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Fundamentação teórica
Responsabilidade social corporativa/empresarial
A ideia de responsabilidade social pertence à sociologia, mas alguns historiadores acre-
ditam que o termo ainda não possui um conceito definido. Mesmo assim, há anos ele vem
sendo utilizado e a ideia, aplicada sem formalidade teórica, legal, ou mesmo objetivo claro de
obter ganhos ou benefícios.
Torna-se cada vez mais claro, porém, que a sociedade se fortalece e melhora à medida
que exige, das instituições estatais, respostas para soluções de problemas como exclusão social
e degradação ambiental. Por isso, a responsabilidade social presente nos discursos acadêmicos
ganha contorno muito mais amplo do que o efetivamente observado na prática empresarial, e
no poder público e econômico. (MOTTA, 2008, p. 48).
As empresas são organizações coletivas com fins econômicos, dirigidas por indivíduos
que procuram crescer economicamente tomando decisões que afetam o bem-estar de vários
grupos sociais. Dessa forma, a responsabilidade social empresarial é uma função da gestão das
organizações no contexto da vida pública composta por dimensões legais, éticas e econômicas
(TENÓRIO, 2015). “A RSE remete [...] à discussão sobre os limites da ação empresarial, as obri-
gações a que as empresas estão vinculadas perante a sociedade e os compromissos que devem
orientar as suas políticas, estratégias e práticas” (ALMEIDA, 2010, p. 14).
Segundo Cardoso (2012, p. 54) “O conceito de responsabilidade social parte da premissa de
que as organizações têm responsabilidade direta e condições de abordar muitos problemas que
afetam a sociedade”. Ele explica que esse é um conceito complexo, já que as atitudes das empresas
podem ser consideradas socialmente responsáveis em um contexto e irresponsáveis em outro.
Para Machado (2006), o sucesso está relacionado com a integração entre empresa e so-
ciedade. Ele ainda afirma que as organizações devem reservar um capital “reputacional”, que
não afetaria diretamente o ganho de capital, mas contribuiria para o enriquecimento da ima-
gem da empresa, usando a RSE como estratégia de negócio.
A importância das microempresas e das empresas de pequeno porte cresceu nos últimos
30 anos devido a sua contribuição econômica no país. O Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada – IPEA diferencia:
Microempresas são aquelas que empregam até 9 pessoas, no caso de comércio e serviços, ou
até 19 pessoas, no caso dos setores industriais ou de construção. Já as pequenas são definidas
como as que empregam de 10 a 49 pessoas, no caso de comércio e serviços, e de 20 a 99 pes-
soas, no caso de indústria e empresas de construção. (IPEA-SP, 2012, p. 17).
O instituto ETHOS e o SEBRAE (2003) apontam que ao assumir uma postura compro-
metida com a responsabilidade social empresarial, as MPEs tornam-se administradoras de uma
modificação cultural e cooperam para a edificação de uma sociedade mais justa e solidária.
Lourenço e Schröder (2003) esclarecem que um dos modos de aprimorar o desenvolvi-
mento externo e interno das MPEs é um relacionamento ativo com a comunidade: a comu-
nidade oferece recursos para as empresas, como empregados, parceiros e fornecedores, e as
empresas investem na comunidade por meio da participação em projetos sociais realizados
por organizações comunitárias e ONGs.
Com isso, microempreendedores devem, por exemplo, se relacionar de forma respon-
sável e ética com poderes públicos, buscando a melhoria das condições sociais da comunida-
de. Lourenço e Schröder (2003) afirmam que empresas precisam ter comportamento ético e
suas relações com o governo necessitam de transparência e alinhamento com a comunida-
de. Para os autores, os microempreendedores não devem limitar-se a análises de curto prazo,
mas atentar-se ao fato de que receber grandes lucros, à custa da destruição do meio ambiente,
saúde física e mental dos empregados e desprezo pela comunidade, por exemplo, pode gerar
prejuízos a longo prazo.
