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FORMAÇÃO
Enquadramento legal,
contabilístico e fiscal
do setor não lucrativo
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
FICHA TÉCNICA
Não é permitida a utilização deste Manual, para qualquer outro fim que não
o indicado, sem autorização prévia e por escrito da Ordem dos Contabilistas
Certificados, entidade que detém os direitos de autor.
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ÍNDICE
Abreviaturas e Siglas ............................................................. 11
1. Entidades do Setor Não Lucrativo .................................. 13
1.1 Caraterísticas ................................................................................................................ 13
1.2 Tipos de Organização ................................................................................................. 14
1.3 Principais Fontes de Financiamento ........................................................................ 18
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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Abreviaturas e Siglas
AT Autoridade Tributária
CC Contabilista Certificado
EC Estrutura Conceptual
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IS Imposto de Selo
NI Normas Interpretativas
PE Pequena Entidade
SS Segurança Social
TC Tribunal de Contas
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2. O sector público é constituído pelos meios de produção cujas propriedade e gestão pertencem ao
Estado ou a outras entidades públicas.
3. O sector privado é constituído pelos meios de produção cuja propriedade ou gestão pertence a
pessoas singulares ou coletivas privadas, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
d) Os meios de produção possuídos e geridos por pessoas coletivas, sem carácter lucrativo, que tenham
como principal objetivo a solidariedade social, designadamente entidades de natureza mutualista.
1.1 Caraterísticas
O conceito de lucro, o tipo de objetivo proposto, a sua valorização e o mercado
em que se desenvolve a sua atividade são algumas das caraterísticas
diferenciadoras de cada um destes setores da economia.
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contam, com frequência, com o trabalho de voluntários, sem que, por esse facto,
surja qualquer relação laboral entre eles e a entidade. Para além do
voluntariado existem mais duas áreas a que estas entidades deverão prestar
especial atenção – o mecenato e a prestação de contas.
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Fonte: INE
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conforme aviso n.º 8259/2015, da Secretaria-Geral do Ministério das Finanças, de 29 de julho –
Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL) do
SNC
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Em caso de extinção os bens de uma associação têm como destino o que lhes for
fixado pelos estatutos ou por deliberação dos associados, sem prejuízo do
disposto em leis especiais; na falta de fixação ou de lei especial, o tribunal, a
requerimento do Ministério Público, dos liquidatários ou de qualquer associado
ou interessado, determinará que sejam atribuídos a outra pessoa coletiva ou ao
Estado, assegurando, tanto quanto possível, a realização dos fins da pessoa
extinta (artigo 166º CCV).
É a assembleia geral que elege os titulares dos órgãos da associação (artigo 170º
CCV). Compete à assembleia geral todas as deliberações não compreendidas
nas atribuições legais ou estatutárias. São, necessariamente, da competência da
assembleia geral a destituição dos titulares dos órgãos da associação, a
aprovação do balanço, a alteração dos estatutos, a extinção da associação e a
autorização para esta demandar os administradores por fatos praticados no
exercício do cargo (artigo 172º CCV). A assembleia geral deve ser convocada
pelo menos uma vez em cada ano para aprovação do balanço (artigo 173º CCV).
A assembleia geral é convocada por meio de aviso postal, expedido para cada
um dos associados com a antecedência mínima de oito dias; no aviso indicar-
se-á o dia, hora e local da reunião e a respetiva ordem do dia. É dispensada a
expedição do aviso postal sempre que os estatutos prevejam a convocação da
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Uma associação pode adquirir personalidade jurídica por via notarial, através
de escritura pública ou por via administrativa, através de depósito dos estatutos
junto do Ministério correspondente.
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A Lei n.º 57/2019 de 7 de agosto, que procedeu à primeira alteração à Lei n.º
23/2006, de 23 de junho, cria a categoria de "associações de caráter juvenil" para
organismos que, mesmo não cumprindo os requisitos de associações juvenis,
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nos últimos três anos tenham dedicado mais de 50% da sua atividade
exclusivamente a jovens com idade até 30 anos.
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As pessoas coletivas de utilidade pública beneficiam da Isenção de taxas de televisão e de rádio;
Sujeição à tarifa aplicável aos consumos domésticos de energia elétrica; Escalão especial no consumo
de água, nos termos que vierem a ser definidos por portaria do Secretário de Estado dos Recursos
Hídricos e Saneamento Básico; Tarifa de grupo ou semelhante, quando exista, no modo de transporte
público estatizado; Isenção das taxas previstas na legislação sobre espetáculos e divertimentos públicos;
Publicação gratuita das alterações dos estatutos nos termos legalmente previstos para os atos das
sociedades comerciais.
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- Orçamento detalhado.
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- Orçamento detalhado.
- Orçamento detalhado.
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- Orçamento discriminado;
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http://www.prociv.pt/pt-pt/BOMBEIROS/AHB/ESTATUTOS/Paginas/default.aspx
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A assembleia geral é convocada por meio de aviso postal, expedido para cada
um dos associados com a antecedência mínima de oito dias, ou através de outra
forma legal e estatutariamente admissível, indicando-se no mesmo aviso o dia,
hora e local da reunião e a respetiva ordem de trabalhos. A assembleia geral não
pode deliberar, em primeira convocação, sem a presença de, pelo menos,
metade dos seus associados. O associado não pode votar, por si ou como
representante de outrem, nas matérias em que haja conflito de interesses entre
a associação e o próprio, seu cônjuge, ascendentes ou descendentes.
Compete ao órgão de administração elaborar anualmente e submeter a parecer
do órgão de fiscalização o relatório e contas de gerência, bem como o plano de
ação e orçamento para o ano seguinte e assegurar a organização e o
funcionamento dos serviços, bem como a escrituração dos livros, nos termos da
lei.
O exercício de qualquer cargo nos órgãos sociais das associações é gratuito, mas
pode justificar o pagamento de despesas dele derivadas. Quando o volume do
movimento financeiro ou a complexidade da administração das associações
exijam a presença prolongada de um ou mais titulares do órgão de
administração e os estatutos o permitam, estes podem ser remunerados, sendo
a remuneração determinada pela assembleia geral.
Os titulares dos órgãos sociais não podem votar em assuntos que diretamente
lhes digam respeito, ou nos quais sejam interessados os respetivos cônjuges,
ascendentes, descendentes e afins. É vedado à associação contratar direta ou
indiretamente com os titulares dos órgãos sociais, seus cônjuges, ascendentes,
descendentes e afins ou com sociedades em que qualquer destes tenha
interesses. Os presidentes da assembleia geral e dos órgãos de administração e
fiscalização estão impedidos de exercer quaisquer funções no quadro de
comando e no quadro ativo do respetivo corpo de bombeiros.
A ANCP fixa normas técnicas e desenvolve manuais práticos de gestão da vida
das associações, designadamente nas áreas das comunicações, tecnologias de
informação, direito, contabilidade e administração. Os meios financeiros na
disposição da associação são obrigatoriamente depositados em conta da
associação aberta em instituição de crédito.
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qualquer caso, os preços e rendas aceites não podem ser inferiores aos que
vigorarem no mercado normal de arrendamento, de harmonia com os valores
estabelecidos em peritagem oficial.
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A assembleia geral reúne em sessão ordinária até 31 de março de cada ano, para
apreciação geral da administração e fiscalização da associação, discussão e
votação do relatório de gestão e contas do exercício do ano anterior, o qual deve
ser acompanhado de parecer do conselho fiscal; e até 31 de dezembro de cada
ano para discussão e votação do programa de ação e orçamento para o ano
seguinte, os quais devem ser acompanhados de parecer do conselho fiscal.
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2.2.7 As Misericórdias
As Santas Casas da Misericórdia (SCM) são constituídas na ordem jurídica civil
e na ordem jurídica canónica.
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2.2.8 As Fundações
As fundações são pessoas coletivas sem fins lucrativos criadas por iniciativa de
uma ou mais pessoas jurídicas (instituidores ou fundadores) com a finalidade
de gerir uma massa patrimonial, não inferior ao valor de 250.000,00 euros ou,
caso o património seja inferior a este valor, os fundadores terão de demonstrar
a respetiva suficiência para prosseguir o fim da fundação (ou as formas de
suprir a insuficiência), sob pena de o reconhecimento ser recusado.
A Lei n.º 24/2012, de 09 de julho estabelece os princípios e as normas por que
se regem as fundações. A fundação é uma pessoa coletiva, sem fim lucrativo,
dotada de um património suficiente e irrevogavelmente afetado à prossecução
de um fim de interesse social.
Uma fundação poderá ser instituída através de ato entre vivos ou por
testamento. Se a fundação for instituída por ato entre vivos, os fundadores
deverão elaborar os respetivos estatutos. Salvo o disposto em lei especial, o ato
de instituição deverá revestir a forma de escritura pública, celebrada perante
um notário, e torna-se irrevogável logo que seja requerido o reconhecimento ou
principie o respetivo processo oficioso. Tratando-se de fundações instituídas
por testamento, os estatutos deverão ser elaborados pelos executores
testamentários, exceto se já se encontrarem previstos em testamento. O ato de
instituição ocorre com a celebração do testamento, nos termos legalmente
exigidos. Aos herdeiros do instituidor não é permitido revogar a instituição,
sem prejuízo do disposto acerca da sucessão legitimaria. No ato de instituição,
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A alienação de bens da fundação que lhe tenham sido atribuídos pelo fundador
ou fundadores, como tal especificados no ato de instituição, e que se revistam
de especial significado para os fins da fundação, carece, sob pena de nulidade,
de autorização da entidade competente para o reconhecimento do estatuto de
utilidade pública.
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2.2.9 As Cooperativas
Uma cooperativa é uma associação autónoma de pessoas que se unem,
voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades económicas, sociais
e culturais comuns, através de uma empresa de propriedade comum e
democraticamente gerida. Tem um número ilimitado de cooperadores, capital
social variável e duração indefinida.
• Assembleia de Fundadores
Os interessados na constituição da cooperativa reunir-se-ão em Assembleia de
Fundadores onde elegerão, pelo menos, o Presidente da Mesa que estabelecerá as regras
de funcionamento e fará as convocatórias subsequentes, se necessárias. A Assembleia
de Fundadores terá de ser composta, no mínimo, por 3 pessoas (singulares ou coletivas).
As deliberações tomadas na Assembleia de Fundadores deverão ser inscritas na
respetiva Ata. Os estatutos constarão de documento anexo à ata.
• Escritura Pública
A Escritura Pública é feita nos Cartórios Notariais e são necessários os seguintes
documentos: Certificado de Admissibilidade de Denominação/NIPC; Ata da
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• Registo Comercial
O registo é feito em qualquer Conservatória do Registo Comercial. Deve ser preenchido
o impresso próprio para o registo, obtido na Conservatória do Registo Comercial e
anexada a documentação seguinte: Originais da Ata de Assembleia de Fundadores e
dos Estatutos (devidamente assinados) ou Escritura Pública, se for caso disso;
Certificado de admissibilidade de denominação.
• Inscrição na AT e na SS
Apresentar no prazo de 15 dias a declaração de início de Atividade junto da Autoridade
Tributária e junto da Segurança Social.
Agora com a Cooperativa na Hora passa a ser possível efetuar, no mesmo dia e
num balcão único de atendimento presencial, a criação de uma cooperativa e o
respetivo registo. Através deste procedimento, são comunicadas aos
interessados informações que antes implicavam várias deslocações a diversos
serviços da Administração Pública. É o caso da informação constante do registo
comercial, que agora passa a estar disponível através da certidão permanente
da cooperativa, acessível gratuitamente em sítio da Internet pelo período de três
meses e da comunicação aos interessados do Número de Identificação na
Segurança Social da cooperativa.
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• Requerimento de Registo
o Mod. GIP 8 - subscrito pelo presidente da Direção e no qual
será aposto o número e data de entrada no CDSS (n.º 2 do art.º
9.º do Regulamento de Registo) – Ver anexo 15
o Mod. GIP 23 (n.º 2 do art.º 17.º do Regulamento de Registo) –
Ver anexo 16
• Ato de constituição
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Artigo 18º do DL 119/83 de25 de fevereiro
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Diário da República I-A, n.º 269, de 16/11/2004 (Resolução da Assembleia da República n.º 74/2004)
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em https://eportugal.gov.pt/fichas-de-enquadramento/fundacoes-e-pessoas-coletivas-de-utilidade-publica
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Sem prejuízo do disposto nos códigos de cada imposto, na Lei n.º 151/99, de 14
de setembro, e no Estatuto dos Benefícios Fiscais (Decreto-Lei n.º 108/2008, de
25 de junho), existem um conjunto de isenções fiscais aplicáveis às pessoas
coletivas de utilidade pública:
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São deveres das pessoas coletivas de utilidade pública, entre outros que
constem dos respetivos estatutos ou da lei:
Estes documentos devem ser enviados no prazo máximo de seis meses após a
sua aprovação. A alteração de estatutos deve ser comunicada no prazo máximo
de três meses após a sua efetivação.
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• O Estado;
• As Regiões Autónomas;
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• As autarquias locais;
• Os institutos públicos;
• As entidades administrativas independentes;
• O Banco de Portugal;
• As fundações públicas;
• As associações públicas;
• As associações de que façam parte uma ou várias das pessoas
coletivas referidas nas alíneas anteriores, desde que sejam
maioritariamente financiadas por estas, estejam sujeitas ao seu
controlo de gestão ou tenham um órgão de administração, de direção
ou de fiscalização cuja maioria dos titulares seja, direta ou
indiretamente, designada pelas mesmas.
7
Os dois sub‐requisitos (“satisfação de necessidades de interesse geral” e “sem carácter industrial e comercial”)
devem observar‐se cumulativamente.
8
Os três sub‐requisitos ( “financiamento público maioritário”, “sujeição ao controlo de gestão” e “designação membros
dos órgãos”) não são cumulativos, pelo que basta que um deles se verifique, cumulativamente com os dois sub‐
requisitos anteriores (“satisfação de necessidades de interesse geral” e “sem carácter industrial e comercial”), para que
uma determinada entidade seja considerada como adjudicante.
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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Apontamento – Sujeição ao controlo de gestão das entidades referidas no n.º 1 do artigo 2.º
Este requisito considera‐se cumprido quando existe uma relação de domínio por parte
de uma das entidades previstas no n.º 1 do artigo 2.º, a qual exerce poderes de
superintendência e supervisão sobre a entidade, incluindo os poderes de tutela sobre
os atos de gestão. Para aferir se este requisito se encontra cumprido deverá ter‐se em
consideração a distribuição das participações sociais ou a identificação dos sócios,
associados ou acionistas, mediante análise do Pacto Social ou Estatutos da entidade.
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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A avaliação deste requisito pressupõe que uma ou mais entidades referidas no n.º 1 do
artigo 2º dispõem da maioria dos direitos de voto na assembleia geral de uma pessoa
coletiva, direta ou indiretamente, devendo a análise ser efetuada com base na certidão
permanente e/ou na ata da tomada de posse ou instrumento de nomeação. O controlo
de gestão e o poder de designar a maioria dos titulares dos órgãos sociais
consubstanciam uma influência dominante.
2 - O disposto no número anterior não se aplica às instituições que não recebam apoios
financeiros públicos. (…)
9
vide a alteração introduzida em 2014 ao artº 23º do Decreto-Lei 119/83, de 25/02 pelo Decreto-Lei 172-A/2014, de
14/11
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• Decisão de contratar;
• Decisão de autorização da despesa;
• Decisão da escolha de procedimento;
• Aprovação das peças procedimentais;
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Jurisprudência - STA: Não se justifica admitir recurso de revista de decisão do TCA Norte que considerou as IPSS –
na vigência de um regime jurídico já revogado – como entidades adjudicantes por força do disposto no art. 2º, 2, a) do
Código dos Contratos Públicos. (Acórdão do STA, 1 SECÇÃO, de 19-11-2015, proc. n.º 01450/15, em
http://www.dgsi.pt/jsta.nsf/35fbbbf22e1bb1e680256f8e003ea931/f6049230e79f1cf780257f080054878c?OpenDocumen
t)
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• Nomeação do júri.
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Importa ainda referir que, nos casos em que a entidade adjudicante fixe um
valor estimado do contrato, é necessária a devida fundamentação com base em
critérios objetivos utilizando como referência preferencial, os custos médios
unitários de prestações do mesmo tipo adjudicados em anteriores
procedimentos promovidos pela entidade adjudicante.
Consulta Prévia
Preço Base Objeto Artigos do CCP
< 75.000€ Bens e Serviços Alínea c), n.º1, artigo 20º
<150.000€ Empreitada e obras públicas Alínea c) artigo 19º
<100.000€ Outros contratos Alínea b), n.º1, artigo 21º
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Embora não seja obrigatória a utilização de plataforma eletrónica na tramitação do procedimento de
ajuste direto, nos termos do n.º 4 do artigo 115.º do CCP, o convite e a proposta devem ser enviados
através de meios eletrónicos (exemplo email)
12
Embora não seja obrigatória a utilização de plataforma eletrónica na tramitação do procedimento de
ajuste direto, nos termos do n.º 4 do artigo 115.º do CCP, o convite e a proposta devem ser enviados
através de meios eletrónicos (exemplo email)
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IDENTIFICAÇÃO DO BENEFICIÁRIO
Designação
NIF
Sim
Não
Trata-se de um contrato
Sim (Juntar o Acordo Quadro)
celebrado ao abrigo de
Acordo Quadro?
(Artigo 29º, 30.º, 251.º a 259.º do Não
CCP)
Objeto do Contrato
Designação
NIF
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PROCEDIMENTO PRÉ-CONTRATUAL
Diálogo Concorrencial
FICHA DE CUMPRIMENTO
ANÁLISE DO PROCEDIMENTO
Informação/
Tramitação Procedimental S/N Observações
Documentos em
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Existe uma decisão juridicamente válida a Juntar cópia de
1. autorizar a abertura do procedimento de Despacho/Delibera
contratação? ção
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Informação/
Tramitação Procedimental S/N Observações
Documentos em
pdf
No caso de o tipo de procedimento (ajuste direto) ter Juntar cópia de
sido adotado em função de critérios materiais, existe Despacho/Delibera
2.
fundamentação legal e factual que justifique ção que deve conter
adequadamente a escolha do mesmo? esta fundamentação
Juntar, em anexo,
uma lista com os
contratos
adjudicados ao
adjudicatário nos
A obra, fornecimento ou serviço a contratar esgota-se
3. últimos 3 anos (com
neste procedimento?
indicação do
adjudicatário, do
objeto do
fornecimento,
serviço, código(s)
CPV, datas e valor
A empreitada de obras públicas, fornecimento de bens Identificar os
dos contratos) e
ou serviços a contratar pertence a um grupo de mecanismos que
respetivo extrato
contratos, cujo valor agregado é igual ou superior aos permitem o
4. contabilístico.
limiares comunitários tendo sido artificialmente despiste do
fracionados? fracionamento
Indicação da data
O tipo de publicitação / divulgação adotado adequa- dos
7. se ao procedimento em causa? anúncios/Convite e
juntar cópia
Juntar cópia do
O critério de adjudicação, respetivos fatores e Programa de
9. subfactores, encontram-se devidamente procedimento e
explicitados nas peças do concurso? Caderno de
Encargos
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Informação/
Tramitação Procedimental S/N Observações
Documentos em
O critério de adjudicação, respetivos fatores e
pdf
subfactores, estão em conformidade com a legislação,
comunitária / nacional, aplicável e foram os únicos -----
10.
aplicados em sede de apreciação das propostas dos
concorrentes?
O critério no qual se baseou a adjudicação foi o da
proposta economicamente mais vantajosa, nas suas
modalidades:
a) Melhor relação qualidade-preço;
11. b) Avaliação do preço ou custo enquanto único -----
aspeto da execução do contrato a celebrar
Implicando no caso da alínea a) a ponderação de
fatores e subfactores previamente fixados conforme
legalmente estipulado?
Nas peças do concurso existem referências
12. discriminatórias (nomeadamente fabricante, marcas, -----
patentes ou modelos, proveniência)?
Juntar cópia do
15. Foram consideradas as propostas que apresentam um
Relatório
preço total superior ao preço base?
Preliminar
Indicar data e
Foi realizada a audiência prévia dos concorrentes? juntar Relatório
17. Existe análise e decisão das eventuais reclamações Final de avaliação
apresentadas neste âmbito?
das propostas
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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Informação/
Tramitação Procedimental S/N Observações
Documentos em
pdf
ANÁLISE DO PROCEDIMENTO
Informação/
Tramitação Procedimental Documentos em Sim Observações
pdf
O auto de consignação (data; respeitou o prazo
23. legalmente estabelecido?) – empreitadas de obras Juntar cópia do auto
públicas
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Aquilo que começou por ser um incentivo, envolto numa candidatura simples,
destinado a mitigar os custos acrescidos para o restabelecimento das condições
de funcionamento das respostas sociais, no âmbito da pandemia COVID19
começa agora a revelar-se um grande desafio para as IPSS’s, em especial no que
toca à contratação pública. Será este o primeiro teste da segurança Social como
metodologia a adoptar para os seus financiamentos futuros?
71
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
72
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Eu abaixo assinado, declaro, sob compromisso de honra que foram observadas todas as formalidades relativas ao cumprimento das regras de contratação pública no
presente contrato e que as informações constantes deste documento correspondem à verdade.
* Identificação do cargo/função
73
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
V. Análise do procedimento
Tramitação Procedimental Base legal (CCP) Sim Não N.A Documentos de suporte Observações
74
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Tramitação Procedimental Base legal (CCP) Sim Não N.A Documentos de suporte Observações
75
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Tramitação Procedimental Base legal (CCP) Sim Não N.A Documentos de suporte Observações
76
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Tramitação Procedimental Base legal (CCP) Sim Não N.A Documentos de suporte Observações
Tramitação Procedimental Base legal (CCP) Sim Não N.A Documentos de suporte Observações
77
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Tramitação Procedimental Base legal (CCP) Sim Não N.A Documentos de suporte Observações
78
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Tramitação Procedimental Base legal (CCP) Sim Não N.A Documentos de suporte Observações
79
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Caso a entidade adjudicante não o tenha feito Concurso limitado por prévia
por meios eletrónicos, as peças do qualificação: Art.ºs 133.º e
procedimento (programa do procedimento e 162.º Verificar se as peças foram disponibilizadas aos
caderno de encargos, e eventuais anexos) interessados
foram disponibilizadas atempadamente aos Procedimento de negociação:
interessados? Art.ºs 133.º, 162.º e 193.º
Tramitação Procedimental Base legal (CCP) Sim Não N.A Documentos de suporte Observações
80
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Tramitação Procedimental Base legal (CCP) Sim Não N.A Documentos de suporte Observações
81
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Tramitação Procedimental Base legal (CCP) Sim Não N.A Documentos de suporte Observações
82
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A informação relativa aos ajustes diretos Art.º 5.º da Portaria n.º 57/2018,
simplificados foi comunicada de forma de 26 de fevereiro, alterada
documento comprovativo da comunicação
agregada, com periodicidade trimestral, ao pela Portaria n.º 284/2019, de 2
Portal dos Contratos Públicos (Portal BASE). de setembro
83
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Votos e €
€
€
€ Serviços
O facto de estas entidades não terem o lucro como fim principal não as isenta
de terem um processo de prestação de contas. No sector privado existe uma
relação direta entre os fornecedores de bens e serviços e os seus clientes. No
sector público, o Governo e as restantes autoridades públicas fornecem bens e
serviços e, em troca, os eleitores votam em quem acreditam vir a criar o sistema
fiscal e os serviços públicos mais adequados. Nas ESNL o modelo de transações
tem como base os utilizadores e os financiadores - Estado e Doadores.
84
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
As ESNL entidades ficam sujeitas a certificação legal das contas sempre que
apresentem contas consolidadas ou ultrapassem dois dos três limites referidos
no artigo 262.º do Código das Sociedades Comerciais13.
O Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março veio aprovar o Regime da
normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo (ESNL),
sendo aplicável a entidades cujo objeto estatutário não vise a obtenção de lucros
e que não possam distribuir aos seus membros ou contribuintes qualquer ganho
económico ou financeiro direto, designadamente associações, pessoas coletivas
públicas de tipo associativo, fundações, misericórdias, instituições particulares
de solidariedade social, clubes, federações e confederações.
