Rejeita o idelalis e segue a tradição realista de Historiadores gregos
como. Se propõe à analisar a realidade concreta para dar soluções concretas Pensa no fazer politico principio ordenador da humanidade e suas ações, sem ela a sociedade seria caótica e perigosa Ao fazer sua busca pela verdade efetiva das coisas percebe um numero de características imutáveis dos homens: “são ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante os perigos, ávidos de lucro” O poder politico nasce como forma de domesticar o maligno da humanidade pag 12 Existem duas forças concomitantes a do povo de não querer ser dominado e a do governante de querer governar. A resposta da anarquia da natureza humana e o principado e a republica. Governo forte precisa criar as instituições de ordenamento da sociedade. Uma vez que o ordenamento é estabelecido estamos prontos para a republica Maquiavel pontua que para governar os estadistas devem ser virtuosos, reconhece que a fortu existe e que os imprevistos podem atrapalhar o caminho, mas os governantes virtuosos conseguem subjulgar a fortu possuindo virtu O poder tem como principio fundador a força mas é apenas a virtude que é capaz de fazer sua manutenção Para Maquiavel há vícios que são virtudes. A qualidade exigida do príncipe que deseja se manter no poder é sobre tudo a sabedoria de agir conforme a circunstância. A virtude política também, exige os vícios Algumas características vistas com perversidade serem convenientes aos príncipes é necessário que ele aparente ter as qualidades valorizadas pelo senso em um governante Ponto importante de Maquiavel é que ele de fato contempla a possibilidade do povo voltar-se contra o rei e por conveniência afirma que o rei tem que garantir um nível mínimo de stafisfação de seus súditos Da mesma forma que o rei deve fazer bem, para nutrir o desafeto de seus súditos ele deve fazer o mal em tal proporação quje não haja represálias “Na verdade, quem num mundo cheio de perversos pretende seguir em tudo os ditames da bondade, caminha inevitavelmente para a própria perdição” “Entre como se vive e como se devia viver há tamanha diferença, que aquele que despreza o que se faz pelo que se deveria fazer aprende antes a trabalhar em prol de sua ruína do que de sua conservação” . Isso porque dos homens pode-se dizer, geralmente, que são ingratos, volúveis, simuladores, tementes do perigo, ambiciosos de ganho; e, enquanto lhes fizeres bem, são todos teus, oferecem-te o próprio sangue, os bens, a vida, os filhos, desde que, como se disse acima, a necessidade esteja longe de ti; quando esta se avizinha, porém, revoltam-se. . E os homens têm menos escrúpulo em ofender a alguém que se faça amar do que a quem se faça temer, posto que a amizade é mantida por um vínculo de obrigação que, por serem os homens maus, é quebrado em cada oportunidade que a eles convenha; mas o temor é mantido pelo receio de castigo que jamais se abandona