Nota-se que muitas ações são tomadas por questões de bom senso e não são compreendi-
das como responsabilidade social. Isso acontece porque há certa fragilidade nas ações sociais
por parte dos empresários, já que muitos compreendem que ações responsivas são inerente
somente às grandes empresas, e não entendem que, proporcionalmente, também precisam
praticar tais atos. Em sua maioria, empresários classificam suas ações como prática isolada
de melhoria na relação com o empregado e com a comunidade onde atuam (KHALIL, 2005).
particulares de uma empresa (MOTTA, 2008, p .28). Além disso, na prática, a empresa adere
a uma posição quanto à sociedade, conforme a Figura 1.
Sensibilidade social
O “voluntariado empresarial” define-se por um conjunto de ações realizadas por empre-
sas para incentivar e apoiar o envolvimento dos seus funcionários em atividades voluntárias
na comunidade. A expressão é também utilizada para designar a prática do voluntariado em
si, desde que se aborde um grupo de voluntários ligado diretamente a uma empresa (funcioná-
rios efetivos e terceirizados) ou indiretamente (familiares dos funcionários, ex-funcionários
e aposentados). “Um programa de voluntariado empresarial, por sua vez, é o aglomerado de
ações orquestradas e sistemáticas que uma empresa realiza com a finalidade de dar suporte ao
voluntariado empresarial”. (MONTANA e CHARNOV, 2003, p. 44)
Essa dimensão, também chamada de sensibilidade social, é caracterizada por um comporta-
mento responsável antecipativo e preventivo. Refere-se a ações feitas além da mera obrigação social
ou da reação social. Uma empresa definida como socialmente sensível busca resolver problemas
sociais e está empenhada em uma abordagem proativa da responsabilidade social; prevê problemas
futuros e toma ações para evitar ou minimizar seus reflexos. A perspectiva dessa dimensão coloca
os gestores e suas organizações numa posição de responsabilidade, longe da tradicional visão de
mera preocupação com meios e fins econômicos (MONTANA e CHARNOV, 2003).
Reação Social
É consenso entre a maioria dos autores que tratam sobre o tema que a responsabilidade
social surge como “reação à reação social”, ou seja, como uma resposta empresarial às reações
das sociedades às consequências da globalização. Vem como uma busca pelo alinhamento do
objetivo empresarial às expectativas dos atores sociais. Souza (2010, p. 13) afirma que “Quando
indivíduos ou organizações ganham legitimidade perante um grupo ou sociedade, geralmente
ganham credibilidade. Isso facilita seu reconhecimento social e a ação na sociedade”.
Segundo Lourenço e Schröder (2003), essa abordagem considera empresas como reati-
vas: elas buscam atender as responsabilidades econômicas e éticas em primeiro lugar; quando
forças externas exercem pressão (associações comerciais, sindicatos, consumidores etc.) con-
cordam, voluntariamente ou não, em reduzir atividades eticamente questionáveis. O que as
motiva é o reconhecimento de que empresas precisam ser aceitas pela sociedade para atingir
seus objetivos e que, por isso, ignorar problemas sociais pode ser destrutivo em longo prazo.
Obrigação social
Kramer (2005) afirma que a preocupação com o ambiente externo, sem esquecer-se do
impacto financeiro dentro da organização, chama-se responsabilidade estratégica. O uso da
responsabilidade social gera também maior vantagem competitiva, pois faz com que as pesso-
as tenham o mesmo foco, objetivo e formem novas ideias. Uma organização que deseja manter
uma relação ampla, ética e transparente com as partes interessadas, precisa fazer uso de inte-
ração, alinhada à estratégia da empresa, às diretrizes organizacionais e à tomada de decisão
(OLIVEIRA e LEITE, 2014).