13
a) Total do balanço - € 1 500 000;
b) Total das vendas líquidas e outros proveitos - € 3 000 000;
c) Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício - 50.
85
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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Associações Juvenis
A definir pelos estatutos A definir pelos estatutos
Associações de Estudantes Instituto Portugês da Juventude
No rma leg al: Lei n.º 2 3 /2 0 0 6
Associações Profissionais membro do Governo que exerce os A definir pelos estatutos A definir pelos estatutos
No rma leg al: Lei n.º 2 /2 0 13 poderes n.º 1 artigo 48º
Federações e Associações Desportivas membro do Governo que exerce os A definir pelos estatutos A definir pelos estatutos
No rma leg al: Decreto -Lei 2 4 8 -B/2 0 0 8 poderes alínea c) artigo 34º alínea c) artigo 34º
Pessoas Coletivas de Utilidade Pública A definir pelos estatutos A definir pelos estatutos
Presidência do Conselho de Ministros
No rma leg al: Decreto -Lei n.º 4 6 0 /77 n.º 5 artigo 9º alínea a) artigo 12º
86
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
14
http://www.cnc.min-financas.pt/_siteantigo/sitecnc_IAS2.htm
15
http://www.cnc.min-financas.pt/_siteantigo/sitecnc_SIC.htm
87
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Uma EC não é uma NCRF e por isso não define normas para qualquer
mensuração particular ou tema de divulgação. O objetivo da EC é em parte:
88
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
• Ativos;
• Passivos;
• Fundos patrimoniais;
• Rendimentos (réditos e ganhos);
• Gastos (gastos e perdas);
• Outras alterações nos fundos patrimoniais; e
• Fluxos de caixa.
• Balanço;
89
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
• Pagamentos e recebimentos;
• Património fixo;
• Direitos e compromissos futuros.
90
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
91
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3.1.8.1 Tempestividade
Se houver demora indevida no relato da informação ela pode perder a sua
relevância. O órgão de gestão pode necessitar de balancear os méritos relativos
92
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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93
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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94
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3.2.1 Reconhecimento
Reconhecimento é o processo de incorporar no balanço e na demonstração dos
resultados um item que satisfaça a definição de um elemento e satisfaça os
critérios de reconhecimento abaixo descritos. A falha do reconhecimento de tais
itens não é retificada pela divulgação das políticas contabilísticas usadas nem
por notas ou material explicativo.
Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que os benefícios
económicos futuros fluam para a entidade e o ativo tenha um custo ou um valor
que possa ser mensurado com fiabilidade.
Um passivo é reconhecido no balanço quando for provável que um ex fluxo de
recursos incorporando benefícios económicos resulte da liquidação de uma
obrigação presente e que a quantia pela qual a liquidação tenha lugar possa ser
mensurada com fiabilidade.
O fundo patrimonial constitui o interesse residual das ESNL nos ativos depois
de deduzir os passivos. O fundo patrimonial pode incluir certas categorias de
itens cuja utilização pode estar restringida. Nas ESNL o fundo patrimonial
95
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Todos os outros ativos ou passivos devem ser classificados como não correntes.
De um modo geral “não corrente” aplica-se a ativos e passivos cuja natureza
seja de longo prazo (superior a 12 meses) ou fora do ciclo operacional – cuja
duração se pressupõe ser de 12 meses.
96
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3.2.2 Mensuração
A Mensuração é o processo de determinar as quantias monetárias pelas quais
os elementos das demonstrações financeiras devam ser reconhecidos e inscritos
no balanço e na demonstração dos resultados. São utilizadas diferentes bases de
mensuração em graus diferentes e em variadas combinações nas demonstrações
financeiras. Elas incluem as seguintes:
97
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Nas ESNL existem bens do ativo fixo tangível atribuídos a título gratuito em
que o custo pode ser desconhecido. Neste caso, os bens são mensurados ao justo
valor, ao valor pelo qual se encontram segurados, ou ao valor pelo qual
figuravam na sua contabilidade. A quantia assim apurada corresponderá ao
custo considerado para efeitos da mensuração no reconhecimento.
Exemplos de dispêndios que não fazem parte do custo de um item do ativo fixo
tangível são:
Uma entidade deve aplicar o modelo de custo, nos casos em que existam
diferenças significativas entre a quantia escriturada segundo o modelo do custo
e o justo valor dos ativos, uma entidade poderá alternativamente utilizar o
modelo de revalorização como sua política contabilística e deve aplicar essa
política a uma classe inteira de ativos fixos tangíveis.
98
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A frequência das revalorizações depende das alterações nos justos valores dos
ativos fixos tangíveis que estão a ser revalorizados. As revalorizações
frequentes são desnecessárias para itens do ativo fixo tangível apenas com
alterações insignificantes no justo valor. Em vez disso, pode ser necessário
revalorizar o item apenas a cada três ou cinco anos.
Quando um item do ativo fixo tangível for revalorizado, qualquer depreciação
acumulada à data da revalorização é tratada de uma das seguintes formas:
99
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Se um item do ativo fixo tangível for revalorizado, toda a classe do ativo fixo
tangível à qual pertença esse ativo deve ser revalorizada.
Uma classe do ativo fixo tangível é um agrupamento de ativos de natureza e
uso semelhantes nas operações de uma entidade. O que se segue são exemplos
de classes separadas:
• terrenos;
• terrenos e edifícios;
• maquinaria;
• veículos a motor;
• mobiliário e suportes fixos; e
• equipamento de escritório.
Tendo em conta que o valor do iva recuperável, não deve onerar o custo da aquisição da viatura
(§7.6 NCRF-ESNL) a contabilização desta aquisição é como segue
Pela aquisição
100
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Foi considerado que o terreno afeto ao imóvel representa 25% do seu valor. Os terrenos e os
edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando sejam
adquiridos conjuntamente (§ 58 NCRF 7).
Considerando
B EM 1 1
ANO DE AQUISIÇÃO 2000 VA LOR DE A QUISIÇÃ O 100.000,00 1
Data Descrição Taxa Depreciaçõ es A nuais Depreciaçõ es A cumuladas Quantia Escriturada Observaçõ es
101
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
B EM 1 1
ANO DE AQUISIÇÃO 2000 JUSTO VALOR DO ATIVO (NCRF 7) 90.000,00 Regularização Excedent e
Foi considerado que o terreno afeto ao imóvel representa 25% do seu valor. Os terrenos e os
edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando sejam
adquiridos conjuntamente (§ 58 NCRF 7).
102
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
As quantias realizadas dos excedentes de revalorização devem ser transferidas para Resultados
Transitados (NCRF 7, § 41)
Resolução
Mensuração inicial
103
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Depreciação (N)
Terreno: os terrenos têm uma vida útil ilimitada, pelo que não são depreciados
Pela depreciação
Terreno:
Edifício:
Depreciação (N+1)
104
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Pela depreciação
Terreno:
Edifício:
105
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Nas ESNL os eventuais bens do património histórico, artístico e cultural não são
objeto de depreciação.
O valor residual e a vida útil de um ativo devem ser revistos pelo menos no
final de cada ano financeiro e, se as expectativas diferirem das estimativas
anteriores, a(s) alteração(ões) deve(m) ser contabilizada(s) como uma alteração
numa estimativa contabilística.
106
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A alteração da vida útil, que ocorre no período 31/12/N+1, considera-se uma alteração de uma
estimativa contabilística (§6.8 e 7.18 NCRF-ESNL) a contabilização desta alteração é como segue
No período 31/12/N+1
No período 31/12/N+2
107
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
No período 31/12/N+3
Quando a quantia estimada de uma perda por imparidade for maior do que a quantia
escriturada do ativo com o qual se relaciona, uma entidade deve reconhecer um passivo (§29
NCRF 12)
No período 31/12/N+1
108
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
• No momento da alienação; ou
• Quando não se espere a realização de atividades presentes ou futuras
resultantes do seu uso ou alienação.
Pela alienação
109
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
110
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Um ativo intangível tem uma vida útil indefinida quando, com base numa
análise de todos os fatores relevantes, não houver limite previsível para o
período durante o qual se espera que o ativo gere influxos de caixa líquidos para
a entidade. Um ativo intangível com uma vida útil indefinida não deve ser
amortizado. A vida útil de um ativo intangível que não esteja a ser amortizado
deve ser revista a cada período para determinar se os acontecimentos e
circunstâncias continuam a apoiar uma avaliação de vida útil indefinida para
esse ativo.
Um ativo intangível com uma vida útil indefinida deve ser amortizado num
período máximo de 10 anos16.
A quantia depreciável de um ativo intangível com uma vida útil finita deve ser
imputada numa base sistemática durante a sua vida útil, tal como o previsto
para os ativos fixos tangíveis. A amortização deve cessar na data em que o ativo
for desreconhecido.
O valor residual de um ativo intangível com uma vida útil finita deve ser
assumido como sendo zero a menos que:
16
De acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), um ativo intangível com uma vida útil
indefinida deve ser amortizado num período máximo de 10 anos, cf. §105 da redação da Norma
Contabilística e de Relato Financeiro (NCRF) 6 – Ativos Intangíveis, a partir de 1 de janeiro de 2016, em
resultado das alterações introduzidas pelo Dec.–Lei n.º 98/2015, de 2 de junho.
111
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
112
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução
3.2.2.6 Locações
Uma locação (§ 9.1 a 9.8 NCRF-ESNL) é classificada como locação financeira se
ela transferir substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à
propriedade.
113
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
114
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
115
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução
O contrato de locação apresenta uma duração de 37 meses (3 anos x 12 meses + 1 mês relativo
ao VR).
Estamos perante uma locação financeiro dado que o contrato abrange a maior parte da vida útil
do bem. Neste caso, em que estamos perante uma venda seguida de uma recolocação através
de locação financeira, qualquer excesso arrecadado em relação à quantia escriturada não deve
ser reconhecido como rendimento do exercício, mas antes diferido e amortizado durante o
prazo de locação (§45 NCRF 9).
116
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
01-02-N+2 14 837,15
01-05-N+2 14 837,15
01-08-N+2 14 837,15
01-11-N+2 14 837,15
01-02-N+3 14 837,15
01-05-N+3 14 837,15
01-08-N+3 4 000,00
TIR 2,00%
Teremos assim de proceder ao cálculo do valor atual dos pagamentos da locação.
Amortização Capital em
Data Renda
Juro Capital Renda dívida
156 907,82
01-08-N 1 3 138,17 11 698,97 14 837,14 145 208,85
01-11-N 2 2 904,18 11 932,97 14 837,15 133 275,88
01-02-N+1 3 2 665,53 12 171,62 14 837,15 121 104,26
01-05-N+1 4 2 422,09 12 415,05 14 837,14 108 689,21
01-08-N+1 5 2 173,79 12 663,36 14 837,15 96 025,85
01-11-N+1 6 1 920,52 12 916,63 14 837,15 83 109,22
01-02-N+2 7 1 662,19 13 174,96 14 837,15 69 934,26
01-05-N+2 8 1 398,69 13 438,45 14 837,14 56 495,81
01-08-N+2 9 1 129,92 13 707,22 14 837,14 42 788,59
01-11-N+2 10 855,77 13 981,38 14 837,15 28 807,21
117
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Pela alienação
Pela depreciação
118
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Quando os empréstimos sejam pedidos de uma forma geral e usados com o fim
de obter um ativo que se qualifica, a quantia de custos de empréstimos obtidos
elegíveis para capitalização deve ser determinada pela aplicação de uma taxa
de capitalização aos dispêndios respeitantes a esse ativo. A taxa de capitalização
deve ser a média ponderada dos custos de empréstimos obtidos aplicável aos
empréstimos contraídos pela entidade que estejam em circulação no período,
que não sejam empréstimos contraídos especificamente com o fim de obter um
ativo que se qualifica. A quantia dos custos de empréstimos obtidos
capitalizados durante um período não deve exceder a quantia dos custos de
empréstimos obtidos incorridos durante o período.
119
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
120
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução
121
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3.2.2.8 Inventários
Os inventários (§ 11.1 a 11.24 NCRF-ESNL) devem ser mensurados pelo custo
histórico ou valor realizável líquido, dos dois o mais baixo.
Uma ESNL pode deter inventários cujo contributo para o desenvolvimento das
atividades presentes e futuras da entidade ou os serviços potenciais que lhes
estão associados não estão diretamente relacionados com a capacidade de a
entidade gerar fluxos de caixa. Este tipo de inventários pode existir, por
exemplo, quando uma ESNL distribui certas mercadorias sem contrapartida.
Nestes casos, os contributos para o desenvolvimento das atividades presentes e
futuras da entidade ou os serviços potenciais dos inventários são refletidos
através da quantia que a entidade teria de pagar para comprar inventários
equivalentes, sendo estes mensurados ao custo histórico ou custo corrente, dos
dois o mais baixo.
122
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
123
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Uma entidade deve usar a mesma fórmula de custeio para todos os inventários
que tenham uma natureza e um uso semelhantes para a entidade.
Para os inventários que tenham outra natureza ou uso, poderá justificar-se o
recurso a outras fórmulas de custeio.
O custo dos inventários pode não ser recuperável se esses inventários estiverem
danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços
de venda tiverem diminuído.
124
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3.2.2.9 Rédito
O rédito (§ 12.1 a 12.12 NCRF-ESNL) deve ser mensurado pelo justo valor da
retribuição recebida ou a receber, a qual, em geral, é determinada por acordo
125
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
126
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
As quantias cobradas por conta de terceiros tais como impostos sobre vendas,
impostos sobre bens e serviços e impostos sobre o valor acrescentado são
excluídos do rédito.
Na base desta resolução está o reconhecimento de réditos (trabalhos para a própria entidade),
associados a ativos construídos pela própria entidade (ativos em curso).
127
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Os ativos contingentes não são reconhecidos como ativos pois são possíveis
ativos provenientes de acontecimentos passados e cuja existência somente será
confirmada pela ocorrência ou não ocorrência de um ou mais acontecimentos
futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade.
Nos raros casos em que não seja claro se existe ou não uma obrigação presente,
presume-se que um acontecimento passado dá origem a uma obrigação
presente se, tendo em conta toda a evidência disponível, for mais provável do
que não que tal obrigação presente existe à data do balanço.
128
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
129
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Uma provisão deve ser usada somente para os dispêndios relativos aos quais a
provisão foi originalmente reconhecida.
Não devem ser reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras, uma
vez que estas não satisfazem a definição de passivo nem os critérios gerais de
reconhecimento estabelecidos.
130
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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131
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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132
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
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133
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
201817 que se cifra em 77,78 anos para os homens e 83,43 anos para as mulheres. Foi estimado
7,77 anos de esperança de vida e apurado um gasto anual de € 9.600,00.
64.992,00 53.980,00
17
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=354096866&DESTAQUEStema=5546
6&DESTAQUESmodo=2
134
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
135
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
(…)
(…)
A conta (278x) é creditada pelo montante recebido, por contrapartida da respetiva conta
de “Meios Financeiros Líquidos” (12x).
Para cada rubrica de investimento será necessário reunir a seguinte documentação: (1)
Fatura Original; (2) Recibo Original (se aplicável); (3) Contrato de locação financeira e
respetivas faturas/recibo originais, cópia do auto de receção do equipamento, plano de
rendas, carta de opção de compra, cópia da fatura do fornecedor a leasing e pró-forma
subjacente ao contrato (se aplicável); (4) Comprovativo de pagamento (cópia do cheque.
da transferência bancária, da letra); (5) Extrato bancário a comprovar o pagamento. (6)
Extrato da conta de fornecedor (conta 221x ou 271x); (7) Se Investimento em Ativo:
Extrato da conta de Ativo Fixo Tangível ou Intangível 43x e 44x (sempre que houver
contabilização na 45x -Investimentos em Curso, no fecho do projeto é necessário novo
extrato a comprovar a passagem para a conta definitiva); (8) Se Investimento em
136
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
137
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução
6928 - Outros
138
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139
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução
Atividades Atividades
Rendimentos Isentas Sujeitas
1 Quotizações dos Associados 30.000,00 30.000,00
2 Subsídios 20.000,00 20.000,00
3 Publicidade 5.000,00 5.000,00
4 Rendas de Edifícios 2.400,00 2.400,00
5 Receita do Bar 4.000,00 4.000,00
6 Receita Bilheteira 10.000,00 10.000,00
7 Juros Bancários 1.000,00 1.000,00
8 72.400,00 60.000,00 12.400,00
Gastos
9 Gastos comuns 55.000,00 45.580,11 20 9.419,89
10 Despesas não Documentadas 2.500,00 2.071,82 20 428,18
11 Despesas com Km's da Direção 1.000,00 828,73 20 171,27
12 Gastos do Bar 1.000,00 1.000,00
13 59.500,00 48.480,66 11.019,34
Retenções
14 Retenções Juros Bancários 250,00
Apuramento de IRC
15 Matéria coletável 11.519,34 21 1.380,66
16 IRC Estimado 22 289,94
17 Tributação Autónoma 23 1.750,00
18 Retenções na Fonte 24 250,00
19 IRC a Pagar 25 1.789,94
22 16=15x21%
23 17=10x70%
24 18=14
25 19=16+17-18
Entidades residentes que não exerçam, a título principal, atividade comercial, industrial ou
agrícola: Continente 21%; Madeira 20%; Açores 16,8%
140
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Nos termos do n.º 3 do artigo 54.º do Código de IRC (CIRC) são considerados rendimentos não
sujeitos os provenientes de quotas pagas pelos associados e de subsídios (se existirem), desde
que estes se destinem a financiar a realização dos fins estatutários. Se existirem donativos,
teremos rendimentos isentos, conforme n.º 4 do artigo 54.º do Código do IRC, desde que
canalizados para a realização dos fins estatutários. Por outro lado, serão tributados os
rendimentos que, não estão abrangidos por normas de não sujeição, nem isenção, como serão
os casos da cedência de exploração, publicidade e mais-valias.
Os sujeitos passivos de IRC, entidades que não exercem a título principal atividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola, serão tributados pelo seu rendimento global assim como pelos
incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito.
Determina o n.º 1 do artigo 53.º do Código do IRC, acerca da determinação do rendimento global
das pessoas coletivas e outras entidades residentes que não exercem a título principal atividade
de natureza comercial, industrial ou agrícola, que o rendimento global sujeito a imposto das
pessoas coletivas e entidades mencionadas na alínea b) do n.º 1 do artigo 3.º é formado pela
soma algébrica dos rendimentos líquidos das várias categorias determinados nos termos do IRS,
incluindo os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito.
As categorias de rendimentos previstas que, em sede de IRS, devem ser consideradas para este
efeito serão: - Categoria B - Rendimentos empresariais e profissionais; - Categoria E -
Rendimentos de capitais; - Categoria F - Rendimentos prediais; e - Categoria G - Incrementos
patrimoniais.
No que se refere aos incrementos patrimoniais, apenas estão previstas deduções no caso das
mais-valias, que se encontram referidas no artigo 51.º do Código do IRS.
Assim sendo, no caso em concreto a mais-valia apurada deverá ser tributada, apurando a mais-
valia nos termos do CIRS podendo efetuar as deduções previstas no artigo 51.º do CIRS.
141
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
por si mesmos ou por interposta pessoa, nos resultados da exploração das atividades
económicas por elas prosseguidas.
Resumidamente:
142
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
143
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
o Desreconhecer o ativo; e
o Reconhecer separadamente qualquer direito e obrigação
criada ou retida na transferência.
Resolução
144
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
145
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Resolução
3.2.3 Divulgação
As demonstrações financeiras são uma representação estruturada da posição
financeira e do desempenho financeiro de uma entidade. Para satisfazer este
146
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
• Ativos;
• Passivos;
• Fundos patrimoniais;
• Rendimentos (réditos e ganhos);
• Gastos (gastos e perdas);
• Outras alterações nos fundos patrimoniais; e
• Fluxos de caixa.
• Um balanço;
• Uma demonstração dos resultados;
• Uma demonstração dos fluxos de caixa; e
• Um anexo em que se divulguem as bases de preparação e políticas
contabilísticas adotadas e outras divulgações exigidas pela NCRF-
ESNL.
147
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
148
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A Portaria n.º 106/2011, de 14 de março, apenas trata das contas especificas das
ESNL. Os códigos restantes e as notas de enquadramento são as constantes da
Portaria n.º 218/2015, de 23 de junho.
154
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
31 Compras
32 Mercadorias
33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
34 Produtos acabados e intermédios
35 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
36 Produtos e trabalhos em curso
37 Ativos biológicos
38 Reclassificação e regularização de inventários e ativos biológicos
39 Adiantamentos por conta de compras
INVESTIMENTOS
41 Investimentos financeiros
42 Propriedades de investimento
43 Ativos fixos tangíveis
44 Ativos intangíveis
45 Investimentos em curso
46 Ativos não correntes detidos para venda
FUNDOS PATRIMONIAIS
51 Fundos
52 Excedentes técnicos
55 Reservas
56 Resultados transitados
57 Ajustamentos em ativos financeiros
58 Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis
59 Outras variações nos fundos patrimoniais
GASTOS
61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
62 Fornecimentos e serviços externos
63 Gastos com o pessoal
64 Gastos de depreciação e de amortização
65 Perdas por imparidade
66 Perdas por reduções de justo valor
67 Provisões do período
68 Outros gastos e perdas
69 Gastos e perdas de financiamento
RENDIMENTOS
71 Vendas
72 Prestações de serviços
73 Variações nos inventários da produção
74 Trabalhos para a própria entidade
155
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
RESULTADOS
81 Resultado líquido do período
Notas de Enquadramento
14 - Outros instrumentos financeiros
Esta conta visa reconhecer os instrumentos financeiros que sejam mensurados ao justo valor,
designadamente os derivados. Sem prejuízo do disposto na nota sobre a conta 41, excluem-se
da conta 14 os instrumentos financeiros que devam ser mensurados ao custo, custo amortizado
ou método da equivalência patrimonial (classe 2 ou conta 41).
156
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
157
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
158
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Notas de Enquadramento
21 – Clientes e utentes
159
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Esta conta regista as entregas feitas à entidade relativas a fornecimentos, sem preço fixado, a
efetuar a terceiros. Pela emissão da fatura, estas verbas serão transferidas para as respetivas
subcontas da rubrica 211 - Clientes e utentes c/c.
Estas contas registam as diferenças acumuladas entre as quantias registadas e as que resultem
da aplicação dos critérios de mensuração dos correspondentes ativos incluídos na classe 2,
podendo ser subdivididas a fim de facilitar o controlo e possibilitar a apresentação em balanço
das quantias líquidas. As perdas por imparidade anuais serão registadas nas contas 651 - Perdas
por imparidade - Em dívidas a receber, e as suas reversões (quando deixarem de existir as
situações que originaram as perdas) são registadas nas contas 7621 - Reversões de perdas por
imparidade - Em dívidas a receber. Quando se verificarem as condições de incobrabilidade que
permitam o desreconhecimento dos ativos a que respeitem as imparidades, as contas em
epígrafe serão debitadas por contrapartida das correspondentes contas da classe 2.
22 - Fornecedores
Regista os movimentos com os vendedores de bens e de serviços, com exceção dos destinados
aos investimentos da entidade.
Respeita às compras cujas faturas, recebidas ou não, estão por lançar nas subcontas da conta 221
por não terem chegado à entidade até essa data ou não terem sido ainda conferidas. Será
debitada por crédito da conta 221, aquando da contabilização definitiva da fatura.
Regista as entregas feitas pela entidade relativas a fornecimentos (sem preço fixado) a efetuar
por terceiros. Pela receção da fatura, estas verbas serão transferidas para as respetivas subcontas
da conta 221.
1.ª fase - pelo processamento dos ordenados, salários e outras remunerações, dentro do mês a
que respeitem: débito, das respetivas subcontas de 63 - Gastos com o pessoal, por crédito de
231, pelas quantias líquidas apuradas no processamento e normalmente das contas 24 - Estado
e outros entes públicos (nas respetivas subcontas), 232 - Adiantamentos e 278 - Outros
devedores e credores, relativamente aos sindicatos, consoante as entidades credoras dos
descontos efetuados (parte do pessoal);
2.ª fase - pelo processamento dos encargos sobre remunerações (parte patronal), dentro do mês
a que respeitem: débito da respetiva rubrica em 635 - Gastos com o pessoal - Encargos sobre
remunerações, por crédito das subcontas de 24 - Estado e outros entes públicos a que respeitem
as contribuições patronais;
3.ª fase - Pelos pagamentos ao pessoal e às outras entidades: debitam-se as contas 231, 24 e 278,
por contrapartida das contas da classe 1.
