Você está na página 1de 2

Fichamento de Teoria Política – Capitulo 2

Nicolau Maquiavel Anotações

 Rejeita o idelalis e segue a tradição realista de Historiadores gregos


como. Se propõe à analisar a realidade concreta para dar soluções
concretas
 Pensa no fazer politico principio ordenador da humanidade e suas
ações, sem ela a sociedade seria caótica e perigosa
 Ao fazer sua busca pela verdade efetiva das coisas percebe um numero
de características imutáveis dos homens: “são ingratos, volúveis,
simuladores, covardes ante os perigos, ávidos de lucro”
 O poder politico nasce como forma de domesticar o maligno da
humanidade pag 12
 Existem duas forças concomitantes a do povo de não querer ser
dominado e a do governante de querer governar. A resposta da anarquia
da natureza humana e o principado e a republica. Governo forte precisa
criar as instituições de ordenamento da sociedade. Uma vez que o
ordenamento é estabelecido estamos prontos para a republica
 Maquiavel pontua que para governar os estadistas devem ser virtuosos,
reconhece que a fortu existe e que os imprevistos podem atrapalhar o
caminho, mas os governantes virtuosos conseguem subjulgar a fortu
possuindo virtu
 O poder tem como principio fundador a força mas é apenas a virtude
que é capaz de fazer sua manutenção
 Para Maquiavel há vícios que são virtudes. A qualidade exigida do
príncipe que deseja se manter no poder é sobre tudo a sabedoria de agir
conforme a circunstância. A virtude política também, exige os vícios
 Algumas características vistas com perversidade serem convenientes
aos príncipes é necessário que ele aparente ter as qualidades
valorizadas pelo senso em um governante
 Ponto importante de Maquiavel é que ele de fato contempla a
possibilidade do povo voltar-se contra o rei e por conveniência afirma
que o rei tem que garantir um nível mínimo de stafisfação de seus
súditos
 Da mesma forma que o rei deve fazer bem, para nutrir o desafeto de
seus súditos ele deve fazer o mal em tal proporação quje não haja
represálias
 “Na verdade, quem num mundo cheio de perversos pretende seguir em
tudo os ditames da bondade, caminha inevitavelmente para a própria
perdição”
 “Entre como se vive e como se devia viver há tamanha diferença, que
aquele que despreza o que se faz pelo que se deveria fazer aprende
antes a trabalhar em prol de sua ruína do que de sua conservação”
 . Isso porque dos homens pode-se dizer, geralmente, que são ingratos, volúveis,
simuladores, tementes do perigo, ambiciosos de ganho; e, enquanto lhes fizeres bem,
são todos teus, oferecem-te o próprio sangue, os bens, a vida, os filhos, desde que,
como se disse acima, a necessidade esteja longe de ti; quando esta se avizinha, porém,
revoltam-se.
 . E os homens têm menos escrúpulo em ofender a alguém que se faça amar do que a
quem se faça temer, posto que a amizade é mantida por um vínculo de obrigação que,
por serem os homens maus, é quebrado em cada oportunidade que a eles convenha;
mas o temor é mantido pelo receio de castigo que jamais se abandona

Você também pode gostar