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Noções basicas
2. Desafios e Barreiras a
Responsabilidade Social das Empresas
Contextualizando o que anteriormente foi dito podemos tomar como exemplo o caso das
empresas em Angola, de acordo com um estudo desenvolvido pelo PNUD (2013, pg.
70-72), ‘’são apontados como principais desafios á implementação de programa de
responsabilidade social os seguintes: a inexistência de parceiros para implementação de
projectos de responsabilidade social; a falta de linhas de orientação aliados a dificuldade
na monitorização do impacto das iniciativas levadas a cabo; a falta de conhecimento
especializado para implementar os programas de responsabilidade social; a falta de
concertação e alinhamento de esforços com o objectivo de endereçar os temas sociais de
uma forma mais efectiva’’. Entre outros desafios ou barreiras a implementação de
projectos de responsabilidade social em Angola pode-se ainda citar o caso de empresas
nas quais grande parte dos trabalhadores não tem asseguradas necessidades básicas,
porem solucionar alguns destes problemas aparentemente pode revelar-se prejudicial
para as empresas, no sentido de que, aumentos salariais sem aumentos de produtividade
diminuem os lucros empresariais e enfraquecem a posição dos empresários no sistema
económico, alem de terem efeitos negativos ao nível económico conduzindo a mais
inflação situação esta que acaba desencorajando a implementação de tais acções.
Outra situação diz respeito as pequenas empresas as quais são desencorajadas pelo
custo inicial do estabelecimento de programas de responsabilidade social, passando a
alocar os recursos que deveriam ser canalizados para estes programas em investimentos
que possam trazer retornos visíveis a curto prazo. Em geral, a maioria das pequenas
empresas opera numa base de capital limitada e com pequena estabilidade financeira, o
que obviamente faz pesar no orçamento (caso ele exista) qualquer custo adicional. Isto
seria, em última instância, mais um encargo que contribui para uma taxa de mortalidade
empresarial já bastante elevada.
cada um destes agentes deve assumir um papel determinado para que efectivamente a
responsabilidade social seja sustentavel, as entidades governamentais devem ter uma
capacidade real para definirem prioridades de esforço em cada uma das areas critícas e
desenvolvam a capacidade de coordenar a agenda dos investimentos sociais, por sua vez
as empresas deveram envolver-se em projectos de maior valor acrescentado e que
exijam maior compromisso sobretudo ao nivel da capacitação, ainda que isso lhes
confira maior esforço e provavelmente menos reconhecimento publico, das instituições
academicas é esperado que, além de prestar serviços de formação e sensibilização,
devem também as mesmas potenciar o seu envolvimento com as empresas e outras
entidades no ambito da responsabilidade social actuando como paceiros e tambem como
potenciais implementadores de projectos num contexto academico’’.