Nesta conta registam-se as relações com o Estado, Autarquias Locais e outros entes públicos
que tenham características de impostos e taxas.
160
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Esta conta é debitada pelos pagamentos efetuados e pelas retenções na fonte a que alguns dos
rendimentos da entidade estiverem sujeitos.
No fim do período será calculada, com base na matéria coletável estimada, a quantia do
respetivo imposto, a qual se registará a crédito desta conta.
Esta conta movimenta a crédito o imposto que tenha sido retido na fonte relativamente a
rendimentos pagos a sujeitos passivos de IRC ou de IRS, podendo ser subdividida de acordo
com a natureza dos rendimentos.
A conta 258 - Outros financiadores poderá ser desdobrada de acordo com as entidades
financiadoras em Estado e outras entidades oficiais, entidades desportivas e outras entidades.
Regista os movimentos com vendedores de bens e serviços com destino aos investimentos da
entidade.
Respeita às aquisições cujas faturas, recebidas ou não, estejam por lançar na conta 2711 -
Fornecedores de investimentos - contas gerais por não terem chegado à entidade até essa data
ou não terem sido ainda conferidas. Será debitada por crédito da conta 2711, aquando da
contabilização definitiva da fatura.
Regista as entregas feitas pela entidade relativas a fornecimentos, sem preço fixado, de
investimentos a efetuar por terceiros. Pela receção da fatura, estas verbas serão transferidas para
as respetivas contas na rubrica 2711 - Fornecedores de investimentos - contas gerais.
Estas contas registam a contrapartida dos rendimentos e dos gastos que devam ser reconhecidos
no próprio período, ainda que não tenham documentação vinculativa, cuja receita ou despesa
só venha a ocorrer em período ou períodos posteriores.
161
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
São registados nesta conta os ativos por impostos diferidos que sejam reconhecidos para as
diferenças temporárias dedutíveis e os passivos por impostos diferidos que sejam reconhecidos
para as diferenças temporárias tributáveis, nos termos estabelecidos na NCRF 25 - Impostos
sobre o Rendimento.
Credita-se pelo valor total da subscrição de quotas, ações, obrigações e outros títulos, por
contrapartida das respetivas contas de investimentos financeiros.
Regista as entregas feitas à entidade com relação a fornecimentos de bens e serviços cujo preço
esteja previamente fixado. Pela emissão da fatura, estas verbas serão transferidas para as
respetivas contas da rubrica 211 - Clientes c/c.
28 - Diferimentos
Compreende os gastos e os rendimentos que devam ser reconhecidos nos períodos seguintes.
29 - Provisões
Esta conta serve para registar as responsabilidades cuja natureza esteja claramente definida e
que à data do balanço sejam de ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto ao seu valor
ou data de ocorrência (vide NCRF 21 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
e NCRF 26 - Matérias Ambientais). As suas subcontas devem ser utilizadas diretamente pelos
dispêndios para que foram reconhecidas, sem prejuízo das reversões a que haja lugar.
Esta conta poderá ser utilizada para registo das provisões específicas do sector em que a
entidade se insere. Assim, no caso das mutualidades, registam-se nesta conta as
responsabilidades assumidas relativamente a períodos futuros com as modalidades
associativas das associações mutualistas. As verbas a incluir anualmente nesta conta resultam
de estudos atuariais. As suas subcontas devem ser utilizadas diretamente pelos dispêndios para
que foram reconhecidas, sem prejuízo das reversões a que haja lugar.
162
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
163
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Notas de Enquadramento
387 - Ativos biológicos
Regista as entregas feitas pela entidade relativas a compras cujo preço esteja previamente
fixado. Pela receção da fatura, estas verbas devem ser transferidas para a conta 221 -
Fornecedores c/c.
164
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
165
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Notas de Enquadramento
41 - Investimentos financeiros
Estas contas registam as diferenças acumuladas entre as quantias registadas e as que resultem
da aplicação dos critérios de mensuração dos correspondentes ativos incluídos na classe 4,
podendo ser subdivididas a fim de facilitar o controlo e possibilitar a apresentação em balanço
das quantias líquidas. As perdas por imparidade anuais serão registadas nas subcontas da conta
65, e as suas reversões (quando deixarem de existir as situações que originaram as perdas) são
registadas nas subcontas da conta 762. Quando se verificar o desreconhecimento dos ativos a
que respeitem as imparidades, as contas em epígrafe serão debitadas por contrapartida das
correspondentes contas da classe 4. Estas contas poderão ser subdivididas em função das contas
respetivas.
166
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Esta conta, específica das ESNL, inclui os bens de domínio público, definidos na legislação em
vigor, de que a entidade contabilística é administrante ou concessionária.
Esta conta, específica das ESNL, é uma conta do ativo não corrente, onde se incluem todos os
bens do domínio privado que cumpram as condições exigidas por lei para a classificação dos
bens como património histórico, de interesse artístico, histórico, arqueológico, etnográfico,
científico ou técnico, assim como o património documental e bibliográfico, arquivos (conjuntos
orgânicos de documentos reunidos pelas pessoas jurídicas, públicas ou privadas, no exercício
das suas atividades, ao serviço da sua utilização para a investigação, a cultura, a informação e
a gestão administrativa) bibliotecas, museus (conjuntos ou coleções de valor histórico, artístico,
científico e técnico ou de qualquer outra natureza cultural).
Serão registados nesta conta os animais e plantas vivos que reúnam os requisitos de
reconhecimento como investimento e que não se enquadrem ou a que não seja aplicável a NCRF
17 - Agricultura.
Serão registados nesta conta os dispêndios que, nos termos do normativo aplicável, reúnam as
condições para se qualificarem como ativos intangíveis.
Regista as entregas feitas pela entidade por conta de investimentos cujo preço esteja
previamente fixado. Pela receção da fatura, estas verbas devem ser transferidas para a conta
2711 - Fornecedores de investimentos - contas gerais.
Esta conta destina-se a registar os ativos a que se refere a NCRF 8 - Ativos não correntes detidos
para venda e unidades operacionais descontinuadas. Os passivos associados a ativos não
correntes detidos para venda mantêm a sua mensuração e apenas deverão ser identificados para
efeitos de apresentação.
1. As entregas mensais para o FCT, efetuadas pela entidade empregadora, devem ser
reconhecidas como um ativo financeiro dessa entidade, mensurado pelo justo valor,
com as respetivas variações reconhecidas em resultados, considerando-se que o valor
das unidades de participação divulgado pela entidade gestora do fundo poderá ser um
referencial prático para o efeito.
167
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3. As variações de justo valor devem ser registadas na conta 772 – Ganhos por aumentos
de justo valor em investimentos financeiros ou na conta 662 – Perdas por reduções de
justo valor em investimentos financeiros.
5. As entregas mensais para o FGCT, efetuadas pela entidade empregadora, devem ser
reconhecidas como gasto do período a que respeitam, utilizando-se, para o efeito, uma
subconta apropriada da conta 635 – Gastos com o pessoal - Encargos sobre
remunerações, com o título Fundo de garantia de compensação do trabalho.
6. As entregas mensais para o FCT, efetuadas pela entidade empregadora, devem ser
reconhecidas como um ativo financeiro dessa entidade, mensurado ao custo.
8. A eventual valorização gerada pelas aplicações financeiras dos valores do FCT será
reconhecida como rendimento na data em que ocorrer o reembolso à entidade
empregadora.
O ajustamento anual deve ser calculado sem inclusão das contribuições de dezembro e
com base no saldo das unidades de participação (UP) indicadas na área reservada da
entidade. O Valor unitário das UP pode ser consultado no folheto informativo
disponível do site do fundo de compensação.
168
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
169
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
…
599 Outras Portaria 218/2015
Notas de Enquadramento
51 - Fundos
52 - Excedentes técnicos
Esta conta, específica das ESNL, é utilizada pelas mutualidades para registar relativamente a
cada modalidade complementar de segurança social subscrita pelos associados das mutualistas
o excesso de cobertura dos fundos permanentes constituídos para lhes fazer face, relativamente
ao valor dos encargos com modalidades associativas efetuadas por técnicos atuariais e
registados na conta 298 - Provisões específicas do setor. Esta conta será debitada por
contrapartida da conta 2685 - Beneficiários das mutualistas - Melhorias de benefícios.
Esta conta será utilizada para reconhecer as prestações suplementares ou quaisquer outros
instrumentos financeiros (ou as suas componentes) que não se enquadrem na definição de
passivo financeiro. Nas situações em que os instrumentos financeiros (ou as suas componentes)
se identifiquem com passivos financeiros, deve utilizar-se rubrica apropriada das contas 25 -
Financiamentos obtidos ou 26 Fundadores/patrocinadores/doadores/associados/membros.
Esta conta será creditada pela diferença entre os lucros imputáveis às participações e os lucros
que lhes forem atribuídos (dividendos), movimentando-se em contrapartida a conta 56 -
Resultados transitados.
Esta conta acolherá, por contrapartida das contas 411 a 413 os valores imputáveis à participante
na variação dos capitais próprios das participadas, que não respeitem a resultados.
Esta conta é creditada em consequência da revalorização dos ativos fixos tangíveis e intangíveis
e é debitada por contrapartida da conta 56 - Resultados transitados, em função da realização da
revalorização. Essa realização ocorre pela depreciação, abate ou venda do bem.
170
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
593 - Subsídios
Inclui os subsídios associados a ativos, que deverão ser transferidos, numa base sistemática,
para a conta 7883 - Imputação de subsídios para investimentos, à medida em que forem
contabilizadas as depreciações/amortizações do investimento a que respeitem.
Aquando do seu registo inicial, o subsídio prefigura um aumento nos benefícios económicos
durante o período contabilístico que resulta em aumento do capital próprio. Porém, e uma vez
que os subsídios estão sujeitos a tributação, o aumento do capital próprio apenas se circunscreve
à quantia do subsídio (a registar a crédito da conta 5931 - Subsídios atribuídos, por débito de
meios financeiros líquidos ou de uma subconta da conta 278 - Outros devedores e credores),
deduzida da quantia do imposto que lhe está associado (a registar a débito da conta 5932 -
Ajustamentos em subsídios, por crédito de uma subconta da conta 278 - Outros devedores e
credores).
171
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
6 GASTOS
61 Custo dos inventários vendidos e das matérias consumidas Portaria 218/2015
611 Mercadorias Portaria 218/2015
612 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Portaria 218/2015
613 Ativos biológicos (compras) Portaria 218/2015
614 Materiais de consumo Portaria 106/2011
6141 Material desportivo Portaria 106/2011
6142 Medicamentos e artigos de saúde Portaria 106/2011
6143 Material de representação e propaganda Portaria 106/2011
6144 … Portaria 106/2011
62 Fornecimentos e serviços externos Portaria 218/2015
621 Subcontratos Portaria 218/2015
622 Serviços especializados Portaria 218/2015
6221 Trabalhos especializados Portaria 218/2015
6222 Publicidade e propaganda Portaria 218/2015
6223 Vigilância e segurança Portaria 218/2015
6224 Honorários Portaria 218/2015
6225 Comissões Portaria 218/2015
6226 Conservação e reparação Portaria 218/2015
…
6228 Outros Portaria 218/2015
623 Materiais Portaria 218/2015
6231 Ferramentas e utensílios de desgaste rápido Portaria 218/2015
6232 Livros e documentação técnica Portaria 218/2015
6233 Material de escritório Portaria 218/2015
6234 Artigos para oferta Portaria 218/2015
…
6238 Outros Portaria 218/2015
624 Energia e fluidos Portaria 218/2015
6241 Eletricidade Portaria 218/2015
6242 Combustíveis Portaria 218/2015
6243 Água Portaria 218/2015
…
6248 Outros Portaria 218/2015
625 Deslocações, estadas e transportes Portaria 218/2015
6251 Deslocações e estadas Portaria 218/2015
6252 Transportes de pessoal Portaria 218/2015
6253 Transportes de mercadorias Portaria 218/2015
…
6258 Outros Portaria 218/2015
626 Serviços diversos Portaria 218/2015
6261 Rendas e alugueres Portaria 218/2015
6262 Comunicação Portaria 218/2015
6263 Seguros Portaria 218/2015
6264 Royalties Portaria 218/2015
6265 Contencioso e notariado Portaria 218/2015
6266 Despesas de representação Portaria 218/2015
6267 Limpeza, higiene e conforto Portaria 218/2015
6268 Outros serviços Portaria 218/2015
63 Gastos com o pessoal Portaria 218/2015
631 Remunerações dos órgãos sociais Portaria 218/2015
632 Remunerações do pessoal Portaria 218/2015
172
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
173
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Notas de Enquadramento
174
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Respeita aos prémios da natureza em epígrafe destinados a entidades externas, a fim de que
estas venham a suportar oportunamente os encargos com o pagamento de pensões ao pessoal.
67 - Provisões do período
Esta conta regista os gastos no período decorrentes das responsabilidades cuja natureza esteja
claramente definida e que à data do balanço sejam de ocorrência provável ou certa, mas incertas
quanto ao seu valor ou data de ocorrência.
Esta é uma conta específica das ESNL. No caso das entidades do setor mutualista esta conta
movimenta-se em contrapartida da conta 298 - Provisões específicas do setor, de acordo com o
resultado dos estudos atuariais mandados efetuar pela entidade. Foi criada a conta 689 - Gastos
com apoios financeiros concedidos a associados/utentes para registar os subsídios, donativos,
bolsas de estudo, prestações associadas a modalidades complementares de segurança social
subscritas por associados das mutualidades.
Respeita aos gastos relacionados com os investimentos financeiros contabilizados nas contas
414 e 415.
175
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Esta conta, a utilizar pelas ESNL, destina-se a registar os subsídios, donativos, bolsas de estudo
e prestações associadas a modalidades complementares de segurança social subscritas por
associados das mutualidades.
176
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Notas de Enquadramento
71 - Vendas
As vendas devem ser deduzidas do IVA e de outros impostos e incidências nos casos em que
nela estejam incluídos.
72 - Prestações de serviços
Esta conta respeita aos trabalhos e serviços prestados que sejam próprios dos objetivos ou
finalidades principais da entidade. Poderá integrar os materiais aplicados, no caso de estes não
serem faturados separadamente.
No caso das ESNL, são registadas nesta conta as quotas dos utilizadores, as quotizações e joias
dos associados, as promoções e os patrocínios, de acordo com as respetivas subcontas. A
subconta 722 - Quotizações e joias pode ser utilizada pelas associações mutualistas para registar
os rendimentos resultantes da subscrição pelos associados de qualquer das modalidades de
benefícios postos à sua disposição.
178
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
75 - Subsídios à exploração
Esta conta inclui os subsídios relacionados com o rendimento, conforme estabelecido na NCRF
22 - Subsídios e outros Apoios das Entidades Públicas ou noutro normativo aplicável.
Esta é uma conta específica das ESNL. Registam-se nesta conta os subsídios das entidades
públicas e os subsídios, doações e legados dos instituidores/fundadores da entidade destinados
à exploração.
Notas de Enquadramento
811 - Resultado antes de impostos
179
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Considera-se nesta conta a quantia estimada para o imposto que incidirá sobre os resultados
corrigidos para efeitos fiscais, por contrapartida da conta 241 - Estado e outros entes públicos -
Imposto sobre o rendimento.
180
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
181
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
975 ...........................
976 Atividades de exploração
Farmácia
Cantina
Bar
Bingo
...........................
977 ...........................
978 Proveitos comuns
979 ...........................
99 Resultados da Contabilidade Analítica
991 Infância e juventude
Creches
Creches familiares
Jardins de infância
Creches e jardins de infância
Centros de atividades de tempos livres
Lares e internatos para crianças e jovens
...........................
Estabelecimentos para crianças e jovens com deficiência
Visual
Auditiva
Mental
Motora
Autista
Paralisia cerebral
...........................
Apoio domiciliário
Zonas de ar livre e recreio
992 Família e comunidade
Lares
Albergues noturnos
Colónias de férias
Refeitórios
Serviços de acolhimento
Apoio domiciliário
...........................
993 Invalidez e reabilitação
182
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
183
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Por fim o Decreto-Lei n.º 74/98, de 27 de março que aprova o Plano de Contas
para Federações Desportivas, Associações e Agrupamentos de Clubes, também
já revogado, dispunha do seguinte plano de contas para a classe 9.
184
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
185
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
97.2 -
97.3 -
97.4 -
97.2 - Periodização de proveitos.
…
97.79 - Outros.
98 - Custos e proveitos a repartir:
98.1 - Custos a repartir.
98.2 - Proveitos a repartir.
99 - Resultados analíticos:
99.1.1 - Produto A.
99.1.2 - Produto B.
99.1.3 -
99.1.4 -
99.1.5 - Resultados não imputáveis aos produtos.
99.2 - Custo das vendas e prestação de serviços (organização e
planeamento):
99.2.1 - Produto A.
99.2.2 - Produto B.
99.3 - Custos não incorporados:
99.3.1 - Produto A.
99.3.2 - Produto B.
99.4 - Custos de distribuição:
99.4.1 - Produto A.
99.4.2 - Produto B.
…
99.4.49 - Comuns.
99.5 - Custos administrativos:
99.5.1 - Produto A.
99.5.2 - Produto B.
…
99.5.49 - Comuns.
…
99.6 - Custos financeiros:
99.6.1 - Produto A.
99.6.2 - Produto B.
…
99.6.49 - Comuns.
99.7 - Outros custos.
99.8 - Outros proveitos.
186
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
187
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3.4.4 Balanço
Balanço ESNL
Fundos
Ativo patrimoniais
A ñ corrente P
t
Passivo a
i
v ñ corrente s
s
o Ativo
i
corrente Passivo v
corrente o
Estrutura do Balanço
188
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
189
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Rendimentos
Gastos
Resultado
190
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
191
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
192
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
193
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3.4.9 Anexo
Esta demonstração é aquela que ao nível da divulgação assume o papel
principal. As notas do Anexo devem ser apresentadas de uma forma
sistemática. Cada item na face do balanço e da demonstração dos resultados,
que tenha merecido uma nota no anexo, deve ter uma referência cruzada. o
modelo de anexo a utilizar pelas ESNL é o modelo utilizado pelas Pequenas
Entidades com algumas alterações, dada a especificidade daquelas entidades.
194
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
195
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
NOTAS do Descrição
Anexo
Identificação da entidade, incluindo domicílio, natureza da atividade,
Nota 1 nome e sede da entidade-mãe, se aplicável
196
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
As entidades dispensadas, e que não optem pela sua aplicação ficam obrigadas
à prestação de contas em regime de caixa.
• Pagamentos e recebimentos;
• Património fixo;
• Direitos e compromissos futuros.
197
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Notas explicativas
com a atividade básica da entidade, e que por isso não seja específico das
atividades comerciais, de capitais ou prediais.
198
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
199
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
200
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Notas explicativas
201
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Notas explicativas
DIREITOS
Quotas: Deve aqui ser indicada a quantia que os sócios devem à entidade. Trata-
se de uma informação que exige uma gestão autónoma.
202
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Subsídios: Deve aqui ser indicada a quantia que a entidade, de acordo com
acordos escritos, estima que irá receber nos anos seguintes. Por exemplo: a
freguesia deliberou a atribuição de um subsídio à atividade de € 10.000, dos
quais a entidade já recebeu € 5.000. Assim, os € 5.000 recebidos registam-se no
mapa de recebimentos e os € 5.000 por receber registam-se no mapa de direitos,
relativos a subsídios.
Rendas: Deve ser indicada a quantia que a entidade tem a receber relativa a
rendas já vencidas e ainda não liquidadas por inquilinos.
Outros: Serve para indicar outras quantias que a entidade tem direito a receber
e que não sejam de natureza das anteriores. Por exemplo: Adiantamentos a
fornecedores para aquisição futura de bens ou direitos, quantias a receber por
contratos de concessão de espaços para antenas de telecomunicações ou de
contratos de publicidade a receber em datas futuras.
COMPROMISSOS
Empréstimos: Deve aqui ser indicada a quantia, já vencida ou vincenda, de
empréstimos obtidos. Deve ser indicada a quantia não descontada (pela quantia
nominal, a que consta no plano de pagamentos) das rendas ou prestações,
incluindo os juros e comissões.
Associados: Serve para indicar as quantias já adiantadas pelos associados, por
exemplo por quotas pagas por antecipação ou eventuais empréstimos que estes
tenham efetuado à entidade.
203
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
204
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ESNL regime
ESNL
de caixa
Ȁ
ʹ ʹ
À
Ù ǣ
Ǧ ͵Ǥʹ ͵Ǥʹ
Ǧ
reunião de apreciação ×
ͷ ͷ
o de aprovação ×
No caso das EPE, a ata da reunião de aprovação de contas é
ͷ ͷ
substituída pelo despacho de aprovação do titular da função
acionista, nos termos dos respetivos estatutos.
Ǧ
× ×
205
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
MODELO 2 - Relação nominal de responsáveis pela execução financeira e/ou orçamental no período de relato
ENTIDADE
Período de relato: DD-MM-AAAA a DD-MM-AAAA
a) No caso de se verificarem alterações de responsáveis durante o período de relato, deverá indicar-se o período em que exerceram funções
b) Morada completa e atualizada, incluindo código postal
ENTIDADE
Período de relato: DD-MM-AAAA a DD-MM-AAAA
Elaboração e apresentação
Aprovação
ENTIDADE
Período de relato: DD-MM-AAAA a DD-MM-AAAA
206
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ENTIDADE
Período de relato: DD-MM-AAAA a DD-MM-AAAA
ENTIDADE
Período de relato: DD-MM-AAAA a DD-MM-AAAA
207
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CARATERIZAÇÃO DA ENTIDADE
1. Identificação
1.1 Designação
1.2 Contactos oficiais
1.2.1 Endereço postal (arruamento, código postal e localidade)
1.2.2 Endereço de correio eletrónico
1.2.3 Telefone
1.2.4 Endereço da página na internet
1.3 NIPC
1.4 Código de atividade económica (CAE)
1.5 Missão/objeto social
1.6 No ano em apreço a entidade esteve Em atividade/sem atividade
2. Enquadramento
Administração Central/Administração autónoma/Setor
2.1 Enquadramento no Sector Público
empresarial/Não aplicável
Associação pública, associação privada sem fins lucrativos,
fundação, ACE, AIE, cooperativa, serviço integrado, IP, SA,
2.2 Forma jurídica / tipo societário
Sociedade Lda, EPE, entidade reguladora, fundo autónomo,
…..
