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Eletrônico Brasileiro
2000 - 2003
Agosto/2003
Apoio:
Marketing online
Informações de comércio eletrônico
Pesquisa e Usabilidade
Índice Nessa oitava edição, você encontra no WebShoppers:
Uma iniciativa da e-bit, o Web Shoppers tem como objetivo difundir informações essenciais
para o entendimento do comportamento dos internautas e sua relação com o e-commerce.
A e-bit
Empresa de pesquisa, marketing e tecnologia online, a e-bit foi criada para auxiliar empresas a
atrair, manter e rentabilizar clientes, aumentando a utilização da Internet como canal de
relacionamento. Através de um sofisticado sistema de coleta de dados, a e-bit gera diariamente
informações detalhadas sobre o comércio eletrônico, a partir de dados do próprio consumidor
online após a efetivação de compras em cerca de 400 lojas virtuais.
§ bitMail – O bitMail permite que você se comunique com um público altamente qualificado, de
alto poder aquisitivo e que está acostumado a comprar e utilizar a Internet como meio de
comunicação, obtendo altas taxas de retorno em suas ações, como promoções, vendas e
campanhas específicas.
§ bitConsumidor – Programa gratuito de avaliação de sites. O sistema da e-bit funciona 7 dias por
semana, 24 horas por dia e permite que você conheça a opinião dos seus consumidores a respeito
de seu site.
A e-bit espera com esta oitava edição do Web Shoppers contribuir para as iniciativas das
empresas que já tenham ou que virão a ter presença na Internet, e para o desenvolvimento do
comércio eletrônico no Brasil.
Boa Leitura,
Equipe e-bit
Pesquisa bitConsumidor
§ Os dados da e-bit foram coletados junto aos compradores online, imediatamente após sua
experiência de compra. Essas informações, compiladas, geram mensalmente relatórios de
Inteligência de Mercado.
PARTE IV Conclusões
86,50%
85,50% 85,90%
83,50% 84,60%
78,80%
Jan/01 Jun/0101/01/01
Jan/02 Jun/02 Jan/03 Jun/03
E se os clientes estão mais satisfeitos com suas compras, eles também gastam mais. O
faturamento do comércio eletrônico brasileiro cresce na contramão do varejo tradicional que,
ultimamente, tem registrado índices de retração. E as perspectivas para 2003 são expressivas: O
varejo online B2C, em 2003, vai ultrapassar a marca de R$1 bilhão, podendo atingir entre R$1,2
e R$1,3 bi. Isso porque, após o término do primeiro semestre, já registramos um faturamento
próxima a R$500 milhões.
Em 2001, o varejo virtual registrou vendas na casa dos R$600 milhões. Já em 2002, esse número
subiu cerca de 50%, ficando em R$900 milhões. Já em 2003, a expectativa e de crescimento na
casa dos 40%.
Crescimento doHomens
faturamento – e-commerce B2C
66% aéreas, automóveis e sites de leilão)
(excluindo-se venda de passagens
1.200*
900
600
Outro fato que representa uma vitória para os varejistas virtuais é o valor do tíquete médio dos e-
consumidores (compradores das lojas virtuais). Em cada compra realizada em Maio de 2003, cada
pessoa gastou, em média, R$289,00. Valor de fazer inveja a qualquer varejista, pois, no comércio
tradicional, esse valor não costuma passar da casa dos R$50,00.
Se compararmos com o mesmo período do ano passado (Maio de 2002) o tíquete médio das lojas
virtuais ficou em R$234,00. Isso representa um aumento de mais de 20% em um período de
apenas 12 meses.
289,00 300,00*
281,00
251,00
234,00
209,00
Maio 2001 Dez 2001 Maio 2002 Dez 2002 Maio 2003 Dez 2003
Valores em Reais
* Estimativa
Um dos principais motivos de insegurança de quem faz compras pela Internet é se a compra vai
chegar ou não. Por isso, as lojas investiram muito no quesito logística e atendimento a clientes,
principalmente no ano de 2002. Isso fica evidente quando comparamos o índice de cumprimento
de prazos. Em Junho de 2001, apenas 61% dos compradores recebeu sua mercadoria no prazo e,
cerca de 22% estavam com a entrega atrasada. Em Junho de 2002, esse número melhorou e
subiu para 69% das entregas dentro do prazo, contra 14% atrasadas. Em Junho de 2003, 70%
receberam no tempo prometido e, apenas 9% registraram atraso.
Se considerarmos que o volume de produtos negociados por meio do e-commerce brasileiro quase
triplicou no período de 2 anos e que de 2001 para 2002 o número de e-consumidores cresceu na
casa dos 69%, essa melhora é ainda mais significativa.
Homens
66%
*Os percentuais acima não completam 100%, pois existem outros “status” indicados para a entrega como, por
exemplo, entrega parcial da compra, cancelamento do pedido, e até mesmo, pessoas que não responderam a
essa pergunta na pesquisa.
Evolução no cumprimento de prazos pelas lojas virtuais
69% 70%
70% 61%
60%
50%
40%
Entrega no Prazo
30% 22% Atraso
20% 14%
9%
10%
0%
2001 2002 2003
Mês de Referência: Junho
Pouca coisa mudou no perfil dos consumidores das lojas virtuais desde 2000. Eles continuam sendo,
em sua maioria, pessoas de alto nível de escolaridade, com uma boa renda familiar e poder
aquisitivo, possuem entre 25 e 49 anos e são, principalmente, do sexo masculino.