Essa responsabilidade também é definida por Lourenço (2003), como obrigação social. Ela
ocorre quando uma empresa tem um comportamento responsável e busca lucro como retorno
dentro de restrições legais. Um gestor, portanto, pode afirmar que cumpre suas obrigações legais
na criação de bens e serviços em troca de lucros, dentro dos parâmetros legais. Uma empresa
lucrativa traz benefícios à sociedade pela criação de novos empregos, pelo pagamento de salários
justos (que melhoram a qualidade de vida dos funcionários) e na melhoria das condições de tra-
balho, além de contribuir para o bem-estar público e realizar o pagamento de impostos.
Metodologia
Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa quantitativa que utilizou uma análise
fatorial exploratória. Segundo Rossoni (2016) tal análise é uma técnica multivariada de inter-
dependência que apresenta dois propósitos: O primeiro é obter um número de fatores com o
máximo de informação das variáveis originais, e o segundo, identificar quantas dimensões
apresenta essas informações.
A amostra foi delimitada a micro e pequenas empresas (MPEs) já que, segundo o SE-
BRAE (2015), existem cerca 9 milhões de MPEs no Brasil, o que representam 52% dos empre-
gos formais em serviço, e aproximadamente 42% da massa de salários paga aos trabalhadores
destes estabelecimentos. A população abrangeu comércios localizados na região do Capão
Redondo, a qual contém um total de 672 estabelecimentos comerciais, de acordo com os dados
estatístico do Site Capão Redondo (2015).5
O instrumento de coleta de dados foi um questionário desenvolvido com uso da escala
Likert de cinco pontos (1- discordo plenamente; 2- discordo parcialmente; 3- não opino sobre
o assunto; 4 - concordo; 5 – concordo plenamente) para medir a relevância atribuída pelos co-
merciantes a cada atributo avaliado. Os questionários foram respondidos por 115 representan-
tes comerciais, sendo 30 comerciantes utilizados como pré-teste e 85 comerciantes utilizados
para o efetivo questionário, de maneira auto administrada.
Para a análise dos resultados, fez-se uso do programa SPSS por meio de um conjunto
de técnicas variadas com o fim de encontrar uma matriz de dados que determina o número
e a natureza das variáveis latentes (fatores). Ao analisar a estrutura das interrelações nas
variáveis observadas, a análise fatorial exploratória definiu os fatores que melhor explicam as
variáveis encontradas.6
5 SITE: Bairros Capão Redondo, Estatística Capão Redondo (2015). Disponível em: <http://bit.ly/2QtvfEB>. Aces-
so em: 19 mar 2020.
6 Essas variáveis pertencem a um mesmo fator quando partilham uma variância em comum (DAMÁSIO, 2012).
Os comércios estudados abrangem restaurantes, lojas de carros e roupas, papelarias, padarias, cabelereiros, docerias, farmácias,
perfumarias e outros. A maior parte dos comércios pesquisados se enquadram na categoria “lojas de roupas” e “lanchonetes” (14%). O
tempo de existência dos comércios tem variação de 2 a 30 anos de atuação, sendo que 27% dos entrevistados possuem 10 anos de comér-
cio na região.
Matriz de correlação
Para verificação da análise fatorial, foi realizada uma correlação entre as variáveis, representando a variabilidade dos dados. A ma-
triz correlaciona as questões 13 “Ser ético em meus serviços diários já basta, não sendo necessário o uso de projetos sociais na empresa”
e 14 “Enxergo meu negócio apenas como uma forma de ganhar dinheiro e me manter, e por isto preocupo-me apenas em fazer o que é
certo perante a sociedade” com índice de correlação 0,687, sendo o mais alto da análise, conforme mostra Figura 2.