Para as entidades criadas ao abrigo do Código Civil/Código das
2.3
Sociedades comerciais:
Data da escritura de constituição / contrato de sociedade ou diploma de
2.3.1 (anexar no 1.º ano de prestação de contas da nova instrução)
criação
2.3.2 Estatutos/acordos parasociais e respetivas alterações até ao ano n-1 (anexar no 1.º ano de prestação de contas da nova instrução)
2.3.3 Alterações aos estatutos / contrato de sociedade ou acordos Sim/Não
. parasociais ocorridas no ano em apreço Em caso positivo, anexar documentos
2.4 É entidade pública reclassificada de acordo com as listas anuais do INE Sim/Não
2.5 Em caso afirmativo, desde quando
2.6 É entidade pública concedente? Sim/Não
2.7 É entidade concessionária /subconcessionária (pública ou privada)? Sim/Não
2.8 Período da concessão
2.9 Natureza da concessão
2,1 Sendo concessionária, identificação da empresa concedente
3. Recursos humanos
3.1 Número total de trabalhadores no início do período do relato
3.2 Número total de trabalhadores no fim do período do relato
Número de colaboradores em regime de prestação de serviços no início
3.3
do período do relato
Número de colaboradores em regime de prestação de serviços no fim do
3.4
período do relato
Anexar quadro de pessoal do período do relato em apreço (quando
3.5
aplicável)
4 Regime e organização contabilística
4.1 Referencial contabilístico utilizado SNCAP, SNC, SNC-ESNL, IFRS
SNCAP - integral, pequenas ou microentidades
4.2 Subsistema aplicável SNC - Integral, pequenas ou microentidades
SN-ESNL - integral ou regime de caixa (dispensadas)
4.3 Manual de procedimentos contabilísticos Sim/Não
4.4 Existência de descentralização contabilística Sim/Não
Em caso afirmativo, breve descrição da articulação com a contabilidade
4.4
central
5 Outras informações
5.1 Existência de Manual/Regulamento/Normas de controlo interno Sim/Não
Identificar as normas de controlo interno de especial relevo em matéria de
5.2 (anexar documento)
gestão administrativa e financeira/patrimonial
5.3 Estrutura organizacional Diploma/regulamento
Sim/Não
5.4 Organograma
Em caso positivo, anexar documento
Ações inspetivas ou de auditoria, levadas a efeito por órgãos de controlo Sim/Não
5.5
interno e externo Em caso positivo, anexar documento
Ações de auditoria externa desenvolvidas por iniciativa dos órgãos da Sim/Não
5.6
entidade Em caso positivo, anexar documento
5.7 Outras ações de auditoria não especificadas
208
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ENTIDADE
Período de relato: DD-MM-AAAA a DD-MM-AAAA
RECONCILIAÇÕES BANCÁRIAS
Designação da entidade
Banco: Conta nº
Rec. Banc. referente a 31/12/xxxx
Total 0,00 €
3. Depósitos em trânsito
Valor
Nº Data Descrição
Parcial Total
Total 0,00 €
4. Outras operações a adicionar
Valor
Nº Data Natureza da operação
Parcial Total
Total 0,00 €
5. Outras operações a subtrair
Valor
Nº Data Natureza da operação
Parcial Total
Total 0,00 €
6. Total (valor reconciliado) (6=1-2+3+4-5) 0,00 €
7. Saldo contabilístico
Este mapa destina-se a apresentar a listagem dos cheques em trânsito, bem como de outros movimentos justificativos
das divergências eventualmente existentes entre os saldos bancários e os saldos contabilísticos, por instituição bancária.
A verificar-se diferença entre o ponto nº. 6 - "Total (valor reconciliado)" e o ponto nº. 7 - "Saldo contabilístico"deverá a
mesma ser justificada pormenorizadamente.
Este anexo poderá ser substituído por outro documento, nomeadamente por modelos informatizados, desde que forneçam
o essencial da informação solicitada.
a) Devidamente certificado pela instituição de crédito
209
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ENTIDADE
Período de relato: DD-MM-AAAA a DD-MM-AAAA
Caixa
Outros depósitos
18
Artigo 14º A do DL 119/83 de25 de fevereiro
19
https://app.seg-social.pt/ocip/Login.jsp
210
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
211
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
As IPSS, sendo entidades sem fins lucrativos, são obrigadas a aplicar a Norma
Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo
(NCRF-ESNL) publicada nos termos do Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de
março (alterado pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho).
212
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
213
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
sendo que:
D = Despesas fixas
sendo que:
n = número de meses
214
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
215
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Solvabilidade 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃Ȁ𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑖𝑖𝑣𝑣𝑣𝑣𝑇𝑇𝑜𝑜𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
216
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
As IPSS e equiparadas têm que enviar à tutela Contas anuais. As contas anuais
do ano N devem ser submetidas através da Aplicação OCIP até ao dia 31 de
maio do ano N+1.
Nos dados da instituição a IPSS tem de indicar a data em que as contas foram
publicitadas e em que endereço eletrónico é que se encontram.
20
https://app.seg-social.pt/ocip/Login.jsp
217
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Para cada resposta social tem de se indicar o tipo de acordo, o tipo de atividade,
o número de utentes, o número de funcionários, o número de meses em
atividade e preencher uma demonstração de resultados por natureza.
218
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
219
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
220
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
221
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
222
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
223
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
224
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
225
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
responsáveis pela elaboração, aprovação e remessa das contas da Casa dos Pobres de Coimbra
ao órgão competente para a verificação da sua legalidade que:
1. De acordo com o estabelecido pelo n.º 2, do Artigo 14º-A, do Decreto-Lei n.º 172-
A/2014, 14 novembro, as contas relativas ao exercício de 2019 foram publicitadas no
sítio institucional eletrónico desta Instituição, link de acesso, em data.
Realizou obras superiores a 25.000 €, mas não aplicou o Código dos Contratos Públicos.
Não realizou obras superiores a 25.000 €, pelo que não se aplica o Art.º 23º
A entidade não recebeu apoios financeiros públicos, pelo que não se aplica o Art.º 23º
Os órgãos de administração:
________________________
226
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
72 Prestação de Serviços
…
72511 Creches
72519 Outros
72521 Lares
72522 ...........................
72524 Refeitórios
...........................
72529 Outros
72534 Lares
227
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
...........................
72539 Outros
72541 Lares
72545 Recolhimentos
...........................
...........................
7268 Outras
228
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
7511111 Creches
75111171 Visual
75111172 Auditiva
75111173 Mental
75111174 Motora
75111175 Autista
...........................
...........................
...........................
7511211 Lares
229
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
7511214 Refeitórios
...........................
7511314 Lares
...........................
...........................
7511411 Lares
7511415 Recolhimentos
...........................
...........................
230
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
• Plano de Atividades;
• Orçamento de exploração;
• Orçamento de financiamento;
• Orçamento de desinvestimentos; e
• Orçamento de tesouraria.
O modelo completo proposto pode ser analisado com mais detalhe no Anexo
25.
231
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
232
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
O modelo completo proposto pode ser analisado com mais detalhe no Anexo
25.
ASSOCIAÇÃO BEM ESTAR
Orçamento - N+1
FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS
VALORES N+1
RECEBIMENTO 0,00
FINANCIAMENTOS OBTIDOS
… 0,00
… 0,00
PAGAMENTO 0,00
FINANCIAMENTOS OBTIDOS
… 0,00
… 0,00
O modelo completo proposto pode ser analisado com mais detalhe no Anexo
25.
233
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Programas de software
Imobilizado em Curso
Outras Imobilizações Incorpóreas
INVESTIMENTOS FINANCEIROS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros Financiamento
RESUMO Auto-Financiamento … … Reservas Sociais Financiamentos não Definido
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ATIVOS INTANGÍVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
IMOBILIZADO EM CURSO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
INVESTIMENTOS FINANCEIROS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
O modelo completo proposto pode ser analisado com mais detalhe no Anexo
25.
234
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
DESINVESTIMENTOS
VALORES
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo 0,00
RESUMO
TOTAL 0,00
235
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
PERÍODO
RUBRICAS
N+1
236
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
237
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Ainda que não sejam objeto de Visto, considera-se relevante a entrega dos
orçamentos na aplicação OCIP, de modo a ser possível aos Serviços consultarem
os dados neles contidos, informação importante nos processos de avaliação das
respostas sociais aquando da revisão de acordos de cooperação.
DESIGNAÇÃO
MORADA DA SEDE
21
https://app.seg-social.pt/ocip/Login.jsp
238
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
2 DADOS ORÇAMENTO
DATA
DATA DECISÃO
Nesta fase deve proceder ao registo dos dados relativos à atividade da IPSS,
indicando as respostas sociais/estabelecimentos com comparticipação e sem
comparticipação da Segurança Social.
3 DADOS ATIVIDADE
ATIVIDADES / PROTOCOLOS
Para cada resposta social deve ser indicado o número médio de utentes, o valor
médio da comparticipação do Instituto de Segurança Social. o valor médio das
239
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
71 VENDAS 0,00
72 PRESTAÇÕES SERVIÇOS 0,00 0,00 0,00
721 QUOTAS UTILIZADORES (MATRÍCULAS/MENSALIDADES) 0,00
722/728 OUTROS SERVIÇOS 0,00
73 VARIAÇÃO NOS INVENTÁRIOS DA PRODUÇÃO 0,00
74 TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE 0,00
75 SUBSÍDIOS, DOAÇÕES E LEGADOS À EXPLORAÇÃO 0,00 0,00 0,00
751 SUBSÍDIOS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 0,00 0,00 0,00
7511 ISS, IP 0,00
7512 OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS 0,00
752 SUBSÍDIOS DE OUTRAS ENTIDADES 0,00
753 DOAÇÕES E HERANÇAS 0,00
754 LEGADOS 0,00
76 REVERSÕES 0,00 0,00 0,00
761 DE DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 0,00
762 DE PERDAS POR IMPARIDADE 0,00
763 DE PROVISÕES 0,00
764 DE PROVISÕES ESPECÍFICAS 0,00
77 GANHOS POR AUMENTOS DE JUSTO VALOR 0,00
78 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS 0,00 0,00 0,00
781 RENDIMENTOS SUPLEMENTARES 0,00
782 / 787 OUTROS RENDIMENTOS EM ATIVOS
788 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS 0,00 0,00 0,00
7881 CORREÇÕES DE PERÍODOS ANTERIORES 0,00
7883 IMPUTAÇÃO DE SUBSÍDIOS DE INVESTIMENTO 0,00
7882-7884/7887 RENDIMENTOS E GANHOS EM ATIVOS 0,00
7888 OUTROS NÃO ESPECIFICADOS 0,00
79 JUROS, DIVIDENDOS E OUTROS RENDIMENTOS SIMILARES 0,00
240
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CLASSE 6 GASTOS
241
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
REGISTO CONTABILÍSTICO
ENTIDADES
RUBRICA FINANCIAMENTO
FINANCIADORAS
75 - EXPLORAÇÃO
Acordos de Cooperação
Protocolos
IGFSS Program as
Fundos
Outros
Acordos de Cooperação
Protocolos
IEFP, IP Program as
Fundos
Outros
Acordos de Cooperação
Protocolos
Autarquias Program as
Fundos
Outros
REGISTO CONTABILÍSTICO
ENTIDADES
RUBRICA FINANCIAMENTO FLUXO FINANCEIRO
FINANCIADORAS
59 - INVESTIMENTO
3 FINANCIAMENTO PRIVADO
REGISTO CONTABILÍSTICO
ENTIDADES FLUXO
RUBRICA FINANCIAMENTO
FINANCIADORAS FINANCEIRO
75 - EXPLORAÇÃO 59 - INVESTIMENTO
242
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
INVESTIMENTOS - CP VALOR
Outros ativ os Financeiros
Outros passiv os Financeiros
TOTAL INVESTIMENTO - CP 0,00
# MEMÓRIA JUSTIFICATIVA
243
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
244
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
245
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Uma análise de rácios não permite por si só retirar conclusões imediatas sobre
o desempenho de uma determinada entidade, mas antes sintetizar a informação
financeira e entender a sua evolução dentro de determinados contextos e
setores.
Solver uma dívida significa pagar uma dívida. Assim, o rácio de Solvabilidade
permite avaliar a capacidade de uma empresa garantir a liquidação do seu
passivo com recurso aos seus capitais próprios. Se isto não acontecer, a entidade
está insolvente, ou seja, falida. Se apresentar um valor < 1, os valores do Fundos
246
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3.10.2 Funcionamento
Os rácios de funcionamento são utilizados para analisar a eficiência na gestão
das instituições, tendo em conta o seu ciclo de funcionamento. Dado que as
condições de funcionamento diferem de setor de atividade para setor de
atividade, estes rácios só têm sentido quando comparados com entidades cuja
atividade e as caraterísticas económico-financeiras sejam semelhantes. Os rácios
de funcionamento podem ser baseados em unidades monetárias ou em
unidades físicas. Os principais rácios relacionados com o funcionamento são o
Prazo Médio de Pagamentos, Prazo Médio de Recebimentos e Prazo Médio de
Rotação dos Inventários
O Prazo Médio de Pagamentos é o rácio que mede a celeridade (em dias) com
que a entidade costuma pagar as suas dívidas aos fornecedores:
Quanto mais baixo o seu valor, menor o financiamento obtido pelas entidades
através dos seus fornecedores. Isto pode revelar que falta poder negocial junto
dos fornecedores ou ser uma política para obter descontos ou vantagens
económicas por parte desses fornecedores.
247
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3.10.3 Liquidez
Liquidez significa ter dinheiro disponível ou consegui-lo de forma fácil, para
satisfazer compromissos imediatos, normalmente com prazos inferiores a um
ano. Os principais rácios relacionados com a Liquidez são o Fundo de Maneio,
a liquidez geral, a liquidez reduzida e a liquidez imediata.
248
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
3.10.4 Rentabilidade
Os rácios de rentabilidade pretendem dar informação de índole económica e
financeira estabelecendo uma relação entre as rúbricas constantes no balanço e
demonstração de resultados.
3.10.5 Risco
No exercício da sua atividade as entidades enfrentam um conjunto de riscos que
influenciam o seu desempenho. Assim, risco pode ser definido como a hipótese
de perda e quanto maior essa hipótese maior o risco. Na análise financeira, o
risco deve ser visto como a variação provável dos fluxos de caixa futuros e
divide-se em dois grupos: o risco do negócio e o risco financeiro.
249
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
250
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
4. As ESNL e a Fiscalidade
As ESNL beneficiam de um enquadramento fiscal mais favorável que são
observados no momento em que são constituídas, no desenvolvimento das suas
atividades e quando recebem donativos.
As diversas matérias fiscais encontram-se repartidas nos diversos códigos dos
impostos e em legislação avulsa, não existindo um regime fiscal ou um diploma
específico que concentre os diversos benefícios e isenções fiscais. Alguns desses
benefícios e isenções fiscais variam de entidade para entidade e podem exigir
um reconhecimento prévio, através da obtenção do estatuto de utilidade
pública.
O IRC, é devido por cada período de tributação, que coincide com o ano civil.
O período de tributação pode, no entanto, ser inferior a um ano como acontece
no ano do início de tributação e no ano da cessação da atividade. O facto gerador
do imposto considera-se verificado no último dia do período de tributação
(artigo 8º CIRC).
Uma ESNL, é uma entidade residente que não exerce, a título principal, uma
atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola. Desta forma, a sua base
tributável do IRC será composta pelo rendimento global, correspondente à
soma algébrica dos rendimentos das diversas categorias consideradas para
251
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Quadro 3 – Modelo 22
252
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Nos termos do artigo 13º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) os benefícios
fiscais dependentes de reconhecimento não podem ser concedidos quando:
253
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
membros dos órgãos estatutários, por si mesmos ou por interposta pessoa, nos
resultados da exploração das atividades económicas prosseguidas pelas
entidades. Para que o requisito da alínea c) do n.º 3 do art.º 10.º do CIRC não
seja posto em causa, os órgãos estatutários podem ser remunerados, mas apenas
pela função que desempenham nesses órgãos e desde que essa remuneração
seja feita através de pagamentos fixos mensais, que não sejam determinados em
função dos resultados de exploração.
No entanto, o n.º 3 do artigo 11.º do Código do IRC prevê que não se consideram
rendimentos diretamente derivados do exercício de atividades culturais,
recreativas ou desportivas os rendimentos provenientes de qualquer atividade
comercial, industrial ou agrícola, exercida, ainda que a título acessório, em
ligação com essas atividades, e, nomeadamente, os provenientes de
publicidade, direitos respeitantes a qualquer forma de transmissão, bens
imóveis, aplicações financeiras e jogo do bingo.
254
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Quadro 4 – Modelo 22
Quadro 9 – Modelo 22
Nos termos do n.º 3, do artigo 54.º do CIRC, são considerados rendimentos não
sujeitos a IRC os resultantes do pagamento de quotas pelos associados em
conformidade com os estatutos, bem como os subsídios destinados a financiar
a realização dos fins estatutários. De acordo com o n.º 4 do citado artigo 54.º do
CIRC, os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito, destinados à direta
e imediata realização dos fins estatutários, consideram-se rendimentos isentos.
255
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
256
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
dentro ou à porta dos lugares de culto, assim como dos edifícios ou lugares que
lhes pertençam; c) Distribuir gratuitamente publicações com declarações, avisos
ou instruções em matéria religiosa e afixá-las nos lugares de culto. Não está
abrangido (…) o preço de prestações de formação, terapia ou aconselhamento
espiritual, oferecidas empresarialmente (artigo 31º da Lei n.º 16/2001, de 22 de
junho).
257
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
258
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
259
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
260
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
261
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Quadro 10 –Modelo 22
Quadro 07 –Modelo 22
Quadro 09 –Modelo 22
262
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A matéria coletável é indicada nos campos 311 (e/ou 333) e 346 do quadro 09
da Modelo 22.
Quadro 09 –Modelo 22
• Despesas de representação
263
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
264
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
265
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
De acordo com o n.º 3 do artigo 54.º do CIRC, não se consideram sujeitos a IRC,
as quotas pagas pelos associados em conformidade com os estatutos, bem como
os subsídios recebidos e destinados a financiar a realização dos fins estatutários.
Os incrementos recebidos destinados a financiar a imediata realização dos fins
estatutários são rendimentos isentos, nos termos do n.º 4 do artigo 54.º do CIRC.
Para além desta exclusão da sujeição em IRC das quotas e subsídios recebidos,
também poderão as ESNL serem enquadradas na isenção prevista no artigo 10.º
do CIRC, desde que detenham o estatuto de utilidade pública administrativa
ou de mera utilidade pública e que prossigam predominantemente fins
científicos ou culturais, de caridade, assistência, beneficência ou solidariedade
social.
Caso uma ESNL tenha sido constituída legalmente como uma entidade para o
exercício desse tipo de atividades culturais e desportivas, esses rendimentos
diretamente relacionados com o exercício dessas atividades poderão beneficiar
de isenção de IRC, nos termos do artigo 11.º do CIRC, desde que não sejam
distribuídos resultados e os membros dos órgãos sociais da associação não
tenham interesse direto ou indireto nos resultados da atividade exercida, e
ainda desde que associação possua contabilidade organizada ou escrituração
simplificada de modo a permitir o controlo da referida tributação de IRC.
266
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
valores sujeitos e não isentos de IRC. As ESNL têm ainda de que entregar os
anexos L, M ou N se forem sujeitos passivos de IVA enquadrados no regime
normal ou misto. Os anexos O e P devem ser entregues quando tiverem
operações com terceiros de valor superior a 25.000 euros. O anexo Q deve ser
entregue quando a associação for sujeito passivo de imposto de selo.
Se a ESNL não ficar obrigada a entregar qualquer destes anexos, não tem
qualquer obrigação de entregar a IES, pois esta declaração não pode ser
entregue apenas com o rosto.
267
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
268
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
269
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
• não tenham sido qualificados como residentes fiscais nos três anos
anteriores ao regresso;
• tenham sido qualificados como residentes fiscais em Portugal antes
de 31 de dezembro de 2015;
• tenham a sua situação tributária regularizada;
• não tenham solicitado a sua inscrição no regime dos residentes não
habituais.
Para que possa beneficiar da aplicação deste regime, a pessoa deve estar
registada no registo de contribuintes da AT na qualidade de “residente não
habitual”. Para o efeito, o contribuinte tem de requerer a aplicação do regime e
apresentar uma declaração em como não se verificaram os requisitos
necessários para serem considerados residentes em território português, em
qualquer dos 5 anos fiscais anteriores. Segundo este regime os rendimentos de
trabalho dependente e os rendimentos empresariais e profissionais auferidos
em atividades de elevado valor acrescentado com carácter científico, artístico
270
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
271
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Por sua vez, a alínea g) do n.º 1 do artigo 97.º do Código do IRC estabelece:
«(…) 1 - Não existe obrigação de efetuar a retenção na fonte de IRC, quando este
tenha a natureza de imposto por conta, nos seguintes casos:
272
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
c) As pensões;
273
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
274
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Esta isenção (artigo 2.º B do Código do IRS) destina.se a jovens que obtenham
rendimentos de trabalho dependente, pela primeira vez, depois de concluírem
um determinado ciclo de estudos, e vigora por um período de 3 anos.
Esta isenção só pode ser utilizada uma vez pelo mesmo sujeito passivo.
275
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
276
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
4.2.2 Apoios
4.2.2.1 Consignação de IRS
A Lei da Liberdade Religiosa, contém um conjunto de disposições em matéria
fiscal que compreende isenções, desagravamentos pela entrega de donativos
com fins religiosos e ainda a possibilidade de uma percentagem do imposto que
for liquidado a pessoas singulares, sujeitos passivos de IRS, ser destinada, por
indicação expressa destes, às instituições particulares de solidariedade social e
pessoas coletivas religiosas ou a outras pessoas coletivas de utilidade pública
que prossigam fins de beneficência ou de assistência ou humanitários.
277
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
278
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
279
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Por norma estes donativos são levados a custos em valor correspondente a 130
% do respetivo total.
Estes donativos podem considerados custos em valor correspondente 140 % no
caso de se destinarem a custear as seguintes medidas:
280
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
281
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Contudo numa prestação de serviços gratuita, a entidade que presta o serviço não pode
aproveitar os benefícios fiscais estabelecidos no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) que advêm
de donativos, pois as prestações de serviços não estão contempladas neste diploma. Para efeitos
fiscais, os donativos constituem entregas em dinheiro ou em espécie, concedidos, sem
contrapartidas que configurem obrigações de carácter pecuniário ou comercial, às entidades
públicas ou privadas, cuja atividade consista predominantemente na realização de iniciativas
nas áreas social, cultural, ambiental, desportiva ou educacional.
Caso os donativos revistam a forma de “prestações de serviços gratuitas”, mesmo que efetuadas
no âmbito de uma atividade profissional tributada (regime simplificado ou com base na
contabilidade), não têm relevância fiscal, quer por falta de previsão legal, quer por não poderem
ser quantificadas nos termos do n.º 11 do artigo 62.º do EBF. Caso se trate de donativos de bens
afetos à atividade empresarial ou profissional de um sujeito passivo da categoria B do IRS, com
contabilidade organizada (existências ou imobilizado), cujo valor fiscal possa ser apurado nos
termos do n.º 11 do artigo 62.º do EBF, o respetivo benefício fiscal refletir-se-á numa dedução
ao lucro tributável da atividade do sujeito passivo.
282
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
283
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A intenção terá sido a de consagrar, desta vez por via de lei, o entendimento
que tinha sido estabelecido pelo Despacho Conjunto nº 19316/2010, de 19 de
outubro, do Secretário de Estado da Juventude e Desporto e do Secretário de
Estado dos Assuntos Fiscais.
284
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Não sendo rendimentos sujeitos a IRS, não estão abrangidos pelas diversas
obrigações aplicáveis a essa categoria de rendimentos, nomeadamente a
necessidade de emitir fatura. Da aplicação a contrário do artigo 115º do Código
do IRS, os beneficiários daquelas compensações não estão obrigados a emitir
fatura, recibo ou fatura-recibo, relativas aos seus montantes. Contudo, se a
entidade pagadora a solicitar, não há qualquer inconveniente na sua emissão,
devendo, na descrição, ser feita referência àquela norma de delimitação
negativa de incidência. Poderá ainda ser emitido um documento sem qualquer
formalismo, mas identificando os intervenientes, a operação, a data e o valor,
dando quitação do valor recebido.
285
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
válida para uma das suas associações, até porque, para este efeito, as associações
e a federação devem ser entendidas como uma única entidade.
4.2.5.2 Modelo 10
A declaração modelo 10 destina-se a declarar os rendimentos sujeitos a imposto,
auferidos por sujeitos passivos de IRS ou de IRC residentes no território
nacional, bem como as respetivas retenções na fonte. Assim, devem ser
declarados todos os rendimentos:
286
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
4.2.5.3 Modelo 25
No âmbito das obrigações acessórias das entidades beneficiárias dos donativos,
serve este modelo para cumprir com as disposições legais contidas na alínea c)
do n.º 1 do artigo 66.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. Entende-se por
entidades beneficiárias (sujeitas a esta obrigação) aquelas que recebem os bens
de um doador, podendo ser entidades públicas ou privadas, cujas atividades
consistam predominantemente na realização de iniciativas nas áreas social,
cultural, ambiental, desportiva, educacional ou científica. Os donativos
constituem entregas em dinheiro ou em espécie concedidos sem contrapartidas
que configurem obrigações de caráter pecuniário ou comercial às públicas ou
privadas, cujas atividades consistam predominantemente na realização de
iniciativas nas áreas social, cultural, ambiental, desportiva, educacional ou
científica.
