1- Os stakeholders de uma empresa são todas as partes interessadas que
podem ser afetadas pelas atividades e decisões da empresa. Isso inclui funcionários, clientes, acionistas, fornecedores, comunidades locais, governo e outros grupos que têm algum interesse na empresa. Cada grupo de stakeholders desempenha um papel importante no sucesso e na sustentabilidade do negócio, e as empresas devem gerenciar seus relacionamentos com esses grupos de forma ética e eficaz.
2- As ações empresariais considerada responsabilidade social, incluem
atividades que visam impactar positivamente a sociedade e o meio ambiente. Isso pode envolver práticas de sustentabilidade, como redução de emissões de carbono, reciclagem e conservação de recursos naturais. Além disso, a responsabilidade social empresarial também abrange doações para causas beneficentes, programas de voluntariado, respeito aos direitos humanos e esforços para promover a diversidade e a inclusão no local de trabalho. 3 - A Natura além de contar com iniciativas sociais na empresa, a Natura apoia projetos sociais numa escala mais individual. O Movimento Natura, como é chamado, trata exatamente disto: a empresa recebe propostas de ações sociais de seus consultores e consultoras e incentiva seu sucesso com conexões e divulgação em maior escala — uma forma de tornar pequenas ações um pouco maiores.
A importância da prática da responsabilidade social nas
empresas
O atual ambiente empresarial aponta para dois pontos extremos: o aumento da
produtividade em função das novas tecnologias e a difusão de novos conhecimentos, que levam as empresas a investir mais em processos de gestão, buscando competitividade. Neste contexto, o papel social da empresa passa a ser fundamental como mecanismo para diminuir ou atenuar as desigualdades sociais geradas pelo capitalismo. Esses fatores é que motivaram a realização deste trabalho, com o qual pretende-se alcançar dois objetivos: apresentar o conceito e importância da prática da responsabilidade social nas empresas e benefícios que podem ser alcançados. As principais conclusões mostram que a responsabilidade social das empresas vem sendo questionada e impõe novos desafios gerenciais aos negócios, trazendo a emergência de medidas de combate aos problemas sociais, pois já não é possível conviver com o paradoxo de importantes inovações tecnológicas de um lado e a degradação da vida humana de outro. Desta forma, não podemos pensar em responsabilidade social, sem termos como ponto de referência a busca de um desenvolvimento sustentável, sob as dimensões mais diversas: política, social, ambiental e humana.
Diante da tendência de disponibilidade cada vez maior dos recursos
tecnológicos, a vantagem competitiva de uma empresa será determinada em grande medida pela qualidade da relação que ela mantém com as pessoas, interna e externamente. E essa qualidade está diretamente relacionada ao problema da inclusão ou exclusão de diferentes grupos sociais. Desta forma, não podemos pensar em responsabilidade social, sem termos como ponto de referência a busca de um desenvolvimento sustentável, sob as dimensões mais diversas, política, social, ambiental e humana. Somos todos responsáveis pelo planeta, pelas pessoas, as empresas por seus clientes, as escolas por seus alunos, os governos pelos povos, enfim, uns pelos outros. Toda ação que se digne combater as desigualdades necessita investir tanto no capital humano, na potencialidade de cada indivíduo, como promover o capital social das comunidades ou de seus stakeholders (todas as partes envolvidas). Enfim, a dimensão do que deve ser considerado como responsabilidade social, ultrapassa o seu aspecto mais comum, como convencionalmente compreendido na discussão habitual sobre o tema, pois empresas e instituições têm de alguma maneira devolver de forma sustentável à sociedade, os recursos utilizados da natureza, do planeta, que são de todos, porém, encontram-se gerando muitas vezes lucros privados e prejuízos democratizados, danos ao planeta, às pessoas, à vida humana, mais reconhecidos nos processos de exclusão social, como a miséria. BIBLIOGRAFIA: AHSLEY, Patrícia Almeida (Coordenação). Ética e responsabilidade social nos negócios, São Paulo: Ed. Saraiva, 2003. Disponível em: http://www.fecap.br/adm_online/art14/barbieri.htm. Acesso em: 19.junho.2007. CABRAL, Marcelo. Educação Executiva. Revista Você S. A., São Paulo, n. 107, p. 68- 69, Ed. Abril, maio, 2007. 13 CARREIRA. Jornal Administrador Profissional, São Paulo, p. 6, abr. 2007.. INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL, Brasil, 2007. Responsabilidade Social Empresarial. Disponível em :http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx. Acesso em 19.maio.2007.