Análise Fatorial
A análise fatorial verificou 24 variáveis da escala aplicada ao questionário, agrupada em
6 fatores, explicando 63,74% da variância total, conforme Tabela 1. Para testar a correlação en-
tre as variáveis, foi utilizado o teste KMO (Kaiser-Meyer-Olkin) e Bartlett, possibilitando a ve-
rificação adequada dos dados aplicados na análise fatorial, os quais apresentaram os seguintes
resultados: a) medição da adequação da amostra 0,741, Chi-quadrado apr 1010,308 e Sig. 0,000.
Número % de % Coeficiente
Fator de itens Autovalor variação cumulativa alfa
indicados
F1 5 6,915 28,811 28,811 0,845
F2 6 2,513 10,472 39,283 0,781
F3 3 1,866 7,774 47,057 0,754
F4 5 1,494 6,226 53,283 0,719
F5 3 1,312 5,468 58,75 0,234
F6 2 1,199 4,996 63,746 0,412
Fonte: gerado no software SPSS
social está diretamente ligada ao tamanho de sua empresa, para eles, responsabilidade social
empresarial, não se aplica a empresas de pequeno porte, uma vez que não promove vantagens
diretas para estas empresas.
Os representantes comerciais acreditam também que o ato de implementar ações sociais
pode ser caracterizado como uma estratégia a ser utilizada apenas por grandes empresas, e
por isto torna-se um discurso. Estes apontam que ético é um conceito que pode ser mais bem
aplicado em seus negócios e visto pelos consumidores da região.
O fator 2, reação social, demonstrado na Tabela 3, possui autovalor de 2,513. O item ana-
lisou que as empresas consideram a reação de seu público importante para tomada de decisão,
desta forma, acreditam que, considerando o retorno positivo, seguir seu negócio de forma
ética basta para terem um crescimento econômico.
Os microempreendedores entrevistados acreditam que grandes empresas que aderem à
responsabilidade social preocupam-se com seu marketing perante a sociedade, ou seja, com a
maneira como a sociedade a enxerga e como isso traz benefícios para seus negócios.
Os pesquisados afirmam que, no presente momento, sua preocupação consiste em cres-
cer e, caso haja necessidade, irão se atentar com o tema responsabilidade social empresarial.
Afirmam também que se enxergarem uma solicitação de seus clientes que lhes proporcione
retorno direto sobre o tema, haverá implementação de projetos sociais.
O Fator 3, Leis (Tabela 4), possui autovalor de 1,866 e caracteriza os motivos legais para
adesão de responsabilidade social empresarial. Neste, os comerciantes acreditam que as leis
também influenciam para a adesão ou não de projetos dentro de seus comércios, e, caso exis-
tam vantagens provindas desta adesão legal, os pequenos comércios passarão a aderir a proje-
tos e outras ações sociais.
Uma parcela destes microempreendedores afirma que o único que os impulsionaria a
adesão social seriam obrigações legais.
A Tabela 5 demonstra o fator 4, que possui autovalor de 1,494 e demonstra que alguns
comerciantes acreditam que independentemente do porte da empresa, as ações sociais podem
ser feitas de imediato, como pequenos atos que posteriormente podem aumentar suas pro-
porções de acordo com as condições da empresa. Esses comerciantes têm conhecimento que
sua área de atuação possui leis que os obrigam a ser legalmente responsáveis e acreditam ser
extremamente importante a implementação de projetos sociais em suas empresas.
O questionário foi encarado de forma positiva por essas microempresas. Questionários
como esse fazem as lojas refletirem e questionarem a possibilidade de realizarem pequenas
ações e se tornarem socialmente responsáveis dentro de seus parâmetros financeiros e outras
necessidades. Para eles, o único motivo para implementar projetos sociais hoje, seria com o de
melhorar as condições do bairro em que estão inseridos, e isso se classifica como proatividade.