Quadro 5 – Modelo 25
4.2.5.4 Modelo 30
A Modelo 30- respeita à relação dos rendimentos pagos ou colocados à
disposição de sujeitos passivos não residentes e destina-se a dar cumprimento
à obrigação acessória prevista no n.º 7 do artigo 119.º do Código do IRS e no
artigo 128.º do Código do IRC. Deve ser entregue pelas entidades devedoras ou
pagadoras de rendimentos a sujeitos passivos não residentes em território
português, até ao final do segundo mês seguinte àquele em que ocorrer o ato do
pagamento, do vencimento, ainda que presumido, da colocação à disposição,
da liquidação ou do apuramento do respetivo quantitativo, consoante os casos.
287
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Quadro 8 – Modelo 30
4.2.5.5 Modelo 39
A declaração modelo n.º 39 é de entrega obrigatória pelas entidades devedoras
e pelas entidades que paguem ou coloquem à disposição dos respetivos titulares
pessoas singulares residentes em território português e que não beneficiem de
isenção, dispensa de retenção ou redução de taxa, rendimentos a que se refere
o artigo 71.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
ou quaisquer rendimentos sujeitos a retenção na fonte a título definitivo de
montante superior a € 25.
Quadro 6 – Modelo 39
288
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
289
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
290
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
291
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
de Bem Estar”. Este evento não provoca distorções de concorrência, visando unicamente a
obtenção de fundos para proveito exclusivo dos objetivos estatuários da associação. De
referir que esta angariação de fundos irá decorrer entre os dias 4 e 5 de outubro.
Pede deferimento
292
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
293
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
294
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
São tributáveis as prestações de serviços efetuadas a uma pessoa que não seja
sujeito passivo, quando o prestador tenha no território nacional a sede da sua
atividade, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio, a partir do
qual os serviços são prestados (alínea b) do n.º 6 do artigo 6.º do Código do
IVA).
Apontamento – sujeitos passivos do imposto
Consideram-se sujeitos passivos do imposto “qualquer pessoa, singular ou coletiva,
estabelecida fora do território da comunidade, pela aquisição ou fornecimento de
serviços a entidades com a sede, estabelecimento estável ou domicílio no território
nacional, que faça prova dessa qualidade, nomeadamente, através da apresentação de
um número de identificação fiscal ou similar, atribuído pelo país de estabelecimento,
ou de elementos obtidos das autoridades fiscais competentes, atestando a qualidade de
sujeito passivo. Esta qualidade de sujeito passivo pode, ainda, ser comprovada
mediante apresentação de um certificado, normalmente utilizado para efeitos de
pedido de reembolso da 13.ª Diretiva, emitido pelas autoridades fiscais competentes,
confirmando que o adquirente exerce uma atividade económica..." ponto III do Ofício-
Circulado n.º 30115/2009, de 29 de dezembro
295
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Apontamento – domicílio
O lugar do domicílio “de uma pessoa singular, quer seja ou não sujeito passivo do
imposto, é o endereço constante do registo nacional da população ou de um registo
público similar ou, na falta de tal registo, o endereço comunicado às autoridades fiscais.
No caso nacional, o lugar do domicílio é o endereço constante do respetivo Número de
Identificação Fiscal." ponto IV do Ofício-Circulado n.º 30115/2009, de 29 de dezembro
Segundo a regra da alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do Código do IVA, neste caso
lida, em sentido inverso, as prestações de serviços não são sujeitas a tributação
em território nacional quando a entidade adquirente das mesmas sejam um
sujeito passivo.
296
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Quando uma ESNL, por obrigação ou por opção, estiver enquadrada no regime
de tributação, as prestações de serviços realizadas para sujeitos passivos de
outros países da União Europeia ou de países terceiros devem ser relevadas na
declaração periódica, respetivamente no campo 7 do quadro 06 e no campo 8
do mesmo quadro. Estas operações conferem o direito à dedução do IVA
suportado para a sua realização, nos termos do ponto II da alínea b) do n.º 1 do
artigo 20.º do CIVA.
297
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
• Forças Armadas;
• Guarda Nacional Republicana;
• Polícia de Segurança Pública;
• Serviço de Estrangeiro e Fronteiras;
• Serviço de Informações Estratégicas de Defesa;
• Polícia Judiciária;
• Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais;
• Autoridade Nacional de Proteção Civil;
• Associações Humanitárias de Bombeiros e os Municípios (corpos de
bombeiros);
• Santa Casa de Misericórdia de Lisboa;
• Instituições Particulares de Solidariedade Social;
298
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
IPSS; …
299
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
300
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Como vimos, agora todos os pedidos passam a ser submetidos no portal das
Finanças por transmissão eletrónica de dados. Os pedidos passam a reportar-se
a um período mensal, ou seja, são incluídos num único pedido todos e apenas
os documentos referentes a um determinado mês. O pedido é efetuado a partir
do 2° mês seguinte ao da data da emissão dos documentos.
4.3.4.1 IPSS
As IPSS gozam de isenção de IVA, por via da restituição prevista na alínea c) do
nº 1 do art.º 2º do Decreto-Lei 84/2017, de 21 de julho. A Autoridade Tributária
(AT) através do Ofício-Circulado nº 90025/2007, resume os objetivos, as
principais alterações e os procedimentos a efetuar para efeito das “Restituições
301
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Técnico Superior
302
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Para além da redução da taxa de IVA as AHB gozam ainda de isenção, por via
da restituição prevista na alínea b) do nº 1 do art.º 2º do Decreto-Lei 84/2017, de
21 de julho e nos termos da alínea i) do n.º 4 e alínea f) do nº 5 do mesmo artigo,
nas aquisições internas, nas importações e nas aquisições intracomunitárias, de
todos os bens móveis de equipamento diretamente destinados à prossecução
dos seus fins e de serviços necessários à conservação, reparação e manutenção
desses equipamentos, e que constem de uma única fatura de valor superior a
€1.000, com exclusão do IVA.
303
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Importa ainda referir que as entidades religiosas que, nos termos da Lei da
Liberdade Religiosa, beneficiem da consignação da quota de 0,5% do IRS, não
podem beneficiar da restituição do IVA nos termos do Decreto-Lei n.º 20/90, de
13 de janeiro.
304
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
305
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
"Campo 9 Neste campo devem ser inscritas as operações isentas do imposto, que não
conferem ·direito à dedução (operações no âmbito do artigo 9.º do CIVA, com exceção
das referidas no ponto V do n.º 1 da alínea b) do artigo 20.º e ainda as operações
efetuadas sobre ouro para investimento em que não tenha havido renúncia à isenção
(Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de setembro)."
Por estas leituras, nomeadamente das instruções de preenchimento, uma ESNL deve
preencher o campo 9 da declaração periódica do IVA com as atividades previstas no
art.º 9.º, ou seja, as isentas de imposto, mas não devendo incluir nesse campo as não
sujeitas a IVA.
306
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
307
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
12647 / 2018 Isenções – IPSS que presta "apoio social a idosos", efetua prestações Artigo 9
de serviços e transmissões de bens (fraldas, pensos higiénicos,
resguardos, suplementos alimentares, …), no âmbito da sua
atividade, face às necessidades dos seus utentes.
12234 / 2017 Isenções - IPSS que pratica operações isentas nos termos do art. 9º Artigo 9
do CIVA, pretende a aplicação do Desp. Normativo n.º 118/85, de
31/12, que estabelece limites da isenção prevista, em virtude de
manifestações ocasionais a realizar.
11760 / 2017 Isenções - IPSS’s - Prestação de serviços aos seus utentes de Artigo 9
atividades extracurriculares (natação, música, inglês, etc)
11656 / 2017 Enquadramento - IPSS - Fornecimento de refeições escolares e Artigo 9
prolongamento de horário do Jardim de Infância e as refeições
escolares da EB, faturados ao município - Fornecimento de refeições
sociais aos utentes carenciados, faturadas ao Centro Social.
10956 / 2017 Isenções – IPSS - Prestações de serviços - Artigo 9
"dinamização/funcionamento dos espaços de convívio e lazer" -
"dinamização de equipamentos e atividades recreativas.
4586 / 2013 IPSS’s – Prestações de serviços - Isenções – Taxas - Liquidação do Artigo 9
IVA
1340/2010 Isenções – Serviços de transportes escolares realizados por IPSS no Artigo 9
âmbito de um protocolo estabelecido com um Município.
537/2010 Amas Domiciliárias - Atividade exercida por conta de uma entidade, Artigo 9
devidamente licenciada como uma Instituição de suporte da
Segurança Social (no caso uma IPSS). Enquadramento em creches
familiares.
13559 Isenções - Yoga, música, dança, inglês, informática e ténis fornecidas Artigo 9
pela IPSS aos seus utentes, no âmbito da atividade habitual de
exploração de infantários, centros de atividades de tempos livres e
creches.
53 Associação de bombeiros - serviços prestados a clubes desportivos, Artigo 9
empresas e comissões de festas
16176 Isenções - Universidade da Terceira Idade, é uma instituição que Artigo 9
prossegue fins sociais, de resposta socioeducativa …… - "Propina da
Universidade Sénior".
A419 2008022 IPSS - apoio a idosos Artigo 9
A419 2006025 IPSS – divulgação das atividades turísticas - merchandising Artigo 9
308
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
7729 / 2004 Taxas - IPSS que fornece refeições a uma outra IPSS que, não Artigo 18
possuindo cozinha, necessita de adquirir externamente refeições
para satisfazer as necessidades sociais dos respetivos utentes do
apoio domiciliário
2988 / 2012 Taxas – Isenções – Operações realizadas por IPSS Artigo 18
14549 Taxas – Transmissão e venda, de "Pinças de Maguil", "Tesouras de Artigo 18
primeiros socorros, tesoura de emergência e universal", "Martelo de
emergência", "Pinças para estilhaços", ….., a associações
humanitárias e corporações de bombeiros.
14333 Taxas - Aquisição de material de socorro e salvamento adquirido por Artigo 18
associações humanitárias e corporações de bombeiros.
13723 Taxas - Operação sujeita a IVA e não isenta - IPSS, isenta nos termos Artigo 18
do art. 9.º do CIVA, vai fornecer, à Associação Humanitária de
Bombeiros, refeições destinadas aos bombeiros que se encontrem
diariamente no serviço.
9697 Taxas - Isenções - Operações realizadas por Associação Humanitária Artigo 18
de Bombeiros Voluntários, entidade sem fins lucrativos.
12344 / 2017 Prestações de serviços - Fornecimento de refeições entre IPSS’s - Artigo 53
Operação sujeita a imposto, fora do âmbito da isenção da al. 7) do
art. 9.º do CIVA - Possível aplicação do art. 53º.
16805 Taxas – Transmissão de diversos artigos a associações humanitárias verba 2.10
e corporações de bombeiros "(…)" destinados a operações de socorro
e salvamento
15817 Enquadramento – IPSS – Fornecimento de refeições escolares à verba 3.1
Câmara Municipal e ainda de serviços relativos à cooperação na
oferta das atividades de animação e apoio à família e serviços de
refeições a jardim de infância …….
309
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
pressupostos, devendo o sujeito passivo, nos casos descritos nas alíneas d) e e),
apresentar requerimento devidamente documentado, no prazo de 60 dias
contados da verificação do facto determinante da isenção.
310
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Estão isentos do imposto os veículos para transporte coletivo dos utentes com
lotação de nove lugares, incluindo o do condutor, adquiridos a título gratuito
ou oneroso, por IPSS que se destinem ao transporte em atividades de interesse
público e que se mostrem adequados à sua natureza e finalidades, desde que
possuam um nível de emissão de CO2 até 180 g/Km.
311
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
312
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
314
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
(base mínima de
1 IAS)
Abono para falhas – até 5% da
remuneração
mensal
315
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Bibliografia e Referências
Bessa, Daniel (2010) Contabilista: uma profissão que pode e deve ser valorizada,
Gabinete de Estudos.
316
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Instituto da Segurança Social, I.P. (2015) Guia Prático – Apoios Sociais – Pessoas
Idosas.
Jobling, Carla e Luís Figueira (2016) Código dos Contratos Públicos Anotados –
Volume I
Mendes, Victor (2006) Como constituir uma Cooperativa, Porto, Legis Editora.
317
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Decreto-Lei n.º 89/85, de 1 de abril que revoga o artigo 32.º do Estatuto das
Instituições Particulares de Solidariedade Social.
Decreto-Lei n.º 402/85, de 11 de outubro que altera o n.º 2 do artigo 7.º e o artigo
11.º do Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social.
318
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
319
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Lei n.º 76/2015, de 28 de julho que aprova a sexta alteração ao Estatuto das
Instituições Particulares de Solidariedade Social.
320
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Anexos
Anexo 1 - Modelo – Registo Nacional de Pessoas Coletivas
321
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
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Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
328
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 1.º
Designação e Objetivos
O/A (nome da coletividade ou associação), adiante designado por (sigla) é uma coletividade/associação de fins
(concretização dos fins) e tem por objetivo (discriminar os fins em perspetiva).
Artigo 2.º
Carácter e Duração
O/A (sigla) tem carácter (nacional/regional/local), é constituído/a sem fins lucrativos, sem qualquer orientação
política ou religiosa e a sua duração é por tempo indeterminado.
Artigo 3.º
Sede
O/A (sigla) tem a sua sede em (morada da sede), freguesia de (especificação da freguesia), concelho de (designação do
concelho).
Artigo 4.º
O/A (sigla) é membro/sócio de (qualquer organismo internacional suscetível de referência) e poderá estabelecer
relações com quaisquer organizações nacionais e internacionais com elas acordando formas de cooperação consentâneas
com o seu objetivo social.
Artigo 5.º
Receitas
Artigo 6.º
Despesas
São despesas do/a (sigla) as que resultam do exercício das suas atividades em cumprimento dos Estatutos, do
Regulamento Geral Interno e das disposições que sejam impostas por lei.
Artigo 7.º
Associados
1 - Podem ser sócios do/a (sigla) todos os indivíduos interessados em participar nos fins propostos no art. 1.º e que a
lei permita.
2 - Os sócios entram no pleno gozo dos seus direitos após aprovação da sua admissão em reunião de
(Direção/Assembleia Geral), mediante o pagamento de uma joia e de primeira quota.
4.1 - Sócios fundadores são os aderentes à data de aprovação dos presentes estatutos.
4.2 - Sócios efetivos são os que aderirem à Associação, Clube ou Coletividade em data posterior à fundação.
329
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
4.3 - Sócios beneméritos são todas as pessoas singulares ou coletivas que se destacarem por apoios ao/à (sigla).
4.4 - Sócios honorários são as personalidades e entidades de renome nacional ou internacional cuja ação notável está de
acordo com os objetivos do/a (sigla).
6 - Os sócios honorários estão isentos de quotas, desde que anteriormente a esta designação não tenham sido sócios
efetivos do/a (sigla).
Artigo 8.º
Órgãos
a) A Assembleia Geral;
b) A Direção;
c) O Conselho Fiscal.
Artigo 9.º
Assembleia Geral
A Assembleia Geral é a reunião de todos os sócios, no pleno gozo dos seus direitos, expressamente convocada nos
termos da lei e do Regulamento Geral Interno da Associação, Clube ou Coletividade.
Artigo 10.º
A Mesa da Assembleia Geral é composta por (n.º de membros) membros, sendo 1 presidente, (...) vice-presidente(s), (...)
secretário(s) e (...) vogais, competindo-lhes dirigir os trabalhos da Assembleia Geral nos termos da lei e do Regulamento
Geral Interno.
Artigo 11.º
Direção
1 - A Direção é constituída por (...) elementos, sendo 1 Presidente, (1 ou 2) vice-presidente(s), (...) tesoureiro, (...)
secretário(s) e (...) vogais.
c) Exercer as demais funções previstas na lei, nos presentes Estatutos e no Regulamento Geral Interno da Associação,
Clube ou Coletividade;
Artigo 12.º
Conselho Fiscal
1 - O Conselho Fiscal é composto por (...) elementos, sendo 1 presidente, (...) secretário(s) e (...) relator(es).
330
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
331
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Capítulo I
Princípios Gerais
Artigo 1.º
Artigo 2.º
Objetivo
Artigo 3.º
Finanças
a) A Joia de Inscrição.
c) Donativos.
f) Outras receitas.
3 - Os valores da quota anual e da Joia de Inscrição serão fixadas pela Assembleia Geral da .... (nome da associação).
4 - Todos os anos será aprovado um Plano de Atividades e Orçamento para o ano seguinte.
5 - O relatório de Atividades e Contas deverá ser aprovado pela Assembleia Geral até ao fim do mês de Janeiro do ano
subsequente.
Capítulo II
Dos Sócios
Artigo 4.º
Admissão e Expulsão
1 - Para obter a qualidade de sócio da .... (nome da associação) é necessário preencher o impresso próprio para tal, pagar
a Joia de Inscrição e obter a aprovação da Direção.
2 - Se o parecer da Direção for negativo, o pretendente poderá recorrer para a Assembleia Geral que terá de se
pronunciar favoravelmente nesse sentido por uma maioria de 2/3 dos membros presentes.
3 - No caso de expulsão de algum sócio da .... (nome da associação) por motivo de grave lesão da associação, a
Assembleia Geral terá de se pronunciar por uma maioria de 2/3 dos membros presentes.
Artigo 5.º
Direitos e Deveres
332
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
d) Contribuir, através das vias estatutárias e regulamentares previstas, para a prossecução dos objetivos da Associação.
Capítulo III
Dos Órgãos
Secção I
Generalidades
Artigo 6.º
1 - Os mandatos dos órgãos da .... (nome da associação) terão a duração de .... anos.
2 - Nenhum sócio pode ser, simultaneamente, membro da Direção, do Conselho Fiscal ou da Mesa da Assembleia Geral.
Artigo 7.º
Candidaturas
1 - As candidaturas à Direção, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia Geral deverão ser subscritas pelos candidatos e
por um mínimo de 5% dos sócios.
2 - As listas deverão ser formadas por um número ímpar de elementos efetivos podendo apresentar elementos
suplentes.
Artigo 8.º
Perda de mandato
c) For abrangido por normas contidas no regimento do órgão a que pertence e que culminem na perda de mandato,
nomeadamente por faltas injustificadas às reuniões.
Artigo 9.º
Quórum
1 - A Direção e o Conselho Fiscal só poderão deliberar com mais de metade dos seus membros.
2 - A Assembleia Geral poderá deliberar com qualquer número de presenças 30 minutos após a hora fixada para o início
da reunião.
Artigo 10.º
Deliberações
333
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
1 - Salvo nos casos expressamente previstos na Lei, nos Estatutos ou neste Regulamento Interno, as deliberações dos
órgãos da .... (nome da associação) serão tomadas por maioria simples.
2 - Serão, obrigatoriamente, tomadas por voto secreto, todas as deliberações que se refiram a pessoas.
Artigo 11.º
Convocação de reuniões
1 - As reuniões ordinárias da Assembleia Geral serão convocadas por carta a cada um dos seus membros com a
antecedência mínima de 7 dias.
2 - As reuniões ordinárias da Direção e do Conselho Fiscal poderão ser convocadas com uma antecedência de 3 dias
úteis.
3 - No caso de reuniões extraordinárias não existe prazo de antecedência mínima, mas é obrigatório a convocação de
todos os membros do órgão.
Secção II
Assembleia Geral
Artigo 12.º
d) Aprovar as alterações aos Estatutos e ao Regulamento Interno sendo, no primeiro caso, necessário o acordo de pelo
menos 2/3 dos presentes e, no segundo caso, de pelo menos 3/5 dos presentes.
f) Deliberar sobre a extinção da Associação por uma maioria de _ dos membros presentes.
3 - A Assembleia Geral é constituída por todos os sócios no pleno gozo dos seus direitos.
Artigo 13.º
A mesa da Assembleia Geral será eleita por esta, por maioria absoluta dos seus membros presentes e será constituída
por um presidente, um vice-presidente e um secretário, competindo-lhes a marcação dos trabalhos da Assembleia Geral.
Secção III
Direção
Artigo 14.º
Competências
d) Representar a Associação;
334
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 15.º
Composição
A Direção é composta por um número ímpar de membros até 9 existindo, obrigatoriamente, um presidente, um diretor-
geral e um diretor financeiro.
Secção IV
Conselho Fiscal
Artigo 16.º
Competência
Artigo 17.º
Composição
Capítulo IV
Disposições Finais
Artigo 18.º
Da extinção
A Associação poderá ser extinta em Assembleia Geral convocada para esse efeito desde que seja aprovada por uma
maioria de _ dos membros presentes, revertendo o seu património para o fim que a Assembleia determinar.
335
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Capítulo Primeiro
Artigo lº
A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola (designação), também designada abreviadamente por
«sigla», congrega e representa Pais e Encarregados de Educação da Escola (designação).
Artigo 2º
A «sigla» é uma instituição sem fins lucrativos, com duração ilimitada, que se regerá pelos presentes estatutos e, nos
casos omissos, pela lei geral.
Artigo 3º
A «sigla» tem a sua sede social na Escola (designação), na freguesia, concelho de ____________.
Artigo 4º
A «sigla» exercerá as suas atividades sem subordinação a qualquer ideologia política ou religiosa.
Artigo 5º
a) Contribuir, por todos os meios ao seu alcance, para que os pais e encarregados de educação possam cumprir
integralmente a sua missão de educadores;
c) Propugnar por uma política de ensino que respeite e promova os valores fundamentais da pessoa humana.
Artigo 6º
Compete à «sigla»:
a) Pugnar pelos justos e legítimos interesses dos alunos na sua posição relativa à escola e à educação e cultura;
b) Estabelecer o diálogo necessário para a recíproca compreensão e colaboração entre todos os membros da escola;
c) Promover e cooperar em iniciativas da escola, sobretudo na área escola e nas de carácter físico, recreativo e cultural;
d) Promover o estabelecimento de relações com outras associações similares ou suas estruturas representativas, visando
a representação dos seus interesses junto do Ministério da Educação.
Capítulo Segundo
Dos associados
Artigo 7º
São associados da «sigla» os pais e os encarregados de educação dos alunos matriculados na Escola e que
voluntariamente se inscrevam na Associação.
Artigo 8º
c) Utilizar os serviços da «sigla» para a resolução dos problemas relativos aos seus filhos ou educandos, dentro do
âmbito definido no artigo quinto;
336
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 9º
Artigo 10º
d) Os que não satisfaçam as suas quotas no prazo que lhes venha a ser comunicado.
Capítulo Terceiro
Artigo 11º
São Órgãos Sociais da «sigla»: a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Executivo e o Conselho Fiscal.
Artigo 12º
Os membros da Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Executivo e o Conselho Fiscal são eleitos anualmente, por
sufrágio direto e secreto pelos associados que componham a Assembleia Geral.
Artigo 13º
b) O presidente da Mesa será substituído, na sua falta, pelo primeiro secretário e este pelo segundo.
Artigo 14º
A Assembleia Geral é constituída por todos os associados no pleno gozo dos seus direitos.
Artigo 15º
a) A Assembleia Geral reunirá em sessão ordinária no primeiro período de cada ano letivo para discussão e aprovação
do relatório anual de atividades e contas e para eleição dos órgãos sociais;
b) A Assembleia Geral reunirá em sessão extraordinária por iniciativa do presidente da mesa; a pedido da direção ou
do conselho fiscal ou por petição subscrita por, pelo menos, vinte associados no pleno gozo dos seus direitos.
Artigo 16º
A convocatória para a Assembleia Geral será feita com a antecedência mínima de oito dias, por circular enviada a todos
os associados, indicando a data, hora, local e ordem de trabalhos.
Artigo 17º
A Assembleia Geral considera-se legalmente constituída se estiverem presentes, pelo menos, mais de metade dos
associados, funcionando meia hora mais tarde com qualquer número de associados.
Artigo 18º
337
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
f) Dissolver a «sigla»;
Artigo 19º
A «sigla» será gerida por um Conselho Executivo constituído por cinco associados: um presidente, um vice-presidente,
um tesoureiro, um secretário e um vogal.
Artigo 20º
O Conselho Executivo reunirá mensalmente e sempre que o presidente ou a maioria dos seus membros o solicite.
