
enteado de uma das partes não pode atuar como juiz no
processo. (...sogra é para sempre...)
2. Ministério Público
Dever de Imparcialidade
TOME NOTA
O princípio do promotor natural está IMPLÍCITO na
CF/88, ao contrário do princípio do juiz natural, que
está expresso.
O Código de Processo Penal também prevê a mesma aplicação
dos impedimentos e suspeições dos magistrados aos membros do
Ministério Público. O Art. 258 dispõe que nos processos em que o
juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente até o
terceiro grau, os membros do Ministério Público não poderão atuar.
Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em
que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau,
inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as
prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.
3. Acusado e Defensor
a) Identidade do Acusado
b) Direito ao silêncio
d) Direitos do acusado:
Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou
julgado sem defensor. Parágrafo único. A defesa técnica, quando
realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de
manifestação fundamentada.
Direitos do acusado:
® À integridade física e moral.
® De ser processado e sentenciado pela autoridade competente.
® Ao devido processo legal.
® Ao contraditório e à ampla defesa.
® À presunção de inocência.
® De não ser submetido à identificação criminal.
® De não ser preso, salvo em flagrante ou por meio de mandado
judicial.
® De ser informado de seus direitos quando preso.
® De não ser preso e nem mantido na prisão, quando a lei
admite fiança ou liberdade provisória.
® De saber quem foi o responsável por sua prisão.
® À assistência jurídica integral e gratuita, quando não possuir
recursos suficientes para constituir advogado.
® À indenização por erro judiciário ou pelo templo que
permanecer preso além da sentença.
® À duração razoável do processo.
® À entrevista prévia e reservada com seu advogado, antes de
ser interrogado.
® Ao silêncio sem que este seja interpretado em seu desfavor.
® A tradutor ou intérprete quando desconhecer o idioma nacional
ou não puder se comunicar em virtude de deficiência.
® À defesa técnica fundamentada, quando assistido por
defensor dativo ou público
TOME NOTA
Se o acusado não tiver um defensor, o juiz nomeará um
defensor para ele, mas ele tem o direito a qualquer momento
de nomear outra pessoa de sua confiança ou de se defender
TOME NOTA
pessoalmente, desde que tenha habilitação para a defesa
técnica (for advogado no regular exercício da profissão).
e) Defensor:
TOME NOTA
Primordialmente, cabe ressaltar que a audiência pode ser adiada
se o defensor não puder comparecer por uma razão válida.
Contudo, é de responsabilidade do defensor comprovar o
impedimento antes do início da audiência. Se ele não o fizer, o juiz
não permitirá o adiamento de nenhum ato do processo e deverá
nomear um defensor substituto, mesmo que temporariamente ou
apenas para o propósito daquele ato específico.
Art. 267. Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os parentes do juiz.
f) Assistentes
1. Admissão do Assistente
TOME NOTA
Não poderá intervir o corréu no mesmo processo como
assistente do Ministério Público.
5. Peritos e Intérpretes
a) Peritos
b) Intérprete