Validação do Modelo
Figura 3 – Modelo de Análise
SENSIBILIDADE
PROATIVIDADE
SOCIAL
OBRIGAÇÃO
RESPONSABILIDADE SOCIAL
LEIS
DE REGULAR (0,234)
comerciais acreditam que podem torna-se grandes empresas mesmo com a ausência de proje-
tos sociais, segundo o carregamento de 0.719 do fator proatividade, e ressalvam que a adesão
poderia ser feita apenas como forma de cumprir com obrigações legais ou como proatividade,
ou seja, apenas pensando no bem estar da comunidade (Figura 6).
Considerações finais
Este trabalho teve como problemática analisar fatores que levam à adesão de responsabi-
lidade social em microempresas situadas na região do Capão Redondo. Como objetivos espe-
cíficos, buscou-se verificar se os microempreendedores estudados realizam ações em seu dia a
dia que sejam compatíveis com uma visão socialmente responsável, e qual o grau de interesse
dessas microempresas em aderir à responsabilidade social.
Das análises encontradas, identificou-se em resposta ao problema de pesquisa 6 fatores
que levam à adesão de responsabilidade social nas microempresas. Foram utilizados no traba-
lho apenas 4 fatores, devido a 2 deles apresentarem baixo nível de confiabilidade. Dos 4 fatores
considerados, foi possível mensurar que porte da empresa, reação social, leis e proatividade,
em ordem decrescente, influenciam diretamente o pensamento dos comerciantes sobre res-
ponsabilidade social.
Como resposta aos objetivos específicos, verificou-se por meio das questões que com-
põem os fatores porte da empresa e reação social, que os microempreendedores tomam ações
diárias em seus serviços consideradas como éticas, e esse fato contempla que os mesmos não
associam responsabilidade social como referência para sua prestação de serviços, portanto,
não as consideram importantes para a melhoria e crescimento de seu negócio. Verificou-se
que o grau de importância dado ao tema é considerado baixo, uma vez que, com 0,837, o maior
carregamento entre as questões, os microempreendedores consideram que as práticas de res-
ponsabilidade social não possuem vantagens para as empresas do bairro.
Assim, os microempreendedores do Capão Redondo entendem a importância de RSE,
porém acreditam que devem ser praticadas em sua maioria por grandes organizações, já que
as mesmas usam a RSE como estratégia de marketing com o seu público consumidor. Em
consenso, os entrevistados relataram que adeririam à RSE caso lhes trouxesse retorno, assim
como às grandes organizações.
Do ponto de vista acadêmico, a pesquisa tem relevância ao analisar a compreensão dos
microempreendedores sobre responsabilidade social e quais melhorias podem ser feitas para
mudar o ambiente em que atuam. O Capão Redondo é considerado um bairro com altos ín-
dices de criminalidade e de baixa renda, e por isso foi importante verificar a visão dos comer-
ciantes e como estes acreditam que podem fomentar seu impacto para a diminuição desses
índices e para a melhoria de seus negócios.
Em linhas gerais, as MPEs do Capão Redondo consideram a ética em seus serviços di-
ários mais importante que a implementação de projetos sociais, conforme a Figura 3. Dessa
forma, a pesquisa concluiu que apesar do baixo nível de prática ou apoio de projetos sociais, os
representantes comerciais buscam diariamente agir de forma ética e correta com seus consu-
midores, não prejudicando a comunidade em que estão inseridos.
A pesquisa limita-se a estudar uma parcela restrita de micro e pequenas empresas situa-
das na região do Capão Redondo da cidade de São Paulo. Por isso todas as generalizações e a
confiabilidade dos resultados aplicados são válidas apenas para essa região, o que compete a
novos pesquisares a descoberta de outros fatores que impulsionem a adesão de responsabilida-
de social, de acordo com a população a ser estudada.
Estudos futuros também podem ser realizados com maior aprofundamento por meio de
entrevistas semiestruturadas que corroborem com um diálogo aberto e maior compreensão
dos pensamentos dos entrevistados. Isso poderia ser feito mediante utilização de metodologias
voltadas a análises qualitativas, evitando possíveis generalizações das conclusões percebidas.
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