Artigo 21º
d) Submeter à Assembleia Geral o relatório de atividades e contas anuais para discussão e aprovação;
e) Representar a «sigla»;
f) Propor à Assembleia Geral o montante das joia e quota a fixar para o ano seguinte;
Artigo 22º
Artigo 23º
b) Verificar, periodicamente, a legalidade das despesas efetuadas e a conformidade estatutária dos catos da direção.
Artigo 24º
O Conselho Fiscal reunirá uma vez por trimestre ou por solicitação de dois dos seus membros.
Capítulo Quarto
Do regime financeiro
Artigo 25º
c) A venda de publicações.
Artigo 26º
338
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A «sigla» só fica obrigada pela assinatura conjunta de dois membros da direção, sendo obrigatória a do presidente ou
do tesoureiro.
Artigo 27º
As disponibilidades financeiras da «sigla» serão obrigatoriamente depositadas num estabelecimento bancário, em conta
própria da associação.
Artigo 28º
Em caso de dissolução, o ativo da «sigla», depois de satisfeito o passivo, reverterá integralmente a favor da entidade
que a Assembleia Geral determinar.
Capítulo Quinto
Artigo 29º
Artigo 30º
Os membros dos corpos sociais exercerão os seus cargos sem qualquer remuneração.
339
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
CONVOCATÓRIA
Convocam-se todos os Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Escola XXXXX para a
reunião de constituição da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola, a realizar
na referida Escola, em (Localidade), pelas …… horas do dia …. de ……………… de ……, com
a seguinte Ordem de Trabalhos:
340
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
(assinale com X)
Nome (Pai,Mãe,Enc.deEduc.ouProf.):
_________________________________________________________________________________
Profissão: _____________________________________________________________
Localidade: ______________________________________________________________________
____/____/20 .
______________________________
Valor da quota: _____,____ €
341
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Capítulo I
Artigo 1.º
A “IPSS», adiante designada por associação, é uma instituição particular de solidariedade social, sob a forma de
associação, sem fins lucrativos, regida pelas disposições da lei aplicável e, em especial, pelos presentes estatutos.
Artigo 2.º
A associação tem a sua sede na «morada», freguesia de «freguesia», concelho de «concelho», distrito de «distrito» e o
seu âmbito de ação abrange o concelho de «concelho».
Artigo 3.º
Objetivos
f) Apoio no prosseguimento dos estudos dos filhos das famílias mais carenciadas;
j) …
a) Promoção social, cultural, recreativa e desportiva das populações da freguesia de «freguesia» e das povoações
circunvizinhas;
b) Convívio social;
c) Proteção da natureza;
342
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
h) …
Artigo 4.º
Atividades
1. Para realização dos seus objetivos, a associação propõe-se criar e manter as seguintes atividades:
a) No aspeto social:
a.ii) Manter um centro de convívio para jovens e para realização de atividades de ocupação de tempos livres;
a.iii) Criar infraestruturas ou adotar as existentes para promover a educação, formação e integração na vida ativa de
jovens e desempregados;
a.v) Criar uma bolsa para apoiar o prosseguimento dos estudos dos filhos das famílias mais carenciadas;
a.vi) …
b) No aspeto cultural:
b.v) …
c.i) Gestão de um pavilhão multiusos que possibilite a prática de desportos tais como o futsal, basquetebol, andebol,
ténis, voleibol, jogos de mesa, atletismo, etc.;
c.ii) Trabalhar em parceria com as várias entidades públicas e privadas que promovam estas matérias;
c.iii) …
d) No aspeto ecológico:
d.i) Colaboração na preservação das lagoas da freguesia, visando a proteção da sua fauna e flora;
d.iii) Colaborar com entidades públicas e privadas para concretização destes fins;
d.iv) … .
Artigo 5.º
Organização e funcionamento
A organização e funcionamento dos diversos sectores de atividade constarão de regulamentos internos elaborados pela
direção.
Artigo 6.º
1. Os serviços prestados pela associação serão gratuitos ou remunerados, de acordo com a situação económica e
financeira dos clientes/utentes, apurada em inquérito a que se deverá sempre proceder.
2. As tabelas de comparticipação dos utentes serão elaboradas em conformidade com as normas legais aplicáveis e com
os acordos de cooperação que sejam celebrados com os serviços oficiais competentes.
Capítulo II
343
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Dos associados
Artigo 7.º
Qualidade de associado
1. Podem ser associados pessoas singulares ou coletivas que se proponham contribuir para a realização dos fins da
associação mediante o pagamento de quotas e/ou a prestação de serviços.
2. A qualidade de associado prova-se pela inscrição em registo apropriado que a associação obrigatoriamente possuirá.
3. Podem ser associados os menores de idade, desde que, devidamente, autorizados pelo seu representante legal,
através de documento por este assinado, sendo que não terão direito a integrar os corpos sociais nem direito a voto
antes de atingirem a maioridade ou forem emancipados.
Artigo 8.º
Categorias
a) Associados Efetivos – são as pessoas singulares ou coletivas, que se proponham colaborar na realização dos fins da
associação obrigando-se ao pagamento da quota, nos montantes fixados pela assembleia-geral;
b) Associados Honorários – são as pessoas, singulares ou coletivas, que adquiram essa qualidade em virtude das
relevantes contribuições em donativos ou através de serviços prestados a favor da instituição.
Artigo 9.º
Direitos e deveres
d) Examinar os livros, relatórios e contas e demais documentos, desde que o requeiram por escrito com a antecedência
mínima de dez dias e se verifique um interesse pessoal, direto e legítimo;
e) Gozar do desconto no preço a pagar pelos serviços prestados pela associação, conforme for definido em regulamento
interno;
d) Desempenhar com zelo, dedicação e eficiência os cargos para que forem eleitos;
Artigo 10.º
Sanções
1. Os sócios que violarem os deveres estabelecidos no presente diploma ficam sujeitos às seguintes sanções:
a) Repreensão escrita;
344
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
c) Demissão.
2. São demitidos os sócios que por atos dolosos tenham prejudicado moral ou materialmente a associação.
5. A aplicação das sanções previstas no n.º 1 só se efetivará mediante audiência obrigatória do associado.
Artigo 11.º
1. Os associados só podem exercer os direitos referidos nos presentes estatutos, se tiverem em dia o pagamento das suas
quotas.
2. Só são elegíveis para os órgãos sociais, os associados que, cumulativamente estejam no pleno gozo dos seus direitos
associativos, sejam maiores e tenham pelo menos um ano de vida associativa.
3. Aos associados iniciados não são conferidos, nem poderão exercer os direitos referidos nas alíneas b), c) e d) do n. 1
do artigo 9º.
Artigo 12.º
Intransmissibilidade
A qualidade de associado não é transmissível quer por ato entre vivos quer por sucessão.
Artigo 13.º
2. O associado que por qualquer forma deixar de pertencer à associação não tem direito a reaver as quotizações que
haja pago, sem prejuízo da sua responsabilidade por todas as prestações relativas ao tempo em que foi membro da
associação.
Capítulo III
Secção I
Disposições gerais
Artigo 14.º
Órgãos sociais
2. O exercício de qualquer cargo nos corpos gerentes é gratuito, mas pode justificar o pagamento de despesas dele
derivadas, dentro dos limites legalmente previstos.
Artigo 15.º
1. A direção e o conselho fiscal não podem ser constituídos maioritariamente por trabalhadores da associação.
345
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
2. O cargo de presidente conselho fiscal não pode ser exercido por trabalhadores da associação.
Artigo 16.º
Incompatibilidade
Nenhum titular da direção pode ser simultaneamente titular do conselho fiscal e ou da mesa da assembleia geral.
Artigo 17.º
Impedimentos
1. É nulo o voto de um membro sobre assunto que diretamente lhe diga respeito, ou no qual seja interessado, bem como
seu cônjuge, pessoa com quem viva em condições análogas às dos cônjuges e respetivos ascendentes e descendentes,
bem como qualquer parente ou afim em linha reta ou no segundo grau da linha colateral.
2. Os titulares dos membros da direção não podem contratar direta ou indiretamente com a associação, salvo se do
contrato resultar manifesto benefício para a associação.
3. Os titulares dos órgãos não podem exercer atividade conflituante com a da associação nem integrar corpos sociais de
entidades conflituantes com os da associação, ou de participadas desta.
Artigo 18.º
1. A duração do mandato dos órgãos é de quatro anos e inicia-se com a tomada de posse dos seus membros, perante o
presidente cessante da mesa da assembleia geral ou o seu substituto, e deve ter lugar nos trinta dias seguintes à eleição.
2. Caso o presidente cessante da mesa da assembleia geral não confira a posse até ao trigésimo dia posterior ao da
eleição, os titulares eleitos pela assembleia geral entram em exercício independentemente da posse, salvo se a
deliberação de eleição tiver sido suspensa por procedimento cautelar.
3. O presidente da associação ou cargo equiparado só pode ser eleito para três mandatos consecutivos.
Artigo 19.º
1. As responsabilidades dos titulares dos órgãos da associação são as definidas nos artigos 164.º e 165.º do Código Civil.
2. Além dos motivos previstos na lei, os membros dos corpos gerentes ficam exonerados de responsabilidade se:
a) Não tiverem tomado parte na respetiva resolução e a reprovarem com declaração na ata da sessão imediata em que
se encontrem presentes;
Artigo 20.º
1. A direção e o conselho fiscal são convocados pelos respetivos presidentes, por iniciativa destes, ou a pedido da
maioria dos seus titulares.
2. As deliberações são tomadas por maioria dos votos dos titulares presentes, tendo o presidente, além do seu voto,
direito a voto de desempate.
3. As votações respeitantes a eleições dos órgãos sociais ou a assuntos de incidência pessoal dos seus membros são feitas
por escrutínio secreto.
4. Em caso de vacatura da maioria dos titulares dos órgãos, deve proceder-se ao preenchimento das vagas verificadas,
no prazo máximo de um mês.
5. Os membros designados para preencherem as vagas referidas no n.º anterior apenas completam o mandato.
6. Das reuniões dos corpos gerentes serão sempre lavradas atas que serão obrigatoriamente assinadas pelos membros
presentes ou, quando respeitem a reuniões da assembleia geral, pelos membros da respetiva mesa.
SECÇÃO II
346
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Da Assembleia geral
Artigo 21.º
Constituição
1. A assembleia geral, regularmente constituída, é o órgão soberano, representa a universalidade dos seus associados e
as suas deliberações são obrigatórias para todos, desde que tomadas em conformidade com a lei e com os presentes
estatutos.
2. A assembleia geral é constituída por todos os sócios admitidos há pelo menos doze meses, que tenham as suas quotas
em dia e não se encontrem suspensos.
3. A assembleia geral é dirigida pela respetiva mesa que se compõe de um presidente, um 1.º secretário e um 2.º
secretário.
4. Na falta ou impedimento de qualquer dos membros da mesa da assembleia geral, competirá a esta eleger os respetivos
substitutos de entre os associados presentes, os quais cessarão as suas funções no termo da reunião.
Artigo 22.º
Competências
Compete à assembleia geral deliberar sobre todas as matérias não compreendidas nas atribuições legais ou estatutárias
dos outros órgãos da associação e, designadamente: a) Definir as linhas fundamentais de atuação da associação;
b) Eleger e destituir, por votação secreta, os membros da respetiva mesa, da direção e do conselho fiscal;
c) Apreciar e votar anualmente o orçamento e o programa de ação para o exercício seguinte, bem como o relatório e
contas de gerência;
d) Deliberar sobre a aquisição onerosa e a alienação, a qualquer título, de bens imóveis e de outros bens patrimoniais
de rendimento ou de valor histórico ou artístico;
e) Deliberar sobre a alteração dos estatutos e sobre a extinção, cisão ou fusão da associação;
f) Autorizar a associação a demandar os membros dos corpos gerentes por atos praticados no exercício das suas funções;
i) Ratificar o valor da quota mensal a pagar pelos associados, aprovado pela direção.
Artigo 23.º
Convocação e publicitação
1. A assembleia geral é convocada com 15 dias de antecedência pelo presidente da mesa ou substituto.
2. A convocatória é obrigatoriamente:
a) afixada na sede;
b) entregue pessoalmente, por meio de aviso postal expedido para cada associado.
3. A convocatória pode também ser efetuada, facultativamente, através de correio eletrónico para o endereço eletrónico
fornecido pelo associado.
5. Independentemente da convocatória é obrigatório ser dada publicidade à realização da assembleia-geral nas edições
da associação, no sítio institucional e em aviso afixado em locais de acesso público, nas instalações e estabelecimentos
da associação, bem como através de anúncio publicado nos dois jornais de maior circulação da área onde se situe a sede.
6. Os documentos referentes aos diversos pontos da ordem de trabalhos devem estar disponíveis na sede e no sítio
institucional da associação, logo que a convocatória seja expedida, por meio de aviso postal, para os associados.
347
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 24.º
Funcionamento
1. A assembleia geral reúne à hora marcada na convocatória, se estiver presente mais de metade dos associados com
direito de voto, ou trinta minutos depois, com qualquer número de presenças.
2. A Assembleia geral extraordinária que seja convocada a requerimento dos associados só pode reunir se estiverem
presentes três quartos dos requerentes.
Artigo 25.º
Deliberações
1.As deliberações da assembleia geral são tomadas por maioria simples não se contando as abstenções.
2. É exigida a maioria qualificada na aprovação das matérias constantes das alíneas e), d), f) e g) do artigo 22.º dos
estatutos.
3. No caso da alínea e) do artigo 22.º, a dissolução não tem lugar se um número de associados, igual ou superior ao
dobro dos membros previstos para os respetivos órgãos, se declarar disposto a assegurar a permanência da associação,
qualquer que seja o número de votos contra.
Artigo 26.º
Votações
2. Gozam de capacidade eleitoral ativa os associados com, pelo menos, um ano de vida associativa.
3. Os associados podem ser representados por outros associados, bastando para tal uma carta, devidamente assinada,
dirigida ao presidente da mesa da assembleia geral e entregue à data da respetiva reunião.
Artigo 27.º
Reuniões da Assembleia-Geral
1. A assembleia geral reunirá obrigatoriamente em sessão ordinária, três vezes por ano:
a) No final de cada mandato, até final do mês de dezembro, para eleição dos titulares dos órgãos associativos;
b) Até 31 de março de cada ano para aprovação do relatório e contas de exercício do ano anterior, bem como do parecer
do conselho fiscal;
c) Até 30 de novembro de cada ano, para apreciação e votação do programa de ação e do orçamento e para o ano
seguinte e do parecer do conselho fiscal.
2. A assembleia geral reunirá em sessão extraordinária quando convocada pelo presidente da mesa da assembleia geral,
por iniciativa deste, a pedido da direção ou do conselho Fiscal ou a requerimento de, pelo menos, 10% do número de
sócios no pleno gozo dos seus direitos.
SECÇÃO III
Da Direção
Artigo 28.º
Constituição
A direção da associação é constituída por 9 membros: presidente, três vice-presidentes, secretário, tesoureiro e três
vogais.
Artigo 29.º
Competências
348
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
b) Elaborar anualmente e submeter ao parecer do conselho fiscal o relatório e contas de gerência, bem como o orçamento
e programa de ação para o ano seguinte;
f) Zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos e das deliberações dos órgãos da associação;
h) Fixar o valor da quota mensal a pagar pelos associados e submeter o mesmo para ratificação à Assembleia geral;
i) Fixar o valor das comparticipações a pagar pelos utentes/clientes, mediante os dados que resultem de inquérito
prévio sobre a sua situação económica e financeira;
j) Fixar os preços dos serviços prestados que tenham caráter ou função instrumental, bem como das contribuições
complementares a pagar pelos associados, utentes/clientes e seus familiares ou outros destinatários ou beneficiários.
Artigo 30.º
Forma de obrigar
1 - Para obrigar a associação são necessárias e bastantes as assinaturas conjuntas de quaisquer dois membros de entre o
Presidente, Vice-Presidentes e Tesoureiro.
SECÇÃO IV
Do Conselho Fiscal
Artigo 31.º
Conselho Fiscal
Artigo 32.º
Competências
1. Compete ao conselho fiscal o controlo e fiscalização da associação, podendo, nesse âmbito, efetuar à direção e mesa
da assembleia geral as recomendações que entenda adequadas com vista ao cumprimento da lei, dos estatutos e dos
regulamentos, e designadamente:
b) Emitir parecer sobre o relatório e contas do exercício, bem como sobre o programa de ação e orçamento para o ano
seguinte;
c) Emitir parecer sobre quaisquer assuntos que a direção e/ou mesa da assembleia geral submetam à sua apreciação;
2. Os membros do conselho fiscal podem assistir às reuniões da direção, quando para tal forem convocados pelo
presidente deste órgão.
Capítulo IV
Regime financeiro
Artigo 33.º
349
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Património
O património da Associação é constituído pelos bens expressamente afetos pelos associados fundadores à Associação,
pelos bens ou equipamentos doados por entidades públicas ou privadas e pelos demais bens e valores que sejam
adquiridos pela mesma.
Artigo 34.º
Receitas
i) … .
Artigo 35.º
1. Os associados pagam uma quota de valor fixado pela Direção e ratificado em assembleia geral.
2. Havendo lugar à prestação de donativos ou serviços, compete à Direção, propor à Assembleia Geral a aprovação dos
mesmos.
Capítulo V
Disposições diversas
Artigo 36.º
Extinção
2. Compete à assembleia geral deliberar sobre o destino dos seus bens, nos termos da legislação em vigor, bem como
eleger uma comissão liquidatária.
3 Os poderes da comissão liquidatária ficam limitados à prática dos atos meramente conservatórios e necessários quer
à liquidação do património social, quer à ultimação dos negócios pendentes.
4 Pelos atos restantes e pelos danos que deles advenham à associação, respondem solidariamente os titulares dos órgãos
que os praticaram.
Artigo 37.º
Casos Omissos
Os casos omissos serão resolvidos pela assembleia geral, de acordo com a legislação em vigor.
350
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Capítulo I
Generalidades
1°.
a) São sócios efetivos todos aqueles que se achem inscritos no respetivo livro de registo nos termos previstos no n.º 2 do
artigo 7° dos Estatutos;
b) Nos termos da alínea a) do artigo 8° dos Estatutos, os sócios efetivos têm capacidade para eleger e ser eleitos, de
acordo com o que mais adiante se disporá;
c) São deveres dos associados nos termos do artigo 9°. dos Estatutos;
d) Perdem a qualidade de associado, nos termos da alínea b) do nº. 1 do artigo 13°. dos Estatutos, os associados que
deixarem de pagar as suas quotas durante 6 meses;
2°.
a) São órgãos sociais da Associação; a Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal, nos termos do artigo 14°. dos
Estatutos;
b) A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Primeiro Secretário e Um Segundo Secretário,
conforme n.º 3 do artigo 21° dos Estatutos;
c) A Direção é constituída por nove membros; um Presidente, três Vice-Presidente, um Secretário, um Tesoureiro e três
Vogais, conforme artigo 28° dos Estatutos;
d) O Conselho Fiscal é constituído por três membros, dos quais um é Presidente, um é Vice-Presidente e o outro é
Secretário, nos termos do artigo 31° dos Estatutos.
Capítulo II
1°.
Da Assembleia Eleitoral
1 - A assembleia eleitoral é constituída por todos os sócios efetivos que tenham as quotas em dia e nem se encontrem
suspensos, tudo conforme o disposto no n°. 1 do artigo 11º, conjugado com a alínea a) do n.º 1 do artigo 9° dos Estatutos;
2°.
Do Processo Eleitoral
a) O processo eleitoral será coordenado e verificada a sua regularidade legal e estatutária pela Mesa da Assembleia
Geral;
b) A eleição dos corpos sociais será precedida de candidaturas, as quais serão organizadas em sistema de listas, às quais
será atribuída por sorteio a realizar pela Mesa da Assembleia Geral uma letra;
c) Cada candidatura deverá indicar até ao prazo terminal de entrega da documentação relativa à lista candidata ao/à
Presidente da Mesa da Assembleia Geral um mandatário que ficará responsável por todo o processo relativo a essa
candidatura, devendo tal indicação ser formalizada por declaração de aceitação;
d) A lista deverá ser organizada com a indicação de todos os Órgãos Sociais, os números, nomes dos associados e o
cargo a que concorre, devendo ser acompanhada de declaração de aceitação subscrita por cada um dos candidatos,
acompanhada de fotocópia do bilhete de identidade;
351
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
f) O prazo de apresentação de candidaturas termina às vinte horas do quinto dia inclusive, anterior à data da realização
das eleições, incluindo-se para efeitos de contagem sábados, domingos e feriados:
g) Recebidas as candidaturas a Mesa da Assembleia Geral reunirá expressamente para esse fim verificará e analisará
toda a documentação sob o ponto de vista formal, regulamentar e estatutário. Não havendo incorreções admitirá
definitivamente a(s) candidatura(s), seguindo-se o sorteio referido na alínea b) deste artigo. Se forem detetadas
incorreções, a Mesa notificará o mandatário da candidatura, para no prazo de vinte e quatro horas sanar o incidente
devendo na notificação estabelecer dia e hora de términus do prazo. Sendo sanadas as incorreções dentro do prazo
estabelecido a candidatura será admitida definitivamente, seguindo-se os procedimentos previstos no presente
regulamento;
h) A Direção organizará e fornecerá à Mesa da Assembleia Geral um exemplar atualizado do caderno eleitoral, onde
constarão todos os associados com capacidade eleitoral, de acordo com os normativos estatutários;
j) Admitida(s) a(s) candidatura(s), e atribuída a respetiva letra a(s) lista(s) serão afixadas no edifício sede;
k) A Direção fornecerá à Mesa da Assembleia Geral, os boletins de voto em tamanho A5, onde constará(ão) a(s) lista(s)
candidata pela ordem de letras que lhe foi atribuída em sorteio;
l) A Direção fornecerá à Mesa da Assembleia Geral uma urna na qual serão introduzidos os boletins de voto;
m) Dentro do possível a direção deverá proporcionar um lugar reservado para que os votantes possam assinalar o seu
boletim de voto com o máximo de sigilo;
3°.
a) A Assembleia de voto funcionará no «local», e dentro do horário previsto no aviso convocatório, que não poderá ser
inferior a uma hora;
1. Numa das listas candidatas devidamente identificadas no boletim de voto com letra assinalando dentro da quadrícula que lhe
segue com uma "cruz".
c) O boletim de voto deverá ser dobrado em quatro partes, e entregue ao (à) Presidente da Mesa da Assembleia Geral,
que o introduzirá na respetiva urna;"
d) Efetuada a votação, deverá ser descarregado no caderno eleitoral essa operação, com a assinatura do votante ou
alguém a rogo se o não souber ou puder fazer;
e) Antes de iniciadas as operações de votação o (a) Presidente da Mesa da Assembleia Geral deverá mostrar aos
presentes a urna com vista à verificação de que nela nada existe, e informará os presentes do início das operações de
votação, indicando a um dos Secretários a hora do início das operações de votação;
f) Decorrido o tempo fixado na convocatória o (a) Presidente da Mesa da Assembleia Geral, anunciará o fim das
operações de votação, mandando encerrar a porta do hall de entrada. Se no local de voto se encontrarem associados
para exercer o seu direito de voto, permitirá o prolongamento das referidas operações até que todos tenham exercido
esse direito;
g) Encerrada a votação, serão contados os votos descarregados no caderno eleitoral e anotado o número por um dos
secretários da mesa. De seguida será aberta a urna contendo os boletins de voto os quais serão contados e conferido o
seu número. Se não existirem divergências, proceder-se-á de imediato à verificação do sentido de voto, abrindo-se os
boletins. Seguir-se-á a contagem por lista(s). Havendo dúvidas quanto ao sentido do voto expresso nalgum boletim,
compete à mesa decidir sobre o mesmo, podendo o mandatário, se não concordar recorrer, fundamentadamente para a
Mesa que reapreciará a sua decisão, podendo mantê-la ou alterá-la;
h) Concluídas as operações de verificação e contagem dos votos, o (a) Presidente da Mesa proclamará de imediato os
resultados, declarando eleitos os associados que façam parte da lista mais votada;
i) De todas as operações de votação será elaborada ata, onde constarão os dados e factos mais relevantes relativos à
Assembleia Geral;
j) Em caso de empate, realizar-se-á novo ato eleitoral no prazo máximo de quinze dias;
k) Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pela Mesa da Assembleia Geral;
352
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Termo de Abertura
Vai este livro servir para as atas das reuniões e deliberações da Associação .......... (nome da
associação), o qual contem ___ folhas, numeradas de um a ___, todas rubricadas com
__________, rubrica que faço uso.
Localidade e data
Termo de Encerramento
Este livro de ____ folhas numeradas e rubricadas, serviu para registo de presenças dos membros,
nas reuniões da Associação .......... (nome da associação).
