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CRISTIANE MOURA RIBEIRO CORREIA – RA 1514028

PRISCILA MARIANA BARBOSA – RA 1514106

Filme Laranja Mecânica

Behaviorismo acredita que pode haver uma ciência de análise do


comportamento.
Os comportamentos se baseiam em Estímulo, Resposta e Consequência;
As duas vertentes do modelo behaviorista:
 O Condicionamento Clássico respondente (Pavlov)
 O Condicionamento Operante (Skinner)

Modelo de Aprendizagem Behaviorismo:

Determinismo: A medida que através do comportamento de Alex o qual não


teve limites, chamar atenção, mostrar poder, e controle das pessoas inclusive
seus pais.
Os comportamento indesejáveis de Alex eram mantidos pelos reforço, no
estímulo antecedente (a medida que inicia tais comportamentos ele se tora
um modelo, de forma perceptória, isso o reforça a continuar estímulo
consequente (poder, liderança) que obtinha do grupo.
O Alex tinha duas contingências uma encorajada pelos amigos, e a justificada
onde os amigos o aclamavam.
Dessa forma a modelagem (condicionamento operante) em Alex e nos os
amigos, devido as aprovações que Alex recebia dos amigos e estava
controlado por tais regras (comportamento delinquente).
Mas tarde o grupo de amigos se desintegram devido a consequência (sanção
punitiva estatal) do seu líder “REFORÇO NEGATIVO” (conferir esse reforço)
No filme o ministro do interior percebe em Alex, um bom objeto de estudo,
onde foi levado exposto ao seu próprio comportamento e provar das reações
que ocasionava as pessoas.
PUNIÇÃO: A prisão significaria para ele deixar de cometer tais atos de
violência, talvez não em pensamento, deixar de cometer a “velha
ultraviolência” diária. Logo, usa de todos os meios para que sua pena seja
reduzida: vira um adepto da Bíblia, o Bom Livro, não deixando de ter
pensamentos perversos e violentos enquanto parecia rezar e refletir sobre
seus erros, onde percebe-se que a punição não consegue extinguir o
comportamento.
As náuseas puniam os comportamentos de cometer violência, impedindo-os
de acontecerem enquanto o estímulo aversivo "enjoos" estivesse operando.
Em última instância, o corpo e os comportamentos de Alex eram suas fontes
de punição. Ele não podia fugir de si mesmo, então, o melhor seria esquivar-
se da violência. O esquema abaixo sintetiza a análise dos operantes de Alex:

Neste sentido, o filme evidencia duas coisas muito importantes: 1) Um


programa de modificação de comportamentos não deve se limitar à
ocorrência dos comportamentos respondentes e nem deve 2) fazer uso de
punição. A punição tem efeitos colaterais nocivos, e a sua eficácia em
suprimir comportamentos dura enquanto o estímulo aversivo estiver presente.
Além do mais, os estímulos aversivos condicionados precisam ser pareados
habitualmente com estímulos aversivos incondicionados para não perderem a
função de punidores.

Empirismo: Provavelmente foram colhidos fatos em sua ficha criminal e


através do experimento com Alex, onde o mesmo é levado para o centro de
pesquisa através das melodias que ele utilizava para fazer seus delitos, ele é
exposto a observar os delitos que realizou paralelo com a melodia onde
através da contingência (plantar e colher) , um comportamento operante
(Skinner) onde Alex estava exposto ao ato punitivo para que ele percebesse
que as regras (contingências) e o clássico respondente (Pavlov), onde
através da música Alex associava os tais comportamentos e se sentia mal;
Condicionamento Clássico: O tratamento consistia na visualização de
imagens que retratavam a violência de todas as formas, passadas em um
grande telão em cores e sons. O paciente era obrigado a olhar as cenas, pois
seus olhos estavam impedidos de se fecharem. Como se pelo efeito das
vitaminas (que na verdade não eram vitaminas, mas substâncias em fase de
treinamento), Alex começa a passar mal ao assistir tais cenas. Foi acometido
de um grande desconforto, e pedia que o deixassem vomitar, pois não
passava bem. Essa era a intenção do tratamento, fazer com que o paciente
tivesse a sensação de terror e desamparo, pois aí “fará as associações mais
proveitosas entre o catastrófico ambiente da experiência e a violência que
presencia”, de acordo com o Dr. Brodsky.
A partir daí, percebemos que o tratamento consistia em um condicionamento
behaviorista, no qual o paciente faria a associação da violência com o
desconforto que sentia, sendo impelido de agir violentamente, e até mesmo
de revidar, caso alguém o atacasse. O padre, ainda repudiando a técnica,
coloca que Alex “deixa de ser um malfeitor, mas deixa também de ser uma
criatura capaz de escolhas morais”, pois agora estaria agindo de acordo com
condicionamentos, deixando de agir por vontade própri

