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AVALIAÇÃO FINAL - Em até 20 linhas, discorra sobre a Sucessões legítima e a

Sucessão testamentária, apresentando conceitos, institutos e alguns artigos que


você considera mais relevantes de cada uma dessas duas formas de suceder,
justificando-os.

A sucessão legítima é discriminada a partir da lei, a qual dispõe a ordem de


vocação hereditária dos abrangidos, prevalecendo as vontades do autor da herança, uma
vez que advém da falta de testamento, o que se denomina também a sucessão ab
intestato, conforme o artigo 1.788, do Código Civil.
Os institutos da legítima está disposto a partir do artigo 1.829, do CC, que aborda
a ordem da divisão da herança, iniciando pelos descendentes em concorrência com o
cônjuge dependendo do regime de comunhão. A inclusão do companheiro se deu apenas
em maio de 2017, por decisão do STJ. Assim, os herdeiros necessários são os
descendentes, os ascendentes e o cônjuge (art. 1.845 do CC), bem como pertence aos
herdeiros necessários, o pleno direito da metade dos bens da herança, o que constitui a
legítima, com base no artigo 1.846 do CC, porém nem todo herdeiro legítimo é
necessário. Ainda, destaca-se que o calculo para estabelecer a divisão dos bens está
exposto no artigo 1.847 do CC.
A sucessão testamentária trata da última vontade do falecido, visto que existiu a
elaboração de um testamento, codicilio ou legado, para que os seus interesses sejam
atendidos com o exercício da autonomia privada e não está sujeito a prescrição ou
decadência. Cumpre salientar que caso o testamento caducar ou for nulo, valerá a
sucessão legítima. O testamento pode ser dividido em público, cerrado e particular (art.
1.862 do CC).
O instituto da testamentária traz a liberalidade, para que o testador contemple os
seus bens a outrem que tem o interesse de beneficia-lo, assim, trata-se de um negócio
jurídico gratuito ou benévolo, com mortis causa, apresentando efeito após a morte. É
um ato revogável, pois pode ser modificado (art. 1.858 do CC), bem como
personalíssimo, haja vista que é individual (art. 1.863 do CC). Podem testar a partir de
16 anos de idade, porém além dos incapazes, não podem testar os que não tiverem pleno
discernimento (art. 1.860 do CC).

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