Localidade e data
Ata n.º____
Aos (por extenso) .......... dias do mês de ..................... de dois mil e ............................, pelas
................ horas e ............ minutos, realizou-se na sua sede, sita .................. (local da sede)
.................., a primeira reunião da Assembleia Geral da Associação ...........................
3 - ......................
4 - ......................
Nome Rubrica
..........................................................
353
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
..........................................................
Antes de se dar início à reunião foi nomeada a Mesa que preside aos trabalhos da
Assembleia Geral, cuja composição é a seguinte:
Presidente:...............................
vice-presidente:....................
Secretário:.................................
Após a discussão foi o projeto posto à votação, tendo recolhido ........................ votos a
favor e ................... contra (ou unanimidade).
(se houver alterações ao projeto, deve-se transcrever, além do projeto, a versão final).
Foi apresentada à Mesa uma moção em que a Assembleia Geral delega nos membros
da Associação (nomes) poderes para todos os atos necessários à outorga da escritura
de constituição da Associação. Esta moção foi aprovada por .........................
Foi, ainda, apresentado um voto de confiança à Mesa para a elaboração da presente ata
em minuta para produção de efeitos imediatos. Nada mais havendo a tratar, deu-se
por encerrada a reunião, da qual se lavrou a presente ata, que depois de lida em voz
alta, vai ser assinada pelos membros da Mesa.
Seguem-se as assinaturas.
354
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Convocatória
2 - Tomada de Posse.
A Assembleia Geral Eleitoral decorrerá no dia indicado entre as ___ h ____ m e ____ h
__ m, horário da abertura e encerramento da mesa de voto, localizada na sede da
Associação, sita na Rua _______________________ em ______________.
A Apresentação das listas de candidatos decorre até às_____ horas do dia ____ de
_____________ de 200__. Os associados poderão consultar o Regulamento Interno e
Eleitoral na sede.
355
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Ata n.º____
Lista A _________
Lista B _________
Nada mais havendo a tratar foi encerrada a assembleia da qual foi lavrada esta ata que
foi por mim lavrada e sobre a presidência de
________________________________________________________.
O Presidente da Mesa
O 1.º Secretário
O 2.º Secretário
356
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
----------Aos dias _______de ______ de 202__, no ______________________ (colocar morada completa do local da tomada de
posse), realizou-se a Tomada de Posse dos eleitos para os diferentes órgãos da ___________________ (nome da Associação) referente
ao mandato dois mil e ______________, resultante do ato eleitoral realizado a _____________ (colocar a data, que pode ser a mesma
do ato eleitoral).------------------------------------------------------------------------
NOME ASSINATURA
Presidente _____________________________________
… _____________________________________
DIRECÇÃO
Presidente _____________________________________
Vice-Presidente _____________________________________
Tesoureiro _____________________________________
Secretário _____________________________________
Vogal _____________________________________
… _____________________________________
CONSELHO FISCAL
Presidente _____________________________________
… _____________________________________
Após o encerramento deste ato de tomada de posse, os membros eleitos assumem as plenas funções que estatutariamente lhes são
conferidas. Para que faça fé, foi lavrada a presente ata que será por mim assinada. -----------------------------------------------------------
357
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Termo de Abertura
Vai este livro servir para as atas das reuniões e deliberações da Direção da Associação ..........
(nome da associação), o qual contem ___ folhas, numeradas de um a ___, todas rubricadas com
__________, rubrica que faço uso.
Localidade e data
Termo de Encerramento
Este livro de ____ folhas numeradas e rubricadas, serviu para registo de presenças dos membros,
nas reuniões da Associação .......... (nome da associação).
Localidade e data
Ata n.º____
ou
358
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Plano de Atividades:
____________________________________________________________________________
_
Orçamento:
____________________________________________________________________________
_
Ou
Relatório de Atividades:
____________________________________________________________________________
_Relatório de Contas:
____________________________________________________________________________
_
Por fim e por nada mais haver a tratar, vai ser lida e assinada por todos os membros
presentes e por mim, secretário da Direção, que a redigi.
359
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
360
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
361
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Despacho Assinatura:
Autorizo o procedimento de
contratação e a despesa
Data:
4. Contrato
1. Proposta de Procedimento
A adoção do procedimento de ajuste direto simplificado, em função do valor, nos termos
previstos nos artigos 128º e 129º do CCP.
362
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
b) ???;
c) ???.
4. Contrato
[ ] Contrato deve ser reduzido a escrito (art. 94.º do CCP);
[ ] Inexigibilidade de contrato escrito (art. 95.º n.º 1 do CCP):
Contrato de empreitada de obras públicas
[ ] de complexidade técnica muito reduzida e cujo preço contratual não exceda
€ 15.000.
Contrato de locação ou aquisição de bens móveis ou serviços
[ ] cujo preço contratual não exceda € 10.000;
[ ] locação ou aquisição de bens móveis ou serviços ao abrigo de um contrato
público de aprovisionamento;
[ ] o fornecimento de bens ou a prestação dos serviços deva ocorrer
integralmente no prazo máximo de 20 dias (corridos) da notificação da
adjudicação + a relação contratual extingue-se com esse fornecimento ou
prestação serviços + o contrato não esteja sujeito a fiscalização prévia do
Tribunal de Contas;
363
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Despacho Assinatura:
Autorizo o procedimento de
contratação e a despesa
Data:
5. Caderno de Encargos
1. Proposta de Procedimento
Nos termos da regra geral de escolha do procedimento (prevista no artigo 18.º do CCP)
e do valor máximo do benefício económico que pode ser obtido pelo adjudicatário com
a execução do contrato a celebrar (de acordo com os limites ao valor do contrato
constantes dos artigos 19.º a 21.º do CCP), propõe-se a adoção de um ajuste direto.
2. Proposta de Entidades a convidar
Propõe-se que seja convidada a seguinte Entidade a apresentar proposta:
364
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
4. Contrato
[ ] Contrato deve ser reduzido a escrito (art. 94.º do CCP);
[ ] Inexigibilidade de contrato escrito (art. 95.º n.º 1 do CCP):
Contrato de empreitada de obras públicas
[ ] de complexidade técnica muito reduzida e cujo preço contratual não exceda
€ 15.000.
Contrato de locação ou aquisição de bens móveis ou serviços
[ ] cujo preço contratual não exceda € 10.000;
[ ] locação ou aquisição de bens móveis ou serviços ao abrigo de um contrato
público de aprovisionamento;
[ ] o fornecimento de bens ou a prestação dos serviços deva ocorrer
integralmente no prazo máximo de 20 dias (corridos) da notificação da
adjudicação + a relação contratual extingue-se com esse fornecimento ou
prestação serviços + o contrato não esteja sujeito a fiscalização prévia do
Tribunal de Contas;
365
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Exmo. Senhor
_____________________________________
_____________________________________
___________ - ___________________
Ofício n.º ______________
Assunto: Convite para Apresentação de Propostas
I - ENTIDADE ADJUDICANTE
Procedimento de Ajuste Direto nos termos da alínea a) do n.º 1 do art.º 16 conjugado com a
alínea d) do n.º 1 do art.º 20 do Código dos Contratos Públicos (doravante designado CCP).
V - OBJETO/IDENTIFICAÇÃO:
VI - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO:
366
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
b) Documentos comprovativos de que não se encontra nas situações previstas nas alíneas b), d),
e) e h) do nº 1 artigo 55.º do CCP;
O prazo para a apresentação, pelo adjudicatário, dos documentos de habilitação é de 5 dias úteis
através do correio eletrónico: email
A proposta é constituída pelos seguintes documentos conforme o constante do art.º 57.º do CCP:
367
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas pelo prazo de 66 dias úteis
contados da data do termo do prazo fixado para a apresentação das propostas em conformidade
com o artigo 65º do CCP.
XI - CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃO:
Proposta economicamente mais vantajosa determinada pela avaliação do preço mais baixo,
conforme disposto na alínea b) do nº 1 do artigo 74.º.
XIII - NEGOCIAÇÃO:
Atendendo ao preço base definido de acordo com valor histórico de anterior procedimento,
considera-se preço anormalmente baixo, a proposta que apresentar um preço inferior a 60% da
média dos preços das propostas admitidas.
Não aplicável.
A lista de concorrente será disponibilizada pela entidade adjudicante no dia útil seguinte ao
prazo para entrega da proposta.
368
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Não se aplica.
Aplica-se igualmente o disposto no artigo 116º do Código dos Contratos Públicos quando o
prazo para a apresentação de propostas seja inferior a nove dias.
[Data e assinatura]
ANEXO I
Modelo de Declaração
2 — Declara também que executa o referido contrato nos termos previstos nos seguintes
documentos, que junta em anexo (3)
a) …
b) …
3 — Declara ainda que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeitar à execução
do referido contrato, ao disposto na legislação portuguesa aplicável.
369
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
4 — Mais declara, sob compromisso de honra, que não se encontra em nenhuma das situações
previstas no nº 1 do artigo 55º do Código dos Contratos Públicos.
6 — Quando a entidade adjudicante o solicitar, o concorrente obriga -se, nos termos do disposto
no artigo 81.º do Código dos Contratos Públicos, a apresentar os documentos comprovativos de
que não se encontra nas situações previstas nas alíneas b), d), e) e h) do n.º 1 do artigo 55º do
referido Código.
7 — O declarante tem ainda pleno conhecimento de que a não apresentação dos documentos
solicitados nos termos do número anterior, por motivo que lhe seja imputável, determina a
caducidade da adjudicação que eventualmente recaia sobre a proposta apresentada e constitui
contraordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a
qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como
candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em
qualquer procedimento adotado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da
participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.
(1)
Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas coletivas.
(2) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão « a sua representada».
(3)Enumerar todos os documentos que constituem a proposta, para além desta declaração, nos termos do disposto nas
alíneas b), c) e d) do n.º 1 e nos n.ºs 2 e 3 do artigo 57.º do CCP
(4)
Nos termos do disposto nos n°s 4 e 5 do artigo 57.º do CCP.
ANEXO II
Modelo de declaração
370
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
2 — O declarante junta em anexo [ou indica ... como endereço do sítio da Internet onde podem
ser consultados (3)] os documentos comprovativos de que a sua representada (4) não se encontra
nas situações previstas nas alíneas b), d), e) e h) do artigo 55.º do Código dos Contratos
Públicos.
ANEXO III
Modelo de declaração
371
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ANEXO IV
Modelo da Proposta
Mais declara que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeita à execução do
seu contrato, ao que se achar prescrito na legislação portuguesa em vigor.
PARTE I
CLAUSULAS JURÍDICAS
Artigo 1.º
Contrato
372
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
1.1. Farão parte integrante do contrato o caderno de encargos, o convite nos termos do
artigo 115.º do CCP e a proposta do adjudicatário.
1.2. Em caso de dúvidas ou divergências entre os elementos previstos no número
anterior, prevalece em primeiro lugar o clausulado do contrato (quando exigível),
seguidamente o caderno de encargos e o convite e em último lugar a proposta do
adjudicatário.
1.3. O contrato mantém-se em vigor até a conclusão dos serviços em conformidade com
os respetivos termos e condições e o disposto na lei, sem prejuízo das obrigações
acessórias que devam perdurar para alem da cessação da vigência do Contrato.
Artigo 2.º
Objeto
O objeto do contrato consiste na prestação de serviços/aquisição de bens
__________________________________ pela [Entidade] de acordo com as clausulas
técnicas descritas na parte II deste caderno de encargos.
Artigo 3.º
Local da prestação de serviços
Os serviços/aquisição de bens objeto do contrato serão prestados/entregues na
___________________________________.
Artigo 4.º
Execução da prestação
4.1. O adjudicatário deverá iniciar a prestação de serviços objeto do contrato no prazo
máximo de ____ dias úteis, contados da data de assinatura do contrato (quando exista)
ou contados da data de entrega das declarações solicitadas com a notificação da
adjudicação. (se não se tratar de uma prestação de serviços, nomeadamente os casos de
fornecimento de bens já disponíveis no mercado, deve cortar-se este n.º 1 desta cláusula
4º)
4.2. O fornecimento/A prestação será executado/a de acordo com o programa de
trabalhos descrito nas cláusulas técnicas deste caderno de encargos. [A prestação de
serviços objeto de contrato deverá ocorrer durante 12 meses]
4.3. A título acessório, o adjudicatário fica ainda obrigado, designadamente, a recorrer
a todos os meios humanos e materiais que sejam necessários e adequados a prestação
do serviço, bem como ao estabelecimento do sistema de organização necessário a
perfeita e completa execução das obrigações a seu cargo.
Artigo 5.º
Sigilo
373
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
374
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
375
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 14.º
Documentos de habilitação
O adjudicatário obriga-se a entregar toda a documentação necessária à adjudicação, no
prazo constante da notificação de adjudicação, nomeadamente:
a) Os documentos exigidos na parte II deste Caderno de Encargos;
b) Documento comprovativo de que não se encontra na situação prevista na alínea i) do
artigo 55.º do CCP.
Artigo 15.º
Subcontratação e cessão da posição contratual
15.1. A subcontratação e a cessão da posição contratual pelo adjudicatário dependem da
autorização do [Entidade], nos termos do Código dos Contratos Públicos.
15.2. Para efeitos de autorização prevista no número anterior, deve:
a) Ser apresentada pelo cessionário toda a documentação exigida ao adjudicatário no
presente procedimento;
b) A Entidade adjudicante apreciar, designadamente, se o cessionário não se encontra
em nenhuma das situações previstas no artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos, e
se tem capacidade técnica e financeira para assegurar o exato e pontual cumprimento do
contrato.
Artigo 16.º
Caução
16.1. Não é obrigatória a prestação de caução, de acordo com o disposto na alínea a) do
n.º 2 do artigo 88.º do Código dos Contratos Públicos.
376
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Artigo 17.º
Execução da Caução
17.1. A caução prestada para bom e pontual cumprimento das obrigações decorrentes
do contrato, pode ser executada pelo [Entidade], sem necessidade de prévia decisão
judicial ou arbitral, para satisfação de quaisquer créditos resultantes de mora,
cumprimento defeituoso, incumprimento definitivo pelo adjudicatário das obrigações
contratuais ou legais, incluindo o pagamento de penalidades, ou para quaisquer outros
efeitos especificamente previstos no contrato ou na lei.
17.2. A resolução do contrato pelo [Entidade] não impede a execução da caução,
contanto que para isso haja motivo.
17.3. A execução parcial ou total da caução referida nos números anteriores constitui o
adjudicatário na obrigação de proceder à sua reposição pelo valor existente antes dessa
mesma execução, no prazo de 10 dias após a notificação do [Entidade] para esse efeito.
17.4. A caução a que se referem os números anteriores é liberada nos termos do artigo
295.º do Código dos Contratos Públicos.
Em alternativa e caso não haja lugar à prestação de caução, quando se entender
conveniente pode prever-se a retenção de 10% do valor dos pagamentos a efetuar,
que só é possível se essa faculdade estiver prevista no caderno de encargos. Nesses
casos, deve incluir-se o seguinte artigo:
Artigo 18.º
Retenção do valor dos pagamentos
Para garantir o exato e pontual cumprimento de todas as obrigações legais e contratuais
assumidas pela celebração e execução do contrato o [Entidade] poderá proceder à
retenção de 10% do valor dos pagamentos a efetuar ao adjudicatário conforme
estabelecidos no artigo 7.º e nas condições técnicas do presente Caderno de Encargos.
Artigo **º
Comunicações e notificações
19.1. Salvo o disposto no número seguinte, as notificações e comunicações entre as
partes devem ser efetuadas através de correio eletrónico, com aviso de entrega, para os
endereços eletrónicos identificados no contrato, ou, quando este não for exigível, para
os endereços eletrónicos constantes do convite à apresentação de propostas e da proposta
adjudicada.
19.2. Quando se trate do envio de documentos originais ou, excecionalmente, quando o
e-mail não for entregue, e haja prova disso, as comunicações ou notificações entre as
partes efetuam-se por carta registada com aviso de receção, dirigida para o domicílio ou
sede contratual de cada uma identificados no contrato ou, quando este não for exigível,
para os domicílios constantes do convite à apresentação de propostas e da proposta
adjudicada.
377
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
19.3. Qualquer alteração dos domicílios constantes do contrato ou, quando este não for
exigível, do convite à apresentação de propostas e da proposta adjudicada deve ser
comunicada por carta registada com aviso de receção à outra parte, sob pena de absoluta
inoponibilidade.
Artigo **º
Outros encargos
Todos os demais encargos derivados do presente contrato são da responsabilidade do
adjudicatário.
Artigo **º
Legislação aplicável e foro competente
21.1. Em tudo o que o presente Caderno de Encargos for omisso observar-se-á o disposto
no Código dos Contratos Públicos e demais legislação aplicável e, em qualquer caso,
sempre a Lei portuguesa.
21.2. Para todas as questões emergentes do contrato será competente o foro do Porto,
com renúncia a qualquer outro.
PARTE II
CLÁUSULAS TÉCNICAS
Artigo **º
Especificação e organização dos trabalhos/ fornecimento de bens
1. Os bens deverão ser fornecidos/ os trabalhos deverão ser executados atendendo aos
seguintes requisitos:
…………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………
…………………………………………
2. Os bens deverão ser fornecidos/ os trabalhos deverão ser executados no prazo máximo
de ………dias (úteis/corridos), a contar da data da notificação da adjudicação.
(opcional)
Artigo **º
Preço contratual base
1. O preço contratual apresentado pelo concorrente contém todos os custos, encargos e
despesas cuja responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao [Entidade],
incluindo as despesas eventualmente incorridas com alojamento, alimentação e
deslocação dos meios humanos do adjudicatário, bem como todas as despesas de
aquisição, transporte, armazenamento e manutenção dos seus meios materiais, sendo o
378
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
preço base fixado em € ________ (extenso), ao qual acresce o IVA à taxa legal
aplicável.
2. Nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo 70.º do CCP, são excluídas as propostas
que apresentem preço contratual superior ao preço base.
Artigo **º
Requisitos da Proposta
1. A proposta deve conter, sob pena de exclusão, nos casos previstos na lei:
a) A identificação completa do proponente;
b) Declaração de aceitação das Condições do presente Caderno de Encargos, nos termos
constantes da minuta que constitui o seu Anexo I e que corresponde ao Anexo I do CCP,
exigido pela alínea a) do n.º 1 do seu art. 57º;
c) Indicação do preço contratual, sem inclusão do IVA;
d) Apresentação de ____________________________.
2. A proposta deve ainda conter os seguintes elementos:
• Demais condições da prestação de serviços/fornecimento de bens que o Proponente
considere relevantes, desde que não contrariem o Caderno de Encargo.
• ____________________________;
3. À falsidade das declarações é aplicável o disposto no artigo 87.º do Código dos
Contratos Públicos.
Relatório de atividades
No cumprimento das disposições Estatutárias, a Direção da Associação Bem Estar
vem apresentar e submeter a apreciação a Conta de Gerência relativa ao período de
N.
379
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
1.Órgãos Sociais
Órgãos Sociais - ano N
2.Mensagem da Direção
Caro Associado,
Ao longo …
4.A Instituição
4.1.Enquadramento interno e setorial
…
Va ria ç ã o fa c e a o pe río do
Montante a nte rio r
Montante
380
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
4.3.Política de Qualidade
…
4.4.Recursos Humanos
…
5.Atividades desenvolvidas
…
381
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
N N-1
Resultado das operações
Va ria ç ã o fa c e a o pe río do
M o nta nte Va ria ç ã o e m va lo r M o nta nte
a nte rio r
6.Investimentos
…
P ro priedades de investimento
A tivo s intangíveis
Investimento s financeiro s
P ro priedades de investimento
A tivo s intangíveis
Investimento s financeiro s
382
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A estrutura da Instituição, bem como a sua evolução no período de N, face ao balanço final à
data de 31/12/N, é a que a seguir se apresenta.
Pelos valores apresentados constata-se que o Ativo aumentou/diminuiu cerca de xxx mil euros
neste período, as disponibilidades aumentaram/diminuíram em xxx mil euros e os fundos
próprios aumentaram/diminuíram cerca de xxx mil euros.
20% 20%
20% 20%
20% 20%
20% 20%
20% 20%
Ativo não corrente Inventários Contas a Receber Ativo não corrente Inventários Contas a Receber
Disponibilidades Diferimentos Disponibilidades Diferimentos
Conforme se pode verificar graficamente, as variações mais significativas, em termos absolutos,
ocorreram na rubrica do [ativo não corrente /inventário /contas a receber /disponibilidades
/diferimentos].
383
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
50% 50%
50% 50%
7.1.3.Estrutura do Passivo
33% 34%
33% 34%
33% 33%
O Passivo da Instituição resume-se a duas rúbricas: contas a pagar com xxx euros e diferimentos
com xxx euros.
384
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Rendimentos
Prestações de serviços
Subsídios, doações e legados à exploração
Reversões
Ganhos por aumento justo valor
Outros rendimentos e ganhos
Juros, dividendos e outros rendimentos
Uma análise de estrutura permite-nos concluir que, em termos de gastos, o maior peso se
concentra nos [Gastos com Pessoal (xxx%) seguido dos Fornecimentos e Serviços Externos
(xxx%)]. Relativamente aos rendimentos verifica-se que a sua origem está repartida pelas
[Prestações de Serviços (xxx%) e Subsídios à Exploração (xxx%)].
7.2.1.Gastos e Perdas
O total de gastos e perdas previstos, em sede de orçamento, para o período de N foi de xxx
euros. O realizado foi de xxx euros. Relativamente ao orçamento, regista-se um desvio positivo
de xxx euros.
(va lo re s e m e uro s )
385
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A rubrica de Gastos com o Pessoal registou um total de xxx euros e um desvio negativo/positivo
de xxx euros face ao orçamentado. Este desvio foi originado, em parte pela … .
7.2.2.Rendimentos e ganhos
(valo res em euro s)
386
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
7.3.Indicadores económico-financeiros
O equilíbrio financeiro geral da instituição pode ser observado no quadro seguinte através da
análise dos seguintes valores:
387
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
N N-1
Rentabilidade do ativo %
Tabela – Rentabilidade
Relativamente aos meios libertos e ao valor acrescentado bruto os montantes obtidos foram os
seguintes:
388
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
N N-1
Face à atividade desenvolvida e aos resultados obtidos, podemos considerar que os indicadores
financeiros são satisfatórios, conforme se pode observar no quadro seguinte:
N N-1
Solvabilidade Unid ad e
389
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
390
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Parte II – Balanço
ASSOCIAÇÃO BEM ESTAR
BALANÇO DE PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE N Unidade Monetária: Euros
Datas
RUBRICAS Notas
31.12.N 31.12.N-1
Ativo
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 5.1
Ativos intangíveis 6
Investimentos financeiros 7
Créditos a receber 9
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros Entes Públicos 10
Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros 11
Diferimentos 13
Subtotal - -
Total do ativo - -
Excedentes técnicos 15
Reservas 15
Excedentes de revalorização 15
Resultados transitados 15
Passivo
Passivo não corrente
Provisões 16
Provisões específicas
Financiamentos obtidos 17
Adiantamentos de clientes
Estado e outros Entes Públicos 10
Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros 11
Financiamentos obtidos 17
Diferimentos 13
391
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
392
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Outros rendimentos - -
Gastos de distribuição - -
Gastos administrativos - -
Gastos de investigação e desenvolvimento - -
Outros gastos - -
393
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adopção de novo refrencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização dos excedentes de revalorização de ativos fixos
tangíveis e intangíveis
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
2 - - - - - - - - - - -
5 - - - - - - - - - - -
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adopção de novo refrencial contabilístico -
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização dos excedentes de revalorização de ativos fixos
tangíveis e intangíveis
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
7 - - - - - - - - - - -
10 - - - - - - - - - - -
394
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
PERÍODO
RUBRICAS Notas
N N-1
395
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Designação da entidade
Sede
Natureza da atividade
Designação da entidade-mãe
Sede da entidade-mãe
396
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Sempre que estivermos perante um exercício de início de atividade, essa indicação deve ser relatada neste
ponto.