Modelo de Aprendizagem Cognitivista:

Interesse predominantemente psicológico em vez de fisiológico; Explica


melhor a aprendizagem de conceitos e a solução de problemas.
O individuo funciona nos termos que ele percebe ou acredita.
Os dados comportamentais são imprescindíveis, ou seja seu único objeto de
estudo.
A Análise do Comportamento estuda o controle aversivo como forma de
demonstrar as consequências que ele produz, e como forma de demonstrar
que há outras alternativas muito mais viáveis. Um bom programa de
modificação de comportamentos envolve a análise funcional dos
comportamentos que se quer modificar e não somente a aplicação de
técnicas para modificações comportamentais.
A sensação e percepção, compreendem processos biológicos e psicológicos
distintos que nos permitem conhecer a realidade. Todo conhecimento é
construído pelo sujeito e pressupõe elementos de criatividade pessoal.
Caracteriza a interpretação, organização e seleção de informações obtidas
pelos sentidos, envolvendo impulsos elétricos evocados pelos estímulos nos
órgãos sensoriais.
Os sentimentos do Alex tem em praticar violência pode ser uma forma de
expressar, uma consequência do quanto se sente insatisfeito com a mesma,
talvez pelas suas crenças do modelo utilizado.
Ele acredita que a forma que ele age e percebe esta correta.
Dentro do que provavelmente ele sente devido aos comportamentos
representados, o mesmo deve ser analisado o que o levou a agir dessa
forma, pois o que podemos perceber é que não havia dialogo com a sua
família, era um jovem que mentia para seu pais;
Deve-se buscar explicações para as atitudes e fatores que governam as
crenças e percepções do conhecimento que o jovem buscava, e o que
sustentava tais crenças, para agir daquela forma.
Como a subjetividade é também utilizada nessa abordagem, o desejo de
querer ser líder, poder, autoridade, possa querer mostrar o quanto sua auto
estima era baixa; Tudo dentro de suposições pois em nenhum momento do
filme percebi embasamento cognitivo.
No filme temos apenas suposições pois como o individuo pensa ele reage, e
dentro dessas possibilidades teríamos que buscar fatos concretos de tais
comportamentos do Alex, sobre o que pensava nos momentos que agredia
suas vitimas.
Através das figuras e fundos do filme as imagens as quais aprendizagem e
pensamento do Alex e dos seu companheiros.
Na Gestalt a “proximidade”, a semelhança que eles buscavam entre si, e
também uma compreensão real, o que levava, qual meta eles tinham para ter
devidos comportamentos;

Modelo de Aprendizagem Social:


Para Bandura, o comportamento de um organismo se modifica em
decorrência da exposição a um outro organismo;
No filme podemos perceber claramente esse tipo de aprendizagem de Alex
(auto reforçamento) e seus amigos a aprendizagem do modelo do líder era
fortalecida (auto eficácia).
Os amigos do Alex tem uma desinibição (aceitação generalizada) a partir do
comportamento modelado pelo líder do grupo “Alex”. As ações da pessoa, o
esforço com que se dedica ao desempenho dessas ações, sua persistência
apesar dos obstáculos e dificuldades, bem como seus pensamentos e
sentimentos quando se trata em modificar o próprio comportamento, fazem
parte da auto eficácia.
Uma das respostas na aprendizagem no filme é a observação e orientação,
onde a perversão sexual praticada, estupros, violência era praticada nas
respostas que os jovens reajustava e se reorientava para captar estimulação,
nas música, quadros, esculturas...do ambiente em que eles se encontravam;
Os seus amigos (seguidores) eram motivados e incentivados pelo poder,
status, aspecto pessoal (suas roupas) e prazer, tais fatores afetam a
extensão da modelação.
Reparamos, por exemplo, na cobra de estimação dele, que em uma das
cenas se encontrava enquadrada como se nos órgão feminino de uma das
pinturas do quarto de Alex.
Percebemos também os picolés em formato fálico que as garotas da loja de
discos estavam chupando; a estátua de uma mulher que jorrava bebidas
alucinógenas pelos seios, podendo ser uma comparação com a maternidade
(“uma ‘mãe’ como fonte da violência, a violência como instinto natural?”), ou
ainda as diversas obras de arte que fazem referência explícita à sexualidade,
e as próprias máscaras usadas por Alex e seus companheiros de gangue,
que também apresentavam um formato fálico.
Vindo de uma família aparentemente de classe média, na qual os pais não
sabiam do que se passava com ele ao cair da noite, julgavam estar ele
trabalhando; um rapaz com gostos excêntricos na arte e nas palavras;
fanático por Ludwing Van (“O resumo de sua obra é a liberdade"), enfim, essa
é uma parte do protagonista Alexander Delarge, que age sem escrúpulos até
mais ou menos os 43 minutos de filme, que é quando é traído por seus
“druguinhos” e se vê preso.
O modelo utilizado por Alex através das músicas de Beethoven, acredito que
Alex provavelmente utiliza Beethoven também como pessoa para seu
modelo, pois sua biografia informa o quanto o compositor fora onde era
obrigado pelos seus pais desde cedo a aprender musica e tivera uma infância
infeliz.

MODELAÇÃO: (modelo copiado, exposição) Beethoven, quando perde as


funções auditivas (surdez) tenta o suicídio como resolução dos seus
problemas e assim Alex também teve o mesmo comportamento (modelo)
quando se viu sem saída, sai em busca de ajuda e vai parar na casa do
escritor que em virtude do ataque que sofreu dos jovens tempos atrás,
ficou paraplégico e perdeu sua esposa em consequência também do
ataque. O escritor, no intuito de se vingar e vislumbrando a possibilidade
política de derrubar a força do partido político contrário do qual não
defendia, chama seus amigos e fazem testes psicológicos com Alex,
principalmente quando coloca a nona sinfonia de Beethoven, em som alto a
fim de testá-lo. Modelo copiado (aquisição, mentalmente), como Alex não
pode ouvir a música se joga da janela querendo se matar, mas não morre.
Um aspecto relevante é a facilidade com que se aprende a violência como
forma habitual de violência

A NÃO MODELAÇÃO: O padre da prisão não se vê muito convencido, pois


de acordo com ele “a bondade vem de dentro, (…) quando um homem não
pode escolher, deixa de ser homem”. O mal não poderia ser assim tão
facilmente extirpado, pois estaria dentro da pessoa, agindo de acordo com
suas vontades.
Ou seja para seguir o modelo tem que ter habilidade para tal, e não era esse
modelo que o Alex queria. NAO SEI SE ADEQUA COLOCAR ISSO; 

1 Fonte: http://www.facom.ufba.br/com022/cyborg/pglrjmec.html
2 Fonte: http://artigos.com/artigos/artes-e-literatura/a-clockwork-orange-%10-
laranja-mecanica-de-burgess-e-kubrick-2003/artigo/
3 Fonte: http://artigos.com/artigos/artes-e-literatura/a-clockwork-orange-%10-
laranja-mecanica-de-burgess-e-kubrick-2003/artigo/

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