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RESPONSABILIDADE SOCIAL E GESTÃO EMPRESARIAL:

ÉTICA, TRANSPARÊNCIA, DIALÓGO E CARACTERIZAÇÃO


NAS AÇÕES

Joana Angélica Marques Acácio


Matrícula: 17032078
Curso: Bacharel em Psicologia

O dia-a-dia da humanidade mais do que nunca está constituído por


organizações e/ou empresas, que representam um esforço coletivo para se
atingir determinados fins. Neste sentido, os stakeholders (partes interessadas)
podem ser chamados de influenciadores, internos ou externos à empresa, que,
por serem vistos como grupos, pessoas ou até mesmo instituições, que
exercem um importante papel de poder e influência nas organizações e/ou
empresas. Assim, os stakeholders, a gestão de stakeholders, ou, ainda, a
perspectiva dos stakeholders para gestão estratégica sugere que os gestores
devem formular ou implantar processos que satisfaçam a todos, e não apenas
àqueles grupos que possuem participação financeira no negócio, assim sendo,
a gestão e a integração entre as relações e interesses dos stakeholders está
voltada para garantir o sucesso da empresa e/ou organização visando não
apenas os lucros, mas, também, a responsabilidade social. A literatura sugere
que os conceitos de stakeholders, participação, sustentabilidade social e
desenvolvimento sustentável são intimamente relacionados e podem contribuir
para a mudança social (Martinez & Olander, 2015). Os stakeholders, dentro de
uma empresa, são importantes para caracterização na gestão de
responsabilidade social visto que podem ter uma visão de mundo mais ampla e
direcionada a diferentes públicos atendidos. Os stakeholders podem ser
empregados, fornecedores, acionistas, governo e sociedade, clientes,
comunidade, meio ambiente e até concorrentes, segundo de Oliveira Morcerf,
A maioria das grandes empresas, caracterizadas como organizações com fins
lucrativos, foram, especialmente durante o século XX, os mais importantes
meios de acumulação de riquezas, sem, no entanto, levar contrapartidas à
sociedade que consumia, ou não, seus produtos. Não havia uma
responsabilidade social nas ações de gestão empresarial das empresas. Mas
no final do século XX este cenário mudou com o advento de mobilizações
políticas, sociais entre outras, que viam a necessidade das empresas deixarem
seu legado com ações de responsabilidade social na qual pudessem estar
engajadas em dar devolutivas à sociedade quanto ao papel que deveriam
exercer na questão de minimizar impactos sociais, ambientais, culturais, etc,
porque as empresas e organizações tem influencia ao assumirem causas
sociais que podem impactar positivamente na sociedade e, além de gerar mais
lucro, podem gerar a aceitações para uma sociedade mais justa e com
igualdade de expressão.
A proposta da ação social responsável das organizações e/ou empresas tem
tido mais visibilidade a partir do século XXI com uma sociedade mais
conectada em tempo real a visão de mundo pode ser compartilhada com
grandes públicos que se identificam com as necessidades de ações sociais
advindas de grandes, e pequenas, empresas e/ou organizações. A sociedade
está mais informada, mais politizada e dinâmica quando o assunto é cobrar
direitos a melhorar a qualidade de vida das pessoas em situação de
vulnerabilidade social. Quanto a isso muitas empresas e organizações tem se
destacado em ações de responsabilidade social como é o caso do Banco Itaú
UNIBANCO que tem uma das principais ações de responsabilidade social
focada em projetos educacionais. Esta empresa já se incorporou ao cotidiano
da nossa sociedade e faz parte da nossa história por meio de parcerias com
diferentes setores que tem como foco os temas Educação Integral, Leitura e
Escrita, Gestão Educacional e Avaliação de Projetos Sociais. Entre essas
ações está a Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) – Escrevendo o Futuro,
a Melhoria da Educação no Município e a Excelência em Gestão Educacional.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DE OLIVEIRA MORCERF, Sônia; EM NEGÓCIOS, Estratégia.
Responsabilidade social empresarial–Uma ferramenta estratégica de gestão.
MARTINEZ, C., & OLANDER, S. (2015). Stakeholder participation for
sustainable property development. Procedia Economics and Finance, 21, 57-
63.
OLIVEIRA, Rezilda Rodrigues. Responsabilidade social corporativa: afinal,
quem são os interessados? Revista Economia & Gestão, v. 5, n. 9, 2005.
PAOLI, Maria Célia. Empresas e Responsabilidade Social: os enredamentos da
cidadania. Democratizar e democracia: os caminhos da democracia
participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, v. 1, p. 375-418, 2002.
PRADO, André Alves; FARIA, Ana Carla; NUNES, Marly dos Santos.
Responsabilidade Social Empresarial: uma ferramenta estratégica e a visão do
consumidor. Revista de Administração da UNIFATEA, v. 4, n. 4, p. p. 57-68,
2012.
SCHROEDER, Jocimari Tres; SCHROEDER, Ivanir. Responsabilidade social
corporativa: limites e possibilidades. RAE eletrônica, v. 3, 2007.

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