2.4. Conteúdos não comparáveis com o exercício anterior
É um ponto de divulgação transitória só é usado quando estamos perante as primeiras demonstrações
financeiras de acordo com o NCRF-ESNL. Nestes casos deverá constar aqui uma explicação sobre os
impactos da transição, aconselha-se o uso de um quadro de apoio para suporte da informação, como segue:
Reconciliação do Resultado
Resultado Líquido POCIPSS/… -
Desreconhecimento de Activos Intangíveis
Outros Ajustamentos
-Desreconhecimentos
-Imparidades
Impostos Diferidos
Total Ajustamentos -
Resultado Líquido SNC-ESNL -
3.1.1. Continuidade
Com base na informação disponível e as expetativas futuras, a Instituição continuará a operar
no futuro previsível, assumindo não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir
consideravelmente o nível das suas operações. Para as Entidades do Setor Não Lucrativo, este
pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim à manutenção
da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins.
397
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram
(satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual,
independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo reconhecidos
contabilisticamente e apresentados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se
relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes
rendimentos e gastos são reconhecidos nas respetivas contas das rubricas “Devedores e
credores por acréscimos” e “Diferimentos”.
3.1.5. Compensação
Devido à importância dos Ativos e Passivos em serem relatados separadamente, assim como os
gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados.
a) A natureza da reclassificação;
b) A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e
c) Razão para a reclassificação.
398
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Os Ativos que foram atribuídos à Entidade a título gratuito encontram-se mensurados ao seu
justo valor, ao valor pelo qual estão segurados ou ao valor pelo qual figuravam na
contabilidade.
As despesas subsequentes que a Entidade tenha com manutenção e reparação dos Ativos são
reconhecidas como gastos no período em que são incorridas, desde que não sejam suscetíveis
de gerar benefícios económicos futuros adicionais.
As depreciações são calculadas, assim que os bens estão em condições de serem utilizados, pelo
método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo
de bens.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se
encontra na tabela abaixo:
A Entidade revê anualmente a vida útil de cada Ativo, assim como o seu respetivo valor
residual quando este exista.
As mais ou menos valias provenientes da venda de Ativos fixos tangíveis são determinadas
pela diferença entre o valor de realização e a quantia escriturada na data de alienação, que se
encontram espelhadas na Demonstração dos Resultados nas rubricas “Outros rendimentos” ou
“Outros gastos”.
As amortizações são calculadas, assim que os Ativos estejam em condições de serem utilizados,
pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada
grupo de bens.
Os ativos intangíveis são amortizados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam
concluídos ou em estado de uso, pelo método da linha reta, o qual corresponde a 3 anos.
O valor residual de um “Ativo intangível” com vida útil finita deve ser assumido como sendo
zero, exceto se: (i) Houver um compromisso de um terceiro de comprar o Ativo no final da sua
vida útil, ou (ii) Houver um mercado ativo para este Ativo, e (ii) Seja provável que tal mercado
exista no final da sua vida útil.
3.2.3. Inventários
399
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
A Entidade adota como método de custeio dos inventários o custo médio ponderado. Os
Inventários que não sejam geralmente intermutáveis devem ser atribuídos custos individuais
através do uso de identificação específica.
Os Inventários que a Entidade detém que se destinam a contribuir para o desenvolvimento das
atividades presentes e futuras ou os serviços que lhes estão associados não estão diretamente
relacionados com a capacidade de para ela gerar fluxos de caixa, estão mensurados pelo custo
histórico ou custo corrente, o mais baixo dos dois.
Os “Clientes” e as “Outros ativos correntes” encontram-se reconhecidos pelo seu custo estando
deduzidas no Balanço das Perdas por Imparidade, quando estas se encontram reconhecidas,
para assim retratar o valor realizável líquido.
As “Perdas por imparidade” são reconhecidas na sequência de eventos ocorridos que apontem
de forma objetiva e quantificável, através de informação recolhida, que o saldo em dívida não
será recebido (total ou parcialmente). Estas correspondem à diferença entre o montante a
receber e respetivo valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro
efetiva inicial, que será nula quando se perspetiva um recebimento num prazo inferior a um
ano.
Estas rubricas são apresentadas no Balanço como ativo corrente, no entanto nas situações em
que a sua maturidade é superior a doze meses da data de Balanço, são exibidas como ativos não
correntes.
A rubrica “Caixa e depósitos bancários” incluí caixa e depósitos bancários de curto prazo que
possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor.
Os “Fundos patrimoniais” são compostos por: (i) fundos atribuídos pelos fundadores da
Entidade ou terceiros; (ii) fundos acumulados e outros excedentes; (iii) subsídios, doações e
legados que o governo ou outro instituidor ou a norma legal aplicável a cada entidade
estabeleçam que sejam de incorporar no mesmo.
A Entidade analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultam de eventos passados
e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à
determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento
das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos
400
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Os ativos contingentes são possíveis ativos que surgem de eventos passados e cuja existência só
se confirmará caso ocorra, ou não, um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o
controlo da entidade. Se for provável que permita atividades presentes e futuras, a entidade não
reconhece esse ativo contingente nas suas demonstrações financeiras, mas promove a sua
divulgação.
Nos termos do n.º 1 do art.º 10.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Coletivas (CIRC) estão isentos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC):
b) Afetação aos fins referidos na alínea anterior de, pelo menos, 50% do rendimento
global líquido que seria sujeito a tributação nos termos gerais, até ao fim do 4.º período
de tributação posterior àquele em que tenha sido obtido, salvo em caso de justo
impedimento no cumprimento do prazo de afetação, notificado ao diretor-geral dos
impostos, acompanhado da respetiva fundamentação escrita, até ao último dia útil do
1.º mês subsequente ao termo do referido prazo;
Assim, os rendimentos previstos no n.º 3 do art.º 10 encontram-se sujeitos a IRC à taxa de 21%
sobre a matéria coletável nos termos do n.º 5 do art.º 87 do CIRC. Acresce ao valor da coleta de
401
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
IRC apurado, a tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do
CIRC.
As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção, de acordo com a legislação em vigor,
durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando estejam
em curso inspeções, reclamações ou impugnações. Nestes casos, e dependendo das
circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Ou seja, as declarações fiscais da Entidade
dos anos de N-3 a N ainda poderão estar sujeitas a revisão.
Os benefícios de curto prazo dos empregados incluem salários, retribuições eventuais por
trabalho extraordinário, subsídio de alimentação, subsídio de férias e de Natal e quaisquer
outras retribuições adicionais decididas pontualmente pela Direção. Para além disso, são ainda
incluídas as contribuições para a Segurança Social de acordo com a incidência contributiva
decorrente da legislação aplicável, as faltas autorizadas e remuneradas.
As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gastos no
período em que são prestados, numa base não descontada, por contrapartida do
reconhecimento de um passivo que se extingue com o pagamento respetivo.
De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de férias relativo ao
período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de dezembro de cada ano, sendo
somente pago durante o período seguinte, pelo que os gastos correspondentes se encontram
reconhecidos como benefícios de curto prazo e tratados de acordo com o anteriormente referido.
402
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Os eventos ocorridos após a data de Balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existam à data do Balanço são refletidos nas Demonstrações Financeiras. Os
eventos após a data do Balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram
após a data do Balanço, se materiais, são divulgados no Anexo.
[Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre
condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras da empresa. Os
eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço,
quando materiais, são divulgados no anexo. O surto do Covid-19 foi classificado como Pandemia pela
Organização Mundial da Saúde em 11 de março de 2020 e alastrou também ao nosso País onde foi
declarado o Estado de Emergência em 18 de março de 2020. Uma vez que este surto tem impacto social e
económico muito significativo, gerando um elevado grau de incerteza para as entidades, as implicações no
relato financeiro podem também ser muito significativas, com efeitos que dependem da realidade de cada
entidade. Contudo, não é possível ainda proceder a qualquer estimativa sobre o efeito financeiro que este
acontecimento irá ter.]
403
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Alteração voluntária em … …
políticas contabilísticas … …
Custo
Terrenos e recursos naturais - - - - -
Edifícios e outras construções - - - - -
Equipamento básico - - - - -
Equipamento de transporte - - - - -
Equipamento administrativo - - - - -
Outros Ativos fixos tangíveis - - - - -
Ativos Fixos tangíveis em curso - - - - -
Total (A) - - - - -
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras construções - - - - -
Equipamento básico - - - - -
Equipamento de transporte - - - - -
Equipamento administrativo - - - - -
Outros Ativos fixos tangíveis - - - - -
Total (B) - - - - -
Quantia Escriturada (A-B) - - - - -
404
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
405
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
6. Ativos intangíveis
7. Investimentos Financeiros
406
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Nos termos da Lei n.º 70/2013, de 30 de agosto, e da Portaria n.º 294-A/2013, de 30 de setembro,
a Entidade é obrigada a efetuar entregas de 1% sobre as remunerações base e diuturnidades dos
trabalhadores contratados após 1 de outubro de 2013. Estas contribuições constituem uma
poupança a que se encontram vinculadas, com vista ao pagamento de até 50% do valor da
compensação a que os trabalhadores abrangidos pelo novo regime venham a ter direito na
sequência da cessação do contrato de trabalho.
8. Inventários
407
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Mercadorias - - - - - - -
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo - - - - - -
Produtos Acabados e intermédios - - - - - - -
Produtos e trabalhos em curso - - - - - - -
Total - - - - - - -
9. Créditos a receber
408
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
11. Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros
409
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
13. Diferimentos
410
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Saldo em Saldo em
Descrição Aumentos Diminuições
01-Jan-N 31-Dez-N
Fundos - - - -
Excedentes técnicos - - - -
Reservas - - - -
Resultados transitados - - -
Excedentes de revalorização - - - -
Outras variações nos fundos patrimoniais - - - -
Total - - - -
Saldo em Saldo em
Descrição Aumentos Diminuições
01-Jan-N-1 31-Dez-N-1
Fundos - - - -
Excedentes técnicos - - - -
Reservas - - - -
Resultados transitados - - -
Excedentes de revalorização - - - -
Outras variações nos fundos patrimoniais - - - -
Total - - - -
16. Provisões
Saldo em Saldo em
Descrição Aumentos Diminuições
31-Dez-N-1 31-Dez-N
Impostos - - - -
Garantias a clientes - - - -
Processos judiciais em curso - - - -
Acidentes de trabalho e doenças profissionais - - - -
Matérias ambientais - - - -
Contratos onerosos - - - -
Reestruturação - - - -
Outras provisões - - - -
Total - - - -
411
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
31.12.N 31.12.N-1
Descrição
Corrente Não Corrente Total Corrente Não Corrente Total
Empréstimos Bancários - - - - - -
Locações Financeiras - - - - - -
Contas caucionadas - - - - - -
Contas Bancárias de Factoring - - - - - -
Contas bancárias de letras descontadas - - - - - -
Descobertos Bancários Contratados - - - - - -
Outros Empréstimos - - - - - -
Total - - - - - -
18. Fornecedores
412
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Descrição N N-1
Vendas - -
Prestação de Serviços - -
Mensalidades - -
… - -
Outros - -
Total - -
Nos períodos de N e N-1, a Entidade detinha os seguintes saldos nas rubricas de “Subsídios,
doações e legados à exploração”:
Descrição N N-1
Segurança Social - -
Infância e Juventude - -
Terceira Idade - -
… - -
Outros Organismos Setor Público - -
Autarquias - -
… - -
Outras Entidades - -
Total - -
Descrição N N-1
Subcontratos - -
Fornecimentos e Serviços - -
Materiais - -
Energia e fluidos - -
Deslocações, estadas e transportes - -
Serviços diversos - -
Rendas e alugueres - -
Comunicação - -
Seguros - -
Contencioso e notariado - -
Limpeza, higiene e conforto - -
… - -
Outros serviços - -
Total - -
413
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
O número médio de funcionários ao serviço da Instituição em N foi de xxx, em N-1 foi de xxx.
Os gastos que a Instituição incorreu com os funcionários foram os seguintes:
Descrição N N-1
Remunerações aos Órgãos Sociais - -
Remunerações ao Pessoal - -
Indemnizações - -
Encargos sobre as Remunerações - -
Seguros de Acidentes no Trabalho e Doenças Profissionais - -
Gastos de Ação Social - -
Outros Gastos com o Pessoal - -
Total - -
Descrição N N-1
Rendimentos Suplementares - -
Descontos de pronto pagamento obtidos - -
Recuperação de dívidas a receber - -
Ganhos em inventários - -
Rendimentos e ganhos em subsidiárias, associadas e
- -
empreendimentos conjuntos
Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros - -
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros - -
Outros rendimentos e ganhos - -
Correções relativas a períodos anteriores - -
Excesso de estimativa de im postos - -
Imputação de Subsídios para investimento - -
Ganhos em Outros Instrumentos Financeiros - -
Restituição de impostos - -
Donativos / Patrocinios - -
Outros não especificados - -
Total - -
414
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Descrição N N-1
Impostos - -
Descontos de pronto pagamento concedidos - -
Divídas incobráveis - -
Perdas em inventários - -
Gastos e perdas em subsidiárias, associadas e
- -
empreendimentos conjuntos
Gastos e perdas nos restantes activos financeiros - -
Gastos e perdas investimentos não financeiros - -
Correções relativas a períodos anteriores - -
Outros Gastos e Perdas - -
Total - -
Descrição N N-1
Juros e gastos similares suportados
Juros suportados - -
Diferenças de câmbio desfavoráveis - -
Outros gastos e perdas de financiamento - -
Total - -
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros obtidos - -
Dividendos obtidos - -
Outros rendimentos similares - -
Total - -
Resultados financeiros - -
A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei
n.º 534/80, de 7 de novembro.
Nos termos do artigo 210.º do Código Contributivo, publicado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de
setembro, a Direção informa que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra
regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.
Os honorários faturados pelo Revisor Oficial de Contas, no período de N, foram de xxx€ (IVA
incluído) referentes exclusivamente a revisão legal das contas.
415
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
416
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
417
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
418
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
419
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
420
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
421
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
422
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
NOTA INTRODUTÓRIA
Tendo como objetivo fornecer a todos os parceiros informação fidedigna sobre a atividade
futura da Associação Bem Estar, dando cumprimento ao previsto no artigo xx dos estatutos vem
a Direção apresentar o orçamento de receitas e despesas e o plano de atividades para o ano de
N+1.
O Plano de Ação e Orçamento são instrumentos estruturais que se complementam para uma
gestão eficiente. A elaboração deste documento, que reúne ambos os instrumentos, tem também
o propósito de reflexão e planeamento da atividade futura, servindo de orientação durante a
execução e referencial para a avaliação intermédia e final no que respeita à execução das
atividades e ações de gestão. É também um COMPROMISSO, quando tornado público quando
aprovado e divulgado, que apresenta os objetivos e a estratégia que a Instituição se propõe
desenvolver durante o ano. Serve ainda o propósito da transparência da ação e da utilização
dos meios e recursos confiados à Associação Bem Estar.
Este Plano foi pensado para concretizar a MISSÃO e os VALORES da Instituição, cuja
concretização depende de todos os Colaboradores, mas também do contributo dos utentes e
famílias, do envolvimento das comunidades e dos parceiros, alicerçados nos princípios da
justiça, do bem comum, da entreajuda, da solidariedade e da subsidiariedade, do
desenvolvimento integral da pessoa, no respeito pelo Ser Humano e da caridade.
(i) nos casos em que com objetividade, se pôde determinar o montante a orçamentar -
como é o caso das despesas com o pessoal - trabalhou-se com recurso a uma
orçamentação de base zero –;
(ii) noutras situações com base na média dos gastos e rendimentos atualizados a março,
mas sempre com comparação aos valores apresentados nos dois últimos anos, e
(iii) noutras situações com base em cálculos de gastos e receitas perspetivados de
acordo com critérios de valorimetria adequados, tendo sempre como princípio,
uma prudente e sensata análise da situação.
423
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
MENSAGEM DA DIREÇÃO
A Direção da Associação Bem Estar, nos termos do Estatutos e da legislação aplicável, aprova o
presente Plano de Ação e Orçamento para o ano de N+1, baseado nas linhas orientadoras do
documento “Plano Estratégico do Biénio/Triénio xxx”.
A Direção da Associação Bem Estar agradece aos utentes e suas famílias a preferência
manifestada pelos nossos serviços. Congratula-se pelo apoio e boa cooperação existente com
instituições parceiras e empresas, estando igualmente grata por merecer a confiança dos
beneméritos e das comunidades que depositam na Instituição.
(Presidente)
(Secretário)
(Tesoureiro)
(Vogal)
(Vogal)
424
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
… (Presidente)
… (Secretário)
… (Vogal)
425
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ÍNDICE
Referencial estratégico x
Atividades planeadas x
Orçamento
Orçamento de Exploração x
Orçamento de Financiamento x
Orçamento de Investimentos x
Orçamento de Desinvestimento x
Orçamento de Tesouraria x
426
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
PARTE I
PLANO DE AÇÃO
427
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
REFERENCIAL ESTRATÉGICO
O esquema que se segue sintetiza o referencial estratégico que é a base das grandes opções
inscritas no “Plano Estratégico para o Biénio/Triénio xxx” da Associação Bem Estar.
428
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
O Plano Estratégico tem definidas 5 áreas estratégicas de atuação segmentadas por níveis, que
correspondem aos elementos-chave da Instituição:
1. Organização
2. Investimentos
3. Financeira
4. Recursos Humanos
5. Outras vertentes
1. GESTÃO E SUSTENTABILIDADE
2. SOCIAL
3. …
Da interceção das áreas estratégicas de atuação com os eixos prioritários surgem os domínios
estratégicos de intervenção, em torno dos quais são feitos os principais investimentos,
desenvolvidas as ações e os projetos considerados prioritários para o ano N+1.
429
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ATIVIDADES PLANEADAS
430
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
PARTE II
MAPAS ORÇAMENTAIS
431
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ORÇAMENTO
GASTOS RENDIMENTOS
Descrição
61 Custo das mercadorias vendidas 0,00
62 Fornecimentos e serviços externos 0,00
63 Gastos com o pessoal 0,00
64 Gastos de depreciação e amortização 0,00
65 Perdas por imparidade
66 Perdas por reduções de justo valor
67 Provisões do exercício
68 Outros gastos e perdas 0,00
69 Gastos e perdas de financiamento 0,00
71 Vendas 0,00
72 Prestações de serviços 0,00
73 Variações nos inventários da produção
74 Trabalhos para a própria entidade
75 Subsídios, doações e legados à exploração 0,00
76 Reversões
77 Ganhos por aumentos de justo valor
78 Outros rendimentos e ganhos 0,00
79 Juros, dividendos e outros rendimentos 0,00
Totais 0,00 0,00
RESULTADO 0,00
O total de gastos e rendimentos previstos para o exercício do ano de N+1 cifram-se em xxx euros
e xxx euros respetivamente.
432
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
N N+1 Variação
Descrição
Gastos e perdas
61 Custo das mercadorias vendidas 0,00 0,00 0,00
62 Fornecimentos e serviços externos 0,00 0,00 0,00
63 Gastos com o pessoal 0,00 0,00 0,00
64 Gastos de depreciação e amortização 0,00 0,00 0,00
65 Perdas por imparidade 0,00 0,00 0,00
66 Perdas por reduções de justo valor 0,00 0,00 0,00
67 Provisões do exercício 0,00 0,00 0,00
68 Outros gastos e perdas 0,00 0,00 0,00
69 Gastos e perdas de financiamento 0,00 0,00 0,00
Totais Classe 0,00 0,00 0,00
Rendimentos e ganhos
71 Vendas 0,00 0,00 0,00
72 Prestações de serviços 0,00 0,00 0,00
73 Variações nos inventários da produção 0,00 0,00 0,00
74 Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 0,00
75 Subsídios, doações e legados à exploração 0,00 0,00 0,00
76 Reversões 0,00 0,00 0,00
77 Ganhos por aumentos de justo valor 0,00 0,00 0,00
78 Outros rendimentos e ganhos 0,00 0,00 0,00
79 Juros, dividendos e outros rendimentos 0,00 0,00 0,00
Orçamento de Rendimentos
433
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
71 Vendas 0,00
72 Prestações de serviços 0,00
73 Variações nos inventários da produção 0,00
74 Trabalhos para a própria entidade 0,00
75 Subsídios, doações e legados à exploração 0,00
76 Reversões 0,00
77 Ganhos por aumentos de justo valor 0,00
78 Outros rendimentos e ganhos 0,00
79 Juros, dividendos e outros rendimentos 0,00
O total de rendimentos estimados ascende a xxx euros, podendo-se constatar pela análise dos
quadros anteriores que as rubricas mais representativas são as (Prestações de Serviços e os
Subsídios à Exploração). Estes representam xxx% e xxx%, respetivamente, do total de
rendimentos estimados.
434
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Subsídios à Exploração
ASSOCIAÇÃO BEM ESTAR
Orçamento - N+1
Execução Orçamento Execução Orçamento
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PREVISIONAIS Outubro
RENDIMENTOS N-1 N N N+1
Esta rubrica apresenta os subsídios respeitantes a eventos que a entidade prevê concretizar, bem
como a comparticipação respeitante … .
Orçamento de Gastos
435
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
No respeitante aos gastos, da análise mais profunda desta classe, constatamos que os gastos com
o pessoal representam xxx % do orçamento. As segundas rubricas mais representativas, são as de
custos das mercadorias vendidas e/ou consumidas com xxx% e os fornecimentos e serviços
externos com xxx%, do total de gastos do exercício. Estas três rúbricas, em conjunto, representam,
xxx % por cento dos gastos orçamentados.
Esta rubrica contabiliza a saída das existências por venda ou consumo, no âmbito da atividade
da Instituição, nomeadamente os géneros alimentares, ….
436
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
O quadro “Gastos com Pessoal” regista os diferentes tipos de remunerações (salários, subsídios,
complementos salariais, bolsas, ajudas de custo, etc.) dos colaboradores da Instituição, assim
437
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
como os encargos com o seguro de acidentes de trabalho e com a segurança social. Os valores
apresentados incluem também a atualização do salário mínimo nacional, dentro dos valores
apontados pelo governo. Nos valores apresentados estão ainda considerados novas contratações
por substituição de prestações de serviços e por incremento de atividade, sempre tendo vista uma
melhoria de serviços nas respostas sociais e as normais atualização de categorias e o aumento de
diuturnidades, por força da aplicação da Convenção Coletiva de Trabalho.
438
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ORÇAMENTO DE EXPLORAÇÃO
439
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ORÇAMENTO DE FINANCIAMENTO
FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS
VALORES N+1
RECEBIMENTO 0,00
FINANCIAMENTOS OBTIDOS
… 0,00
… 0,00
PAGAMENTO 0,00
FINANCIAMENTOS OBTIDOS
… 0,00
… 0,00
440
ASSOCIAÇÃO BEM ESTAR
Orçamento - N+1
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Programas de software
Imobilizado em Curso
Outras Imobilizações Incorpóreas
INVESTIMENTOS FINANCEIROS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS
Outros Financiamento
RESUMO Auto-Financiamento … … Reservas Sociais Financiamentos não Definido
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ATIVOS INTANGÍVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
IMOBILIZADO EM CURSO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
INVESTIMENTOS FINANCEIROS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
441
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ORÇAMENTO DE DESINVESTIMENTOS
DESINVESTIMENTOS
VALORES
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo 0,00
RESUMO
442
TOTAL 0,00
Enquadramento legal, contabilístico e fiscal do setor não lucrativo
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
ORÇAMENTO DE TESOURARIA
PERÍODO
RUBRICAS
N+1
443
Financiamento – do financiamento bancário
Consolidação a mecanismos
de contas e método dealternativos
equivalência patrimonial
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS
192 127