Homens
Mais de 64 Até 17
2%66% 1%
18 a 24
9%
50 a 64
18%
25 a 34
27%
35 a 49
42%
A representatividade feminina aumentou um pouco desde 2000, quando elas eram responsáveis
por apenas 37% das compras. Hoje, elas representam 40% desse total. Mesmo assim, ainda é
pouco. No Brasil, sabemos que a população feminina é maior que a masculina, mas, elas ainda
são minoria também entre os internautas.
E além de comprar mais, os homens gastam mais pela Internet do que as mulheres. Por exemplo,
pegando-se o mês de Maio desse ano como referência, o tíquete médio masculino foi de
Homens
R$350,00, enquanto cada compra feita pelas
66% mulheres foi, em média, no valor de R$253,00. Isso
significa que, em cada compra feita em uma loja virtual, os homens gastam cerca de 40% a mais.
Mas culino
Masculino 60%
63%
Sábado Domingo
10% Homens 13%
Sexta 66%
14%
Segunda
18%
Quinta
14%
Terça
Quarta
16%
15%
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7%
Mas, se o receio dos compradores diminuiu bastante, ainda falta conquistar a confiança de quem
ainda não comprou. Mas isso não só em relação à utilização do cartão e sim da compra virtual
como um todo.
Homens
Share dos meios de pagamento – por volume financeiro (jun/03)
66%
Outros
9%
Boleto Bancário
9%
Cartão de
Crédito
Cheque
80%
2%
Se para 2003 a previsão é que o setor feche Fonte: Grupo de pesquisas e-bit (www.ebitempresa.com.br)
o ano com mais de R$1,2 bi vendido, o mês
de Dezembro deve ultrapassar a casa dos
R$160 milhões.
Mais da metade de 2003 já se foi. E, mesmo com a retração das vendas e a iminente situação de
crise, para o comércio eletrônico o ano está sendo de superação, bons resultados e otimismo.
O setor já faturou nos primeiros seis meses R$500 milhões. E, com certeza, vai bater e até
superar a previsão de R$1,2 bi. Isso significa dizer que, em relação a 2002, houve um acréscimo
na casa dos 40% no volume financeiro movimentado em apenas 12 meses.
Como apontam os índices, tanto de satisfação dos clientes, quanto do faturamento, tíquete
médio, cumprimento dos prazos de entrega, o varejo eletrônico brasileiro em 2003 atingiu seu
mais alto grau de desenvolvimento até então. Já são mais de 5 anos de experiências,
aperfeiçoamento e muito trabalho para que o setor pudesse chegar a esse patamar de hoje.
Homens
66%
Ainda há o que melhorar, pois os clientes vão se tornar mais exigentes e também mudar suas
necessidades, mas, os varejistas do comércio eletrônico mostraram que estão atentos e prontos
para se antecipar a essas necessidades. As preocupações para o final de 2003 e 2004 devem se
concentrar na conquista de novos clientes, oferecendo facilidades, comodidade e segurança e na
fidelização dos atuais, oferecendo novas oportunidades, programas de relacionamento (por
ferramentas como e-mail marketing, por exemplo) e sites mais fáceis e rápidos de navegar.
Em relação à economia brasileira, os números do comércio eletrônico ainda não são tão
significativos, representando cerca de um a dois por cento de todo o faturamento do varejo
nacional. Mas, enquanto os setores produtivos e também o varejo tradicional vêm apresentando
baixos resultados e até retração, o comércio eletrônico mantém uma acelarada curva de
crescimento. É claro que essa curva não deve se manter tão acentuada, mas, até 2005 é possível
que as vendas das lojas virtuais brasileiras representem próximo dos 5% de tudo o que é
comercializado no mercado B2C. Patamar esse já alcançado nos EUA.
A e-bit é uma empresa de pesquisa e marketing online fundada com a missão de auxiliar empresas
a atrair, manter e rentabilizar seus clientes, alavancando a utilização da Internet como um poderoso
canal de relacionamento. As informações sobre e-commerce da e-bit são coletadas junto a
consumidores após realizarem compras em aproximadamente 400 lojas virtuais. De Abril de 2000 a
Janeiro de 2003, a e-bit já coletou mais de um milhão de avaliações de e-consumidores. Além de
avaliações de lojas virtuais, cuja classificação é divulgada em seu site (www.ebit.com.br), a e-bit
também presta serviços de pesquisa quantitativas e qualitativas no segmento de mercado online e e-
mail marketing, além de relatórios de Inteligência de Mercado e Investigação de Usabilidade. Para
saber mais sobre os serviços da e-bit, consulte o site www.ebitempresa.com.br
Principais Clientes
Sobre a Camara-e.net
A Camara Brasileira de Comércio Eletrônico foi fundada em 07 de Maio de 2001 por 100 das
principais empresas do Brasil. Camara-e.net tem como missão discutir, posicionar, promover,
representar e defender os interesses coletivos de empresas, entidades e usuários associados,
envolvidos em atividades de comércio, relações e negócios por meios eletrônicos. Nesse sentido,
comércio eletrônico significa investimentos em tecnologia da informação aplicada à modernização
das relações econômicas e ao aumento de produtividade e competitividade em todos os níveis. A
Camara-e.net já é a principal entidade multi-setorial da Economia Digital no Brasil e América Latina,
voltada ao comércio eletrônico como fator estratégico de desenvolvimento econômico na era do
conhecimento.
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